Sexta-feira, dia de festa. Havia acabado de chegar à casa de uma amiga, diga-se de passagem, louca. Sim, nesse meio onde o poder aquisitivo realmente é alto, as festas não deixam a desejar e quando se trata de Scarlett Santos, elas realmente são muito, muito loucas. Entrei e fui direto ao minibar improvisado do lado de fora da casa, pegando uma bebida colorida. Desceu rasgando a minha garganta, por Deus, o que era isso? Bebi mais dois desse drink e o efeito do álcool começou a me atingir. Não que eu fosse fraca pra bebida, estava apenas mais solta e ela era realmente muito forte. Estava saindo do bar quando o avistei, lindo como sempre. Fazia exatamente uma semana que eu não o via. Sim, apenas uma semana, mas o suficiente para eu sentir a falta do seu toque, hm, digamos... Mais forte. Estamos num “relacionamento” de sexo casual, quando ele quer ele me liga e quando eu quero eu ligo pra ele. Enfim, ele me viu e deu seu sorriso de lado, sexy. Instantaneamente sorri também, porém começou a tocar Body Party – Ciara, e o meu sorriso mudou completamente para provocativo. Comecei a dançar sensualmente, olhando para ele, não pouparia nem um segundo atiçando a fera. Conforme a música ia tocando, eu ia me movimentando, mexendo conforme a letra. O sorriso de se alargou e ele se aproximou. Em nenhum momento, desde que ele juntou seu corpo ao meu, eu deixei que ele me tocasse. O provoquei até o fim da música, dando um beijo no canto da sua boca assim que ela finalizou. Ele mordeu meu lábio e com sua delicadeza, me arrastou casa adentro. Subimos as escadas com ele ainda me puxando e entramos em um banheiro, trancando a porta em seguida. Ele colou seu corpo na parede e juntou meu corpo ao dele, de uma forma que eu sentisse a sua ereção bem evidente em sua calça. Ele apoiou seu pé no vaso e colocou minha perna por cima da sua, me deixando totalmente aberta para ele fazer o que quisesse. Uma de suas mãos puxou meu cabelo, me obrigando a encará-lo enquanto sua outra mão afastava a minha calcinha e começa a me acariciar no meu ponto mais sensível.
– Presta bem atenção, . – ele disse ainda me acariciando. – O som pode estar alto, mas ainda assim acho que não queremos que ninguém saiba o que está acontecendo aqui dentro, né? Então eu vou ser bem claro. Primeiro: eu não quero ouvir um gemido saindo da sua boca, vai ter que ficar quietinha se quiser que eu termine. Certo? – Apenas assenti, sentindo-o aumentar a velocidade de seus dedos. – Segundo: Eu quero que seus olhos fiquem abertos. – Assenti novamente. – Porque quando você gozar, eu quero que seja olhando nos meus olhos. – Dito isto ele enfiou inesperadamente dois dedos dentro de mim e meu esforço pra não emitir nenhum som ou fechar os meus olhos foi extremamente alto nessa hora. – Boa garota.
Seus movimentos eram rápidos e precisos, ele sabia como eu gostava e sabia exatamente onde me tocar. Sua boca agora percorria meu pescoço e vez ou outra mordia minha orelha, me fazendo arrepiar com a sua respiração quente. Não satisfeito em apenas me penetrar com seus dedos, começou a acariciar meu clitóris com seu polegar, me fazendo quase cair, se não tivesse me apoiado em seu corpo. Estava mordendo meu lábio tão forte, que só me dei conta quando senti o gosto metálico do sangue. Mais alguns minutos depois e pude sentir os primeiros espasmos, alertando que meu ápice estava perto. investiu em mim ainda mais rápido, fazendo-me revirar os olhos de prazer. Espasmos violentos percorriam o meu corpo, meus músculos se contraiam ao redor dos dedos de e por fim, sem mais me aguentar, soltei um longo e alto gemido, sentindo meu corpo relaxar logo em seguida. Sua mão que antes puxava o meu cabelo agora me sustentava, enquanto ele levava seus dedos á boca e os sugava com sua melhor cara safada.
– Tsc tsc tsc, o que eu falei pra você, ? Hm? – Ele falou, colocando-me sentada no vaso. – Eu fui bem claro quando eu disse sem gemidos, mas você não me obedeceu. Sabe o que acontece com meninas desobedientes? – Ele chegou seu rosto bem próximo do meu, me fazendo olhá-lo nos olhos, vendo-os escurecer ainda mais após as suas palavras. – Meninas desobedientes merecem castigo, , e eu não vou ser nada legal com você. – estremeci. Ele terminou mordendo meu lábio e se afastou novamente. – Te espero lá fora, nós vamos pro meu apartamento. Agora.
Não pensei duas vezes antes de sair daquele banheiro, não sem antes me limpar, e segui-lo. Passamos rapidamente por entre as pessoas, esbarrando em algumas, mas finalmente chegamos ao seu carro. O caminho até o seu apartamento foi rápido, graças ao desespero de para me castigar. Subimos rapidamente e assim que entramos em seu apartamento, ele me arrastou até o quarto.
– Eu iria rasgar esse teu vestido agora, . – e só a ideia já me fez prender a respiração. – Mas eu tenho uma ideia muito, muito, melhor. – Ele disse e sentou-se na cama. – Quero que dance pra mim. Na verdade, você vai tirar essa roupa pra mim, .
O meu sorriso se alargou e após deixar tudo pronto, e colocá-lo bem direitinho na cama, Dance for You – Beyoncé, foi ouvida no quarto. Oh, querido, você poderia fazer o que quisesse, mas agora quem iria levá-lo a loucura seria eu. Sit back and watch. Se você quiser desmontar um homem, coloque essa música. Conforme a música tocava, eu me mexia. A cada rebolada em cima de , eu o sentia mais duro. Tirei meu vestido lentamente, lhe proporcionando toda uma visão do meu corpo enquanto fazia o movimento. Eu iria fazê-lo lembrar dessa noite. Sentei em seu colo e, isso amor, sinta-me mexer em você. Peguei suas mãos e as passei pelo meu corpo. Subindo de minhas pernas aos meus seios, parando por ali, o fazendo tirar meu sutiã. Os carinhos que agora meus seios recebiam eram bons demais. Suas mãos estimulavam meus mamilos já rígidos e eu apenas me deixei levar. Encostei minha cabeça em seu ombro e rebolava em seu colo de acordo com a música. Desci uma de suas mãos para a minha calcinha, que denunciava o quanto eu já estava molhada. Sua mão se enfiou ali com agilidade e logo aquela parte de mim já recebia sua devida atenção.
– Agora você pode gemer, meu amor. – Ele disse assim que enfiou seus dedos em mim. Sua velocidade era devagar, quase parando, e mesmo assim o que eu sentia era indescritível. A precisão com que seus dedos se mexiam era surreal. Mexi-me com mais intensidade em seu colo e agarrei sua nuca. Minhas mãos puxavam seus cabelos ali e meus gemidos já eram audíveis agora.
– Mais rápido, .. Mais rápido. – Eu pedi em um sussurro, mal ouvi minha própria voz. Em resposta ele enfiou mais forte, mas não aumentou a velocidade. – Rápido, . – Pedi novamente. Aquilo estava me matando e eu precisava disso agora. – .. – Disse, mais como um gemido e então finalmente ele meteu rapidamente seus dedos em mim. Sua velocidade era incrível e eu não conseguia parar de gemer. Adorava como ele já sabia onde tinha que tocar, o que fazer para me levar a loucura. Já não sabia nem se a música já havia terminado, o que me importava agora era que eu não queria que ele parasse. Ele continuou com seus movimentos rápidos e eu já não respondia mais por mim. Coisas incompreensíveis saiam de minha boca e ao sentir minha intimidade se contrair contra seus dedos, indicando que meu ápice estava próximo, junto de um “não pare”, eu simplesmente senti o vazio. O meu desespero foi tamanho que arregalei os olhos, que inconscientemente fechei, para em uma súplica muda para que ele não fizesse isso. Seu sorriso sacana me indicou que era isso mesmo que ele queria, o meu desespero pra gozar. Seus dedos entraram em sua boca e ele sugou meu líquido olhando fixamente em meus olhos. Oh, eu podia gozar apenas com aquela cena.
se ajeitou na cama, me levando consigo. Apoiou-se com as costas na cabeceira da cama e puxou-me até me deixar em direção ao volume exagerado em sua calça. Lentamente, ele abriu sua calça e expôs uma boxer branca que deixava bem nítida toda a sua extensão. Ele colocou seu membro rígido para fora e eu pude ver suas veias saltadas. Ele estava pedindo por atenção.
– Abra a boca. – Ele mandou e eu obedeci de pronto. Sua mão foi para o meu cabelo e ele, literalmente, fodia a minha boca. Era do jeito que ele queria. Sua mão ditava o meu movimento e eu só o fazia engolir. Conforme seus movimentos, eu tentava enfiar o máximo em minha boca. Olhar a sua cara de prazer já estava quase me fazendo gozar por si só. Seus lábios entreabertos e seus olhos cerrados estavam me deixando louca. Queria poder fazer mais, mas era ele quem comandava. – Já chega, eu preciso meter em você. Agora. – Disse após alguns minutos.
Afastou-se novamente, me tirando de sua boca e me jogando na cama de qualquer jeito. Sua lentidão para se despir agora não existe mais e suas roupas foram lançadas para fora rapidamente. Sem nem esperar, ele já tinha se posicionado na cama e deu uma investida funda em mim. O ar me faltou e mordi meus lábios para não gritar. Por que ele tinha que ser tão gostoso? Apenas senti-lo dentro de mim já me causava espasmos, mas não era o suficiente. Ele não se movia e fazia aquilo de propósito. Eu empurrava meu quadril tentando criar um ritmo de investidas, mas ele me segurou.
– Pede. – Ele disse e deu mais uma investida. Puta que pariu, não faz isso comigo. Eu mal conseguia abrir a boca sem gemer e as palavras não se formavam. – Pede, . – Outra investida. Eu não vou aguentar.
– , por favor.. – Ele se mexia lentamente. Apenas mexia seu membro dentro de mim. Aquilo era demais. Só conseguia pensar em tentar voltar a impulsionar meu quadril contra seu corpo. O que não deu certo.
– Pede direito, . – Ele disse, aproximando a sua boca da minha. – Me fala o que você quer. – E ele investiu novamente, mas dessa vez seus olhos se fecharam e o gemido rouco que saiu da sua boa.. Puta que pariu.
– Por favor, . Me come, por favor. Me deixa gozar, vai. Me fode. – Supliquei. Ele estava acabando comigo mesmo sem fazer quase nada.
Em resposta, ele mordeu meu lábio inferior e meteu com força. Isso, , assim mesmo. Seu membro saia e entrava de mim com facilidade enquanto ele se movia rapidamente. Menos de cinco minutos depois eu já estava gozando e os espasmos que percorriam meu corpo eram avassaladores. Apertava seus braços, os marcando com minhas unhas e meus gemidos eram quase gritos. ainda me fodia ferozmente e, ao perceber que eu havia gozado, me colocou de quatro na cama. Minhas mãos agora agarravam a cabeceira e eu estava completamente empinada em sua direção. Ele voltou a se mover rapidamente dentro de mim e uma de suas mãos envolveu meu cabelo, o fazendo ir ainda mais fundo. Sua mão envolveu minha bunda, onde ele apertava cada vez mais forte. Seus lábios não controlavam mais seus gemidos, juntando-se a mim que já gritava agora. acertou um tapa ardente na minha bunda. Institivamente gemi mais alto e empinei ainda mais minha bunda em sua direção. Percebendo minha reação, ele me deu outro tapa. Fechei os olhos. O que me importava agora era o prazer que ele iria me dar. Sua mão, que antes me distribuía tapas, agora deslizava vagarosamente por toda a extensão da minha intimidade. Seu carinho, mesmo que lento, me fez ceder. A velocidade foi aumentando aos poucos e agora eu já não conseguia mais me manter de quatro. Meus braços cederam para a cama e eu estava literalmente empinada para ele. Senti novamente os espasmos percorrem e sabia que não duraria muito tempo. A velocidade das estocadas foram aumentadas e logo eu gozava novamente, agora acompanhada de , que deu um urro de prazer delicioso, liberando-se dentro de mim.
Caí de vez na cama e não tinha a menor intenção de me levantar agora. Sentia meu corpo convulsionar ainda e fechei os olhos buscando relaxar. Senti o peso de afundando a cama ao meu lado e me puxar pra si. Seus lábios buscaram os meus e eu já sentia meu desejo começar a voltar.
– .. Eu preciso descansar. – Pedi com os olhos fechados e a voz sôfrega.
– Oh, minha querida, eu não lhe perguntei nada. – Ele respondeu com seus lábios subindo de meus lábios em direção a minha orelha, distribuindo beijos no percurso. – Sem contar, , que quem manda aqui sou eu e eu ainda quero que você me chupe. – Terminou sussurrando em meu ouvido.
Abri um sorriso e mesmo sem abrir os olhos, sabia que ele também sorria. Filho de uma puta, pra que ser assim tão gostoso?