Meu nome é null null, e eu tenho meio que uma história para contar. Eu só queria que você soubesse que no final da minha triste história com null, ela morre.
Não era algo que eu quisesse que acontecesse, na verdade, eu esperava que ela continuasse viva, pois era realmente uma bela menina, e eu gostava muito dela. Mas esse foi o caminho que ela escolheu e sobre isso, não posso mudar. Bem, espero que não se assuste com minha confissão, ela tem sido altamente verdadeira desde o começo. Não tenho muito que mentir, nem motivos para isso, afinal, lavo minhas mãos sobre a história dela. Não tenho nada a ver com isso, nem com o que ela fez antes de mim.
Bem, por meio desta confesso, eu a amei.
A triste história de null
Abriu os olhos e não conseguiu entender o que eu estava vendo...
“Um porão? Espere, aquela era null? “os pensamentos de null rodaram o ambiente estranho em que ele se encontrava. Tentou se mover, mas percebeu que seus braços estavam amarrados.
- null, o que é isso? – o que via era um borrão alto e claro, que ele supôs ser null sua namorada há dois anos. Ele piscou os olhos com esforço, pois não podia usar as mãos, presas. – null? – Uma cor estranha invadiu o ambiente turvo de seus olhos, era algo prata, metálico forte.
- Ah, desculpe-me, null. – a voz agridoce da mulher soava completamente medonha pelo tom que ela usava. Algo irônico, maldoso. – Mas eu preciso mesmo fazer isso. – a mulher se aproximou, limpando seus olhos com um lencinho vermelho. Então, ele teve uma melhor visão do que estava se passando. Era sim um porão, havia realmente facas, armas, e era medonho.
Ele observou melhor o lugar em que se encontrava, madeira velha e mofada, armas de todos os tipos, facas e adagas de todos os tamanhos, pistolas de vários calibres diferentes, e estava tudo exposto à sua frente em uma parede bem perto dos seus olhos. O lugar era iluminado por apenas uma lâmpada que estava no tento solta por fios, era uma lâmpada incandescente, mas era fraca.
- null, o que é isso? – a bela mulher se aproximou, sorriu, dentes lindos e alinhados, olhos intensos, seu rosto angelical, ela era quase como uma filha dos deuses.
- Não está vendo?! Vou matá-lo! – As palavras ditas acompanhadas de um sorriso infantil, fizeram null estremecer. Ele tentou usar um de seus fortes braços para se soltar, mas era impossível.
- Por quê?! - Ele estava quase que desesperado, acho que podia confiar nela.
- Porque eu quero. – Ela sorriu e andou lentamente com seus saltos altos batendo no chão de madeira desgastada, fazendo aquele barulho clássico de sapatos batendo no chão, acompanhado de rangidos. O som dos rangidos pareciam aumentar a cada passada.
- null, você já fez isso antes? - Enquanto ele falava, ela pegou uma espada brilhante de prata, uma espada de batalha, daquelas de exército, “espera, aquilo ali era uma espada?!”
- Já! – Ela sorriu passando o mesmo lenço que havia acabado de passar nos olhos de null na adaga, limpando-a. – Com os meus outros ex-namorados, e com os caras que deram um fora em mim no ensino médio. – null começou a se lembrar do “pé na bunda” que havia dado na mulher, e que eles haviam terminado definitivamente havia dois dias. – Por que você terminou comigo, querido? POR QUÊ?! – seus gritos eram altos, agudos e medonhos. null sofria.
Mas era sempre assim, todos que não a amavam mereciam morrer. Em sua mente.
- Você quer que eu volte com você? – Ela se virou com força, seus cabelos giraram dando aquela impressão que só comerciais de shampoo faziam. Ela era realmente perfeita, perfeita demais.
- Você faria isso por mim?! – Ela sorriu e deu saltinhos como uma criancinha. Ela realmente sabia iludir qualquer babaca.
- Por você? Claro que não, minha querida, eu faria isso por minha vida. Eu não te amo, simples. Desculpa, não dá. – null deu um berro enorme, como um viking, e correu ao encontro de null com a lança mirando perfeitamente em seu peito. – Se você me matar, vai continuar sozinha, você não percebeu isso, não? – o tom de null era misteriosamente baixo e calmo, e era essa mensagem que ele queria passar para null.
Ela caiu no chão, derrotada, pela primeira vez na vida estava sendo fraca, ela estava fraca. Havia tropeçado no próprio pé, e nesse momento, não conseguia parar de chorar. – Por quê? Você só vai causar dor naqueles que ME cercam, naqueles que TE cercam. – em um dos raros momentos de sanidade, null soltou o prisioneiro.
- Você precisa de um tratamento. – Ele começou a andar para longe dela, sem olhar para trás, subiu as escadas, abriu a portinha, e foi embora.
Já conhecia a casa de null, mas não seu porão medonho. Dessa vez ele estava disposto a nunca, nunca mais vê-la.
Com a camisa manchada misteriosamente de sangue, um machucado na boca, outro na bochecha, a pé, descalço e sem dinheiro, ele saiu de lá. Poucos minutos se passaram desde sua saída, ele estava quase na esquina quando ouviu um barulho de tiro.
null havia cometido suicídio.
N/A: A história é beeem curtinha, eu escrevi na aula de redação, e com certeza quase matei a professora. Bem, espero que não tenham se importado de terem morrido, nem de terem Torturado seu guy.
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