Troublemaker

Fic por | Revisão por Patrícia


You're a troublemaker
Você é uma encrenqueira
You're a troublemaker...
Você é uma encrenqueira...
You ain't nothing but a troublemaker, girl
Você não é nada além de uma encrenqueira, garota

— Bom dia, senhor . — John, o porteiro do meu prédio, me cumprimentou assim que passei por ele, descendo as escadas do mesmo indo em direção ao estacionamento.
Retirei a chave do meu Jaguar XJ do bolso e o abri, joguei minha maleta no banco do passageiro já ligando o rádio e 'She Wolf' do David Guetta feat. Shakira tocava, deixei nessa estação mesmo e arranquei com o carro. Meia hora depois eu estava entrando no estacionamento da Transportadora , estacionei na mesma vaga de sempre e desci. Assim que passei pela porta principal senti alguns olhares se virarem para mim e fiz o que faço todos os dias, ignorei. Caminhei até o elevador e fiquei esperando, não demorou muito e ele chegou, entrei e a porta se fechou. 1°, 2°, 3°... E enfim, o 14° andar. Abandonei o elevador e a mulher que havia acabado de entrar e fui em direção a minha sala. Observei a mesa da secretária vazia e suspirei, a senhorita ainda não havia chegado. Cumprimentei Meredith, minha secretária, e entrei em minha sala jogando a maleta no sofá. Caminhei até a minha cadeira e me sentei, já ligando o computador.

You had me hooked again from the minute you sat down
Você me prendeu de novo no minuto em que se sentou
The way you bite your lip got my head spinnin' around
O jeito como você morde seu lábio fez minha cabeça girar
After a drink or two I was putty in your hands
Depois um drinque ou dois fui posto nas suas mãos
I don't know if I'll have the strength to stand
Não sei se tenho a força para ficar em pé

Estava distraído com alguns papéis que estava lendo, mas quando olhei para o vidro que ficava na parede da frente de minha sala que me dava visão de todo o 14° andar, eu a vi. andava seguramente por entre as pessoas. Sorria para algumas colegas de trabalho e mexia em seus cabelos castanhos. Sua maquiagem clara combinada a um batom vermelho lhe dava um ar sexy e a saia de cintura alta combinada com a camisa branca deixavam suas curvas mais acentuadas. Gostosa, essa era a palavra que definia a minha colega de trabalho.
Ela caminhou em direção a sua mesa que coincidentemente — ou não, já que eu havia mandando trocar o lugar de sua mesa — era de frente com minha sala. Ela se sentou e, depois de organizar algumas coisas em sua mesa, me olhou mordendo os lábios e minha mente viajou tendo mil e um pensamentos com aquela imagem. Ela acenou com os dedos para mim e eu apenas sorri em resposta. A encarei e ela sustentou o olhar por alguns segundos, mas desviou já que Peter, o contador da empresa, havia parado ao lado de sua mesa para falar com ela. O fuzilei com os olhos mesmo que ele não estivesse me vendo e mais tarde passaria no departamento de recursos humanos para demitir o engraçadinho.
O dia passou rápido e, quando me dei conta, já eram 18 horas, fim de expediente. Desliguei o computador, arrumei minha mesa, coloquei alguns papéis importantes na minha maleta, me sentei no sofá jogando minha cabeça para trás e fechando os olhos. Ouvi algumas batidas na porta e abri meus olhos já me virando para a porta. Era .
— Atrapalho algo? — Perguntou.
— Não, claro que não. — Eu respondi simplesmente e olhei em meu relógio que marcava 18h30. — Todos já foram embora?
— Sim, vim lhe chamar, já que como sou a secretária responsável por esse andar, não posso ir embora antes que todos tenham saído. — Ela respondeu e eu sorri malicioso com uma ideia em mente.
— E o que a senhorita acha de me acompanhar em um drink e depois descemos? — Perguntei sorrindo marotamente.
— E porque não? — Ela rebateu com uma expressão sexy em seu rosto e meu sorriso passou de maroto para malicioso.
— Sente-se, então. — Apontei para o sofá e ela se sentou. Caminhei em direção a prateleira com bebidas que havia ali e a olhei. — O que vai querer beber?
— Red Label. — Ela disse me encarando e eu me virei para pegar dois copos de red label. Terminei de colocar a bebida e o gelo no copo e levei para ela.
— Aqui, madame. — Eu disse estendendo um dos copos para ela e me sentando ao seu lado. Depois de mais um ou dois drinks nós já estávamos soltos e íntimos como nunca. — Se importa se eu tirar meu terno?
— A sala é sua, fique à vontade. — Ela respondeu e eu tirei meu terno e logo em seguida afrouxei um pouco minha gravata.
— Às vezes andar de terno todo dia cansa. — Eu disse sincero e ela me olhou sorrindo maliciosa.
— Então porque você não o tira? — Perguntou sussurrando em meu ouvido e mordeu o lóbulo de minha orelha.
— Não provoca, . — Eu disse sentindo todo o meu corpo de arrepiar quando ela passou os dedos em meu peito pela fresta que o afrouxamento da gravata havia deixado.
— Você acha que eu não percebo os seus olhares para mim, ? Acha que eu não sei que você mandou mudarem minha mesa de lugar só para me colocar aonde você pudesse me ver? Eu sei de tudo, chefinho. — Ela sussurrou em meu ouvido e eu a agarrei pela cintura.
— Sabe é? — Eu perguntei ironicamente e ela balançou a cabeça afirmando.
— Me mostre que você é tudo isso que falam por aí, . — Ela pediu com a voz rouca e eu não esperei nem mais um segundo, colei nossas bocas e sem esperar já invadi sua boca com minha língua. As mãos dela foram direto para o meu pescoço e as minhas se dividiram, uma continuou apertando sua cintura e a outra foi para a coxa dela.
— Não é só de mim que falam por ai, prove que eles falam a verdade. — Eu disse com a voz falha em seu ouvido e ela me olhou sorrindo maliciosamente, selou nossos lábios e sorriu mais uma vez.
— Como dizem, eu sou uma garota problema, não é? — Eu assenti. — Sabe por que me chamam assim? — Neguei com a cabeça e ela riu baixo. — Porque dizem que depois que se prova uma vez, sempre se quer mais. Sou como uma droga, eu vicio. Eu sou uma garota problema para as minhas concorrentes.
— Me mostre do que você é capaz, garota problema. — Eu sussurrei em seu ouvido e comecei a fazer um caminho de beijos partindo de baixo de sua orelha até seu pescoço.
tomou o controle da situação e nos virou no sofá, ficando por cima. Ela começou a desabotoar minha camisa e, na medida em que ela ia brindo, já ia retirando, quando finalmente se livrou de minha camisa começou a beijar meu peito desnudo.
— Sempre soube que você era gostoso. — Ela me disse e me beijou.
Nós giramos novamente na cama e eu estava por cima de novo. Desabotoei sua camisa com certa urgência e sorri, vendo seu sutiã de renda preto. desabotoou-o, deixando seus peitos a mostra para mim. Os peitos dela não eram nem grandes demais e nem pequenos, eram perfeitos, ela era perfeita. Mordisquei o bico de um dos seus peitos e levei minha mão ao outro o massageando. Alternava entre sugadas e mordidas, deixando louca. Retirei sua saia e passei meu dedo indicador por cima de sua calcinha e sorri, já a sentindo molhada.
— Do jeito que eu gosto. — Eu disse e gargalhei.
retirou minha calça e apertou meu membro por cima da boxer, soltei um gemido em resposta e ela me olhou com um sorriso safado no rosto. retirou minha boxer e tomou meu membro em suas mãos e começou a movimentar suas mãos de um jeito que eu estava ficando louco, quando senti que estava quase gozando, ela acelerou mais os movimentos e logo eu gozei em suas mãos. Soltei um gemido em aprovação e retirei a calcinha dela.
— Hora de retribuir.
— Me deixe louca, . — Ela pediu e eu penetrei dois dedos em sua vagina.
soltou um gemido alto, mas que eu calei com um beijo, eu a beijava e penetrava meus dedos, logo penetrei mais um e ela se contorcia sobre meus dedos. Os retirei e me agachei em sua frente já tomando sua vagina em minha boca. Minha língua a penetrava e eu a chupava. agarrava o sofá e jogava sua cabeça para trás. Voltei a penetrar, mas dessa vez mais rápido e então ela gozou em meus dedos, os retirei e lambi tudo sorrindo para ela.
— Pega a camisinha na mesinha atrás de você. — Pedi e ela se virou para pegar, me entregou e eu rasguei o pacote com a boca já colocando no meu membro que estava completamente ereto. — Agora eu vou te levar ao paraíso. — Me posicionei na entrada de sua vagina e fiquei fazendo um pouco de graça, penetrava só a cabeça de meu pau que já pulsava de tão duro e retirava. — Pede pra mim.
— Por favor, ... — Ela pediu e sem aviso prévio eu a penetrei. gemeu e eu a beijei.
Nossos corpos se movimentavam juntos e pareciam se encaixar. Me deitei e ela começou a rebolar em meu membro me deixando louco. A segurei em meu colo e levantei, caminhei com ela até a minha mesa e a coloquei sentada ali e voltei a fazer movimentos ora rápidos, ora lentos. arranhava minhas costas, mordia meu pescoço e eu em resposta chupava seu pescoço e mordia seu lábio. Voltamos par o sofá e eu acelerei os movimentos da penetração. mordeu meu lábio inferior e então gozamos juntos. Caí cansado a seu lado e o silêncio pairou na sala, tudo o que se ouvia eram as nossas respirações cansadas. Após alguns minutos em completo silêncio ela se levantou para se vestir e eu fiz o mesmo.
— A garota problema te satisfez?
— Com toda a certeza. — Eu respondi, mordendo e puxando seu lábio inferior. caminhou até o banheiro, eu me sentei para por os sapatos e fui atrás dela, a encontrei parada em frente ao banheiro analisando o pescoço cheio de marcas roxas. — Parece que fiz um ótimo trabalho.
— Não só você. — Ela disse e eu olhei para meu pescoço encontrando algumas marcas arroxeadas por ali. — Parece que somos meio selvagens.
— Parece... — Eu respondi, sorrindo safado, e saí do banheiro. terminou de arrumar seu cabelo e saiu também. — Vamos?
— Claro. — Ela disse e nós saímos trancando a porta da sala, pegamos o elevador em silêncio, mas minha mão estava em sua cintura. Assim que a porta abriu no térreo saímos e demos de cara com Brian, o cara responsável por fechar a empresa sentado em um dos sofás do hall de entrada da empresa passamos por ele em silêncio e fomos para o estacionamento onde apenas o meu carro e o dela estavam. — Acho que agora nos despedimos. Obrigada pela ótima transa, chefinho. — Ela disse quando chegamos em meu carro e eu a beijei.
— Não há de que. — Eu respondi e selei nossos lábios pela última vez, ela se virou indo em direção ao seu carro. — ? — Ela se virou em minha direção me olhando com uma sobrancelha arqueada.
— Sim, ? — Ela disse um pouco alto por conta da distância que nos encontrávamos.
— Te espero amanhã na minha sala. — Eu disse e pisquei para ela. sorriu safada e riu.
— Estarei lá, chefinho. — Ela disse, enfatizando a última palavra.
— Até mais, garota problema. — Eu disse e entrei em meu carro já dando a partida e indo para a casa.

It’s like you’re always there in the corners of my mind
É como se você está sempre lá nos cantos da minha mente
I see a silhouette every time I close my eyes
Eu vejo uma silhueta cada vez que eu fecho meus olhos
There must be poison in those finger tips of yours
Deve haver veneno nessas pontas dos seus dedos
Cause I keep comin’ back again for more
Pois eu continuo voltando novamente para mais

FIM



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