When I Had The Chance


Escrita por: Juh Malik
Betada por: Larys




CAPÍTULO [Único]



Capítulo Único


Revirei-me na cama mais uma vez. O lado que ela costumava estar, vazio e frio. Eu não podia fazer mais nada. Ela não era mais minha. A música que tocava no radio me fez sentir pior. Eu deveria mesmo ter feito tudo por ela. Não era sacrifício. Eu não sei porque de repente parei de fazer as coisas com ela. Simplesmente não entendo...

Flashback on.

- Vamos, ! Por favor. – fez uma carinha de cachorro sem dono e eu suspirei. Tinha acabado de voltar de um dia cheio de ensaios com os caras e estava extremamente cansado. Antigamente eu não mediria esforços para sair pra dançar com ela, mas hoje... Não dava.
- , amor. Eu tô super cansado e... – tentei falar, mas ela cruzou os braços na frente do busto e fechou a cara.
- Você ultimamente não tem feito NADA comigo, . – disse e foi em direção ao sofá da minha casa, se sentando em seguida e olhando para o chão. E era verdade. Eu andava bem distante dela, ultimamente, mesmo.
- Mas eu acabei de voltar do ensaio. Estou cansado pra porra. Você devia pensar em mim também, não só em um bailinho qualquer que vai ter e você quer ir pra se divertir. – falei sem pensar e me arrependi amargamente quando vi seu olhar magoado em minha direção. Ela se levantou e veio em minha direção.
- Você não precisa mais ir, ok? – disse com a voz calma, mas seus olhos estavam cheios de lágrimas. – Se é tanto sacrifício sair comigo pra um bailinho qualquer, quando eu vou me apresentar nele e queria fazer uma surpresa pra você, não precisa ir. Eu não quero mais que você vá. – uma lágrima solitária escorreu de seu olho. Ela a limpou e respirou fundo. Pegou sua bolsa em cima do aparador que havia do lado da porta e me lançou um último olhar. – Aproveite bem o seu descanso, . – ela falou e saiu em seguida. O que raios eu tinha feito?

Flashback off.

Há quanto tempo tinha sido aquilo? Duas horas? Três? Não importa. Já era tempo demais sem ela. era dançarina e simplesmente adorava dançar. Lembro de quando a conheci. Quatro anos atrás.

Flashback on.

Eu e os caras estávamos em um pub, onde haveria uma apresentação de um grupo de dança. já quase dormia de tanto que esperamos para começar. Quando o grupo entrou no pequeno palco, algo me chamou atenção. A líder deles... Era linda. Seus cabelos estavam presos pela metade e com as pontas enroladas. A maquiagem forte realçava seus olhos brilhantes e lindos. O batom só deixava mais chamativa e provocante, sua boca bem desenhada e alinhada. Seu sorriso era estonteante e contagiante. Sorri comigo mesmo. A roupa toda preta e colada ao corpo realçava suas curvas quase perfeitas. Ela não tinha aquele corpo de garotas que malham o dia inteiro para manter o corpo perfeito. Ela era magra, porém, tinha alguns artifícios. As coxas não eram extremamente bombadas, mas curvilíneas e num tamanho adequado para a altura dela. Digamos que seu busto não era de se jogar fora, se é que você me entende. Ela sorria de lado, enquanto mais seis dançarinos se posicionavam atrás dela. Ela fechou os olhos e continuou com o sorriso no rosto. Abaixou a cabeça e deixou as mãos ao lado do corpo. A perna direita dobrada, enquanto a esquerda permanecia reta. A postura parecia de uma princesa de tão correta. Acho que os caras tentaram falar comigo, mas eu não dei atenção. A música começou lenta e agradável. Os movimentos da dançarina eram delicados e firmes. Ela parecia uma onda ao se mover. A música se agitou e ela abriu os olhos, esboçando um sorriso travesso e divertido. Seus acompanhantes de palco repetiam seus movimentos sincronizados e bem ensaiados. Um cara forte e alto chegou às suas costas e colocou as mãos em sua cintura. Ela fechou os olhos como se aproveitasse o toque e balançou a cabeça. Eles deram um passo para a direita, levando o braço junto. Depois para a esquerda. Em seguida, ela se virou de frente para ele e eles começaram uma dança de casal. Os outros do grupo fizeram o mesmo, sobrando um cara, que fazia passos bem legais e difíceis. O cara com a dançarina principal a pegou no colo e a jogou para cima, amparando-a quando ela caiu e a suspendendo no alto, enquanto ela tinha uma perna envolta em sua cintura. Será que eles tinham algum tipo de envolvimento? Parecia. Me senti frustrado. Quando o show terminou, depois de umas quatro músicas, me levantei correndo e fui em direção ao camarim. Várias pessoas corriam de um lado para o outro, gritando e conversando entre si. Um cara passou por mim segurando um buquê de rosas brancas. O parei.
- Te dou vinte libras por três flores. – falei e ele riu.
- Cara! Eu te daria por bem menos que isso, mas já que você ofereceu... – disse e pegou as flores. Dei o dinheiro e saí procurando alguma porta que indicasse que era o camarim dela. Passei por várias, e na última do corredor estava escrito . Será que era ela? Resolvi tentar a sorte e bati três vezes na porta. Quando a porta se abriu, descobri que o nome da dançarina era .
- Ahn... Oi. – falei sem graça. Ela sorriu e olhou para a minha mão, onde as rosas estavam. Estiquei o braço em sua direção e ela pegou as flores.
- Oi. – disse. Ela estava com um roupão de cetim. – Quem é você?
- . – estendi a mão, agora vazia, para que ela apertasse. Ela o fez e olhou para dentro por um segundo.
- Quer entrar, ? – perguntou divertida e eu ri, concordando com a cabeça e entrando em seguida.
- Você é espetacular. – falei baixo, mas ela ouviu.
- Obrigada. – sorriu agradecida. – Senta aí. – apontou para um pequeno sofá que tinha lá.
- Você ensina também? – perguntei e ela arqueou as sobrancelhas.
- Ensino... O quê?
- Aquela primeira dança. Eu gostei. Queria aprender. – disse sem pensar, mas gostei da ideia.
- Eu posso te encaixar na minha agenda e te ensinar. – ela disse.
- Ótimo! – falei, sorrindo alegre. Me levantei para lhe dar um abraço. Ela riu quando a agarrei pela cintura. Eu juro que não era minha intenção, mas a peguei com um pouco de força, juntando nossos corpos em uma fração de segundo.
- Ahn... – ela fez, com as mãos em meus ombros. – O que você... – não a deixei terminar. Encostei levemente nossos lábios, em um selinho. A vi fechar os olhos, anestesiado demais para perceber o que estava fazendo. acariciou minha nuca com uma das mãos, enquanto a outra segurava com delicadeza e firmeza os meus cabelos. Acariciei sua cintura, pedindo passagem para aprofundar o beijo, passando a língua entre seus lábios ainda com batom rosa claro. Ela tinha um cheiro cítrico com um toque adocicado. abriu a boca, dando passagem para que minha língua se entrelaçasse na sua, começando um beijo mais intenso e profundo. Ela puxava meus cabelos com mais força agora, enquanto eu apertava sua cintura contra mim. Já percebendo que passaríamos dos limites, cessei o beijo vagarosamente, dando um selinho nela em seguida. – Você...
- Eu sei. Acho que vim aqui com essa intenção. – falei, ofegante e ela me olhou incrédula.
- Então, todo aquele papo da dança...
- Era verdade. Eu quero mesmo aprender. Quero mais que isso. – expliquei. – Quero sair com você. Te conhecer melhor. O que você acha? – perguntei. Ela sorriu.
- Acho uma ótima ideia. Até porque... Você beija bem. – ela disse, sorrindo ladina e eu gargalhei alto, sendo acompanhado por ela. Conversamos por pelo menos duas horas. Ela era encantadora e eu tinha certeza de que não sairia da minha vida tão cedo.

Flashback off.

Quatro anos, cara! E eu jogo tudo pro alto desse jeito! Não podia deixar as coisas ficarem daquele jeito. Os garotos me ligaram e me chamaram mais cedo pra ir até a casa do pra jogar alguma coisa e beber. Eles perguntaram sobre a e disseram que a haviam visto passando em frente ao bar que eles estavam, que coincidentemente era no caminho para o bailinho que ela queria ir. Me senti tão péssimo ao ouvir o nome dela e ouvir os caras dizendo que ela estava com uma aparência horrível que senti vontade de chorar. Eu contei o que havia acontecido mais cedo e eles me disseram que eu era um idiota. Nada que eu já não soubesse.
Levantei-me da cama e coloquei uma roupa digna de apresentação. Uma calça jeans escura, uma camisa social branca, deixando os dois primeiros botões abertos, um All Star e dei uma bagunçada básica no cabelo. Eu não permitiria que acabasse daquele jeito. Não podia. Peguei a chave do carro e saí em disparada de casa. Dirigi o mais rápido possível até aquele bar que eu a conheci. Eu sabia que ela não estaria mais lá, mas o bailinho ainda continuava e eu poderia dar sorte. Entrei olhando para todos os lados. Nada. Eu devia me conformar. Do jeito que a era, ela não iria querer me ver nem pintado de ouro ou vestido de bailarino, que seja. Olhando para aquele lugar, lembrei do nosso primeiro encontro...

Flashback on.

Eu tinha planejado tudo. Seria perfeito. Já estava na porta da casa de , a esperando abrir. Quando ela o fez, senti o ar faltar em meus pulmões. Ela estava ainda mais maravilhosa do que normalmente. Usava um vestido curto e roxo que era apertado do busto até a cintura, caindo suavemente sobre suas coxas, indo até a metade das mesmas. Sua sandálias eram pratas e de tirinhas. Ela usava uma correntinha delicada que eu nunca havia a visto sem. Seus cabelos estavam soltos e levemente cacheados. A maquiagem era simples, mas encantadora. A sombra branca contrastava com o lápis preto e batom transparente, mas que deixava sua boca ainda mais atraente. Seu sorriso era radiante e seu olhar... Eu não entendia o que ele transmitia. Não ainda.
- Você está maravilhosamente maravilhosa. – falei maravilhado. Que trocadilho!
Ela corou um pouco e olhou para baixo.
- Acho que me arrumei demais. Nunca tinha me vestido tão bem sem ser para uma apresentação. – disse e me olhou com aquele olhar de antes. Eu queria poder olhar nos olhos de uma mulher e saber tudo o que se passa na cabeça dela. Seria como entender Química, para mim.
- Já disse. Você está linda. – repeti e sorri grandemente.
- Você não disse isso. – ela riu.
- Disse agora. – falei e fui em sua direção, segurando sua mão. pareceu hesitar com o toque. A verdade é que desde o nosso beijo no camarim dela, na noite em que nos conhecemos, tinha decidido que seríamos apenas amigos, para podermos nos conhecer melhor e tal. Mas eu não queria ser só amigo dela e deixava isso bem claro. Tanto que a chamei para um encontro romântico.
- Você adora me deixar sem graça, não é, ? – perguntou. Pisquei para ela e lhe dei um beijo na bochecha.
- Só sou realista, amor. – disse e ela corou violentamente.
- Ok, vamos parar com os elogios. Agora é minha vez de falar alguma coisa que preste. – ela riu, sem graça.
- Estou ouvindo. – falei rindo e ela me acompanhou.
- Você tá parecendo gente, hoje, . – disse, divertida, e eu gargalhei.
- Nossa, como você é gentil, . – falei e ela riu mais.
- Me desculpe. É que a sua presença me deixa nervosa. – ela riu e eu a olhei incrédulo.
- E por quê? – perguntei, me fazendo de ofendido.
- Porque sim, oras! – ela disse e se afastou, largando minha mão. – Vamos, . – andou em direção ao carro, mas eu corri em sua direção e a impedi de continuar andando, parando na frente dela.
- Por que eu te deixo nervosa? – quis saber e ela desviou o olhar.
- Porque... Porque...
- Porque... – incentivei.
- Porque você é lindo, cheiroso, lindo, gentil, lindo, carinhoso, lindo, cavalheiro e romântico. – ela disparou a falar e eu arregalei os olhos. – Ah! E lindo! – eu ri.
- ... – cheguei mais perto. Ela me olhava interrogativa. Depois seu olhar voltou a ser aquele de quando ela abriu a porta. – Eu queria saber o que se passa na cabeça de uma mulher quando olhasse nos olhos dela. Queria saber o que cada olhar significa. – contei e ela sorriu um pouco. – E o que o seu olhar está significando agora? – perguntei.
- Que eu tô completamente apaixonada por você. – confessou e me beijou.

Flashback off.

Fazia tanto tempo que eu não pensava naquele dia. Foi ainda mais perfeito do que eu tinha imaginado. No momento em que ela me beijou naquele dia eu soube que seria inesquecível e eterno. Senti meu coração se apertar ao perceber que ela não era mais aquela garota que me beijou. Ela não era mais uma simples dançarina que namorava . Ela agora era uma mulher que namorava um panaca. Bom, namorava, no passado. Mesmo ela não tendo terminado comigo diretamente, eu acreditava que aquilo havia sido um término. Fui um idiota que só pensou em si mesmo e não viu a mulher forte e boa que ela era e a deixou sair da sua vida. Ou não.
As luzes do lugar se apagaram. Um foco se acendeu no meio do palco e eu a vi. Ela usava uma roupa que indicava que ela iria dançar e tinha uma blusa amarrada na cintura, o que era sexy. Então a apresentação não tinha passado ainda?! E ela tinha dito que era uma homenagem a mim, não tinha?
A música começou e minha barriga se contraiu. Era a música preferida dela, mas que hoje, significava muito para mim. Era exatamente daquele jeito que eu me sentia. Ela começou a dançar, do jeito perfeito que sempre foi. Mas então, uma coisa inesperada aconteceu. Um cara que era o dobro do meu tamanho entrou no palco e começou a dançar com ela. Se ela não fosse minha namorada, seria uma cena bonita de se ver, já que os dois dançavam perfeitamente juntos. No meio da música, uma coisa me chamou atenção. Ao parar pra prestar atenção no rosto da , percebi que ela chorava. Seus olhos, já um pouco vermelhos e com a maquiagem borrada minimamente, derramavam finas lágrimas, que passavam desapercebidas pelas pessoas no local. Ela me olhou por um momento e ao perceber que eu estava presente, se atrapalhou um pouco em um passo. O cara que dançava com ela, seguiu seu olhar e ao me ver, virou para frente e a beijou. Se olhos pudessem sair das órbitas, os meus teriam feito. Ela não parecia resistir, então virei as costas e fui embora. Idiota! Eu merecia aquilo, só não aceitava. Mas como dizia na parte da música que tocava na hora que eu saí...

“Oh I know i'm probably much too late
To trying apologize for my mistakes
But I just want you to know

I hope he buys you flowers
I hope he holds your hand
Give you all his hours
When he has the chance
Take you to every party
Cause I remember how much
You love to dance
Do all the things I should've done
When I was your man”


Eu esperava que acontecesse, afinal, ela merecia.

POV’s.

Empurrei Bart, o dançarino que me acompanhava na dança. Com que direito ele tinha me beijado? E na frente do ! A música parou e eu me distanciei, procurando por aquele rosto tão conhecido no meio da multidão. Senti minhas pernas bambearem quando percebi que ele não estava mais lá. Tudo bem, eu sabia que ele era um idiota, mas mesmo assim eu ainda o amava. Desci correndo do palco e disparei para a saída. Uma silhueta conhecida se afastava do local de cabeça baixa, chutando uma pedrinha. Seus cabelos loiros voavam e ele andava com as mãos nos bolsos da jaqueta. Era lindo até de costas. Deixei que meus sentimentos tomassem conta do meu corpo e da minha voz e gritei:
- !

POV's.

Escutar aquela voz tão cedo, chamando meu nome, fez meu coração voltar a bater. Parei bruscamente de andar e olhei para frente. Virei meu corpo lentamente, conseguindo ver aos poucos vindo em minha direção. Ela andava timidamente e com um sorriso de canto. Andei em sua direção, mordendo o lábio inferior. Quando parou a minha frente, olhou para os pés.
- Aquilo não era pra ter acontecido, eu juro. Era só uma dança, mas ele me beijou e eu fiquei sem reação. , por favor acredita em mim. – ela disparou e eu sorri fechado.
- Eu tenho que dizer primeiro. – falei e ela arqueou as sobrancelhas. Segurei suas mãos frias e olhei bem dentro de seus olhos. – Eu estava errado. Em tudo! Me desculpe por não ter feito as coisas com você, por estar tão ocupado que não tinha tempo pra sair com você, meu amor. Me perdoa por ser esse babaca que não sabe como tratar uma mulher, mas eu te prometo que a partir de agora, vou te tratar como uma princesa, porque é isso que você é. Minha princesa e eu não vivo sem você. – falei e senti um peso saindo das minhas costas.
- Me desculpa por não ser compreensiva e não ligar para o seu cansaço. Eu prometo que a partir de agora vou ficar mais em casa com você, pra você poder descansar, já que sua profissão é extremamente cansativa. Me desculpa por ter dado aquele chilique mais cedo. Eu não faço mais, juro. Porque quem não vive sem você sou eu. – ela disse e se aproximou, jogando seus braços em volta do meu pescoço. Abracei sua cintura como da primeira vez. Afundei meu rosto em seu pescoço e lhe dei um beijo, vendo seus pelos do local se arrepiarem. Sorri com isso.
- Eu nunca mais vou deixar você sair de casa daquele jeito. – falei baixo e ela riu.
- Eu nunca mais vou sair de casa daquele jeito, meu amor. – disse e eu a olhei.
- Eu te amo. – falei, sério. Ela acariciou minha bochecha com uma das mãos.
- Eu também te amo. – ela disse e encostou nossas bocas. Senti um arrepio percorrer pelo meu corpo e a apertei contra mim. Antes que ela pudesse aprofundar o beijo, me afastei.
- Eu esqueci uma coisa. – disse e saí correndo de volta ao lugar do baile. O dançarino que fazia par com a estava sentado no palco, com os pés para fora. Andei rapidamente em sua direção. – Ei! – chamei e ele me olhou, sorrindo debochado. – Isso é pra você aprender a não sair colocando essa sua boca suja na da mulher dos outros. – falei e em seguida lhe dei um murro no nariz. O sangue que escorreu me fez sentir muito melhor. Corri para fora do lugar e me olhava interrogativa.
- , o que você fez? – perguntou, visivelmente preocupada.
- Dei pro seu coleguinha de dança o que ele merecia. – sorri malvado e ela arregalou os olhos.
- Você não...
- Sim. – cortei e ri da cara de indignação dela.
- Você é maluco. – disse, se entregando ao riso.
- Maluco por você. – falei e me aproximei, enlaçando sua cintura com os braços e encostando nossas bocas de leve em um selinho.
- Vamos. – ela se separou de mim e disse, me puxando em direção ao carro.
- Vamos?
- Pra casa, ! – ela disse e eu parei, puxando sua mão. Ela me olhou e corou. – Eu quero ir pra nossa casa. – disse e eu sorri grandemente. Eu podia não ser o cara mais legal do mundo, mas com toda certeza, era o mais sortudo, pois tinha a mulher mais linda, carinhosa e perfeita do mundo ao meu lado.


FIM



Nota da autora (31/12/2014): Sem nota.


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