Another Chance

by Mimi



entrou no carro decidida. Já fazia um ano que não via , e aquilo deixava seu coração cada vez mais apertado. Nem a viagem à Itália, em suas férias de verão, pôde apagar as lembranças daquele verão, antes de entra em Oxford e , em Cambridge.

Eles estavam na casa da árvore que ficava no quintal que a família deles compartilhava, estava sentado no chão, embaixo da janela, e estava sentada entre as pernas dele, estavam abraçados em silêncio há vários minutos. O Sol estava se pondo, e o clima estava quente e úmido, era certeza que choveria.
‘E se eu não fosse?’ dizia no ouvido de .
‘Como?’ Ela franziu a sobrancelha.
‘Eu não vou para Cambridge, arrumo um emprego em Oxford e visito o seu dormitório sempre que você puder em receber, não precisamos ficar afastados, e...’
‘Shhh!’ pôs os dedos no lábio dele. ‘Você vai para Cambridge e eu para Oxford, como decidimos há três meses. Eu também não queria ir pra longe de você, mas Cambridge me recusou, e meu sonho é Oxford, como o seu é Cambridge.’ Ela sorriu fracamente pra que encarava o nada pensativo.
‘Como a gente fica, então?’ temia a resposta de mais que tudo. Mesmo ela sendo carinhosa, e nunca ter deixado dúvidas sobre o que sentia por ele, ela sabia tomar uma decisão racional.
...’ Ela não sabia como dizer aquilo, diversas vezes havia pensado sobre o assunto, mas transformá-lo em palavras era muito mais complicado. ‘A gente não pode continuar junto.’
‘Por quê?’ A voz dele falhou por um instante. ‘Eu te amo, você me ama... Você me ama, não é?’ Ele ergueu o queixo dela encarando-a nos olhos.
‘Claro!’ Ela falou como se fosse óbvio. ‘É exatamente por isso que devemos acabar agora. Você vai para Cambridge, vai conhecer pessoas novas, haverá festas, e eu não quero sofrer. Não quero saber que você ficou com uma ou outra garota, não quero estragar tudo que a gente viveu aqui junto.’ O coração de batia acelerado, encarar os olhos de e dizer que era o fim era a coisa mais difícil que fazia em seus dezoito anos.
, não é isso que deve ser feito, a gente só vai se magoar...’
, eu quero ter lembranças felizes da gente, pensar em você e ter isso em mente’ Ela apontou pra casa da árvore. O lugar que presenciara o primeiro beijo deles, o primeiro ‘te amo’, a primeira vez...
‘Eu te amo muito, muito mesmo’ Ela a abraçou forte, o queixo tremia, e mesmo sem ver, sabia que seu nariz estava vermelho.
‘Eu também te amo demais’ Ela inclinou e beijou a bochecha dele.
‘Não esquece de mim, tá?’
‘Nunca’ Seu estômago doía muito, e ela queria que aquele momento durasse pra sempre.


estacionou o carro em qualquer lugar. Estava muito escuro, mas ela lembrava do dia em que visitara Cambridge com , antes de receber a carta de recusa. Ter uma amiga em Cambridge tinha suas vantagens, sem ela não saberia o endereço de .
Assim que se deparou com a porta do dormitório dele ela se abriu antes mesmo que ela pudesse bater.
‘Olá, linda, visita pro ?’ Um garoto meio alegrinho disse escancarando a porta. ‘ ! Pra você!’ Gritou sem esperar resposta dela. ‘Tchau, cara, até segunda!’ E saiu meio cambaleante.
‘...’ olhou pra ela sem acreditar no que via. Era , ali na sua porta, a sua .
‘Olá, !’ sorriu nervosa.
‘Oi.’ Ele disse ainda paralisado.
‘Posso entrar?’ inclinou a cabeça pro lado de dentro.
‘Claro...’ Ele sacudiu a cabeça e deu um passo pra trás pra ela passar.
O dormitório de era espaçoso, na sala havia dois sofás espaçosos, um super aparelho de som e uma tv com videogame, havia um balcão para uma mini-cozinha, e dava para duas portas.
‘Quanto tempo, né...’
‘É...’ Naquela hora se arrependeu ter ido até ali, e por não ter pensado antes no que diria exatamente. ‘Tá tudo bem com você?’ Ela tentou começar pelo mais educado.
‘Tá indo...’ Ele empurrava as mãos no bolso nervosamente. ‘Comecei o segundo ano, estou empolgado.... você sabe como é...’
‘Sei...’ olhou para o chão. ‘Sabe, ...’ Ela tentou começar a falar, mas sua boca começou a se mover sem emitir som.
‘Fala, ...’ Ele disse carinhoso.
‘Eu... eu ainda amo você.’ Ela disse finalmente deixando surpreso. ‘E... eu não vou dizer que não posso viver sem você, não vou dizer que você é a única coisa que importa pra mim, nem vou dizer que você é perfeito, porque eu estaria mentindo. Eu posso viver sem você, mas eu NÃO QUERO, você não é a única coisa que me importa, mas você significa de mais, e não, não é perfeito, mas é exatamente por isso que eu te amo. Muito.’ Ela encarou-o nos olhos. Ele sorriu, sorriu de verdade. Desde que a vira, não dissera mais de dez palavras, mas só por aquele sorriso, valia a pena ter dirigido de Oxford até Cambridge. respirou por um segundo, esperando que ele dissesse algo, mas nada dizia, só se aproxima lentamente, mantendo aquele sorriso. ‘Eu pensei que pudesse esquecê-lo, pensei que a nossa história havia acabado, mas eu me enganei. Nesse último ano eu me peguei pensando em você, no que você estaria fazendo, no que estaria pensando. Eu queria tanto saber se você ainda preferia pizza de calabresa, se ainda ouvia Beatles quando precisa tomar uma decisão, e I’m a fake quando está com raiva. Queria saber se ainda fica vermelho quando te elogiam, se ainda respira fundo três vezes antes de brigar...’ só tinha sentido seu coração bater assim uma vez, e tinha certeza que dessa vez ele sairia pela boca, tinha certeza que se não desmaiasse naquele momento, ela suportaria qualquer outra coisa.
‘...’
‘Pelo amor de Deus, , diz alguma coisa.’ Ela gesticulou esgotada.
‘Eu também amo você, e nunca deixei de amá-la, nunca acreditei que conseguiria esquecê-la.’ Ele tocou o rosto da garota, estava tão próximo a ela que a garota notou que ele ainda usava o mesmo perfume de antigamente, um que ela o ajudara a escolher. ‘Mas eu não ouço mais Beatles, porque me lembra você’ Ele deslizou os dedos pela bochecha dela, fazendo com que ela fechasse os olhos. ‘Eu nunca quis me afastar de você...’ Ele pôs a outra mão na nuca dela. ‘Mas eu não queria fazer você sofrer, e você me pediu distância.’ A visão dela embaçou, estava respirando cada vez mais rápido. ‘Não fica mais longe de mim, não...’ Ela abriu os olhos e pôde ver o rosto do garoto triste, o canto dos lábios voltados para baixo. Ela não podia ver o seu garoto assim.
‘Não... Nunca mais...’ Ela sacudiu a cabeça negativamente e pôs as mãos no rosto dele.
Ele roçou o nariz no nariz dela, a abraçou pela cintura e a trouxe pra si. agradeceu por aquilo, do modo que seus joelhos falharam, ela cairia se não fosse por ele. sentiu o coração dela, batia muito forte, batia por ele.
‘Eu quero você’ Ele sussurrou baixo deixando arrepiada.
Ele beijou o canto esquerdo da boca da menina, depois o canto direito, depois beijou a ponta de seu queixo. Ela fechou os olhos e lamentou por uma lágrima que caia, não queria chorar, estava feliz, não devia chorar. Ele beijou suas pálpebras, escorregou os dedos pelo pescoço dela. Ele voltou a beijar o canto da boca, mas dessa vez, foi mais rápida, virando-se para beijá-lo.
Os lábios dela estavam quentes, e era como se eles vivessem por todo esse tempo à espera daquele momento. passou a língua nos lábios de com suavidade, voltando a ter intimidade aos poucos, voltando a conquistar aquele espaço que era só seu. abriu a boca permitindo que suas línguas finalmente se encontrassem. Ele a apertava contra seu corpo cada vez com mais força, se ele não fosse o , ela teria medo que a machucasse. As mãos dele acariciavam suas costas, enquanto as dela não se decidiam entre brincar com o cabelo dele ou descer-lhe as costas.
levou ao sofá, parou de beijá-la um instante, ela o segurava pelo pescoço, não queria que parasse. Ele tirou o moletom que usava, e a menina fez o mesmo com seu casaco, jogando em qualquer lugar. Ele voltou a segurá-la pela cintura enfiando a mão dentro da blusa dela pelas costas. beijava o pescoço de , que puxava os cabelos dele com força.
Ela deslizou a mão pelo peito do garoto parando na barra da camiseta dele, puxando para cima.
‘Minha nossa, você continua o mesmo.’ Ela sorriu ao encarar o corpo dele. Tocou-o fazendo com que ele contraísse o abdômen quando a mão dela alcançou a barriga. Ele voltou a beijá-la com paixão, mas não era a única coisa que os fazia unir os lábios, havia amor, um amor acumulado por todo aquele ano, toques e carícias guardados por aquele tempo, e eles queriam tudo de uma vez. puxou a blusa dela enquanto a beijava, cada vez que a mão dele roçava o corpo dela, um novo arrepio, era como se a queimasse a cada toque.
‘Você está ainda melhor...’ Ele sorriu malicioso largando a blusa dela no chão. Ele tornou a beijar-lhe o pescoço, descendo cada vez mais enquanto arranhava as costas dele. Ele puxou a perna dela e deslizou a mão por dentro de sua saia. não conseguia mais respirar, tudo que ela mais queria estava acontecendo, ela tinha de volta. A garota envolveu a cintura dele com as pernas, eles se beijavam cada vez mais intensamente. deslizou as mãos pelo corpo dele novamente, desabotoando sua calça, a interrompeu, puxou-a para seu colo, e levantou do sofá levando-a ao quarto. Fechou a porta, sem motivo, e encostou o corpo dela na porta fechada. Ela pôs os pés no chão, e voltou a descer as mãos para a calça dele, finalmente, conseguiu abri-la. Reconheceu a boxer preta que o garoto usava, ela tinha lhe dado de aniversário de 17 anos.
‘Gostei da sua boxer...’ Ela mordeu o lábio.
‘Quem comprou tem bom gosto...’ Ele apoio os braços na porta e voltou a beijá-la, em seguida, sua mão encontrou a saia dela, e foi a vez dele abrir o zíper. Assim que viu a saia no chão, encostou seu corpo no dela. se arrepiou ao sentir o toque da pele dele dele. Como sentia falta de tê-lo assim com ela. Ela o abraçou pelo pescoço, e ele subia as pernas dela para sua cintura, beijando cada vez mais intensamente, e pressionando cada vez mais seu corpo contra o dela.
‘Cama...’ Ela conseguiu dizer entre um beijo e outro. a levou até a cama e a deitou delicadamente. Ela parou e o olhou de cima a baixo, e se deu conta de como amava aquele garoto. E isso ficava evidente a cada toque, a cada beijo, e a cada suspiro que trocaram naquela noite.

! ! Ow ! Acorda dude!’ ouvia uma voz bem distante. acordou e olhou para o rádio-relógio: 3:00 am.
...’ o cutucou sonolenta. ‘Acho que estão te chamando.’
‘Hm...’ Ele suspirou sem ânimo. A cama estava tão boa, ele podia sentir o cheiro de , não queria sair dali por nada.
! Dude! Aparece!’ Só podia ser o Josh, constatou. Levantou da cama e procurou suas boxers, sorriu marota.
‘Que foi?’ Ele olhou pra trás corando.
‘Nada, ué...’
‘Nunca viu, não?’ Ele riu e subiu a cueca. Foi pra janela ver o que o amigo queria. ‘Que é?’
lembrou que estava nua, e metade de suas roupas estavam na sala, e se o amigo do subisse? Mas do que de pressa ela se vestiu, só faltava a blusa.
‘Desce!’ Josh gritou de novo. espiou pela janela da sala, um garoto magrela, com gel no cabelo fazia gestos exagerados para , ele estava de pé ao lado de um carro, ela pode ver outro rapaz no banco do motorista e duas meninas atrás.
‘Meu, se troca e vamos pro hospital!’ Ele dizia impaciente. estreitou os olhos e viu que uma das meninas era abanada pela outra.
‘Fazer o que?’ franziu a sobrancelha.
‘SEU FILHO VAI NASCER!’ ouviu Josh gritar. ia ter um filho?
‘Droga!’ Ele bateu na testa. ‘ !’ Ele se virou pra trás e viu que o quarto estava vazio. Correu para porta do quarto, mas a da frente já batia. Colocou a calça, pegou o moletom e desceu como foguete.
! ! !’ Ele gritava desesperado. Sorte que não havia ninguém para acordar, sábado a noite significa dormitórios vazios. Ele a alcançou na porta do prédio e segurou seu braço. ‘Espera!’
‘Pra que, ? Quer que eu seja madrinha?’
‘Aaaaahh!’ Alguém gritava de dor de dentro do carro.
‘Vai lá! Seu filho vai nascer.’ se soltou e correu em direção ao seu carro, ela só queria se afastar ficar bem longe dali.


Já fazia três meses que tinha passado a noite com . Ela não o procurou mais, e ele também não deu sinal de vida. Ela estava de volta a sua cidade para o Natal, e preferiu ficar na casa da prima, não queria ficar na casa dos pais, onde sua janela dava pra casa na árvore deles.
, vamos a sorveteria?’ Ashley a chamava animada, vestindo o casaco.
‘Ah, não quero, não, Ash. Preciso terminar um trabalho pra quando eu voltar a Oxford’ estava sentada no sofá, com as pernas dobradas folheando um livro desanimada.
‘Você tem certeza que prefere ficar aqui?’ Ela perguntou antes de abrir a porta.
‘Tenho!’ Ela ergueu o dedo em sinal de positivo. ouviu Ashley abrir e fechar a porta. Ela folheou o livro mais algumas vezes e viu que não conseguiria fazer nada que prestasse. Só conseguia pensar no que aquele dia representava. Vestiu suas botas e um sobretudo e saiu de casa, havia cobrindo o chão, ela sempre gostava do cenário que aquela época do ano tinha, apertou o casaco contra o corpo e começou a caminhar pensativa.

, não abre o olho’ puxava-a pela mão.
‘Não to abrindo, juro.’ Ela riu.
‘Pronto’ Ele parou de andar e a menina abriu os olhos. Deu de cara com dois boneco de neve, um com um cachecol vermelho que ela reconheceu como seu, e outro com um cachecol azul que ela reconheceu como de . ‘Somos nós’ Ele sorriu orglhoso.
‘Notei...’ Ela observava com atenção, os gravetos que eram as ‘maos’ deles estavam juntos.
‘Eles estão dentro de um coração’ Ele segurou a mão dela. ‘Namora comigo?’ Ela concordou com a cabeça e beijando com carinho.


viu uma figura conhecida a diante.
‘Oi, ’ Ele sorriu cansado.
‘O que você faz aqui?’ Ela franziu a testa.
‘Bem, você não estava na casa da árvore, nem no seu quarto, pensei na casa da Ashley’ Ela o encarou séria. ‘Eu precisava falar com você.’
‘Hm... será que tem algo que você esqueceu de mencionar na última vez que nos vimos? Algo, como, hm... um filho?’ disse irônica.
‘Não faz assim...’ Ele pediu triste. ‘Vamos andar um pouco...’
‘Já estou andando...’ Ela falou secamente.
‘Não faz assim...’ Ele repetiu.
‘Não faz assim?’ Ela gritou indignada. ‘Imagina, , que você, depois de passar a noite comigo, acorda e me vê com um barrigão de 9 meses. É óbvio que isso seria impossível, mas se acontece? O que você faria?’ Ela gesticulava rápido.
, Não houve tempo...’ Ele passou a mão no cabelo nervoso. ‘Nós só falamos sobre o que sentíamos, e...’
‘Pára, . ’ ergueu a mão. ‘Não há desculpa, você tinha uma namorada grávida, e não teve respeito por ela, por mim, e nem pelo seu filho.’
!’ elevou o tom de voz assustando-a. ‘Deixa eu falar!’
não respondeu, olhou para o chão fechando a boca com força para não falar ou chorar.
‘Eu conheci a Sharon em uma festa, na semana em que nós faríamos quatro anos de namoro, os meninos queriam dar uma festa no dormitório, e eu não estava com o menor pique, antes da festa já havia bebido umas 5 cervejas, durante a festa fiquei num canto bebendo. Ela também estava mal, tinha sido traída...’
‘Ah, , por favor, eu não quero saber a historia de amor de vocês...’ disse baixo pra não chorar.
‘Deixa eu contar... Nessa noite, e só nessa noite nós dormimos juntos.’ Ele disse com dificuldade. ‘Eu, sinceramente, não lembro de nada. Não nos vimos mais até que um dos meus amigos contou que ela estava grávida, e só podia ser meu. Ela veio falar comigo, e nós tentamos namorar, mas não suportamos por mais de uma semana, não tínhamos nada em comum e amávamos outras pessoas, eu te amava.’ Ele puxou o queixo dela. ‘Ela era simplesmente uma amiga, que carregava um filho meu, um filho que eu não pensava em ter tão cedo, um filho que eu não queria fazer com ninguém mais além de você.’ já não tinha a mesma eficiência em segurar o choro. As lágrimas escorriam cada vez mais rápido, sem que ela pudesse controlar. ‘E naquela noite, a minha filha quis se adiantar, e nascer antes do previsto.’ Ele deu um meio sorriso. ‘E eu ia falar pra você, mas eu fui cegado pela saudade que sentia, pela paixão que me controlava naquele momento em que eu tinha você novamente.’ Ele também já chorava. ‘O parto foi difícil, e ela não resistiu, a Sharon morreu assim que viu a filha nascer.’ soluçava, não era o tipo sensível, mas a idéia de alguém morrendo enquanto a filha nasce não era muito feliz. ‘Foi por isso que eu não falei mais com você. Primeiro, eu precisei me entender com a família dela, que sequer tinha conhecimento da gravidez, e agora, tinha que lidar com a morte, depois, foi o enterro, em seguida a minha filha’ Era muito estranho ouvir chamar alguém assim. ‘ela teve insuficiência respiratória, e ficou internada.’
‘Eu sinto muito.’ disse com sinceridade, parando de andar. ‘Mesmo’
‘Olha onde chegamos...’ Ele olhou para a casa dela, abriu um portão que dava para o jardim. Chegando à casa da árvore, subiu os degraus e sentou lá dentro. Tudo estava como antes, ela tinha certeza que a mãe e a Sra. Judd trataram de cuidar disso. deitou de costas, encarando o teto. ‘Eu não queria que fosse assim.’
‘Eu também não.’ deitou ao lado dele. ‘Desculpa por não estar ao seu lado quando mais precisou.’
‘Eu mereci.’ Ele disse ao teto.
‘Qual o nome dela?’
‘Sharon também.’
‘Ela é a sua cara... Eu vi uma foto na casa do seus pais.’
‘É... espero que seja mais inteligente, e nunca magoe ninguém como o idiota do pai dela.’ Ele olhou fixamente pra ela, os olhos dos dois estavam muito vermelhos. sabia que havia errado, mas ela não encontrava um motivo para não desculpá-lo, doía pensar no que havia passado, ela o amava e não queria, de forma alguma, vê-lo triste.
...’ Ela se apoiou no cotovelo e passou a mão pelo rosto do garoto, que fechou os olhos, respirando profundamente. ‘Não consigo vê-lo assim, a pior besteira que fiz foi pedir que nos afastássemos no início da faculdade. ’ Ela beijou-o no rosto. ‘Deixa eu concertar tudo e te fazer feliz.’
‘Fica comigo?’ olhou pra ela.
‘Até você não me agüentar mais.’ Ela se aproximou sorrindo.
‘O mundo acaba antes disso.’ Ele sorriu ainda mais que ela, e a beijou.
Ele não ia dizer que não podia viver sem ela, não iria dizer que ela era a única coisa que importava pra ele, nem ia dizer que ela era perfeita, porque estaria mentindo. Ele podia viver sem ela, mas ele NÃO QUERIA, ela não era a única coisa que importava, mas significa demais, e não, não era perfeita, mas era exatamente por isso que ele a amava.


Fim



Fic dedicada as minhas amigas pervas, aquelas que gostam de uma coisa bem dinâmica, não vou por o nome de vcs aqui, preservação da imagem [:p], mas voces sabem bem qm são... ^^ Eu não sou boa nesse estilo, mas tentei. Quer saber o que li pra escrever essas partes 'não-cristãs'? Hm... Fics da Mayazinha, da Babi, da Ali...
E pra .:Lucy:. e pra Lolo, não que elas não sejam pervas exatamente, mas pq são Judd, e eu tenho pré-simpatias por Judds.
Ah, Feliz Aniversário pra Didi e pra .:Lucy:. Gêmeas ganham parabéns duas vezes. Da Didi é o segundo, e o da .:Lucy:. o primeiro.
Luh, L&D me deixou triste.
E um super obrigada a Carolis, minha primusca do coração, minha Fletcher, que betou a fic pra mim, vocês leram, né? "Minha Fletcher", só minha, ok?
Críticas, elogios, reclamações, sugestões, sinta-se livre para expressar-se ali embaixo, ou por aqui: camilinha10@hotmail.com

Momento básico da propaganda:
Nas horas vagas, quando não estou lendo fic, escrevi:

Um presente de Natal Inesperado
Nice to meet you
Crazy Trip¹

Friday Nigth² [1, 2...]
I like to move it² [1 e 2]
Little Things [ainda escrevo]


¹Com Isá
² Com Carolis


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