Finalizada

Capítulo 1

She Is My Drug

Ela não era apenas uma droga, ela não era apenas um vício, ela era a minha droga preferida, o vício que me renovava a vida a cada encontro. A cada toque, sorriso seu.

30 de julho, 1998

Chove na fria capital gaúcha, condições meteorológicas fazem com que meu vôo, assim como todos marcados para aquela manhã, seja cancelado. O que fazer preso em um aeroporto?
Nesses quase 15 anos como aviador já vi de tudo aqui, acreditava que nada mais me surpreenderia... Acreditava.
Vivendo um casamento infeliz, sem filhos e desmoronando cada dia mais, alguém que foca no trabalho para não pensar na vida pessoal, assim era minha vida antes de conhecer ela. A jovem de aparentemente 20 anos de idade, com um corpo lindo, seios perfeitos e com belas nádegas, sim, eu sempre valorizei um belo corpo, e minha prefência, assim como a nacional, são mulheres com uma bela bunda, para “ter onde pegar”.
era linda, porém parecia um tanto tímida, resolvi então me aproximar, paguei um café e começamos a conversar. Contou-me que seu sonho era morar fora do país, parecia meiga, parecia ingênua, presa fácil. Queria apenas uma noite, sair da rotina, 1 hora depois percebi que esse também era seu desejo, uma noite, ou melhor, algumas horas de prazer.
Trocamos telefone assim que meu vôo apareceu no telão do aeroporto, nos despedimos com um simples beijo na bochecha e saí em direção ao meu trabalho, isso sempre foi à coisa mais importante da minha vida.
Desde cedo sonhei em ser piloto, desde cedo sonhei em conhecer os mais diversos países, e realmente consegui conquistar esse sonho. Hoje sonho em ser pai, em chegar em casa e encontrar uma família, mas que família? Casei com a filha de um importante industrial americano, linda, loira de olhos azuis, um sorriso encantador, mas falso, falsa, é isso que ela é, é esse o sentimento que tenho por ela. Uma falsa, vadia barata que casou-se comigo para se livrar do pai, conhecido como “coronel” na cidade em que possui algumas indústrias. Um cara tomado por preconceito que via em mim alguém para tomar conta de seus negócios, porém isso implicaria em desistir de meus sonhos e isso... Isso eu jamais faria.
Como vingança ameaçou deixar para sua filha uma pequena quantia de dinheiro, cortou dela todos os cartões de crédito e débito fazendo com que eu conhecesse quem era minha mulher. Por que estou casado com ela? Sinceramente, comodidade.
Sabendo que meu sonho é ser pai, faz disso sua maior chantagem: fazer com que largue minha carreira como piloto para se dedicar as empresas do pai e assim herdar sua fortuna, esse é seu objetivo, em troca disso, ela me daria um filho.
Tudo parece sem graça em minha vida, exceto pelas viagens, chegar em casa e ser alvo de acusações, às vezes com fundamentos, são parte da minha rotina, escuto, não rebato mais, simplesmente a deixo falando sozinha e vou para qualquer pub daquela cidade, me divertir, com mulheres locais ou não, às vezes pago por companhia, às vezes pago pra sentir prazer, porém nada me satisfaz. Acostumada com isso, ela apenas reclama da falta de dinheiro para algo, eu a mando pedir para um de seus amantes, nosso casamento se encontra em total estado de ruína que um sabe das traições do outro e age como se isso fosse normal. Poderia dizer que somos apenas amigos, mas nem amigos somos. Moramos na mesma casa, isso nos resume.
Mas agora, agora alguém me chamou atenção, sei apenas seu primeiro nome: . Sei que, assim como eu, é brasileira e que viajará para o Canadá, a fim de melhorar seu inglês nessas férias.
Linda e envolvente é como defino a de olhos com a qual compartilhei algumas horas dessa manhã.
era linda, era a menina que eu queria pra mim, ela me retomou o gosto pela vida, me fez largar daquele ciclo de dinheiro de ganância pra fazer uma única coisa: viver.
Ela aos poucos foi mudando minha via.
Lembro-me como se fosse hoje, quando vi chegar em um taxi no restaurante que marquei de encontrá-la. Ela parecia perdida, sem rumo no Canadá. Queria voltar pra casa o mais breve possível, se sentia sozinha e acabou desabafando comigo durante aquela noite. Aquela foi nossa primeira noite e ali vi que ela não era alguém pra ter uma noite de prazer comigo, vi que ela era quem eu queria proteger todas as noites, quem eu queria sentir prazer, mas também sentimentos mais intensos e importantes que isso. Com ela aprendi sentimentos que pensava não existir, e tive a certeza de que alguém sim poderia me fazer feliz, porém não era justo com ela eu ser casado, aliás, não era justo com a gente alguém interferir na minha vida. Ela não seria apenas uma amante, ela teria que ser minha mulher, com ela eu não sentia ter idade, com ela eu me sentia um adolescente descobrindo um amor, e talvez era, não um adolescente, mas sim com ela eu estava descobrindo o que era amor.
Ela nunca foi uma simples mulher, ela, pra mim, era uma menina e eu tinha a mais absoluta certeza que encontraria um certo preconceito se largasse um casamento de anos pra assumir um namoro com ela, mas queria ficar com , queria dividir todos os meus momentos com ela, não apenas uma noite. Passamos exatos dois meses conversando via e-mails, e quando minha menina chegou no Brasil consegui encontrá-la, foi um dos melhores e piores dias da minha vida:

- Eu sou casado. – Disse me desculpando, assim que ela sorridente perguntou por que eu não poderia vê-la na semana seguinte. – Mas irei me separar. – Completei. não parecia ouvir.
- Como assim casado? Você. Você esta me encontrando pela segunda vez, nós nos beijamos, ! – respondeu atônica.
- , escuta! Eu vou me separar dela assim que chegar nos EUA, e volto pra ficar com você do jeito certo.
- Não existe jeito certo, , não existe jeito nenhum, eu nunca, nunca mais quero ver você. – chorava e aquilo me destruía por dentro.
- Pequena! – Falei tentando impedi-la de sair daquele restaurante. – Eu, eu posso explicar, eu juro, prometo a ti que logo volto, dessa vez sem casamento algum, aliás meu casamento é apenas de aparência, espera. – Disse indo atrás. Ela virou-se me olhando enquanto chorava.
- 3 meses, , três meses conversando com você, dividindo meus medos, minha insegurança, meus planos, planejando um futuro ao teu lado, me considerando tua mulher, me considerando tua namorada, te respeitando, pra só então você falar que é CASADO?
- Me perdoa. – Falei sem ter uma resposta concreta. – Eu sei que o que fiz não é certo, mas também sei que te amo e que nunca, jamais vou deixar de amar você.
- Então por que ainda está com ela?
- Porque ela não aceitou bem a separação, são tantas coisas que você não entenderia, meu bem. – era uma menina pura demais para entender o que me ligava a Lizzie e minha preocupação maior não era explicar isso e sim, fazê-la parar de chorar. Me aproximei dela, e no mesmo momento ela tomou um taxi que passava naquele momento, tentei segui-la, mas não consegui.


A imagem de chorando ecoava em minha mente, meu coração parecia estar em pedaços, eu nunca me importei com ninguém, perdi minha mãe muito cedo e depois dela não acreditava que alguém poderia me amar, até que minha surgiu, até que alguém com um jeito doce e meigo tomou conta da minha vida.
Eu não podia mais esperar por Lizzie, eu não podia mais colocar dinheiro em primeiro lugar, foda-se qualquer acordo que poderia ser feito, foda-se todos os anos que eu trabalhei para junto daquela vadia adquirir coisas, afinal era isso que tínhamos juntos, bens materiais que não valem nada, perto de um bem maior que era o amor de .
Ao ver minha sorrir e me beijar, sentir o gosto do seu beijo e o seu abraço, sentir o cheiro de seu perfume, sentir meu coração pular pela boca, depois de um simples toque dela. Era tudo que eu queria e precisava, então tomei a melhor decisão que poderia tomar, me separei de Lizzie levando comigo apenas minha dignidade, isso era mais importante que qualquer dinheiro, foi chegada a hora de reconquistar ela, a minha menina.

15 de outubro de 1998

Chove forte em Buenos Aires, a capital argentina que sempre foi motivo de passeios turísticos maravilhosos hoje se faz fria. Meus pensamentos se resumem em uma única pessoa: .
Há uma semana, terminei com Lizzie e a desgraçada continua a me atazanar, agora inventou uma gravidez na qual eu não acredito, ainda hoje volto ao Brasil, preciso ver ou falar com , preciso contar que agora sou inteiramente dela, isso se ela me quiser novamente. Me sinto um adolescente que comete loucuras por seu primeiro amor, mas o que ela é senão o meu primeiro amor? Eu nunca havia sentido um medo tão grande de perder alguém, eu nunca havia sentindo uma vontade tão grande de ter alguém ao meu lado, e esse medo, essa vontade eu sinto quando penso na minha menina. As coisas ao lado dela parecem tão mais simples, ao mesmo tempo estar ao seu lado parece tão complicado.

- Eu pedi pra você não me procurar mais. – Falou ao me ver bater em sua porta.
- Eu terminei com ela.
- Não sei porque!
sempre foi braba, mas especialmente hoje, nunca tinha imaginado que conseguira ser tão braba, demorei praticamente duas semanas pra conseguir que ela me ouvisse, mas foi no dia que consegui conquistar minha “missão impossível” que tivemos nossa primeira noite de amor...
Meus beijos percorriam seu corpo a causando arrepios, minha língua explorava cada pedaço de sua pele macia e quente. correspondia meus carinhos com gemidos baixos a medida que me aproximava de sua intimidade. Ela seria minha, mas sem pressa, essa era minha única certeza. Percorria seu corpo tirando calmamente cada peça que ela vestia, mordisquei sua virilha e passei a língua pela extensão de sua vagina, segundos depois, abri um pouco mais suas pernas, fazendo com a língua movimentos circulares nela. Em resposta consegui ouvir os gemidos aumentarem assim como a intensidade dos puxões em meu cabelo. Peguei uma pequena pedra de gelo que se encontrava nos copos deixados ao lado da cama, colocando-a em minha boca. A ouvi reclamar algumas palavras quando tirei minha boca de sua intimidade, porem quando coloquei novamente se contorceu embaixo de mim, gemendo, agarrando meu cabelo, prensando minha cabeça contra o meio de suas pernas e segundos depois me banhando por completo. Seu gosto era tão bom, que eu não conseguia parar de chupar, fazendo praticamente gritar e segundos depois, tremer o corpo todo em um orgasmo. A ver gemer, a ver gozar me excitava ainda mais, sem notar, ou sem ter consciência de meus atos, segurei com força meu membro, me tocando em sua frente, minutos depois se recuperou um pouco do orgasmo que acabara de ter, então, tirou minha mão de meu membro, e a substituiu por sua boca, ela chupava toda extensão de meu pênis, dando leves mordidinhas em meus testículos e lambidas na ponta do membro. Minha respiração já estava sem controle, prestes a lambuzar minha garota com meu liquido, mas não podia, precisa ter mais prazer, essa noite era de prazer pra nós, porém o meu maior prazer seria vê-la sentir prazer. Precisava de mais, precisava a sentir completamente minha.
Percebendo que estava a ponto de gozar a qualquer instante, puxei seu cabelo mais uma vez, como em uma atitude involuntária. Em seguida a peguei em meu colo, me olhou sem entender o que eu pretendia fazer, podia ver escrito em seus olhos a pergunta “O que você esta fazendo?”, porém ela não o fez, apenas me deu um beijo calmo, enquanto eu a conduzi para a banheira que já estava preparada para nós. A água quente coberta por uma camada média de espumas fez ela se distrair por alguns segundos. Entrei junto dela para dentro da banheira e em meio a um beijo a penetrei fundo, surpreendendo-a e sentido sua unha marcar minhas costas. gemia meu nome, enquanto eu gemia abafado dando beijos em seu pescoço, apalpando sua bunda a puxando ainda mais pra mim, o barulho da água tornava tudo ainda mais excitante, já estava me segurando ao máximo quando senti o corpo de se estremecer, aquele era o momento certo, liberei o liquido preso dentro de mim, senti o dela se juntar ao meu a abracei exausto e ficamos ali parados, por um tempo que eu não sei determinar quanto.


As coisas com ela sempre foram rápidas e intensas. Começamos a morar juntos ainda no primeiro mês de namoro, ela estava no penúltimo semestre da faculdade de publicidade e propaganda e passávamos juntos noites e finais de semanas estudando, não gostava de deixá-la sozinha e, segundo ela, as coisas ficavam menos difíceis comigo a ajudando, dividia com ela minhas angústias, sonhos, incertezas, e jamais a deixei se culpar pelo que fiz, trocando de emprego. Eu sempre fui um piloto respeitado, estava dentro da empresa há muitos anos, e agora decidi responder sim a uma proposta no qual abandonaria meu sonho de piloto, para assumir um cargo maior e mais importante, que me permitiria ficar a maior parte do tempo em São Paulo tendo um horário de trabalho fixo e podendo ficar com ela como toda família dita como normal.
Jamais pensei que isso faria parte do meu futuro, que ter horários para chegar em casa seria algo comum em minha vida, e ainda mais, que eu fosse gostar disso.
que não tinha experiência em sexo, descobriu comigo diversas coisas novas que agradavam a nós dois, e eu descobri o que significa fazer amor. Nossa felicidade estava praticamente completa, ela se formou na faculdade e então o próximo passo seria termos nosso tão esperado bebê, porém meses e meses se passaram e a cada final do mês, percebia em seu rosto a decepção de não ter conseguido engravidar.
Dois anos se passaram e com ela dividi os melhores e piores momentos, com ela aprendi que a vida é um bem precioso demais, por ela larguei meu vício das drogas. Quando conheci usava não apenas maconha, mas também cocaína e heroína, eu estava prestes a encontrar o fundo do poço, ela me salvou, ela se tornou a minha droga. Com ela aprendia que a alegria provocado por drogas era algo passageiro, por ela larguei do vício pois notei que alegria de estar ao lado dela, durava muito mais do que qualquer droga.

- Eu odeio te ver assim, , sério... Com essas porcarias na mão. – Percebi minha menina chegar vestindo apenas minha camisa azul claro, enquanto na sacada do hotel fumava o único vício que ainda alimentava de minha antiga vida.
Apenas sorri apagando o cigarro de maconha e beijando minha garota.
- O que eu não faço por você, minha linda? – Disse colando nossos lábios, enquanto ela sentava em meu colo.
- Largar de vez esse vício, , você sabe o quanto odeio isso.
- Você é tão careta às vezes, nem parece que eu sou o velho da relação. – Zombei, lembrando de nossa diferente de idade. tem 22 anos e eu, 33.
- Tenho alma de velho, meu velhote. – Ela brincou, brincando com meus lábios. Se ela soubesse o quanto eu gosto de tê-la assim, sobre meu colo, praticamente nua em meus braços...
Sua “brincadeira” deu lugar a um beijo calmo, enquanto apertava sua cintura, arrepiou-se com meu toque e aquele foi o sinal para “seguir em frente”. A peguei no colo levando para dentro da suíte, levemente iluminada e com uma decoração onde o branco predominava, simples como sempre gostou.
- Você é o homem da minha vida. – a ouvir falar baixinho, podia sentir que seus olhos me observavam quando a deitava na cama. Sua careta foi digna de uma gargalhada, que me fez esquecer inclusive do propósito de deitá-la ali. Logo retomei o propósito, quando sem vergonha alguma tirou meu membro pra fora da boxer preta que vestia, passando a língua entre meus testículos, fazendo a mesma umedecer a extensão de meu membro, em seguida começou a chupá-lo calmamente, me causando arrepios em todo o corpo. Minhas mãos sutilmente segurando seu cabelo, a medida que chupava meu corpo se enrijecia mais, sentindo que estava prestes a gozar então não perdi tempo, peguei a minha garota no colo á prensando contra o espelho pregado em uma das paredes do quarto, ver por completo é algo que de fato me excita. A penetrei fundo, sem muitos cuidados, percebi que assim como eu estava úmida, meus movimentos eram rápidos e fundos do jeito que eu e ela mais gostamos e percebendo que não agüentaríamos – os dois – por muito tempo a deitei na cama, ficando com o corpo colado ao dela, ambos de lado. Meus movimentos estavam mais calmos, percebia sua pele quente na minha, massageava seus seios enquanto a ouvia gemer meu nome, é a mulher da minha vida, e disso eu não tenho duvida alguma, e penetrava com a mesma intensidade que a ouvia gemer, beijando seu pescoço, não demorou para o meu liquido se misturar ao dela, e já cansados, adormecemos nus, um sobre os braços do outro.


Ela me livrou das drogas, se tornando o meu único vício, ela me completava assim como eu completava ela, e a busca por um filho, por ter um pedaço nosso era a única coisa que nos afligia, e depois de muitas conversas decidimos procurar um médico e começar um tratamento para que ela pudesse engravidar.


- Agora vai dar certo, meu amor. – Seus olhos brilhavam, após nossa primeira consulta ao ginecologista. Precisaríamos agora fazer todos os exames e assim começarmos o tratamento para ter nosso pequeno nos braços.
- Vai sim, minha linda. – Disse a beijando, assim que fechei a porta de nosso apartamento. Nosso apartamento era simples, mas bonito. Decorado por ela, cada detalhe lembrava minha menina.
- Podemos comemorar. – Sua voz saiu abafada, enquanto beijava meu pescoço com as mãos pode dentro de minha camiseta.
- Da nossa melhor maneira. – Respondi a pegando no colo e levanto até a parede mais próxima.
- Hoje sou eu quem manda, meu amor. – Ela disse tirando minha camiseta e desvencilhando as pernas de minha cintura. Não demorou para sua boca explorar meu peito, abdômen até chegar próxima a minha calça, em uma fração de segundos ela abriu minha calça descendo até a região dos joelhos, enquanto que eu fazia um nó com seu cabelo em minha mão. então com a boca abaixou minha boxer azul marinho e, percebendo meu membro já “animado”, mordiscou toda a região envolta, lambendo meus testículos e em seguida toda a região do membro, com sua mão fazia movimentos em toda a extensão de meu membro ao mesmo tempo que na ponta do mesmo, fazia movimentos circulares com a língua. Eu puxava seu cabelo mesmo sem perceber, e alucinado pelo prazer que estava sentindo fazia com que meu membro entrasse e saia de sua boca, ele então começou a me chupar com movimentos rápidos, enquanto que tocava seu clitóris com a outra mão.
Peguei-a no colo, percebendo que poderia a qualquer minuto perder o controle sobre meu corpo, e a deitei no sofá, fazendo com que rapidamente suas roupas fossem para qualquer canto daquela sala, exceto sobre seu corpo. Ajoelhado em meio a suas pernas, peguei sua mão e coloquei em cima de sua intimidade, com um simples olhar percebeu o que eu queria e então começou a se tocar. Seus dedos passavam por toda sua intimidade, e vendo isso meu membro parece explodir de tesão, comecei então e me masturbar em sua frente, enquanto a via se masturbar pra mim, gemia, fazendo movimentos circulares em seu clitóris enquanto eu com a boca e sem agüentar mais comecei a beijar seus seios, ainda me tocando, meu membro tocava a região dos pequenos lábios, percebendo o quão úmida estava, parou de se tocar, alisando/arranhando minha costas, me puxando pra perto dela, porém ainda não esta na hora de completar sua vontade. Me virei, ficando ao contrário dela, e comecei a explorar com a língua sua virilha, pulsando sentindo sua língua tocar meu membro. chupava meu membro com força e rapidez, parando apenas para gemer, quando eu mordiscava seu clitóris, seu corpo tentava acabar com o espaço que existia entre a gente, se é que existia algum espaço, minha língua explorava todas as partes de sua feminilidade, e sentia úmida pra mim, por minha culpa, me fazia ter desejo de cada vez mais.
Despejei um pouco do meu líquido nela, segurei preciso dominar meu corpo, ainda não esta na minha hora, então virei a vendo de olhos fechados gemer, tremer, escorrer seu liquido de gosto peculiar que eu tanto saboreio, chupei forte, tentando engolir tudo que saia de dentro dela, e percebendo o quão cansada ela já estavam porém sedenta por mais, a penetrei fundo, fazendo meu membro voltar ao seu estado máximo de ereção. Meu corpo parecia pedir por ela a cada investida minha, percebendo-a recuperar as forças depois de alguns minutos de estocadas rápidas e precisas, troquei de posição, a fazendo ficar por cima.
Os seios de batiam em meu rosto, enquanto que a mesma gemia, massageando seu clitóris, tirei o membro de dentro dela, a fazendo sentar novamente do sofa, e o colocando entre seus seios. Nós nunca havíamos feito aquilo, eu nem mesmo sabia se ela o queria, mas o desejo e vontade eram tão intensos que na hora não pensei em nada, com seus seios massageei meu membro ereto e úmido com nossos líquidos, gemia, sentia seu corpo arrepiar-se enquanto excitado com a nova situação, não consegui segurar mais despejando entre seus seios meu liquido.
Peguei-a no colo, levando para o banheiro de nossa casa, o barulho da banheira enchendo era o único som ambiente, junto de nossa respiração ainda ofegante. A água morna, com um aroma especial nos fazia relaxar, mas percebi em seus olhos que ele ainda não estava satisfeita. A beijei, uma, duas, três vezes, emendando os beijos e tornando-os mais intensos, suas mãos se dedicavam a dar leves puxões em meu cabelo, e arranhões em minhas costas, enquanto que as minhas desceram de suas costas, apalpando sua bunda, fazendo seu corpo erguer e aproximando-a de mim, meu membro levemente animado tocou sua intimidade a fazendo gemer, percebi então que ela estava sedenta por meu toque, peguei sua mão a fazendo me alisar, ate que minutos depois entre beijos e carinhos dela em mim, já estava ereto e pronto para uma “segunda rodada”. Peguei meu membro a olhando nos olhos e com ele toquei seu clitóris, logo então passei o mesmo por toda extensão de sua vagina, provocando arrepios, penetrei a ponta dele dentro dela, estoquei forte e fundo e em seguida tirei novamente, a fazendo reclamar, já de olhos fechados, voltei a fazer movimentos circulares com o membro em seu clitóris e passá-lo por cima vagina. – Eu vou te deixar na falta por um mês – a ouvi reclamar, enquanto penetrava meu membro novamente, ela apalpou minha bunda, com a intenção de não me deixar sair de dentro dela, obedeci, explorando seu pescoço com minha boca, lhe dando chupões e leves mordidas, estocando forte e fundo dentro de sua vagina e apalpando toda e qualquer região de seu corpo que minhas mãos alcançavam. gemia meu nome, pedindo, implorando por mais, e ao ouvi-la gemer, reclamar, diminuía a velocidade, ate que cansado do joguinho de deixa-la maluca, percebendo que havia concluído meu objetivo, a virei deixando de costas pra mim, com as mãos massageava os seios dela, enquanto a penetrei novamente, ela apoiada na banheira gemia, ficava a cada segundo mais úmida, eu já estava a ponto de explodir de tanto tesão, quando senti seu liquido escorrer para fora de si, uni então meu liquido ao dela.
Cansados, exaustos, nos abraçamos, sem falar nada, olhando para a água cheia rodeada de espumas, esperamos então nossa respiração normalizar.

Tudo com ela sempre foi maravilhoso, sempre foi intenso.

Um mês se passou até que voltamos ao médico com os exames em mãos, tínhamos a certeza que não teríamos mais problemas para ter nosso pequeno, porém nada do que esperávamos aconteceu.
tinha pequenos cistos no ovário esquerdo, fazendo com que isso fosse motivo de preocupação do médico, porém não havia problemas para conseguir engravidar, afinal, ela já estava grávida agora de 3 semanas. O médico nos explicou de todos os riscos que ela e nosso bebê corriam, mas ela parecia não dar ouvidos, sempre acreditou que o aborto seria um crime e jamais seria capaz de fazê-lo, se aquele bebe estava dentro dela tinha um porque, tinha um significado, e ela jamais tiraria ele, jamais interromperia uma gravidez tão desejada. Meu medo e preocupação se voltaram a ela, tentei explicar, tentei convencê-la a interromper a gravidez para que o tratamento fosse realizado, mas ela não permitiu.

- O que faremos agora? – Perguntei ao sair do consultório medico, após uma briga dela com ele.
- Teremos nosso bebe. – Falou convicta até que eu apenas concordei com a cabeça, era notório o medo que estava sentindo e me conhecia tão bem que poderia notar isso, então continuou – Tudo vai dar certo, meu amor. Nós vamos ter nosso bebe e depois eu faço meu tratamento contra essa doença. – Falou calma, confiante.


No primeiro mês de gestação eu conseguia ver seus olhos brilharem mais a cada dia, ela estava radiante e fazíamos planos para nosso futuro, agora a três. Fui convencido por ela que o tratamento seria feito após a gravidez e que tudo daria certo, apesar do medo que sentia, tentava não demonstrá-lo. Os meses foram passando e com isso nossa preocupação aumentando, a pressão que sempre foi boa, agora foi substituída pela pressão alta, tão temida entre as gestantes, as dores que antes não era sentidas, estavam cada vez mais insuportáveis. Descobrimos que nosso menino, dividia cada dia mais espaço com uma doença que aos poucos tomava conta do organismo dela. O brilho nos olhos foi substituído por medo e preocupação. Tentávamos esconder nossos medos um do outro, como se fosse possível.
Eu desvendava com apenas um olhar e ela tinha o mesmo poder sobre mim. Já no quarto mês de gestação, os movimentos do meu menino eram sentidos por mim e por ela, e eram nesses momentos que eu a via com aquele brilho característico no seu olhar. Pensar que eu poderia não vê-lo, pensar que conforme os dias passavam ela era destruída por dentro me matava cada vez mais, tentava ser forte e passar segurança.
Por outro lado ,não aceitava que aquilo poderia estar acontecendo com minha menina, justo ela, uma menina tão doce e pura. Aquilo devia ser algum castigo no qual quem deveria sofrer era eu, não ela.
E assim os meses iam passando e eu tentando aproveitar o máximo de tempo junto com ela, ela sorria, independente do que acontecia, qualquer coisa era motivo para comemorar e sorrir, e ela insistia, pedia todos os dias, para me ver sorrir, ela não aceitava as recomendações do medico, de tirar o bebe e começar imediatamente o tratamento, ela não se deixava abater por coisas pequenas, ela vivia cada dia como se fosse o ultimo, e esse era meu medo, que o meu ultimo dia ao seu lado chegasse.
Minha menina havia se tornado mulher, decidida não aceitava que alguém pudesse mandar na vida dela e do nosso filho. Não aceitava conselhos, sendo um pouco teimosa, algumas pessoas não a entendiam, falavam que ela devia tirar nosso pequeno anjo e dar inicio ao tratamento, para poder depois engravidar novamente. Mas como matar uma criança? Como tirar de si uma vida que já se mexe dentro dela? Como deixar de ter nos braços nosso maior sonho.
Ela que sempre foi insegura, agora era confiante, de cabeça erguida não ficava calada as críticas, tinha a absoluta certeza que tudo ficaria bem, mesmo com todos falando que não. Eu ao seu lado buscava nela forças pra me manter em pé, assombrado pelo medo da morte. Sua barriga já estava enorme e linda, seu sorriso era radiante eu sentir nosso menino, mas sua saúde estava a cada dia pior.

- Amor, tudo vai ficar bem, as coisas acontecem porque elas teen que acontecer, você é minha felicidade, e agora ela foi multiplicada, nossa alegria foi multiplicada, e vamos poder viver ela por muito tempo. – Ela falava calma, enquanto ainda tremendo devido ao susto de um desmaio provocado por uma dor forte, eu segurava sua mão, no hospital a acompanhando durante o soro, tão constante em sua vida agora.

| Coloque pra tocar

Suas palavras e sua certeza de que tudo ficaria bem, me motivava a continuar acreditando, tendo esperanças que realmente ficaria. Porem os desmaios devido às fortes dores eram cada dia mais constantes, e ela teve que ser então internada no hospital durante o 6° mês de gestação, tendo no 7° mês a gravidez interrompida, para dar começo ao tratamento.
Meu anjinho nasceu de uma cesariana feita as pressas após uma crise forte de dor, tinha sempre que agüentar a dor sem tomar muitos remédios, porque a maioria deles poderiam fazer mal para o bebê, ao nascer Gabriel não chorou, e foi então levado pelos médicos para fazer mil exames, após isso internado na UTI neonatal. Ele era pequeno, minúsculo, mas lutava pela vida a cada momento, me ensinando o quanto ela é importante. saiu do pós operatório, retirando o útero e toda região que naquele momento estava tomada por aquela doença ruim, começando o tratamento de quimioterapia, sua maior dor, era não poder amamentar nosso pequeno.
Um vidro nos separava dele, depois de uma série de exames descobrimos que nosso pequeno tinha um problema grave no coração e precisava de uma cirurgia, porém essa só poderia ser realizada depois que ele fechasse quatro meses de vida. Meus dias se dividiam entre ficar com ele e dentro do hospital, sua saúde era cada dia mais fraca e o tratamento não estava dando certo. Os médicos haviam avisado, porem ela decidiu que ver Gabriel nascer era mais importante do que tratar sua doença e de fato, ela conseguiu ver nosso pequeno nascer com vida. Duas vezes ao dia, eu a levava para ver nosso filho, mas a cada dia que passava a sentia mais fraca, foi então durante uma noite gelada em São Paulo que tivemos nossa última conversa.

- Amor, só mais um pouco. – Eu insistia tentando fazê-la comer um pouco de sopa.
- Eu não sinto fome. – Sua voz era fraca, ela estava em cima daquela cama ha algumas semanas, sua pele era branca, pálida, as olheiras anunciavam a insônia constante, seu corpo magro, anunciavam o quão debilitava ela estava. Comer era permitido de dois em dois dias, pois como uma das reações da quimioterapia o vomito era constante. Seus cabelos não existiam mais, o ruivo predominante agora podia ser visto em nosso pequeno anjo, que se parecia em exatamente tudo com ela, principalmente a luta pela vida. Ela era, ou tentava se manter forte todos os dias, talvez pra me dar forças, pois sabia que nosso Gabriel, agora com um mês precisava cada dia mais de mim.
- Amor, amanhã você tem quimio de novo, melhor comer um pouquinho hoje. – Pedi novamente.
- Amanhã eu não farei a quimio meu amor, amanhã eu já estarei descansando. – Percebi que uma lagrima escorria de seu rosto.
- Como assim, ? O que você quer dizer com isso? – Sentia minhas lágrimas escorrerem, ela não podia desistir, não agora.
- Desculpa. – Ela pediu em voz ainda mais baixa. – Eu sinto que não agüentarei por muito tempo. Me perdoa, meu amor, você foi o que de mais perfeito aconteceu em minha vida, você me salvou e hoje, eu devo tudo a ti.
- Shiu. – Pedi a calando com um selinho. – Você vai vencer essa doença, você vai ficar bem.
- Por favor, não me impeça de falar. – Ela pediu em um sussurro. – Eu nunca acreditei no amor, nos filmes, achava que havia nascido para ser infeliz quanto a isso. Eu perdi minha mãe muito cedo e quando fui para o Canadá meus planos não eram aprimorar meu inglês e sim conseguir algum dinheiro... Com prostituição, eu jamais conseguiria me prostituir estando “normal” então decidi que usaria drogas, para ter coragem, mas, mas eu te conheci naquele aeroporto, e tudo que havia planejado foi por água abaixo. Eu pensava em ti a todo instante, e jamais seria de outro homem que não você. Tentei arrumar algum emprego, porem não consegui e voltei para o Brasil. Você me salvou, você fez com que eu não entrasse para um mundo tão sujo, você fez com que eu descobrisse o que é amor verdadeiro, e hoje, você me tornou completa, quando nosso pequeno nasceu. Meu amor, eu sinto que não tenho muitas forças, eu sinto que logo eu lhe deixarei, mas eu vou estar sempre com você aqui dentro. – ela disse levando a mão até meu coração – jamais esqueça o quanto eu te amo e principalmente o quanto eu amo o teu sorriso. Ele é a droga que eu preciso pra me manter viva, mesmo não estando mais no mesmo lugar que você. Cuida do nosso pequeno, e por favor, não chore, sorria, pois a cada sorriso teu, eu onde estiver também estarei sorrindo.


Meu choro, agora podia ser ouvido de alguma distancia, ela então colou nossos lábios fazendo um certo esforço e em seguida adormeceu, por culpa dos remédio. Eu não a vi acordar mais. morreu naquela madrugada, vítima de uma parada respiratória.
Há exatos dois meses ela nos deixou, depois de 2 meses contra um tratamento devastador. tentou a todo minuto lutar pela vida, lutar para me ajudar a ver nosso pequeno crescer. Gabriel não chegou a sair daquele hospital, e hoje, hoje me junto a eles, depois de exatos três dias da morte de meu pequeno anjo, que não resistiu à delicada cirurgia feita em seu coração. Ele não resistiu, ela não resistiu, ambos lutaram por algo que muitos desperdiçam: a vida.
Hoje a minha não tem mais sentido, não longe deles, não longe do único amor que eu senti, fui muito feliz, me considero um homem de sorte ao saber que ao final dessa seringa, que a tanto tempo não uso, vou reencontrar minha felicidade.

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Fim



Nota da autora: DESCULPA! É tudo que eu tenho que pedir pra vocês agora, eu sei que muitas vão querer me matar, porém estava morrendo de saudades de escrever um drama, morrendo de saudades de chorar um pouquinho escrevendo, e não resisti. (Eu sou um pouco/muito estranha). Gostaria de agradecer a Rapha que me deu a ideia da fic, embora a fic não tenha praticamente nada a ideia original, se não fosse ela eu não teria escrito isso. Agradecer a Lisandra, que escreveu junto comigo, lendo e me ajudando a mudar cada sinal de pontuação. Pra quem não sabe ela é quem lê absolutamente tudo primeiro, e aprova, para que eu mandei pro site. Sem a aprovação dela nada é postado, pra vocês terem noção ela lê no mínimo umas 5 vezes cada fic minha, então muito obrigado Liih por me aturar, (e eu sei que essa semana eu estava insuportável). Obrigado as meninas dos grupos “As mina do Gloria” (erro proposital) e as meninas do meu grupo de fanfics! Obrigado também a Su, Cris, Saby e todaas as meninas que lêem e comentam minhas fics! Beijos, perdoem essa guria que vos escreve! E boa leitura a todas!
Outras fanfics ou um pouco mais de mim? Me achem nos links:



Outras Fanfics:
Relatos de uma vida
Perfectly Perfect
Perfectly Perfect 2
Bound By Power
Problem Child

Lista de ShortFics:
Story of a man
Se algum dia eu não acordar
Mais uma história de verão
11. Father
13. Problem Child
14. Perfect

03. What Do You Mean?
Redención
Sexe dans l’ascenseur
Na cama com Ian Somerhalder
Lembranças de Maio
Entre nos dois
A new beginning
Redencion

Série É no pecado que eu Sinto Prazer
É no pecado que eu sinto prazer #shortfic
É no pecado que eu sinto prazer 2 #shortfic
É no pecado que eu sinto prazer 3 #shortfic
É no pecado que eu sinto prazer 4 #shortfic
É no pecado que eu sinto prazer 5 #longfic


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