Theme Park

Autora: Cami e Isa
Beta: Nati

- Alô? – disse com voz de sono.
- ? O que você tá fazendo na casa do a essa hora da manhã, hein mocinha? – riu do outro lado da linha.
- Ah, não enche vai. Você me acordou – disse ela, com o mesmo humor de um hipopótamo pisoteado. – O que você quer?
- Queria saber se vocês tão a fim de ir no parque de diversões comigo e com a hoje.
- ONDE VOCÊ ENFIOU MEU CELU... Ah, achei, esquece – berrou , ao fundo.
- Ah, pode ser e... Espera! Por que eu tô escutando a voz da aí, hein mocinho? – riu, vingando-se.
- Hã... Ah, estamos quites agora. – Eles riram. – Vou chamar o , você chama o ?
- Tá bom, vou avisar o . – Silenciou-se por alguns segundos. – , A GENTE VAI PRO PARQUE HOJE, VIU?
- AH! Você tá me deixando surdo, sua louca! Tchau! – disse , e desligou.
- OOOOOOOOOI! – saiu do banheiro enrolado na toalha. – Me chamou?
- e chamaram pra irmos no parque com eles – disse entrando debaixo das cobertas, pra se esconder da luz que vinha do banheiro. - MEU, É MUITO CEDO PRA TUDO! ESSAS CRIATURAS DA MANHÃ QUE FICAM LIGANDO AQUI NA SUA CASA, !
- Que estranho, o e a sempre dormem até tarde quando ela tá lá! Sabe como é né, ela deve dar um trabalhão pra ele... – disse com a voz carregada de malícia.
- Pois é, aposto que eles viraram a noite... – disse , e eles riram.
- Você não pode falar nada! – disse apontando pra ela enquanto ria.
- Shiu aí, – disse , jogando uma almofada na cara dele em seguida.
- Ah, vai me mandar calar a boca? – ele disse se aproximando dela.
- Isso mesmo, vai fazer o quê? – Ela encaixou o rosto na curva do pescoço dele. – Hmm, você tá cheiroso.
- Eu sou cheiroso, é diferente.
ia preparar-se para beijá-la quando a campainha tocou.
- AH NÃO! – enfureceu-se. – MAS NÃO É POSSÍVEL, MAIS CRIATURAS DA MANHÃ! QUE QUE É ISSO? O LEITEIRO POR ACASO?
- , nós... Nós...
começou a ter um ataque de riso, enquanto resmungando pegava uma camiseta de no chão e se encaminhava até a porta. foi atrás, quase caindo das escadas por causa do seu ataque de riso. abriu a porta com uma cara nada simpática, enquanto ia rindo atrás dela.
- Oi – disse .
abriu um sorriso enorme e simpático. Logo em seguida fechou a porta em sua cara.
- Tchau, – sussurrou, seguido de um sorriso maquiavélico.
Logo em seguida, abriu a porta novamente.
- OI! – disse . – Eu acordei cedo hoje, e...
- Percebi – disse .
- ! ! – Surgiu se recuperando do ataque de riso. – Nós, nós não temos um leiteiro!
- Então, como eu estava dizendo... – foi entrando na casa e se sentando. – Acordei cedo hoje e pensei em vir passar o dia com o , mas não esperava encontrar você aqui, . Bom, sem problemas, é bônus, .
- Legal – disse , comprimindo os olhos.
- É cedo demais pra ela, dude – explicou .
- Ah, entendi – disse compreendendo. – OU PERA, É CEDO MESMO! O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO AQUI, MULHER?
- Não enche – ela respondeu levemente irritada, subindo as escadas em direção ao quarto.
- Ah, ! – começou a falar. – e chamaram pra ir num parque de diversão hoje.
- Ah, bora.
- Aham, acho que daqui a pouco eles passam aqui. Liga aí pra eles, que eu vou subir pra por uma roupa.
- Ok. Só se controlem você e a lá em cima, hein safadjhenhos – disse rindo.
Depois de um tempo, quando e desceram vestidos, encontraram , e sentados no sofá da sala.
- E aí? Consertou o humor da , ? – perguntou assim que avistou os dois.
- OI MEUS LINDÕES! COMO ANDAM, HEIN? – deu um surto de felicidade. – E , SEUS SAFADOS, TO SABENDO DE TUDO, HEIN!
- Responde sua pergunta? – disse .
- Casal amigável!- chamou , referindo-se a e . – Por que vocês não fazem um lanchinho pra nós enquanto a gente cuida da programação?
- Hmm, ok - disse puxando pela mão até a cozinha.
Chegando lá, se sentou sobre a bancada e declarou:
- Agora cozinhe para mim, escravo.
deu uma risada de lado.
- Ah, mas isso não tá certo, não.
- Não? Por quê? – Ela dobrou as pernas sobre a bancada.
- Porque eu que te queria de escrava - ele sussurrou no ouvido dela, puxando-a para perto.
De repente, chegou batendo uma colher de madeira numa panela.
- EOOO, MENOS AMOR MAIS COMIDA, AÊ!
E sob a constante vigilância de , que continuava batendo a colher na panela, e terminaram rapidinho os sanduíches.
- Tudo pronto, pessoal – declarou , levantando uma cesta com os sandubas.
- Beleza, vamos indo então.
Foram para os carros: , e no carro de e , e no carro de .
- , posso te fazer uma perguntinha? – disse .
- Fala.
- Você sabe o caminho?
- Hã... O sabe.
- Hãn? – disse acordando de seu transe.
- Fudeu.
- Relaxa, amor, vou ligar o GPS, daí não tem erro.
Ligado o GPS, não demorou para que chegassem ao parque e encontrassem com os outros.
- Dudes, esse lugar é enorme! OLHA AQUELAS MONTANHAS RUSSAS! – berrava , animado.
- OWN, OLHA, , TEM UM TÚNEL DO AMOR! – disse , e as duas meninas suspiraram apaixonadas. – , você vai me levar lá, né?
- Ahh, é, claro, claro – disse ele, sem prestar muita atenção no que a menina dizia, muito ocupado admirando o parque enorme cheio de atrações radicais à sua frente.
- VAMOS NA RODA GIGANTE! – decidiu repentinamente, arrastando pela mão até a fila do brinquedo. Os outros os seguiram.
Assim que chegaram ao fim da fila, entraram e acomodaram-se nos bancos, com , com e com .
- Dude, eu PRECISO de uma namorada. Não aguento mais ficar de vela pra esses quatro! – disse , possesso. – Muito menos ter que ficar aturando VOCÊ!
- Ai, assim você me magoa! – disse claramente humilhado, detonado, abalado, badalado, estraçalhado (Nota do : TÁ, JÁ ENTENDEMOS!)

No banco acima...
- Olha, , dá pra ver a cidade toda daqui de cima! – disse admirada. – Não é lindo?
- Não consigo achar nada lindo quando você tá perto pra comparar.
- Ahhh, deixa disso! – disse corando.
- Que boba, eu te falo essas coisas direto, desde quando você fica coradinha?
- É que sei lá, ! Eu achava que era só você fazendo graça, mas agora tô começando a acreditar, sabia?
- Mas é verdade. Nunca foi graça – ele disse passando um braço por seus ombros, trazendo a menina para mais perto.
- Que fofo...
- Aproveita porque dura pouco, fofura nunca foi comigo, você sabe.
- É. Mas eu gosto de você mesmo assim – deu-lhe um beijinho lento na bochecha.

No banco mais acima...
- QUE ALTO – disse .
- Não sabia que você tinha medo de altura.
- ...
- ?
- QUE ALTO.
- Relaxa, amor. Eu nunca deixaria você cair – disse rindo de leve.
- Tá rindo da minha cara?
- Não, não, que isso, linda! – disse ele, mas não aguentou e deixou escapar um risinho.
- Você TÁ rindo da minha cara! – Então, começou a ventar. – ME SEGURA, , TÁ VENTANDO MUITO!
- Vem aqui – ele disse, e ela repentinamente saltou para mais perto dele. Bem mais perto. Perto demais...
- Tô me sentindo bem melhor agora – sussurrou ela.
- Eu também, pode acreditar – respondeu-lhe e beijou-a carinhosamente, enquanto a outra lhe afagava os cabelos. O medo sumira, dando espaço ao AMOR I LOVE YOU, AMOR I LOVE YOU...
Saindo da roda gigante, deu um surto:
- AGORA A GENTE VAI NO TÚNEL DO AMOR, NÉ?
- ISSO! VAMOS, ! – concordou .
- AH NÃO! NEM A PAU QUE EU VOU NO TÚNEL DO AMOR COM ESSA ALPACA FEDORENTA! – disse apontando para .
- Claro que não, né, seu energúmeno. Fiquem esperando aqui fora.
- Tradução: Fiquem esperando aqui enquanto nós nos comemos no túnel da pegação, digo, do amor! – zoou , fazendo high-five com em seguida.
- AH, SEUS LEGUMINÓIDES MALDITOS! ADEUS! VAMOS, !
- VEM, !
E lá se foram as meninas, arrastando seus parceiros para o túnel do amor/pegação.
Na porta havia uma funcionária controlando os cisnes enormes que levavam os casais pelo passeio mágico e encantador do reino das fadas que era o túnel.
- , se liga no nome dela: GEISE STELLAMARIS! – disse , e elas caíram na risada.
- Que nome infeliz!
- Vamos logo, meninas! – apressou .
Entraram e cada casal sentou em seu cisne. O passeio começou, e eles navegaram seus cisnes por entre cupidos e corações durante metros no escuro, até que o cisne fez um barulho estranho e parou de andar. Depois de um tempo, as luzes também se apagaram, deixando o túnel em total escuridão.
- , EU TENHO MEDO DO ESCURO! – disse , a medrosa.
- Sempre admirei sua coragem, – disse , fazendo ambos rirem.
- Pára de zoar e vê se me distrai – disse numa indireta nem-tão-indireta-assim.
- Pode deixar comigo, senhorita medrosa. – E beijou-a novamente.

No outro cisne...
- AH QUE ÓTIMO – resmungou .
- Na verdade, eu achei ótimo – disse puxando-a para mais perto repentinamente pela cintura. – Agora a gente vai ter um tempinho a mais pra nós dois, pateta.
- Você sabe que eu odeio que me chame assim.
- É, mas eu não me importo – disse ele, e a beijou. Na verdade tentou, porque ela o afastou.
- Estou brava com você – decidiu ela, cruzando os braços e fazendo bico.
- Ah, qual é? – Ele riu. – Não devia me provocar desse jeito, garotinha.
- Ah, é? E por que, hein?
- Por isso – disse ele, e rapidamente pôs sua mão na água ao redor deles e jogou um punhado em .
- Seu... Seu... AH! – gritou ela em fúria, e jogou o dobro de água nele. Ficaram nisso por mais uns segundos, até que se cansou:
- Ah, pára com isso, vai. – E beijou-a repentina e vorazmente. Nisso, as luzes se acenderam e o brinquedo voltou a andar.
- Que merda! Bem quando tava ficando bom – disse dando-lhe um selinho final.
Saíram do cisne quando este chegou ao final do passeio e os seis amigos se encontraram novamente.
- Caramba! O que aconteceu com vocês? – perguntou referindo-se às roupas e cabelos molhados de e .
- ESSE ANIMAL QUE COMEÇOU! – disse apontando para .
- Tá, tá. AGORA VAMOS NA CASA MAL-ASSOMBRADA!
- AH, MAS OLHA O TAMANHO DA FILA! - reclamou .
- Vamos, vai. Passa rápido – disse .
Os seis foram andando até a fila quilométrica e entraram nela, as meninas logo se acomodaram apoiadas nas barras da fila, enquanto os rapazes, distraídos, começaram um assunto sobre videogames. Logo, algo, ou melhor, alguém as chamou. Dois homens, de mais ou menos vinte e poucos anos que estavam prestes a entrar na mansão mal assombrada, chamaram elas.
- Ei, Nirvana! – disse ele referindo-se a camiseta de .
Ela se virou, deparando-se com um sujeito alto e loiro.
- O carrinho é de quatro. Será que você e sua amiga não querem ir com a gente? – Ele sorriu. – Somos dois.
- Claro! – disse .
- , não sei se é uma boa ideia – Sussurrou ao seu ouvido.
- Relaxa, olha só pra eles! Eles são gays, !
- Uh, é mesmo. – Depois se virou para os amigos. – Gente, eu e a vamos com eles só pra não ter que ficar na fila, tá bom? Depois a gente se encontra na saída!
Nem tiveram tempo de protestar, e as meninas já haviam partido.
- QUEM SÃO ESSES BOYZINHOS METIDOS À BESTA QUERENDO ROUBAR NOSSAS GAROTAS? – enfureceu-se .
- , a não é nada sua. Vocês não são comprometidos nem nada – lembrou .
- É, mas... Ah, mas ela é minha e ponto!
- O mesmo com a ! Quem eles pensam que são?!
Passados os momentos de fúria, finalmente chegou a vez deles. Se divertiram na casa mal-assombrada, mas não tanto quanto teriam se divertido com as meninas.
Na saída avistaram as duas conversando e tomando sorvete.
- E aí, gente! Gostaram? – perguntou .
- COMO ASSIM “E AÍ GENTE”? – disse fazendo aspas com os dedos. – VOCÊ ME TROCA POR UM QUALQUER AÍ E ACHA QUE TÁ TUDO BEM?
- O MESMO PRA VOCÊ! – disse apontando para .
- SEUS IDIOTAS, ELES SÃO... HMPFFF! – tampou a boca de com a mão antes que ela pudesse terminar a frase.
- São... São... Adoráveis! É! Muito gente boa. – piscou para .
- Oh, é, é! Muito legais.
- AH É ASSIM ENTÃO? – furiou . – VAI LÁ COM ELE ENTÃO!
- TALVEZ EU VÁ, MESMO!
- VOCÊ TAMBÉM, ! QUEM SABE ELE NÃO TE PROTEGE DOS SEUS MEDOS MELHOR DO QUE EU?
- POIS VAI PROTEGER SIM! ADEUS! – disse , arrastando consigo.
- , eu adoro o e o , mas... ELES SÃO MUITO TCHOULOS ÀS VEZES!
- NÉ! – E caíram na risada.
Então, vendo que elas tinham realmente ido, e começaram a se tocar que era hora de agir. (TÃ NÃ NÃM)
- Dude, elas foram mesmo.
- AH, VAMOS ATRÁS DELAS, NÉ!
- Dudes, esperem – chamou .
- O QUE VOCÊ QUER? VOCÊ INTERROMPEU MINHA BUSCA IMPLACÁVEL!
- É que... Eu acho, na minha sincera opinião, que vocês devem, tipo, dar um passo adiante com elas.
- , você sabe que a gente já transou com elas, né?
- Não é isso, seus idiotas! Tô falando de pedi-las em namoro!
- Ah! – compreenderam e , em uníssono.
- VAI LOGO! ELAS TÃO FUGINDO! – berrou repentinamente, e eles foram atrás delas.
Só que na verdade elas não estavam fugindo, e tinham até parado de andar porque havia torcido o pé. Mas isso não impediu que e continuassem correndo em direção à elas. assim que percebeu que elas tinham parado e que estava sentada no chão, parou de correr. não. Ele tropeçou no corpo abaixado de , quase matando-a, e ainda por cima pisando no pé machucado.
- AH, ! – gritou ela. – EU VOU TE MATAR, SEU BONECO DE ALFAFA! VOCÊ PISOU NO MEU PÉ TROPEÇADO E QUASE ME MATOU!
- CALMA! Desculpa, mas também foi você quem inventou de sair andando! – retrucou ele.
- Ah, é? – ela respondeu indignada. – MAS FOI VOCÊ QUEM SUGERIU! E MUITO BEM SUGERIDO, SE VOCÊ QUER SABER!
Dito isso, ela tentou se levantar, quase sem sucesso por causa do pé torcido. Mas não deu o braço a torcer e saiu mancando.
- ! – gritou . – Volta aqui!
- NÃO! – ela respondeu sem virar pra trás. – TÔ SAINDO ANDANDO ASSIM COMO VOCÊ SUGERIU. PASSAR BEM.
e começaram a rir dos dois, mas quando os olhares se cruzaram, ambos fecharam a cara novamente. Só pra depois começarem a rir de novo, começando um ciclo interminável.
- Você tem noção que só tá se movendo meio centímetro por hora com esse pé assim, certo? – ele perguntou, dando um passo e chegando onde ela havia demorado uns cinco minutos pra chegar.
- Tenho – respondeu virando a cara pro lado. – Não vou olhar pra você.
Ele riu e logo em seguida disse:
- Vem cá.
No momento seguinte, pegou o corpo de pela cintura, colocando-a de costas para ele, com o tronco apoiado nas costas do rapaz, e as pernas sobre a barriga dele. (n/a: tipo do jeito que o Shrek carregou a Fiona no Shrek 1).
- ME SOLTA! – Ela começou a dar socos fracos (que ela considerava fortes, diga-se de passagem) nas costas dele.
- Tá, eu vou te soltar pra você andar no seu ritmo rápido? – Ele riu de lado. – Vou te levar pro posto médico.
Ela desistiu de socar as costas dele, e cruzou os braços.
- EU NÃO PRECISO QUE VOCÊ ME CARREGUE, EU SOU IDEPENDENTE! – disse. – E NÃO PRECISO DE POSTO MÉDICO NENHUM.
- Ahh, você vai pro posto médico sim – ele insistiu.
e começaram a rir da cara de , enquanto e continuavam no ciclo interminável. olhou pra cara de , e então teve uma ideia.
- Ah, tudo bem – disse. – É melhor eu ir pro posto médico sim. Tenho certeza que tem um médico gato disposto a cuidar de mim.
Assim que ela terminou de falar, virou os calcanhares e deu meia volta. imediatamente segurou pela cintura com as duas mãos, como se ela fosse sair correndo atrás do médico gato.
- Na verdade... – começou. – Não deve ser nada mesmo...
- É... – concordou . – Então pode me soltar.
- Não, não – ele respondeu, negando com a cabeça. – É melhor eu te carregar pra não piorar.
emburrou a cara, cruzando os braços novamente. apontou pra ela, rindo da sua cara.
- ? – disse .
- Oi? – perguntou ele meio brisando.
- ME LARGA!
- Não – respondeu ele.
, assim que viu a cena da sua posição de telespectadora voraz do comportamento dos amigos, apontou o dedo na cara de .
- SOLTA MINHA AMIGA! – Comprimiu os olhos. – SENÃO TE MATO!
- Ô ! – disse . – Isso é falta de sexo.
- Vai se fuder – respondeu , e então virou-se pra . – NÃO VOU MAIS TE DEFENDER, O SEU NAMORADO É UMA PENGA.
- Mas eles não são namorados – disseram todos em uníssono.
- QUEM DISSE? – protestou , possesso. – QUEM DISSE? EM? POSSO SABER?
Ele enfiava o dedo na cara de enquanto falava isso, como se a culpa toda fosse dele.
- QUEM DISSE QUE A NÃO É A MINHA NAMORADA, PORRA? – ele gritou, e o parque inteiro ouviu.
Um cara que tava passando ainda disse:
- Relaxa aí, cara. Isso daqui não é Esparta não.
- VOCÊ! – foi caminhando apontando o dedo na cara do homem, enquanto gritava.
Depois ele voltou, pegou pelo ombro e levou ela até lá.
- É VOCÊ QUE TÁ FALANDO QUE ELA NÃO É MINHA NAMORADA? – ele gritou. – PORQUE ELA É.
- Ok – o cara respondeu e voltou a andar.
levou de volta com um sorriso da testa esquerda a testa direita. Veja bem, eu diria sorriso de orelha a orelha, mas o dele era maior do que isso.
- ? – chamou . – Tá mais calmo?
- Eu sempre tô calmo. TÁ FALANDO QUE EU NÃO TO CALMO? – ele gritou. – Brincadeira. Tô calmo sim.
- Que lindo! – disse , atraindo os olhares dos cinco – Ah, quer dizer, ! Não que eu queira te deixar bravo de novo, mas... Eu não sou sua namorada.
- NÃO? – Ele encarou-a. – COMO ASSIM NÃO? VOCÊ TÁ DOIDA? FUMADA?
- Não? Ah, toma meu telefone então, gata – disse o cara de Esparta surgindo novamente. dilatou as narinas e respirou fundo.
- VOCÊ! SOME DAQUI, INFELIZ! – fez menção de socá-lo na fuça, mas segurou seu braço. O espartano brisado foi embora.
- ! CACETE! DEU DE FICAR FAZENDO SHOWZINHO, NÉ? VOCÊ TÁ DE TPM POR ACASO? – gritou segurando o rosto do rapaz com as duas mãos e olhando no fundo dos olhos dele. – Me escuta agora. Eu gosto muito de você, e você sabe disso, mas você NUNCA me pediu em namoro! Então para de agir como uma menininha, porque a culpa é toda SUA!
- .
- Que foi?
- Você quer namorar comigo? – perguntou , o sorriso meigo brotando em seu rosto. fez cara de má e pensou em dizer não, mas sabia que ele levaria a sério e começaria a dar piti.
- Só se você comprar um algodão doce ali pra mim – ela disse apontando para a barraquinha de doces do parque.
- Eu compro, se você me beijar agora.
- Não, sem essa, você não pode impor uma condição para a minha condi... – Não teve como terminar a frase, pois selara seus lábios nos dela.
- Vai logo comprar meu algodão doce. – Ela o afastou e deu-lhe um selinho. Ele riu e foi comprar o algodão doce.
- OWN – disseram todos em uníssono, admirando a cena.
- VIU, ? ELES TÃO NAMORANDO AGORA! – disse , meio que possessa. – FAZ ALGUMA COISA, SEU INÚ...
puxou-a do ombro dele pelo quadril, encaixando-a com as pernas ao redor de seu corpo, então agarrou-a pela cintura e beijou-a, rapidamente aprofundando o beijo, submetendo-os a uma pegação indecente no meio do parque.
- Têm crianças no parque! – cantarolou ao fundo.
- , você quer namorar comigo? – ele perguntou subitamente.
- Vou pensar.– Ela deu-lhe um selinho. – MENTIRA. QUERO SIM!
- Dude, eu vou chorar – disse . – Pedido duplo!
- É, eu também vou chorar – concordou . - De tristeza porque todo mundo tá namorando menos eu.
- AH, VEM CÁ, SEU RAPARIGO! – abraçou-o pelos ombros, gerando revoltas por parte de .
- Tá aqui seu algodão doce, . – voltou com o doce em mãos.
- OBRIGADA! – ela disse e deu um beijo nele.
então desencaixou da posição obscena, pegando-a no colo por causa do pé, como se tivessem acabado de casar. Mas então, QUASE, a derrubou com o grito que deu.
- VAMOS NAQUELA MONTANHA RUSSA, GENTE! – disse arrastando e pelas mãos. Isso porque só tinha duas mãos, pois se tivesse mais teria arrastado todo mundo. Os outros o seguiram até uma montanha russa extremamente alta, que tinha uma queda em noventa graus cravados.
- NEM A PAU QUE EU VOU NISSO! – disseram e em uníssono.
- Vamos logo, suas cagonas! Anda logo, nem tem fila! – disse
- LÓGICO que não tem fila! Ninguém é idiota o suficiente pra querer ir nisso! – disse e riu. Não tiveram muito tempo para protestar, pois eles rapidamente as arrastaram para a fila. – EU NÃO VOU NA PONTA DO CARRINHO!
- . – sussurrou . – OLHA ISSO. TEM UM CARA MUITO NOJENTO ATRÁS DA GENTE. NÃO, NÃO OLHA AGORA!
- JÁ OLHEI AGORA! – sussurrou de volta. – Que horror! Ele parece o professor do Timmy Turner em padrinhos mágicos, só que pior. BEM PIOR.
- Putz! Como era o nome dele mesmo?
- CROCS! SENHOR CROCS! – disse no mesmo tom em que se grita “EUREKA”!
- Mas se ele tá atrás da gente... Quer dizer que vai do nosso lado no brinquedo! – disse . – RÁPIDO , FAÇA SUA ESCOLHA! PONTA OU SR. CROCS?
- AI MEU DEUS, NÃO ME PRESSIONA ASSIM!
- Ai que nojo, . Ele tá se aproximando.
- ! DÁ UM JEITO NO CIDADÃO AQUI! – disse usando como escudo contra o Sr. Crocs.
- Pára de ser doida, vocês duas! Ele vai acabar percebendo! – Os meninos riam.
Algumas risadas e ataques de nojinho depois, chegaram ao brinquedo. Sentaram-se nas fileiras e colocaram os cintos.
- Eu. Vou. Morrer. – disse , e riu.
- Você não vai morrer, sua tonta! Aproveita, vai ser legal! – ele disse. – Além de tudo, eu tô aqui, não tô?
sorriu, mas não se sentiu mais tranquila com a subida à sua frente. O brinquedo só subia, não parava mais de subir.
- CADÊ A PORRA DA DESCIDA? – já começava a entrar em pânico. – DÁ PRA VER SEATTLE AQUI DE CIMA!
- Não dá não – disse .
- – surtou –, NÃO TEM ONDE SEGURAR, NÃO TEM ONDE SEGURAR!
- Pode segurar na minha mão, – ele respondeu.
- , NÃO É O MOMENTO PRA SER FOFO, NÃO TEM MESMO ONDE SEGURAR! – começou a surtar, sem notar a barra de segurar na sua cara.
- PUTA MERDA, TÁ CHEGANDO A DESCIDA. – segurou-se com força na barra protetora, até seus nós dos dedos ficarem brancos. – , SE EU MORRER, EU TE AMO!
- E , SE EU MORRER, EU TO GRÁVIDA!
- AAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHH – gritaram todos quando atingiram a descida de noventa graus. Os meninos, de diversão. As meninas, de pavor.
Após o passeio da morte, e os meninos saíram rindo.
- CADÊ A ? – notou que ela não estava lá.
- ! – gritou . – NÃO ACREDITO QUE VOCÊ ESQUECEU DE CARREGAR A MINHA AMIGA E ABANDONOU ELA LÁ COM OS PASSOS DE MEIO CENTÍMETRO!
Assim que terminou de falar, surgiu sendo empurrada numa cadeira de rodas por um cara vestido de Oompa-Loompa. Ela estava com os braços cruzados, e a expressão mais emburrada que eles já tinham visto na vida.
- Vocês esqueceram a moça do pé machucado lá – disse o Oompa-Loompa. – Podem tirar ela daqui? Nós vamos precisar da cadeira.
então tirou-a da cadeira, colocando-a sentada em seus ombros pra ver se compensava o fato de tê-la esquecido lá. Aparentemente compensou, porque ela não disse nada.
- ... – disseram todos apavorados. – Você tá grá-grá...
e olharam uma pra cara da outra, conversando por telepatia.
- Ok, chega de esconder, . Conta pra ele. – fez a sua maior expressão atriz-de-novela-mexicana.
virou-se para o em choque a sua esquerda, e começou a rir.
- Não, não tô. – Ela começou a rir enquanto a encarava com fúria. – Eu fiquei com dó, ! Olha a carinha dele!
Ela segurou as duas bochechas dele, virando a “carinha fofa” dele para .
- NUNCA MAIS FAÇAM ISSO, VOCÊS DUAS! – disse . – Mas, e aí? Gostaram?
- FOI DEMAIS! – pulou no pescoço de . – Que bom que você me arrastou, amor. Adorei!
- O que você falou? – perguntou rindo.
- Que eu adorei.
- Não, antes.
- Hã... castor! Que bom que você me arrastou, castor! – riu da desculpinha.
- Não colou, AMOR! – Ele riu e a beijou depois.
- EU TAMBÉM ADOREI, NAMORADO! – disse beijando a bochecha do .
- Bochecha, sério? Vem aqui, namorada-não-grávida-que-quase-me-matou-do-coração! – beijou-a, colocando as mãos nas costas dela para flexioná-la até que seus lábios se encostassem.
- Não aguento mais ser vela – disse .
- OBRIGADO! AGORA VOCÊ ENTENDE MEU DRAMA! – disse .
Eles continuaram rindo e se divertindo muito no parque. e trocando alfinetadas como sempre, e cada vez em posições mais esquisitas por causa do pé dela, e culpando por estar solteiro.



N/A 1: OIIIIIIIIIII, ISA AQUI!
Ai gente, essa fic é meu xodó. Perdi a conta de quantos OWNNNNNs eu falei enquanto escrevíamos. Mas a gente riu MUITO também! Muitos dos acontecimentos que vocês acabaram de ler são reais, como a STELLAMARIS, o SR CROCS e a montanha russa da morte. Essa montanha russa existe, fica no busch gardens, e a gente quase morreu nela. E tinha MESMO um cara nojento atrás da gente!!!! E a Cami falou mesmo que dava pra ver Seattle lá de cima...
É isso, queria agradecer a vocês que leram a fic, à nossa beta linda que coloca HTML em tudo pra gente (somos péssimas com isso) e aos meus pais por me porem no mundooooooooooooooooo s2 te amo pais
N/A 2: OOOOOOI GENTE!
Eu NUNCA entendo porque eu deixo a Isa fazer a N/a dela primeiro, mas ok. Então óbvio que aqui é a autora mais legal da fic, vulgo EU = CAMI (especificando pras lesas, ou Isas, tanto faz). ENTÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAO, a Isa já disse basicamente tudo de legal que tinha pra falar, mas eu vou contar uma coisa:
FOI DÍFICL PRA CARAMBA ESCREVER ESSA FIC, PORQUE A ISA SEMPRE FICAVA PUXANDO SARDINHA PRO LADO DELA!
Mas fora isso, ri demais. E a Stellamaris gente, chama só stellamaris tá, geise é uma outra história. Quem quiser me manda email q eu conto (3bjs) é do meu irmão cm a minha mãe, a Isa ta mandando eu apagar isso mas vou deixar #rebelde
ENFIMMMMMMM, OBRIGADO (SOU HOMEM- na verdade não) POR LEREM A FIC E ME DEEM FORÇAS PRA COMEÇAR UMA DIETA
3 (ou mais) BEIJOSSSSSSSSSSSSSS
***********************E LEIAM NOSSAS OUTRAS FICS***********************
Horror Movie
Truth or Dare
Nota da Beta: Qualquer erro encontrado, me avise pelo e-mail.

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