Rude Boy 2
Autora: Natalia Costa
Beta-reader: Bia


[...]

─ Alô?
?
─ Eu sabia que você iria me procurar.

[...]

Dito e feito, eu sabia que ele iria me procurar. Não sei como, quando, nem com quem ele conseguiu meu número, mas para ele ter tido o trabalho de procurar é porque a noite foi tão boa pra ele quanto foi pra mim. No momento, eu estou me arrumando para ir ao apartamento dele. Nada de ele vir me buscar, nem outras frescuras. É simples: ele me deu o endereço e eu vou até lá, fim. Nós não temos um relacionamento e, no meu ponto de vista, não iremos ter. É apenas sexo sem compromisso. Enfim, terminei de dar os últimos ajustes na maquiagem e logo saí de casa. Eram 21h00, eu disse que chegaria lá às 21h30, estou dentro do horário. Segui pelas ruas até chegar ao seu apartamento. Estacionei, desci e segui pro hall do prédio – diga-se de passagem, muito bonito. Informei ao porteiro o número do apartamento e, após falar ao telefone, ele me liberou. Segui para o elevador e apertei o número de seu andar. Assim que a porta se abriu, encontrei-o encostado no batente na porta com os braços cruzados e um sorriso malicioso nos lábios. Sorri do mesmo jeito e me aproximei dele com passos calmos, fazendo o barulho do meu salto batendo no chão ecoar pelo corredor. Assim que cheguei à sua frente, ele me puxou pela cintura, me pressionando contra a parede e me beijando violentamente. Minhas mãos foram para o seu cabelo e as suas para a minha bunda, me impulsionando para cima, me fazendo entrelaçar as pernas ao redor da sua cintura. Ainda comigo em seu colo, ele seguiu para dentro do apartamento, fechando a porta com o pé, afinal acho que o que iríamos fazer não era digno de acontecer no corredor. Seguimos até o seu quarto onde ele me jogou brutamente na cama, ficando por cima, continuando nossos beijos. Ele separou nossa lábios apenas por um instante, o suficiente para eu ver seus olhos brilhando em luxúria.
─ Vamos ver se você me aguenta sóbrio. – ele disse roçando seus lábios nos meus, descendo pelo meu pescoço onde ele distribuiu mordidas e chupões que irão ficar marcados. arrancou meu vestido e desceu sua boca para o meu seio esquerdo, o colocando todo na boca, me levando à loucura. Passou a língua em volta do meu mamilo e depositou uma mordida no mesmo, me fazendo gemer enquanto sua mão descia e me estimulava no meu ponto mais sensível. Desci a minha mão até o cós da sua bermuda e com um puxão eu a abri, colocando minha mão por dentro de sua boxer – branca –, acariciando seu membro, o fazendo intensificar seus movimentos na minha intimidade. Em um movimento brusco ele retirou minhas mãos de seu membro e retirou minha calcinha, me olhando logo em seguida.
– Vamos ver se você aguenta mesmo. – ele disse antes de passar a ponta da língua no meu sexo, me fazendo gemer alto. Ele me olhava com desejo e a cada gemido meu ele aumentava as chupadas na minha intimidade. Eu rebolava em sua língua, que agora me penetrava. Não tardou muito e eu gozei em sua boca, sentindo aquela ótima sensação percorrer todo o meu corpo. Após limpar toda a minha intimidade com a sua boca, ele subiu novamente até meus lábios, depositando um beijo selvagem. Inverti as posições, ficando agora por cima. Passei a língua pelos lábios, sorrindo maliciosamente. Assim como ele, desci até seu membro, distribuindo chupões por onde minha boca passava. Assim que cheguei ao cós da sua bermuda, a arranquei junto com a sua boxer, deixando seu membro à mostra. Segurei o seu membro na base e passei a língua lentamente desde sua base até sua glande, o fazendo gemer e apertar os meus cabelos com força. Passei de novo a minha língua em sua glande depois deslizei a mesma pela sua extensão e voltei passando os dentes. Ele apertou mais ainda os meus cabelos. Segurei bem firme a base do seu pau e dei uma mordia na sua glande.
– CARALHO! – Ele gritou com o que fiz.
“Enterrei” o seu membro na minha boca. Olhei para ele e os seus olhos estavam em chamas. Apertei-o e comecei com movimentos lentos e depois fui aumentando os mesmos. Minha mão fazia o mesmo movimento que a minha boca. Ele começou a empurrar a minha boca contra o seu membro e arqueou o seu quadril sobre a minha boca, fazendo-o ir bem fundo na minha boca. Eu aumentei os meus movimentos em membro. Senti-o começar a inchar na minha boca. gozou na minha boca, me fazendo limpar toda a sua extensão. Seguido disto, me puxou pelo cabelo, depositando um beijo avassalador em meus lábios. Ele deitou sobre o meu corpo, beijando o meu pescoço e todas as partes do meu corpo que ele conseguia ter acesso. Inverti as posições e fiquei por cima dele, segurei o seu membro pela base e penetrei de uma vez só em meu sexo, fazendo ambos gemerem. Ele segurou a minha cintura e me estocava com força e vontade. Eu subia e desci sobre o seu pau, fazendo ambos gemerem, comecei a rebolar sobre o mesmo. levou a mão sobre o meu clitóris e começou a estimular o mesmo. Quando eu me aproximava do ápice, ele diminuía o ritmo, me fazendo gemer em reprovação. Ele rapidamente inverteu a posições me deixando de quatro na cama, me penetrando novamente em seguida. segurou o meu cabelo em um rabo de cavalo e puxava para trás em cada estocada que ele me dava. Meu corpo começou a dar sinais que atingiria o orgasmo. Empinei-me mais na direção de , o sentindo ir mais fundo. Recebi mais algumas estocadas e, não demorou muito, gozamos ao mesmo tempo, liberando o grito que estava em minha garganta. Estávamos com as respirações descompassadas e sem fôlego.
tirou o seu membro de mim, me fazendo gemer e caiu ao meu lado na cama. Levantei-me e segui para o banheiro, sendo acompanhada por seu olhar curioso. – Eu vou tomar banho, tá? – disse encostada na porta. – E não me importo se você quiser me acompanhar. – dei um sorriso malicioso e adentrei o banheiro. Entrei no box e liguei o chuveiro sentindo meu corpo relaxar conforme a água quente se encontrava com a minha pele. Senti entrando no box também e com a sua delicadeza de sempre ele empurrou meu corpo de encontro a parede. Seus lábios se aproximaram de meu pescoço, onde ele começou a distribuir chupões e suas mãos apertavam meus seios, me fazendo soltar gemidos baixos. Uma de suas mãos seguiu para a minha intimidade e começou a me estimular rapidamente, me fazendo soltar gemidos mais altos e fechar os olhos. Sua boca agora seguia pela minha orelha, onde ele mordiscou o lóbulo, me dando ainda mais prazer.
─ Sempre pronta pra me receber. – ele disse forçando seus dedos contra o meu clitóris. – É assim que você gosta? – ele perguntou, agora fazendo movimentos circulares. Eu não consiga responder, os únicos sons que saiam da minha boca eram gemidos. – Ou é assim? – dessa vez ele penetrou dois dedos na minha intimidade, me fazendo soltar um longo gemido. – Ah, você prefere assim né? – ele disse aumentando a velocidade dos seus dedos. Eu já rebolava e impulsionava meu quadril para trás em busca de um contato mais fundo, mas não era aquilo que eu queria. E ele sabia. – Mas eu acho que não é isso que você quer né? – ele disse com a boca ainda grudada na minha orelha. – Me pede o que você quer, . ─ e beijou meu pescoço, no mesmo momento em que estocou seus dedos com força na minha intimidade. Mordi meus lábios com força, evitando o grito que eu daria. Eu o queria sentir por completo e estava tão doido com aquilo quanto eu, mas dessa vez ele estava disposto a me provocar. – Pede, – ele disse agora substituindo seus dedos pelo seu membro. Assim que ele entrou em contato com a minha intimidade, eu soltei um gemido falho, me empinando ainda mais em sua direção.
... Por favor. ─ eu disse em meio aos gemidos.
─ Por favor o quê, ? – ele disse segurando firme em minha cintura e ameaçando me penetrar.
─ Eu preciso de você, agora. – eu falei sentindo-o encaixar seu membro na minha entrada. – AGORA, ! – gritei não aguentando mais essa demora. Sem aviso prévio, ele me penetrou rapidamente, num movimento brusco e forte. Seus movimentos eram rápidos e precisos e me fariam chegar ao ápice muito rápido. Sua mão novamente seguiu para a minha intimidade, me fazendo tombar a cabeça em seu ombro, lhe dando total acesso ao meu pescoço, que não foi ignorado. Seus gemidos roucos contra a minha pele me deixavam cada vez mais extasiada. Enquanto uma de suas mãos estava me estimulando, a outra corria sem pudores o meu corpo. Não tardou muito e eu senti dessa vez um orgasmo avassalador se aproximar e, assim que sentiu minha intimidade apertar seu membro, Rafael anunciou seu ápice, chegando junto comigo. Espasmos percorriam meu corpo violentamente e assim que saiu de dentro de mim, senti meu corpo amolecer e, se não fosse por suas mãos, provavelmente eu teria caído. Ficamos no chuveiro durante 20 minutos e, assim que saímos, coloquei minha roupa novamente, sendo acompanhada de seu olhar confuso.
– Já vai? Assim, do nada? – ele perguntou, me olhando enquanto eu seguia em direção à porta.
– Ah, eu já tive o que eu queria, você já teve o que queria.. Pra quê formalidades? – eu perguntei enquanto abria a porta.
– Gostei do seu jeito. – ele disse se aproximando. – Sem drama, sem frescura... Nos vemos por aí, então. – ele disse depositando um beijo em meus lábios.
– Nos vemos por aí. – dei um último beijo nele e segui em direção ao elevador.
Próximo destino: casa.

Fim.


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