Escrita por: That
Betada por: Teesh


— 31 de janeiro de 2014 – Newark, New Jersey —



olhou-se no espelho mais uma vez e ajeitou a gravata. Pegou o relógio na cômoda, borrifou um pouco de perfume e estava pronto. Hoje seria a reunião de quinze anos da sua turma do ensino médio. Ele não via seus antigos amigos há um bom tempo e seria ótimo gastar umas horas para colocar os assuntos em dia. Por mais que não tivesse uma esposa e filhos – ainda – ele sabia que tinha algumas coisas para contar. Talvez o excelente emprego que conseguiu e contar, detalhadamente, como conseguiu passar de um mero estagiário, para diretor regional. Tudo fruto do seu trabalho duro, de sua determinação e da grande quantidade de horas livres. Seus companheiros de trabalho tinham que se dividir entre a empresa, a família e os filhos. não, sua vida era o trabalho. Tá, algumas horas eram dedicadas a Emma, sua namorada. O relacionamento dos dois era recente, nada que pudesse tocar os sinos do casamento nos ouvidos dele, mas algo lhe dizia que Emma poderia ser aquela que seria para sempre. E ele não costumava se enganar ou errar em suas escolhas. Talvez uma ou duas vezes ao longo de seus 32 anos e todas no campo amoroso.
Ele pensou em convidar sua namorada para lhe acompanhar, mas desistiu no minuto seguinte. As pessoas tendem a perguntar sobre casamento quando percebem que os envolvidos estão passando dos trinta. E por mais que já estivesse dois anos além do prazo, não queria que colocassem ideias na cabeça de Emma. Por mais que gostasse de sua namorada, ele sabia que três meses não é tempo o bastante para falar em casamento. Afinal, ele mal havia percebido que estava apaixonado. E ele lembrava perfeitamente como foi essa “descoberta”.
Emma estava sentada no sofá de seu apartamento, vestindo uma de suas blusas velhas e largas, com seus cabelos presos de qualquer forma no alto da cabeça, assistindo um jogo dos Giants nos play-offs da NFL e segurando uma lata de chá gelado. Ela estava tão envolvida no jogo, que não desgrudava os olhos da tela da televisão, mas ele não conseguia desgrudar os olhos dela. Era uma imagem tão simples e tão casual, que pareceria mentira se ele contasse a alguém. Não é qualquer mulher que se deixa ser vista vestida dessa forma, ainda mais pelo novo namorado. O começo do namoro é aquele momento onde os pequenos gestos não fazem tanta diferença e os grandes se tornam tudo o que importa. E esse era o gesto gigantesco. Ela se mostrava disposta a assistir o jogo com ele e não apenas isso, ela estava realmente interessada nele. Talvez mais do que o próprio . E naquele momento, enquanto os Giants perdiam a bola numa subida de 35 jardas, percebeu que estava apaixonado. Ele sentia um frio na barriga, suas mãos suavam e sua respiração estava acelerada. Emma o olhou por alguns segundos e sorriu de uma forma tão bonita que não existia mais dúvidas. a amava.
Lembrar da descoberta desse sentimento lhe trouxe outras lembranças. A ocasião estava perfeita para isso, ele tinha certeza que ela estaria naquele salão esta noite e não tinha muita noção de como reagiria. não via desde o dia que terminaram o breve relacionamento que tiveram. Foram apenas dois meses, sendo um deles na mesma cidade e outro onde cada um estava de um lado diferente do país.


entrou no ginásio de sua antiga escola e conseguiu lembrar de diversos momentos que passou ali, desde os beijos que trocou debaixo da arquibancada, até os pontos que marcou nos jogos de basquete. Avistou seu amigo, Damian, mais ao fundo, conversando animadamente com Jeff, outro amigo da época da escola que não via há muito tempo. Sua convivência com Damian era constante, eles se viam sempre que podiam, pois o amigo tinha acabado de se tornar pai pela primeira vez, então suas saídas se tornaram mais raras. Os três rapazes colocaram o papo em dia, dizendo tudo o que fosse ao menos interessante, outras pessoas se aproximaram e logo formavam uma grande roda. Damian segurava uma foto do filho e mostrava para todos, numa atitude clássica de pai coruja. observava a cena com os lábios torcidos num pequeno sorriso, ele bebeu mais um gole de sua cerveja e observou o ambiente mais uma vez. Antes que seus olhos pudessem percorrer todo o lugar, eles se prenderam em algo, ou melhor, alguém. estava parada perto da porta, havia algumas pessoas ao seu redor, mas ela parecia olhar na direção de . Seus olhares se sustentaram por alguns segundos, tempo o bastante para diversas lembranças dominarem os dois.


— Quinze anos, seis meses e alguns dias antes —



apoiou as mãos na cintura da menina e a puxou para mais perto. Ela ria baixo, tentando controlar suas carícias. Eles estavam escondidos entre os corredores da escola, fugindo um pouco do baile que rolava no ginásio. O rapaz levou os lábios até o pescoço de , que tentava, inutilmente, não ceder a suas investidas. Eles tinham começado a sair nos últimos dias de aula, o que para muitos era uma total loucura. Com a formatura, o normal seria cada aluno seguir seu novo rumo, os antigos casais, já consolidados, encontrarem uma forma de ficarem juntos e os solteiros buscarem novos pretendentes, mas na faculdade que escolheram. Mas quando a atração fala mais alto que a razão, não há jeito. Uma bolsa de estudos na Universidade da Califórnia, do outro lado do país, não foi o bastante para manter longe de , o rapaz parecia ser tudo aquilo que a menina sempre desejou. E por que abdicar dele, se ainda teria algumas semanas para aproveitar?

- . – ela murmurou, chamando atenção do rapaz. Ele se afastou um pouco e olhou em seu rosto. – Acho que devemos voltar para a festa.
- Eu não concordo. – sorriu de um jeito meio safado, colando mais seus corpos. – Mas concordo que deveríamos sair daqui.

E assim eles correram pelos corredores vazios, em direção ao estacionamento. Por mais isso fosse o mais clichê, eles não se importaram. Amassos no carro, no estacionamento da escola no dia do baile, deveria ser uma regra seguida por todos os alunos. Como se fosse mais um rito de passagem ou como mais uma “atividade extracurricular”. Mas soube que era momento de parar quando sentiu uma ação mais atrevida de , o rapaz já tinha aberto metade do zíper do vestido dela. Ela sentou-se e voltou a fechar o vestido. Se amassos no estacionamento era clichê, perder a virgindade ali seria quase uma cena de filme adolescente. E isso não estava no roteiro da vida dela.
Ela esperou pacientemente que se acalmasse e ficou rindo enquanto o menino fechava os olhos, se concentrando em qualquer outra coisa. E assim se passaram uns dois minutos, até que ele abriu os olhos e respirou fundo, antes de vestir seu paletó e ajeitar seu cabelo. Eles saíram do carro, entrelaçaram seus dedos e fizeram o caminho de volta ao ginásio.



Encarar aqueles olhos, mesmo à distância, fez algo se mexer dentro de . Era um pouco estranho pra ele olhar para depois de tanto. Porque por mais que o namoro deles tenha durado pouco, ele sempre guardou suas lembranças com muito carinho, como se ela tivesse um lugar especial guardado em sua memória. Afinal, todo garoto lembra com carinho de sua primeira vez. E com não seria diferente.


— Quinze anos, cinco meses e alguns dias antes —



estava meio que escondida entre os arbustos que cobriam a lateral da casa de e observava a movimentação do lado de dentro. Ela ouvia uma voz feminina cantando uma música que tocava no rádio, o que denunciava a presença da sua sogra. Ela riu ao pensar na palavra, era difícil pensar no como seu namorado, ainda mais na véspera de sua partida. No dia seguinte ela estaria embarcando para a Califórnia e não sabia quando poderia voltar para vê-lo. Alguns minutos depois ela viu uma mulher morena saindo pela porta da frente e andando apressadamente até o carro. Esperou mais alguns segundo antes de sair de seu quase esconderijo, para que o caminho estivesse completamente livre. Deu a volta na casa e olhou para a janela dos fundos, a que ela sabia ser do quarto de . Ela estava aberta e um barulho podia ser ouvido saindo dela, ele estava acordado. Dias antes ele a levou até ali e, numa conversa casual, comentou que a porta dos fundos sempre ficava destrancada quando tinha alguém em casa. girou a maçaneta e viu que estava realmente aberta. Ela se esgueirou pelos corredores e subiu as escadas sem fazer barulho. tocava distraidamente sua guitarra, quando viu a porta de seu quarto abrir e entrar rapidamente. A menina fechou a porta e encostou suas costas na mesma e suspirou. Ele fez menção de se levantar, mas ela levantou a mão, fazendo um movimento para impedi-lo, então ele voltou a sentar. mordeu o lábio inferior e encarou o teto, como se buscasse coragem para fazer alguma coisa.

- , o que você tá fazendo aqui? – o menino perguntou, colocando o instrumento apoiado no colchão.
- Eu vi a sua mãe saindo quando estava lá fora. Sabe se ela vai demorar? – a menina falou, ignorando sua pergunta.
- Ela foi trabalhar, deve voltar só à noite. Por quê? – perguntou, vendo a menina respirar fundo antes de responder. Ela tinha tempo, seus próprios pais também estavam trabalhando e agora não precisava se preocupar com a volta repentina de sua sogra.
- Você sabe que eu vou embora amanhã, não sei quanto tempo nós vamos ficar sem nos ver. Então eu pensei muito e tem uma coisa que eu quero fazer antes de ir. Tá sendo difícil fazer isso, então, por favor, não fala nada. – dizendo isso, ela levou as mãos até a lateral do vestido florido que usava e puxou um zíper que ali tinha. Depois puxou as alças e deixou com que o vestido caísse aos seus pés. Com as mãos visivelmente trêmulas, ela olhou para e esperou por alguma reação. O rapaz continuou sentado na cama, encarando a menina um tanto que boquiaberto. Sua cabeça estava a mil, tentando processar o que estava realmente acontecendo. – Bem, se você não quer. – disse, se abaixando para pegar o vestido. Mas foi mais veloz e se aproximou da menina, fazendo com que ela voltasse a se encostar na porta.
- Não, não é isso. – ele disse apressadamente. – É claro que eu quero, você só me pegou de surpresa. – sorriu de lado, colocando as mãos na cintura da menina. Os dois estremeceram com o contato, mas tentaram manter a calma. – Não precisa fazer isso só porque você vai embora. – sussurrou, vendo erguer os olhos e encarar os seus.
- Não, , eu estou fazendo isso porque eu quero. Eu quero você. – dito isso, seus lábios se encontraram pela primeira das muitas vezes daquela manhã. Os encontros e desencontros de seus corpos foi tão intenso quanto a ocasião permitia. Houve dor, houve medo, mas houve muito desejo. Desejo esse que sobrepujou qualquer outro sentimento. Quando saiu novamente pela porta dos fundos, os dois, um de cada lado da porta, sabiam que aquelas poucas horas daquela manhã de quinta-feira ficariam na guardadas na memória dos dois, independente do que acontecesse.



A pequena felicidade que aquelas lembranças trouxeram aos dois foi logo substituída pelo desconforto dos acontecimentos posteriores. Ninguém fica feliz com o término de um namoro, ainda mais quando não se teve tempo o bastante para entender o quanto aquele relacionamento era importante ou quando se teve tempo bastante para isso, mas a resposta não era a desejada. A realidade é que todos que se dispõe a entrar num relacionamento, desejam que ele dê certo, que os sentimentos se desenvolvam, aumentem e que eles sejam felizes para sempre. O grande problema é que, na maioria das vezes, isso não acontece. Problemas aparecem, situações complicadas surgem, pessoas se afastam. E fica mais complicado ainda contornar os problemas quando se adiciona a distância. Uma relação saudável necessita de convivência, de contato. E quando há um país os separando, não há casal que resista. Não foi diferente para e .


— Quinze anos, quatro meses e alguns dias antes —



Nas duas primeiras semanas de na Califórnia, eles se falavam todos os dias, havia aquela dorzinha no peito de saudade, aquela vontade de ultrapassar a barreira virtual que a tela do computador se tornou, ou se enrolar pelos fios do telefone e se materializar do outro lado. Mas o tempo foi passando e a emoção acabando. Não havia mais, de ambas as partes, aquela espera desesperadora pelo momento em que se falariam. Eles arrumaram novos amigos, novas companhias e novas pessoas que os faziam sentir bem, como eles deveriam se sentir quando estavam juntos. Algumas noites a ligava e ela se mantinha em silêncio, pois aquilo que estava entalado em sua garganta poderia ser difícil demais para tratar pelo telefone. O ritmo da faculdade aumentou, a saudade diminuiu e só voltou a pensar realmente em quando recebeu a passagem de avião pelo correio. Depois de um pouco mais de um mês na Califórnia, seus pais não aguentavam mais de saudade e queriam ver sua filha. A menina viu isso como uma chance de tirar aquela sensação que tanto lhe incomodava. Ela pensava que só ela que se sentia assim, estranha, errada. Ela deveria sentir saudades absurdas de , ele era seu namorado, ela deveria sentir vontade de ficar com ele, de beijá-lo, abraçá-lo. se sentia culpada por não estar assim. E sempre imaginava como o rapaz se sentia perante essa situação. O que ela não sabia era que ele se sentia da mesma forma.

estava na casa dos pais há algumas horas e ela tinha certeza que sabia que ela estava na cidade, então não podia apenas fingir e ignorá-lo. Pediu licença para os pais e caminhou lentamente até a casa do namorado, repassando mentalmente tudo que havia ensaiado para lhe dizer, por mais que ela soubesse que nada sairia como no planejado quando chegasse lá e olhasse para ele. Ela bateu na porta e a mãe de atendeu, lhe abraçou e disse como era bom tê-la de volta na cidade. O sorriso amarelo que deu em resposta a envergonhou, mas não deixou se abater. Sua quase ex-sogra disse que estava no quarto que ela poderia subir e assim fez. Parou em frente à porta e lá ficou por alguns instantes, tentando encher-se de coragem, coragem essa que nunca seria o bastante. Vendo que não tinha mais escapatória, ela bateu na porta e esperou uma resposta.
Quando ouviu as batidas, algo dentro dele se revirou, ele sabia que era . Não que ela tivesse uma batida característica ou algum tipo de código, ele apenas sabia. Como se aquele som fosse algo como uma marcha fúnebre para o relacionamento deles. Ele sabia que ela estava na cidade, soube no momento em que ela pôs os pés para fora do avião. Os amigos lhe contaram e estranharam o fato dele não saber que até então namorada estava de volta por dois dias e ele não sabia. só respondeu: “As coisas estão meio estranhas.” e ninguém perguntou mais nada.
- Entra. – ele disse baixo, vendo o rosto da menina surgir na porta.
- Oi. – ela murmurou, sorrindo de lado. Mais um de seus sorrisos forçados.
- Oi. – retribuiu da mesma forma. E assim ficaram se encarando por alguns segundos. Os dois tentando repassar tudo o que haviam pensado, mas era difícil demais tendo o outro bem a sua frente.
- Eu acho que tenho que explicar umas coisas. – começou a dizer, entrando no quarto. Ela fechou a porta e caminhou até uma poltrona, sentando-se de frente para . – Sei eu devia ter te avisando que eu estava vindo, mas acho que isso tornaria as coisas piores.
- E por quê? – ele perguntou, tentando entender o raciocínio da garota.
- Porque seriamos dois pensando no que falar, certo? – ela suspirou, passando a mão pelo cabelo. – Imagino que não tenha sido fácil pra você lidar com isso. – apontou para os dois, vendo-o afirmar com a cabeça. – Por isso eu não quis criar uma expectativa, uma ansiedade ruim.
- Então eu acho que você andou pensando na gente, certo? – comentou, fazendo olhar em seus olhos. – Pode falar.
- Eu só tenho uma pergunta e a resposta dela vai definir a continuidade disso tudo. – pela forma que a frase terminou, sabia que não estava falando apenas da conversa. Ele parecia preparado para qualquer coisa que ela pudesse perguntar, qualquer coisa. Menos para o que realmente veio.
- , você me ama?
O rapaz perdeu o fôlego por alguns segundos e não conseguiu responder nada de imediato. Ele sabia que uma resposta rápida era tudo o que queria, pois algo diferente disso já poderia ser entendido de outra forma. Mas como ele poderia agir de outro jeito, se a realidade estava bem clara pra ele: ele não a amava, nunca amou. Talvez não tivesse tido tempo para se apaixonar ou nunca tivesse realmente propenso a isso. Mas como ele conseguiria falar um belo e sonoro ‘não’ na frente de , olhando nos olhos dela? Era difícil demais. Era malvado demais. Pareceria que ele não sente nada por ela, poderia soar como se ela não tivesse sido nada pra ele e isso seria um erro. Ela foi especial, ele sempre sentiu um carinho muito grande por ela e esperou que esse carinho se transformasse em amor, mas isso não aconteceu.
- Eu acho que se a resposta fosse boa... – voltou a falar, tirando de seus próprios pensamentos. – Eu teria ouvido no exato momento da pergunta.
- Não tire conclusões precipitadas. – ele pediu, pegando uma das mãos da garota e colocando entre as suas. – Eu queria muito, muito mesmo que nós tivéssemos dado certo. Você é muito importante pra mim, . Você é minha primeira namorada, foi minha primeira garota e terá um lugar na minha memória para sempre. Mas é que...
- . – ela disse, colocando a outra mão por cima da dele, fazendo-lhe um carinho. – Não se sinta mal. Eu também queria sentir algo mais por você, mas não aconteceu. Ninguém precisa se sentir culpado ou arrumar explicações para isso. Ninguém consegue amar alguém a força. O amor acontece e entre nós dois não aconteceu.
- Deus sabe como eu queria te abraçar agora e falar que nós poderíamos lidar com isso, . Ele sabe como eu queria te amar...
- Mas você não ama. – disse, sorrindo de lado. – Eu também queria me sentir assim. Acho que as coisas nem sempre são como nós queremos, não é?



Essa frase da ficou na cabeça de durante muito tempo. Depois que ela foi embora naquele dia, eles devem ter se visto umas duas vezes, sempre de longe sem muito contato e nem ao menos um ‘oi’. Não que eles tenham desejado esse afastamento, mas foi mais como se a vida quisesse essa distância, como se eles não tivessem nascido para ficarem juntos. Apenas isso. Sem mágoas, sem tristeza. Somente aquele sentimento bom da lembrança que um traz ao outro. As lembranças dos bons momentos e a eterna dúvida de como teria sido se eles tivessem se apaixonado.
E então, como se todas aquelas lembranças tivessem surgido em apenas um flash, sustentou o olhar de por mais alguns segundos e acenou com a cabeça, sorrindo de lado. Ela retribuiu o gesto, acenando com uma das mãos, antes de ter sua cintura abraçada por outro homem e ser conduzida para perto do bar. E o que realmente importou no final das contas é que eles foram e são felizes, mesmo separados. Se eles seriam felizes juntos, ninguém pode afirmar, mas eles poderiam ter se apaixonado? Sim, eles poderiam.


Nota da autora: Por favor, não me odeie! Mas, cara, você não me deixou com muitas opções de finais felizes com as músicas que escolheu. HAHA
Então eu tentei fazer um final feliz, onde os principais não terminam juntos, mas terminam bem.
Espero que você tenha gostado, porque Falling in Love é uma das músicas da minha vida, então quando eu vi que estava na sua tabela, vi que não tinha como não escolher.
Bem, é isso, tomara que você tenha gostado e não me odeie.
Beijos,
That.

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