Uma Noite Com Daryl Dixon
Escrita por Sâmela Ferpisou | Betada por Caroline Cahill

CAPÍTULO ÚNICO

O mundo estava inteiramente repleto de mortos-vivos que circulavam incansavelmente em busca de um único “objetivo”. Carne fresca. Não importava se era de bicho ou gente, eles necessitavam dela e quanto mais comiam, mais se tornavam insaciáveis.
Sobreviver mediante este mundo era algo que poucos conseguiram. era uma dos poucos sobreviventes, porém, não tinha ninguém a seu favor. Esteve em um grupo de dez pessoas, mas este foi devastado pelos temidos mortos-vivos. Não teve outra escolha a não ser enfiar sua adaga na cabeça de um por um. Primeiro seu tio, que até tentou mordê-la, mas foi rápida o bastante para perfurar-lhe o olho, onde a adaga também encontrou o cérebro do pobre homem. Depois sua tia e prima, quatro homens desconhecidos e, por fim, sua mãe, pai e o namorado. Os últimos a serem mortos por ela levaram consigo a humanidade que restou em si. Esta por muito tempo ficou depressiva, perguntando-se dia após dia o motivo de ter sido a única de seu grupo a sobreviver. Nunca obteve resposta. Era forte o bastante para enfrentar mortos-vivos, mas não o suficiente para tirar sua vida, que, por mil vezes, tentou, mas nunca conseguiu. Era adepta da prática do cutting, cortava-se sempre que sentia saudade da família, mas não chorava. Aguentava a dor como uma mulher de verdade devia fazer. Passou exatamente um ano sozinha, sem encontrar alguém vivo. Era apenas ela e ela mesma.
Antes de o apocalipse zumbi acontecer, era uma menina bastante religiosa, não perdia missa aos domingos e podia-se dizer que era bem próxima de Deus. Depois que perdeu seus amigos e familiares, toda vez que ouvia ou via a palavra Deus em algum lugar, cuspia no chão em gesto de desprezo. Condenava-se por ter perdido as festas aos domingos para ir falar com Deus, e este não a ajudou em nada e ainda deixou que o mundo se tornasse um verdadeiro caos. A partir destes dias de reflexão pesada sobre sua fé, questionou se realmente Deus existia e, por fim, concluiu que não, porque se ele existisse, provavelmente o mundo inteiro não estaria nesta maldita desordem. Pensou se era sobre isso que a bíblia ensinava sobre a ressurreição dos mortos. Talvez até fosse isso, mas não era a maravilha toda que os padres profetizavam.
Estava na casa dos vinte e um anos, era loira de natureza e seus cabelos eram tão loiros, que eram quase brancos, mas ela não queria parecer velha, então os pintava nas pontas com diversas cores. Não que ela se preocupasse com a beleza, mas pintar os cabelos com cores exóticas a faziam se sentir mais viva. No momento, tinha as pontas do cabelo em tons verdes e azuis. Escolheu estas cores por serem as preferidas de sua mãe. Lembrou-se dela e imediatamente reprimiu-se pelo ato e numa tentativa falha de esquecer o pensamento, procurou pela navalha e fez três cortes no pulso direito. Estes logo se inundaram do líquido vermelho. Não doeu porque ela já estava acostumada com a dor, então apenas assistia o sangue escorrer de seu pulso e ir de encontro ao chão.
No momento, estava em uma casa no meio da floresta, pois estava cansada de dormir em carros ou em subir em árvores para se proteger dos mortos-vivos. Achou o pequeno casebre e resolveu ficar por lá por um ou dois dias, com a intenção de descansar e depois partir, seguindo a vida até que a morte a viesse abraçar, levando-a para qualquer lugar longe de mortos-vivos.
Era provavelmente pelas dez e meia da manhã quando resolveu sair para procurar comida, mas antes verificou todas as janelas e portas do casebre a fim de garantir sua segurança, pois não queria encontrar quando voltasse um morto-vivo lá dentro. Após constatar que estava tudo trancado, prendeu a adaga em sua perna e pôs duas mochilas na costa. Uma estava vazia para colocar sua comida dentro e a outra estava repleta de flechas. Segurou o arco na mão e saiu sorrateiramente como um gato, sem fazer mínimo barulho. Escondia-se atrás dos troncos das árvores quando via algum morto, empunhava seu arco, mirava na cabeça do zumbi e atirava no mesmo, que caía pela segunda vez morto no chão. Repetia este ato com os mortos toda vez que encontrava um.
Foi quando escutou barulhos vindos das árvores. Olhou para cima e viu dois macacos comendo frutos. Não eram grandes, porém eram gordos e isso daria uma boa refeição para o almoço e jantar e, quem sabe, ainda sobraria para o outro dia. olhou em volta para se certificar se havia algum morto-vivo; vendo que não, sorriu para si mesma e puxou duas flechas da mochila. Uma colocou na boca e a outra pôs no arco. Mirou o primeiro macaco e pá. Atirou.
O primeiro macaco caiu no chão. Sem perder tempo, pôs a outra flecha no arco e mirou o outro macaco, que andava agitado de um lado para o outro no galho. Atirou e o pobre macaco também caiu no chão. Antes de correr até eles, mais uma vez verificou se estava livre de mortos-vivos, só então correu até eles e, como ambos estavam mortos, os colocou na mochila. Estava um pouco pesado, mas dava para suportar. Limpou as flechas que estavam sujas de sangue e guardou uma na mochila, mas empunhava o arco com a outra para o caso de algum zumbi aparecer. Caminhava de volta para casa quando escutou um palavrão. Pensou se poderia ser coisa de sua cabeça, mas escutou os gemidos sôfregos dos mortos, e mais uma vez outro palavrão cortou o silêncio da mata.
Sabia que devia voltar para a casa, mas sua curiosidade falou mais alto, fazendo assim com que começasse a seguir os sons. Andou um tempo até parar atrás de um grosso tronco de uma árvore caída no chão. Abaixou-se atrás dele e subiu o corpo apenas para mirar a situação. Um pouco distante de onde estava, viu um homem espremer-se contra uma árvore enquanto empunhava um facão contra os mortos-vivos que quase o rodeavam. contou quantos zumbis tinha ali, eram seis no total, mas o homem estava acuado porque não podia desviar a atenção de nenhum deles, pois, caso contrário, acabaria sendo mordido. , tomada pelo repentino sentimento de comoção, tirou as mochilas da costa e olhou para trás para ver se nenhum zumbi se aproximava, vendo que não, empunhou seu arco e mirou na cabeça de um zumbi; atirou e o mesmo caiu morto no chão. O homem acertou mais um e o zumbi caiu morto. Restavam apenas quatro, então apontou a flecha para mais um zumbi e atirou, atingindo-o em cheio na cabeça. Faltavam três. O homem acertou mais um, mas acabou caindo e um morto-vivo já partia para cima de si, mas este caiu morto quando a flecha de o acertou na cabeça. O último foi morto pelo homem, que enfiou seu facão na cabeça do zumbi quando este ia mordê-lo. O homem parecia ter dificuldade para retirar os dois mortos de cima de si, então resolveu ir até lá ajudá-lo, mas estava preparada caso o homem tentasse algo contra ela. Puxou um zumbi de cima do homem, e o outro o desconhecido mesmo o retirou. , com sua audição apurada, ouviu os gemidos dos mortos aproximando-se do sul e sua casa ficava para norte. Os zumbis ainda estavam distantes, porém, ela não queria ficar lá para que eles a seguissem até a casa onde estava.
– Aí... Eu não sei você, mas eu vou dar o fora daqui. Tem mais mortos se aproximando. – e virando-se, recolheu as flechas e começou a andar até o tronco onde suas coisas estavam escondidas. Estranhamente o homem nada respondeu, mas não se virou para olhá-lo. Pegou suas duas mochilas e olhou para a direção sul e viu alguns mortos se aproximando. O homem sabia disso, mas parece que esperava um convite ou alguma coisa para segui-la. – Você quer morrer? Tem mais deles vindo ali. – murmurou para o homem.
– Eu sei, eu não sou cego. – respondeu o homem com ignorância. – Mas preciso pegar minha besta que caiu ali atrás. Não vou sair daqui sem ela.
– Você é doido? Prefere uma arma à sua vida? – retrucou indignada.
– Eu não tô pedindo nada pra você, garota. Vá embora e me deixe só. Eu sei o que eu faço. – retrucou ele, rabugento.
– Eu já salvei a sua vida e não vou fazer isso de novo. Venha logo enquanto eu ainda quero te ajudar. – tentou mais uma vez.
– Eu não preciso da sua ajuda. – o homem respondeu torto.
sentiu a raiva tomar conta do seu corpo. Depois de tanto tempo solitária o primeiro vivo que encontrou tinha que ser grosso? Mandou a comoção para o inverno e virou-se de costas para o homem. Começou a andar, então ouviu os chiados dos mortos. Olhou para trás e viu o homem matando um, mas logo outro se aproximou e também foi morto. O homem aparentava exaustão, e por mais que dissesse que estava bem, demonstrava o contrário.
A garota suspirou irritada por estar sentindo pena do homem, então resolveu ajudá-lo, mesmo que ele estivesse sendo um ogro com ela. Empunhou o arco e atirou uma flecha na cabeça de um zumbi, então puxou a adaga e começou a andar em direção aos mortos.
– Ficou maluca, garota? Eu não pedi sua ajuda. Saia daí. – gritou o homem enquanto matava um zumbi.
Mesmo com a falta de consideração do homem, continuou seu caminho, matando qualquer morto que se metesse em sua frente. Caminhou até achar uma grande mochila no chão, onde tinha algumas flechas de plástico.
“Deve ser da besta.” Pensou . Matou mais dois zumbis até encontrar a arma caída à beira de um riacho. Pegou a arma e passou-a pela cabeça. Quando olhou para frente, mais de vinte zumbis estavam cruzando o rio para pegá-la. Nunca viu muitos zumbis juntos, e pela primeira vez sentiu medo. Para seu alívio, o homem apareceu já com a mochila na costas e, como a garota, também se assustou com a quantidade de mortos que corriam em direção a eles.
– Merda. – murmurou o homem.
– Hey. Eu tenho um plano. Toma. – deu a besta para ele. – Não vamos revidar. Venha comigo.
O homem não contrariou o que a moça disse e ambos saíram correndo rumo ao norte. Estavam muito a frente dos mortos, mas eles podiam alcançá-los.
– Isso aqui vai distraí-los. – falou, tirando um macaco de dentro da mochila. Jogou o animal no chão e partiu seu bucho. Aquilo seria uma bela distração para os zumbis.
– Vem. Eles estão pertos. – o homem reclamou.
levantou-se e começou a correr na frente, como se estivesse mostrando o caminho para o homem. Para a "felicidade" dos dois, durante o percurso até a casa abandonada, não encontraram nenhum morto. Assim que entraram, fechou a porta e empurrou um armário velho na frente da mesma. Assim que sentiu que estava segura, andou até o outro compartimento da casa e jogou-se contra a cama velha e suspirou aliviada. Estava tão cansada que acabou dormindo, esquecendo-se completamente da presença de homem ali.

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acordou sentindo seu estômago reclamar. Estava morrendo de fome, e só então se lembrou do macaco em sua mochila.
Droga. Deve está estragado.” Pensou ela, mas quando levantou da cama, começou a sentir um cheirinho bom vindo da cozinha. Andou até lá e viu uma pequena fogueira improvisada no chão e sobre ela estava alguns pedaços de carne, que supôs ser do macaco. O homem girava o espetinho sobre o fogo para assar a carne.
– Fumaça não os atrai? – questionou, cortando o silêncio.
O homem ergueu os olhos do fogo para a moça, que corou sob seu olhar intenso. permitiu-se contemplar o homem. Tinha os cabelos grandes, olhos azuis e barba por fazer. Pela roupa, o julgava ser um tipo de caipira misturado com um playboy, resultando assim num Bad Boy. Estranhamente, ela sentiu-se quente ali, não sabia se era porque tinha se sentido atraída por ele ou por não ter transado há muito tempo. Abaixou os olhos do rosto do homem para o corpo. O peito estava coberto por uma camiseta encardida e uma jaqueta de couro sem mangas, deixando expostos os magníficos e fortes braços. imaginou-se como seria está sendo abraçada por eles e sua boca salivou em desejo.
O homem notou o olhar de sobre seu corpo, então como ela estava o examinando sem a menor discrição, começou a contemplá-la também. Como todo homem faz, começou examinando-a por baixo. Ela vestia botas de couro e calça jeans surrada colada ao corpo. Subiu o olhar para o torso da mulher, onde contemplou a cintura fina e os médios seios, subiu para o rosto e admirou os lábios carnudos e os olhos cinza. Desejou sentir o gosto dela, desejou sentir seu toque sobre si, desejou senti-la a se contorcer de baixo de si enquanto investia com força dentro dela, levando-a até o paraíso.
Num gesto involuntário, ambos umedeceram os lábios, como se estivessem prestes a devorar um ao outro. , percebendo que admirava o homem há muito tempo, pigarreou para limpar a garganta e desviou o olhar.
– Você não respondeu a minha pergunta. – disse ela.
– E qual era mesmo? – rebateu ele, pois realmente havia esquecido a pergunta.
– Fumaça atrai mortos-vivos?
– Acho que não, senão já teria um monte aqui. Acho que eles só são atraídos pelo barulho. Se ficarmos calados, não vai aparecer nenhum aqui. – Respondeu ele.
, meio hesitante, sentou-se ao lado dele, mas não manteve contato visual.
– Me chamo . – estendeu a mão para ele.
– Dixon. – respondeu ele, segurando a mão da moça num aperto firme. Sentiu a mão delicada e macia dela sobre a sua, áspera e calejada.
– Só Dixon? – questionou a moça, dessa vez olhando-o nos olhos.
– Não, mas meu primeiro nome é só para os mais chegados. – respondeu ele, virando o espetinho.
– Quer dizer que só posso te chamar de Dixon? – perguntou ela.
– É.
– Essa carne que você tá assando é do meu macaco? – perguntou.
– É. E este espeto é meu. Se quiser, vá fazer um para você. – ele respondeu grosso.
– Peraí. Tá me dizendo que você pegou o meu macaco, fez um espeto para você e nem fez um para mim? A mulher que te salvou? – ficou em pé, olhando-o com raiva.
– Primeiro: fale baixo, não queremos mortos-vivos aqui. Segundo: eu não pedi pra você me ajudar em nada. Terceiro: eu não sou seu empregado. – respondeu Daryl, olhando para o espetinho no fogo.
– Rawr. Você é tão grosso. Amanhã, logo cedo, eu quero você fora dessa casa. – brigou ela, virando as costas e indo para o quarto. Quando ia fechar a porta já totalmente podre, Daryl pôs o pé. – Mas o que diabos você está fazendo? – perguntou ela, tentando fechar a porta, mas não conseguia. Num empurrão forte, Daryl conseguiu fazer com que a porta se abrisse. – Sai daqui. – protestou ela.
– Eu estava brincando com você, mas parece que você não sabe brincar. – ele disse, irritado.
– O quê? – rebateu ela, confusa.
– É claro que eu fiz um espeto pra você. Sou grato por ter me salvado, mas não sou muito de agradecer, então se faz tanta questão da porcaria da comida, é só ir lá pegar. Aquele é seu, o meu eu já comi. – Daryl falou grosso.
– Eu não quero mais. – rebateu ela, exasperada.
– Ficou com raiva e agora vai fazer manha, princesa? – indagou ele, sorrindo de lado, fazendo se irritar ainda mais.
– Vai se fuder. – gritou ela com raiva.
– Não. Eu vou te fuder. – respondeu ele, agarrando-a.
De imediato, ficou surpresa, não sabia nem o que fazer. Sentiu os braços fortes em volta de sua cintura e aquilo teve efeito no meio de suas pernas. Então ela começou a acariciar os braços do rapaz, porém, quando olhou para seu rosto, o viu sorrindo de lado.
– Tá doida pra que eu te coma, não é? – disse ele com sua melhor cara de cínico safado.
Por mais excitante que as palavras tivessem sido, ela sentiu que devia refreá-lo, e assim o fez.
– Sai daqui, seu porco, e se encostar um dedo em mim novamente, eu juro que meto uma faca na sua cabeça. – ela disse enquanto se soltava dele.
Daryl pensou que ela iria gostar do que ele lhe disse, pois ela estava praticamente se oferecendo para ele na sala, mas, pelo visto, ele estava errado. Condenou-se mentalmente e sem nem mesmo olhar para , saiu do quarto e fechou a porta atrás de si.
– Idiota. – resmungou e encostou-se na porta. Não podia negar que queria que ele insistisse mais um pouco, mas ela também não queria que ele achasse que ela era uma vagabunda qualquer. Parecia que a noite havia acabado para ela.
Cansada, tirou as botas e a calça jeans, ficando apenas com um short curto e a regata que vestia por baixo da blusa. Deitou-se na cama e tentou dormir, mas o sono estava muito longe de chegar.

__X__


Após rolar na cama por horas, resolveu tomar uma decisão. Passou tanto tempo longe de alguém que nem sabia mais lidar com uma pessoa, e ela assim como ele, merecia um pouco de calor humano. Não queria nem saber se ele ia achar que ela era uma vagabunda fácil, só queria saber de se aninhar nos braços definidos do único homem ali. Abriu a porta do quarto e pôs a cabeça para o lado de fora, vendo que a sala era iluminada por uma lamparina em cima da mesa. Viu Daryl sentado no chão apoiando sua cabeça na parede, parecendo dormir. Sem delongas, andou até ele e sentou-se em seu colo, ficando assim com uma perna de cada lado do corpo do homem. Dixon primeiro assustou-se, depois se surpreendeu com a atitude da mulher.
– O que você... – começou ele, mas ela o interrompeu.
– Cala a boca e me fode.
Como um tigre pula em cima de sua presa, Daryl agarrou pela cintura e a puxou contra si. Sua mão foi até a nuca da menina e a puxou para sua boca. Bocas sedentas se encontraram e até não sabiam muito como acompanhar o outro, mas aprenderam o ritmo. As mãos da menina percorreram a os braços de Daryl, alisando-os e arranhando-os também conforme o beijo se consumia. tirou a jaqueta do homem e a jogou para longe, juntamente com a camiseta dele. Com o peito desnudo, Daryl sentiu as unhas da moça arranhando-o. Ela quebrou o beijo para saborear o gosto dele. Começou mordendo e lambendo o pescoço dele, depois foi baixando, começando agora a lamber o peitoral definido do homem. Daryl estava ofegante e quando sentiu as mãos de em seu cinto. Ele já sabia o que estava por vir, então apenas ajudou-a a desabotoar sua calça. O relevo na cueca verde de Daryl fez a moça praticamente babar em cima de si.
– O que aconteceu pra você vir até aqui? – perguntou ele, com a respiração entrecortada.
– Você quer a verdade? – perguntou ela, após traçar uma linha de beijos da barriga até o pescoço do homem.
– Quero. – ele puxou a blusa dela e a jogou longe, deixando-a de sutiã.
A mulher riu, o que deixou o homem confuso. Ela levantou-se e tirou seu short curto. O volume na cueca de Dixon cresceu ainda mais, tanto é que percebeu isso.
– Gosta do que vê? – questionou ela enquanto dava uma volta para exibir seu traseiro duro e redondo.
A resposta que teve foi um duro empurrão contra parede, em meio segundo, Daryl já se fazia presente atrás dela, prensando-a contra a madeira.
Ter o corpo prensado entre o quente e o frio era uma sensação indescritível para , que apenas empinou mais o bumbum contra a latejante ereção do homem. Daryl então deu um leve tapa no traseiro da bela mulher e ouviu em resposta um gemido languido. Deu outro mais forte e ela apenas se empinou mais para ele. Sorrindo de lado, pegou as duas mãos da moça e as colocou na parede, então lhe tirou o sutiã. Sem perder tempo, Daryl levou suas mãos à parte frontal do corpo de , onde acariciou os seios durinhos e macios. A loira gemeu, mordendo os lábios para não fazer barulho. Dixon então desceu as mãos do seio da mulher pela barriga e sem pudor algum, enfiou-a dentro da calcinha de , onde passou-lhe a acariciar seu botãozinho inchado de prazer. Foi impossível para garota segurar o gemido que veio alto e sôfrego.
– Shh. – Daryl falou no ouvido da garota. – Não quero ter que tirar minha mão de dentro de você para matar zumbis.
A moça então calou-se, mas os movimentos rápidos da mão de Dixon a estavam deixando doida, e ela mal podia se segurar. Quando sentiu que estava próxima do gozo, interrompeu seu trabalho com a mão e então agachou-se. Fez com que a menina se curvasse contra parede, e então mergulhou sua boca no sexo faminto dela. já estava molhada antes mesmo de Daryl começar a lambê-la, mas assim que a língua do homem circulou-lhe pela terceira vez o clitóris, a moça derramou-se na boca de Dixon. O corpo contorcendo-se em espasmos languidos e arrebatadores. Teve que morder os lábios fortemente para conter os desesperados gritos que queriam ser libertos, mas se deixasse apenas um escapar, poderia pôr em perigo sua vida e a de Daryl também.
Após sugar todo o mel que despejou em sua boca, Dixon ergueu-se e virou a moça abruptamente, que ainda estava mergulhada no universo de prazer, e lhe contemplou a face angelical. O que lhe chamou a atenção foi o pequeno filete de sangue que escorria de seus lábios. , concentrando-se no homem, lhe fitou nos olhos. Olhos que se devoravam. Sem pensar duas vezes, Daryl esbarrou sua boca duramente contra a da loira, que até assustou-se com o gesto do homem, porém, em meio segundo já estava a compartilhar seu gosto com o dele.
Num impulso, Daryl a agarrou pelo traseiro e ergueu em seu colo. Estava ofegante, queimando em luxúria e estava tão próximo do alívio que quase gozou só de sentir a fricção entre seus sexos. logo segurou nos braços quentes e fortes de Dixon para apoiar-se e dar a ele livre acesso para remover sua boxer. O homem prontamente e agilmente tirou sua cueca e percebeu o quanto estava duro pela garota. Segurou em seu membro e o posicionou na entrada úmida da mulher em seu colo, mas antes de penetrá-la, procurou-lhe os olhos em um pedido silencioso se devia ou não prosseguir. Sorrindo maliciosamente, inclinou-se para trás, o que fez com que a glande de Daryl entrasse por completo em sua gruta. Extasiado, Dixon empurrou-se duro e completamente dentro da mulher que dessa vez não conseguiu conter o gemido e gritou, mas logo mordeu o pescoço do homem para conseguir se conter.
Investindo fortemente dentro de , Daryl pela primeira vez quis que sua parceira sentisse prazer juntamente consigo. Ele via nela uma aura boa, que o contagiava, que o deixava leve e ela via nele um escudo protetor, um guerreiro solitário necessitado de calor humano, não carnal, e sim, emocional. Ele necessitava de amor, e isso ela estava disposta a dar, claro, se ele quisesse receber.
Os corpos se moviam companheiramente, a fricção entre eles os levava cada vez mais para a borda, cada vez mais alto, mais perto do paraíso. então olhou nos olhos claros de Dixon e contemplou neles a adoração que tinham pela ser que miravam, ou seja, ela. Sorriu de um jeito inocente, o que fez com que Daryl aumentasse ainda mais a intensidade das investidas.
sentiu as pernas começarem a formigar, sabia que estava muito próxima do prazer, então disse a ele:
– Estou quase... Awr – calou-se quando sentiu os dentes de Daryl beliscando e mordendo seu mamilo que já intumescido, ficava cada vez mais duro quanto mais estimulado.
– Quero você. – confessou ele, roucamente no ouvido dela.
– Você... Arws – mordeu os lábios – Você me tem.
– Então me dê tudo que você tem – comandou ele, então ela, liberando-se, entregou-se a ele e deixou seu orgasmo fluir. Imediatamente ela foi arrebatada para o subespaço, completamente a mercê do prazer que lhe consumia até a alma.
Vendo que ela se contorcia em seu corpo, Dixon investiu mais forte, porém lentamente. Queria gravar aquela cena em sua cabeça para lembrar sempre que possível. Investiu uma, duas, três vezes, então foi a sua vez de migrar até onde sua garota estava. O paraíso do prazer.

__X__


– E agora... O que vamos fazer? – perguntou Daryl, enquanto a moça amarrava seus cabelos em um rabo de cavalo frouxo.
– Não sei. – respondeu, dando de ombros. – Pensei em sair por aí à procura de sobreviventes. E você? – Daryl virou-se de costas. estranhou aquilo. – Dixon? – chamou.
– Eu... Eu... – virou-se para ela. Pareci nervoso. – Eu pensei em ficarmos juntos até... Sei lá. Até onde der.
sorriu. Ele queria ficar com ela, mas estava com receio de falar. Andou até ele e o surpreendeu com um abraço caloroso.
– Você quer que eu fique COM você ou apenas ANDE com você? – questionou-lhe, olhando-o nos olhos.
Ele corou, mas respondeu.
– Quero que fique COMIGO.
Sorrindo, roubou-lhe um beijo, que pendurou por mais alguns minutos.
– Vai me dizer seu nome agora? – perguntou sorrindo.
– Daryl.
– Acho que vou continuar te chamar de Dixon.
– Por quê?
– Porque caso um dia esse inferno todo acabe... É o sobrenome que quero carregar comigo para sempre.

FIM?



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