Será Sorte ou Destino?


Escrita por: Cela e Mandy
Betada por: Gabi Coxinha




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CAPÍTULO 1


POV

Meus olhos se recusavam a abrir, pois o sono me dominava, mas meu celular não parava de apitar. Perdi as contas na oitava vez que ele apitou. A essa hora da manhã, eu não imaginava quem queria falar comigo. Peguei o celular na mesa de cabeceira ao lado da cama, e vi na tela que eu tinha recebido 13 mensagens, dez eram da mesma pessoa, Eric, meu ex-namorado; as outras três era da louca da , minha melhor amiga.
Cliquei para ver as mensagens.
“Por favor, diga que aquilo ontem foi apenas uma brincadeira. Xx Eric."
“O que foi que eu fiz? Me diz! Xx Eric."
“Eu te amo, . Por favor, não me deixe... Xx Eric."
Resolvi deletar o restante das mensagens, sabia que devia ser as mesmas coisas, ele pedindo pra voltar. Fui então para as mensagens da .
“Ainda estou de boca aberta desde que vi que você mudou seu status. Xx ."
“Dois anos de namoro jogados fora? É sério isso? Xx ."
“Já olhou o seu facebook? Geral te querendo. Bjs! Xx ."
Eu terminei meu namoro ontem e já tinha uma fila me querendo? Não sabia que eu tinha esse potencial todo. Mas depois de dois anos de brigas, discussões e ciúmes, um relacionamento é o que eu menos quero agora, de jeito nenhum! Eu quero descobrir o que tem de bom na vida de solteiro...
Segui meu dia normalmente: academia, faculdade, starbucks e casa. Devia ser umas 19 horas, quando escuto meu celular tocar, era a .

Ligação On

- Se arruma, AGORA!
- Ahn? Pra quê?
- Estou passando aí daqui a pouco, vamos sair.
- Nossa! Por um momento esqueci que era sua submissa, sorry. Não vou sair, obrigada.
- Isso não foi uma pergunta, foi uma ordem. Não vou deixar você passar a noite sozinha e chorando.
- Chorando por que, se foi eu que terminei?
- Aliás, por que você terminou com ele mesmo?
- Ah...


FLASH BACK ON:
Eu já estava de saco cheio dos ataques de ciúme que Eric sempre dava. Eu não podia falar com ninguém que fosse do sexo oposto e, com o tempo, eu não podia nem olhar mais! Se ele pudesse, eu sairia por aí com ele e um saco preto na cabeça. Eu acho que em uma relação a base tem que ser a confiança. E isso não existia na nossa. As nossas noites sempre terminavam em brigas, ele gritava comigo, me xingava. No começo eu engolia isso, porque eu gostava muito dele. Mas, com o tempo, tudo isso foi desgastando o que eu sentia por ele. E sempre tem aquela hora que a gente explode. A minha foi ontem.
Ele me ligou mais cedo para dizer que a noite passaria lá em casa para me buscar e que nós iríamos jantar fora. Eu não estava muito afim, minha mãe estava lá em casa me visitando. Eu moro sozinha e quase não há vejo, ontem eu queria aproveitar. Mas o Eric insistiu tanto, que eu acabei aceitando. Eu não estava nem um pouco afim de escolher roupa, me maquiar, nada. Minha mãe, vendo meu desânimo, resolveu escolher tudo por mim. Depois de pronta, fiquei na sala esperando ele chegar. Na hora exata que ele havia me falado, a campainha tocou.
- Oi, Eric! – digo sorridente, mas ele não responde nada, fecha a cara e me olha de cima a baixo.
- Que roupa ridícula é essa?
- Você achou? Eu achei que ficou tão linda nela – minha mãe disse.
- Mas eu não gostei. Você está parecendo uma vadia, que você até pode ser, mas eu não quero que ande assim do meu lado!
Ouvir aquilo foi a gota d’água. A última coisa que faltava para eu entender quem o Eric era de verdade. O que meu deu mais raiva, nem foi ter ouvido isso, mas sim porque minha mãe também ouviu. Dei um empurrão nele, que quase o jogou no chão. Fechei a porta, com nós dois do lado de fora, pra que minha mãe não ouvisse nada. O Eric continuava mugir na minha frente.
- Você não vai assim, . Eu não quero!
- Eu sei, eu não vou assim. Mas você sabe por quê? – comecei a aumentar a voz. – POR QUE EU NÃO QUERO IR A RESTAURANTE NENHUM COM VOCÊ! NÃO QUERO SABER DE VOCÊ NUNCA MAIS, ERIC! VOCÊ É UM IDIOTA E EU NÃO ANDO COM CARAS IDIOTAS POR AÍ! MUITO MENOS NAMORO UM. NÃO QUERO TE VER NUNCA MAIS.
Entrei, fechando a porta na cara dele. Mas ele, do lado de fora, continuou a bater. Parecia até que ia quebrar a porta com socos. Sentei no sofá e liguei a televisão, como se nada estivesse acontecendo. Minha mãe estava ao meu lado, assustada.
- Deixe ele pra lá mãe, uma hora esse idiota cansa.
E de fato ele cansou, indo embora um tempo depois.
FLASH BACK OFF

- OMG! NÃO ESTOU ACREDITANDO! Vocês pareciam tão bem juntos. - As aparências enganam. - Chega dessa deprê! PARTIU BALADA, estou passando aí em 1 hora, tchau.

Ligação Off

Fiquei com a maior cara de tacho, segurando o celular na orelha. sempre tem a última palavra, e mais uma vez aquela bitch me convenceu de alguma coisa.
Já que eu tinha apenas uma hora para me arrumar, resolvi então tomar banho. Escolhi um vestido tubinho preto, que eu havia comprado há duas semanas, e que atrás sua renda mostrava um pouco das minhas costas. Coloquei meu scarpin plataforma, alto o suficiente pra me deixar com um metro e setenta e dois. Eu era meio baixinha, e isso me incomodava às vezes. Deixei meu cabelo solto, com um efeito ondulado. Na make, apostei nas cores escuras, e enfim eu estava pronta. não demorou muito, cinco minutos depois de eu já ter me arrumado, ela chegou.
- Esta uma gata, hein! – disse, saindo de seu Dodge Avenger. – Vai seduzir geral assim.
- , eu vou pra balada para me divertir, e não arrumar mais problemas!
- , a noite é uma criança. Muitas coisas podem acontecer hoje.
Não sei por que, mas senti um arrepio estranho quando ela disse isso...


CAPÍTULO 2


- Para de falar besteira, vamos logo! – digo ignorando o arrepio.
Ainda do lado de fora da balada, já pude perceber que ela estava lotada, as batidas eletrônicas da música facilmente ouvidas. Assim que entramos fomos direto para o bar pegar uma bebida, afinal estava fazendo muito calor. pediu para nós duas uma bebida colorida, com um nome estranho, que eu sequer conhecia. Assim que viramos o copinho, senti um arrepio da cabeça aos pés, a bebida era muito forte.
- Agora sim estamos prontas – gritou, pois a música estava alta demais. – Vamos nos acabar na pista! – ela estava bem empolgada.
- Já que estou no inferno, não custa abraçar o capeta.
Fomos até a pista de dança, acabei me soltando mais do que imaginava. Já estava ficando toda suada, quando olho pro lado... Cadê a ? Meus olhos passam a procurá-la por toda a balada, mas não a encontrei. Resolvi ir ao banheiro, talvez ela estivesse lá. No caminho ao banheiro, encontro agarrada com um cara, como ela é rápida!
Ignoro aquela cena e vou para o banheiro retocar a maquiagem. Saio de lá e vou ao bar, queria tomar aquela bebida estranha de novo, gostei daquela sensação que ela me causou, talvez ela me animasse mais um pouco. Dali do bar eu ainda conseguia ver se agarrando com aquele cara, aquilo já estava ficando nojento. Isso já deu, preciso tomar um ar. Vou andando em direção a saída e um garoto esbarra em mim, derrubando toda sua bebida na minha roupa.
- Ai, seu idiota! Olha por onde anda!
- Nossa que estresse. Você estava mesmo precisando se refrescar.
- E você esquentar a cara, com um tapa que eu vou te dar já, já!
- Que agressividade. Foi você que esbarrou em mim com essa pressa toda.
- Não importa – reviro os olhos. – Olha o meu vestido como ficou. O que eu vou fazer agora?
- Vamos pra minha casa, lá eu te seco rapidinho.
Minha mão já ia voar em sua cara, se não fosse uma cena a chamar tanta atenção. Vi o idiota do Eric empurrando uma garota, e então ele acabou me vendo, em poucos segundos, lascou um beijão nela. Tive a impressão de aquilo era apenas provocação, então resolvi fazer o mesmo. Puxei o bêbado idiota e dei um beijo nele. Só o larguei, quando vi Eric indo embora.
- Nossa! – ele fala ofegante, com um sorriso malicioso no rosto. – Não sabia que eu causava esse efeito colateral nas mulheres.
- Cala a boca. – digo indo embora, mas ele me segura pelo braço.
- Ei! Aonde você pensa que vai? A noite ainda não acabou, vamos pra minha casa?
- Nem em seu sonho mais selvagem! – digo, soltando meu braço e vou embora, sem nem mesmo me despedir de .
Assim que cheguei em casa, fui direto tomar um banho, estava fedendo a bebida, e tudo por causa daquele idiota. Apesar de tudo que aconteceu, a única cena que não saía da minha cabeça era o Eric beijando aquela garota. Eu não conseguia acreditar. Fui me deitar, pensando nisso. Por um momento, senti-me idiota por estar pensando nele, meus sentimentos estavam confusos, a única coisa que eu consegui fazer foi chorar. E assim, adormeci...
O barulho de mensagem do meu telefone me acordou no dia seguinte, era a .
“Estamos quites agora. Eu te larguei quando fiquei com aquele cara, e você quando foi embora. POR QUE VC FOI EMBORA SEM FALAR COMIGO?! Xx ."
Liguei pra ela e expliquei tudo o que tinha acontecido. ficou chocada com a minha atitude, como se eu fosse uma freira que acabou de cometer um pecado...

Ligação on:

- O carinha que você beijou, pelo menos, era bonito?
- Ah, estava escuro, eu nem reparei nele.
- Pode ir parando, . Eu te conheço muito bem, fala logo como ele era.
- Ah... Ele era branquelo, cabelo com cachos castanho, lindo, mas todo bagunçado; olhos verdes e penetrantes, confesso que até me perdi naquele olhar, pois era atraente; seu sorriso malicioso formava covinhas, o que deixava ele fofo e, ao mesmo tempo, safado... Bem, acho que só notei isso.
- Você ainda diz “só”? Achei que estava descrevendo um deus grego. por um momento, pensei até que estivesse descrevendo meu Ídolo.
- Seu ídolo ? Daquela bandinha? Aff, que bobagem.
- Bobagem nada. o dia que eu tiver uma foto deles, você muda de ideia! Agora preciso desligar, beijo.
- Duvido muito, beijo!

Ligação Off

Harry POV


Acordei com a minha cabeça estourando de dor, por causa da noite anterior, e a maldita campainha que não parava de tocar.
- Já vai! – gritei. Mas a pessoa atrás da porta, mesmo assim, não parou. Vesti rápido uma bermuda e desci pra atender. Eram os meninos.
- Fala aí, bela adormecida – disse Louis já entrando e sentando no sofá.
Zayn, Liam e Niall deram um “oi!” e entram também.
- Estou com fome, o que tem de bom pra comer? – Niall perguntou.
- Tem waffles, só tem que fazer – digo.
- OPA! – diz, já lançando um olhar pro Zayn.
- Está bem, eu faço. Mas você vai ter que me ajudar. – responde e os dois seguem pra cozinha.
- Que cara feia é essa? Dormiu sozinho hoje? – pergunta Louis.
- Estou morrendo de dor de cabeça. Bebi demais ontem.
- Eu tenho remédio no carro. Eu pego pra você.
- Obrigado, daddy. – digo a Liam, que desce para buscar o remédio.
- Agora que só está você e eu aqui, preciso te contar uma coisa – digo.
- Ih, está me estranhando? Que fala doida é essa?
- Para de palhaçada. Não quero que os meninos saibam. Mas ontem eu fiquei com uma garota.
- E você não quer que eles saibam por quê? Isso não é novidade pra ninguém.
- Eu sei. Mas aquela garota de ontem é diferente, o jeito que ela me tratou, o jeito que ela me beijou. Ela sequer importou por eu ser famoso. Me atraí por aquele jeito ousado e marrento dela.
- Eu não estava lá, mas imagino. Você está quase babando só de falar nela.
- Eu preciso encontrá-la de novo.
- E por que você não faz isso?
- Porque eu não sei nada sobre ela. Mas eu vou descobrir...

POV

Era domingo e, sem nada pra fazer, resolvi ir até a casa de fazer algo interessante. Como a casa dela ficava a algumas quadras da minha, fui caminhando mesmo. Vi de longe um tumulto e, de repente, um carro que vinha dessa mesma direção quase me atropela. Caio e acabo batendo a cabeça no chão, minha vista começa a escurecer, mas ainda vejo um homem descendo do carro, ele vem andando em minha direção. Mas antes que eu pudesse ver melhor o seu rosto. Minha vista escurece completamente e eu não vejo mais nada...
Acordo em um quarto estranho, não reconhecia exatamente nada ao meu redor. A única certeza que eu tinha era que eu não estava em um hospital. Me perguntava que lugar era aquele que nunca tinha visto antes na minha vida. Quando olho pro lado vejo aqueles olhos verdes me secando, levo até um susto. Era aquele sem noção, mas que beijava bem, me encarando.
- Como você está? – ele pergunta.
- Com um pouco de dor de cabeça – respondo. Por um momento, lembro que não sei o nome dele e nem ele o meu, eu acho. Sinto vontade de perguntar, mas ele é mais rápido.
- Qual é seu nome?
- – minha voz saiu quase como um sussurro. – Que lugar é esse? Pode me responder o que faço aqui?
- Nossa, ver você tão educada assim é meio estranho.
- Cala a boca, e responde logo minha pergunta!
- Retiro o que falo, não é estranho te ver educada.
- Anda! – altero minha voz.
- Eu estava fugindo e quase te atropelei. Você desmaiou e eu te trouxe pra minha casa. O resto você já sabe.
- Sempre você. Da próxima vez você me mata logo.
- Sempre irônica.
- Agora, você disse que estava fugindo? Não me diz que você é um fugitivo da polícia?
- Você não sabe quem eu sou?
- Eu deveria saber?
- É, naquele dia na balada nem deu tempo de conversar, você não resistiu a minha boquinha e já foi me agarrando.
- Engraçadinho. Me diz logo quem é você e de quem estava fugindo?
- Eu estava fugindo dos paparazzi, eles me perseguem.
- Essa história está começando a ficar estranha. Quem é você garoto?
- Harry Styles. Integrante de uma das boybands mais famosa do momento.
- O quê? – Eu estava chocada. Boyband? Ai, meu Deus! Ele realmente é o ídolo da , aquele que ela tanto fala...


CAPÍTULO 3


- Nunca ouviu falar? Por acaso você mora numa caverna?
- Er... acabei de lembrar que preciso ir!
- OI?! CALMA AÍ, eu te levo.
- NÃO! Não precisa, eu tenho que colocar comida pro meu cachorrinho.
- Eu não vou deixar você sair por aí nesse estado.
- Que estado? Pelo amor de Deus, não é pra tanto. – quando vou me levantar sinto uma tontura e volto a sentar.
- Está vendo. Sentir tontura é supernormal então, né? Acho melhor você ficar aqui, já está ficando tarde, não vou deixar você sair sozinha. Dorme aqui, eu não me importo de dormir com você.
- Ah, engraçadinho, mas eu me importo de dormir com você. Além do mais tenho que ver meu cachorro, já disse!
- Aah! Matei a charada. Você ronca, né? Mesmo assim, já disse que não ligo. – faço uma cara de tédio e sou direta:
- EU NÃO VOU FICAR AQUI, E MUITO MENOS DORMIR COM VOCÊ, CHEGA!
- Ok, te dou duas opções: ou você dorme aqui, ou eu levo você em casa. – meu Deus, socorro. Não quero que me vejam com ele.
- E se ainda tiver algum paparazzi por aí? Essas pessoas são doentias.
- Não tem, eu te garanto.
- Você não vai mesmo desistir, né? – ele já estava me enchendo o saco.
- Não! – disse firme.
- Ok, você me leva, eu saio, você vai embora e a gente nunca mais se vê de novo, pode ser?
- Tá, tá. Quer comer alguma coisa?
- Não, só quero ir embora. Vamos logo!
Levantei da cama, dessa vez eu estava bem, de verdade. Harry pegou a chave do carro e fomos para o elevador. Lá, o toque do celular dele quebra o silêncio, e ele simplesmente ignora, desligando em seguida; sem querer eu vejo o nome na tela, era uma mulher, Taylor Swift. A primeira coisa que veio na minha cabeça foi um “NOSSA!”. Será que eu estou com isso tudo, pra ele até ignorar a Taylor Swift? Ele me olho e eu fico sem jeito.
- Está bem mesmo? – ah, de novo não, de novo essa pergunta!
- Você já fez essa pergunta, e eu já te respondi.
- Você está com um cara estranha.
- Eu sou estranha, minha cara é estranha e cale a droga da boca! – não estou acreditando que ele disse isso, ele acabou de me chamar de estranha, é isso mesmo? Minha vontade foi de mostrar o que eu aprendi mais nova no jiu-jítsu, mas me controlei. Afinal, não queria sair no jornal por ter matado um famoso.
- Eu não disse isso! Você só me olhou estranho, você entendeu errado.
- Não entendi nada errado, entendi exatamente o que você disse. – que bosta de elevador, parece que já se passaram mil anos e ainda estou aqui dentro, junto com esse idiota me chamando de estranha.
- Desculpa então por você não conseguir entender as coisas. – matei ele só com o olhar e acho que ele entendeu o recado.
Finalmente o elevador abre e vamos direto pro estacionamento.
- Meus Deus! Você só pode ter feito isso de implicância. Já passamos vários carros, cadê o seu? Tá escondido no subsolo?
- Quer parar de falar, por favor, não aguento mais ouvir você reclamando.
- Não, não paro. A culpa disso tudo é sua, ninguém mandou me atropelar, não estaria aqui se você tivesse atenção. – ele muda a expressão e bufa. – E não adianta fazer essa cara feia, não há nada que você possa fazer para calar minha boca.
- Quem te disse que não?
Ele me puxa de repente e, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, já sinto sua língua em minha boca. Comecei a tentar me soltar, mas ele era forte e eu não conseguia. Então resolvi desistir... Ele só me soltou, quando nós dois já estávamos ofegantes de mais pra continuar.
- Seu idiota. Por que você fez isso?
- Porque você fica bem melhor assim. Calada.
- Eu não quero mais que você me agarre assim de repente.
- Relaxa, agora nós já estamos quites. Na próxima vez não será assim.
- Quem disse que vai ter próxima?
- Ah, baby, você vai querer que tenha.
A gente finalmente entra no carro, me afundo no banco e colo o rosto na janela. Não tinha mais o que falar. Eu também não queria ouvi-lo, e muito menos queria que aquelas pérolas verdes me fitassem de novo. A gente já tinha ficado perto de mais o suficiente. E assim seguimos a viagem, calados.
- É impressão minha ou a gente já passou por aqui? - pergunto.
- Já passamos por aqui, umas quatro vezes eu acho. Estou dando voltinha pelo meu bairro.
- E por que você tá fazendo isso? – digo quase gritando.
- Porque você não me disse seu endereço.
- E por que você não perguntou?
- Eu queria ficar mais tempo com você. – ele fala entre dentes. Não entendo muito bem.
- O que você disse?
- Nada, esquece. Me diz logo a onde você mora.

(...)


- Pronto, chegamos. – ele sai rápido do carro, e abre a porta pra mim.
- Não sabia que aí dentro existia um cavalheiro.
- Ainda tem muitas coisas sobre mim que você não sabe. – ele, como sempre, me deixando sem jeito.
- Obrigada pela carona. – digo e saio do carro. Vou andando até a minha porta, e pra minha surpresa, ele vem atrás. – Não precisa me levar até o quarto, não, aqui já esta bom.
- Ah, jura. Essa seria a melhor parte da noite!
- Ridículo, você... Ai, meu Deus! Está cheio de paparazzi ali.
Assim que o Harry se vira para olhar, e são disparados vários flashs, que nos cegam por alguns segundos. Apenas sinto a mão do Harry em minha cintura me empurrando para dentro da minha casa. Caímos os dois sentados no chão e ele fecha a porta com força.
- É sempre assim? – pergunto, assim que começamos a nos acalmar.
- Às vezes é pior.
- Não sei como você se acostuma com isso.
- Eu não me acostumo. Mas não há nada que eu possa fazer. – ele abaixa a cabeça entre os joelhos.
- O que foi?
- Nada. Eu só não sei como eu vou embora agora.
- Por que ir embora? Dorme aqui.
- Jura?


CAPÍTULO 4


- Não. Tem uma saída pelos fundos. Você pode sair por lá.
- E o meu carro? De qualquer maneira vou ter que ir até a frente da sua casa para pegá-lo.
Eu suspiro irritada. É claro que não vai ter como ele ir embora. E eu não sei se isso é bom ou ruim.
- Tá bom. Você pode dormir aqui na sala mesmo.
- Como é que é? Você não tem quarto de hóspedes?
- Não.
- Nossa, que falta de hospitalidade com as visitas. Não quero dormir na sala, não, mas eu aceito dormir no seu quarto.
- Harry, sabe qual a semelhança entre você dormir no quarto e no Brasil ter terremoto? É que isso nunca vai acontecer. Boa noite. – Vou subindo as escadas. Mas antes, ainda consigo ouvir ele dizer.
- Isso é o que nós vamos ver.

(...)


Eu rolava de um lado para o outro na cama. Olhei em meu celular e ainda eram três e meia da madrugada. Por que o sono já havia me abandonado a essa hora?
Resolvi descer e beber um pouco de água. O Harry estava todo encolhidinho dormindo no sofá. Coitado, eu não dei nem um cobertor para ele. E de madrugada sempre faz frio. Voltei até meu quarto e peguei um edredom. Conforme eu o cobri, ele foi relaxando. Fiquei feliz em saber que ele estava confortável. Não consegui evitar, fiquei ali, parada e o admirando dormir.
A expressão do seu rosto era serena. O que era bom, fiquei preocupada dele não conseguir dormir, preocupado com os paparazzi do lado de fora. Na verdade, eu é quem devia estar preocupada. Amanhã com certeza estarei na manchete de algum jornal. Do que eles vão me chamar? Mulher misteriosa talvez? A verdade é que nem eu posso respondê-los.
Tudo com o Harry tem acontecido tão de repente, como: a forma como nos conhecemos, as brigas, os beijos. Eu nem sei se o que a gente tem pode ser chamado de relação. Mas, apesar de tudo, eu estava gostando. Eu sentia uma sensação boa, eu estava com um sorriso bobo no rosto, eu só queria que nada disso acabasse um dia... De repente Harry abre os olhos.
- A-HÁ! Te peguei no flagra. – Na hora gelei.
Sem jeito, tento disfarçar e dou uma desculpa.
- No flagra do que? Eu só vim te trazer um cobertor. Você estava com frio.
- Isso eu vi. Mas e o sorriso, por quê?
Eu não sabia o que dizer agora. Não tinha desculpas que eu pudesse usar. Apenas fiquei encarando o chão. Ele se sentou no sofá.
- Eu também. – ele diz do nada.
- Eu também o quê?
- Eu também estava pensando em você.
- Harry, não complica as coisas.
- Quem complica é você. Se fazendo de difícil toda hora.
- Eu acabei de sair de um relacionamento, não quero me meter em outro.
- E quem falou em relacionamentos? Vamos deixar as coisas rolar e a gente vê no que dá. Ok?
Eu apenas balanço a cabeça confirmando. Ele vai se aproximando e bem de levinho pega o meu queixo e me dá um selinho longo. Em seguida leva sua mão até minha nuca e damos um beijo mais feroz, sinto a língua de Harry tão intensamente e, por um momento, nos separamos para respirar. Mas logo Harry volta com tudo, sinto ele se aproximando do meu pescoço e logo penso “droga, descobriu meu ponto fraco”, me arrepiando no mesmo instante. Seus beijos molhados logo dão lugar a sua língua, que desliza pela minha nuca.
- Harry. – digo quase gemendo.
Ele saca meu sinal num instante, o clima esquenta. Pois suas mãos começam a explorar meu corpo por debaixo da blusa. Insatisfeito apenas com isso, ele retira minha blusa totalmente, me deixando seminua, pois estava sem sutiã. Faço o mesmo com ele, jogando sua camisa longe. Arranho suas costas com força e, em seguida, começo a mordiscar sua orelha, descendo até o pescoço. Suas mãos então saem dos meus seios e vão direto para o meu short. Mas antes que ele conseguisse tirá-lo, seu telefone toca estragando tudo.
- Droga!
- Atende.
- Não, deixa pra lá. – ele tenta me beijar novamente, mas eu me esquivo.
- Atende logo, Harry Styles!
Ele pega o celular e antes que pudesse encerrar a chamada, vejo novamente na tela o nome, Taylor Swifit. Sem dizer nada, levanto e coloco minha blusa.
- 'Peraí, o que foi?
- Nada. Eu só estava fora de mim e agora caí na real.
- Do que você 'tá falando? Estava tudo tão bom.
- Até ela ligar, né? Não vou conseguir competir com Taylor Swifit.
Subo rápido as escadas, sem dizer mais nada.


CAPÍTULO 5


Acordei bem cedo. Tomei um banho, me arrumei e desci. Eu tinha esperanças que o Harry ainda estivesse dormindo. Mas ele já estava acordado, sentado no sofá.
- Oi, .
- Oi. – digo um pouco seca.
- Está tudo bem?
Nesse exato momento, eu queria ser qualquer pessoa no mundo, menos eu.
- Por que não estaria?
- Você sabe por que. Só para saber, eu e a Taylor terminamos tem uma semana já.
- Ah, vocês namoravam então. Não pensei que você fosse um homem de relacionamentos.
- , você quer ser mais clara, por favor? Afinal, o que você quer de mim? Eu fui sincero quando falei com você ontem. E você aceitou deixar rolar. Eu acabei de terminar com a Taylor, não quero mais um problema agora.
- Um problema? Então é isso que eu sou pra você?
- Você 'tá confundindo tudo. Me diz logo, o que você quer?
- Eu não sei Harry. Mas eu acho melhor você não voltar mais aqui em casa.
- Depois de tudo que aconteceu ontem, você acha que isso é o melhor a se fazer?
- Acho.
Ele não diz mais nada e vai embora.

Harry pov

Bato com força a porta do meu apartamento. Eu estava irritado e fiquei mais ainda quando vi o Louis sentado em meu sofá. Hoje eu não estava afim de ver ninguém.
- Como entrou no meu apartamento e o que esta fazendo aqui?
- Seu porteiro é meu amigo. Agora eu faço as perguntas. É ela a garota que você me falou?
Ele me mostra o jornal de hoje. E tem uma manchete enorme.
“Now News: Harry Styles é visto de noite deixando uma garota na porta de casa. E entram juntos. O que será que esta rolando entre eles? O que Taylor Swifit acha disso?”
- Droga! Não acredito que colocaram a Taylor no meio. Ainda bem que não dá pra ver o rosto da direito.
- Ah, então esse é o nome dela. Mas diz aí, rolou ou não rolou? Não vai me dizer que foi apenas boatos de jornal e que tudo não passou de uma coincidência.
- Quase. Mas a Taylor me ligou bem na hora, a viu e acabou tudo.
- O que você quer dizer com esse acabou tudo?
- Não sei, Louis. A está confusa. Eu não quero mais esse rótulo de namorado. Eu só gosto dela e quero ficar com ela. Mas ela não entende isso, ela acha que eu estou brincando com ela, e a Taylor me ligando toda hora, não está ajudando.
- Que confusão, hein! Eu não queria estar na sua pele.
- Nossa, muito obrigado. Estou precisando de conselhos, Louis!
- Quem é bom nisso é o Liam. Mas, sei lá, marca um jantar com a Taylor.
- Você quer me ferrar ou me ajudar?
- A não precisa saber. O seu único trabalho é nesse jantar se livrar da Taylor de vez.
- É acho que é uma boa ideia.
- Não precisa me agradecer. Eu sei que eu sou um gênio.
- Muito. – jogo a almofada nele.

POV

abriu a porta para mim surpresa, eu quase não a visito, mas o assunto era urgente, não dava pra esperar.
- Você me ligou avisando que vinha? Nem vi mensagem sua.
- Vou ignorar essa reação, porque o que eu tenho pra falar é urgente. – vou entrando.
- , ESPERA! – Assim que entro, dou de cara com o mesmo homem que agarrava na balada apenas de box deitado no sofá da .
Fico surpresa com a cena e minha reação surpreende a todos, pego o individuo pelo braço e saio arrastando-o para fora do apartamento.
- , você 'tá louca? O que você 'tÁ fazendo? – fecho a porta na cara dele.
- Depois vocês terminam o que estavam fazendo, tenho um assunto muito importante pra te contar... 'To apaixonada. – falo essa última parte entre dentes.
- E esse é seu assunto importante?
- Sim... Pelo Harry Styles.
- O QUÊ? Então é você a garota do jornal?
- Jornal? OI?! Como assim?
pega o jornal e me mostra, me surpreendo com a manchete e as fotos.
- Tem noção do quanto você é sortuda, ?
- Quem disse? A realidade é bem diferente.
- Me conta TUDO!
Conto tudo à e como tenho uma amiga “brilhante”, ela acaba tendo uma ideia.
- Vai até a casa dele, . Vocês precisam conversar, esclarecer as coisas.
- Lógico que não, , ele vai me achar uma romântica incorrigível idiota.
- , por mim, vai até lá! Você não conhece Harry Styles como eu conheço.
- Você conhece Harry Styles por trás das câmeras e jornais, , tenho certeza que não conhece a vida pessoal dele. Pelas poucas horas que eu passei com ele, vi que ele é bem diferente das letras que ele canta.
- Meu Deus, , mil garotas dariam a vida pra estar em seu lugar. Aproveita a oportunidade!
- , eu estou mesmo gostando dele, mas algo me diz pra não seguir em frente, sabe?
- Para de palhaçada, , 'tá pensando que você é o quê? Personagem de uma fanfic? Se eu estive no seu lugar, a essa hora eu estaria provavelmente na cama com Harry Styles.
- Ontem... Meio que quase que rolou.
- O QUÊ?! VOCÊ SÓ ME CONTA ISSO AGORA?!
, mas foi QUASE – Dou ênfase no “quase”. – Taylor Swift estragou o clima, olha que eu até curtia ela.
- Como assim "Taylor Swift estragou o clima"?
- O celular dele tocou... Era ela.
- Fiquei sabendo que o namoro deles terminou há uma semana, eu acho. Quer desencanar, ?!
- Eu vim aqui pra você me ajudar, , não me deixar mais confusa.
- Já disse, corre, vai até a casa dele pra vocês conversarem.
- Mas já está tudo esclarecido, ele me disse com as próprias palavras que não quer saber de um relacionamento sério nesse momento.
- Que ótimo, né , porque até alguns dias atrás você também não queria saber de relacionamentos sérios.
- Qual foi a parte do “EU ESTOU GOSTANDO DELE” que você não entendeu ?
- Então, POR FAVOR, vá até a casa dele! Agora, !
- Eu não sei, tenho medo.
- Medo de quê? – pergunta indignada, apenas ignoro.
- Medo dele me achar uma idiota apaixonadinha. Ele vai rir da minha cara!
- Você não pode falar antes de saber. Mesmo se ele tiver essa reação, que você está achando que ele vai ter, você sabe muito bem se defender, .
- Eu vou tentar.
- ALELUIA! Obrigada. Quando chegar em casa, me diz tudo o que aconteceu, tenho certeza que você não vai se arrepender de ter ido. – fala com um brilho no olhar. Ela estava com mais esperanças do que eu mesma.

Harry POV

Taylor chegou na hora exata em que eu havia marcado. Abro a porta, ela sorri e vem querendo me abraçar, mas eu desvio. Não era esse o objetivo do jantar.
- Vamos jantar – falo seco e ela me acompanha até a mesa.
- O que foi Harry?
- A gente não está mais junto, Taylor. Você sabe disso.
- Eu pensei que esse jantar fosse pra você me dizer que mudou de ideia.
- Mas não é. Eu quero conversar com você, quero que você entenda que eu não gosto mais de você.
- Qual é, Harry? Você está afim de outra garota?
- Se você quer saber, eu estou sim.
- Eu não acredito que você esta me trocando. Quem é a cadela?
- Taylor, não começa.
- Fala, Harry, quem é ela? É atriz? Cantora? Não acredito que você me trocou por aquela modelo!
- A Cara? Já disse que somos amigos. E, além do mais, ela gosta da mesma fruta que eu.
- Então quem é? Quer saber, não me fale, eu sei que sou muito melhor que ela.
- Ah, não é mesmo. A é muito diferente de você.
- , é esse o nome da cadela?
- Quer parar de ofendê-la. Ela é a pessoa mais especial que eu já conheci. E foi por isso que eu marquei esse jantar. – altero a voz – PARA DE ME LIGAR, TAYLOR! ME ESQUECE!
- Harry, não! – começa com aquela voz melosa. – Nunca, ninguém terminou comigo. Sou eu quem sempre dou a última palavra na relação.
- Taylor, para de palhaçada. A gente junto não dá certo. Você é bonita, tem tantos caras por aí te querendo.
- Mas eu quero você.
- Nem tudo é do jeito que a gente quer.
- Nossa, que clichê. Cansei desse papo Harry, tantas coisas mais interessantes para fazer.
- Taylor... – antes que eu pudesse terminar de falar, Taylor vem pra cima de mim e começa a me beijar. Eu não queria, mas tenho que admitir que ela é atraente. Não consegui parar nosso beijo.
Taylor já tentava tirar minha blusa, quando eu finalmente a seguro pelos braços.
- Para Taylor.
- Eu te amo, Harry.
- Harry! – essa voz não era a da Taylor. Olho rápido e vejo a em pé, na minha sala de jantar, vendo a Taylor no meu colo, com o cabelo desgrenhado e os botões da minha blusa aberto. Não preciso nem ler pensamentos, pra saber no que ela deve estar pensando. E então ela sai correndo.


CAPÍTULO 6


- Isso que dá deixar a porta aberta. – diz Taylor.
- Sai de cima de mim, agora! , espera! – grito, correndo atrás dela. Consigo entrar no elevador e a porta se fecha em seguida.
- Sai daqui, Harry! Me deixa ir embora em paz!
- Não, , você entendeu tudo errado.
- Ah, eu entendi? HARRY, EU NÃO SOU BURRA! EU VI COM OS MEUS PRÓPIOS OLHOS!
- Eu e a Taylor não temos mais nada. Eu a chamei aqui pra dizer isso. Eu... – antes que eu terminar a frase, a luz do elevador se apaga.
- Droga, é muito azar mesmo! O que aconteceu?
- Deve ter faltado luz. Teremos que ficar por aqui por um tempo. Que triste, né?
- Eu não acredito que você ainda quer fazer gracinhas. Eu estou a ponto de te matar, seu idiota.
Ela se senta no chão e eu me sento ao seu lado.
- . – digo baixinho depois de alguns minutos em silêncio.
- Cala a boca.
- Eu sei que você viu eu e a Taylor naquela situação. Mas foi ela quem pulou em cima de mim. Eu disse a ela sobre você, disse que não quero mais nada com ela. A Taylor vai ter que aceitar.
- Harry, não precisa me explicar nada. Segue sua vida que eu sigo com a minha.
- Eu não consigo seguir sem você.
- É você, é bom em compor músicas.
- Isso não é uma música, é o que eu estou sentindo. , você é diferente de todas as garotas que já passaram em minha vida. Eu não queria nada sério agora, mas com você eu estou pensando até em matrimônio.
- Sai fora, porque eu é que não quero isso. Quero dizer... não agora.
- Eu te amo. – digo quase sussurrando.
- Eu também.
Mesmo na escuridão que estava, consegui depositar um selinho nela, segurei sua mão e assim ficamos até o elevador voltar ao normal.
Não sei quanto tempo ficamos ali dentro. Mas quando finalmente a luz voltou, a porta se abriu e podemos sair. A portaria estava cheia, os moradores estavam reclamando por conta da falta de luz. No meio da multidão, vejo a Taylor vindo em nossa direção.
- Harry, você 'tá bem?
- Por que eu não estaria? – começa a fitar o chão, com a Taylor próxima de mim. – Taylor, é essa a garota que eu te falei.
Taylor olhou de cima a baixo.
- Não acredito que você me trocou por isso! – olha séria pra ela. – Eu vou embora, porque eu não preciso ficar aqui olhando vocês. Mas, Harry Styles, se alguém perguntar sobre quem terminou a relação, eu acho bom você dizer que fui eu!
Ela joga os cabelos e vai embora.
- Agora você acredita em mim? – pergunto.
- Eu acreditei desde aquela hora no elevador. – beijo ela novamente. – Eu estou com fome. Tem o que de bom na sua casa?
- Tem eu, serve?
- Você eu deixo pra depois do jantar.
Ela dá uma piscadela pra mim e, dessa vez de escada, subimos de volta para meu apartamento.

POV


Harry fez palhaçadas durante todo o jantar e, quando terminamos de lavar a louça, o clima começou a esquentar. Do nada, ele me puxou me deixando entre o balcão e o seu corpo, ele ficou me olhando de um jeito que parecia que iria me comer pelos olhos. Nossos rostos começaram a se aproximar, já conseguia sentir sua respiração.
- Que tal terminarmos o que começamos na sua casa? – Com aquela voz rouca, ele sussurra em meu ouvido. Um leve arrepio toma conta da minha nuca e desce pelas minhas costas, tento controlar meu corpo para que ele não perceba o efeito que, com apenas um sussurro, me causou. Não digo nada, apenas dou um beijo quente nele.
- Vou considerar isso como um sim. – Em um único movimento, Harry me pega em seu colo e vamos aos beijos até seu quarto. Chegando lá, Harry me lança em sua cama e vem em minha direção. Dando beijos em cada canto de meu pescoço, sinto arrepios em lugares que eu nem imaginava que pudesse sentir.
O clima já estava bem intenso, Harry parecia um leão faminto, então começo a tirar sua blusa, jogando em qualquer canto de seu quarto, e ele faz o mesmo com minha blusa. Sua mão começa a caminhar de meus seios até meu butt, apertando-o, logo desabotoando meu short e o abaixando, me deixando apenas de lingerie.
Harry apertava com força minha cintura, deixando uma leve marca vermelha. Ele faz um caminho de beijos do meu pescoço até a barra da minha calcinha, tirando-a em seguida. Respirando ofegante, arranco de uma vez a calça e sua box, impressionando-me com o tamanho de seu companheiro. Sem desviar o olhar de meu corpo, ele pega o preservativo, que estava em seu criado-mudo, e assim rolou minha primeira vez com Harry Styles...


CAPÍTULO 7


A luz forte do sol ilumina meu rosto, me acordando. Harry não estava ao meu lado, mas logo ouço o barulho da ducha. - Bom dia. – Digo da porta do banheiro. - Bela adormecida! – ele exclama visivelmente empolgado, abrindo aquele lindo sorriso que é seguido de suas covinhas. – Vem tomar banho comigo? – fico olhando pra ele para garantir se era mais uma de suas piadinhas. – Aproveita que já está sem nada mesmo. - Bobo! – digo e vou entrando bem devagar, mas ele me puxa pra debaixo d’água, me abraçando e me beijando. E assim ficamos por um bom tempo... - Harry, não acho minha blusa. – grito do quarto e ele sai do banheiro com uma toalha enrolada na cintura, e com outra ele secava seus cachos. - Ué, deve estar por aí pelo chão, ontem você estava bem animadinha! - Ah, é. Só eu, né? - Vê se caiu pela janela. - Harry, eu estou falando sério, me ajuda a procurar! – mesmo assim resolvi ir até a janela conferir. – HARRY! - ele se aproxima de mim para olhar a mesma cena que eu. - Não disse que você estava bem animadinha. - Meu Deus, como vou pegar minha blusa em cima de uma árvore? - Usa a minha. – ele vai até seu armário e pega uma blusa com a estampa da Nirvana. Peguei a blusa da mão de Harry e fui vestir. Enquanto estava vestindo a blusa, ouço a campainha tocar. - Ai, não acredito que são eles! Eles nunca avisam. - Eles quem? Os outros integrantes da banda? - Sim. – saio correndo, eu mesma queria abrir a porta e conhecê-los logo. sempre me falou da banda do Harry e eu nunca dei muita importância, porque não gosto de músicas pop. Mas como Harry me provou que ele é bem diferente do que eu pensava, sei que também vou olhar os meninos de outra forma. Assim que abro a porta os quatro meninos, que estavam do lado de fora, me olham assustados. Um deles fala comigo. - Ei! Você deve ser a ! Prazer em te conhecer, sou Louis. – ele me abraça. - Alguém pode me explicar o que esta acontecendo? – pergunta o moreno. - Zayn, meninos, essa é , a nova senhorita Styles. - Epa, calma aí, ainda não chegamos nessa parte. Harry aparece e os meninos entram. Eu estava constrangida por estar com a blusa do Harry, até o mais burro saberia do por que deu estar assim. Niall, o loirinho bonitinho encontrou logo um saco de biscoitos para atacar. Liam pegou o violão do Harry, sentamos em círculo no tapete da sala e eles começaram a cantar e tocar algumas músicas deles. Gravei rápido as músicas, Harry até quis que eu cantasse algumas partes, mas eu sei que assustaria os meninos se eu cantasse. Contei pra eles sobre a , e Niall já ficou todo entusiasmado em conhecê-la. Ele é o único solteiro, no momento, e eu acho que ele é um par bem melhor para a . E assim passamos o dia... Não sei se foi sorte, ou destino, que trouxe eles até a minha vida, mas eu não quero mais que eles partam. Eu, simplesmente, amo muito tudo isso...


FIM.



Nota da autora:(23.01.2015)

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