Other Side






Fiction baseada na música Dark Paradise da Lana Del Rey. Se quiser, pode ler escutando.


17 DE OUTUBRO DE 2013

- Pra onde você tá me levando, hein? - falei rindo.
- Você é muito curiosa, ! Calma, você vai saber... - falou rindo e desviando os olhos da estrada rapidamente.
Estávamos no carro, a caminho de algum lugar que não quis me dizer. "É surpresa!" disse ele, porém ele sabe que eu odeio essas coisas. Eu e completamos 6 anos de namoro hoje. Eu realmente amo esse garoto.
- , você sabe que eu odeio surpresas! - falei, cruzando os braços e fazendo bico em seguida.
- , meu amor, calma. Dessa você vai gostar, confia em mim... - Ele falou, olhando-me ternamente e dando aquele sorriso no qual eu me perdi por 7 anos. Sorri bobamente em resposta e me virei para a frente, olhando a estrada enquanto dirigia.
- ! Cuidado! - gritei ao ver uma luz vindo em nossa direção e logo atrás um carro. girou o volante tentando desviar do carro que vinha logo à frente e caiu num penhasco ao lado. Uma, duas, três, quatro. O carro capotou quatro vezes até parar totalmente e de cabeça para baixo. De repente: Tudo preto.

Alguns minutos depois...
Abri os olhos com um pouco de dificuldade, virei meu rosto e pude ver desacordado ao meu lado. Tentei me mexer, mas sem sucesso. Movimentei meus braços e consegui alcançá-lo.
- ! ! , meu amor, acorda! - falei, balançando-o um pouco, tentando acordá-lo.
- ? - sua voz saiu um pouco fraca, mas audível - ! Você está bem? - ele abriu os olhos e me encarou.
- Estou sim, meu amor! Eu estou aqui! - falei, sentindo minha voz embargar e meus olhos arderem.
- ... - ele falou, esforçando-se para alcançar o bolso da calça - Eu... Eu... - sua voz saía fraca e baixa - Eu tava te levando para o parque em que nos beijamos pela primeira vez... - ele tossiu - Pensei que podiamos começar uma vida nova, onde tudo começou. E com vida nova, eu quero dizer juntos e... - ele alcançou o bolso e tirou de lá uma caixinha que me parecia vermelha - casados. - ele riu fraco e tossiu mais uma vez. Notei que sua cabeça sangrava - , você aceita casar comigo? - ele sorriu e me olhou. Meus olhos encheram de lágrimas. Mas não lágrimas de felicidade, e sim de tristeza. Eu sabia que aquelas seriam suas últimas palavras.
- Mas é claro que sim, meu amor - falei, chorando e sorrindo. O sorriu pela última vez, antes de sussurrar: "Eu te amo, minha ". E fechar os olhos para nunca mais abri-los.

23 DE OUTUBRO DE 2013

- ? Vamos! O está nos chamando... - , minha melhor amiga, falou atrás de mim, alertando-me que já estava na hora de irmos. Mas eu não queria, não podia ficar longe de meu . O enterro dele já havia acabado há uma hora, mas eu não me dispus a levantar e sair da frente de seu túmulo.
- Pode ir, . Vou ficar aqui mais um pouco... - falei olhando para a mesma e forçando um sorriso ladino.
- , você não pode parar sua vida. Você acha que o gostaria de te ver assim? Vamos, . Levanta. Você não pode passar a vida inteira aqui... - ela falava, tentando me convencer de que eu deveria sair e deixar o meu ali.
Balancei a cabeça negativamente e falei.
- Já disse, . Eu vou ficar, depois eu pego um táxi. - disse e voltei a olhar o túmulo onde tinha o nome do homem que eu mais amei em toda vida.
Ouvi um suspiro derrotado e logo depois não se encontrava mais próxima a mim.
Faz uma semana que o morreu, e eu não estou disposta a esquece-lo tão rápido. Na verdade, não estou disposta a esquece-lo nunca.
- Sabe, ? - comecei a falar, sussurrando, soltando um riso fraco. Acho que estou ficando louca - Eles acham que é fácil esquecê-lo. Mas não é. E eu estou disposta a nunca te esquecer, meu amor. Não importa onde você estiver. Te amar para sempre não pode ser tão errado, certo? - sorri fraco. E eu não estava mentindo.
Deitei-me ao lado de seu túmulo e olhei para o céu, estava escuro, iria chover. Assim como quando nos conhecemos. - Está vendo, meu amor? O céu está exatamente igual ao dia em que nos conhecemos, lembra?- senti meus olhos queimarem, fechei-os e uma lágrima grossa escorreu dos meus olhos, seguida de outra. E outra. E mais outras.

11 DE JUNHO DE 2006

Narrador Observador

A garota andava apressada pelos corredores da Westbridge High School. Desviava seu corpo esguio dos adolescentes ali presentes. Forçou seus livros contra seu corpo com força assim que chegou aos grandes portões do colégio e seguiu em direção à sua casa. Olhou para o céu e viu as nuvens negras se juntando. Iria chover. A garota então ajeitou o capus de seu casaco na cabeça e, com a barra do mesmo, escondeu os livros, forçando-os ainda mais - se é que era possível - contra seu peito. Andava apressada e sentia as gotas de água, cada vez mais grossas e intensas, penetrarem seu casaco e tocarem sua pele fria. Droga! Murmurou irritada ao perceber que o casaco não estava ajudando. Começou a bater o maxilar, estava com frio.
- Hey! - escutou uma voz atrás de si, mas ignorou - Hey, você! - a voz, não muito estranha, continuou insistindo. A garota se virou irritada, encarando um garoto de cabelos morenos e olhos extremamente castanhos dentro do carro, fitando-lhe.
- O que você quer? - a garota falara um pouco alto e rudimente.
- Te dar uma carona, talvez? - o garoto dentro da Volvo XC60 preta falou, sorrindo e mostrando sua dentição branca e perfeitamente alinhada.
- Minha mãe me ensinou a não aceitar carona de estranhos. - a garota falou grossa e se virou, voltando a andar em seguida.
- Ela também deve ter te ensinado que você vai ficar resfriada se ficar na chuva, certo? - o garoto falou, acompanhando a garota com o carro e sorrindo mais uma vez. - Vamos! É só uma carona... - ele sorriu para a garota, fazendo-a se perder por alguns segundos naquele sorriso.
- E se você for um maldoso que se aproveita de mocinhas indefesas? - ela disse, aproximando-se do carro e arqueando uma das sobrancelhas.
- Prometo não me aproveitar de você! - ele disse rindo - Agora, entra! A chuva está aumentando!
A garota entrou no carro um pouco receosa, sentando-se e colocando o cinto de segurança. Ajeitou os seus livros em seu colo e fixou o olhar em qualquer coisa que não fosse o sorriso daquele garoto. Abraçou seu próprio corpo por conta do frio e não pode evitar de bater os dentes uma ou duas vezes.
- Tem um casaco no banco de trás. Pega! - o garoto disse ao perceber que a garota tremia de frio.
- Por que eu deveria? - ela deu ombros.
- Por que você está com frio? - ele fez uma cara meio óbvia e riu em seguida.
- Mas... Mas eu nem te conheço! - a garota retrucou e olhou para frente. O garoto revirou os olhos e sorriu sacana, parando bruscamente o carro e se virando para a garota, que o encarava assustada, com a mão no peito.
- VOCÊ É MALUCO? - ela gritou assim que se sentiu um pouco mais calma.
- . , prazer. - ele sorriu, estendendo a mão para a garota, fazendo-a se arrepiar com a simples menção de se tocarem.
- . - ela falou, piscando algumas vezes, e levando sua mão até a de , mas não para tocá-la num simples aperto de mão e sim para afastá-la de si antes que tivesse um ataque cardíaco.
O garoto, por sua vez, apenas sorriu, fazendo se perder no seu sorriso - novamente - por alguns segundos, e se ajeitou no banco do motorista, ligando o carro novamente e se dirigindo a casa da sua mais nova "amiga".

23 DE OUTUBRO DE 2013

Abri meus olhos e encarei a imensidão do céu. De meus olhos saiam lágrimas infinitas, levantei-me, sentando-me de frente a placa de mármore novamente e encarando o nome de . Senti uma brisa gelada envolver meu corpo, mas não senti frio. Sentia-me confortável com aquela brisa, era como se fosse o meu , abraçando-me. "Vai ficar tudo bem, ." sua voz ecoava em minha cabeça.
- Não, não vai. Nada está bem sem você aqui, . - funguei - Nada vai ficar bem enquanto eu não estiver junto à ti. - sussurrei, sentindo as lágrimas voltarem a escorrer pelo meu rosto - Eu queria que fosse eu. Eu preferia estar morta no seu lugar. Eu não sei viver sem você, ! E se é pra viver assim, eu prefiro morrer. - falei, olhando para cima - MORRER! - finalizei gritando. Joguei-me ao lado da sepultura novamente, fechando os olhos. Tudo escuro novamente, mas pude ver seu rosto em meio a toda escuridão a minha mente. Sentia-me em um paraíso, mas um paraíso sombrio e sem saída.
- Sabe? - começei a falar, ainda de olhos fechados - Pergunto-me se você estará me esperando aí do outro lado. Tenho medo de que você não esteja. Mas, de qualquer forma, eu vou! Não vai demorar muito, meu amor. Eu vou te encontrar e viveremos juntos para sempre. - suspirei.

30 DE JANEIRO DE 2008

- Não, ! Para! - falei correndo dele, enquanto o mesmo vinha atrás de mim - Para! - falei rindo e parando - Cansei. - disse por fim e me sentei na grama, respirando o ar da brisa que vinha em nossa direção e fechando os olhos em seguida.
- Ah, ! Deixa de ser sedentária! - disse rindo e sentando-se ao meu lado.
- Você me conhece há mais ou menos 2 anos! Já devia ter se acostumado... - falei rindo e dando um tapa de leve em seu ombro, fazendo-o rir. Ele apenas se deitou e olhou para cima, fiz o mesmo ao seu lado.
- Olha! - gritei, fazendo-o se assustar - Aquela nuvem parece um coração, que fofo. - disse por fim, fazendo rir e se virar para mim.
- Que amiga louca eu fui arrumar! - ele disse rindo e eu revirei os olhos, mandando língua em seguida. Encarei-o e notei que ele estava perto. Muito perto, eu diria. Uma distância um tanto que... Perigosa. Olhei no fundo de seus olhos e notei que ele fazia o mesmo, alternando o olhar dos meus olhos à minha boca. Sentia sua respiração próxima de minha boca, fechei meus olhos automaticamente e suspirei, apenas esperando o próximo passo. Logo senti os lábios de encostarem aos meus. Seus lábios eram quentes e macios. Oh! A sensação de beijá-lo era ótima! Quanto tempo esperei por isso. Levei uma de minhas mãos a sua nuca e senti sua mão em minha cintura. Um arrepio bom tomou conta de todo meu corpo ao sentir isso. Sorri e abri minha boca, assim que senti sua língua pedir passagem para aprofundar o beijo. O encaixe de nossos lábios e a sintonia de nossas línguas eram simplesmente... Perfeitos. O acariciava minha cintura, enquanto eu mantinha minha mão em sua nuca, bagunçando ainda mais - se é que era possível - o seu cabelo. Senti mordendo meu lábio inferior e o puxando em seguida, interrompendo, assim, o beijo. Encaramos-nos por uns segundos, até que um flash de consciência me fez levantar e me afastar em um pulo.
- E-Eu... Eu.. - comecei, gaguejando.
- Não! Desculpa! A culpa foi minha, eu não devia ter te beijado. Desculpa, . - ele disse, levantando-se - Desculpa. - finalizou mais baixo, mexendo no cabelo e respirando fundo, olhando para os lados e para baixo, tentando não me encarar. Oh, Deus! Como ele fica lindo fazendo isso!
- Não precisa se desculpar... Eu gostei. - quando vi, já tinha falado. Sorri bobamente e senti minhas bochechas arderem quando me olhou, surpreso, e ficou me encarando por longos segundos.
- G-gostou? - falou num tom desesperado e surpreso, sorri envergonhada e balancei a cabeça afirmativamente, abaixando a mesma em seguida e concentrando meus olhos em um nó que eu fazia em meus dedos, não por muito tempo. Logo senti os dedos de tocando os meus e desfazendo aquele pequeno "nó" que eu havia feito. Uma de suas mão se dirigiu ao meu queixo e levantou o mesmo, fazendo-me encara-lo. Mais uma vez me vi perdida naquela imensidão que eram os olhos dele. Sorri bobamente e o vi se aproximar, fechei os olhos ao sentir sua respiração próxima à minha e logo senti seus lábios tocarem os meus, iniciando mais um beijo. Suas mão repousaram em minha cintura e as minhas em seu ombro e pescoço. O beijo era calmo, mas cheio de sentimento. Era delicioso.
- Eu te amo, minha . - falou sorrindo assim que cessamos o beijo.
- Eu também te amo, - sorri em resposta e selamos nossos lábios novamente. E, pela primeira vez, tive certeza que aquilo que eu negava sentir desde que o conheci era real.

23 DE OUTUBRO DE 2013

Abri os olhos novamente, mas dessa vez com um sorriso no rosto. Era como se eu tivesse realmente revivendo aquelas memórias. Mas, infelizmente, eram só memórias. Dizem que, quando se encontra o amor verdadeiro, ele sobrevive. Deve ser por isso que ainda estou aqui. Mas eu não quero estar! Não.
Senti meus olhos - que já deviam estar inchados - queimarem de novo, as lágrimas escorreram em seguida. Limpei-as e me levantei, pegando minha bolsa.
- Já vou indo, querido. - falei com um sorriso fraco - Volto outro dia... Espere-me. - disse por fim e beijei sua lápide. Virei-me e coloquei os óculos escuros, dirigindo-me até o ponto de táxi mais próximo.

15 DE DEZEMBRO DE 2008

Entramos cambaleando entre beijos e carícias em seu apartamento. Com muito esforço, conseguimos abrir a porta e, com mais esforço ainda, estava tentando fechá-la. Assim que consegui fechá-la totalmente, me encostou rapidemente contra a mesma, fazendo-me soltar um gemido baixo. Suas mãos passeavam sem pudor por todo o meu corpo, apertando minha cintura e minhas coxas. Nossas línguas praticamente transavam dentro de nossas bocas. Eu já estava ficando sem ar. Paramos o beijo para respirar e logo senti a boca de atingir violentamente meu pescoço. Gemi baixo e levei minha mão aos seus cabelos, puxando sem pudor alguns dos fios ali presentes. Nossas respirações estavam descompassadas, meu coração estava acelerado e eu já conseguia sentir o "amiguinho" de dar sinais de vida por baixo da calça.
- ... - falei num sussurro, sem sucesso. Juntei todas as minhas forças e repeti - ! - falei tentando puxá-lo para olhar em meus olhos.
- Hum? - ele sussurrou, ainda beijando meu pescoço.
- Tem certeza que o não está em casa? - falei, dessa vez olhando-o e ele apenas balançou a cabeça afirmativamente, logo voltando a me beijar. Eu podia sentir a nescessidade de naquele beijo, beijávamos-nos como se precisasemos disso para viver. Bem, eu precisava. Senti suas mãos subirem pelas minhas coxas e logo pararem na barra de minha blusa, erguendo-a para cima, cessando o beijo apenas para passá-la pela minha cabeça. Voltamos a nos beijar assim que a blusa atingiu o chão.
- ! - falei, parando o beijo e o encarando. Sua boca estava vermelha e sua respiração descompassada, os cabelos bagunçados e os olhos fixos em mim. Nossa! Como ele ficava sexy assim!
- Quê? - ele disse, encarando-me assustado.
- Aqui não é o melhor lugar para fazermos isso, certo? - falei, um pouco envergonhada, e ele apenas sorriu em resposta, pegando minha mão e me guiando até seu quarto. Mal chegamos na porta do quarto e já senti os lábios de encontrando os meus violentamente. Entramos cambaleando - mais uma vez - pela porta do quarto. me deitou na cama carinhosamente, ficando por cima de mim e sem partir o beijo. Levei minhas mãos até a barra de sua camisa e tirei a mesma, que foi diretamente para o chão. Voltamos a nos beijar e logo o resto de nossas roupas estavam no mesmo lugar que a camisa de : No chão.
Suas mãos exploravam todo meu corpo nu e, pela primeira vez naquela noite, eu senti medo. Medo por ser inexperiente demais para satisfaze-lo da maneira que ele merecia.
se posicionou entre minhas pernas e me encarou, sorrindo. Perdi-me em seus olhos e em seu sorriso - como sempre me perdia - por algum tempo.
- Está pronta? - ele falou calmo e me encarando. Apenas balancei a cabeça afirmativamente e forcei um sorriso, nervosa. - Tem certeza? - ele insistiu e eu suspirei, sorrindo fraco antes de responder:
- Sim. - falei, encarando-o. Ele apenas deu um beijo em minha testa e me olhou sorrindo.
- Eu te amo. - ele disse, sorrindo, antes de me fazer total e completamente dele. Para sempre.

23 DE OUTUBRO DE 2013

Respirei fundo e segurei as lágrimas ao lembrar disso. Abri minha bolsa e dei a primeira nota de dinheiro que vi na frente para o táxista, saindo do carro em seguida e murmurando um "fique com o troco." Encarei o parque em minha frente, fazia um tempo que não vinha aqui. Esse parque, o parque que me trás tantas lembranças boas e, ao mesmo tempo, ruins. O parque em que beijei pela primeira vez o meu e o "culpado" pelo acidente.
Olhei em volta e não vi ninguém. Olhei para o céu e continuava escuro. Dirigi-me a uma parte distante do parque e me sentei, de frente para o lago. Fiquei o encarando por um tempo e lembrando das vezes que vim com para cá. Sorri com algumas lembranças e fechei os olhos, sentindo a brisa gélida me envolver.
- Ainda sente minha falta? - ouvi a voz de falar e autômaticamente abri os olhos, deparando-me com ele sentado ao meu lado, encarando o lago.
- Muita. - disse e sorri, encarando-o.
- Também sinto a sua... - ele falou se aproximando e tocando meus lábios com os seus, fechei os olhos e me deixei sentir aquela sensação. Quando abri, não tinha mais nada. Ótimo! Estou ficando louca! Olhei em volta e... Nada. Não passou de coisa da minha cabeça. Respirei fundo e olhei para frente de novo, encarando o lago. Ao longe, vi um rosto, um rosto conhecido. Estreitei os olhos para melhor enxergar e pude vê-lo. Sim! Meu no meio do lago. Ele brilhava e sorria, estendendo a mão para mim.
- ! - gritei sorrindo e me levantando, indo em sua direção. Larguei meus sapatos e minha bolsa do lado e entrei no lago, sem nem pensar. Quanto mais me aproximava, mais se distanciava. Eu sabia que o lago era fundo e que, se eu continuasse, poderia me afogar. Mas eu não me importava, eu queria vê-lo. Toca-lo novamente. Continuei nadando em sua direção até vê-lo mergulhar. Sem pensar duas vezes mergulhei atrás. Nadei fundo, até minhas forças se esgotarem. O ar aos poucos ia fazendo falta aos meus pulmões, olhei para a superfície e já estava longe demais. Fechei os olhos e deixei a água me envolver. De repente, tudo ficou branco e eu pude ver meu lá. Sorri e corri para abraçá-lo, pronta para viver com ele para sempre no Outro Lado.


Fim




Nota da Autora 27.01.2014: Olá, brigadeirinhas *-*
Ignorem, amo chocolate. Sou uma magra com espírito de gorda -.-
Enfim... Awwwwwwwwn, você leu minha fic? *-* Vnk, me abraça [] Sejam boazinhas comigo, é a minha primeira fic, ainda sou inexperiente :c, Espero que tenham gostado... Essa fic veio em um momento de surto, ao escutar a música Dark Paradise da Lana (minha diva <3) E dai, saiu isso! Pois é... Não vou ficar falando, vamos aos agradecimentos (k): Eu quero agradecer a Mika e a Sarah, por todo apoio moral que me deram para terminar a fic <3 Quero agradecer a Juliana que, além de ser autora da minha fic favorita, me ajudou e me deu dicas para mandar a fic pro site e.e E, acima de tudo, quero agradecer a Juubs (*-*) por ter me aturado e ter aceitado me betar. Quero que todos saibam que eu amo todas elas u.u <3 *-*
E é isso, chega de agradecimentos (kakak), espero que tenham gostado da fic e tiau :3



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Para saber quando essa linda fic vai atualizar, acompanhe aqui.



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