Truth or Dare
Truth or Dare - Fiction por Cami e Isa | Betagem por Nati
Autora: Isa e Cami
Beta: Nati

- Gira logo essa garrafa, !
E foi isso que ele fez, aumentando assim a tensão e ansiedade entre os presentes.
- pra disse.
- Ah meu, que sem graça! - resmungou .
- É meu, tinha que ter alguma regra, “meninos só com meninas”. – Concordou .
- Ah, não encham o saco aí, vai – disse, pondo um fim na discussão.
- Verdade ou desafio, ?
- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO! – disse – TEM QUE TER NOTA CONSEQUÊNCIA OU SABONETE TAMBÉM!
- Aff, tá bom então, o que vai ser, ? – disse .
- Consequência – respondeu – Pode caprichar.
- Tá certo. Se você estivesse numa ilha com a e a , e tivesse só um barco, quem você salvaria? – perguntou , desafiador. As meninas debruçaram-se para ver o que ele responderia.
- Fácil. Eu deixaria elas lá e me salvaria. – Ele respondeu, simplesmente, gerando revoltas das duas moças.
- NOSSA, BOM SABER QUE VOCÊ NOS AMA TANTO! – reclamou , com ao seu lado.
- Como você é tonto, , duas gatas com você numa ilha e você larga as duas lá – disse , e eles riram.
- Tá bom, então antes eu comia elas e depois ia embora – respondeu .
- ME RESPEEEEITA, JONES! A PODE SER UMA PUTA ARROMBADA, MAS EU NÃO!
- É ISSO AI, RESPEITO POR FAVOR! – gritou – OUUUUU, PERA! PUTA ARROMBADA É A VÓ, VAI SE FUDERRRRRRRRRRRR!
- Tá, meninas, foco – disse , pondo ordem na casa. – Gira aí, .
- e – anunciou ele.
- O quê vai ser, ? – perguntou .
- SABONEEEETE, , FAZ SABONETE PRA ELA! – gritou .
- OUUU, SOU EU QUEM ESCOLHO! – protestou .
- Shiu aí, . , sabonete pra ela.
- Tá bom então – disse ele, e começou a pensar em quem falaria para . – O , ãn... na...
- EU, EU, EU ESCOLHOOO! – gritou.
- Não, , cala a boca – disse . – Eu preciso proteger a dignidade da minha amiga.
- Dá licença, acho que a regra aqui é O ESCOLHER, ou será que estou enganado? – perguntou , meio estressadinho.
- Tá bom, gente. Paz mundial aê – finalmente colocou ordem na casa, como sempre. – Barrisa.
- Barrisa? – perguntou – Eu não tenho uma barrisa.
- BARRIGA! AAAAAAAH, VOCÊS ME CONFUNDEM! – gritou.
- Coitado, gente – disse, apertando as bochechas do .
- OOOWN VAI LÁ DEFENDER O SEU BEBÊ, VAI! – zoou e eles riram.
- OUUUU, VOCÊS NÃO TÃO ESQUECENDO QUE ALGO ROLA AQUI, MUCHACHOS? – disse , erguendo as sobrancelhas.
- Vai logo, – disse , com a testa franzida.
então se aproximou de , e lentamente levantou sua regata preta até que a pele de sua barriga ficasse visível, então deu um beijo perto de seu umbigo.
- OU, MAS NÃO ERA PRA ELE POR A MÃO? – disse .
- Ih, alguém ficou puto – disse e revirou os olhos.
- Não, eu só acho que todo mundo tem que seguir as regras.
- As regras de verdade ou desafio, ? – disse .
- CONCORDO COM O ! – disse, mexendo em seu colar – E , QUERIDO, É VERDADE, DESAFIO, NOTA, CONSEQUÊNCIA OU SABÃO.
- SABÃO? – disse – Mas não era sabonete?
- Sabonete, sabão, tanto faz, mas vamos girar essa garrafa logo? O tá quase comendo a ali – disse , possesso.
- Ai, , que exagero – disse , e girou a garrafa.
- para – anunciou .
- Verdade ou desafio, ? Ah, ou nota, consequência ou sabonete? – disse , sentindo os olhares perfurantes de sobre si.
- Desafio. E é pra apimentar! – disse ela, e eles riram.
- Beleza, é comigo mesmo. – sorriu. – Senta no colo do e fica lá até a próxima rodada.
ficou mais rosa que um flamingo e riu.
- Tá bom então – disse ela, e fez o que disse.
- Oi – disse .
- Oi, ! – disse , e eles riram.
- Dudes, o é muito tapado – disse – Tem uma mina no colo dele e tudo que ele fala é “oi”.
Dito isso, segurou na cintura de , e essa girou a garrafa.
- para – disse .
- O que quer, ?
- Desafio – disse ele, com um sorrisinho travesso brincando em seus lábios.
- E , A VINGANÇA! – disse com uma voz escrota de filme de terror barato.
- Gente, fiquem na paz aí – disse . - Eu não vou virar testemunha de homicídio, não.
- , agora você vai ver. Eu te desafio a...
A sala toda estava em silêncio, todos na ansiedade de saber o quanto se ferraria.
- LAMBER O CHÃO! TOMA, ESCROTO! – disse .
- Noooooossa, que medinho, você é muito mau, – disse , e eles riram.
Depois de lamber o chão, a brincadeira continuou até que eles começaram a ficar entediados.
- Gente, sabe do que eu me toquei? – disse .
- Quê? – disse . – De que você é uma tonta?
- Não – disse com um sorriso maldoso. – Que você ainda tá no colo do .
Ambos coraram instantaneamente.
- Ah, nossa, nem me toquei! – disse , e levantou. Sentou-se do lado dele e de .
- Nossa, acho que o é menos tapado do que eu imaginava! – disse e eles riram.
- Gente, esse jogo tá muito monótono – disse . – Quero fazer outra coisa.
- Já sei! , tem bebida aí? – perguntou , já que estavam na casa do .
- Claro, por que?
- Vamos brincar de “Eu Nunca”! – Ela disse, e todos se animaram com a ideia.
Depois de pegarem a bebida e os copos, sentaram-se em círculo e começaram a jogar.
- Vai , começa você – disse .
- Ok. Eu nunca... fiquei com uma pessoa do mesmo sexo que eu – disse , encarando e muito maliciosamente.
Então, e viraram o shot de bebida, coradas e rindo nervosamente.
- NÃO ACREDITO! – disseram os guys em uníssono.
- Em nossa defesa, estávamos MUITO bêbadas! – disse .
- É, e o cuzão faz questão de falar isso pro mundo todo! – Reclamou .
- Dudes, vocês vão TER que repetir isso na nossa frente! – disse , e os meninos concordaram.
- Vai sonhando – disseram e em uníssono e depois riram.
- Tá bom, acho que agora sou eu – disse . – Eu nunca transei com ninguém dessa roda.
Então, houve uma troca de olhares tensa entre , , e , e logo depois os quatro viraram os shots.
- Caralho! – disse . – Tá bom, quem transou com quem aqui?
- O com a e a com o né, seu idiota! Não é óbvio? – disse .
- Parabéns, , já pode trabalhar como detetive! – zombou , e eles riram.
- Mas foi com direito à oral e tudo? – disse .
- Detalhes á parte – disse .
- Ih, não negou nada. – Concluiu e todos riram.
- Cara, esse jogo tá ficando cada vez melhor! Por que não nos contaram antes? – disse .
- Dude, você queria que eu chegasse pra você tipo “Oi, , comi a ontem”? – disse e eles riram, menos , que corou.
- Tá, é minha vez agora – disse .
- Mas você tá no meio da roda – disse . – Seria eu agora.
- Mas eu quero que seja minha vez.
- Mas não é assim que funciona, é MINHA vez agora – disse, revoltada.
- MAS EU QUEEEEEERO IRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR! – revoltou-se ainda mais. – SENÃO EU VOU ESQUECER O QUE EU IA FALAR!
- MEU! VOCÊ NÃO TA ENTENDENDO!
- Deixa ela ir logo, . Coitada – disse .
- Sinto que alguém quer repetir a transa hoje à noite - disse , e corou.
- AGORA VAI, NÉ – disse.
- Não dá, esqueci – disse.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! EU VOU TE MATAAAAAAAAR! – disse . – Eu vou então. Eu nunca matei a , embora eu queira muito.
Todos riram, até que tomou uma atitude inesperada, e virou o shot.
- Você nunca matou ela, seu idiota – disse .
- Só de prazer – disse , já meio alterado.
Todos riram, gritaram, se mataram e fim. Brincadeira. Só riram e gritaram mesmo.
- Gente, preciso declarar uma coisa – disse , e todos olharam pra ela.
- Vish, tá grávida. , se fudeu – disse e eles riram, menos que ficou realmente preocupado.
- Não é isso, é que eu preciso ir no banheiro. – Ela disse, corada pela bebida, assim como .
- Precisava de todo esse alarde?
- EU VOU COM ELA – disse , e as duas foram.
- Dudes, acho que elas vão se comer – disse assim que elas saíram.
- Seu idiota, meninas são assim mesmo, vão juntas pra todo lugar – disse .
- Nossa, falou o expert em garotas – disse , e eles riram.
- Mas e aí, e ? Elas são boas? – disse .
- Quê? – disseram eles em uníssono.
- Vocês entenderam. Tipo, na cama. – Completou .
- Ah. Cara, olha pra elas. Óbvio que são – disse . – Quer dizer, a eu não sei, né.
- Mesma coisa – disse .
- Ou, dudes, vocês podiam emprestar elas pra gente, né? – disse , recebendo um tapa em cada braço.
- Se toca – disse , e eles riram.
- Vocês vão pegar elas de novo hoje? – perguntou .
- Dãaa – disse . – Se elas estiverem dispostas, por que não?
- Acho bom vocês embebedarem elas então – disse .

Enquanto isso, no banheiro...

- Ô, , você precisava vir no banheiro mesmo?
- Claro que não, anta. Eu precisava falar com você.
- Ahhhhhh... Sobre?
- SOBRE TODA ESSA TENSÃO SEXUAL ROLANDO LÁ, NÉ, GÊNIA!!!!!!!
- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh... – disse em total e absoluta compreensão. – Sei lá, só sei que eu tô doida pra esse jogo acabar pra ir ficar com o .
- Eu também, mas com o né. - “Ou todo mundo junto” completou mentalmente.
- É, pode ser também.
- O quê?
- Isso que você pensou.
- Eita!!!!!
- Vamos voltar, então, pra acabar logo.
As meninas voltaram pra sala e se acomodaram em seus devidos lugares.
- Foi bom? – disse .
- O que? – perguntou.
- Meu, ele tá insinuando que a gente se pegou, sua lerda.
- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh... compreendo – disse . – A gente deixa a questão em aberto então.
Dito isso, lançou um olhar cúmplice pra , que riu.
- Dude, elas se comeram. Certeza – disse . – Como eu queria ter visto isso.
- OK, né. Já deu. – pois fim na situação. – É minha vez?
- Não, é o .
- Eu nunca passei maquiagem – disse ele. Os meninos entenderam na hora, era parte do plano de embebedá-las.
e viraram os shots.
- Que tosco, – disse .
- Eu nunca usei calcinha – disse.
e viraram os shots novamente.
- Sério, tá ficando muito idiota isso – se pronunciou. - Eu nunca pintei o cabelo.
começou a rir histericamente.
- O JÁ! E O TAMBÉM! E TODOS VOCÊS! – Ela colocou uma mão na barriga, de tanto rir. – NÓS TAMBÉM SABEMOS JOGAR “EU NUNCA DO MAL”!
Os meninos beberam e riram. Alguns shots depois, sussurrou para :
- Dude, não to aguentando mais. Vamos dar um jeito de subir com elas logo ou não?
- Já sei! – disse . – Galera, vamos jogar outra coisa.
- O quê? – perguntaram eles.
- Sete minutos no paraíso.
- Agora sim isso vai ficar bom! – disse .
- Beleza, gira aí a garrafa – disse .
girou-a e todos ficaram ansiosos para ver onde ia parar.
- e ! – disse e começou a rir muito, assim como .
- QUE? – disse .
- Manooooooo, que engraçadoooooooooooooo! – disse .
- O quê é engraçado? – perguntou .
- A vida! HAHAHAHA – disse completamente bêbada, assim como .
- Tá bom, acabem logo com isso. E se você encostar nela, , você morre – disse .
- Ai, , não precisa ficar com ciúmes – disse , e deu um beijo na trave dele. revirou os olhos.
- Ela faz de propósito, não é possível. – ele disse, e os guys riram.
- Tá, vão pro quartinho vocês dois. E não saiam até eu chamar! – disse , e e entraram no quartinho pequeno e escuro que tinha ali perto.
- , não era bem isso que era pra acontecer – disse .
- Uma hora a garrafa vai cair em vocês dois, relaxa. – ele respondeu.

Enquanto isso, no quarto...

- Ai, que escuro aqui... Tá tudo preto... – disse , e riu de sua atitude bêbada.
- É, normalmente o escuro é preto mesmo.
- EU TENHO MEDO DO ESCURO! – disse ela, e ele sentou-se ao seu lado na cama.
- Relaxa, eu tô aqui – disse , passando um braço por sua cintura. podia sentir sua respiração próxima a seu ouvido, tão quente e convidativa.
- , acho melhor você sentar ali – disse ela, apontando para uma cadeira. – Eu tô bêbada, e se a gente fizer besteira o vai ficar bravo.
- O não precisa saber. E vocês não tem nada juntos. – Ele disse. – Qual é, , são sete minutos no paraíso, não transforme isso em “sete minutos no inferno”.
- , não é essa a quest... – Começou , mas foi interrompida por , que selara seus lábios nos dela. E ela não teve escolha senão agarrar os cabelos dele e puxá-lo para mais perto.

Voltando para o lado de fora...

- Dudes, eles tão em silêncio. Silêncio DEMAIS – disse , aflito.
- Aff, , deixa de ser careta e deixa a se divertir! O é gostoso pra cacete, se fosse eu lá, também pegava ele – disse , e a encarou.
- Já tá acabando o tempo, de qualquer jeito. Faltam dois minutos – disse .
- Ótimo.
Passados os dois minutos, foi até a porta e disse:
- Tá, acabou, vocês podem sair.
Não houve resposta, e ninguém saiu do quarto.
- ? ? – chamou .
- Vou entrar, então – disse .
Ele abriu a porta e se deparou com e deitados na cama na maior pegação. Assim que os viu, empurrou para longe, que quase caiu da cama.
- Ah, oi – disse ela, ajeitando o cabelo e a camiseta.
- Oi? OI? Sai daí logo, – disse , e ela o fez.
- Foi mal, cara – disse a , com um sorrisinho no rosto.
- Tá, vamos girar de novo – disse .
Ele girou, e a garrafa apontou para as próximas duas pessoas a irem ao paraíso:
- e !
- vai ficar com ciumiiiiinho e vai dar piti igual o ! – disse , se divertindo com a situação.
- MEU, QUAL O PROBLEMA DESSA GARRAFA? – disse , com concordando com a cabeça ao seu lado.
- Então, vamos? – disse , erguendo uma sobrancelha, sugestivo.
- Tá – disse , e saiu.
- O já vai, deixa só eu falar com ele antes – disse .

No quarto...

entrou no quarto, cambaleante por causa da bebida, e foi direto pra cama.
- Que escurinho tenso. – Ela disse, alto, falando pra si mesma. – Quero cantar.
Se deitou.
- DOOOOOOOOOOOOOOOOON’T STOOOOOOOOOOOP ME NOOOOOW!!!
Então começou a rolar na cama, pra lá e pra cá, e caiu, no chão, com um estrondo.

Enquanto isso, na sala...

- , olha, eu gosto dela cara. Mesmo – disse . – Eu não vou ficar confortável sabendo que o meu melhor amigo pegou a menina que eu to afim.
- Relaxa ai, cara. Eu também só vou ver se ela serve pra você.
- , é sério...
- Relaxa, tá? – disse antes de entrar no quarto.
se voltou pros amigos emburrado.
- Alguém conta aí, os 7 minutos. Sete não, contem três. Sete é tempo demais.
- Acho que alguém tá com ciuminho – disse , meio cantante. – Relaxa aí, .

No quarto...

- ? ? – chamava. – Cadê você?
Então uma risada alta veio e ele a achou, deitada no chão, encarando o teto.
- O que você tá fazendo, sua louca?
- Ah, sei lá.
- Vem cá. – Ele estendeu a mão para que ela se levantasse, e ela assim o fez, caindo com as mãos nos ombros do rapaz, e o rosto bem próximo ao dele.
Ele passou as mãos ao redor da cintura dela, a puxando para mais perto.
- Ainda temos os nossos sete minutos no paraíso, certo? – sussurrou.
- , eu... – foi interrompida pelos lábios de , que grudaram nos seus.
Ela estava quase fechando os olhos, quando empurrou o rosto dele pra longe do seu.
- Desculpa, olha, não dá – disse.
- Você tinha falado agora a pouco que pegava o , e eu não? Eu não sirvo pra você?
- , não é assim, eu falei por falar, eu não ia realmente pegar o , porque eu não quero que o fique bravo, e...

Na sala...

- Quanto tempo? – perguntou , agonizando.
- Um minuto – respondeu .
- E agora?
- Ainda falta um minuto.
- Agora?
- ! QUE SACO! – ela gritou.
Passaram-se alguns instantes de silêncio, até que falou de novo.
- O que será que eles tão fazendo lá?
- Não sabemos, respondeu, irritado.
- Já deu o tempo?
- AAAAAAAAAAAAAAH , EU DESISTO! VAI LÁ ABRIR AQUELA BOSTA! – disse irritada e comemorou.
Foram então até o quarto, e abriu a porta, meio com medo do que encontraria.
- ? ? – chamaram.
A cena que viram era meio bizarra. estava com os braços ao redor da cintura de , como se estivessem abraçados, mas ambos estavam com expressões irritadas e gesticulava com as mãos como geralmente fazia quando estava nervosa.
- Aleluia! – ela disse quando viu , então, se desvencilhou dos braços de , e caminhou até o mesmo, o puxando pela mão até a sala.
Chegando lá, sentou-se em seu colo como se fossem um casal assumido, e ainda lhe deu um selinho, sobre o olhar enfezado de .
- Gira aí! – disse, ignorando os olhares surpresos de todos, inclusive de . – Eu giro então. AAAH, e !
- EBA! – disse , fazendo com que todos olhassem para ela. – Ah, quer dizer, vamos lá acabar logo com isso.
- Usem camisinha, vocês dois! – gritou um pouco antes de fechar a porta e começar a beijar seu pescoço.
- , a gente só tem sete minutos, você sabe, né? – disse .
- , a gente só vai se beijar, sua maliciosa – ele disse ao pé do ouvido dela. – A não ser que você queira ir lá pra cima depois.
- Faça o trabalho direito e quem sabe eu penso no seu caso – ela disse, e beijou-o com fúria, sendo correspondida na hora e na mesma intensidade.
pegou no colo e deitou-a na cama, ficando por cima dela. Seus pulmões clamavam por ar, mas eles não ligavam. Seus pulmões que aguentassem.
fincava suas unhas na nuca de sem dó, arrancando grunhidos do mesmo. passeava suas mãos pelo corpo de , indeciso de onde colocá-las. Subiu-as de sua bunda até suas costas, levando sua camiseta junto. Atirou a mesma para algum canto do quarto. Estava prestes a abrir seu sutiã, quando foi interrompido por ela.
- ... Os sete minutos devem estar acabando.
- Foda-se – ele disse, e arrancou o sutiã dela.
, sem perder tempo, tirou a camiseta de , revelando seu físico perfeito. Arranhou toda a extensão de seu abdômen, pousando a mão no elástico de sua bermuda. Estava prestes a abaixá-la, quando entrou no quarto, acompanhado de , e .
- AH! – gritou de susto, cobrindo-se com a blusa de . – Não sabem bater?
- Nós batemos – disse . – Umas quinze vezes.
- Ah. Opa – disse .
- Tá, vocês já podem parar de ser empatas e irem embora – disse , desconfortável.
- Tá doido que eu vou embora? – disse , rindo. – Mas vocês podem continuar, nem vão me notar aqui.
- Tá bom, vazem daqui – disse , e beijou , ignorando a presença deles ali.
- Nossa, é assim? Nem vão me convidar? – disse , e eles riram. Desistiram de ficar ali empatando e foram embora.
- Que fofos os dois – disse .
- , eles tão prestes a se comer e você acha fofo?
- É, ué, eles se amam! Mesmo que neguem, EU SEI QUE ELES SE AMAAAAM! – cantarolou ela, ainda meio avoada pela bebida.
- , acho que isso foi uma indireta pra você subir com ela – disse e riu.
- Sério? – perguntou a .
- Meio que foi, sim – respondeu ela, na cara de pau.
Então, a beijou, e não demorou para as coisas se intensificarem e eles subirem.
- Sobramos – disse .
- O quê? Não espera que eu te coma também, né? – disse , e eles riram.
- Opa, adooooooro uma pica! – ironizou , com voz de gay, e eles riram.
- Vem, vamos beber.

Enquanto isso, no andar de cima...

estava com alguns problemas para fechar a porta do quarto porque a maçaneta estava emperrada.
- Merda! – disse.
- Ai, ! Larga isso e vem cá! – estendeu os braços abertos até ele, chamando-o.
Estava sentada na cama, e já havia tirado os tênis. caminhou até ela, e logo a sentou em seu colo, virada de frente pra ele e passou a beijar seu pescoço. Ela vagava com suas mãos pelo abdômen dele procurando tirar sua camiseta. As respirações estavam aceleradas.
- ... - chamou , baixinho.
- O que foi? – ele perguntou
- Vem aqui, perto de mim!
Dito isso, puxou o rosto do rapaz para si, e passou a beijá-lo. desceu as mãos até a bunda da garota, que estava acomodada em seu colo, e subiu-as levando a camiseta larga da mesma junto. Separaram os rostos para que a camiseta dela saísse pela cabeça, e logo em seguida a dele. voltou a beijá-lo com intensidade, mas logo parou.
- O que têm de errado com você? – perguntou – Eu não sou mais boa o suficiente, é isso?
- Não, não é isso... – espalmou as mãos pelas costas nuas dela – Merda, . É que eu preciso saber, você pegou ou não pegou o ?
- Ele, ele tentou me beijar... – Ela abaixou a cabeça. – Mas eu empurrei ele, deve ter rolado um selinho, no máximo.
- Quê? – ele perguntou.
- Olha, desculpa, tá bom? – Passou a procurar a camiseta, e a desenroscar as pernas de ao redor do corpo dele. – Mas também, a gente...
- O que você tá fazendo? – ele perguntou, mas não deu tempo pra resposta.
Puxou-a com uma força desconhecida de volta para si, e passou a beijá-la com fúria. As mãos a seguravam perto, e não permitiam que seus corpos se desgrudassem. procurou o fecho do sutiã, pois notara que era um daqueles modelos que se abriam na frente, e acidentalmente arrebentou o colar dela, que não se importou. Nenhum dos dois se importou, na verdade.
então,desgrudou sua boca da dele por um instante.
- Por que você não brigou comigo? – perguntou.
- Você mal beijou o , . Comparado a e o , vamos combinar, eu saí mais em vantagem do que o .
- E...?
- E eu fiquei feliz. Eu significo alguma coisa pra você, então.
Ela sorriu.
- Ai, ... Você é tão, tão .
Então, voltou a beijá-lo, do mesmo jeito impaciente que e se beijavam no andar de baixo. e estavam bebendo e comentando alguma idiotice. Tudo estava exatamente do jeito que deveria ser.

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