null se preparava para tocar. Naquela noite tocariam na Woderland, uma das casas de show mais bem frequentadas de Londres.
null arrumava seu cabelo, enquanto null tentava deixar sua roupa de um jeito “apresentável” ao público. No outro camarim, null, null e o empresário discutiam sobre o novo cd da banda (que ficara mundialmente conhecida como "Marble Meek"), que sairia na próxima semana.
- Entraremos em seis minutos. – null alertou.
- Anda, null, se arruma logo, não temos todo o tempo do mundo. – null disse, nervosa com o garoto.
- É, menino! Você tá parecendo aqueles v3adinhos de bandinha pop clichê. – null brincou.
- Nós cantamos rock. – null completou.
- Não é porque cantamos rock que temos que andar iguais mendigos da Quinta Avenida. – null falou e logo recebeu um empurrão de null. – Que foi, porra?
- Caraca, null, anda logo, dois minutos. – a menina gritou.
- Pronto. – ele deu uma última passada de gel em seus cabelos.
A banda se ajeitou para cada um chegar a suas devidas posições. null – Baixo null - Guitarra Base null – Guitarra null – Bateria null - Vocal e Violão
- Boa noite, galera, é um prazer estar aqui de novo! – null falou e as fãs piraram.
- Aqui, onde tudo começou. – null completou.
- LET’S GO! – null berrou feliz. null começou a tocar o começo de Hey You - Pink Floyd, depois seguiu com a playlist.
- Uhul! Que show maravilhoso. – null falou.
- Pois é, fazia tempo que não tocávamos aqui. – null completou.
- Gente, eu estou indo pra casa, minha mãe acabou de me ligar. – null disse, se despedindo.
- Pera aí, eu vou te levar, tá perigoso e deserto esse lugar. – null falou correndo até a namorada e entrou no carro, fugindo dos papparazzis.
- Hum! Ai, ai, ai, ui, ui. – null, null e null brincaram.
- Vão à merda. – null gritou de dentro do carro.
3 horas depois...
- null, você está bem? – null pareceu assustado no telefone.
- PORRA, null, são quatro da manhã! Vai dormir, dude. – null falou e desligou o telefone na cara do menino.
- M-Mas pareciam tão reais. – null disse para si mesmo. – Aah, eu vou dormir, deve ter sido só um sonho.
6 horas da manhã...
- null, está tudo bem com você?
- Oi, amor, estou bem sim, me deixa dormir. – a garota respondeu null no telefone e desligou em seguida.
- Será que eu estou ficando maluco? Que diabos é isso agora?
Uma semana depois... NEY YORK TIMES – BOMBA! Baterista da banda Marble Meek sofre acidente, após sair de uma boate em Londres, aparentemente bêbado e teria consumido drogas.
PEOPLE – null null sofre acidente e está em estado grave no Hospital Central de Londres. Fãs da banda fazem acampamento na frente do local.
VOGUE – Baterista null null sofre acidente e fãs lamentam.
- Calma, null, o null vai ficar bem. – null enxugava as lágrimas da amiga.
- Calma? O amor da minha vida está prestes a morrer e você pede pra eu ficar calma, null? – null chorava e soluçava.
- Para com isso, null! Você tem um noivo. – null disse, interrompendo a moça.
- Foda-se, eu amo o null e todo mundo sabe disso.
- null, vem cá. – null puxou a menina para um canto.
- Que foi, null?- a garota perguntou.
- Eu tive uma visão. Na verdade, essa visão com o null uma semana atrás.
- An? Como assim? Explica, null. – a menina parecia confusa.
- Eu previ esse acidente. Vi o null bater o carro, porra. – disse nervoso.
- Não, não pode ser. Isso não existe Tom, para de viajar. – ela saiu do quarto, indignada.
- NINGUÉM ACREDITA EM MIM! – null chutou a porta e null se assustou, mas logo voltou a olhar para null.
- SOCORRO! – null gritou.
- Amor? Amor? – null dava algumas tapinhas na cara da moça.
- Se acalma, null. Assim você vai machucar ela. – null tentou acalmá-lo.
- Vai se foder, a null tá desacordada. – null deixou uma lágrima cair. – E se ela perder os movimentos, se ela perder a memória? Eu não irei suportar. Acontece, null, que eu vi esses acidentes e eu estou com medo do que pode acontecer. – ele segurava a nuca de null, que estava desmaiada no chão do apartamento.
- Que acidentes, null? – a ambulância chegou e null foi levada para o hospital.
20 minutos depois...
- Então, null, quais acidentes que você viu?
- O do null e o da null.
- Que ideia, isso não existe.
- EXISTE.
- Shh, você está em um hospital.
- Existe sim. – ele abaixou o tom da voz. - Eu vi o null bater o carro e a null cair da escada.
- Aff. – ela revirou os olhos.
- Por favor, null, acredita em mim.
- Vou levar a null lá no quarto do null, espera aí.
- Ok.
- null, vamos ver o null, está na hora. – null estendeu a mão para a amiga.
- Ok.
null e null empurraram a porta devagar.
- null! – null abraçou o garoto, forte.
- null, cuidado.
- Tá bom. – a menina deixou uma lágrima cair em cima do peito de null.
- null, null? – null gaguejou.
- null? – null chamou o menino e null logo olhou.
- Você está bem? Tá sentindo alguma dor? – null encheu o menino de perguntas.
- null, please. – null interrompeu.
- Estou, estou muito bem, mas o que eu to fazendo nesse hospital? – ele perguntou.
- Você sofreu um acidente de carro, null, e ficou em coma por três dias. – null explicou.
- Com licença? – null bateu na porta. - Fiquei sabendo que o Sr. null acordou.
- Porra, dude, como você já sabe? – null arqueou uma sobrancelha e null riu.
- É que eu tive uma... Ah, deixa pra lá, você tá bem? – null perguntou, mudando de assunto.
- Com um pouco de dor no peito e sentindo um lugar molhado, mas não tem nada aqui. – respondeu.
- Eu, hein, mas como você acordou tão rápido? Até duas horas atrás estava feito uma pedra nessa cama.
- Foi estranho, null, foi só a null derrubar a lágrima no null e ele acordou. – null disse.
- null me salvando, como sempre. – null deu um beijinho na testa da garota.
- Ouch, não foi isso não, null. – null falou.
- Ué, não tem outra explicação. Sua lágrima é mágica. – null brincou.
- null! Ela pode ajudar a gente com a null. – null disse, rindo.
- Para, gente, que loucura. – null falou.
- É! Ninguém tem superpoderes aqui. – null completou a frase de null.
- Hum, verdade. – null se decepcionou.
- Não fica assim. A null vai ficar bem, null. – null tentou consolar o amigo.
- Tomara, dude. Vou lá ver como ela está. – null saiu do quarto.
null e null entraram no quarto onde null estava.
- Oh, null, você não sabe como eu queria que você acordasse... Você me faz tanta falta.
- null, vai beber uma água. – null aconselhou e null obedeceu.
- Amiga. Eu sinto sua falta. - null deixou cair uma lágrima, mas null não acordou.
- É, null, minhas lágrimas não são mágicas. - o menino tinha acabado de voltar pro quarto.
- Já me conformei, null.
- Tenho que ir, null. Até mais tarde. - a moça deu um beijo em null e no rosto de null.
Duas horas depois...
null se arrumou para ir ao hospital visitar null.
- Vamos, null, você fala do null, mas demora mais que ele pra se arrumar. - null berrava do primeiro andar.
- Estou pronto, null!
Desceram até a garagem e entraram no carro.
- null! PARA ESSE CARRO. - null gritou.
- Que foi? - ele freou o carro rapidamente.
- Tem um negócio muito claro na frente dele, você não está vendo?
- Tá ficando louca? Não tem nada aqui, null. - ele deu a partida novamente.
Pensamento on.
- Que estranho, ele anda como se não estivesse vendo essa luz branca na frente do carro. Pensamento off.
- null null, uma palavrinha. - uma repórter pulou na frente da garota.
- null null, uma palavrinha. - outro repórter insistiu.
- null e null apenas uma palavra. –
null protegia a irmã dos repórteres e papparazzis.
Eles fugiam da multidão de jornalistas que estavam na porta do hospital.
- UFA! Achei que íamos ficar pra sempre naquele inferno lá fora. - null falou.
- É, eu também. - null concordou e riu.
Pensamento on.
- Que luz chata, estou ficando agoniada. Pensamento off.
- null, a null melhorou? - null perguntou assim que eles entraram no quarto.
- É, um pouco. Ela abriu os olhos hoje pela manhã, mas só por alguns minutos. - null chorava e só conseguia pensar no pior.
null não dormia desde o acidente de null.
- Dude você precisa descansar, tá parecendo o Shrek. - null brincou.
- null! - null chamou sua atenção.
- Não tem problema, null, eu não ligo. - null disse. - Eu só consigo pensar na null.
- Eu acho que você deveria pensar em dormir, isso sim. - null insistiu.
- Já falei que não quero dormir, caralho. Você é muito chato. - null falou nervoso.
Pensamento on. (null)
- Coitadinho do null, ele está sofrendo tanto, a null podia acordar.
- Você quer mesmo que a null acorde, null? - uma voz vinda da luz branca perguntou. Pensamento off. (null)
- Quem está aí? - null sussurrou assustada.
- Responda.
- Quem é você? - a menina deu de cara com uma mulher loira de olhos azuis.
- Eu fiz uma pergunta e eu quero uma resposta.
- Claro, ela é minha amiga. - null falou bem baixinho.
- null, o que você tem? Por que está chorando?
- null. - null ergueu a cabeça.
- Eu mesma.
- Você está bem? Lembra- se de mim? Consegue mover as pernas?
- Claro que sim. Estou ótima, amor.
O médico entrou no quarto. null ainda precisava de alguns dias de repouso no hospital, mas sairia de lá muito em breve.
Duas horas depois...
- Mãe, chega, tá? Eu não preciso mais de vocês. - null gritou.
- Lógico! Você só pensa em fama, festas e drogas. Nem pros seus amigos você liga mais. - Beatriz cuspiu as palavras.
- Você não sabe do que está falando. Eu te odeio, vou embora dessa casa. - ela saiu da casa chorando.
- Gente, liga pra null agora. - null ordenou.
- Eu ligo. - null pegou o celular. "Esse telefone encontra-se fora de área ou desligado. "
- Só da fora de área ou desligado.
- Rastreia o carro dela.
- Pra que? - null perguntou curiosa.
- Anda logo. - null gritou.
- null, não me diz que você teve outra visão. - null falou no ouvido do menino.
- Não, claro que não. - ele mentiu.
Visão...
- null null, a senhora está presa. - o policial falou e algemou a menina.
Pensamento on. (null)
- A null vai ser presa, que droga. - null pensou. Pensamento off. (null)
Três dias depois... NEW YORK TIMES - null null é presa em Londres por uso de drogas e consumo de álcool. PEOPLE - Baixista null é presa por estar portando drogas em seu carro. 35 MINUTES - Baixista da banda Marble Meek é presa. BBC UK - #SalaSocial - null é presa por uso de drogas. Alguns haters da banda comemoram em redes sociais.
- A null pirou ou o que? - null fechou o notebook após ver a cara de null estampada em todos os sites de celebridades e notícias.
- Ela nunca gostou de drogas, sempre recusava. - null falou.
- Até conhecer ele. - null apontou para null.
- O que? Nem vem que não tem, a null usava drogas antes de se envolver comigo, vocês que são uns babacas e não perceberam.
- Isso é verdade. - null falou. - Eu conheço a null desde os cinco anos e ela usa drogas desde os 17.
- Puta que pariu! Não sei como ela não tem problemas respiratórios ou algo do tipo. - null disse.
- Você que pensa que ela não tem. A null tem bronquite e asma. - null respondeu.
- Credo. - null arqueou uma sobrancelha.
- null, VOCÊ PIROU? - o empresário da banda disse irritado.
- Eu... - null tentou falar, mas logo foi interrompida.
- SER PRESA POR CAUSA DE DROGAS? É o fim da picada. - ele gritou.
- Eu só estava me divertindo. - a garota disse com voz trêmula.
- SE DIVERTINDO? Com o carro em alta velocidade, bêbada e ainda por cima com drogas dentro da porra do carro. - ele já tinha perdido a paciência com a baixista.
- Eu tinha acabado de brigar com a minha mãe e saí de casa. - a menina tinha lágrimas nos olhos.
- Você sabe o que essa briga idiota poderia ter causado? Poderia ter acontecido um acidente, você poderia ter morrido, null. Você iria arruinar a banda e o trabalho de todos os seus amiguinhos. - o empresário cuspiu as palavras.
- Você só liga pra banda, não se importa se estamos bem ou se estamos morrendo. Desde que estejamos cantando, tocando e dando lucro pra essa porcaria está tudo ótimo pra você, não é, Roger? - ela chorava muito.
- Você sabe muito bem que não é assim, null. - disse ele.
- AH, NÃO? Então me explica, por que até agora eu não sei como que é. - ela limpou os olhos com as costas da mão direita.
- Eu me importo com a saúde e o bem estar de vocês sim, só que eu me dedico a essa banda há 12 anos, desde que isso tudo aqui começou, e eu não vou deixar uma menininha mimada que resolveu despirocar destruir tudo agora, NÃO VOU. Ouviu bem? - ele gritou. - Eu vou pagar a sua fiança. - saiu em direção à sala do delegado Machado.
Vinte minutos depois...
- Garota, seu empresário pagou sua fiança. - a carcereira abriu a cela. - Boa sorte com ele e aquela multidão de fãs e repórteres lá na frente.
null levantou e pegou seus pertences. Quando saía da delegacia...
- null, por que você fez isso?
- null, como aquela menina responsável se tornou isso?
Eram todos os tipos de perguntas; null não respondeu nenhuma, apenas seguiu em direção ao carro.
- Viu, é isso que as pessoas pensam de você. - null estava dentro do carro.
- Eu só queria me divertir. - null falou quase como em um sussurro.
- null, não precisava ter feito isso, não precisava usar drogas e nem dirigir alcoolizada. - a menina falou, enxugando as lágrimas de null.
- Eu estava em uma festa, tinha acabado de brigar com a minha mãe e, ainda por cima, o Lucca terminou comigo, você queria o que?
- Espera aí, você brigou com a dona Beatriz?
- Briguei e saí de casa. A propósito, posso ficar na sua? - fez carinha de bebê.
- Não sei, lá tem o meu irmão e ele é um pé no saco.
- Eu me viro com o null depois, posso morar com você?
- Se é assim, pode sim.
- Iupi! - bateu palminhas como criança.
- Está tudo bem aí atrás? - Roger perguntou.
- Está sim, Roger. - as duas falaram juntas.
- Ah, vocês, vocês. - o homem riu. - Para onde vamos levar a null?
- Para a minha casa, ela vai ficar um tempo lá. - null respondeu.
- Ok.
- E como está a null? - null perguntou enquanto esperava o elevador chegar.
- Aconteceu um negócio muito estranho. - null disse.
- O que?
- Eu tava indo ao hospital com o null e no caminho eu estava vendo uma luz branca na minha frente. - elas entraram no elevador. - Mas parecia que só eu que via, quando eu disse que queria que a null acordasse uma voz vinda da luz falou que ia satisfazer meu desejo e ela acordou.
- Deve ser só impressão sua, null.
- Não, eu tenho certeza que ouvi aquela voz.
- Lembra quando vocês disseram que minha lágrima era mágica?
- Sim.
- Então, eu tentei fazer a null acordar e ela não acordou, deve ser só impressão.
- É, pode ser. - null pareceu conformada.
Seis dias depois...
NBR - null null assume namoro com Caterine Couché. NEW YORK TIMES - Baterista da banda Marble Meek assume namoro com modelo. BBC UK - #SalaSocial - null e Caterine assumem namoro, fãs se manifestam em redes sociais.
- Estamos aqui com null null e Caterine Couché. - a repórter da MTV falou.
- Hi, guys. - Cat e null falaram juntos.
- Então, nos conte como esse relacionamento começou? - disse.
- Bom, nós já estávamos nos envolvendo há algum tempo. - Caterine disse.
- É, há uns seis meses. - null completou.
- SEIS MESES? - null gritou. - Esse filho de uma puta, sem ofensas, null.
- null, sossega aí. Ele não é nada seu. - null empurrou a garota.
- É, mas metade da população mundial sabe que eu gosto dele, só ele que não percebe isso.
- Tá, mas agora desencana, ele tem uma namorada.
- Vai ser o jeito.
- Tá, Cat, me solta. - null tentou se livrar de Cat que estava pendurada em seu pescoço.
- Escuta aqui, null, faz o seu papel direito, seu papel de namorado.
- Eu não sou seu namorado, gatinha.
- De acordo com o contrato, você é sim.
- Isso mesmo, nosso contrato. Eu só assinei aquele lixo pra garantir a privacidade da null.
- Então faz seu trabalho direito, se não eu conto tudopra imprensa.
- Ok, eu preciso ir. Adeus.
NEW YORK TIMES - BOMBA! Após seis meses de namoro, Caterine revela que namoro com null era contrato. VOGUE - Caterine Couché revela que seu namoro não passava de contrato. BBC UK - Término de namoro de null null deixa os marbles felizes. PEOPLE - null null confirma término de namoro com Caterine e afirma "o que tinha escrito no nosso contrato eu cumpri.”.
- Você é um puta de um babaca idiota sabia? - null jogou as revistas na mesa.
- Ah, vá, agora me explica o porquê.
- Você arruma um contrato de namoro e seis meses depois termina com a menina?
- Ela me obrigou a assumir esse namoro ridículo ou se não ela contaria pra mídia que foi eu que bati no ex-noivo da null.
FLASHBACK
- null, eu acho melhor você não brincar comigo. - a garota disse após ter brigado com o menino.
- Ah não, Cat? E por que eu deveria obedecer você?
- Por que acho que a mídia ia adorar saber umas coisas sobre o rock star do momento. - a menina riu.
- Nossa, girl, que engraçado. - null bateu palmas.
- Não acredita, né? - Cat foi andando até sua bolsa. - Que tal vazar fotos de null Brudosk null acertando o rosto do ex-noivo de null Giulya null? - Caterine tirou algumas fotos de um envelope.
- Como você conseguiu essa porra? - ele segurou a mão dela no ar.
- Fontes, amor. - ela gozou da cara dele.
- Se você entregar isso pra alguém a null nunca mais vai falar comigo. - ele se desesperou.
- Hmm. - ela mexeu seu biquinho de um lado para o outro. - E o que eu ganho com isso?
- O que você quiser.
- Já sei! O namoro do século está por vir.
- Ah não, isso nunca.
- Então acho que a capa da VOGUE vai ficar legal essa semana? "null null bate no ex-noivo de null null!" - a loira disse.
- Tá, só que sem beijinhos e essas coisas cuti-cuti.
- O.k. - selaram o acordo. END FLASHBACK
- Eu não acredito que você só aceitou namorar a menina com medinho de a mídia saber que você quem bateu no ex-noivo da null. - null entrou na sala e deixou as sacolas caírem.
- Então foi você que bateu no Lucca? - null saiu chorando antes mesmo de o garoto responder.
- null, volta aqui. Eu posso explicar. - ele foi andando atrás dela.
Tarde demais, null já tinha saído porta afora.
null POV'S
- null! - ele gritou, mas eu ignorei. - null! - ele gritou novamente. - null, olha pra mim porra. - dessa vez eu olhei.
- SUMA DAQUI, SEU BABACA! - eu gritei e continuei andando.
- Eu posso explicar. - ele disse.
- Explicar o que? Que você destruiu o meu noivado? Nem precisa perder seu tempo.
- Me deixa falar, eu te... - ele não terminou. END null POV'S
- Sr. null, está na hora de visitá- la. - o médico falou para null.
- Alguma melhora, doutor? - null perguntou esperançoso.
- Infelizmente, não. - o doutor falou calmo.
null POV'S
- Ele fala tão calmamente, como pode ser tão frio?
- Ok, senhor, já pode entrar. - a enfermeira abriu a porta para eu passar.
- null. - eu sussurrei em seu ouvido. - Você precisa acordar, como eu irei sobreviver sem você? - eu deixei uma lágrima cair sem querer.
null POV'S
- Do que ele está falando? E porque eu não consigo enxergá-lo? - perguntei a mim mesma.
- Eu não queria ter causado isso. - ele falou e eu pude perceber que ele estava chorando. - eu não queria ter te deixado assim, não queria ter causado esse acidente. - Acidente? De que acidente ele está falando? - me perguntei.
- Eu estava tentando te explicar o que tinha acontecido. - Agora eu consigo me lembrar. Faróis, carros, buzinas.
FLASHBACK
- SUMA DAQUI, SEU BABACA! - null gritou com null e continuou andando.
- Eu posso explicar. - null falou.
- Explicar o que? Que você destruiu o meu noivado? Nem precisa perder seu tempo.
- Me deixa falar, eu te amo... - null correu.
Um carro em alta velocidade atropelou null.
- Ela está bem, moço? - o motorista se desesperou.
A cabeça de null sangrava.
- Bem? Ela não está bem, seu babaca. - null gritou e levou a moça até o seu carro. END FLASHBACK
null POV'S
- Você precisa voltar, esse coma parece que não acaba nunca. - ele disse com voz trêmula.
- Coma?
- Se você estiver me ouvindo, dê algum sinal, null. - ele não conseguia mais falar. - EU TE AMO, SEMPRE AMEI E FOI POR ISSO QUE EU DESTRUÍ O SEU NOIVADO. - ele gritou e começou a chorar.
Eu apertei a mão dele.
null POV'S
Ela apertou a minha mão, ela estava ali, ela podia me ouvir.
Um barulho insuportável tomou conta do quarto. Um apito não parava. Eu apertei o botão ao lado da cama para chamar a enfermeira.
- Senhor, o coração dela está parando. - O doutor falou.
De repente surgiu um relógio em cima da cabeça de todos naquele quarto.
Na cabeça do dr. Bernardo tinha um relógio marcando 700 hrs e 80 min, na da enfermeira havia um marcando 2190 hrs, na do ajudante o relógio marcava 876 hrs e na de null ele marcava 1 min.
Os médicos me tiraram de dentro do quarto e começaram a fazer vários procedimentos.
- Senhor null? – o médico me chamou e null, null e null levantaram junto comigo.
- Sou eu. – me aproximei.
- Infelizmente, a senhorita null não sobreviveu. Nós tentamos de tudo... Eu sinto muito. – ele falou e logo após saiu.
Dois dias depois...
- E aqui se encerra a carreira de null null. Uma garota que mudou nossas vidas. – null chorava e null a abraçou.
O caixão desceu e logo foi coberto de terra.
NEW YORK TIMES – LUTO E DESPEDIDA! Marble Meek acaba após morte da baixista null null. PEOPLE – Roger Quintana anuncia fim da banda Marble Meek. BBC UK - #SalaSocial- Empresário Roger Quintana anuncia fim da banda após morte de null null. Fãs fazem homenagens no Twitter. TRENDINÁLIA – Fãs da Marble Meek sobem hashtag? #RIPnullHaizer, #AdeusMarbleMeek e #ObrigadoMarbleMeek.
- Aqui acaba a história da Marble Meek. – null anunciou, chorando, no último show da banda.
- Obrigada por tudo, nós amamos vocês. – null caiu em prantos.
- Em homenagem à null, viemos nos despedir na Woderland, aqui começou a banda. - null falou.
- E aqui acabará, tchau e obrigada. - null disse por último e as cortinas se fecharam.
FIM!
Nota da autora: (11/02/2015) TERMINEEI *- * Olááá pessoal, essa fic já escrevo faz algum tempo, faz um ano que ela está sendo escrita, ela não a melhor fanfic e muito menos a pior (risos). Pois é, eu queria agradecer a minha linda amiga Any ou Andy, que foi quem me inspirou pra fazer a personagem principal, agradecer a minha bebê, Barbs, que leu essa fic antes de todo mundo (até mesmo da Paah kk.). Agradecer a Paah, claro, que ajudou na betagem e que aceitou a betar essa fanfic (chata e idiota (risos).), agradecer ao site e, claro, a todos os leitores e pedir que comentem, comentem muito pra autora ficar feliz, bjos :*