Autora: Tori C. | Beta: Lara C.


Lá estava e - sim, esse era o nome do garoto -, era um menino legal, espontâneo, animado, engraçado. No entanto, o que o deixava chato era que se gabava demais, claro, para zoar sua nova amiga, até porquê ele gostava muito de ficar pela zoação, isso era o que deixava engraçado. Dia após dia os dois conversavam animadamente, sempre com assuntos banais, mas também iam se conhecendo melhor. Eles riam bastante, sempre – claro – por coisas bobas, para ser sincera na maioria do tempo sempre sorriu por coisas bobas, geralmente aquelas piadas sem graça dos pintinhos dão certo com ela. Logo se tornaram bastante amigos. Essa amizade se construiu bastante rápido, para ser exata em menos de um mês. As amigas da sempre zoavam dela por estar sempre falando dele, de como ele era legal e tudo mais, elas pensavam que a garota estava caídinha pelo novo amigo, acontece que elas estavam erradas.
só considerava o como amigo, assim como ele a considerava como amiga. A menina sempre teve problemas na vida, não eram tão graves, mas sempre a deixavam chateada. Ela era muito sensível, mas na frente dos outros sempre deixava transparecer que era bastante forte e que não se abalava por coisas bobas, mas as pessoas que acreditavam nisso estavam sendo realmente muito idiotas ao ponto de acreditar. Na verdade só o sabia de quase todas as suas fraquezas e quase tudo sobre a garota, mas ela não sabia taaaanto assim como ele sabia sobre ela. 3 meses se passaram e eles viraram melhores amigos, mesmo sem se conhecer ''pessoalmente'', eles sentiam isso. Era como se eles covivencem realmente todos os dias. Era uma amizade, vamos dizer que às vezes conturbada – eles brigavam, mas sempre se reconciliavam em menos de 5 minutos, nada era duradouro, eles não conseguiam ficar sem se falar – , mas era uma amizade verdadeira. Se conheciam muito bem, parecia que se conheciam a vida inteira, mas na realidade só se conheciam apenas 4 meses, tudo se passava muito rápido entre eles dois.
Na semana seguinte eles iriam ficar de férias, as amigas de ainda perturbavam-na dizendo que ela gostava dele e que essa amizade era fichinha, pois eles deveria ser namorados, mas ela não ligava para isso, nada era nada em relação a amizade deles, eles eram apenas melhores amigos. As férias chegaram, ela ficou sabendo que ele iria para onde ela mora. Os dois começaram a combinar onde iriam se encontrar e quando.
O dia finalmente chegou, estava muito ansiosa para aquilo, mas estava tão dispersa das coisas que estava ao seu arredor que mal prestava atenção de tanta ansiedade. Enquanto dirigia para ir ao encontro de seu amigo, acabou sofrendo um acidente. Ela estava numa rodovia não muito movimentada, o que dava para ir em alta velocidade e chegar logo, mas isso deu muito errado para ela. Tinha chovido mais cedo e a pista ainda estava um pouco molhada, o que fez perder o controle do carro e acabou capotando, deixando a menina desacordada e com alguns ferimentos. Enquanto isso, na cafeteria, esperava pacientemente por , mas achou estranho ela ainda não ter chegado, pois ela disse que era pontual – e realmente era. Já estava a esperando há quase 1 hora e realmente ficou preocupado, então ligou para ela, mas ouviu uma voz extremamente diferente da menina.
-Oi, ? Cadê você? Estou te esperando aqui faz um bom tempo.
-Quem gostaria de falar com ela?
"Como assim ‘quem gostaria falar com ela’?", pensou, mas então resolver responder sem ignorância e extremamente educado.
-Aqui é o , amigo dela... Estou esperando-a chegar ao local que marcamos... Você sabe se ela vem ou não?
-A acabou de sofrer um acidente, está no hospital central daqui da cidade... É o pai dela que está falando, se você quiser vir não há problemas.
-Tudo bem, já estou indo! O senhor está na sala de espera?
-Sim.
-Ok, já estou a caminho – falou, nervoso.
Rapidamente o garoto deixou o dinheiro do seu café em cima da mesa, saiu da cafeteria afobado e chamou o primeiro táxi que viu, para poder ir até o hospital. Ele estava tão nervoso, ela tinha se tornado tão especial pra ele em tão pouco tempo, não queria a perder tão rápido assim como tinha ganhado. Logo chegou na frente do hospital, pagou o taxista e entrou ainda mais afobado do que antes. Assim que entrou na sala de espera, ficou sem saber quem realmente eram os pais da , ele nunca tinha os visto, só por foto, mas por causa de seu nervosismo não conseguia reconhecer. O garoto se sentou em um dos sofás de espera e ficou lá, espremendo suas próprias mãos para tentar se acalmar. Não queria assumir para ele mesmo, mas estava completamente apaixonado por ela, nesse pouco tempo ela tinha roubado seu coração sem o mesmo perceber e provavelmente não iria devolver. Ele rezava para que isso tudo fosse só uma brincadeira, que ela realmente estivesse bem, que nada pior pudesse acontecer, só queria vê-la, vê-la pela primeira vez em seus braços e poder abraçá-la.
Estava tão disperso em seus próprios pensamentos, quando sentiu alguém tocar em um dos seus braços para chamar sua atenção. Era a mãe da , quando ele se virou para ver quem era, tomou até um pequeno susto. As duas eram muito parecidas, mas só tinham algumas pequenas diferenças, seus olhos eram mais escuros do que os da filha e seus cabelos também. A era quase pálida, mal tomava sol e isso era a prova de que ela realmente odiava praia e tomar sol. Ele riu discretamente com sua própria observação e se levantou para cumprimentar a mãe de sua amiga. Eles dois se abraçaram e ele pode perceber o quanto a mãe dela estava apreensiva, afinal o acidente tinha sido um pouco feio e todos não queriam ouvir uma resposta tão ruim quanto esperavam. Eles se sentaram em um dos sofás e engataram uma simples conversa de como a e ele tinham se conhecido, já que ela não contou e mal saia daquele quarto . Quando saía, não falava muito, estava sempre ocupada. Enquanto eles dois conversavam, um médico entrou na sala de espera e disse:
-Acompanhantes da senhorita ?
Todos se alarmaram e se levantaram em um piscar de olhos. Logo já estavam tão apreensivos, não queriam que nada pior acontecesse.
-Vocês são os pais dela? – o médico apontou para os pais da menina e eles assentiram. - Por favor me acompanhem até minha sala.
Foi aí que o ficou mais tenso do que jamais tinha ficado em toda a sua vida. Não conseguia nem pensar em como a estava, só queria que ela estivesse bem. Ele estava tão angustiado e com todo aquele sentimento de culpa, até porque ela estava indo ao seu encontro quando sofreu o maldito acidente. Depois de um pequeno tempo viu os pais da entrarem na sala de espera, mas tinha uma coisa diferente. Dessa vez a mãe da garota estava chorando e muito. Foi ai que ele quase se desesperou... O que tinha acontecido de pior? Já que a mãe da menina chorava tanto e nem conseguia falar, ele resolveu tentar perguntar ao pai dela e acabou que a resposta era uma da que ele nem esperava.
tinha entrado em um coma, pois durante o acidente ela acabou batendo a cabeça muito forte no volante. Uma enfermeira logo chegou na sala, disse que o horário para visitas iria começar e deu um calmante para a senhora . Rapidamente ele se levantou do sofá e acompanhou a enfermeira até o quarto que a menina estava. Assim que o rapaz entrou no quarto, viu uma garota pálida deitada numa maca, cheia de tubos e máquinas ao seu redor, continha alguns arranhões e pequenos machucados em sua pele descoberta e tudo isso era “culpa dele”, o que fez o deixar uma lágrima teimosa escorrer pelo seu rosto.
Se aproximou da maca e tocou-lhe o rosto pálido e frio. Nossa, como era bom poder tocá-la, pensou ele, mesmo que ela estivesse fraca e principalmente... Em coma. Era bom tê-la ali em sua frente. Enquanto isso para , se ela não estivesse em coma, parecia que ela estava vivenciando aquilo tudo, nada parecia ser apenas imaginação. Ela estava em lugar completamente estranho, nada se parecia com a vida real, era tudo tão mais vivo, até o sol brilhava mais lá. A garota estava num campo florido, trajava-se totalmente diferente de um vestido também florido, mas o tom de fundo era bege com flores vermelhas. Seus cabelos castanhos batiam suavemente contra o vento. Ela andava calmamente observando tudo e todos os detalhes daquele lugar tão magnífico ao seu ponto de vista, quando viu ele sentando próximo a uma árvore a observando. Ele estava impecável, seus olhos eram o que mais chamavam atenção, nunca lembrara o quanto sua imaginação era fértil para imaginá-lo daquele jeito. Ela finalmente se aproximou dele e se sentou ao seu lado, não tão próximo mas ainda sim ao lado dele. O garoto olhou de relance para ela e tocou em sua mão, ela realmente pode sentir seu toque, mas lhe deu uma sensação estranhamente diferente. Ele sorriu para ela e ela fez o mesmo.
queria fazer uma pergunta, mas estava insegura para tal ato, mesmo que fosse uma pura besteira. Então finalmente falou:
-Onde é que estamos?
-Sinceramente? Eu não sei... Em algum lugar de seu sub-consciente, mas eu daria um nome para ele se você quiser.
-Como assim "em algum lugar de seu sub- consciente"? - ela perguntou fazendo aspas com as mãos.
-Eu daria o nome... Nárnia, na minha imaginação. Aqui me lembra Nárnia - ele falou ignorando a sua pergunta.
-Sei... Também daria, mas eu quero saber por que em algum lugar de meu sub-consciente! Aconteceu alguma coisa comigo? Ou apenas estou num sonho completamente estranho? Você pelo menos pode me explicar, chato?
-Vai ser difícil você aceitar isso como uma resposta... Eu não queria te falar isso, mas você sofreu um acidente, .
Aquela resposta foi como um baque pra ela, como assim sofreu um acidente? Era algo impossível em sua cabeça, tudo o que ela lembrava era que iria encontrar com ele e de mais nada. E o que ela estava fazendo ali? Naquele lugar impecável? Era tudo da sua imaginação? Mas parecia tudo real.
-?
-Sabe, chato, aqui é um lugar tão legal, tão perfeito para ser mais exata, que eu não sei se teria coragem de voltar. Lá parece tão sem cor e sem vida em comparação aqui...
-Mas você tem que voltar, , se você continuar aqui se tornará sem vida. Aqui é a morte, é totalmente diferente do que você pensa, por mais que pareça magnífico e perfeito. Eu estarei te esperando lá... Se você quiser voltar, é só segurar a minha mão.
-Eu realmente não sei... É tão tentador ficar...
-Por favor, volta.
-Vamos antes caminha por aqui... Juro que será para eu me despedir.
-Tudo bem.
Os dois se levantaram e foram caminhando lentamente pelo campo florido. Ela observava tudo ao seu redor e tentava marcar na memória, para que pudesse se lembrar de como aquele lugar era perfeito. Era realmente muito tentador ficar, mas voltar era a melhor opção. Eles chegaram a um ponto do campo que não era mais florido, no entanto a grama era extremamente verde e eles avistaram uma grande pedra. Os dois se sentaram sobre ela e o garoto falou:
-Você já se decidiu?
-Sim... Eu quero voltar.
Assim que ela falou, a mão do menino estranhamente começou a brilhar e tudo ao seu redor se esvaia. Tudo que era tão perfeito e com as cores bem definidas, agora eram cinza, sem graça.
-É só segurar a minha mão, por favor confie em mim.
Ela finalmente segurou forte a mão dele e o brilhou aumentou mais ainda, parecia que ela iria ficar cega de tanto brilho e luz.

Já fazia quase uma semana que ela estava naquela cama de hospital e ele a esperando. Acontece que mal saía do hospital a espera dela acordar, só saía para voltar para o hotel que estava hospedado para tomar banho, comer ou dormir 2 ou 3 horas para voltar novamente. Ele se sentia extremamente culpado por ela estar naquele estado, mas também estava cansado e não se importava. Ele teria que voltar na semana seguinte para sua casa, mesmo não querendo ele abandoná-la lá. Queria que ela acordasse logo, queria mesmo que nesses seus últimos dias eles pudessem conversar ou algo do tipo. O garoto estava sentado em uma cadeira próxima à cama dela e segurava sua mão, fazendo carícias. Ele estava tão distraído pensando se ela iria acordar logo, quando sentiu uma leve pressão sobre a sua mão. Ela estava apertando a mão dele, ela tinha acordado, quero dizer, ela finalmente saiu daquele coma. Logo sua distração saiu e um sorriso brotou no sorriso dele e a agonia e felicidade vieram.
-Oi, chato - ela falou com a voz rouca e sem força.
As máquinas apitavam, o nervosismo dele para chamar enfermeiras ou médicos era enorme, mas ele queria ficar ao lado dela, porém não podia. Os enfermeiros do hospital entraram no quarto e já foram desligando as máquinas e levando a menina para uma maca. Agora ele não sabia o que iria fazer, então uma enfermeira o levou até a sala de espera e deu um pouco de água com açúcar para o mesmo se acalmar um pouco e esperar alguma noticia. Ele ligou para os pais dela avisando que ela despertou do coma e os pais dela 20 minutos depois já estavam na sala de espera. Estavam demorando muito para voltarem com alguma noticia, parecia uma eternidade quando alguma enfermeira ou médico entravam na sala de espera para avisar a outros acompanhantes de outras pessoas. Depois de um longo tempo de espera, um médico apareceu na sala e falou:
-Acompanhantes da senhorita ?
Todos eles se levantaram e esperaram o bendito médico dar continuidade ao que estava prestes a falar.
-Bom, a está bem, não houve nada que a afetasse durante esse curto coma, ela não irá precisar comparecer ao hospital para fazer nenhuma terapia ou algo do tipo. Também felizmente não perdeu nada de sua memória, mas não consegue se lembrar de relances o acidente e bom também não lembrar, pois isso pode fazer que ela tenha algum problema. Infelizmente terá que permanecer hoje para observação, mas amanhã de manhã já irá ter alta.
-Oh, graças a Deus - a mãe de exclamou.
-O horário de visitas ainda está disponível, se quiserem vê-la.
"É claro que queria vê-la, mas que frase ridícula desse médico" , pensou. Os pais de foram primeiro visitá-la e depois de um tempo eles voltaram e ele pode ir. Assim que entrou no quarto encontrou uma menos pálida e com os olhos brilhantes, com um brilho que ele jamais viu em toda vida. Quando seus olhos se encontraram, se sentiu um pouco bobo e feliz. Ele cruzou lentamente em direção a ela os dois sorriram. Ele chegou até a cama dela, estava tão nervoso e não se sentia assim desde que teve que fazer sua entrevista para o estágio que estava cursando.
-Oi, chato – ela falou sorrindo e falando mansinho.
-Oi, . Como você tá?
-Estou melhor agora... Era meio estranho quando estava desacordada.
-É, deve ser horrível.
-Não é tão ruim assim... Só é estranho mesmo, parece que você está num sonho normal. Nesse meu ''sonho'' eu estava num campo bem legal e eu encontrava você – falou sorrindo timidamente.
-Isso foi tudo culpa minha...
-Claro que não, , você não devia se culpar... A culpa foi minha que não prestei atenção enquanto dirigia. Por favor não se culpe...
-Tudo bem... Amanhã podemos... Err..
-Você pode ir até minha casa? Eu só queria descansar um pouco, mas seria ótimo se você fosse.
-Ok então...eu tenho uma coisa pra te falar mas não acho que agora seja o momento certo.
-Fala.
-Não.
-Por favor...
-Não, só amanhã.
-Vou ficar te perturbando até você falar.
-Mas eu não vou contar – disse ele sorrindo maroto.
Eles ficaram conversando assuntos banais, sorriam por besteiras e faziam graça um pro outro. O horário de visitas acabou e quem iria ficar com ela durante a noite seria a sua mãe, então o foi para o hotel, ter sua primeira boa e longa noite de sono naquele tempo perturbado.
No dia seguinte, teve sua alta e foi para casa com seus pais com a recomendação do médico para descansar e não fazer muito esforços. Ela tinha combinado com às 15:00 e ficou o esperando ansiosamente por ele, queria muito saber o que o mesmo tinha para falar. A garota estava deitada na cama mexendo em seu computador, quando ouviu alguém bater na sua porta.
-Pode entrar.
Ela continuou prestando atenção, quando ouviu um pigarro e então levantou seus olhos e encontrou os dele. Ele se aproximou da cama dela, a abraçou, deu um beijo em sua testa e se sentou ao lado dela.
-Então... Você já pode me contar o que queria ontem?
-Bem.. Eu... Eu...
-Pode falar chato, qualquer coisa! Eu não vou me ofender ou fazer qualquer coisa.
-Euestoucompletamenteapaixonadoporvocê - ele falou rapidamente e nervoso.
-Du, fala mais devagar...eu não consegui entender. Pra que todo esse nervosismo? – ela falou rindo brincalhona.
-Por favor não ri, .... O que eu falei foi... É que eu estou completamente apaixonado por você. Mesmo que seja pouco tempo que nos conhecemos, mas eu me apaixonei por você e não sei mais o que fazer... Eu só não queria acabar com a nossa amizade.
Aquilo foi como um tapa na cara. Ela nunca parou para pensar que ele iria se apaixonar por ela... Achava que ele só pensava nela como amiga ou algo do tipo. Ele sempre tinha dito que nunca tinha se apaixonado por alguém ou nunca teve um sentimento relacionado a isso para uma pessoa e agora ele estava apaixonado por ela? Ela gostava dele e muito, e seu sentimento por ele não era só por amizade. Acontece que ela não tinha reação, ela não conseguia falar.
-Tudo bem, ... Me desculpe por ter falado isso e ter estragado toda a nossa ami....
Ela o interrompeu o puxando para mais perto de si e o beijando. Essa era a reação que menos esperava, ela ao invés de dizer que não gostava dele ou apenas dizer que sentia o mesmo por ele, ela o beijou. As mãos dela afagavam os cabelos dele e as mãos dele faziam leves carícias nos braços dela. Era uma das coisas que ele mais queria era sentir os lábios dela nos seus e poder abraça-la. Os dois se separaram por causa da falta de ar. Os lábios da garota estavam mais vermelhos por causa da pressão dos lábios dele contra os dela e ele estava um pouco afobado.
-Me desculpe por isso - ela falou um pouco tímida.
-Mas foi bom - ele falou sorrindo maroto.
-Para, seu chato - ela falou o empurrando de leve.
-Para você, sua chata.

Epílogo

-Oi amor - ele falou entrando com algumas sacolas no apartamento dos dois.
Sim, agora eles estavam juntos, para ser mas exata eles tinham se casado. Alguns anos desde aquele dia tinham se passado, agora eles estavam casados e morando no mesmo prédio que ele vivia, na cidade onde ele morava. Estavam casados há pouco tempo, não fazia nem um ano inteiro direito.
-Oi...o que você trouxe pro jantar? - ela falou se levantando do chão e sorrindo um pouco tímida.
A casa não estava com todos os móveis, pois eles tinham se mudado para um apartamento maior e estavam ainda terminando de ajeitar toda a mobília de todo o apartamento. Apenas os quartos deles estavam prontos e a cozinha, mas a sala ainda falta o sofá - era o que eles mais procuravam no momento, mas nada se encaixava e quando achavam não era o “certo”. ainda estava terminando a faculdade, enquanto já tinha acabado há alguns meses e já estava em seu emprego e ela em todo aquele processo de fim de estágio e a procura de um emprego. Como a não cozinhava muito bem e estava ainda aprendendo direito, eles sempre compravam comida de fora. Todos os dias quando ele voltava do trabalho sempre trazia algo pro jantar ou quando chegava eles pediam juntos o que queriam jantar.
-Trouxe rolinhos primaveras e um arroz chinês serve?
-Claro que sim!
Ela o ajudou a levar as sacolas até a cozinha, pegaram os pratos, se sentaram a mesa da cozinha e começaram a comer.
-Como foi seu dia? - ela perguntou.
-O de sempre - deu de ombros.- Você bem que poderia começar a aprender a cozinhar, eu não aguento mais comer fast food ou algo de fora.
-Eu vou... Me dá só mais um tempinho eu juro.
-Tudo bem... Você percebeu que engordou um pouquinho? - ele disse depois de um tempo.
-Você é um chato mesmo, né? É eu sei... Não precisava falar, isso tá acabando comigo.
-Me desculpe, mas você devia saber quando casou comigo já assinou um contrato junto que deveria aguentar as minhas chatices – sorriu.- Mesmo assim eu sei que você me ama - continuou depois um curto tempo de silêncio.
-Ok.
-Eu te amo - falou a olhando e sorrindo sincero.
-Eu também, seu chato.

Nota da autora: Se você leu até aqui se sinta uma vencedora! Não achei essa fanfic muito boa, nem boa escrita e o desenvolvimento muito mais uma merda... Mas se você gostou muito obrigada por ter acompanhado essa história. Beijão. Até a próxima shortfic ou quando uma das minhas fics entrarem no site.

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