Escrita por: Jullya Silva
Betada por: Layla F.


- Acha que essa roupa está boa? – perguntei à enquanto eu estava em frente ao espelho ajeitando as mangas da camisa social roxa que eu usava. – Ou acha que eu deva trocar pela xadrez?

rolou os olhos e me olhou com cara de tédio.

- Sério que eu pareço uma consultora de moda? Porque eu acho que você está pensando exatamente isso, não é? – ele falou com os olhos semicerrados. Rolei os olhos e bufei. tinha uma bipolaridade impressionante.

- Se não quiser me ajudar, fique calado. Deixa que eu me viro. – falei indiferente enquanto me olhava. É, eu iria com a camisa roxa. Pra quê me arrumar devidamente se de qualquer maneira minhas roupas estariam todas no chão mais tarde?

- O que você falou pra Melissa? Pensei que fosse difícil dizer que iria sair sem que ela ficasse fungando no seu pé...

- E foi difícil. Ela insistiu que queria ir junto comigo. Mas arranjei um jeito para deixa-la quieta. – respondi enquanto arrumava meus sapatos.

- Acha que a médica irá? – ele perguntou mordendo o lábio inferior. Encarei-o com o olhar confuso e esperei que ele continuasse. – Tipo, será que pra ela não foi só uma tarde de sexo?

- Eu espero que não. Ela me disse ao telefone que ia. Confio nela. Mas se ela não for, não respondo por mim quando vê-la novamente. – me olhou assustado e eu sorri para ele. Sério que ele não percebeu o duplo sentido? – Ela vai me pagar com sexo. E dos bons. – falei piscando o olho para ele que sorriu maliciosamente em minha direção.

- Eu sempre soube que você não era homem de uma mulher só.

- Agora eu sou, cara. – me joguei em minha cama olhando para o teto. – Agora eu sou. – sorri sozinho e meu pensamento se voltou à minha “amante” peituda que, eu esperava, estava se arrumando para me encontrar logo menos.

Iria leva-la a um restaurante novo no centro da cidade e estava ansioso para vê-la novamente. Lembrar do nosso “fim de tarde” naquele hospital me deixava louco.

- Eu não consigo acreditar que ela seja tão gostosa assim. – disse enquanto sentava-se no sofá perto de minha cama. – E pensar que fui eu quem te indiquei aquele hospital e o psicólogo, que no caso, era essa garota.

- Pois é, chapa. Você é meu herói. – virei meu olhar para ele que fitava o chão inconformado. – Sabe que agora eu faria tudo por você, não é?

- Inclusive um ménage? – ele voltou seus olhos maliciosos para mim e eu o censurei mandando o dedo. Ele sorriu alto. – Afinal, era pra essa garota ser minha.

- Tudo menos isso, idiota. – falei sério. – Até parece que vou dividir minha garota com outro homem na cama. Nem morto. E ela não iria ser sua de jeito nenhum. – falei enfezado.

bufou e depois de me chamar de gay umas três ou quatro vezes, meu relógio tocou anunciando que eu deveria buscar . Preciso dizer que senti um frio na barriga? Faltavam apenas poucos minutos para eu vê-la novamente, dude!

- Vai lá margarida. Sua garota deve estar te esperando. – pisquei para e disquei os números que, durante essa semana, foram completamente gravados em minha mente.

- ? – perguntei logo após uma voz feminina atender ao telefone.

- Hey, ! – ela respondeu alegre. Sorri.

- Já está pronta? Posso passar aí?

- Claro. Estarei te esperando na portaria.

Nos despedimos e logo levantei da cama, dando mais uma ajeitada no cabelo e descendo as escadas com em meu encalço.

- Não se esqueça de convidá-la para aquela festa de sexta. Melhor do que ir com a Melissa.

- ... – falei segurando-o pelos ombros. – Tudo é melhor sem a Melissa. – dei dois tapinhas em seu rosto.

- Vai lá garanhão... Pega a médica de jeito! – sorri acenando com a mão enquanto ele entrava dentro do carro e ia para casa. Enquanto eu... Ia para a minha psicóloga.

~*~*~*~*~*~*~*~*


Olhei mais uma vez o endereço escrito em uma folha de papel e logo avistei o prédio enorme que, supostamente, morava. Conferi mais uma vez o número antes de estacionar o carro e descer do mesmo. Olhei a entrada do prédio e poxa... morava em um daqueles prédios que só gente rica mora. A entrada do prédio era cercada por um jardim bem cuidado, com um pequeno chafariz perto da porta de entrada. As janelas dos apartamentos pareciam ser vidros azuis, os mesmos tinham varandas enormes e dava para ver que os apartamentos provavelmente ocupariam um andar inteiro. Parei em frente à portaria e não a vi em lugar algum. Apenas vi o segurança me olhando com uma cara estranha.

- Desculpa... Erm... Eu estou procurando por ... O senhor sabe... – antes que eu completasse a pergunta, a porta da entrada se abriu revelando aquele corpo que não havia saído dos meus sonhos nem uma vez por essa semana. sorriu minimamente e, ao passar pelo segurança, ganhou um olhar nada adequado do mesmo. Olhei aquele cara atrevido e logo estava em minha frente. Passei o braço por sua cintura abraçando-a e levando-a até o carro.

- Olá, querido paciente. – ela sussurrou em meu ouvido assim que chegamos ao carro. Me virei para ela olhando-a por inteiro e sorrindo malicioso. Ela usava um vestido vermelho justo que ia até as suas coxas, as alças do mesmo faziam uma volta em seu pescoço e se uniam na frente de seus seios, mas não conseguiam tampar a fenda que se contrastava ainda mais por causa do aperto que os envolviam. Seus pés estavam vestidos por um sapato de verniz preto. Os cabelos estavam lisos e batiam até o meio de sua bunda, os olhos pintados gentilmente por um delineador preto e os lábios cobertos por um vermelho delicado. Estava mais linda do que eu imaginei.

- Olá, doutora. – falei puxando-a para mim fazendo com que seu corpo batesse no meu. – Estava morrendo de saudades. – agarrei seu lábio inferior com os dentes e logo senti sua língua moldando o meu superior. Mordi sua língua levemente encostando a minha fora de nossas bocas. Logo depois senti seus lábios se moldarem aos meus e então iniciamos mais um de nossos beijos eletrizantes. Nossas línguas explorando a boca um do outro, desenhando formas abstratas enquanto as mãos de puxavam grosseiramente os meus cabelos da nuca e eu apertava seus quadris com a real intenção de apertar sua bunda. Tenho certeza que o que era pra ser um beijo de cumprimento, aos olhos de muitas pessoas, estava se passando por uma falta de vergonha, então, como se tivesse o mesmo pensamento, separou o beijo puxando meu lábio inferior. Sorri e dei um selinho demorado nela levando-a para o banco do passageiro. Ela sorriu agradecendo e sentou-se esperando que eu desse a volta e sentasse no lado do motorista.

Ao entrar no carro, senti o olhar do segurança do prédio em mim e sorri sozinho. Dava para sentir a inveja daqui.

- Acho que o segurança do seu prédio não me curtiu muito. Acho que na verdade, ele te curte bastante. – falei enquanto colocava o cinto e girava a chave na ignição. Ela sorriu alto colocando a mão na minha coxa, perto demais do volume que teimava em querer aparecer.

- Sério que você quer falar do segurança do meu prédio? – ela me fitou com a sobrancelha arqueada de uma forma sexy e eu sorri negando. – Se incomoda se eu ligar o rádio? – dei de ombros ainda olhando as ruas à minha frente.

- Tem um CD com uma playlist aí no porta-luvas. – indiquei o porta-luvas e ela abriu prontamente. Mexeu em algumas coisas e logo retirou o CD que eu havia dito. Olhou na frente e depois atrás, onde havia a lista de músicas, e ficou um bom tempo lendo. Olhei-a de rabo de olho enquanto a mesma estava concentrada demais tentando entender a letra embaraçosa de . Pois é, eu havia pedido para o meu querido amigo fazer uma playlist legal para mim, que não fosse músicas da nossa banda.

- Wow! – ela exclamou. – Guns, Nirvana, Metallica, Aerosmith... Só banda boa. Não sabia que tinha bom gosto, . – ele sorriu inquisidora para mim. Olhei para ela sorrindo maliciosamente.

- Eu sou do tipo que gosta de surpreender. – falei convencido enquanto fazia uma curva pelas ruas estreitas. observava minhas mãos sobre o volante e até quando eu mudava a marcha do carro, sentia o olhar dela me queimando. Observava-a de vez em quando, via que ela me olhava descaradamente enquanto apertava a capa do CD com força. – O que foi? – perguntei quando a vi morder o lábio inferior.

- Ahn... Nada. – ela disse corrigindo rapidamente a postura e virando para frente. Sorri pelo nariz e continuei a prestar atenção na rua que ficava cada vez mais movimentada.

O silêncio confortável se instaurou dentro do carro, mas eu sentia o olhar de sobre mim. Minha psicóloga estava pensando em alguma coisa que até tinha esquecido de colocar o CD para tocar. Nem precisei alerta-la desse deslize, pois logo chegamos ao restaurante.

Entreguei a chave para o manobrista enquanto saía do carro e logo abri a porta para a minha garota. Sim, minha garota. Aquela mulher havia se tornado, definitivamente, a minha garota e eu não me envergonho de dizer isto. Dei um selinho nela e abracei-a pela cintura enquanto a guiava para dentro do restaurante. Eu deveria me lembrar de NUNCA, em hipótese alguma, trazer Melissa aqui. Falando em Melissa, a minha querida aliança estava muito bem guardada num compartimento secreto do meu carro. Nem Melissa, nem os dudes e muito menos iriam encontrar aquele pequeno probleminha dourado. Fui até a recepcionista perguntar sobre a reserva em meu nome e a mesma sorriu largamente para mim. Recepcionistas e suas quedas pelo gostosão aqui.

- Qual o seu nome, por favor? – ela perguntou sensualmente e eu a olhei estranho, medindo-a e comprovando mais uma vez que era a garota mais gostosa com quem eu já havia saído. arqueou a sobrancelha olhando-a com os olhos levemente arregalados.

- . – falei normalmente enquanto sentia apertar minha cintura com um pouco de força. Olhei para ela sorrindo e a vi olhando feio para a garota ruiva.

- Mesa 09. Por favor, eu o acompanho. – sim, ela disse no singular. riu ironicamente, mas a ruiva não escutou. Balançando a cabeça negativamente, minha psicóloga saiu de meu abraço e passou em minha frente logo sentando-se na mesa e eu sorri. Sério que ela estava com ciúmes? – Bom jantar. – falou piscando para mim e ia se retirar se não ouvisse a voz firme de .

- Querida? Com licença... – falou em um tom doce que não parecia falso, mas eu sabia que era.

- Sim? – a ruiva olhou-a com a sobrancelha arqueada. Temi que elas discutissem logo ali, pois o olhar que ambas lançavam uma para a outra era de arrepiar.

- Já que fez a gentileza de nos acompanhar até a nossa mesa, aproveite e traga o cardápio e duas taças de champanhe, por favor.

- Eu não sou a garç...

- E traga gelo também. E se puder coloque morango no champanhe, você não tem ideia de como o meu namorado gosta dessa combinação. – sorriu irônica para a garota, que eu podia sentir, que espumava de raiva. Mordia os lábios para colocar o riso para dentro enquanto a ruiva saía batendo o pé. Não aguentei e sorri mais alto. Mas, não posso deixar de dizer que, ela me chamar de namorado me fez ficar empolgado.

- Sério que isso foi ciúme? Sabe que eu não olharia praquela ruiva com você aqui, não é? – falei ainda rindo de sua bobagem.

- Não sei não, . Você não me exala essa confiança toda. – ela falou emburrada e logo a ruiva trouxe as taças de champanhe, acompanhada de uma bandeja pequena de morangos. Pegou o cardápio da mesa ao lado e colocou na frente de . – Obrigada, querida. Qualquer coisa eu te chamo de novo, ok? Bye. – falou enquanto a ruiva saía sem dizer uma palavra. Sorri pegando o cardápio que estava na frente dela.

- Hm, hoje eu vou escolher por nós dois. – falei enquanto sentia o olhar dela sobre mim. – O que acha de pedirmos espaguete ao molho branco e um frango a Xangai? – perguntei fitando-a. Ela assentiu e logo tomou o cardápio de minhas mãos.

- Eu sei que eu quero batata frita, se você não se importa.

- Wow, sério?

- Sim. Vai me dizer que não gosta! – falou olhando-me com os olhos arregalados.

- Gosto. E o que vai beber? Pode escolher. – ela olhou o cardápio e depois o colocou de lado.

- Se incomoda se bebermos algo com mais álcool? Eu realmente não consigo sair sem beber uma dose ou duas. – sorri assentindo e logo chamei o garçom. Fizemos os pedidos e enquanto esperávamos começamos a conversar. – O que você faz da vida, ? Digo, trabalha com o que?

- Tenho uma banda. – ela me olhou surpresa. – Chama-se . Estamos gravando nosso primeiro CD. Não somos muito famosos ainda, mas acreditamos que quando mandarmos a demo para uma rádio iremos ser um pouco reconhecidos.

- Nossa, que máximo! E você é o que na banda?

- Vocalista e guitarrista. Toco violão também, mas prefiro a guitarra. Companheira de anos e anos. – falei sorrindo enquanto ela me olhava com um brilho nos olhos. Falei sobre o estilo da nossa banda e ela se interessou. – Inclusive, foi um amigo meu da banda que me indicou você para uma consulta. – sorri malicioso e ela retribuiu.

- Sério? E... Esse amigo sabia do seu... Problema? – ela perguntou rindo baixinho.

- Claro que não. – menti. Nunca que eu contaria que sabia de algo. – Eu apenas disse que estava com uns problemas pessoais e ele me indicou o psicólogo. Se bem que... Eu o agradeço bastante por isso. – falei sorrindo maliciosamente e ela retribuiu enquanto passava o salto de seu sapato em minha perna lentamente. Mordi o lábio inferior e estava me achegando a ela para beija-la, mas os pedidos haviam chegado e eu tive que me controlar. Merda.

Enquanto eu comia um pouco de cada, apenas aproveitava a batata, o que eu achei bem estranho.

- Não vai comer o espaguete e o frango? – perguntei apontando a comida na mesa.

- Batata frita é sagrada, . – ela disse com um tom tão infantil que me deu vontade de apertar as bochechas rosadas dela.

- Quantos anos você tem, ? Porque, você sabe a minha idade, mas eu não sei a sua. – falei enquanto tomava um gole do vinho que havíamos pedido.

- Tenho vinte e seis. – ela disse se servindo do espaguete.

- Sério? É que você não aparenta ter vinte e seis e sim uns... Vinte e nove? – falei e ela sorriu.

- Às vezes as pessoas confundem. Mas, graças a Deus, sou três anos mais nova.

- Você se formou há pouco tempo? Onde estudou?

- Me formei ano passado. Estudei em Cambridge. Foram difíceis os anos na faculdade, pensei que ia sair de lá com quase trinta anos, mas eu entrei adiantada. Consegui sair bem mais cedo. – ela disse olhando para mim.

- Então St. Tomlin é o seu primeiro emprego? – ela negou.

- É o meu segundo. Ano passado eu trabalhava no hospital de Cambridge, mas me transferiram para cá. Disseram que ia ser uma boa experiência ter um consultório “quase meu”. E foi mesmo. – ela disse piscando o olho para mim e eu sorri.

Conversamos sobre várias coisas, o que ela gostava de fazer, as coisas que tínhamos em comum. , por incrível que pareça, gostava de dormir. Eu já sou mais enérgico, gosto de festas, bebida e coisas do tipo. Ela me disse que saía às vezes e logo vi a oportunidade para chama-la para sair comigo à festa com os dudes.

- Sexta-feira irei numa festa com os caras da banda. Vai ser legal. Gostaria de ir? – ela me olhou surpresa enquanto comia um pedaço de sua tortilla de chocolate.

- Adoraria ir. Mas eu tenho que ir numa outra festa que havia combinado há dias com minhas amigas. Estou devendo isso para elas, a gente nunca mais saiu depois que comecei a trabalhar. – ela deu um sorriso triste.

- Então não vai poder ir? – peguei sua mão fazendo um carinho, tentando persuadi-la a ir.

- Onde vai ser? Quem sabe podemos comemorar todos no mesmo lugar, hein? – ela disse eu sorri.

- Os caras não me disseram o lugar ainda, mas na semana irei lhe falar. Tomara que vocês venham então. São quantas amigas?

- Três. Quatro comigo.

- SÉRIO? – exclamei. – Somos em quatro comigo também, olha que maravilha! – falei sorrindo e ela sorriu alto. Combinamos de nos falar durante a semana para ajeitarmos a festa de sexta. Agora sim, ela queria que as amigas fossem no mesmo lugar que a gente e, segundo ela, adoraria passar outra noite comigo.

Ao terminarmos, pedi a conta e insistiu em pagar a metade. Neguei até que a mesma me lançasse um olhar mortal e logo aceitei. Eu que queria pagar a conta, mas... Mulheres.

Fomos em direção à saída e aproveitei para dar-lhe um selinho demorado. Eu estava com tanta vontade de beija-la e mais ainda depois de conhece-la melhor e ver o quanto ela era incrível. O manobrista trouxe o carro para nós abrindo a porta para e, mesmo que eu quisesse fazer aquilo, fui e sentei no meu lugar. Em poucos segundos, estava dando partida e saindo do restaurante.

- Obrigada pelo jantar, . Foi extremamente agradável. – ela falou enquanto pousava uma de suas mãos delicadas em minha perna.

- Nem precisa agradecer. Podemos fazer isso mais vezes quando quiser. – olhei-a sorrindo e roubei um selinho de seus lábios rapidamente. Ela mordeu o lábio inferior e continuou me encarando, revezando seu olhar entre mim e a frente.

Estávamos no meio do caminho, em um lugar um pouco escuro onde se passavam poucos carros, quando senti uma mão na minha virilha. Estremeci olhando para baixo e vendo sua mão perigosamente perto do meu pênis.

- , ... Eu estou dirigindo. – falei enquanto ela acariciava minha virilha com movimentos circulares.

- Eu sei que está... – ela sussurrou perto do meu ouvido e eu me arrepiei. – E sabe que eu acho isso completamente excitante? – mordeu meu lóbulo e soprou onde estava úmido. Mordi o lábio inferior e parei o carro. – Quem mandou você parar?

- Do que você está falando, doutora? Quer que eu continue dirigindo? – perguntei confuso para ela que sorriu minimamente.

- Sim, eu quero. Dirija bem calminho... – ela disse lentamente enquanto mordia o lábio inferior. Dei de ombros e liguei o carro dirigindo menos que 20 km/h.

Ela deu uma risadinha soltando uma lufada de ar em meu pescoço enquanto acariciava o mesmo com a ponta fina do nariz. Eu fechei os olhos com força abrindo-o logo em seguida tentando me concentrar na direção do carro, mas ao mesmo tempo sem perder nenhuma das carícias que minha psicóloga me oferecia. Sua língua de repente fazia desenhos abstratos em meu pescoço e de vez em quando era substituída por seus dentes arranhando minha pele sensível. Sentia cada vez mais arrepios por todo o meu corpo que logo se concentravam em meu sexo fazendo-o enrijecer-se cada vez mais. Apertava o volante com certa força enquanto a mão pequena de passava do meu peito até o cós da minha calça, que já estava ficando apertada.

- Eu já te disse o quanto você é gostoso, ? – ela soprou no meu ouvido passando a língua pelo lóbulo logo depois. – Já te disse o quanto você me dá tesão? – ela desabotoou minha calça logo abaixando o zíper e me fazendo suspirar ao sentir sua mão encostando em meu pênis por cima da calça. – Tanto tesão com esse seu rosto concentrado em dirigir esse carro... Suas mãos apertando o volante e passando a marcha me fazem ficar toda molhada – ela disse as últimas palavras num sussurro sensual e logo sua mão entrou por dentro da minha boxer tocando meu pênis quente e pulsante. Acelerei um pouco a velocidade do carro quando ela movimentou sua mão para cima e para baixo. – Ah, não. – ela disse apertando meu pau e eu gemi, quando na verdade queria gritar. – Não acelere as coisas... Está tão divertido assim, meu querido... – diminui a velocidade, enquanto ela aumentava os movimentos em meu pênis. Seus dedos eram delicados da base para cima, enquanto que quando chegavam à cabeça, leves apertões pela minha glande eram distribuídos. A cada momento que a masturbação ficava cada vez mais rápido, sentia o suor descendo pelo meu rosto e costas e meu pênis ficando úmido pela excitação sem explicação que eu sentia.

Um grito sofrido saiu de minha garganta no momento que senti sua língua quente contornar minha glande. Apertei o volante com força e quando fui mudar a marcha, minha mão encostou na bunda de apertando enquanto ela abocanhou meu pau de uma só vez me fazendo jogar a cabeça para trás do banco. Queria fechar os olhos e aproveitar a sensação única que minha psicóloga me oferecia, mas seria arriscado por causa das curvas perigosas que aquela estrada tinha. Coloquei minha mão em sua cabeça que se movia no intuito de me dar um prazer inigualável, mas eu tinha que tirar de vez em quando para mudar a marcha ou virar o volante. Ela chupava meu pau com tanta habilidade, com tanta destreza que eu senti que iria enlouquecer se não parasse aquela porra de carro. Suas unhas grandes arranhavam minha coxa e ela estava me deixando completamente maluco.

- ... ... – falei ofegante enquanto acariciava seus cabelos e mesmo contra a minha vontade, a puxei para cima. Ela me fitou com o olhar irritado e ao mesmo tempo confuso, seus lábios estavam completamente vermelhos e por mais que eu quisesse que ela parasse de me provocar, ela continuou me masturbando, me fazendo suspirar, e me olhando com malícia. – Porra, me deixa parar esse carro. Eu realmente estou me concentrando, mas não estou conseguindo mais. Por favor, eu preciso te comer agora. – ela sorriu e não demorei tempo algum até encostar e desligar o carro. Parti para cima dela beijando-a com força e vontade, e mesmo que sorrindo, ela retribuía com toda a força que havia dentro dela. Beijávamos-nos mudando a direção de nossas cabeças e suas mãos agarravam os cabelos de minha nuca me fazendo arfar pela excitação já aguçada por ela.

Puxei-a para sentar-se em meu colo sem ousar interromper o beijo e passei as mãos por suas curvas destacadas pelo vestido extremamente excitante que ela resolveu usar. Passei as mãos de sua cintura até seus seios grandes e os apertei sentindo-os duros e excitados. Deslizei as mãos para sua nuca tentando achar alguma coisa que tirasse aquelas alças malditas. Encontrei um pequeno botão e logo o abri fazendo com que as alças caíssem e a fenda de seus seios se tornasse completamente visível. Desci meus beijos para o pescoço dela chupando forte a pele perfumada e logo passando a língua por seu colo que estava ficando avermelhado. Mordi a parte vermelha, ouvindo um gemido escapar de seus lábios e ela se movimentar por cima de meu pênis descoberto, fazendo uma fricção prazerosa e torturante com sua vagina, já bastante molhada. Sentir o calor de sobre meu pau me fez abaixar seu vestido até o mesmo deixar livre seus seios rosados e empinados, que imploravam por atenção, e não demorei a morder e sugar seu mamilo nervoso. Vê-la sem sutiã só me deixou mais louco de prazer por aquela mulher extremamente deliciosa. Peguei as laterais daquelas bolas gigantes caindo de boca naquela carne tentadora que eram os peitos de minha médica. Pressionava meu rosto por entre a fenda de seus peitos passando a língua ali por dentro e lembrando-me da espanhola que havia sido concedida para mim. Voltei minha atenção aos seus mamilos, abocanhando o máximo que podia de seus peitos. Uma de minhas mãos desceu até encontrar sua coxa e apertá-la com força.

- Porra, , filho da puta! – ela exclamava e cada obscenidade que saía daquela boca me fazia endurecer e minhas veias íntimas saltarem.

Sua mão voltou a me masturbar e logo eu também acariciava sua intimidade molhada sobre a calcinha que, pelo meu tato, parecia ser de renda. Senti meus dedos ficarem úmidos e, em um modo automático e louco de minha parte, puxei seu vestido para cima na velocidade da luz e não resisti caindo de boca em seus peitos que balançaram com a tirada agressiva de seu vestido. Ela parou de me masturbar e logo deitou seu corpo em cima do volante, me fazendo ter a visão de seu corpo escultural. Sua cintura fina completamente marcada por curvas, sua barriga lisa e branca com manchinhas gostosas que eu não havia visto da outra vez e sua calcinha pequena e rendada, que mostrava uma bela visão de sua vagina lisa. Balancei a cabeça negativamente olhando-a com luxúria e logo seu dedo foi de encontro à seus lábios, chupando-o vagarosamente. Passei um dedo acima da barra de sua calcinha e logo postei dois dedos de cada lado da peça puxando-a rapidamente, fazendo com que a mesma se rasgasse e soltasse um gemido de dor.

- Ah, minha querida... – falei fingindo preocupação. – Espero que não se importe com esta peça aqui. – mostrei a calcinha que estava entre meus dedos, na verdade, mostrei a metade dela porque a outra deveria estar em algum lugar desse carro que não me interessava saber. – Ela é muito linda, mas me pareceu insignificante agora.

sorriu alto jogando a cabeça para trás e logo meu dedo foi de encontro à sua intimidade quente e molhada. Ela gemeu enquanto apertava os mamilos dos seios e eu contornei sua extensão fazendo questão de encostar a ponta de meu dedo na entrada, enquanto ameaçava penetrá-la. Ela arqueou o quadril e eu resolvi tortura-la assim como ela me torturou enquanto eu estava dirigindo. Toquei seu clitóris inchado e fiz movimentos circulares e fortes arrancando gemidos estridentes da mulher, que ficava cada vez mais ensandecida com meus carinhos íntimos. Não aguentei e penetrei-a com dois dedos, fazendo movimentos circulares, sentindo as paredes internas de úmidas e extremamente quentes. Sentia meu pênis implorar por atenção, mas antes eu teria que cuidar daquela mulher gostosa que estava em meus braços, perto de seu ponto máximo. Penetrei mais um dedo, enquanto sua vagina engolia-os com pressa, e logo senti meus dedos serem apertados por seus músculos e ela dar um gemido mais alto e relaxando logo que senti meus dedos mais úmidos. Não esperei tempo algum e chupei os dedos sentindo seu gosto tomar conta de meu paladar. Aquela mulher tinha o gosto mais viciante que eu já tinha provado em todos aqueles anos como exímio pegador. era viciante. Porra de mulher gostosa.

Saboreei seu gosto sentindo-me no ponto. Precisava dela agora ou então eu não aguentaria segurar e gozaria ali mesmo. Mas eu preferia gozar dentro daquele corpo quente e selvagem. Puxei-a para mim e logo a senti segurando meu pau e sentando em cima do mesmo. Gemidos escapavam de nossas bocas à medida que meu pênis se encontrava dentro de seu corpo. Ela respirava com dificuldade e apertou meu pau duro com suas paredes internas e eu segurei em sua cintura. Ela sorriu, mordendo meu lábio inferior e logo começou a se movimentar sobre mim, descendo e subindo enquanto rebolava. Movia-me junto com ela, fazendo questão de subir meu quadril quando o dela descia, tornando o encontro de nossos sexos ainda mais delicioso.

- Vai, gostosa, cavalga... Assim... – gemia enquanto ela soltava gemidos e apertava os seios. – Porra, você não tem noção do quanto me enlouquece. Vai, deixa eu te comer gostoso. – falei enquanto dava um tapa forte em sua bunda fazendo-a agarrar a minha nuca e me dar um beijo pingando tesão.

- Me come, – ela dizia contra meus lábios enquanto se movimentava em meu colo com mais precisão. – Quero te sentir todinho dentro de mim. – senti uma força sobrenatural se apossar de mim e, com um pouco de trabalho, a coloquei deitada no banco traseiro e fiquei por cima dela, puxando suas pernas para ficarem em meus ombros e voltei a penetrá-la, sentindo-a tão fundo que para abafar um gemido alto, passei a sugar seus seios. – Own, isso... Você sabe como me deixar louca, me chupa. – engolia seus seios a cada investida que dava em sua vagina e logo passei a estimular seu clitóris rapidamente, enquanto ela gemia e eu largava seus seios com um estalo. Minha excitação estava mais do que avançada e quando dei um tranco forte sobre seu corpo suado, senti meu gozo ser liberado em vários jatos dentro do corpo de , molhando suas paredes com meu líquido quente. Ela gemeu e me empurrou mais para dentro de sua vagina, mas eu sabia como fazê-la gozar novamente. E eu queria aquilo mais do que tudo.

Retirei meu membro de dentro dela ouvindo seu gemido de reprovação. Sorri e dei um selinho demorado nela que chupou meus lábios vagarosamente. Desci meus beijos por seu pescoço e colo, logo tirando suas pernas de meus ombros e as colocando abertas em minha frente. Fitei sua vagina brilhante e logo passei a suga-la com vontade, o que fez com que colocasse as mãos em meu cabelo e puxasse, ora puxando os fios, ora prensando-a ainda mais de encontro à sua cavidade molhada. Penetrava minha língua completamente sentindo aquele gosto terrivelmente viciante tomando cada canto de minha boca e logo passei a chupar seu clitóris enquanto meus dois dedos a penetravam. Logo, ela apertou meus dedos e eu os substitui pela minha boca recebendo seu mel em meus lábios e tratando de engoli-lo todo. Chupei-a até que não restasse nada de seu gozo e logo ela me puxou para um beijo profundo, onde ela queria sentir seu gosto também, que circulava todos os cantos de minha boca com sua língua habilidosa. Finalizamos o beijo com um estalo e logo caí por cima dela, sentindo o costumeiro cansaço depois de uma boa transa. Ela sorriu e entrelaçou as pernas passando os pés vestidos pelo sapato de salto em minha bunda.

- Transamos com você de salto, é? – eu perguntei e ela sorriu safada mordendo o lábio inferior assentindo. – Você é gostosa pra caralho. – falei beijando seus lábios e ela sorriu alto.

- Ah, ... Você definitivamente é melhor do que qualquer outro, sério. – me senti esquentar por dentro com aquilo. Na verdade, algumas garotas me falaram que eu era o melhor, mas ... Era experiente e por mais eu sentisse um resquício de ciúme ao pensar nisso, ela deve ter tido muitos homens e pensar que ela me achava melhor do que seus outros affairs me fez sentir algo por dentro.

- Melhor que todos os caras que caem de quatro por você?

- Melhor que todos eles e mais um pouco.

Sorri e lhe dei um beijo. Mas um beijo, que para mim, era um beijo diferente. Sem todo o tesão acumulado, sem uma transa para que o usasse como desculpa para esconder gemidos, e sim um beijo que foi dado apenas por querer ser sentido. Um beijo compartilhado com uma mistura de sentimentos que, por mais que não fossem revelados a mim antes, estavam se mostrando ali naquele exato momento.

Quebrei o beijo com um selinho demorado e logo tratei de abotoar minha calça enquanto colocava seu vestido de volta. Cada movimento que ela fazia eu me sentia ainda mais encantado por ela, cada sorriso que ela lançava em minha direção e eu devolvia com certa adoração. Eu sentia que estava me entregando e me envolvendo depois de conhece-la mais a fundo, ver as coisas que ela tinha em comum comigo, ver o quanto ela poderia ser tão imperfeitamente perfeita aos meus olhos. Vi que passei muito tempo a observando enquanto meus pensamentos iam para longe, que não percebi que ela falava comigo.

- O que disse, linda? – perguntei colocando agora toda a minha atenção enquanto ela desfazia a cara confusa para sorrir. Não consegui não sorrir de volta.

- Perguntei se você está bem. Estava tão distraído. – ela disse segurando minha mão e entrelaçando nossos dedos. Fitei a junção de nossas mãos e senti o quanto aquilo parecia ser perfeito.

- Não foi nada. Só estava pensando... – dei um selinho nela. – Vamos? – apontei para o banco e ela assentiu. Sem delongas fui para o banco do motorista e dei partida, seguindo para o prédio de .

- E quanto à festa? Combinamos durante a semana? – perguntou enquanto fazia um carinho gostoso em minha perna.

- Claro... Se bem que... Faço questão que você vá nessa festa comigo. Vou ficar decepcionado se não for. – coloquei minha mão sobre a sua, entrelaçando nossos dedos. Ela sorriu e logo beijou o dorso de minha mão. Senti arrepios por todo o corpo e mesmo estranhando tal envolvimento com minha psicóloga, não desfiz nosso contato mesmo que às vezes a marcha tinha de ser mudada, mas não tardava em entrelaçar nossos dedos novamente.

Chegamos ao prédio de com aquele clima bom instaurado ao redor de nós. Estacionei o carro e suspirei, sentindo uma pontada no coração por ter que deixa-la ir embora. Senti seu olhar se virar para mim e fitei-a sorrindo. Ela era tão linda, tão única e, agora, tão minha.

- Obrigada por hoje, . Foi uma noite perfeita. – ela sorriu passando os dedos sobre meu rosto. Fechei os olhos com seu toque. Apenas eu sabia o alvoroço que acontecia dentro de mim. Sorri para ela e a puxei para um beijo calmo e intenso. Ali eu depositava tudo o que eu estava sentindo e através daquele beijo eu sentia que ela estava se entregando da mesma forma que eu. Um envolvimento selado por um beijo. Nossas línguas se entrelaçavam com uma harmonia e sintonia que estávamos descobrindo recentemente. Ela rompeu o beijo com uma mordida leve em meu lábio dando um selinho em seguida. – Vou te ligar amanhã. – assenti e ela me deu mais um selinho saindo logo do carro.

Observando-a andar em passos calmos até seu prédio até me dar um aceno e logo sair de minha visão, eu pude suspirar e prender os cabelos em meus dedos. Odiava sentir-me confuso como estava me sentindo. Tudo bem que a doutora era gostosa, linda, encantadora e extremamente apaixonante, mas eu não podia deixar me envolver dessa forma com ela. Querendo ou não, eu ainda era casado e por mais que eu não amasse Melissa do jeito de antes, ou ao menos a suportasse, eu não queria nem imaginar quando esse fato chegasse aos ouvidos de minha “amante”. Sim, eu já estava considerando minha amante, visto que não largaria ela tão cedo. E nem queria.

Mirei minha atenção a uma abertura improvisada que eu tinha perto da marcha do carro e de lá tirei minha aliança que estava envolta em um lenço branco. Coloquei aquele pequeno objeto na palma de minha mão e o encarei. Eu sabia que estava me metendo em um buraco cada vez mais fundo, mas eu não podia deixar de me encontrar com por causa de Melissa, mas também não queria terminar meu casamento por apenas estar novamente desejando uma mulher da maneira certa. Lembrei-me de e seu sorriso e logo o sentimento em meu coração me fez frear a imagem de minha psicóloga de minha mente. Eu não podia me apaixonar por , não com meus problemas e com toda a confusão que eu estava envolvido. E o mais importante: não poderia deixa-la se apaixonar por mim. Eu não me perdoaria se eu a machucasse e/ou a visse sofrendo por minha causa.

Coloquei a aliança em meu dedo anelar e apertei minha mão em punho. Deixando de lado todo o encantamento por e toda aquela noite, eu segui em rumo à minha casa para voltar a viver minha vida monótona ao lado de Melissa. Bufei alto acelerando a velocidade enquanto me lembrava de Melissa e de como eu teria que enrola-la para ela não me encher de perguntas e eu acabar me esquecendo de tudo e terminar essa merda de casamento. Eu não queria me desfazer do toque de , mas para o meu próprio bem eu teria que relevar isto. Soquei o volante com força, enquanto avistava minha rua cada vez mais próxima. Estacionei o carro dentro da garagem depois de ver a luz da sala acesa e me conformar que Mel estaria em casa. Passei a mão no rosto e nos cabelos mais uma vez, tentando me recompor e olhei meu pescoço no retrovisor do carro procurando alguma marca roxa que, graças a Deus, não havia. Passei o nariz por minha camisa e pude sentir um pouco do perfume doce de impregnado ali. Não iria lavar aquela blusa tão cedo, mas teria que escondê-la muito bem. Agradeci mentalmente por às vezes deixar algumas camisas largadas no porta malas do carro. Sorri comigo mesmo enquanto desabotoava a camisa roxa para colocar uma preta. Enquanto trancava o carro e acionava o alarme, eu ainda sentia o cheiro do perfume em mim. Você é burro mesmo, . O cheiro estava na camisa, logo estaria em mim. Abri o carro mais uma vez procurando alguma colônia para disfarçar o cheiro, mas antes que eu pudesse sequer ao menos procurar, ouvi a voz melosa de Melissa falar pela porta da garagem que levava à cozinha.

- ? É você? – Não, é o Batman. – Por que demorou? – Tava demorando com as perguntas.

- Eu te disse que demoraria, Mel. Estava resolvendo assuntos com a empresa de discos. Poderemos conseguir um contrato em breve. – falei enquanto ia para perto dela que me deu um selinho. Fiz cara de nojo sem que ela visse e logo entrei para dentro da casa. Se eu iria mentir, teria que mentir direito.

- Sério amor? Mas que coisa boa. Eu sei que você vai conseguir, é o melhor de todos aqueles babacas que você chama de amigos. – ela disse falando com certa repulsa e eu lhe lancei um olhar repreendedor. É fato inegável que meus amigos não gostam de Melissa, mas também é fato inegável que o sentimento é recíproco. Antes era difícil ter que me dividir entre minha esposa e meus amigos, mas agora... Eu teria que me dividir entre minha esposa, meus amigos e .

- Sabe que eu não gosto quando fala mal dos caras. Eles são como irmãos para mim, Mel, e eu não aceito que voc... – ela me interrompeu com um beijo inesperado e mesmo que eu não quisesse, tive que retribuir, segurando sua cintura com as mãos.

- Vamos parar de falar dos seus amigos quando temos o que comemorar, afinal você vai conseguir um contrato com uma gravadora, não é? E quanto tempo faz que a gente não transa? – ela disse mordendo meu lábio inferior e senti a mesma imponência que sentia quando eu broxava com ela. Não, eu não poderia broxar. Então, eu teria que fazer de um jeito diferente. Sorri malicioso em sua direção começando a beija-la, mas imaginando em seu lugar. Porque não transar pensando em ? Apertei a bunda relativamente pequena de Melissa, mas com um pouco de esforço conseguia sentir claramente a maciez do traseiro de minha psicóloga e logo me senti excitado para consumar mais uma sessão de sexo, mesmo que seja com minha esposa.

~*~*~*~*~*~*~*~
- Então elas aceitaram ir à festa com a gente? – perguntei enquanto estava sentado no divã do consultório fitando que estava sorrindo para mim. Ela assentiu mordendo o lábio inferior e vindo em minha direção. Segurei sua cintura assim que ela chegou a mim e logo suas pernas estavam uma de cada lado do meu corpo e seu quadril sentado perfeitamente em meu colo.

- Eu tive que insistir muito, sabe? – ela disse sussurrando em meu ouvido e eu apertei sua cintura com mais força. – Mas o que eu não faço por você? Faço muita coisa, na verdade. – ela depositou um beijo em minha bochecha e eu desci minhas mãos apertando sua bunda volumosa.

- É mesmo? – dei um chupão em seu pescoço e ela sorriu alto. – Então por que não me conta o que você faz por mim? Melhor... Por que não me mostra?

Ela sorriu e logo seus lábios estavam sobre os meus, nossas línguas entrelaçadas e as mãos correndo soltas pelo corpo um do outro. Nos beijávamos calmamente, explorando nossos gostos, os cantos de nossas bocas e sentindo o sabor de nosso beijo. E, mais uma vez, eu estava envolvendo sentimentos confusos naquele beijo. Eu estava ficando cada vez mais preso à e isso me deixava com um resquício de medo. Eu não podia me envolver, não podia. Não podia me encantar por e sua personalidade única e pelo seu corpo extremamente sexy e surreal. Não poderia deixa-la se apaixonar por mim, pois sei que ela iria sofrer. E eu também iria sofrer.

Mas e se eu dissesse que não estava mais me importando tanto com regras e impedimentos?

E se eu dissesse que eu estava querendo me envolver mesmo sabendo que era errado?

Eu já me envolvi nisso, porque quis e é errado, mas foi esse errado que me trouxe a experiência mais foda da minha vida. Foi esse errado que me fez um homem novamente. Foi esse errado que me fez conhecer a mulher da minha vida. Sim, é a mulher da minha vida e não há dúvidas disso.

Eu estou me deixando envolver por ela e apenas repito na mente que não é certo, que vamos nos machucar, mas não faço nada com esforço para frear esse sentimento. Eu apenas queria sentir e deixar ser levado. Era tudo o que eu queria.

Senti a boca úmida de beijar meu pescoço e morder a pele sensível, fazendo-a escorregar por entre seus dentes. Ela sorriu e eu apertei sua cintura, beijando seus cabelos cheirosos e sentindo meu coração acelerar. Eu já sabia o que aquilo significava, mas ao sentir descer os beijos por meu peito ainda coberto pela camisa pólo, eu perdi o raciocínio completamente e fechei os olhos, apenas esperando por mais uma de suas habilidades extremamente excitantes.

Ela mordeu levemente minha coxa, chupando em seguida, fazendo com que o tecido da calça jeans ficasse levemente molhado. Passei meus dedos pelo seu cabelo colocando-os para trás e recebi um sorriso como resposta. Olhei para ela, com meu coração ainda acelerado, e logo suas mãos se pousaram no botão da calça. Sem delongas, desceu o zíper distribuindo beijos no cós da boxer que protegia meu pênis excitado. A língua fervente dela fazia rastros de saliva sobre meu baixo ventre, eu soltei um gemido. Ela abaixou a boxer com os dentes e deu beijos espalhados pela extensão de meu pau, que, a essa hora, latejava expondo as veias nervosas.

- Não me canso de te chupar, . – ela disse pegando levemente meu pau pela base e dando um chupão forte na glande, me fazendo arquear as costas.

- Chupa, gostosa. Chupa tudo. – ela mordeu levemente a pele sensível da glande e abocanhou mais uma vez alternando a velocidade dos chupões.

Meus pelos se eriçaram e o som de sua boca chupando meu pau me deixou maluco. Agarrei seus cabelos forçando sua cabeça para chupar-me por inteiro, mas ela forçava pelo sentido contrário. Ainda com meu pênis na boca, me lançou um olhar feio e eu me senti queimar pela imagem excitante que era ter ela com meu pau na boca. Joguei a cabeça para trás e apenas fazia carinho em sua cabeça enquanto sentia ela largar meu pênis apenas para cuspir na glande e chupar novamente.

Fazia movimentos de baixo para cima com uma mão e com a outra acariciava com as unhas grandes meus testículos que estavam grandes e expostos em veias. Logo ela abocanhou meu pau por completo e, ao sentir o calor de sua boca sobre mim, gemi mais alto. Ela chupava com força movendo a cabeça rapidamente em direção ao meu pau e logo ela relaxou a garganta deixando-me entrar completamente em sua boca. Ela voltava a fazer os mesmos movimentos e instintivamente mexia meu quadril no intuito de foder sua boca. Via meu pau entrar e sair daquela cavidade deliciosa que eu amava beijar, e ela fechava os olhos enquanto me sentia comer sua boca tão gostoso, que um gemido foi abafado pela velocidade que meu pau entrava e saía.

Senti uma queimação me envolver no ventre e se acentuar em minha região íntima. Gemi ainda mais alto sentindo o orgasmo tão próximo que quase podia toca-lo. Quando cuspiu em meu pau mais uma vez voltando a dar um chupão relativamente forte e o gozo atingir a metade de meu pau pronto para sair para fora, batidas na porta foram ouvidas.

- Dra. ?

Ela largou meu pênis e me olhou com os olhos arregalados. Sua boca estava completamente vermelha e aberta em surpresa, mas a minha expressão era a melhor. Não saberia definir o tamanho da minha frustração.

- Pois não? – ela respondeu alto ainda segurando meu pênis, estática. Eu permanecia duro como pedra, sentindo o nervoso começar a me atingir.

- O próximo paciente já chegou. A consulta já deveria ter começado há cinco muitos. está bem? – a voz da Sra. Lovett reverberava pelo lado de fora e eu nunca senti tanto ódio na minha vida. Eu deveria me acalmar e me lembrar que eu gostava bastante da Sra. Lovett para não manda-la ir para o inferno.

- Está sim, Sra. Lovett. Nós nos atrasamos. Diga para o paciente que em três minutos irei atende-lo.

Logo depois que os passos do outro lado da porta diminuíram de velocidade, saiu de cima de mim suspirando alto e passando a mão pelo cabelo embaraçado.

- , desculpa. Não podemos continuar.

- ! Você não vai me deixar ir pra casa de pau duro né, por favor! – exclamei colocando meu pênis para dentro da calça e olhando-a nervoso.

- Eu... Sinto muito, não dá para continuar. Tem pacientes me esperando do lado de fora. – ela passou a mão pelo meu rosto e eu a afastei. – , não faz assim.

- Você não tem noção do quanto eu estou frustrado agora.

- Eu sei, acredite, eu também estou. Eu... – ela mordeu o lábio inferior e a expressão em seu rosto ficou triste.

- Pequena, tá tudo bem. É seu trabalho, eu que atrapalhei.

- Não! Você não me atrapalha em nada. Eu deveria ter visto a hora, a culpa foi minha e... – a interrompi colocando meus lábios sobre os dela, beijando-a levemente.

- Não tem problema. – falei encostando nossas testas. – Sábado teremos tempo para compensar isso. Você vai ter que me prometer que vai ficar comigo depois da festa.

- Eu prometo. – ela envolveu meu pescoço e logo me beijava com vontade. Mais uma vez, senti o coração acelerar e ali tive certeza que eu estava envolvido.

agora era, oficialmente, a dona do coração de .

- Nos vemos no sábado. – ela disse após finalizar o beijo. Dei um selinho nela e ela sorriu.

- Nos vemos no sábado.

Dei mais um beijo nela e abri a porta do consultório sentindo meu coração acelerar.

Sim, eu estava apaixonado pela minha psicóloga. E não, não sabia o que seria de mim agora.

Só sabia que eu estava ferrado.

~*~*~*~*~*~*~*~


- O QUÊ? , VOLTE AQUI AGORA MESMO!

Não é nem preciso dizer que a voz de Melissa estava me irritando, certo?

- Melissa, dá pra parar de fazer escândalo, por favor?

- COMO VOCÊ ME PEDE UMA COISA DESSAS? VOCÊ NÃO VAI À ESSA FESTA!

- Melissa, você está me irritando.

- ... – ela prendeu meus braços me fazendo parar de andar pelo quarto. – A gente quase não fica junto e você só sai com esses caras. Pare de me trocar por eles.

- Melissa, você que não gosta deles. Se você gostasse, poderia ir comigo.

- Ok então. Eu faço um esforço, por você. Espere um segundo que vou me arrumar.

Ela saiu andando em direção ao banheiro do quarto e eu arregalei os olhos. Pra que eu fui abrir minha boca mesmo?

- NÃO! – ela se virou subitamente me olhando com a expressão confusa. Continuei de boca aberta pensando em algo inteligente para tira-la do caminho. – Acho que você não vai querer ir nessa festa de hoje.

- E por que não, ? – ela perguntou cruzando os braços.

- Porque vai ser uma festa voltada para homens. – me bati mentalmente por uma desculpa tão idiota. – Digo, é uma festa de um amigo nosso do colégio. A esposa dele também não vai participar.

- , você está me escondendo algo? Porque se tiver e eu descobrir, você não sabe o que eu posso fazer. – ela falou depois de um tempo me olhando desconfiada. Rolei os olhos e caminhei em direção a ela.

- Você sabe que eu nunca mentiria pra você. – dei um beijo nela e senti ela amolecer um pouco. Ela me abraçou forte e eu não tive como não retribuir.

- Eu só não queria ficar sozinha no sábado à noite. Me machuca saber que você está se divertindo sem mim.

- Fica calma, amor. Eu volto logo. – ela assentiu levantando o rosto e me olhando.

- , eu queria te perguntar uma coisa... – fiz um sinal para que ela continuasse e ela mordeu o lábio inferior, incerta. – Como você resolveu o seu problema? Digo, esse problema? – ela apontou para baixo e eu tremi.

- Ahn... Sei lá, ele passou.

- Que estranho. Porque você estava broxando há dias. Passou assim, do nada?

Eu queria dar um soco em Melissa. Eu odiava que reclamassem da minha masculinidade e que ainda me questionassem sobre esse assunto. Além de ser um assunto delicado sobre a minha súbita falta de desejo por minha esposa, ainda envolvia a minha traição. Eu me sentia encurralado e cada vez que Melissa me perguntava sobre, eu sentia que ela poderia acabar descobrindo de uma maneira ou de outra. Era como se ela pudesse sondar meus pensamentos e descobrir que quando eu transava com ela, eu pensava em outra. Que quando eu a beijava, eu me imaginava beijando outra. Que quando eu saísse da porta de casa esta noite, eu iria me encontrar com outra. E só de pensar nessa possibilidade, eu sentia o suor querer descer pelo meu rosto. Era muito cedo para eu estar apaixonado por , muito cedo para eu querer acabar com um relacionamento de anos por causa dela, mas eu não podia mais negar para mim mesmo que eu estava apaixonado por ela, que eu estava gostando dela. E só o fato de Melissa algum dia poder descobrir que eu tinha outra e descobrir que eu sou casado me dava calafrios. Eu iria perde-la. E eu não queria perder aquela mulher. Nem que eu tivesse que abrir mão de tudo o que eu tenho.

- Sim, passou do nada. E... Eu estou atrasado. Te vejo mais tarde. – dei um selinho nela pegando a gravata do criado mudo e descendo as escadas antes que ela falasse alguma coisa.

Eu tinha a impressão que ela ia me seguir, mas, graças a Deus, ela ficou no mesmo lugar. Suspirei cansado. Tudo o que eu mais queria era sair daquele ambiente monótono e me encontrar com minha psicóloga. Fui até a garagem e entrei no carro ajeitando a gravata que eu havia optado por usar hoje. Abri o compartimento ao lado da marcha do carro e tirei minha aliança colocando-a ali de qualquer jeito. Peguei um perfume que estava no porta-luvas e borrifei boa quantidade em cada parte de meu corpo. Estava quase ligando o carro para sair quando escutei uma buzina e uma voz conhecida chamar meu nome. .

Desci rapidamente de meu carro e fui até a porta da frente dando de cara com o a BMW preta de e os três caras dentro dela.

- ENTRA AÍ, GAY! – exclamou abrindo a porta do passageiro para mim. Ainda fiquei estático pela surpresa, porque nenhum deles tinha me dito que iam passar aqui em casa para me buscar. Andei em passos lentos pegando a porta do carro e saltando para dentro.

- O que vocês estão fazendo aqui? – perguntei olhando , e com os olhos confusos.

- Nossa, olha como ele recebe a gente. – falou balançando as mãos sobre os ombros.

- Mal agradecido, isso sim! – disse e sorriu dando partida no carro. – Viemos te buscar, idiota.

- Eu ia precisar ir embora com meu carro hoje, gente.

- Ah é mesmo! Não tem nada pra nos contar não, ? – disse com um sorriso irônico nos lábios.

Olhei com os olhos arregalados e ele deu de ombros. Mas de qualquer jeito eu teria que contar, afinal, eles iriam conhecê-la hoje.

- Primeiro, o que contou? Por que pela cara dele, acho que ele falou mais do que deveria. – censurei com o dedo médio e ele fez um coração com as mãos me fazendo rolar os olhos e rir.

- Ah, ele só falou que você agora deu pra colocar um par de chifres na Melissa e que está saindo com uma puta mulher gostosa. – falou.

- Palavras suas, claro. Não conheço a tal ainda. – falou com a cabeça apoiada no banco traseiro.

- COMO VOCÊ ESCONDE UMA COISA DESSAS? – berrou e eu sorri alto. – CONTA TUDO!

- Vocês estão parecendo dois gays com essa curiosidade toda, sabia? – recebi pedalas de todos os lados. – Calma, eu ia contar hoje.

- Como você a conheceu? De onde ela é? O que ela é? Não é uma groupie, certo? – perguntou e eu mandei-o calar a boca prontamente.

- Deixa eu continuar? Ela é psicóloga daquele hospital do centro da cidade, St. Tomlin. Conheci ela em uma das consultas.

- Fui eu que indiquei, ok? E eu nem sabia que essa garota estava no lugar do meu psicólogo. – falou e eu concordei.

- Espera... O te indicou? Como assim ela estava no lugar do psicólogo dele? E porque diabos você precisava de um psicólogo, ? – perguntou confuso.

- O me indicou o Dr. Robert Crowley, mas quando eu cheguei para a consulta me disseram que ele havia se aposentado e a Dra. estava no lugar dele. Aí quando eu entrei naquele consultório... Puta que pariu! Ela apareceu e eu fiquei louco. Ela é a mulher mais gostosa que eu já peguei! E também, a mais interessante.

- Hm, , está curtindo a psicóloga? Mas, você ainda não disse o porquê de ter ido ao psicólogo.

Ouvi dar uma risada e mordi o lábio. Eu não iria contar que procurei um psicólogo pra resolver meu problema com sexo, eles iam rir de mim até a morte. Então, eu resolvi mentir de novo, coisa que eu estou ficando expert em fazer.

- Eu cansei da Melissa. Precisava de uns conselhos para não manda-la ir para o inferno de uma vez.

- Aí de repente você pega a psicóloga, não é? Espertinho, - me deu um empurrão e eu sorri. – Mas vem cá, essa garota era pra ser do .

- Ter amigo fura olho é foda. – disse sorrindo alto. – Eu propus um ménage, mas o senhor ciumento aí não aceitou.

- Eu não divido ela com ninguém, anotem isso. – falei enfezado só de imaginar ter que dividir com outro homem.

- Ih, a garota deve ser boa... Pra ter deixado o assim, tem que ser boa mesmo. – falou e logo ouvi o som de música alta e várias pessoas andando em direção à um local iluminado. – Chegamos!

- Ah, antes que eu esqueça... Ela vai trazer amigas, então escolham e se divirtam. – falei saindo do carro enquanto eles vibravam com a ideia de já terem companhia.

- Aí sim, ! Bom, vamos logo procurar esse mulherão do , porque até eu estou ansioso para conhecê-la. – falou batendo nas minhas costas. Passamos pelo segurança e entregamos a chave para um manobrista que ficou encarregado do carro. – Amigo, pare o carro perto da saída, por favor. – o manobrista assentiu e logo entramos na boate.

O lugar era enorme e muita iluminação era produzida ali. A maior parte da boate era escura e somente as luzes coloridas permitiam as pessoas enxergarem mais afundo. O lugar estava cheio e procurar por ali seria foda demais. Nunca a encontraria assim. Tirei meu celular de dentro do bolso e mandei uma mensagem para ela dizendo que quando chegasse me dissesse onde estava para que eu a procurasse.

Decidi que não ia espera-la sem uma bebida e logo me dirigi com os caras para o bar. Pedi um whisky e fiquei olhando o movimento da festa. Eram muitas pessoas, mais do que eu imaginava que estariam ali. Passei meus olhos por todos os lugares daquele salão e não a encontrei em lugar nenhum. Suspirei bebendo mais uma dose do whisky.

- E então, ? Cadê sua garota? – perguntou olhando para as pessoas da mesma maneira que eu.

- Não sei. Acho que ainda não chegou.

- Será que ela vem?

- , qual é o seu problema? Você sempre fica me questionando “será que ela vem?” – imitei a voz dele na última parte fazendo-o rir. – Dá pra parar de me deixar nervoso?

- Calma, garanhão. Eu apenas estou perguntando.

Eu ia responder quando senti meu celular vibrar em meu bolso. Tirei-o rapidamente e vi uma mensagem dançando no slide.

“Acabei de chegar. Por que não olha para a sua frente? Xx

Olhei para frente e vi a silhueta que me tirava dos eixos. Ela estava tão linda quanto eu jamais imaginei. Os cabelos estavam lisos e aos poucos iam formando cachos perfeitos até o meio da bunda, os olhos pintados por uma maquiagem vibrante, os lábios vermelhos chamativos, o corpo coberto por um vestido azul marinho tomara-que-caia que destacava todas as suas curvas, os sapatos pretos eram de salto alto fino. O colar, que eu julgava parecerem pérolas, e as pulseiras prata em seu braço esquerdo a deixava tão deslumbrante quanto qualquer garota daquela festa. Cutuquei e apontei com a cabeça na direção onde ela estava.

Ao colocar os olhos nela, ele paralisou. Senti-o enrijecer-se ao meu lado enquanto sua boca se abria lentamente em um perfeito “O”. Sorri e fui em direção à minha psicóloga que me fitava maliciosamente.

- Hey. – falei tomando sua cintura com minhas mãos e ela circulou meu pescoço com os braços.

- Hey. – me deu um selinho demorado enquanto eu apertava sua cintura fortemente. Ela soltou meus lábios e sorriu, passando os dedos nos meus lábios, tirando um pouco do batom vermelho que havia ficado ali.

- Você está perfeita. – dei um beijo em seu pescoço e respirei o perfume entorpecente que exalava dali.

- Você é perfeito. – dizendo isso ela me deu um selinho rápido e eu entrelacei nossas mãos.

- Vem conhecer meus amigos. Ahn... E as suas amigas?

- Foram ao banheiro. Daqui a pouco estão aqui. – assenti e caminhei em direção à , que ainda estava com a boca escancarada. Ele olhava fixo para que sorriu envergonhada me olhando. – Seu amigo está bem? – sussurrou e eu sorri nervoso.

- Claro. – dei um cutucão forte em . – Acorda, mané! – ele de repente saiu do transe e me olhou com os olhos arregalados.

- Ela? – perguntou baixo e eu assenti orgulhoso.

- , este é o e , esta é a , minha garota. – coloquei o nariz nos cabelos cheirosos de e ela sorriu para . A expressão dele ao ver o sorriso dela era de hipnose.

- Olá, . Prazer em conhecê-lo. – ela disse se aproximando dele e o cumprimentando com um beijo. sorriu bobo e eu rolei os olhos.

- O prazer é todo meu, com certeza. – ele disse beijando o dorso da mão de e eu a puxei para mim. Ela me olhou confusa e eu apenas sorri. – , pare de ciuminho. Deixa eu conhecer sua garota.

- Não. Ela é minha. – sorriu dando-me um beijo forte na bochecha. – Cadê os outros?

- Vindo para cá. Acho que estavam se pegando.

sorriu e logo os outros se juntaram a nós.

- , esses são e e, dudes, essa é a .

- PORRA, ESSA É A ? – perguntou de boca aberta e pude ver que a garota se assustou um pouco. Fiz uma cara brava para que sorriu envergonhado. – Desculpa, mas eu não imaginava que você era tão... Tão...

- Gostosa! Isso, gostosa pra caralho! – falou e eu coloquei a mão na testa. Por que eu tinha amigos patetas, mesmo?

- Nossa gente, eu nem sei o que dizer. – ela falou corada e olhou para mim. Sussurrei um “desculpa” para ela que apenas sorriu. – Mas obrigada. Prazer em conhecer todos. – ela disse fofa e eles sorriram tão bobos que me senti nervoso. Claro que eu sabia que eles estavam encantados com e claro que eu estava com ciúme. Porra, ela é minha garota.

- , aí está você! – uma garota loira apareceu e olhou , mas quando nos viu mordeu o lábio inferior. – Ahn... Desculpa, não sabia que estava ocupada. – mais duas meninas apareceram e nos fitaram.

- Claro que não estou ocupada, Stacy. Meninas venham aqui, quero apresentar vocês a uns amigos. – ela disse, as três garotas se aproximaram. – Esses são o , , e , aquele de quem eu falei. – ela disse a última parte mais baixo, mas não o suficiente para eu não ouvir. A curiosidade me tomou e eu quis saber o que ela havia falado, pois as meninas estavam me olhando com um olhar completamente maldoso. – Meninos, essas aqui são minhas melhores amigas, Stacy – ela apontou para a loira que logo vi estava olhando . – Annie – apontou uma morena que estava secando, mas ela não estava nem aí. – E Claire. – apontou uma baixinha de cabelos castanhos claros que já estava se aproximando. Sorri alto quando se aproximou da tal Annie e ela o repeliu com o olhar.

- Parece que sua amiga não curtiu o . – falei ao pé de seu ouvido e ela sorriu.

- Ela se faz de difícil, mas no fundo ela quer.

Me virei para beija-la, mas antes que o fizesse, uma das garotas a chamou.

- ? – a loira parou em nossa frente e logo sorriu envergonhada. – Desculpe atrapalhar, mas eu esqueci de te falar... está te procurando e... Ele acabou de chegar. – ela disse apontando a porta e se virou rapidamente.

? Quem é ? - Oh Deus! – ela disse batendo na própria testa. – Obrigada, Stay.

Olhei para a porta e vi um cara alto de cabelos loiros e olhos verdes procurando algo por entre as pessoas. Ela mordeu o lábio inferior e eu a fitei.

- Quem é esse cara? – perguntei autoritário e ela rolou os olhos.

- Ele é um cara que eu estava saindo há um mês. As meninas que apresentaram ele pra mim.

- Certo e o que ele está fazendo aqui?

- Aí que está, eu não sei. Eu havia combinado de sair com ele, mas nunca compensei.

No momento em que ela olhou na direção dele e, consequentemente, eu também, ele nos olhou e logo acenou para que deu um sorriso nervoso. Ele veio em nossa direção e eu travei o maxilar. Aquele idiota não ia encostar na minha garota.

- Hey, . – disse sorrindo como num comercial de pasta de dente.

- Hey, . – ? ? Já é essa intimidade toda? – Ahn... Esse aqui é o , ele, ele...

- Sou o acompanhante dela. Muito prazer... Gabriel, hm? – o sorriso do cara murchou e ele fechou a cara.

- . – corrigiu sério. Sorri por dentro. – Prazer. – ele se virou para . – Não sabia que estava acompanhada. Pensei que havíamos combinado de nos encontrar um dia desses.

- Sim, mas eu estava com muitos trabalhos e...

- Mas teve tempo de encontrar com outro. – ele disse me olhando e eu sorri irônico.

- Por acaso, você a controla? Porque, está parecendo que é o dono dela.

- Meninos, por favor. – interveio quando o tal ia retrucar. – Eu não quero estragar essa noite. Eu sei que a gente tinha marcado, , mas não deu. Desculpa. Eu conheci o e eu quero ficar com ele. – senti meus músculos se enrijecerem com a confissão dela e prestei atenção. – Mas, eu tenho uma proposta.

- Qual? – perguntamos em uníssono e eu sentia a ansiedade me corroer por dentro.

- Podemos nos divertir juntos, o que acham? – a expressão suave do rosto dela mudou completamente para uma maliciosa e eu a olhei confuso. – Eu sempre tive um fetiche secreto por um ménage à tróis.

Demorou um tempo até eu entender o que ela havia proposto e, quando a realidade caiu em cima de mim, eu já me vi gritando e protestando.

- MAS É CLARO QUE NÃO! – exclamei alto e me olhou assustada enquanto o tal permanecia impassível. – Eu não vou te dividir com outro cara na cama, esquece.

- , é só uma transa!

- Não, eu não vou te dividir com outro cara. Eu não aceito. Não quero. Desiste dessa ideia! – falei enfezando cruzando os braços sobre o peito.

- Está com ciúme, ? – ela perguntou beijando meu pescoço de leve e soltando o ar. – Não precisa disso. É lógico que eu prefiro você. – ela passou a língua pela curvatura e eu me arrepiei. – Eu te ajudei, lembra? Ou você já esqueceu do seu pequeno problema? – merda, ela estava jogando. – E ah, eu realizei outro fetiche seu. Aquela espanhola... Acho que você se lembra de ter me visto toda melada com seu gozo depois de uma espanhola muito gostosa. – ela mordeu o lóbulo da minha orelha. – É só um ménage bobo. Não precisa tocar em se você não quiser. Apenas me come daquele jeito extremamente gostoso que você faz. Não quer me foder hoje?

A puxei violentamente pela cintura e a grudei sobre o balcão do bar.

- Eu vou fazer essa porra por você. Mas fique sabendo que eu não quero que ele apareça nunca mais na minha frente ou na sua, entendeu?

- Entendi. – ela puxou meu lábio inferior com os dentes passando a língua nele logo em seguida. – Tudo bem pra você, ?

- Claro, gata. – ele deu um beijo no pescoço dela e eu senti o nervoso se espalhar pelo meu corpo. Eu teria que aguentar ver outro cara foder , mas ali eu a provaria que era o melhor. Eu que a comia do jeito que ela gostava e gozava, eu que a fazia ir para o céu antes mesmo de qualquer outra coisa, eu que a chupava como ninguém a chupou. E não é nenhum que ia mudar isso. Se ela queria um ménage, ela teria. Mas eu a comeria como nunca comi outra mulher na vida, a deixaria louca por mim a ponto de se esquecer daquele palerma que estaria ocupando o meu posto. Ela iria enlouquecer e eu, mais uma vez, seria o responsável por sua loucura.

~*~*~*~*~*~*~*~*~


Eu não sabia há quanto tempo eu estava dentro daquele carro. Eu só sabia que eu estava odiando a forma como aquele idiota olhava para e como ela aparentava estar adorando aquilo. Ele estava no banco traseiro e eu no banco do passageiro enquanto dirigia pelas ruas movimentadas da cidade. O movimento da rua estava realmente congestionado, o que aumentava a tensão sexual instaurada dentro daquele carro. Eu queria muito transar com , eu estava ardendo de desejo por ela, mas só de lembrar que eu teria que dividi-la com outro cara me deixava nervoso, realmente puto. O pior é que eu sabia que aquele tal de queria comer ela. E o que me deixava mais nervoso é saber que ela também queria transar com ele. Não só com ele, mas com nós dois juntos.

Decidi parar de pensar no assunto e passei a observar minha psicóloga, o que era algo que sempre me deixava de bom humor. Os olhos dela estavam fixos na estrada, extremamente concentrada. O corpo dela estava ereto e chamativo e uma de suas mãos estava guiando o volante enquanto a outra estava batucando em sua coxa alguma melodia que só ela sabia, mas que eu também queria saber. De repente, sentindo o peso meu olhar, ela virou seus globos para mim e sorriu. Sorri de volta e ela tomou minhas mãos com as suas entrelaçando nossos dedos. Apertei com força o enlaço e ela suspirou.

- Vocês são namorados ou quê? – a voz grossa de perguntou do banco de trás e deu um sorriso mínimo.

- Apenas bons amantes. – meu coração acelerou com a declaração dela e eu a olhei. Ela sorriu tão ternamente em minha direção que eu apenas pude concordar, afinal, ela era realmente minha amante. A única diferença é que ela não sabia que isso era no sentido literal.

- Sei lá, vocês se olham de um jeito diferente. – virei meu rosto para e ele estava com as sobrancelhas unidas em confusão. Sorri pequeno e virei para frente.

O caminho continuou silencioso e, conforme eu prestava atenção em e sua concentração com a direção do carro, eu tinha que afirmar o quanto ela era excelente motorista. Até melhor que eu. Quando finalmente pus meus olhos na rua, vi o prédio de e logo ela adentrava a garagem, estacionando o carro. Saímos do carro e logo passei meu braço em sua cintura puxando-a para perto.

- Eu sei que estou aqui de intruso, mas não quero ser excluído. – falou o idiota e eu rolei os olhos, enquanto ria.

- Não seja por isso. – ela puxou o braço do cara que também a abraçou pela cintura. Fuzilei o indivíduo com o olhar, o que não passou despercebido pela minha psicóloga. – , só por esta noite ok? Por mim. – ela disse me do um selinho mínimo e eu apertei-a fazendo-o ficar mais demorado.

- Sabe de uma coisa? – sussurrei contra seus lábios. – Eu não te beijei de verdade ainda. Odeio ficar sem te beijar.

- Teremos tempo, amor. - eu entendi o sentido diferente quando ela pronunciou o apelido carinhoso. E eu gostei. Gostei muito. – Vamos? – ela entrelaçou nossos dedos e entrelaçou a outra mão à de .

Enquanto estávamos dentro do elevador até o andar que ela morava, eu via a mão de puxar a cintura dela para perto e eu ficava cada vez com mais raiva. Mas aos poucos a realidade ia caindo e eu ia aceitando que teria que transar com ela e mais um homem. Rolei os olhos e afundei meu nariz nos cabelos dela que me abraçou com um braço e com o outro abraçava o corpo de .

Depois de alguns segundos, estávamos fora do elevador e ela pegava uma chave na bolsa que, até então, eu não tinha percebido que ela carregava. Abriu uma porta branca com os números 1564 gravados em prata ao alto do pequeno olho mágico e logo adentrou o imóvel nos chamando com o dedo indicador. Entramos dentro do apartamento e eu passei a analisa-lo mais afundo.

Era um apartamento extremamente chique e arrumado. As janelas eram realmente de uma cor azulada, mas ao mesmo tempo transparentes e davam uma excelente vista da cidade à frente e abaixo de nós. A sala fazia uma divisa com a cozinha e a mobília era composta pelas cores dourada e prateada, algumas cores diferentes, como branco, transparente e preto, podiam ser reconhecidas dentro daquele aposento.

- Fiquem à vontade. Irei até o meu quarto. – deu um selinho em meus lábios e se virou para dar um selinho também em . Ignorei e passei a olhar a estante branca da sala que tinha alguns livros e fotografias. A maioria das fotos estava ela e as garotas que eu conheci na boate, mas havia uma foto em que estava ela e uma garota muito parecida com ela. Ambas sorriam e era notável que o sorriso das duas era extremamente igual. Os cabelos eram do mesmo preto reluzente, apenas os olhos mudavam. Os de eram mais claros, enquanto os da outra garota eram mais escuros.

- Tenho a impressão que são irmãs. – falou atrás de mim e não evitei tomar um pequeno susto. Encarei-o com uma expressão confusa e ele sorriu torto. – e a garota da foto.

- Já esteve aqui antes?

- Não. Mas é meio obvio quando você coloca os olhos na foto, não é?

Olhei mais uma vez e realmente elas pareciam irmãs. Mas poderiam ser primas, parentes de alguma forma. Passei meus olhos pela estante e observei os livros expostos ali. parecia ser uma boa amante de romance policial, pois a maioria dos livros que ela tinha eram de autores como Agatha Christie e Georges Simenon. Acho que passei muito tempo ignorando e vendo os livros que logo ouvi o cara bufar.

- Cadê aquela garota? Ela sumiu! – ao ouvir o que ele disse me toquei que havia entrado no quarto há uns bons vinte minutos e não tinha saído.

- Vamos até o quarto dela. Ficar aqui sem fazer nada não vai adiantar muita coisa. – ele pareceu ponderar e então eu segui o corredor que havia ido, com em meu encalço.

O corredor tinha quatro portas, o que dificultava em saber qual era a porta certa. Olhei incerto para o cara, que deu de ombros e logo escutei um barulho vindo da última porta.

- Ouviu isso? – perguntei e ele assentiu em silêncio mexendo a mão para que eu chegasse mais perto da porta. Engoli em seco andando em passos lentos até a última porta e ouvi o som mais nítido. Eram gemidos. – Que porra! – exclamei e abri a porta encontrando a visão que me deixou duro no exato momento.

estava meio deitada em cima de muitos travesseiros, vestia um corpete preto que deixava seus peitos expostos e firmava uma cinta-liga e meias 7/8 rendadas. Gostosa. Eu conseguiria ir até ela e arrancar a cara dela com um beijo, mas o que me deixou estático foi as pernas completamente abertas dela e a calcinha puxada para o lado, enquanto seu dedo médio estimulava seu clitóris em movimentos circulares. Passei meus olhos pelo corpo dela e ela sorriu abrindo a boca para soltar mais um gemido. Um vibrador estava ao seu lado e com uma mão ela segurava o instrumento, enquanto, com a outra, ela apertava seu seio direito, beliscando o mamilo rosado e excitado.

- Filha de uma... – sussurrei estático e deu uma risada maliciosa. Tirou o paletó que usava e o jogou em um lugar desconhecido do quarto. Observei-o caminhar até minha psicóloga e passar as mãos pelas coxas dela, apertando-as. Como um choque, acordei e me vi caminhando a passos apressados até a garota e virando o rosto dela beijando-a com saudade, raiva, desejo e o mais recente de tudo, porém o mais intenso, paixão. Mordia seus lábios enquanto ela puxava minha língua para sua boca no intuito de chupa-la. Apertei seu seio direito e ela gemeu contra meus lábios. Quando parti o beijo, vi a boca de chupando seu outro seio e ela jogou a cabeça para trás. Ainda se masturbava com o dedo, mas logo vi seu dedo ser substituído pelo vibrador prata que estava ao seu lado. De repente, ela o ligou e começou a gemer descontroladamente enquanto escorregava-o pela sua vagina molhada. Dei chupões em seu pescoço, mas meus olhos acompanhavam todos os movimentos que ela fazia com o vibrador. passou os beijos para o pescoço e logo beijava a boca da minha psicóloga avidamente. Eu podia ver as línguas dos dois se movendo até fora das bocas, o que me deixava enciumado, mas eu apenas relevei.

Ele não é melhor que eu. Sou eu que faço ela enlouquecer.

Olhei sua mão que movimentava o vibrador e, quando ela estava para enfiá-lo dentro de sua vagina, eu parei sua mão. Ela partiu o beijo com e me olhou confusa. Eu apenas passei minha língua por seus lábios e desci até de frente à sua vagina pingando desejo. Desatei as fivelas que prendiam a cinta com as meias e logo fui retirando a renda beijando cada parte de pele exposta a mim. Fiz o mesmo processo com a outra perna e quando terminava de tirar as meias, voltava os beijos até sua coxa e mordia levemente, chupando a pele macia. Ela gemia e eu a olhei vendo seus olhos revirarem nas órbitas. beijava seu pescoço e descia de vez em quando para seus seios, aproveitando para apertar e chupar forte. Ele tentava retirar o corpete do corpo dela, mas preferia dividir sua atenção com os seios grandes dela.

Mordi sua virilha e ela arqueou as costas e murmurava baixo um “me chupe” e a única coisa que eu pude fazer, foi morder seu clitóris passando a língua levemente por ele. Estava grande e inchado, o que me deixava com mais vontade de chupa-lo. Chupei forte e ela gritou. Ouvi uma coisa ser jogada pelo quarto e vi que havia tirado o corpete dela e começado a dar chupões em sua barriga. Abocanhei sua vagina por inteiro e passei a chupa-la rapidamente, pincelando minha língua em cada lugar com uma velocidade que, até então, eu nunca tinha chupado em ninguém. O gosto dela tomava conta da minha língua e eu queria somente sentir seu mel pincelar meu paladar. Cada vez que eu a chupava, mais eu a queria. Dei mais uma lambida em seu clitóris e fui passando a língua até sua entrada quente e extremamente encharcada por saliva e lubrificação.

Circulei sua entrada e logo a penetrei, enfiando toda minha língua, sentindo-a se contrair contra minha boca. Olhei para cima para fitar seu rosto contorcido e vi o dedo de circulando seu clitóris e masturbando-a fortemente. Eu a fodia com minha língua cada vez mais e sentia o líquido dela aumentar a intensidade. Dei uma chupada forte e logo a senti arquear as costas e minha boca recebeu seu gozo de bom grado.

Chupei-a até que ela se derramasse por completo em minha boca. Levantei meu rosto encarando-a e ela estava com os olhos fechados e a respiração descompassada. Passei meus lábios por seu corpo até chegar em seus peitos, dando um selinho em cada um. Quando virei meu olhar para , o mesmo estava sentado na beira da cama chupando o dedo que havia estimulado e sua mão fazia movimentos de vai e vem em seu pau. Continuei meu caminho pelo corpo de até alcançar seus lábios e beijá-la. Beijei-a com toda a vontade que eu sentia de rasga-la ao meio. Ela explorava minha boca com sua língua no intuito de conseguir mais e mais do gosto de seu gozo e eu apenas a retribuía, mostrando o quanto era bom ter o seu gosto em minha boca. Com um grunhido, ela me empurrou com força e eu caí na cama fitando-a confuso. Ela estava com raiva? Queria desistir?

Mordeu o lábio inferior fortemente e puxou pela gola da camisa social levantando-a rapidamente, expondo o corpo de mauricinho que ele tinha. Passou as unhas sobre as curvas do abdômen do outro e ele fechou os olhos, suspirando baixo. Fitei aquela cena com raiva, sentindo o ciúme tomar conta das minhas veias, possivelmente se misturando com meu sangue e antes que eu pudesse fazer alguma coisa, senti duas mãos nervosas arrancarem minha camisa, fazendo botões voarem para todos os lados e uma boca desesperada beijar meu peitoral até meu baixo ventre.

- Filho da puta, vai se ver comigo agora. – ela sussurrou e eu estremeci sentindo meu pau ficar ainda mais duro. Ela puxou pelo cós da calça enquanto beijava-o com violência e com uma mão desabotoava minha calça jeans e massageava meu pau preso pela boxer preta. Joguei a cabeça para trás e gemi baixo enquanto ela fazia movimentos delongados sobre meu pênis.

- Mais rápido, doutora. – pedi ainda de olhos fechados e ouvi o estalo de beijo, o que me indicava que ela havia parado de beijar o idiota . Ela deu um riso maldoso e logo ouvi um zíper ser aberto e um gemido involuntário escapar pelos lábios vermelhos do cara. Abri os olhos e encontrei ela massageando o pau do cara e ele morder os lábios enquanto acariciava os cabelos brilhosos de minha psicóloga.

- Fiquem de joelhos. – ordenou e prontamente nos ajoelhamos um de cada lado dela e, com uma habilidade invejável, colocou ambos os pênis para fora e começou a masturbar. Masturbava tão rápido que minhas pernas tremiam, o que me fez ficar incomodado com a calça. Tirei sua mão de meu pau por um segundo para ficar completamente nu em sua frente e logo ela voltou a me masturbar. estava tão absorto no prazer que estava sentindo, que nem ao menos se ligou com a calça que ainda estava em seu corpo.

Ainda sem parar de nos masturbar, ela abaixou o corpo e inclinou a cabeça, passando a língua em minha glande e chupando-a em seguida. Gemi alto ao sentir sua boca quente e deliciosa de encontro com meu pau e ela o sugou até a metade, voltando até a ponta dando uma leve mordida. Obscenidades se passavam pela minha cabeça, mas não conseguia pronunciar nenhuma. Apenas sentir a sensação de seus lábios me chupando, me dando prazer. De repente, sua boca saiu de meu pau e eu abri os olhos com um desespero visível. Logo vi sua cabeça se movimentar até o pau de e um gemido sofrido sair por entre os lábios do cara. Sua mão em meu pau ainda se movimentava, mas sua atenção estava em outra coisa que não era eu.

Sua cabeça se movia em direção ao quadril de e ele gemia tão alto que eu começava a sentir raiva.

- Vai, chupa tudo. Eu sei que você gosta de chupar um pau. – ele dizia e eu via a cabeça de se movimentar mais rápido em direção ao quadril dele, o que indicava que o cara já estava começando a foder sua boca. Quando ele estava quase para empurrar a cabeça dela em direção ao seu pênis, ela o largou e voltou para mim, segurando o meu fortemente pela base e começando a chupar loucamente.

Gemi alto ao sentir sua língua enrolar-se ao redor de meu pau e meus olhos ficaram entreabertos enquanto eu sentia as sucções aumentarem cada vez mais. Olhei de relance para , que ainda tinha o pênis sendo masturbado por ela, era obvio o prazer que ele sentia, mas também era mais que obvio o quanto ele estava nervoso por ter o trocado justamente quando ele mais queria que ela o chupasse. Percebi o olhar de censura que ele me lançou e ali eu pude ver: ele queria me provocar. Ele tinha o intuito de deixar louca por ele e só por ele. Mas é claro que nesse jogo, eu também sabia jogar. E ela era a minha garota. A garota por quem eu estava apaixonado. A garota por quem eu estava disposto a jogar tudo o que tinha para os ares. A garota que eu estava disposto a amar de verdade. Ele não ia estragar nada com apenas um ménage idiota. Eu sabia que também gostava de mim e isso só me deixava mais seguro. Eu era o melhor, não era?

Ela continuava me chupando forte e eu passei a segurar sua cabeça e comecei a lentamente enfiar meu pau por completo em sua boca. No início fui com calma para ela conseguir relaxar a garganta, mas depois fui aumentando gradativamente a velocidade e logo estava fodendo sua boca. continuava sendo masturbado, mas também aproveitava para dar tapas fortes na bunda de e apertava a pele farta de suas nádegas. Eu já estava começando a sentir o formigamento em minha espinha, que anunciava a chegada de um orgasmo intenso, mas antes que eu pudesse exclamar um gemido de rendição ao prazer, ela parou de me chupar e logo sua boca estava chupando mais uma vez. Senti vontade de gritar, chutar, espernear. Como assim ela para de me chupar justamente na hora que eu mais precisava que ela chupasse? Eu estava para gozar, porra!

Ela chupava com a mesma força que me chupava e logo o cara estava enfiando o pau todo na boca dela e ela engolia como nunca. Sua mão que me masturbava deu um leve aperto em minha glande e eu senti que ia explodir. também estava quase em seu limite, pois seus músculos estavam saltados e suas veias expostas.

- Vou gozar, ... – ele avisou e ela parou de chupa-lo rapidamente, voltando para chupar meu pau. Mordi o lábio ao senti-la me engolir por inteiro e logo a queimação parou em minha virilha.

- ... – avisei e ela parou de me chupar ficando, agora, com a coluna ereta e erguendo o rosto para cima, suspirando pesadamente. Seus lábios estavam vermelhos e entreabertos enquanto suas mãos nos masturbavam habilidosamente. Logo a queimação que estava em minha virilha tomou conta de meu pau e saiu para fora em jatos de esperma quente e tomaram conta dos peitos da minha psicóloga, assim que percebi que também estava gozando e seu esperma escorria do pescoço até os peitos de . Ela sorriu alto, enquanto recebia nosso prazer em seu corpo e suas mãos também estavam sujas de sêmen.

Deu uma chupada na glande de , passando a língua nos lábios, depois que sentiu o gosto dele em sua língua e depois veio para o meu pau, circulando meu freio com sua língua e dando chupadas frequentes, fazendo-me quase endurecer novamente.

Puxou-me para um beijo ardente e eu engolia sua boca imaginando as obscenidades que eu queria fazer com aquele corpo, com aquela boceta. Eu queria rasga-la com meu cacete, queria que ela visse que era eu quem a deixava louca. Ela cortou o beijo puxando minha língua com a sua e logo passou a beijar com a mesma força que havia me beijado.

Passei a beijar seu pescoço de um lado enquanto beijava do outro. Apertei seu peito e passei minha mão de sua barriga até sua vagina, acariciando-a com meus dedos. Ela suspirou alto e logo comecei a masturba-la com meu dedo médio e roçava os lábios em seu mamilo rosado. Passei a me dedicar à sua vagina e comecei a estimula-la com mais força, sentindo-a ficar ainda mais molhada. Esfreguei meus dedos em seus lábios vaginais e logo os abri procurando sua entrada e roçando meu dedo ali. Ela suspirou e logo enfiei meu dedo ali, sentindo-a aperta-lo com seus músculos.

- Porra, você é muito apertada, doutora. – falei sentindo-me ficar duro enquanto enfiava outro dedo dentro da vagina apertadinha dela. – Gostosa. Engole tudo com essa boceta gostosa. – falava em seu ouvido enquanto enfiava meus dedos até o limite dentro dela. Ela gemeu alto e jogou uma lufada de ar em meu ouvido.

- Deixa ele te foder com os dedos, deixa. – sussurrou no ouvido dela e ela mordeu o lábio inferior logo passando a língua por eles. Meti outro dedo nela e senti que sua vagina estava ficando realmente apertada. Olhei para que sorriu maliciosamente. Era hora de pegar aquela médica de jeito.

Tirei meus dedos de dentro dela e deitei sobre a cama, puxando seu corpo para o meu. Ela me deu um beijo e logo senti meu pau ser segurado e entrar em seu corpo quente e extremamente apertado. Fechei meus olhos fortemente e ela abriu a boca em um gemido longo enquanto meu pau era engolido por sua vagina apertada. Ao entrar por completo, ela apenas ficou parada acostumando-se com meu tamanho em seu corpo e logo começou a subir e descer em meu colo. Segurei em sua cintura soltando o ar pesadamente, enquanto ela apertava seus peitos e quicava em meu colo. segurava seus peitos apertando-os e dando beijos em seu pescoço e ela fechava os olhos, enquanto abraçava a nuca do cara com uma mão. Beijava a boca do indivíduo e logo a mão dele passeou por sua barriga até encontrar seu clitóris e espreme-lo.

- está te fodendo gostoso? – ela sorriu e olhou em minha direção, assentindo e mordendo o lábio inferior depois, mas logo fechava os olhos enquanto eu dava trancos fortes na penetração em sua vagina. – Eu quero muito te comer aqui. – ele disse batendo a bunda dela e eu endireitei meu corpo ficando sentado na cama. Olhei enfezado para o cara que apenas sorriu. – Calma, ciumento. A garota é sua, apenas estamos realizando um fetiche. – ele piscou para mim e eu rolei os olhos. Afundei meu rosto na fenda de seus seios e ela abraçou minha nuca ainda quicando em meu colo. Senti meu pau ficar encharcado.

- Vai logo. Ela está para gozar. – avisei contra os peitos dela e ela sorriu direcionando sua boca ao meu ouvido.

- Obrigada. – ela sussurrou e logo me deu um selinho demorado. Sorri e olhei seus olhos. Ela me olhava com os olhos brilhantes e ali eu pude ver algo que eu nunca havia visto em seus olhos. Ela realmente gostava de mim. – Gaveta, . – ela disse e logo fechou os olhos movendo-se com mais delicadeza sobre meu pau.

Logo estava com um pote de lubrificante em suas mãos e pegava boa quantidade, enquanto procurava a outra entrada de e melava com o produto. Ele passou boa quantidade em seu pau e logo se posicionou atrás de minha psicóloga. Ela olhou para mim com os lábios presos entre os dentes e a expressão nervosa.

– Me beija? – perguntou e eu não respondi nada, apenas capturei seus lábios com os meus e comecei um beijo devagar, mas que aos poucos foi ficando rápido. Ela parou de se mover contra meu pênis e logo a senti soltar um gemido dolorido, abri meus olhos vendo enfiando o pênis nela por trás. Ela tinha os olhos fechados e os lábios presos entre os dentes, tão presos que eu podia vê-los esbranquiçados.

- Calma, . Só mais um pouco. – falou e eu sentia tensa em meus braços, mas logo que ouvi um gemido escapar dos lábios do cara, soube que ele havia enfiado tudo. Beijei cada pálpebra de e dei um selinho demorado em seus lábios. Ela sorriu e logo abraçou minha nuca me fazendo deitar sobre os travesseiros e logo ela começou a se mover sobre mim.

Quando deu a primeira estocada, ela arqueou as costas e gemeu alto contra meus lábios, logo passou a subir e descer em meu pênis, com um pouco mais de agilidade. a pegava por trás com calma, até que ela se acostumasse e deixasse que nós a fodesse do jeito mais prazeroso.

Depois de poucos minutos, movia-se rapidamente em cima de mim e a fodia por trás rapidamente, o que originava o som do encontro de nossos sexos. Eu revezava minhas mãos entre os peitos, a cintura e o clitóris de , era difícil decidir entre um só, enquanto apertava suas nádegas com força e dava alguns tapas fortes, que a fazia gemer mais alto.

Os nossos gemidos tomavam conta do quarto, logo senti um arrepio forte em minha espinha e senti apertar meu pau com seus músculos internos.

- Porra, está me apertando! – exclamou jogando a cabeça para trás e eu apenas gemia enquanto sentia me apertar mais ainda. – Está me enlouquecendo, !

Ela sorriu, logo senti meu pau ficar mais molhado e soube que ela havia gozado. Não aguentando mais segurar o meu prazer, deixei que meu gozo viesse em jatos fortes para dentro de seu corpo delicioso. Logo ouvi urrar e soube que ele havia gozado. passava a língua sobre os lábios e tinha a respiração descompassada, assim com a minha e a de .

Deitei minha cabeça com força sobre os travesseiros com um sorriso no rosto. Foi uma experiência e tanto. Senti muito ciúme sim, estava me provocando sim, mas o melhor foi que eu vi que realmente gostava de mim e não se abalou, mesmo tendo outro homem ao seu lado a desejando. Para ela, era somente eu que importava de verdade. Senti seu corpo cair sobre o meu e a abracei forte, beijando seu ombro enquanto ela escondia o rosto em meu pescoço. estava jogado em algum lugar da cama e logo ouvi seu riso tomar conta do silêncio do local.

- Nunca que eu imaginava que um ménage era bom assim. – ele disse com a voz cansada e eu sorri, concordando. permaneceu quieta em cima de mim.

- Concordo.

levantou-se e fitou em meu peito e sorriu alto.

- Sério que ela dormiu? – olhei para e vi seus olhos fechados enquanto sua respiração estava se acalmando. Cutuquei-a, mas ela nem se moveu. Olhei para e sorrimos alto.

- Parece que sim. Fraca. – balancei a cabeça negativamente e logo o cara levantou-se vestindo sua boxer em seguida.

- Você gosta dela, não é? – fiquei surpreso com a pergunta e olhei para ele confuso. Ele sorriu, balançando a cabeça, e logo me olhou. – Ela é apaixonante mesmo. Quase caí de amores por ela. - olhei-o com mais confusão e ele sorriu alto. - Calma, cara. Eu disse quase.

- Por que está me falando isso?

- Pensa que eu não vi o seu ciúme? Desde a boate, você parecia querer arrancar minha cara.

Sorri nervoso e acariciei os cabelos de , sentindo sua respiração calma bater em meu pescoço.

- Desculpa, eu...

- Eu sei. Pensou que eu queria rouba-la de você. – ele riu. – Por um momento eu pensei em fazer isso, mas depois que vi a maneira como ela te olhou... Eu desisti na hora. – mordi o lábio inferior e um sorriso involuntário tomou conta de meus lábios. – Ela gosta de você, cara. Se eu fosse você, eu não pensaria duas vezes antes de pedi-la em namoro. – ele piscou o olho, e ao olhar o relógio perto do criado mudo, arregalou os olhos. – Preciso ir. Está tarde. Mande um beijo para , sem ressentimentos – ele disse levantando as mãos, em forma de rendição, e eu apenas sorri. – Cuide dela, . Nos vemos por aí. – ele disse, enquanto afivelava seu cinto e saía do quarto me dando um aceno que eu apenas respondi com um balancear de cabeça.

Suspirei alto olhando para o teto do quarto.


gostava de mim.


Então ela realmente gostava de mim.

Abracei seu corpo nu mais junto ao meu, e sussurrei contra seus cabelos, ciente de que ela não iria ouvir, mas ciente de que era tudo o que eu queria dizer naquele momento.

- Acho que estou amando você.

Como se tivesse ouvido, ela me abraçou forte e sua respiração agora batia em meu ouvido. Eu ficaria aquela noite com ela ali. Era tudo o que eu queria. Foda-se a Melissa. Eu estava com a mulher que eu queria estar e não gostaria de estar em qualquer outro lugar. Ali era meu lugar. Nos braços da minha psicóloga. Da minha .

~*~*~*~*~*~*~*~


Dois meses depois...

Estava deitado em minha cama, zapeando os canais da TV, enquanto prendia meu celular entre meu ouvido e meu ombro. De vez em quando olhava para a porta do banheiro entreaberta, para me certificar de que Melissa ainda estava tomando banho e não ia me ouvir falando ao telefone.

- Hey, lindo. – a voz de pronunciou do outro lado da linha e eu sorri.

- Hey, amor. – sim, eu já estava começando a chama-la de amor. Ela era meu amor mesmo. – Como você está? Está melhor?

- Estou bem, só estou meio enjoada. Mas não é nada demais.

- Enjoada? Mas você não tinha melhorado da virose?

- Sim, foi há quase um mês... Não sei o que está acontecendo comigo.

havia ficado doente há três semanas atrás. De acordo com o médico dela, era uma virose que estava espalhada por aí e, não sei onde, acabou pegando. O que dificultou meus encontros com ela. Eu sentia muita saudade dela, e com ela doente, tudo o que eu mais queria era ficar junto dela, mas ela me proibiu de visita-la e acabar pegando também a doença. Ela havia melhorado no início da semana, o que me deixava intrigado com os enjoos que ela alegou estar sentindo.

- Já foi ao médico? Vai que está voltando... Tem que cuidar, .

- Não precisa de médico, . Eu... – ela deu um suspiro alto na linha. – Acho que sei o que é. Mas espero que não seja o que eu estou pensando.

- No que está pensando? – perguntei e, quando ela foi responder, eu ouvi o chuveiro ser desligado, e a voz de Melissa me chamando me deixou desesperado. – , eu vou ter que desligar.

- , eu preciso conv...

- Eu estou com visitas aqui em casa. Eu te ligo mais tarde, ok? Tenta melhorar. Quero te ver logo. Beijos, amor.

Sem esperar sua resposta, eu desliguei e senti meu coração se apertar. Ela queria falar algo e eu queria ouvir. Droga. Droga de Melissa. Coloquei um travesseiro em meu rosto sentindo-me péssimo por ter desligado o telefone daquela forma.

- Amor. – a voz de Melissa me deixou enjoado e eu apenas resmunguei em resposta. – Com quem estava falando?

- Com o , Melissa. Com o . – falei entediado jogando o travesseiro para o outro lado da cama.

- Você anda falando muito com o ultimamente. Chega a ser estranho. – ela disse vestindo sua camisola e se direcionando para a penteadeira. Olhei confuso para ela.

- O que você quer dizer com isso?

- Estou dizendo que você está falando muito com o . – ela disse me olhando irônica. – O que você tanto conversa com aquele cara?

- Melissa, o que você quer? Espionar minhas conversas com meus amigos?

- Não. Eu apenas quero saber o porquê que você está tão distante esses meses. Quero saber o que está acontecendo entre nós dois, por que você mudou.

- Deixa de paranoia, eu não mudei em nada. – falei me levantando e indo até o banheiro jogar uma água no rosto. Eu estava mesmo mudando com Melissa, não conseguia mais disfarçar que estava gostando de outra mulher, não conseguia esconder o nojo que sentia ao beijar Melissa e transar com ela. Eu não aguentava mais a minha esposa e isso me deixava sem saída. Nunca fui bom ator e Melissa sabia muito bem disso.

- Claro que mudou, . Como você diz que não? Você não me beija mais, não me toca mais... Nunca mais conversamos sobre os filhos que nós queríamos ter... – senti um bolo se formar em minha garganta. – O que está acontecendo, ? – vi seu reflexo pelo espelho e ela me fitava com o semblante triste.

- Nada. – suspirei passando as mãos molhadas pelo meu rosto e passei por ela, sem dar muita atenção. – Eu apenas estou cansado. Estou trabalhando muito esses dias. Você sabe.

- Tira uma folga, . Você pode muito bem tirar uns três dias para descansar.

- Não dá, Melissa. As coisas na gravadora estão cada vez mais apertadas. Você sabe muito bem que em gravação de CD, a gente precisa estar integralmente ligado. – deitei na cama, puxando o cobertor, disposto a terminar qualquer tipo de assunto com Melissa e ir dormir. Senti a cama afundar ao meu lado e suspirei nervoso.

- , eu queria um tempo a sós com você... Eu quero te amar de novo...

Eu sentia dó de Melissa. Eu era um péssimo marido. Mas eu não podia fazer muita coisa. Eu queria a outra e não tinha como mudar isso. Mordi o lábio inferior e virei o rosto para encara-la.

- Hoje não.- ela abaixou os olhos triste. – Hoje eu não estou bem. Quero ficar quieto. Boa noite. – dei um beijo no canto de sua boca, e me virei para o outro lado disposto a dormir de vez, mas não antes de ver seu olhar me fuzilando de uma maneira que me deixaria amedrontado, se eu não estivesse com tanto sono e preocupação com .


Acordei ouvindo o toque de meu celular, cada vez mais alto e irritante, cortando meus tímpanos. Rolei os olhos, jogando o travesseiro para longe e pegando o aparelho com má vontade, mas me amolecendo completamente ao ver o nome de no visor.

- ? – atendi e ouvi a respiração nervosa dela do outro lado da linha.

- ? , eu... – a voz dela estava trêmula e eu olhei para o outro lado da cama não encontrando ninguém. Suspirei aliviado, mas mesmo assim conversava baixo.

- O que houve? Está com a voz estranha.

- Eu... Eu preciso que você venha aqui no consultório. Agora.

- Agora? Aconteceu alguma coisa? – perguntei enquanto segurava o celular com o ombro e ia até o banheiro preparando a escova de dente e a pasta.

- , eu não posso te falar isso por telefone. Eu preciso que você venha aqui.

- Calma, amor. Eu vou. Daqui à uma hora eu estou aí, tudo bem?

- Tudo. – ela fungou do outro lado. – ?

- Diz, linda.

- Não demora, por favor. – dizendo isso, ela fungou outra vez e eu mordi o lábio inferior.

- Já chego aí. Beijo.

O que ela teria de tão importante para me falar? E o que seria tão grave para ela estar chorando?

Deixei as perguntas de lado e passei a me arrumar com pressa. O que quer que seja, ela precisa de mim e eu vou estar lá com ela. Para o que for. Seja o que for. Eu sempre vou estar com ela.

Procurei Melissa por todos os cantos da casa e não a encontrei. Senti alívio ao ver que estava sozinho e me acalmei. Não suportaria uma bateria de perguntas enquanto estava preocupado com .

Olhei para a dispensa da cozinha e fiz um careta. As pessoas geralmente comem quando estão ansiosas, já eu não consigo comer. Simplesmente não comi nada e logo peguei as chaves do carro saindo de casa sem demora.

Graças a Deus, o trânsito naquela tarde estava melhor, não havia congestionamento, o que me fez chegar no hospital onde trabalhava com mais rapidez que o normal, visto a velocidade que eu dirigia o carro.

Ao chegar à recepção a mesma garota loira me olhou e, com pouco caso, me avisou:

- A Dra. já te espera.

- Hm, obrigado.

Me virei para o elevador e senti a ansiedade corroer meu corpo. Mordi o lábio inferior fortemente até que vi no visor o número dez e logo as portas se abriram.

- Olá, querido. – a Sra. Lovett estava lendo alguma revista, mas mesmo assim me viu.

- Hey. Como vai a senhora?

- Bem e você? – assenti e olhei para o consultório de . – Outra consulta? Ela está lá, pode ir.

- Obrigado. – falei e logo caminhei em passos rápidos até o consultório de , abrindo a porta rapidamente. – ? – o consultório estava vazio, mas logo ouvi os passos calmos de pelo pequeno quarto até ela aparecer com o rosto inchado. – , o que aconteceu? – cheguei mais perto dela, abraçando-a forte e logo ela começou a chorar.

- ... – seus ombros balançavam e eu não entendia o que estava acontecendo.

- O que houve, amor? Por que está chorando? Aconteceu alguma coisa?

- Eu... – ela me olhou com as lágrimas banhando seu rosto. – Eu não sei nem como te contar isso. Eu estou em choque, .

- , o que aconteceu? – ela mordeu o lábio por um momento e fitou meus olhos. Demorou alguns segundos até ela soltar a bomba que me deixou sem chão por vários minutos.

- Eu estou grávida.

Arregalei meus olhos e senti meu coração mais do que acelerado. Eu estava à beira de ter um infarto. Eu a encarava como se ela tivesse me dado a notícia de que havia virado lésbica, ou que ia se mudar para o Texas e morar num trailer com . Senti meus braços caírem ao lado de meu corpo e ela olhar para baixo, deixando várias lágrimas caírem.

Calma, . Você deve ter ouvido errado. Ela não pode estar grávida.

- Você está brincando, certo? – eu disse sorrindo nervoso e ela me olhou séria com os lábios crispados. – , me diz que isso é brincadeira. – falei sério e ela soltou a respiração em meu rosto.

- Eu... Estava desconfiando desde o início da semana. – ela cruzou os braços abaixo dos seios e eu continuava estático, fitando-a. Não sabia o que falar. Porra, ela havia acabado de me dizer que estava grávida! – Ontem, eu já não tinha mais dúvidas. Eu ia te contar por telefone, mas você me disse que estava com visitas e desligou. Eu... Estava desesperada. – ela disse chorando e abrindo as mãos, enquanto eu continuava paralisado. – Aí eu comprei o teste da farmácia. – ela tirou um bastão de dentro do bolso da calça e me mostrou. – Dois pontos querem dizer negativo e três, positivo. – ela estendeu o bastão em minha direção e eu olhava do bastão para ela. – Pega.

Com as sobrancelhas unidas em confusão, nervoso, incredulidade e apreensão, eu peguei aquele bastão e olhei os três pontos azuis que estavam ali. Senti o suor descer pela minha testa e então eu fitei com os olhos arregalados. As mãos dela estavam postadas sobre a barriga e ela ainda estava chorando, os ombros se mexiam descompassadamente, enquanto ela me encarava nervosa.

- Vo-voc... Você... Hm... – eu não sabia o que dizer, eu havia perdido o dom da fala. Eu havia perdido toda a sanidade que havia em minha cabeça. Eu estava oco. – Grávida?

- , eu sinto muito... Eu não pude fazer nada! – ela se jogou no divã e começou a chorar mais forte.

Balancei a cabeça umas quatro vezes e coloquei o bastão na mesa do consultório.

- Você esqueceu de tomar as pílulas?

- Não. Mas eu fiquei doente e precisei tomar remédios. Eles anulam o efeito. – ela disse com os cotovelos apoiados nas pernas e as mãos na testa enquanto chorava. – Eu não imaginava que ia engravidar.

- Droga. – falei lembrando-me de Melissa. O que eu faria agora? Agora sim minha vida havia acabado. Eu não conseguia imaginar outra forma, a não ser me separar de Melissa. – Tem ideia de quanto tempo?

- Acho que quase um mês, não tenho certeza. – ela levantou o rosto pra me encarar. – , não me deixa sozinha. Eu preciso de você. – ela me fitava com os olhos desesperados, e então eu passei a raciocinar.

Por que, realmente, eu estava com Melissa? Eu já não sentia mais nada por ela, eu já não aguentava ouvir a voz dela, eu já não queria saber de mais nada que envolvesse ela. Então, por que eu estava com ela? Olhei aquele bastão mais uma vez e então eu comecei a enxergar a realidade. estava grávida. estava grávida de um bebê que era meu. Eu ia ter um bebê. Eu ia ser pai.

Eu sabia que só tinha relações comigo, e eu tinha certeza que aquele filho era meu. Um bebê agora estava dentro da barriga de e eu não poderia abandona-la. Além de tudo, eu a amava. Durante esses dois meses em que eu passei com ela, eu soube que ela era a mulher certa para mim. Eu não podia perde-la. E agora ela estava me dando o que eu sempre quis: um filho. Um filho com a mulher que eu amo. Eu seria pai. Eu iria ser feliz. Ao lado dela e do meu bebê. Um sorriso surgiu em meu rosto. Eu já tinha por quem lutar. Eu já tinha por quem enfrentar tudo e todos quando terminasse o casamento com Melissa. Mas agora, eu não tinha só por quem lutar. Eu tinha um filho. E por ele, eu lutaria contra quem fosse. Um riso alto se apossou de meu rosto e eu puxei pela mão e a abracei com força.

- UM FILHO? – eu exclamei e ela me olhou confusa. – VOCÊ VAI TER UM FILHO NOSSO? EU... EU... NÃO SEI O QUE DIZER! – enchi seu rosto de beijos e ela estava paralisada.

- O que você tem, ?

- O QUE EU TENHO? O QUE EU TENHO É FELICIDADE. EU VOU SER PAI, >! NÓS VAMOS TER UM BEBÊ, NÃO É MARAVILHOSO? – beijei seus lábios e ela sorriu abraçando-me pela nuca.

- Pensei que você ia me matar. – ela disse com nossas testas juntas.

- Te matar? NUNCA! Nós teremos esse bebê, meu amor, e nos casaremos logo mais.

- Casar? – ela perguntou surpresa.

- É, casar! , eu estou muito feliz. – eu sentia meus olhos se encherem de lágrimas e logo minhas mãos estavam na barriga dela. Meu filho estava ali dentro. – Eu... Nem sei o que dizer. – minhas lágrimas se misturaram com as dela e nós sorrimos com nossos rostos juntos.

- Eu te amo, . – ela disse e eu a olhei estático. Era a primeira vez que nós nos declarávamos. Era a primeira vez que ela me dizia que me amava.

- Eu te amo, .

E então eu a beijei. Beijei com todo o meu amor, tudo o que eu sentia por ela, e vice-versa, estavam postos naquele beijo. Eu a amava mais do que tudo. Amava , amava o filho que ela agora carregava, a amava mais do que eu podia imaginar.

Nossas línguas se entrelaçavam com harmonia, felicidade e amor, e quando eu estava levantando sua blusa para retira-la de seu corpo, a porta do consultório escancarou nos assustando e me deixando extremamente desesperado ao encarar a figura que eu menos queria ver aquela hora.

Melissa.

- MAS QUE PORRA É ESSA? – ela gritou e eu imediatamente me larguei de , que fitava Melissa horrorizada. As mãos frágeis da Sra. Lovett tentavam puxar Melissa para fora, mas ela permanecia parada, encarando-me com o olhar mais colérico do mundo.

- Quem é esta moça? – perguntou olhando questionavelmente para a Sra, Lovett. – Senhora, você não pode entrar num consultório médico dessa maneira, é antiético.

- VOCÊ NÃO SABE QUEM EU SOU? COMO ASSIM VOCÊ NÃO SABE QUEM EU SOU? – ela perguntou avançando na direção de e eu me aproximei, para impedir Melissa de encostar um dedo na médica. – ACHO QUE SE EU TIVESSE UM CASO COM O SEU MARIDO, EU IRIA SABER QUEM ERA VOCÊ.

- O que? – virou o olhar para mim e me olhou confusa. – Do que essa mulher está falando, ? Você a conhece?

Não consegui responder nada, apenas fiquei encarando sentindo minha garganta seca. Eu estava sentindo falta de ar, sentindo nervoso, sentindo tudo o que era de ruim. O que eu mais temia estava logo à minha frente.

- OH! ELE NÃO TE CONTOU? – Melissa ainda gritava. – EU SOU A ESPOSA DESSE CAFAJESTE!

- Esposa? Mas o não é casado!

- COMO NÃO? E A ALIANÇA? – escondi minhas mãos atrás de meu corpo e Melissa deu um sorriso maldoso. – Claro, você esconde, não é seu merda? Toda vez que você vem se encontrar com essa vadia, você esconde.

- , como assim esposa? Eu não estou entendendo mais nada! Vocês estão bagunçando no meu consultório, me xingam e eu ainda não sei o que está acontecendo.

O olhar de estava passando para o raivoso e eu não poderia mais esconder. Melissa me fitava com os braços cruzados e o pé batendo frequentemente contra o chão e eu suspirei.

- , eu sou casado.

me olhou com os olhos escancarados e deu um passo para trás, paralisando completamente. Senti meus olhos marejarem e a olhei novamente. Lágrimas desciam por seus olhos e ela balançava a cabeça negativamente.

- Não. – as lágrimas desciam com mais força. – Não. Me diz que é mentira, por favor. Me diz. – eu abaixei meu rosto e logo senti um tapa forte em meu braço. – ME DIZ!

- Eu sinto muito, . Eu sou casado com essa garota – apontei Melissa que me olhou surpresa pelo modo como me dirigi a ela, mas foda-se. Eu apenas pensava em . – Mas eu não a amo. É você que eu amo. É com você que eu quero passar a minha vida, , você tem que acreditar em mim. – levantei a mão para toca-la, mas ela se afastou.

- COMO VOCÊ PÔDE? – ela gritou e logo ela chorava. – EU PERGUNTEI ISSO NA PRIMEIRA CONSULTA E VOCÊ ME DISSE QUE NÃO ERA CASADO!

- ESPERA AÍ! – Melissa interveio me olhando nervosa. – Você veio à um psicólogo resolver seu problema com sexo? E AÍ VOCÊ VEM E PEGA ESSA PSICÓLOGA BISCATE E DO NADA FICA CURADO?

Antes que eu pudesse sequer piscar, avançou na direção de Melissa do um murro no nariz de minha esposa, que caiu no chão.

- Você precisa pensar muito bem antes de me xingar, sua infeliz. Você não me conhece e não tem o direito de levantar sequer a sua voz para se dirigir a mim. – ela disse e Melissa a fitou com raiva. estava inexpressiva e tremendo, mas quando seu olhar se pôs em mim, eu senti a pior das dores. Senti o desprezo que ela, agora, sentia por mim. – E quanto a você... Eu não quero te ver nunca mais. Nunca mais, ouviu bem? Não se atreva a me procurar porque se você o fizer, eu não respondo por mim. E ah, esse filho que eu estou esperando? Esquece que ele é seu. – ela caminhou em minha direção e sorriu com raiva. No segundo seguinte senti sua palma arder em meu rosto, trazendo a queimação e o desprezo.

Ela começou a andar pelo consultório buscando suas coisas e eu apenas chorava, sentia meu coração quebrar em milhões de pedaços. saiu como um vulto pela porta e eu caí no chão, sentindo uma dor tão grande que, com certeza, facadas doeriam menos. Melissa apenas sorria.

- Você estava apaixonado pela psicóloga, querido? Pois veja só o que você fez. Perdeu a mulher e perdeu o filho. O filho que você tanto quis.

Minha vontade de dar um murro em Melissa era tão grande, mas me controlei. Apenas sorri irônico e me acheguei até a altura de seu rosto.

- Pois saiba, que toda a vez que eu transava com você, era na psicóloga que eu pensava. Toda vez que eu beijava você, era com a lembrança do beijo dela que eu conseguia te beijar, tudo o que eu fazia com você, era nela que eu pensava. – o ódio que ela jogava em cima de mim era tanto, mas não me deixei abalar. – E se você quer saber, eu faria tudo de novo. Você. Nunca. Foi. Nada. Pra mim.

Saí rapidamente daquele consultório desesperado e sem saber para onde ir.

Num segundo, eu estava recebendo a melhor notícia da minha vida. Eu iria ser pai. Estava beijando minha garota, estava fazendo mil e um planos em minha mente sobre como ser feliz com ela. No outro segundo, eu havia perdido as duas coisas mais importantes para mim, por causa de uma maluca que eu escolhi para casar.

não queria mais me ver, mas eu não desistiria.

Eu a amava com todas as minhas forças. Ela estava esperando um filho meu.

Antes eu não tinha por quem lutar. Mas agora, eu tinha um filho e a mulher que eu amo para lutar.

E eu lutaria.

A história não acaba aqui.





Fim...?




Nota da autora: 02.11.2014 - Ok, não me matem. Não me decepem. Não me queimem. Não me agridam. Haverá uma 3ª e última parte e eu garanto para vocês que vai valer a pena. Cara, eu realmente senti no meu coração de ter que fazer essa última cena, porque doeu muito em mim. Não gosto quando os pps brigam ou quando acontecem esse tipo de coisa. Mas foi preciso. O pp precisava aprender uma liçãozinha hahahaha

Mas não deixem de me contar o que vocês acharam okay?? Quero saber de tudo!!! Comentem bastante!

Mais uma vez agradeço à minha beta Layla, que mesmo acabando de betar a primeira parte, já está betando outra e com todo o carinho do mundo. Obrigada, linda! Quero agradecer ao Yep Fics por todo o acompanhamento com as minhas fics. Vocês são demais! Aly, obrigada mais uma vez pela capa tão linda que você fez pra minha história. Obrigada mesmo!!

Quero agradecer também às garotas do Forever Mahomies por acompanhar Psychology of Sex, saibam que isso é muito importante para mim.

Então é isso meninas, até a 3ª parte e não deixem de comentar! xX Ju

Outras fics:

Psychology of Sex (Outros / Shortfic) - Restrita
Psychology Of Sex III (Outros / Em breve) – Restrita

Grupo de fics da Jullya Silva
Nota da Beta: Qualquer erro nessa fanfic é meu, então me avise por email. Quer saber quando essa fic vai atualizar? Fique de olho aqui. Obrigada. Xx.



comments powered by Disqus




TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO SITE FANFIC OBSESSION.