CAPÍTULOS: [1]





Sexto Encontro.






Capítulo 1


Acho que muitos aqui conhecem a lei do sexto encontro, mas pra quem não conhece eu vou explicar agora. É bem simples e na maioria das vezes bastante eficaz pra saber se o cara tá mesmo afim de você ou ele só quer te comer e jogar fora. Só o que você tem que fazer é ter seis encontros até finalmente ir pra cama com ele, daí você decide se vai dar pra ele naquela noite ou deixar pra outra noite. A questão é que além do cara não te achar fácil demais as pessoas não vão te chamar de vadia, vagabunda, puta, e etc, ah e assim você também pode testar o cara pra ver se ele te aguenta caso você esteja mesmo afim dele e suspeite que ele também esteja afim de você.
Foi o que a nossa fez, depois de tantos momentos difíceis em sua vida amorosa, resolveu dar um basta e saber realmente o que ELES queriam e o que ELES querem. Ela saiu com cerca de 3 caras e todos eles desistiram no terceiro ou quarto encontro. Mas um, apenas um sobreviveu as suas piadas sem graça, seu espírito de “porca”, seu jeito de esconder seus sentimentos, um sobreviveu a ela mesma, é o nome dele. Cabelos castanhos claros, olhos azuis hipnotizantes, 1,80 de altura e um corpo gostoso, não era gordo, mas também não era bombadão estilo mamãe sou forte ou eu sou uma muralha. Ele havia sobrevivido há 5 encontros e agora estavam no sexto.
- Adorei isso aqui. – ela dizia sentada em uma toalha na grama, observava as pessoas sentadas, outras deitadas na grama e mais a baixo, pessoas nos carros enquanto assistiam ao filme que passava no imenso telão instalado no meio do parque.
- Imaginei que gostaria. – ele riu e a puxou pra perto. – Pena que o filme tá acabando. – colocou o cabelo dela atrás da orelha e se aproximou.
– Uma pena? Nem tanto, porque quase não vimos o filme, porque alguém ficou me agarrando durante todas as cenas. – ela riu
- É talvez seja uma pena mesmo. – suspirou e se entregou a mais um dos beijos de , ele agarrava seus cabelos da nuca e a puxava pra ele, enquanto ela fazia um carinho gostoso em seu rosto e em suas costas. Ela sentiu uma das mãos dele desce por seu corpo e parar nas coxas onde ele acariciou, isso a incentivou a passar levemente as unhas por baixo da camisa azul que ele vestia. O beijo foi ficando melhor, mais molhado, mais intenso, as caricias mais fortes, mais ousadas, quando ela sentiu o toque quente dele em sua cintura por baixo da blusa, partiu o beijo recebendo uma mordida de leve no lábio.
– Sexto encontro, sabe o que isso significa? – sussurrou contra os lábios do outro que mantinha uma das mãos agarrando cabelo da garota, ele olhava fixamente para os lábios da garota que agora estavam um pouco avermelhados e ele sabia que não era apenas o batom.
– O que? – mordeu o próprio lábio e subiu o olhar para os olhos da mais nova.
– Que a noite não precisa acabar. – os dois sorriram e a beijou novamente, logo desceu os beijos quentes para o pescoço da mesma se demorando ali e a fazendo fechar os olhos e se encolher um pouco por contas das sensações que a rodeavam naquele momento.
– Sabe não temos mais pipoca, nem refrigerante, quer ir ao meu apartamento pegar mais? – ela pode sentir a malicia no convite do mais velho e não pode deixar sorrir. – Adoraria.
Chegaram ao apartamento aos beijos e tropeços, apertava a cintura da mais nova como se sua vida dependesse daquilo, achava que nos beijos molhados, intensificados e que nos carinhos fortes e possessivos conseguia demonstrar todo o desejo que estava sentindo agora. achava que arranhando a nuca do rapaz, fincando levemente as unhas nas costas do mais por cima da blusa e arrastando até o peito do mesmo conseguia demonstrar o que ela sentia enquanto ele a apertava e lhe dava beijos difíceis de serem esquecidos. Sabia que em seu pescoço ficaram marcas dos beijos dele, tanto pela barba por fazer, que ela achava incrivelmente sexy, quando pelos seus dentes que insistiam em apertar levemente a pele fina de seu pescoço e os lábios que insistiam em sugar a mesma.
Enquanto seguiam para o quarto, acabou tropeçando na vasilha que continha ração para o cachorro, os dois riram pela bagunça.
– Depois eu limpo, tenho coisa mais importante e melhor pra fazer agora. – pegou a garota no colo que cruzou as pernas em volta do mais velho, os dois se beijavam com tanto desejo, com tanta vontade, como se fossem drogas um pro outro. Ele a deitou na cama perfeitamente arrumada apertando a cintura dela com uma mão por baixo da blusa enquanto se apoiava na outra, que estava ao lado da cabeça de , para não jogar seu peso por cima dela completamente. Aos poucos o calor foi aumentando, a vontade de arrancar as roupas um do outro só crescia conforme as caricias ganhavam outro sentido, as unhas dela o arranhavam enquanto subia a blusa que logo já estava jogada no chão, ele mordeu os lábios e tirou a blusa solta preta que ela vestia revelando o sutiã preto com rendas que ela usava, sem pensar duas vezes voltou a atacar o pescoço da morena com beijos, chupões, mordidas, seu pau só crescia mais a sentindo se remexer e suspirar em seu ouvido. Apertou os peitos dela por cima do sutiã e a sentiu suspirar e fechar os olhos.
– Por que fecha os olhos?
- Assim posso guardar mais todas as sensações, te sentir mais. – olhava fixamente naqueles olhos azuis que exalavam desejo.
– Quero ver todas essas sensações nos seus olhos, não se preocupe em guardar todas elas, essa será nossa primeira de muitas, eu prometo. – sorriu e mordeu os lábios á beijando com carinho agora, desceu a mão por todo o corpo da garota e consequentemente os beijos que passaram de sua boca, para o pescoço, para o meio dos seios, barriga, que a fez se contrair e ele sorrir. retirou os calçados da mulher e os seus com os pés, juntamente com as meias, logo a próxima peça jogada ao chão era a calça branca da garota. O rapaz subiu os beijos desde as coxas até a boca novamente.
– Não sei como não enjoou de usar branco. – brincou com o trabalho dos dois, já que ele cursava medicina e trabalhava como enfermeiro em um hospital e ela uma simples técnica em nutrição.
– Nos habituamos com certos hábitos. – retribuiu a brincadeira e mordeu o lábio de .
– Eu posso muito bem me habituar a ter você sempre. – beijou a garota embaixo de si e fez pressão no meio de suas pernas fazendo a mesma arfar e passar as unhas pelas costas de que suspirou sentindo o arrepio que tinha lhe causado.
Ela os virou na cama ficando por cima e beijo o mais velho rebolando levemente em seu colo, desceu as mãos arranhando levemente seu peito e sua barriga até chegar ao cós da calça do homem, abriu devagar o botão e o zíper e mais devagar desceu a calça dele até atirá-la no chão junto com as outras peças, voltou a sentar em cima do membro de e rebolou vendo a feição do mesmo, morderam os lábios e voltaram a se beijar intensamente. deslizou a mão para dentro da boxer preta que o mesmo usava e massageou o membro dele enquanto se deixava atacar o pescoço dele que por sua vez apertava as coxas, as nádegas, os peitos da mulher que o masturbava tão gostosamente. Ele gemia baixo e pedia por mais, ela sabia o que ele queria, mas não daria, não agora.
Ele os virou novamente e sentou na cama trazendo a mulher para seu colo, tirou o sutiã preto e jogou pro lado, sem cogitar outra ação levou os lábio aos seios da mulher, que gemeu baixo sentindo a língua quente de brincando com o bico duro de seu seio. Enquanto brincava com a língua em um, brincava com os dedos no outro, puxava o bico e dava leves apertões no mesmo, quando não enchia suas mãos com o seio dela e o apertava com vontade fazendo estremecer e suspirar alto.
– Tá me deixando louca. – sussurro em meio a suspiros e rebolava.
– Eu já estou completamente doido por você . – se aviso prévio mexeu os dedos no clitóris da garota que jogou a cabeça pra trás sentindo pela primeira vez aquele dedos a massageando, a sensação era tão gostosa que ela só sabia gemer e empurra seu quadril. Gemeu alto quando ele a jogou na cama e penetrou dois dedos rápidos mexendo o polegar em seu clitóris. Ela o apertava e se contorcia embaixo dele, enquanto ele estava hipnotizado com as feições do rosto dela conforme ele aumentava a velocidade de seus dedos enquanto ele dava prazer a ela. Sentiu ela se apertar em seus dedos e logo seu liquido melar os dedos que ele levou a boca e sugou. A beijou novamente e tirou a boxer rapidamente não aguentando mais aquela situação, seu membro está tão duro que ele sentia leves dores, pegou ainda mais rápido uma camisinha e se protegeu, tudo o que ele não queriam agora era uma criança. – Você tá pronta?
- Vai logo porra. – ele sorriu e penetrou todo seu membro nela, ambos gemeram, aos poucos ele foi ganhando velocidade e força fazendo com que gemesse mais, se contorcesse mais, quantas vezes mbos agradeceram por não morarem mais com os pais naquela noite. investia com força enquanto devorava o pescoço da mais nova que movimentava o quadril de encontro ao dele. Não demorou muito e virou a deixando por cima, ele segurava firmemente a cintura dela enquanto ela se movimentava quase que no mesmo ritmo que ele estava antes, gemeu alto quando sentiu os dedos dele a estimulando e ele erguendo o quadril procurando por uma penetração mais funda. Foi entre gemidos, suspiros, arranhões, chupões, mordidas que chegaram ao orgasmo. relaxou o corpo em cima do de com a respiração ofegante enquanto ele se movimentava devagar dentro dela totalmente ofegante.
A deitou na cama e levantou pegando a boxer indo ao banheiro, tirou o preservativo e jogo no lixo, parou na frente do espelho e jogou uma água gelada no rosto. Voltou ao quarto ainda um pouco ofegante e se deparou com vestindo a langerie. – O que tá fazendo?
- Me vestindo? - perguntou como se fosse a coisa mais obvia do mundo.
– Pra que? – perguntou deitando na cama e se cobrindo com o lençol.
– Pra ir embora. – suspiro e começou a procurar suas roupas.
– De jeito nenhum. – ele levantou e a puxou pra cama fazendo com que ela caísse por cima dele. – Você disse que a noite não precisava acabar e ela ainda não acabou, te tenho até o amanhecer e pretendo te ter aqui comigo a cada amanhecer, entardecer, anoitecer. Não sou os caras com quem você já saiu o que você já se envolveu, eu sou o cara que quer ter você todos os dias, droga eu te amo. Se você soubesse o quão nervoso eu ficava quando marcávamos um encontro com medo de você desistir, com medo de errar e te levar a um lugar que você detestasse, medo de errar e você não perdoar esse erro.
- O que tá querendo dizer? - perguntou com a respiração falha, com o coração acelerado com o que havia acabado de ouvir.
- Que quero que você seja minha, esses seis encontros não aconteceram porque eu queria te levar pra cama e sim porque eu queria que a gente se conhecesse mais, saber se daríamos certo juntos, saber se você também sente o mesmo que eu, porque eu te amo e você? Também me ama?
- Te amo , eu te amo. – ela sorriu e selou os lábios nos dele novamente.
– Então cola esse corpo aqui do lado do meu e só sai amanha de manha pra comer. – os dois riram e ela se deitou ao lado dele com a cabeça em seu peito recebendo um cafuné, sorriu quando ele peou a outra mão dela entrelaçando os dedos e suspirando. Ela suspirava ao pensar no que aquela maldita regra dos seis encontros havia trago ela, 3 decepções e uma razão para acreditar que ela não era um desastre completo na matéria de relacionamentos.
No outro dia, acordou sentindo um vazio ao seu lado. Olhou em volta e achou um bilhete ao seu lado: “Se arrume e vá pra cozinha, o café já tá pronto, tive que sair pra resolver algumas coisas. “Suspirou triste e levantou indo ao banheiro, depois que fez sua higiene matinal, vestiu apenas a blusa dele e foi á cozinha ainda com cara de sono e cabelo bagunçado.
– Bom dia princesa. – ela levantou o olhar e sorriu ao ver com um buque de rosas na mão, ao seu lado uma mesa farta com tudo o que ela gostava e no canto uma caixinha. – Acreditou mesmo que eu te deixar tomar café sozinha? – entregou o buquê á ela e lhe deu um selinho demorado. – Eu não sou nem louco em fazer isso.
- O que é tudo isso? – ela disse sorrindo meio dormindo ainda. Ele sorriu ao vê-la daquela forma e pegou a caixinha a abrindo revelando duas alianças. – Um humilde pedido de namoro.

Fim.



Nota da autora: (28/08/2015)




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