Estamos em Novembro, o que significa que é frio aqui em Londres. Não como no final de ano, mas meu corpo ainda não está totalmente adaptado ao clima daqui. Sinto que meu nariz está congelando e, apesar da lentidão matinal, percebo que me esqueci de ligar o aquecedor antes de ir para a cama. Logo ao pensar nisso sinto um aperto no coração pois sei que não foi esquecimento e sim uma falta de costume. Tudo isso porque ele não está aqui, de novo. Já faz dois meses que me mudei para a Inglaterra. 62 dias que desafiei meus pais. 1488 horas que definitivamente me tornei uma mulher independente. Mulher... É engraçado me definir assim. Engraçado porque, até então, nunca tinha tomado uma decisão sólida. Uma escolha feita por duas pessoas, mas que afetou a vida de muitas outras.
Viro-me lentamente e checo meu celular. "1 nova mensagem”. Automaticamente, meu cérebro associa essa frase à decepção. Tudo isso porque toda vez que recebo uma nova mensagem é dele. Ed Sheeran, o único homem que me surpreende a cada dia e faz com o que o amor pareça ser não só uma coisa real, mas também possível. Foi tudo muito rápido, a primeira troca de olhares foi forte o suficiente para servir de base para o início de um namoro que em seguida virou noivado e, felizmente, está durando até hoje. A vida é feita de escolhas, eu escolhi ele e vice-e-versa. Escolha essa que impactou dramaticamente em nossas vidas. É possível entender o amor paterno, mas não compreendê-lo, e é isso que acontece entre eu e meus pais. Essa é a razão pela qual não nos falamos desde o dia em que parti. A decisão de viver ao lado do Ed foi minha, mas com ela veio a desaprovação de meus pais. E, bem, isso não foi minha escolha.
Além do frio, meu corpo começa a reclamar de fome e sou obrigada a levantar da cama, descer as escadas e preparar um café, assim, posso suprir ao menos uma das minhas necessidades, já que a carência tem feito parte da minha rotina. Desço as escadas e minha gata, Chiara, me acompanha até a cozinha e chego à conclusão de que ela é o único ser vivo que não me faz sentir sozinha. Subitamente, lembro que me esqueci de checar a mensagem que mandaram para o meu celular e subo as escadas mais rápido do que o normal para pegá-lo; quem sabe não é uma coisa boa?
De: Ed
“Bom dia, . Infelizmente terei que passar mais alguns dias no Canadá. Estaria em casa em uma semana. Saudades. Te amo.”
Eu sabia. Eu tinha certeza, é sempre assim. SEMPRE. Começo a berrar de raiva. Raiva por ter que ficar longe dele, sendo que mudei de país para que isso não acontecesse, e mais raiva ainda por eu ser tão egoísta e não pensar que tudo isso é para o nosso futuro, ou melhor, para a alegria dele. Os shows, as turnês, as fãs; ele ama tudo isso. É mais do que uma obrigação, é uma paixão. O silêncio em casa é tão grande que ouço uma lágrima cair ao chão e, ao mesmo tempo, o som das patas de Chiara em movimento. Deito-me na cama com ela e fico pensando o que Ed estaria fazendo nesse momento, mas meus pensamentos são interrompidos quando a campainha toca. Desço novamente as escadas, e dessa vez com o mesmo ritmo acelerado da subida. Quase nunca me preocupo em olhar pelo olho mágico, mas quando ponho minha mão na maçaneta, a voz de Ed vem à minha mente. Sinto saudades das irritantes broncas que ele me dava quando eu abria a porta sem o cuidado de ver quem era. Por via das dúvidas, resolvo olhar e, pela roupa, percebo que é o carteiro.
— Bom dia. – digo, em inglês, com uma voz ainda um pouco sonolenta.
— Bom dia, alguém mandou estas flores para a senhora.
Então, o carteiro me entrega um buquê gigantesco com lírios brancos. Der repente sinto lágrimas involuntárias caírem de meus olhos e vejo uma mão estendida com um lenço azul claro, bordado com as inicias “E.C.S” e, ao levantar minha cabeça, um enorme sorriso se abre em meu rosto.
— ED! – gritei.
Logo em seguida pulei em cima dele, que estava de braços abertos, e nos abraçamos como se não nos víssemos há anos. As lágrimas que pareciam ter parado de cair continuaram como se meus olhos fossem uma cascata.
— Estava com saudades. – Ed sussurrou em meus ouvidos.
Dei um beijo em sua bochecha e, olhando em seus olhos, passei a minha mão vagarosamente em seus cabelos ruivos e bagunçados. Era incrível a sensação de segurança que Ed me transmitia.
— Você não disse que só chegaria daqui uma semana? E o Canadá? Aconteceu alguma coisa?
— Quantas perguntas. – disse Ed dando um leve sorriso. – Bem, era tudo mentira, queria que a minha chegada fosse uma surpresa. Aposto que você me xingou muito ao ler aquela mensagem, certo?
— Talvez. – disse em um tom de brincadeira, mas tinha certeza que ele sabia que era verdade.
Ainda meio que abraçados, entramos em casa e percebi o quanto a presença dele mudava o ambiente. Era como se as flores, que estavam murchas, voltassem a ter vida, como se a nossa casa estivesse sentindo falta dele. A primeira coisa que Ed fez foi largar as malas no chão e ir à direção de Chiara. Ao olhar aquela cena, percebi o quanto eu era feliz.
— Você está com fome? Essa viagem me deixou faminto. O que acha de almoçarmos fora? – disse Ed com uma expressão animada.
— Acho ótimo. – respondi.
Logo em seguida subi as escadas com um pouco de pressa, como se aquele momento fosse acabar rapidamente. Tentei escolher minha melhor roupa, mas o fato de ter Ed em casa estava consumindo toda a minha concentração. Escolhi uma meia calça preta com um sobretudo florido e uma bota preta, eu sabia que ele adorava aquela roupa. Passei o meu melhor perfume, penteei os cabelos (o que não fazia há dias) e coloquei uma fita vermelha, de seda, que Ed me deu na sua última ida à França.
— Estou pronta! – disse enquanto descia as escadas.
— Você sabe o quanto eu amo essa roupa. Na verdade, você sabe o quanto eu amo você.
— Senti sua falta. – disse baixinho bem perto de seus ouvidos.
O primeiro passo que dei fora de casa foi renovador. O fato de estar com Ed, de mãos dadas, na rua, com todos nos olhando, era maravilhoso. James, nosso motorista, estava a nossa espera e confesso que até dele eu sentira falta. Pelo caminho, percebi que estávamos indo para o meu restaurante favorito, Bahrein. Todos nos conheciam por lá, ou melhor, conheciam Ed. O almoço foi maravilhoso, mas percebi que ele me olhava de um jeito estranho.
— Você cortou o cabelo, não é? – ele disse com a boca ainda cheia de comida.
— Ah meu Deus, Edward. Não creio que você ainda fala de boca cheia.
— Perdão. - ele disse, mas dessa vez com a boca mais cheia do que anteriormente.
Rimos como se aquilo fosse a piada mais engraçada do mundo e não ligamos nem um pouco para o fato de que o restaurante todo nos olhava.
— Sim – eu disse. – Cortei o cabelo, você gostou?
Ed balançou a cabeça positivamente, mas eu sabia que ele não estava dizendo a verdade.
— Você é um péssimo mentiroso, sabia?
— Sabia. – disse Ed enquanto levantava o braço fazendo um sinal para o garçom. – Ah, já ia me esquecer. Te trouxe um presente.
— Presente? Ed, já disse que não quero que se preocupe com isso.
— , eu sei que você está morrendo de felicidade por dentro, você ama presentes. Vamos, te dou no carro.
Definitivamente, Ed me conhecia, e muito bem, por sinal. Eu amo presentes, amo saber que alguém viu algo e lembrou-se de mim resolvendo, assim, comprar o tal objeto e dá-lo para mim. É incrível o significado de um presente. Então, Ed pegou uma sacola branca, tamanho médio, e me entregou. É tão leve que por um momento penso que não há nada ali.
— Abra. – ele disse.
Ao abrir a sacola me deparo com um DVD e sinto um sorriso largo se abrir em meu rosto.
— Eu não acredito. Shrek!
— Eu sei o quanto ama este filme, por tanto pensei que iria gostar de ver comigo. Que tal hoje à noite?
— Acho perfeito. – digo enquanto lhe dou um abraço apertado.
Passamos o caminho inteiro relembrando nossos momentos no Brasil, as – exatas – 11 vezes que vimos Shrek em minha casa e as tardes maravilhosas que passávamos quando Ed jogava vídeo game com o meu irmão mais novo. Tempos que não voltam mais.
Ao chegarmos em casa, fui correndo para a cozinha fazer um pouco de chá para nos acompanhar no filme, enquanto Ed ia rodando o DVD.
— Espere por mim. – gritei da cozinha.
Levei as duas xicaras e fui em direção ao sofá, onde Ed estava me esperando com um cobertor felpudo e Chiara enrolada nele. Aquilo era tudo que eu queria. Sentei-me ao lado dele e reparei que a nossa aliança de noivado ainda estava em seu dedo, intacta, do mesmo jeito que fora na sua ida ao Canadá. Era óbvio que ela ainda estaria ali, mas não para mim. Segurei sua mão direita e levemente levei-a até meus lábios, dando um suave beijo nela. Como resposta, Ed me deu um sorriso. Um sorriso sincero.
Já estava na metade do filme e percebi que Ed não estava mais rindo, ou fazendo algum tipo de carinho nos meus cabelos, só então vi que ele havia adormecido. Não apenas no sofá, mas sim em meu colo. Achei o momento “romântico” demais para ser interrompido, portanto decidi não acordá-lo e continuar no sofá mesmo quando o filme terminasse. Adormecemos.
Senti um raio de luz atingir meus olhos e quando percebo já está de manhã, adormecemos ali mesmo, no sofá, durante praticamente um dia inteiro. Ed em meu colo e meus dedos entrelaçados nos seus cabelos ruivos.
— Ed, já é meio dia, vamos acordar! – disse baixinho, bem perto de seu ouvido.
— Mm mm. – ele resmungou.
Então, seus olhos se abriram lentamente e, ao me ver, um sorriso largo apareceu em seu rosto.
— Eu te amo. – ele disse.
Respondi com um doce beijo em sua boca e me levantei a fim de preparar o café da manhã. Fiz uma jarra de chá e, antes que eu pudesse avisar, Ed já estava sentado à mesa. Comemos em silêncio, por causa do sono, e percebi que ele me encarava.
— O que foi? – eu disse.
— Nada, meu amor.
Levantei da mesa, lavei a louça e, quando estava quase terminando, senti os braços de Ed envolverem meu corpo, fazendo uma leve pressão em minha cintura. Seu rosto estava tão perto do meu que eu sentia sua respiração em minha nuca. Após um leve beijo na bochecha, virei meu rosto a fim de encostar minha boca na dele. Conforme íamos nos beijando, andamos até a escada, quando ele me pegou no colo e a subiu me segurando. Ao entrarmos no quarto, Ed, delicadamente, colocou-me sobre a cama e lentamente se deitou em cima de mim. Nossos corpos se encaixavam de uma forma sobrenatural, como se as nossas almas fossem uma só. Não era a primeira vez que transávamos, mas dessa vez foi especial. Acho que por conta da saudade.
Cochilamos por alguns minutos, meia hora talvez e, quando me dei conta, a hora do almoço já havia passado há muito tempo, inclusive. Ed já não estava mais na cama. Desci as escadas e, através da porta de vidro da sala, vi-o sentado no banco de madeira do jardim, fumando um cigarro e, no seu colo, uma folha de papel e uma caneta.
— Fumando, Edward? – disse com um tom bravo. – Ah, você não tem jeito mesmo... Bem, está com fome? – perguntei me apoiando na porta.
— Um pouco. O que acha de irmos ao Bahrein?
— De novo? – perguntei.
— Sim. Na verdade, ontem, quando fui pagar a conta, Giovanni nos convidou para jantar hoje. Por conta dele, aliás. O que acha?
— Por mim tudo bem!
Giovanni é o chef do restaurante e um grande amigo de Ed. Ele foi uma das únicas pessoas que incentivou o nosso namoro e a minha vinda – definitiva - para cá.
— , não leve como uma ofensa, mas vá bem arrumada. E bonita, mas isso você já está sempre, então não precisa fazer nenhum esforço.
— E eu posso saber o motivo para tal ordem, Edward?
— Não é uma ordem, e sim uma dica.
Assenti, deia meia volta e subi as escadas para ir ao meu quarto me trocar. Escolhi um vestido longo, preto, e por cima um casaco felpudo. Era a minha melhor roupa. Coloquei também o meu melhor par de sapatos e o melhor perfume.
— Estou pronta. – disse enquanto terminava de descer as escadas.
Com uma calça jeans escura, uma blusa listrada e uma jaqueta maravilhosa preta, Ed me esperava com algo nas mãos. Ao me aproximar, pude perceber que era uma caixinha preta de veludo.
— Tenho algo para você. – disse Ed enquanto abria a caixinha.
Ao abri-la, deparei-me com o colar mais brilhante do mundo.
— Edward Sheeran, eu não acredito nisso.
— Vi esse colar no Canadá e achei lindo. Você gostou? – ele disse com a voz um pouco trêmula.
— Mais do que isso. Eu amei! – disse com um sorriso largo no rosto.
Em seguida, Ed colocou o colar em mim, substituindo o que estava em meu pescoço anteriormente. Um colar com pingente de coração que ele mesmo havia feito, com uma pedra que pegou em uma praia do Brasil. Eu nunca tirei este colar desde então, mas devo dizer que o novo ficou deslumbrante. Saímos de casa e, como sempre, James estava à nossa espera. Fui o caminho todo com a cabeça apoiada no ombro de Ed enquanto suas mãos faziam carinho nos meus cabelos. Demorou pouco para chegarmos, menos do que da última vez, pelo menos. Já havia uma mesa reservada para nós, bem em frente ao palco, onde uma moça muito bonita cantava “I Will Always Love You”.
— Nunca nos sentamos aqui, parece bem agradável – eu disse.
— É bom variar. – disse Ed enquanto puxava uma cadeira para eu me sentar.
Conversamos por alguns momentos e percebi um pouco de angústia, talvez nervoso, no olhar de Ed. Fomos interrompidos por um garçom, muito simpático por sinal, que nos entregou dois cardápios. Fizemos nossas escolhas e voltamos a conversar.
— Está tudo bem? Por que você não para de tremer as pernas? Quer me falar algo? – perguntei.
— Meu Deus, quantas perguntas. Não, está tudo certo. – ele disse, mas eu ainda sentia que havia algo o incomodando.
Sem muita demora, nossos pratos chegaram e, durante a refeição, conversamos sobre muitas coisas. A sua carreira, nós, o Brasil e até mesmo futebol. Durante vários momentos, cheguei à conclusão de que esta era a minha vida. Ele era o homem da minha vida. E assim eu estava mais do que feliz. Meus pensamentos foram interrompidos quando Ed, bruscamente, levantou-se sem falar absolutamente nada.
— Aonde você vai? Não vai pedir sobremesa? – perguntei.
— Aguarde sentada. Sua sobremesa virá. – ele disse com um ar sádico no rosto.
Logo em seguida, Ed deu meia volta e foi em direção ao palco.
— Não, ele não vai fazer isso. – pensei comigo.
— Eu gostaria de cantar uma música, que escrevi ontem, para a minha noiva. Ela está bem ali. – ele disse enquanto apontava o dedo indicador para mim e todos me olhavam.
Senti meu rosto ficar vermelho. Minha respiração aumentou e meu coração acelerou de uma forma absurda. Mesmo nervosa, não conseguia esconder o enorme sorriso estancado no meu rosto. Mas foi quando ele começou a cantar a música que meu coração pareceu sair pela boca.
Wake Me Up
I should ink my skin with your name
And take my passport out again and just replace it
See I could do without a tan
On my left hand where my fourth finger meets my knuckle
And I should run you a hot bath
And fill it up with bubbles
‘Cos maybe you’re loveable
And maybe you’re my snowflake
And your eyes turn from green to grey in the winter
I’ll hold you in a cold place
And you should never cut your hair
‘Cos I love the way you flick it off your shoulder
And you will never know just how beautiful you are to me
But maybe I’m just in love when you wake me up
And would you ever feel guilty
If you did the same to me?
Could you make me a cup a tea
To open my eyes in the right way?
And I know you love Shrek
‘Cos we’ve watched it twelve times
But maybe you’re hoping for a fairy tale too
And if your DVD breaks today
You shoulda got a VCR
Me Acorde
Eu deveria pintar minha pele com o seu nome
E tirar meu passaporte de novo e substituí-lo
Veja, eu posso fazer isso sem um bronzeado
Na minha mão esquerda onde o meu quarto dedo toca a minha junta
E eu deveria fazer um banho quente pra você
E enchê-lo de bolhas
Porque talvez você seja adorável
Talvez você seja meu floco de neve
E seus olhos verdes viram cinza no inverno
Eu te prenderei em um lugar frio
Você nunca deveria cortar seu cabelo
Porque eu amo o jeito que você tira ele dos ombros
Você nunca saberá o quanto é linda pra mim
Mas talvez eu só esteja apaixonado quando você me acorda.
Você se sentiria culpado
Se você fizesse o mesmo pra mim?
Você pode fazer um chá para mim
Para abrir os meus olhos do jeito certo?
E eu sei que você ama Shrek
Por que nós o assistimos 12 vezes
Mas talvez você esteja esperando por um conto de fadas
Mas se o seu DVD quebrar hoje
Você deveria ter um VCR
Because I’ve never owned a Blu-ray, true say
And now I’ve always been shit at computer games
Because your brother always beats me
And if I lost, I’d go across and chuck all the controllers at the TV
And then you’d laugh at me and be asking me
If I’m gonna be home next week
And then you lie with me ‘til I fall asleep
And flutter eyelash on my cheek between the sheets
And you will never know just how beautiful you are to me
But maybe I’m just in love when you wake me up
And I think you hate the smell of smoke
You always try and get me to stop
You drink as much as me
And I get drunk a lot
Porque eu nunca possuo um Blue-ray, é bom dizer.
E eu sempre fui um merda em jogos de computador
Porque o seu irmão sempre ganha de mim
E se eu perdesse, eu atirava todos os controles na TV
E você riria de mim e perguntaria
Se eu estaria em casa na próxima semana
E então você deitaria comigo até eu dormir
E agitaria seus cílios na minha bochecha entre
os lençois
E você nunca saberá o quanto é linda pra mim
Mas talvez eu só esteja apaixonado quando você me acorda
E eu acho que você odeia o cheiro de cigarro
Você sempre tenta fazer com que eu pare
Você bebe tanto quanto eu,
E eu fico muito bêbado
So I take you to the beach
Então eu te levarei para a praia
And walk along the sand
E andaremos na areia
And I’ll make you a heart pendant
E eu te farei um pingente de coração
With a pebble held in my hand
Com uma pedra na minha mão
And I’ll carve it like a necklace so
E eu o esculpirei como um colar para
the heart falls where your chest is
que o colar fique aonde esta seu peito
And now a piece of me is a piece
E agora um pedaço de mim é um pedaço
of the beach
da praia
And it falls just where it needs to be
E fica exatamente aonde precisa estar
And rests peacefully so you just
E descansa pacificamente, então você só
need to breathe to feel my heart
precisa respirar para sentir meu coração
against yours now
contra o seu agora
Against yours now
contra o seu agora
‘Cos maybe I’m just in love when
Talvez eu só esteja apaixonado quando
you wake me up
você me acorda
Or maybe I’m just in love when
Ou talvez eu só esteja apaixonado quando
you wake me up
você me acorda
Maybe I fell in love when
Talvez eu só esteja apaixonado quando
you woke me up.
você me acorda.
Não conseguia pensar em nada, apenas sorria, e então comecei a sentir lágrimas involuntárias caírem de meus olhos. Mas dessa vez eram lágrimas de felicidade. Parecia que só havia eu e Ed no restaurante, ouvia palmas, muitas palmas, mas não via ninguém. Talvez as lágrimas estivessem embaçando minha visão, ou a minha felicidade era grande o suficiente para me deixar assim. Eu ainda não acreditara, era perfeito demais. Tudo. Parecia que não poderia ficar melhor, o que foi irônico, pois, logo após pensar nisso, me deparo com Ed descendo as escadas e vindo em minha direção, com um lindo sorriso no rosto.
— , você aceita passar o resto de sua vida ao lado de Edward Christopher Sheeran? – disse ele, ajoelhado, com uma caixinha preta na mão e, dentro dela, duas alianças.
As lágrimas não pararam de cair e eu não sabia o que fazer.
— Sim, eu aceito. – disse bem alto, para que todos pudessem ouvir.
Fim.
Nota da beta: Ed. Sheeran. Ai, que coisa linda <3
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