The One About 2006
Autora: Luh Magalhães


12 de março de 2006


- Então, inglesinho, que horas termina seu expediente? – uma morena, com um belo decote, perguntou ao barman. riu, entregando a ela mais um Martini.
- Moça, quando eu sair daqui, você já estará sendo carregada por alguém por esse bar. – piscou, virando-se para atender mais um cliente. A morena não desistiu.
- Aposto que não, docinho. – deu um sorriso meio bêbado. – Vamos lá, eu te espero. Sei jogar uns joguinhos bem legais. – sorriu, maléfica, brincando com a azeitona em seu drink.
- Ah, não. Chega! – uma loira ao lado, falou. A morena direcionou o olhar para ela. – Querida, já tem umas cinquenta horas que você tá tentando convencer ele a ir pra cama com você, mas ele não quer. Não percebeu? – sorriu.
- O quê? Mas quem é você? – a outra falou, olhando-a de cima a baixo.
- Alguém com mais semancol que você, pode apostar. – sorriu, mostrando os dentes. Virou-se para . – Falando sério, isso aqui já foi melhor frequentado, né?
- Escuta aqui, sua... – a morena começou a falar, levantando-se, mas cambaleando um pouco.
- Sério, você quer começar mesmo essa briga? – a loira fez uma cara de tédio. – Faz assim, oh, tá vendo aquele grupinho ali na frente? – ela apontou para um grupo de rapazes sentados perto da saída. Um deles olhou, acenando, e ela acenou de volta. – Vai lá e se apresenta pra eles, ok? Eles vão adorar te conhecer.
- Hmm. – fez, maliciosa, deixando um sorrisinho aparecer em seus lábios. Levantou os seios, jogou o cabelo e andou até eles.
- Você se livrou mesmo dela, hein? - riu, chamando a atenção dela. Ela riu alto, alcançando o copo de whisky a sua frente.
- Você fica me devendo essa, inglesinho. – enfatizou o apelido que a morena havia o chamado.
- Lexi Reed em L.A? O que devo a honra? – ele sorriu, secando alguns copos sobre o balcão.
- Vir ver meu amiguinho. – sorriu, esticando-se e apertando as bochechas de .
- Lexi?! – levantou a sobrancelha. Ela riu.
- Eu tô morando aqui agora, . – procurou o celular dentro da bolsa. – Moro numa república.
- Só de garotas? – sorriu, malicioso.
- Não, só de macacos. – rolou os olhos. – Claro, né?
- E quando você vai me convidar pra ir te visitar? – ela o fitou e sorriu.
- Fez muitas amizades por aqui já? – perguntou, sorrindo diabólica.
- Mais ou menos, por quê? – franziu o cenho.
- Ótimo, chame seus amigos e venham até a república onde eu moro, daremos uma festa na sexta. – piscou. Fitou o celular, sorriu e respondeu uma mensagem.
- Qual é a sua república?
- É a Beta Theta Pi. – explicou, levantando-se.
- Ei, eu sei onde fica. Com certeza, eu estarei lá. – sorriu, apontando para ela.
- Será uma festa épica. – sorriu largamente.
- O que terá nela?
- Meu bem, eu estarei lá. O que mais poderia ser?! – mandou beijos.
- Ei, Reed?! - chamou. Ela o fitou.- Não some de novo não, tá? – ela sorriu, assentindo.
- Pode deixar, . Sua vida não ficará mais sem graça. Lexi chegou para ficar. – lançou uma piscadela, sumindo no meio das pessoas no bar.

17 de março de 2006


tropeçou em uma pessoa caída na entrada da casa. Riu, pulando-a. O amigo o copiou.
- Cara, tem certeza que é aqui? – o amigo perguntou, passeando os olhos pelo local.
- Sem dúvidas! – sorriu, fitando um grupinho de garotas mais adiante. – Ela disse que a festa seria épica. – uma das garotas acenou para ele. – E eu tô começando a concordar.
- Você não perde tempo, né? – riu, batendo no ombro do amigo, que riu.
- Luke, pra que perder tempo se a noite é uma criança? – sorriu, malicioso. – Faz o seguinte, tenta achar pra gente onde fica a bebida da festa, beleza?
- Por que eu? – levantou a sobrancelha.
- Porque eu tenho que ser educado e ir cumprimentar aquelas lindas garotas ali. – virou-se para ele. – Quebra esse galho, vai?
- Fica me devendo, .
- Tenho ouvido bastante isso. Ok, vai logo! – dispensou-o, andando até as garotas. Luke andou quase se arrastando por entre as pessoas. Aquele lugar estava cheio. Elas deviam ser bastante populares. Viu um freezer aberto mais à frente, várias pessoas em volta e com copos enormes. É, com certeza era lá. Aproximou-se do freezer e viu garrafas de cervejas lá dentro, ao lado havia chope nos copos. Optou pelas garrafas de cervejas. Suspirou, fitando a multidão que teria que enfrentar até chegar em . Esbarrou em algumas pessoas, pisou no pé de outras, derramaram cerveja nele, mas ele nem ligou, porque a sua atenção se fixou em um ponto loiro logo a sua frente. Dançando sem medo, jogando o cabelo para todos os lados e derramando metade da bebida no chão. Ela ria alto, gargalhava, na verdade. Ele sorriu. Um cara segurou o braço dela, ela tentou se soltar, mas não conseguiu. Ele a puxou para mais perto dele, fazendo-a bater as mãos no peito dele. Luke franziu o cenho, aproximando-se sem perceber.
- Me larga, Brandon! – a loira falou de um jeito meio mole, tentando se livrar das mãos do monte de músculos a sua frente.
- Que isso, gatinha, vamos visitar o seu quarto de novo, uh? – falou audivelmente, apertando o braço dela.
- Larga ela! – Luke ouviu sua própria voz dizer. Brandon o fitou, rindo.
- Olha só o mauricinho, Carter. – falou para o homem ao seu lado. Eles riram. Brandon o ignorou e continuou apertando a garota contra ele.
- Brandon, que droga! – choramingou, mais uma vez, a garota.
- Eu já disse pra largar! – Luke vociferou, jogando as garrafas de cervejas no chão e partindo pra cima dele. Puxando a garota para longe de Brandon. – Foge! – ele sussurrou pra ela. Ela negou, puxando-o pela mão. Quando Brandon ia revidar, a loira saiu arrastando Luke pela casa, subindo as escadas e entrando em um quarto. Ela encostou o ouvido na porta, tentando escutar algo.
- Eles estão bravos com você. – falou, óbvia. Passou a tranca na porta e virou-se para Luke. – Você podia ter morrido.
- Mas não morri. – sorriu, aproximando-se dela. Ela deu de ombros, rindo.
- Você é um dos convidados da Jordan? Eu não me lembro de você. – franziu o cenho.
- Não, vim com um amigo. – explicou. Ela andou até um minibar e pegou duas latas de cervejas, jogando uma pra ele.
- Hm, sei. – deu de ombros. – Mas, ei, qual o seu nome?
- Luke Malone. – sorriu, abrindo a cerveja. – E o seu?
- Lexi Reed. – estendeu a mão. – Com todo o prazer do mundo. – ele riu, aceitando o aperto de mão. Ela levantou uma sobrancelha, fitando-o. Andou até a cama, sentando-se sobre ela.
- Que foi? – perguntou, curioso.
- Você é bonito! – sorriu, bebendo um belo gole da sua bebida. Ele riu, indo se sentar ao lado dela.
- Valeu, você também é. – fitou-a.
- É, eu sei. – concordou, dando de ombros. Luke a fitou com um sorrisinho. – O que foi?
- Se você não estivesse bêbada, eu ia te beijar. – ela riu.
- Quem disse que eu tô bêbada? – desafiou.
- Basta olhar para os seus olhos e ouvir a sua voz mole. – rebateu. Ela mostrou língua.
- Você é sempre certinho assim? – levantou-se da cama, caminhando até o minibar e pegando todas as bebidas existentes lá. Duas latas de cervejas, meia garrafa de tequila e meio litro de whisky. Jogou-se na cama junto com as bebidas. – Se isso é o problema, eis aqui a solução... – abriu os braços. – Tcharãm!
- Coma alcoólico? – perguntou.
- Não, vamos deixar você bêbado! – falou, animada, levantando os braços. – Não que eu esteja bêbada, até parece.
- Todo bêbado fala isso. – ele riu.
- Shhh, você fala demais! – pediu, enfiando o dedo na cara dele. – Vai, por onde você quer começar?
- Lexi, eu não sei, eu acho que... – ela o interrompeu.
- Vamos de tequila mesmo. – abriu a garrafa com boca, cuspindo a tampa depois.
- Muito sexy. – ironizou. Ela fingiu não ouvir.
- Vai, você começa. – estendeu a garrafa pra ele. Ele pensou por um momento, depois pegou a garrafa da mão dela. – Foda-se! – e entornou um bom gole da bebida.
- Ah, espera! – falou alto, correndo até o banheiro e depois voltando. – Esconderam um pouco de sal no banheiro, porque se faltasse, pelo menos nós saberíamos onde teria mais. – riu, entregando a ele.
- Valeu! – agradeceu, fazendo uma careta. – Arght!
- Adoro seu sotaque. – comentou, tomando a garrafa da mão dele. Quase engasgou, tossiu algumas vezes, rindo.
- Wow, calma! – ele riu, tirando a garrafa dela.
- Entrou pelo buraco errado! – comentou, lambendo o sal de sua mão. Luke acompanhou o movimento com os olhos. Lexi percebeu e riu. – Tarado!
- O quê? – riu, trocando a garrafa de tequila pela de whisky. Lexi mordeu o lábio inferior, vendo Luke tomar a bebida e passar o dorso da mão sobre a boca. – Lexi?
- Você já está bêbado? – perguntou, aproximando-se dele.
- Eu não sei... Devo estar? – aproximou-se também.
- Eu acho que você está. – colocou a mão sobre a perna dele.
- Então eu estou. – colocou a mão sobre a nuca dela.
- Então prova! – aproximou o rosto do dele.
- Como? – encostou o nariz no dela.
- Faz algo sem pensar. – umedeceu os lábios.
- Te beijar? – fechou os olhos.
- Isso já é um começo. – sorriu, deixando Luke selar os lábios aos dela. Lexi se agarrou na camisa polo de Luke, segurando-a entre seus dedos com força. Uma mão de Luke estava na nuca de Lexi e a outra apertava sua cintura. Ela foi até o seu colo, chutando algumas garrafas pelo percurso. Eles riram durante o beijo. Os dedos de Lexi encontraram os cabelos de Luke e se enterraram ali. As mãos dele apertaram a sua cintura, seus polegares acariciavam por baixo da blusa dela.
- Você sempre faz amizades assim? – Luke sussurrou.
- Sou dessas que pega intimidade fácil. – riu, voltando a beijá-lo. Luke riu também, trocando as posições e ficando sobre ela. Levantou a blusa dela até a altura dos seios e beijou toda a extensão nua. Lexi mordeu os lábios, levantando os braços em um pedido mudo para que ele tirasse a sua blusa de vez. Ele sorriu, obedecendo. Lexi enfiou os dedos por debaixo da camisa de Luke, passando as unhas por suas costas. Ele trincou os dentes. Ela riu, puxando a nuca dele e o beijando. Luke partiu o beijo para tirar a camisa. Lexi o observou tirar a camisa, puxando-a, sem paciência, pela cabeça. Seu peito era largo e com um bom tônus muscular. No instante seguinte, o colchão afundou, e ele estava deitado ao seu lado, abrindo o fecho do sutiã com habilidade, para promover um contato mais direto entre suas peles. Então, beijou-a de modo intenso e quente. Lexi não suportava mais esperar. Luke passou a beijá-la no pescoço com vontade, descendo até chegar aos seios. Lexi se contorceu. Luke incitava. Provocava. Avançava e, em seguida, recuava. E começava tudo de novo. Lexi enterrou os dedos nos cabelos dele, delirando com as sensações. Seu corpo flutuou, mas ele continuou a torturá-la. Luke retirou o jeans que usava, Lexi se apressou, fazendo o mesmo com os dela. Ela sentiu o dedo polegar de Luke sob o elástico de sua calcinha e, em seguida, a peça deslizou com tanta facilidade, como se tivesse se dissolvido sob o calor daquela mão. Ah, aquelas mãos! No minuto seguinte, a cueca boxer de Luke fora fazer companhia a calcinha de Lexi, no chão. E ali saborearam a mais íntima de todas as conexões. Movimentos, sussurros, arfadas, prazer e grunhidos. Findo o momento de extremo êxtase, Luke desabou ao lado dela, com uma perna ainda esparramada sobre sua coxa. Ambos estavam ofegantes. Passaram um longo tempo sem falar. No final, foi Luke que quebrou o silêncio.
- Lexi? Dormiu? – sussurrou. Ela gemeu, concordando. Ela se enrolou no lençol e virou-se para ele.
- Dormi, morri e nasci de novo. – soprou de olhos fechados. Ele riu, beijando rapidamente os lábios dela. – Mas tô com sono.
- Ok, então dorme. Amanhã a gente conversa direito. – tirou uma mecha de cabelo do rosto dela.
- Claro, amanhã. Amanhã é um dia legal. – falou mole, suspirando. Luke sorriu. Dormiria bem à noite.


18 de março de 2006


Lexi piscou várias vezes antes de abrir os olhos. Sua cabeça parecia que ia explodir a qualquer minuto. Gemeu baixo, sentindo tudo ao seu redor girar. Olhou para si e percebeu estar nua. Flashes da noite anterior vieram em sua cabeça. Luke. Fez uma careta. Gostara do rapaz. Era bonito, bom de cama e engraçado. Por que não gostar? É, mas Lexi Reed não entregava os pontos, assim, tão fácil. Gostava das coisas como estavam, sem cobranças, sem expectativas. Suspirou baixo. Ia se mover, quando uma mão a abraçou pela cintura. Lexi contou até cinco mentalmente e soltou um gritinho, levantando-se e se cobrindo com o lençol.
- O quê? Quem é você? O que faz aqui? – perguntou rápido, afastando-se dele.
- Como assim? Tá brincando, né? – Luke franziu o cenho, sentando-se na cama.
- Arght! – virou o rosto. – Cobre essa coisa, aí.
- LEXI! – gritou. – Para com isso. O que foi? Não estou entendendo o joguinho!
- Não tem jogo, meu bem. – virou-se para ele, sorrindo. – Eu só não sei o que você tá fazendo na minha cama... PELADO!
- Ah, você não sabe? – sorriu, malicioso, levantando-se.
- Nem mais um passo, senão eu grito. – ameaçou.
- Como assim? Cara, a gente transou ontem à noite. – falou como se fosse óbvio.
- Não mesmo, querido. – rolou os olhos. – Eu não me lembro desse fato.
- Mas eu lembro e estou te falando, porra! – vociferou.
- Amigo, você pode falar que a gente fez trança um no cabelo do outro e leu diários que eu não vou acreditar. – sorriu, esperta. – Agora, vaza do meu quarto.
- Garota, como você explica a nossa falta de roupa, uh? – desafiou, cruzando os braços.
- Eu geralmente durmo sem roupa, você pode ter entrado aqui durante a noite e ter se instalado na minha cama. – sorriu, convencida. – A festa ontem tava uma zona, de qualquer maneira.
- Só pode ser brincadeira! – riu sem humor. Passou as mãos no cabelo, nervoso.
- Será que pode me dar licença, querido estranho? – sorriu, mordiscando uma de suas unhas vermelhas.
- Isso vai ter volta, Lexi! – vociferou, catando as roupas do chão e as vestindo de qualquer jeito. Lexi segurava o riso, mordendo os lábios. Deu uma bela olhada no traseiro de Luke, mordendo os lábios ainda mais. Ele terminou de se vestir e a fitou. Lexi acenou. Ele lançou um olhar furioso pra ela antes de sair, batendo a porta. Ela soltou a respiração e se jogou na cama, fitando o teto.
- Ah, Luke, Luke... – suspirou. – É uma pena eu nunca poder te contar o quão bom de cama você é. – riu.


FIM



N/A: LEXI E LUKE, DIVOS! HAHAHAHA Gente, pequeno spin off de Behind The Scenes, da Cah Sodré. Eu TIVE que fazer essa fic depois que li o capítulo seis. Esses dois tiveram rolo, né? Tinha que retratar isso.
Queria agradecer a Cah por ser gentil comigo e me deixar abusar dela (?) no FB. HAHAHAHA E por escrever essa fanfic diva. <3 Espero não ter estragado os personagens, Deuzolivre!
Foi só pra descontrair mesmo, galera! E BEIJO enorme pra minha beta linda e diva, Isabela, porque ela me aguenta pra caramba. <3 HAHAHA calei. xx


Caso tenha algum erro nessa fanfic, não use a caixinha de comentários, entre em contato comigo pelo twitter ou pelo e-mail. Obrigada. Xx

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