Autora: Keka Correia
Beta-Reader: Amy Moore




Prólogo
FlashBack ON

Entrei naquele hotel um pouco receosa; eu havia recebido uma carta avisando que eu precisava ir até o hotel “Atlante Blues” e esperar por um sinal. Assim o fiz e, logo que cheguei ao hotel, fui até a recepção para perguntar onde ficava o restaurante. A recepcionista me informou onde ficava e fui até ele. Me sentei em uma mesa no canto e fiquei esperando o tal sinal. Uma garçonete veio na minha direção; falou que eu parecia nervosa e perguntou se tudo estava bem. Respondi com um sim e ela foi embora. Um senhor olhou para mim e fez um sinal com a cabeça, indicando para que eu o seguisse.
Ele se levantou rapidamente e eu fiz o mesmo. Ele seguiu até o elevador e entrou. Vi que antes das portas do elevador se fecharem o senhor grisalho gesticulou com a boca: “14º Andar”. Entrei no elevador ao lado e apertei o botão de número 14. Quando saí do mesmo, o senhor me esperava parado perto de uma das portas do andar. 1469, era o número do quarto. Entrei e o senhor falou:
- Pensei que não viria mais, !
- Mas eu vim, certo, Senhor Stone?
- Certo! - pausou e deu uma tragada no cigarro.
- Mas o que me traz aqui? – perguntei.
- Curiosa... – riu – Então, eu e a INTERPOL precisamos da sua ajuda. - falou e deu outra tragada no cigarro.
- Senhor Stone, desculpe, mas... – pausei - Isso não vai acontecer.
- Por que, Senhorita ? – pausou - A senhorita é a melhor agente que temos! – falou, sério.
- Senhor Stone, entenda. Eu não quero sujar minhas mãos de sangue outra vez. Já matei várias pessoas, e esse é um peso que carrego em minhas costas. – falei.
- Você não vai se sujar, porque já está suja.
- Como assim? – perguntei.
- Você nasceu dentro desse esquema, e nunca poderá sair. – falou.
- Isso é o que vamos ver. – falei segura.
Abri a porta do quarto e saí, me dirigi até o elevador e desci até o térreo. Pedi para o manobrista pegar o meu carro (um Porsche preto) e quando me trouxe o carro, o rapaz falou:
- Cuidado, Senhorita . A senhorita precisa ter cuidado no que faz e no que fala. – riu, malicioso.
- E quem seria o senhor para me dar conselhos? – perguntei no mesmo tom.
- O seu pior pesadelo. – falou perto do meu ouvido e riu.
Peguei as chaves do meu carro e entrei nele, dando a partida e arrancando.

FlashBack OFF

Capítulo 01
Bom, meu nome é e tenho 22 anos. Sou italiana e curso medicina aqui na Itália mesmo. Pareço ser normal, e até sou, fisicamente. Psicologicamente também, só a história da minha vida que não... Não tá entendendo, né? Eu explico melhor.
Meu pai era um grande mafioso aqui na Itália, e minha mãe era uma agente da INTERPOL. Eles se conheceram e se apaixonaram, e eu surgi desse namoro. Minha mãe estava grávida de 8 meses quando descobriu que meu pai era o chefe da maior máfia aqui da Itália. Ela não perdeu tempo e o matou em casa mesmo, e um mês depois eu nasci. Mas o que ela não sabia era que os capangas de meu pai viriam atrás dela e a matariam. Assim que minha mãe morreu, a INTERPOL me acolheu e resolveram fazer de mim sua melhor agente. Me tornei a melhor agente e hoje estou aqui, cursando medicina. Dos meus 16 anos aos 20 eu matava muita gente, e pra mim chegou no limite matar 4 ou 5 pessoas por dia. Vamos dizer que eu me “aposentei”, e hoje moro com minha amiga e meu amigo em um apartamento perto da minha faculdade. cursa Design Gráfico e cursa Direito. Hoje o dia foi cansativo para mim. Tive muitas aulas práticas, e graças a Deus só faltam 7 meses para o curso acabar. O sinal tocou e eu saí daquela sala. Fui até o estacionamento da faculdade e peguei meu carro, que eu tenho desde sempre. Quando cheguei mais perto do carro, vi que havia um bilhete no para-brisa. Peguei-o para ler, e nele estava escrito: , fique esperta!”. Olhei em volta, mas não achei ninguém. Entrei no meu carro e fui para casa. Cheguei ao meu prédio e subi até o meu apartamento; e estavam em casa. Olhei pra eles e falei:
- Boa noite, amores! - dando um beijo na bochecha de cada um.
- Boa noite, pequenina! - falou .
- Boa noite, minha futura médica! - falou .
- , ainda faltam 7 meses! – retruquei.
- E daí? Continua sendo minha médica!
- Eu to com fome! – resmungou.
- Tem alguma coisa aí na geladeira? – perguntei.
- Tem, só que não! – riu .
- Vou comprar uma pizza e já volto! – falei.
- Pede, besta! – disse .
- Prefiro ir lá, posso? - perguntei irônica.
- Vai logo! – riu .
Desci até o térreo do meu prédio e fui até uma pizzaria perto de casa.

Capítulo 02
Eu estava com uma roupa mais quente, pois aqui a noite é MUITO frio. Chegando na pizzaria, fui até o balcão e fiz o meu pedido. Me sentei em uma mesa e fiquei esperando o pedido sair. Liguei pra e falei que ia demorar um pouco, depois desliguei o celular e fiquei esperando. Uma garçonete me entregou um bilhete escrito: ”Eu avisei. Seus amigos estão mortos!” Olhei em volta e não havia ninguém suspeito. Corri até ao meu prédio e o porteiro estava desmaiado no chão. Peguei o elevador e fui até o apartamento, abri a porta e estava no chão, com 2 tiros no peito, 1 tiro na cabeça e uma marca em forma de raio no braço. Fui até a estante e abri o fundo falso, peguei a arma (pistola) que estava lá e perguntei alto:
- , você tá aí? – nervosa.
- ! Me ajuda! – gritou .
- Onde você tá?
- No banheiro!
Cheguei no banheiro e estava amarrada na banheira, de joelhos, toda cortada no rosto e no corpo, e com o cabelo todo assanhado. Coloquei a arma no cós da minha calça e desamarrei-a. me abraçou forte e falou:
- Eles disseram que estavam atrás de você e que iriam te matar! - disse desesperada.
- , calma, você vai comigo. – falei, tentando tranquilizá-la.
- Pra onde a gente vai? - perguntou assustada.
- Não sei, nós vamos descobrir. – pausei. - Vá ao meu quarto e abre o closet, nele tem um fundo falso atrás do vestido preto. Abre o fundo falso e pega uma arma que tem lá, depois você vem pra cá! – falei séria.
- Cadê o ? – perguntou ainda assustada.
- , foi morto. – pausei. – Eu sinto muito, não queria envolver vocês dois nisso, eu juro! – pausei novamente. – Me desculpe por tudo que aconte...
Escutamos um barulho e...

Capítulo 03
Peguei a minha arma no cós da calça. Mandei ficar perto de mim, e assim ela fez. Saí do banheiro e fui na direção do meu quarto. Chegando lá, haviam dois homens destruindo todo o meu quarto, provavelmente procurando minhas armas. Abri a porta devagar e gritei:
- HEY!
Eles se assustaram e eu dei quatro tiros, dois na cabeça de um e no outro dois tiros no pé. Fui até o que estava vivo.
- Quem é você? – perguntei séria.
- Eu trabalho só para salvar a minha família! – o homem caído disse.
- E por que vieram atrás de mim?
- Foi o meu chefe que mandou!
- Quem é o seu chefe?
- É o... Não, NÃO! - Gritou o homem.
De repente um barulho de tiro me tirou a atenção do homem. Quando voltei minha atenção nele, não acreditei no que vi. Ele estava morto, com um tiro na testa. Olhei para trás, e lá estava ele, Senhor Stone. Me levantei.
- Por que está atrás de mim? – perguntei séria.
- Talvez porque você matou amigos e parentes dele. – falou no mesmo tom.
- Dele?! – perguntei confusa.
- Sim, dele. – pausou. – , logo depois da morte de seu pai, a máfia que ele comandava se desfez. Logicamente, a segunda maior se tornou a maior máfia – pausou novamente. – Você matou várias pessoas dessa máfia, inclusive o chefe dela, certo? – assenti com a cabeça. – Agora o filho dele quer vingança. – falou.
- E quem seria o filho do Senhor ? – perguntei curiosa.
- , .
- E o que vamos fazer agora?
- Você vai pra Inglaterra acabar com essa máfia. – pausou. – Seu nome agora é Watson. Em hipótese alguma pode saber que você é uma de nossas agentes.
- Certo, mas e a ? - perguntei preocupada, olhando para minha amiga.
- Ela vai ir comigo. Ela vai ficar sobre os cuidados da INTERPOL, não se preocupe. – riu.
- Entendo. Então é isso... Até mais, . – abracei-a.
- Resolva isso, depois você me conta os detalhes. – me abraçou.
A polícia veio tirar os corpos do apartamento e depois foram embora. Troquei de roupa e peguei a minha bolsa com o dinheiro que o Senhor Stone tinha deixado junto com uma arma. Peguei tudo o que eu precisava e fui para o aeroporto.

Capítulo 04
Cheguei ao aeroporto rápido. Fui até o guichê e comprei uma passagem para Londres. Como já eram 21:45PM, pedi o voo das 22:30PM; eu tinha que chegar o mais rápido possível. Me sentei em uma das cadeiras do aeroporto e fiquei mexendo no meu celular. Um rapaz, muito bonito por sinal, se sentou ao meu lado e começou a ler uma revista sobre automóveis. Não tinha como deixar de olhar para ele de vez em quando. Percebi que, às vezes, ele olhava para mim também; eu fiquei com vergonha, claro.
Me direcionei até o banheiro. Como eu só estava com minha mochila e uma arma, foi mais fácil ir até o mesmo. Entrei e fiz minhas necessidades, ligando depois para Stone. Graças a Deus ele atendeu rápido.
- ! – falou ele.
- Stone, como vai ? – perguntei.
- Vai bem, já expliquei tudo e ela quer falar com você! – Stone rindo.
- Hey ! – disse .
- Hey ! – falei rindo. – Como você tá?
- Ah, eu estou bem, pode ficar tranquila! – pausou. - Stone me contou sobre seus pais. Meus pêsames, . – falou séria.
- Imagina , já me acostumei com isso. – falei. Sei que soou frio, mas eu preciso ser.
- Certo, vou passar para o Stone! – pausou. – Beijos e boa sorte aí na missão! – riu.
- Ok, muito obrigada! – ri.
- , tem alguma pergunta a fazer? – Stone voltou à chamada e perguntou sério.
- Na verdade tenho sim. – pausei – Por que estou indo para Inglaterra se a máfia funciona na Itália?
- Porque a máfia se espalhou por toda a Europa, e pelo o que sabemos, o núcleo dela fica em Londres.
- Entendi... Agora eu preciso ir. – falei. – Até mais!
- Certo, . Até mais!
Saí do banheiro e fui direto para onde eu estava sentada antes. O rapaz continuava lá, mas dessa vez ele me olhava sem censura nenhuma. Sentei ao seu lado e ele continuava me olhando. Não resisti e falei:
- O que foi? – ri. – Perdeu alguma coisa aqui? – falei, apontando pro meu corpo.
- Perdi. Perdi minha cabeça. – riu malicioso.
- Que cantada barata, não?
- Me desculpe, não costumo me comportar assim. – riu. – Prazer, eu sou . – estendeu a mão.
- Imagina! O prazer é todo meu. Meu nome é . – falei, apertando sua mão; não podia dizer meu nome verdadeiro.
- Mas e aí , para onde você vai?
- Inglaterra, e você?
- Eu também! Qual o número do seu assento?
- 74, e o seu?
- 75. Vamos juntos! – riu .
- Ótimo, agora já tenho alguém pra conversar!
- Ou fazer outras coisas – falou, mordendo o lábio inferior.
- Falou alguma coisa, ?
- Não, não falei. – riu envergonhado.
Ficamos conversando sobre coisas banais, e acabei descobrindo que ele era amigo de e que morava com ele. Nosso voo foi chamado e nós fomos até o embarque. Minutos depois entramos no avião e logo nos sentamos. A viagem era curta, graças a Deus; no máximo 3 horas dentro do avião, coisa que eu não gosto muito. No caminho até Londres, me convidou para ir para a festa que ia dar na casa dele no dia seguinte. Eu, claro, aceitei e ele me passou o endereço da casa. comentou algo sobre ir buscá-lo no aeroporto, mas não escutei direito por causa dos meus fones de ouvido. Algum tempo depois o avião pousou e me acordou do meu transe. É, eu estava em transe. Estava olhando para um cara no avião; ele era um deus grego, e o melhor... Estava olhando pra mim também, isso é... Péssimo! Eu preciso me concentrar na missão! Descemos do avião e logo quando chegamos no desembarque, viu e saiu correndo para abraçá-lo.

Capítulo 05
’S P.O.V

finalmente chegou e veio na minha direção. Nos abraçamos e logo depois ele olhou pra mim e disse:
- Hey , essa aqui é a !
- Prazer, ! – ri pra ela.
- O prazer é todo meu, ! – riu .
Cara, como aquela mulher é perfeita. Corpo perfeito, coxas grossas, bunda perfeitamente linda e... Se controla , se controla!
- Mas e aí , vai à minha festa né? – perguntei.
- Claro! me convidou.
- , você pode me dizer o nome do seu hotel, por favor? – perguntou .
- Nossa, o hotel! – bateu a mão na testa.
- O que houve? – perguntei.
- Não tenho reserva, e aposto que não há mais vagas em nenhum hotel! – disse preocupada.
- Não se preocupe, você pode ficar lá em casa. – falei.
- Sério? Vocês nem me conhecem direito e já me recebem na casa de vocês?
- Vamos logo, boba! – disse .
ia segurar sua cintura, mas ela impediu. Havia um certo volume no cós da calça dela mas quem se importa? Vai ver que era uma coisa pessoal não é? Deixa pra lá. Entramos no meu carro (Volvo XC60) e fomos até a minha casa. Não demorou muito, já que o aeroporto fica perto dela, e não me pergunte o porquê.

Capítulo 06
’S P.O.V

Chegamos rápido na casa de . Durante o caminho fiquei pensando como eu ia conseguir prendê-lo até Stone vir pegá-lo. Nada vinha na minha cabeça, até falar:
- Ah, e , a festa é à fantasia! – riu.
- Muito obrigada por me avisar que eu tenho que comprar uma fantasias às 02:45 da manhã, lindo! – ri irônica.
- Amanhã você compra, besta! – falou .
- Tem tema? – perguntei.
- Não, pode vir com qualquer uma. – falou .
- Certo, mas onde eu vou dormir mesmo? – perguntei, me fazendo de cansada.
- No quarto de hóspedes, terceira porta à direita. – informou .
- Obrigada, e boa noite meninos. – falei e subi até o tal quarto.
Agora sim eu já sei o que vou fazer. Vou comprar uma fantasia um pouco sexy e tentar seduzir . Modéstia a parte, isso tem 70% de chances de acontecer, principalmente se ele estiver bêbado, certo? É isso que eu vou fazer; vou fazer um joguinho com ele, e no dia certo eu faço o que for preciso pra prender esse canalha! Preciso ligar para Stone e avisar o que está acontecendo.
- Alô? – disse Stone.
- Stone, sou eu, a . – falei baixo.
- ? Que ?
- A sua agente que está na Inglaterra, seu besta!
- Ah, me desculpe, ! Conseguiu alguma coisa?
- Se consegui. Eu to na casa dele!
- Como você conseguiu? – perguntou Stone, surpreso.
- Conheci o amigo dele, isso não interessa agora! – pausei. – Eu acho que consigo prendê-lo até você vir e pegar ele! – falei.
- Pegar ele? Bobinha, você não vai prender ele...Você vai matar ele.
- Muito obrigada por me avisar agora!
- Me desculpe! – riu. – Agora volte ao trabalho.
- Okay! Até mais, Stone! – ri.
- Até, ! – riu também.
Coloquei minha pistola debaixo da pia com um suporte que eu havia trago comigo; não havia como perceber que havia uma pistola ali. Coloquei uma blusa mais folgada e amarrei o cabelo em um coque desengonçado. Desci pra beber um pouco de água e, por incrível que pareça, a luz da cozinha estava acesa. Caminhei até a mesma e me deparei com uma cena muito... Agradável. estava com uma samba-canção preta, tomando água. Ele percebeu minha presença e falou:
- Insônia? – riu.
- Na verdade... Sede! – ri.
Ele pegou um copo e colocou água para mim. Me entregou e falou:
- Problema resolvido, certo?
- É, acho que sim. – ri maliciosa. Essa era uma boa hora para começar o joguinho de sedução.
- Acha que sim? – perguntou preocupado – O que houve? Tem algum problema no seu quarto?
- Não, não quer dizer... Ai, nem sei como te dizer isso. – Me fiz de envergonhada.
- O que houve? Sei que a gente se conhece há pouquíssimo tempo, mas pode me contar.
- Tá, deixa só eu pegar coragem tá? – pausei. – Eu... Eu... – fingi estar com vergonha.
- Você... – fez sinal para que eu prosseguisse.
- Eutenhomedodoescuro! – falei rápido.
- Você o quê?
- Eu tenho medo do escuro! – falei e coloquei as mãos no rosto. Eu sou uma ótima atriz, não acha?
- Nossa, que coisa mais... Bonitinha! – riu.
- Bonitinha? Isso é horrível, eu já tenho 22 anos e tenho medo do escuro!
- E qual é o problema?
- É que lá em casa eu dormia com o meu irmão mais velho, já que eu tenho medo... – menti.
- E você quer que eu durma com você, é isso?
- Se não for incômodo, claro! – mordi o lábio inferior, fingindo vergonha.
- Não vai se incômodo nenhum, vai ser até bom... Ér... Quer dizer... Deixa pra lá! – gaguejou. Boa , você tá conseguindo!
- Então vamos lá?
- Vamos!
Quando ele apagou a luz da cozinha fingi estar com medo e corri até o quarto. Só consegui ouvir ele dando uma gargalhada e em seguida seus passos ficando mais próximos. Ele chegou na porta do quarto e ligou a luz, me olhou por um instante e perguntou:
- Por que você não dorme com a luz acesa? – franzindo o cenho.
- Porque eu fico com dor de cabeça. – menti.
- Ah tá, entendi... – apagou a luz e se deitou na cama comigo.
- ?
- Sim?
- Você pode ir mais pra lá, por favor?
- Me desculpe, é que você tem medo e..,
- Quer saber? Fica assim mesmo, gostei! – interrompi.
- En... Então tá... Tá! – gaguejou.
Ele meio que me abraçou, e eu, para provocá-lo, empinei um pouco meu bumbum, fazendo com que ficasse bem perto de sua intimidade. Ele tentou se afastar um pouco, mas toda vez que ele afastava eu aproximava. Teve uma hora que ele não aguentou e falou:
- Não provoca, garota, você não sabe com quem tá brincando! – falou sério.
- E se eu não parar, o que vai acontecer?
- Melhor você não saber!
Nos deitamos de novo e continuei provocando ele. Fiquei nessa brincadeira até que ele se virou, ficando por cima de mim, e falou perto do meu ouvido:
- Eu avisei que você não sabia com quem tava brincando, não foi? – sussurrou.
Não respondi nada e ele apertou seu corpo contra o meu, fazendo com que eu soltasse um gemido. Ele olhou pra mim e falou perto do meu ouvido de novo:
- Responda, eu não avisei?
Não respondi e ele prensou seu corpo contra o meu de novo, olhou pra mim e falou:
- Garota, eu não tô para brincadeira. – riu malicioso.
- Nem eu, , nem eu. – falei perto de seu ouvido.
Ele se arrepiou por completo, fazendo com que eu ficasse na vantagem. Me virei, ficando por cima e falei perto do ouvido dele de novo:
- Acha que aguenta, ? – perguntei, roçando minha intimidade na dele, ambos cobertos pelos panos dos pijamas.
Ele não respondeu nada. Parecia não estar prestando atenção no que eu falava, apenas no que fazia. Como ele não respondeu, prensei meu quadril contra o dele mais forte e falei:
- Responda, , ou haverá consequências!
- E eu estou pronto para elas. – falou mordendo o lábio inferior.
Em um ato rápido e preciso, ficou por cima de novo e beijou meu pescoço. Me arrepiei por completa e ele riu satisfeito. Ele me encarou por um tempo e logo depois começou um beijo intenso. Ao decorrer do beijo ele passava as mãos pelas curvas de meu corpo. Para provocá-lo, puxei com força os pelos de sua nuca. Ele passava as mãos pela minha barriga, apertando um pouco. Ele tirou a blusa dele e eu tirei a minha. Começamos outro beijo, e por impulso coloquei minha mão dentro da samba-canção dele; vamos dizer que seu amigo estava animado. Ele olhou pra mim e perguntou malicioso:
- Tá gostando do meu amigo?
- Claro, mas acho que você vai gostar de conhecer minha amiga, certo? – ri no mesmo tom.
- Claro!
Ele desceu, dando beijos em minha virilha e me fazendo gemer um pouco. Quando ele ia tirar o meu short, ouvimos batidas na porta do quarto. Era .
- ! Você tá aí? – perguntou.
- E agora? – Perguntei.
- Tô, o que foi? – perguntou .
- Eu ouvi uns gemidos e... Nossa, desculpa cara! – falou.
- Não tem problema, ! – falou , mentindo.
foi embora e falou:
- Agora vamos continuar, né? – perguntou, mordendo o meu ombro.
- Não, você é muito fraco. – falei rápida.
- O quê? – perguntou incrédulo.
- Sai logo, tenho que acordar cedo amanhã.
- Mas... Mas... Que coisa! – falou com raiva.
saiu do meu quarto e eu fechei a porta, trancando-a. podia tentar entrar e me pegar (literalmente) desprevenida. Consegui dormir rápido, graças a Deus, e de manhã...

Capítulo 07
’S POV

Cara, o que foi aquilo? Como ela pôde ter dito que eu era fraco? Não pode ser, eu não sou fraco. Ou sou? Ah, mas não vai ficar assim! Não vai mesmo! Amanhã na festa ela que me aguarde! Não consegui dormir direito; eu ficava pensando nela o tempo todo. Sim, eu ficava pensando na ! Depois de muito tempo consegui dormir e pela manhã me acordou, como de costume.
- Cara, acorda! – disse – Já são 14:30, !
- Caraca, já tá tão tarde assim? – perguntei.
- Aham, a noite foi boa hein? – riu .
- Noite? Que noite? – pausei - Ah, você tá falando de ontem né?
- Claro!
- Mas nem rolou, cara. – falei enquanto me levantava.
- Como assim? – perguntou surpreso. – Eu cortei o clima né? Desculpa mesmo, cara, eu não queria.
- , você não tem culpa. Ela que desistiu. – falei com raiva.
- Por quê?
- Ela disse que eu sou fraco. FRACO, cara! Nenhuma mulher me falou isso antes!
- Putz, e você?
- Eu? Eu tô tranquilo. Ela vai ver quem é fraco!
- Como assim?
- Hoje na festa eu vou mostrar pra ela quem é o fraco.
- Ah tá, entendi.
- Cadê ela?
- Saiu faz uns 10 minutos, disse que ia comprar a fantasia dela. – riu.
- Ah tá, e qual vai ser a sua fantasia? – perguntei.
- Eu vou de super-homem!
- Super-homem, ? – ri. – Tinha outra fantasia não, cara?
- Qual é o problema? – pausou. – Eu gosto do super-homem!
- Tá bom, , não tá mais aqui quem falou.
- E qual é a sua fantasia? – perguntou .
- A minha é de policial, foi a mulher da loja que escolheu. – ri.
- Por que você tá rindo? – pausou. – Não me diga que você pegou a mulher da loja...
- E se eu dissesse que sim, caro ?
- Cara, você não perde uma, né?
- Que cheiro bom é esse? – mudei de assunto.
- Não sei, nem almoço eu fiz.
- Vamos ver o que é isso.
Eu e descemos e descobrimos que o cheiro vinha da cozinha. Fomos até ela e me deparei com uma cena que eu nunca pensaria em ver: estava cozinhando. Eu e ficamos olhando pra ela que falou:
- O que foi? – perguntou .
- Por que você tá cozinhando? – perguntou.
- Ué, eu gosto de cozinhar! Vocês não fizeram o almoço e eu tô fazendo, posso?
- Deve! Eu e somos um desastre na cozinha.
- Pro almoço vamos ter minha especialidade: macarronada! – disse , rindo.
- Com molho branco?
- Claro!
- Não vá me dizer que é italiana? – perguntei.
- Sou, algum problema?
- Nenhum!
O almoço ficou pronto em alguns minutos, e depois de arrumarmos a mesa, comemos a macarronada, que estava muito boa. Acho que nunca comi algo tão bom em toda minha vida. não é pra pegar ou namorar, e sim pra casar; ela cozinha muito bem! Depois de comermos, falou:
- E aí ? Comprou a fantasia?
- Comprei, tá lá em cima! – falou rindo.
- , nós temos que arrumar a casa pra festa. – falei.
- Eu ajudo vocês. Se quiserem, claro!
- Toda ajuda é bem vinda!
Arrumamos a casa e já eram 20:30. A festa começava às 22:00, então corremos e fomos trocar de roupa. foi o primeiro a ficar pronto. Eu demorei um pouco a me arrumar porque tive uns problemas com a fantasia. Já eram 22:00 e a ainda não tinha descido. Esperei mais um pouco e finalmente ela desceu. Cara, como ela estava gostosa. Ela vestia uma fantasia de pirata. se enturmou logo com algumas pessoas, e em especial 2 meninas, que me chamaram bastante atenção...

Capítulo 08
’S P.O.V

Depois que terminamos de arrumar a casa para a festa, subi até o meu quarto e fui tomar um banho. Demorei bastante lá, e quando saí peguei minha fantasia e fiquei a encarando. Ela era muito bonita e provocante; um vestido preto com mangas longas e alguns babados brancos, uma meia arrastão, um chapéu vermelho com uma pena branca, uma ankle boot vermelha e a espada que vinha com a fantasia. Vesti-a rápido, e resolvi fazer uma maquiagem mais elaborada. Nos olhos coloquei uma sombra preta esfumaçada e nos lábios coloquei um batom vermelho opaco; eu realmente queria fazer sucesso nessa festa. Sequei meu cabelo com um secador e fiz uns cachos nas pontas. Deixei ele solto e quando olhei no relógio já eram 22:00, o que queria dizer que eu tinha que descer. Logo quando desci, não pude evitar perceber olhares em mim, a maioria masculinos, mas o que importa? Fui até ao barman e pedi uma vodka com gelo. Duas meninas vieram na minha direção e uma delas falou:
- Oi, tudo bem? – disse a menina.
- Oi, tudo sim e com vocês? – perguntei.
- Estamos bem obrigada! Eu me chamo Chloe, e ela se chama Hollie.
- Prazer meninas! Querem se juntar a mim?
- Claro! – falaram juntas!
Elas eram muito legais e divertidas, além de lindas, claro. Estavam vestidas de vampiras, e não posso negar que estavam muito sexy. Nos levantamos do sofá depois de algumas doses de vodka e fomos dançar um pouco. não parava de olhar para mim e para as meninas. Acho que eu já sei o que ele está pensando, mas de jeito nenhum que eu vou fazer isso! Ele veio dançando na nossa direção, e logo quando chegou perto falou:
- Hey meninas, saudades de vocês! – ele abraçou Chloe e Hollie.
- , também estava com saudades de você! – respondeu Chloe.
- Nunca mais apareceu lá no clube, por quê? – perguntou Hollie.
- Eu ando muito ocupado, mas eu prometo que qualquer dia desses eu apareço lá! – riu .
- , essa é nossa amiga .
- Eu sei, ela é uma amiga minha também!
- Sério? Como assim?
- Uma longa história, depois eu conto a vocês! – falei.
Ficamos conversando um pouco e a festa já estava acabando. As meninas iam dormir na casa de , no quarto de hóspedes comigo por minha insistência, e antes de subirmos falou:
- Depois que vocês trocarem de roupa, desçam pra gente brincar de “eu nunca”.
- Certo!
Trocamos de roupa e descemos rápido encontrando, sentado no sofá junto com , ambos sem as fantasias. Olhei pras meninas e perguntei:
- Que brincadeira é essa? – perguntei interessada.
- Então, nós vamos falar tipo “Eu nunca beijei”, aí quem já beijou bebe e quem não beijou não bebe. Entendeu? – explicou .
- Ah, então se a pessoa já tiver feito ela bebe?
- Isso!
- Entendi, vamos!
Começamos a brincar e o primeiro foi :
- Eu nunca fiz sexo á três!
Chloe e Hollie tomaram, e eu olhei surpresa pra elas.
- Vocês já fizeram? – disse surpreso.
- Aham! – Hollie e Chloe falaram juntas. – E foi muito legal!
Depois de foi a vez de Chloe:
- Eu nunca fiz 69! – disse Chloe.
Para provocar , bebi a dose de vodka. Logo depois de Chloe foi a vez de Hollie, e assim sucessivamente. No final todos já estavam bêbados, menos eu e Chloe, que no meio da brincadeira pediu pra sair. Ela pegou Hollie e levou até o quarto de hóspedes, e fez a mesma coisa com . já estava falando coisas sem nexo e o ajudei a subir as escadas até o seu quarto. Quando chegamos ao quarto dele ele falou:
- , posso tomar banho?
- Pode, vou buscar uma toalha pra você.
- Tá bom, mas vai logo.
- Folgado você, né?
Fui até o armário do corredor e peguei uma toalha para . Quando entrei no banheiro falei:
- , vou colocar a toalha aqui na pia tá?
Ninguém respondeu e eu falei:
- , você tá me escutando?
- Eu to aqui, pirata! – falou atrás de mim.
- Como você foi parar aí, garoto? – perguntei assustada.
- Eu tinha ido pegar umas coisas no meu guarda-roupa.
- Tá bom, eu já vou indo. Se precisar de alguma coisa me chama, tá?
- Não, você não vai sair daqui!
- , você tá bêbado! – pausei. – Deixa eu sair daqui, por favor.
- Eu não tô bêbado, ! – falou rindo.
- ? Como assim ? – falei assustada – Meu nome é , esqueceu?
- Não minta pra mim, . Eu ouvi sua conversa com o Stone ontem!
- C-Como v-você escutou?
- Não interessa. Eu já sei quais são suas intenções aqui, e eu posso jurar a você que... – pausou e chegou perto do meu ouvido. – Você não vai conseguir completar sua missão.

Capítulo 09
colocou os braços ao lado do meu corpo, fazendo com que eu ficasse presa entre ele e a parede. Chegou perto do meu pescoço e ali depositou um beijo. Consegui empurrá-lo e sair de perto dele. Olhei-o assustada.
- O que você vai fazer? – perguntei gaguejando.
- Primeiro, eu vou te levar pra um lugar. – chegou bem perto de mim e falou. – Mas o lugar vai ser uma surpresa.
- Essa surpresa vai ser boa pra mim?
- Você é muito curiosa! – riu. – Pra mim vai ser ótima, mas pra você... Quem sabe?
- Por favor, n-não me m-mate! – falei chorando.
- Hey, não chora! – limpou minhas lágrimas. – No caminho eu te conto.
segurou a minha mão e me puxou para fora do banheiro. Chloe estava arrumando o quarto de hóspedes, e quando me viu gritou:
- HEY! PARA ONDE VOCÊS VÃO?
- Comprar uns filmes pra assistir, não é, ? – perguntou me olhando com um olhar de “Diga sim se não você vai morrer” – Não é, ?
- É, a gente vai locar uns filmes, Chloe. – falei abrindo um sorriso falso – Quer algum?
- Não, acho que já vou dormir. A Hollie tá dormindo com o , e vocês já sabem, né? – riu.
- Se quiser, pode dormir no quarto do Patch. Ele viajou, mas só volta daqui a uma semana.
- Sério? Valeu mesmo. – riu Chloe. – Então eu já vou indo. Obrigada mesmo, !
- Não precisa agradecer! – riu falsamente.
Quando Chloe entrou no quarto desse tal de Patch, me olhou e falou sério:
- Faça o que eu mandar. Se me obedecer, vai ficar inteira! – abriu um sorriso maléfico.
- E-E se e-eu n-não obedecer? – falei tentando parecer segura, mas não adiantou.
- Não se faça de durona , ou eu deveria chamar você de ? Você sabe muito bem o que eu sou capaz de fazer se você não me obedecer.
- O que? – pausei – Não tenho medo de você, . – falei segura.
- Ah, então a senhorita não tem medo, não é? E se eu lhe adiantasse o que vai acontecer?
- Eu agradeceria bastante.
- Acho que não.
- Por que eu não gostaria de saber? – perguntei assustada.
- E se eu dissesse que... – pausou e falou no meu ouvido com a voz rouca. – Eu vou te MATAR?
Gelei com aquilo e a única coisa que eu consegui fazer foi correr até o quarto onde eu estava (o quarto que eu dormi) e procurar a minha pistola. apareceu na porta e falou:
- Tá procurando isso aqui, baby? – falou, girando a pistola na mão e colocando no bolso. – Acho que não vai conseguir pegar. – riu maléfico.
veio na minha direção e segurou o meu braço com força. Olhou pra mim e falou:
- Vem logo e não grite. Se você gritar, você tá ferrada.
- Tá bom. – falei gaguejando.
Descemos as escadas e fomos até o carro de . Ele deu a volta no carro e me deixou sozinha. Otário, não? Olhei pra ele rápido e ele falou:
- Nem pense em fazer isso, mocinha!
- Eu não vou pensar... Vou fazer! – falei e saí correndo.
- Puta merda! – falou, fechando a porta do carro e correndo atrás de mim.
Comecei a correr que nem louca, e atrás de mim. Entrei em meio a carros e consegui escapar. Vi um beco e corri até ele. Me arrependi bastante ao ver que o beco era SEM SAÍDA! Quando voltei o meu olhar ao começo do beco, lá estava , olhando raivoso para mim e com os punhos fechados. Ele veio andando em minha direção, e quando chegou perto de mim, deu um soco no muro ao lado da minha cabeça e juntou nossos corpos. Ele olhou pra baixo e respirou fundo. Depois olhou pra mim e falou:
- Eu devia te punir sabia? – pausou. – Mais um motivo pra eu ter raiva de você e te matar.
- , me deixa, por favor! Me deixa ir embora!
- Por que tá chorando? – pausou, rindo irônico. – Cadê a valentia dos agentes da INTERPOL?
- Vai ver que a valentia tá lá no meio do seu...
- Tem certeza que quer terminar a frase, ? – me interrompeu e oerguntou irônico, com a pistola na minha cabeça. – Acho que não, né? Vamos logo!
Me puxou até o carro dele que ficava um pouco longe dali.

Capítulo 10
Dessa vez me colocou no banco do passageiro e passou por cima de mim até o banco do motorista. Me olhou por uns instantes e deu a partida no carro. Depois de alguns minutos eu olhei pra ele e falei:
- , me desculpa, por favor.
- Primeiro você quer me matar, depois pede desculpas? Não!
- , me entenda, por favor! – falei chorando. – Eu não tive escolha, eu nasci praticamente dentro da INTERPOL!
- Não me venha com essa agora, .
- Eu... Eu... – não conseguia falar por causa dos soluços.
- Você o quê?
- Eu... Eu...
- Fala logo, porra! – falou irritado. – A gente chegou.
Ele saiu do carro e abriu a porta pra eu sair. Assim fiz e ele mandou eu me ajoelhar em um canto daquele lugar. Comecei a chorar e rezar ao mesmo tempo. Ouvi o barulho da pistola e gelei novamente. Ele falou alto:
- Só quero que fique sabendo que... Eu vou te matar com a sua arma. – riu.
- , antes de você atirar, posso falar uma coisa?
- Rápido.
- É que eu... Eu... – pausei. – Eu NUNCA te mataria!
- Faça-me rir, . – falou sério.
- Eu nunca te mataria porque eu te amo! – falei em meio aos soluços. – Eu não podia me apaixonar por você, seria errado demais e eu iria ter traído a INTERPOL. Por isso pedi pra sair do caso e pedi pra sair de vez da INTERPOL. Eu não aguento mais ter que matar as pessoas, , eu não aguento! – comecei a chorar mais alto. – E se você me matar vou ser muito grata à você; pelo menos não vou ter que carregar mais essa culpa de ter matado tanta gente, inclusive o seu pai. – me levantei e fui na direção dele. – Então pega essa bendita arma e atira bem aqui, olha. – coloquei o cano da arma no meu coração. – Aqui, no coração.

Flashback ON
’S P.O.V


Acordei cedo e fui no banheiro fazer minha higiene matinal. Tomei banho e troquei de roupa, colocando uma mais confortável. Desci e os meninos ainda dormiam. Resolvi ir comprar logo a minha fantasia pra de tarde ficar livre. Cheguei até a loja de fantasia e escolhi uma de pirata, bastante provocante. Provei a mesma e a atendente falou que ela ficava divina em meu corpo, coisa de vendedor; elogia pra vender logo. Já havia sacado a dela e, pra deixá-la feliz, comprei. No meio do caminho vi um casal discutindo e parei pra observar. Não sei por que mas eu estava interessada naquela conversa.
- Mas Rose, eu te amo! Me desculpa, eu não sei viver sem você! Eu larguei o emprego pra ficar com você, por favor, me perdoa! Eu sei que errei mas, eu te amo tanto! Se quiser pode ir embora e me deixar aqui sozinho e infeliz, mas por favor, fique sabendo antes de ir que NENHUMA mulher vai substituir você! – terminou chorando.
- Robert, você traiu minha confiança! Nenhuma mulher vai substituir? E aquela que você tava comendo? Me poupe, Robert! – falou a mulher chorando.
- Rose, por favor, não vai! Me desculpa por tudo, eu juro que vou mudar... Não só por você, por mim também! Eu não quero mais viver assim, sem quem eu amo!
A mulher saiu correndo em sua direção e o abraçou. Logo depois eles deram um beijo e todos na rua começaram a aplaudir. Não tive dúvidas e liguei para Stone:
- Stone! Eu quero sair da INTERPOL. – falei, séria e rápida.
- Como assim, ? Você ficou louca? E a missão? O que aconteceu?
- Stone, eu juro que se você não me tirar do meio desse rolo, você tá ferrado na minha mão! Você é perigoso, mas eu sou bem mais. Não se esqueça.
- T-tá, ! – falou Stone. – Pode se considerar fora da INTERPOL.
- Muito obrigada. – falei seca.
- Posso saber o motivo?
- AMOR! Amor, caro Stone. – desliguei o celular e fui pra casa de e .

Flashback OFF

Capítulo 11
engoliu em seco e falou gaguejando:
- E como eu posso saber se isso é verdade?
- Simples, se eu ainda estivesse na INTERPOL, eu não ia chorar, é claro, porque eles viriam atrás de mim pra me salvar e... Eu não minto quando a palavra é amor, . Não gosto de magoar as pessoas.
- Mas de matar você gosta, né? – riu irônico.
- Claro que não, . Matar pessoas e ter que enganá-las é muito difícil pra mim! – pausei. – Por isso eu quero que você me mate, não quero mais viver assim.
- Por que não? É tão mais simples.
- Simples? Eu preferia que tudo fosse mais difícil, então! – gritei. – Meu pai era como você, , um mafioso, e minha mãe era uma agente da INTERPOL. Quando minha mãe descobriu quem ele era, o matou rápido, em casa mesmo, eu nem tinha nascido ainda. Minha mãe tava grávida de 8 meses de mim quando matou meu pai. Quando eu nasci foi tudo normal, claro, mas um mês depois os capangas do meu pai mataram a minha mãe por vingança. Eu fui criada pela INTERPOL e fui obrigada a ser uma das agentes deles! Eu não queria trabalhar lá, muito menos ser uma agente! – falei chorando. – Eu odeio minha vida! Mesmo que eu mate pessoas que merecem, eu ainda me sinto muito mal. Essa não é a vida que eu quero pra mim, . Me mata logo, vai. – fechei os olhos e abri os braços.
- Não. Eu não vou te matar.
- Por quê? Me mata logo, eu não quero mais viver desse jeito.
- Não, ! Eu não vou te matar porque eu... – puxei a arma da mão dele e apontei pro meu coração – ! Não! Espera! Por favor, não se mata!

NARRADOR P.O.V
Foi tarde demais. A jovem atirou contra o seu próprio coração e naquele momento apenas o que se ouvia ali perto era um choro desesperado e mais nada. Dentro da casa, o rapaz abraçava a moça baleada e falava coisas como “você vai ficar bem” ou “fica viva, por favor.” O rapaz chamou uma ambulância, que chegou rápido no local e levou a mulher para o hospital junto ao rapaz que quase chegara a matá-la. Assim que chegaram ao hospital a mulher foi atendida rápido e passou por uma cirurgia para a retirada da bala. Os médicos disseram que não haveria risco nenhum, já que o atendimento foi rápido, e que não teria sequelas graves, apenas uma cicatriz. Depois de algumas horas de cirurgia e alguns minutos para a mulher acordar, por conta do remédio que havia tomado, o rapaz entrou no quarto onde a mulher estava acordada, chorando. Ele se aproximou dela e a abraçou com força. Olhou-a e falou:
- Nunca mais na sua vida faça isso! – bastante sério.
- Você ia fazer o mesmo que eu sei, então por que me salvou?
- Porque eu não ia te matar! Eu ia te dar um susto, no máximo, pra depois você sumir daqui de Londres. Eu nunca faria isso com você, ! EU TE AMO! – falou com um sorriso tímido no rosto.
- Me conta outra, ! Você? Me faça rir, né, garoto? Sai da porra desse quarto agora! – falou irritada.
- Claro, desde o primeiro dia, quando me apresentou a você, ! – pausou. – Me desculpe por tudo o que você passou, é que eu nunca senti isso por ninguém! Você foi a primeira e vai ser a única que vai ficar aqui. – pegou a mão da menina e colocou em seu coração. – E pode acreditar que, se você for embora e me deixar aqui sozinho, eu vou te esperar, e eu não estou mentindo. – falou quase chorando.
As lágrimas já rolavam sobre o rosto de , e assim que ela ouviu isso, abriu um sorriso e falou:
- , por favor, não brinque com meus sentimentos. – falou baixo. – Você não sabe o que tá falando.
- , por favor! Eu não tô brincando. Eu não sei por que, mas você me faz ficar assim, parecendo um gay. – falou rindo, mas logo voltou a ficar sério. – Eu desfiz a merda daquela máfia pra ficar com você. Eu nunca fiquei assim por ninguém, e eu não soube como agir. Se você soubesse o quanto eu estou me sentindo culpado por tudo isso... – falou já chorando.
- , pode acreditar que você também é o primeiro que eu amei. EU TE AMO! – falou, abraçando o homem.
olhou para e a beijou como se não houvesse amanhã. Depois de partir o beijo ele falou:
- Não fala nada, por favor, eu só quero que me prometa um coisa.
- Qualquer coisa.
- Fica comigo pra sempre? – riu tímido.
- Para todo o sempre, . Todo o sempre. – beijou o homem.

Capítulo 12
Depois de alguns dias a mulher saiu do hospital e foi para casa. insistiu para ir pra sua casa e ela aceitou. Assim que chegaram lá, a prensou na parede falando:
- , olha... Ér... – pausou. – Você gosta de mim mesmo? – perguntou o homem com vergonha.
- Mas que tipo de pergunta é essa, ? Claro que eu não gosto de você! – falou séria.
- O quê? - perguntou , incrédulo. – Você falou que me amava e...
- ! – chamou a mulher. – Posso terminar? – assentiu. – Eu não gosto de você, eu te amo, seu bobo! – riu a mulher.
- Quer me matar do coração, mulher? – riu , abraçando . – Não faz isso, é sério. Você é muito boa atriz.
- Não , eu não quero te matar do coração! – falou chegando, perto do ouvido de . – Eu quero te matar de outro jeito. – riu maliciosa.
- Mal saiu do hospital e já tá assanhada assim, Dona ? - riu o homem.
- Eu sei que você gosta! Não é?
O homem assentiu com a cabeça e beijou a mulher, prendendo-a na parede outra vez. , por sua vez, colocou as pernas em volta da cintura de . Continuaram se beijando até que parou o beijo.
- Você tem certeza? – perguntou olhando nos olhos de .
- É claro.
riu e voltou a beijar . Depois de muito brigarem para tirar as roupas um do outro, acabaram transando, e depois do ato abriu um sorriso enorme, fazendo com que também risse. Dormiram juntos, e depois de um tempo, acordou antes de com barulhos de tiro na casa dele. Ela se levantou e acordou , desesperada.
- ! – gritou. – Tem alguém aí, e tá armado!
- , calma! – abraçou a mulher. – Pega essa arma aqui, eu vou descer com você, e se tiver alguém lá embaixo, a gente acaba com ela. – falou sério.
- Tá bom.
Depois de descerem as escadas e chegarem à sala, foi até o banheiro e foi até a cozinha á procura de alguém. Após ter entrado na cozinha, ele ouviu um grito de e saiu correndo atrás dela. Quando chegou no banheiro, encontrou a mulher no chão, chorando. Dentro haviam 3 corpos, mais precisamente os corpos de , Chloe e Hollie. abraçou a mulher.
- A culpa é minha, . Tenho certeza que foi Stone quem fez isso! – falou chorando.
- E por que ele mataria e as meninas, ? – perguntou .
- Eu não sei, mas foi ele! – chorou ainda mais.
Depois de ter chamado a polícia e de dar os depoimentos, e foram liberados pela polícia. Por incrível que pareça, não prenderam , nem se quer reconheceram-no; provavelmente porque ele não aparecia muito por ali. Voltaram pra casa e falou:
- , eu vou dar uma volta tá? Eu preciso pensar um pouco, acabei de perder meu melhor amigo e... Você entende não é?
- Sim , pode ir. – riu falsamente a mulher.
abraçou e lhe deu um beijo, olhou pra ela e saiu. imediatamente saiu correndo até o quarto de . Pegou um papel, caneta e a arma do homem. Olhou pra pistola e escreveu no papel:

, se você estiver lendo isso é porque provavelmente eu já estou morta. Me desculpe por eu me despedir assim de você. Sei que não merece isso, mas tem que ser assim. Causei muita dor em sua vida e me sinto culpada por isso. Primeiro o seu pai, agora e suas amigas. Me desculpe por tudo! Essa foi a decisão que eu tomei, vou te deixar sem mim pra você sofrer menos... Parece egoísta o que eu estou fazendo, e é, mas é o que é preciso fazer! EU TE AMO e... Desculpa pela bagunça!
Beijos, xx


Após escrever a carta de despedida, pegou a pistola e a colocou perto de sua cabeça. Ouviu o barulho da porta se abrindo, isso queria dizer que havia chegado. Ela tinha que ser rápida. Fechou os olhos e apertou o gatilho. Um barulho estrondoso foi ouvido ali e saiu correndo em direção ao seu quarto. Ao chegar ao mesmo, o homem não acreditou no que viu. estava caída no chão, com um tiro na cabeça, e havia um papel ao seu lado, sujo com o sangue da mulher. correu em direção a mulher e a abraçou chorando. Olhou mais uma vez pra mulher e falou:
- Por que ? Você não podia ter feito isso comigo, não podia! Eu te amo tanto, por que você fez isso? Se você se foi, não há motivos pra eu ficar aqui também. Vamos ficar juntos, lá em cima ou lá embaixo!
O homem pegou a carta de despedida e leu cada palavra, ainda não acreditando no que havia acontecido. Pegou a mesma arma que pegou para se matar e deu um tiro no próprio coração. Outro barulho estrondoso foi ouvido, e no quarto onde havia sido feito o disparo, estava segurando a mão de ; os dois estavam mortos. Os vizinhos, com medo, chamaram a polícia, e foi constatado que havia acontecido ali um duplo suicídio... O motivo? Amor. O por quê? Porque ele não tem limites. Se e ficaram juntos? Sim, eles ficaram juntos no céu, e assim que chegaram lá encontraram , Chloe e Hollie. Como eu sei? Bem, eu não sei, mas espero que tenha sido assim. Pelo menos espero que e tenham ficados juntos. Quem sou eu? Simples, sou Collins. A melhor amiga de , e a assassina de , Hollie e Chloe. Por que eu os matei? Isso é outro segredo que nunca será revelado.
FIM



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