“E aí, o que vai ser?” Perguntou “Manteiga ou bacon?”
“Ah... Manteiga. Bacon me enjoa.” disse null.
“Hey, null! Vá buscar as bebidas!” disse null.
“Por que sempre eu tenho que buscar as benditas bebidas?!”
“Porque você é o único que fica bêbado e quebra a casa.” disse null, fazendo todos rirem.
null, null, null, null, null e null moravam juntos há quase seis meses em uma república nos Estados Unidos. Estudavam de manhã e tinham acabado de entrar de férias.
“Hey null, não quer escolher o filme?” propôs null.
“Ok, vamos ver... Todo Mundo Em Pânico! O que acham?”
“Por mim, tudo bem.” null disse.
“Por nós, também.” disseram os outros.
Viraram a noite comendo pipoca, tomando cerveja e vendo filmes (quando null ou null não interrompiam, fazendo piadinhas ou não entendendo as do próprio filme).
Eram cinco horas quando os garotos pegaram no sono ali mesmo, na sala. Enquanto todos dormiam, null resolveu ir ao banheiro. Ao voltar, algo chamou sua atenção.
null dormia sem camisa, agarrado a uma almofada, bem no canto da sala. Suas costas eram largas, o que atraía mais ainda a atenção da garota. Seus braços eram fortes e cobriam todo o seu rosto. O jeans largo deixava aparecer quase que metade de sua cueca preta, o que fez null ter calafrios.
“Puxa, ele realmente é lindo, e... Extremamente sexy.” disse para si mesma, com um sorriso malicioso nos lábios.
Ao acordarem, tomaram café, depois foram 'almoçar' qualquer besteira. No caminho de volta, null não conseguia pensar em outra coisa a não ser aquilo que estava vendo: sim, as pernas de null, ficavam incrivelmente lindas dentro daquela saia; e sem contar aquela bundi...
“null, seu gay! Presta atenção.. Eu e null estamos discutindo sobre plantas.” Falou null, tirando null de seu transe.
“Ah, null, e para quê? Vai decorar a casa, é?”
“Não, anta. É que.. Você sabe, não é?” dizia null “A null está sozinha e eu, ahn... Ah, você sabe! Flores..”
“Ah, garoto! Não vai dizer que gosta da gata!” Falou null.
“Ah, ela é bem gatinha, não é?”
À noite, sentados na sala, null discutia futebol com null, enquanto null conversava com null.
“Honey, você viu o filme novo que vai sair no cinema?” disse null.
“Ah, sei! Aquele filme deve ser lindo... E romântico!”
“Hm, então... Está afim de... Sei lá, ir comigo?” perguntou null, corando.
“Com você? Claro!” ela sorriu.
Enquanto null e null conversavam e null ria das idiotices que saíam a todo vapor da boca de null, null pensava na cueca preta que tanto a deixara impressionada.
“O que foi?” null perguntou. null sentiu-o tocar seu ombro.
“Ahn? Ah, erm... Nada não” null disse, encarando aqueles olhos azuis.
“Está pensativa.” Ela apenas sorriu.
“É o sono. Vou dormir.”
Meia hora depois, null entrava no quarto de null. Como sempre, null dormia apenas com uma blusa curta e calcinha. Ele a fitou deitada, de barriga para baixo, totalmente descoberta. Aproximou-se e acariciou seus cabelos.
null estava dormindo como uma pedra. Passou os olhos sobre seu corpo e sentou-se ao lado da garota. Subitamente, sentiu seu rosto queimar e percebeu que três de seus dedos estavam na coxa dela. Deslizou-os, subindo até sentir que tocava a calcinha. Então, olhando para o rosto da garota que dormia como um anjo, passou um dos dedos por debaixo da calcinha dela, deslizando-o até a lateral do corpo da menina.
null estava hipnotizado pela garota. Tirou seu dedo da coxa dela e devagar aproximou seu rosto do dela. null respirava calmamente, null tinha a sua respiração extremamente forte e rápida. Aproximava-se cada vez mais a boca da de null. Quando finalmente iria tocar os lábios da garota, null se mexeu. null assustou e rapidamente se afastou da menina, deixando o quarto.
“Por pouco... muito pouco.” pensava null.
null abriu os olhos e sorriu.
null null a havia tocado.
“O café está na mesaaaaaa!” Berrava null.
“Não grita, mulher!” null dizia, sonolento.
“Bom dia!” null apareceu na cozinha.
“Uau, de bom humor à essa hora da manhã?” null perguntou, surpreso.
“Deve ter sonhado com algum deus grego!” null brincou.
“Nossa, não se pode nem dar bom dia mais nessa casa?”
“Pronto, ela já voltou ao normal” null apareceu e null deu língua.
“Bom dia, flores.” um null só de boxers apareceu.
“Bom dia, gatinho! Sabia que você fica um tesão de boxer?!” null piscou para o garoto.
“Pra você, lindo!”
“Ai que nojo... Podem parar, vai!” null tapava os olhos.
“Ô null, vai colocar uma roupa... tem garotas aqui, esqueceu?” null disse, abraçando null.
“Eu sei, e.. a propósito, são duas.” null piscou para null.
“É, null.. mas o null só está afim de uma delas” null fez null corar e null ficar que nem um pimentão.
“Bom dia, null!” null disse ao passar pela garota.
“Dia, null.” null deu um beijo na bochecha do menino, que sorriu.
Tomaram café e se dirigiram até a sala. null foi colocar uma roupa decente.
“E aí, vamos fazer o que hoje?” null perguntou.
“Vocês, eu não sei. Mas eu vou com a null no cinema.” null deixou escapar.
“AEEEE! O null vai pegar a null!” null berrou.
“Err... Não é nada disso...” disse null, vermelho.
“É verdade, null?” null perguntou, com um sorriso no rosto.
“É...” respondeu null, sem graça e com a voz quase inaudível.
“AAAAHH!” null pulou no pescoço da amiga, que ficou mais sem graça ainda.
“Então vamos, né null... Quero fazer uma coisa antes...” Ele pegou a mão de null e a guiou para fora de casa.
“Façam com camisinha, hein?” null berrou e levou um pedala de null.
“Vou ver a demora do null.” null subiu as escadas.
null e null estavam muito ocupados vendo De Volta Para o Futuro para ouvirem a menina.
“null, cadê você?” null foi entrando no quarto do garoto.
“Aqui.” null apareceu de toalha no quarto.
“Ah... É que... Você...” null sentiu a respiração falhar. Olhou o garoto de cima a baixo, reparando em cada detalhe de seu corpo.
null percebeu e foi andando lentamente até a garota. Ela estava hipnotizada. Afinal, que corpo tinha null null...
“Perdeu alguma coisa?” null disse, tirando null de seu transe.
“Ahn?”
“Perdeu algo no meu corpo? Está olhando tanto...” null sentiu seu sangue subir e se concentrar na bochecha. Ferveu por dentro. Só queria que a terra abrisse um buraco por onde ela pudesse sumir dali.
“Não precisa ficar com vergonha... Eu sei que você me olha.” null disse, com um sorriso malicioso.
“E eu sei que você me tocou ontem.” null não sabia como tinha conseguido dizer aquilo, mas ficou feliz ao ver a reação do garoto.
Ele simplesmente congelou.
“Há...o-o-que?” null gaguejou. Agora estava pálido. null sorriu por dentro.
“Vai dizer agora que não deslizou a mão pela minha coxa ontem à noite, null?” Ótimo. null conseguiu inverter a situação.
“Err... Hm, não... Claro que não! Você sonhou, null.” null coçou a nuca. Não sabia o que dizer. “Como ela sabe? Ela tava dormin... ai droga! null, sua fingida!” - o garoto pensava consigo.
“Hahaha! Sonhei, é? Então por que você está tão nervoso? Ai, null... Acho que quem perdeu alguma coisa ontem no meu quarto foi você.” null disse a última frase no ouvido do garoto, que sentiu-se pegar fogo.
null deixou o quarto de null... e, com ele, um null extremamente vermelho e estático.
“null, me deixa ver!” null gritava para que o garoto tirasse a venda que colocara nela.
“Que pressa, baby... Já estamos chegando..” null guiava a garota.
“Prontinho.” null tirou a venda.
“Uau.” foi a única coisa que a menina conseguiu dizer.
“Gostou?”
“null... É lindo!” A garota estava fascinada. Nunca imaginara que a vista de um farol pudesse ser tão linda. Só tinha visto isso em filme, até agora.
“Ai, null!” E num impulso selou seus lábios nos do garoto.
“Ai meu Deus...” null disse, sem graça, ao separar o rosto do garoto.
“Ué... Agora que estava ficando bom...” E null puxou-a para um beijo apaixonado.
“Eu te amo.” Ele sussurrou para null, que sorriu em resposta beijando-o novamente.
“Ô null, vamos jogar vídeo game?” null pedia que nem criança quando quer doce.
“Ah não, dude, estou comendo...! Depois.” null respondeu com a boca cheia.
“Ah, droga... null!”
“Ih, o que você quer, null?”
“Joga vídeo game comigo?” null riu da cara que o amigo fez.
“Let’s go, null boy!”
“Ebaaaaaaaaa! Te amo, null”
“É.. Eu sei, eu sei” null disse, pegando os controles.
null desceu as escadas já trocado e ainda vermelho. Seguiu para a cozinha ao ver que null jogava vídeo game com null (que, por sinal, tinha um sorriso infantil de orelha a orelha).
“Dude, tu tomou sol? Está parecendo um pimentão!” null disse, ainda de boca cheia.
“Ah, nada não, null... Nada não” null disse, sentando-se ao lado do amigo.
“Mas que você está vermelho, está!” null tentava comer e beber seu suco ao mesmo tempo.
“Ô dude, parece que nunca viu comida na vida! Vai devagar aí!”
“Estou com fome, null.”
“Jura?” null perguntou, irônico.
“É verdade, ow!” null fez null rolar os olhos.
“GANHEEEEI!” null entrou na cozinha pulando e gritando. “Eu ganhei, a null perdeu! Lá, lá, lá, lá!”
“Dude, essa tua dancinha foi ridícula!” null ria descontroladamente.
“Parabéns, null... Você é o melhor.” null disse, pegando um copo d’água.
“Eu sei.” null batia no peito, todo orgulhoso.
“Está vermelho, null... O que foi?” null perguntou, irônica, ao garoto.
Ele apenas lançou um olhar significativo à ela, que sorriu vitoriosa.
“É mesmo, dude.. Você está vermelho.”
Foi a vez de null receber um olhar frio de null.
“Vou subir.” e saiu da cozinha.
“Ui, ficou nervosa!” null brincou fazendo todos rirem.
“Vamos pro cinema?” null pegou na mão de null.
“Sim!” a menina sorriu “Ah, null..” null o chamou.
“Fala, linda!”
“Também te amo.”
Nem preciso dizer que ele sorriu de orelha a orelha, né?!
“null?” null entrou novamente no quarto do menino.
“Fala.” disse sem emoção.
“Não precisa ter vergonha.”
“Eu jurava que você estava dormindo.” null fitava o teto, deitado na cama.
“Que azar, hein?” null sentou-se na cama ao lado do garoto.
“Pois é... Veio fazer o que aqui?” null olhou a garota pela primeira vez.
“Uma coisa que nós dois queremos há muito tempo.” null deitou por cima do garoto, que se assustou mas não a impediu. Cerrou seus lábios nos dele e sentiu a língua do garoto em seu lábio inferior. Lentamente, null abriu a boca, permitindo que ele a explorasse com a língua. null intensificou o beijo, segurando forte na cintura dela, enquanto null puxava os cabelos dele.
null inverteu a situação, deitando-se sobre a menina. Desceu a mão pela coxa da garota, que gemeu baixo quando sentiu os dedos dele em sua barriga. null o beijava com força e paixão. Ia tirar a blusa de null.. quando a porta se abriu.
“null, eu... Opa! Estou atrapalhando aí?” null perguntou, na maior inocência.
“Está sim!” null respondeu.
“Não faz mal, eu quero você lá embaixo AGORA.” e fechou a porta.
“O null pirou, é?” null perguntou.
“Só pode... Vamos lá, vai..”
Estavam saindo do quarto quando null prensou null na parede, roubando-lhe um beijo.
“Uau!”
“Te amo.” null disse, com os lábios ainda colados nos dela.
“Eu também.”
“Pode me explicar o motivo do chamado, null?” null apareceu com null na sala.
“O que é isso?” null apontava para as mãos de null e null.
“É que... É que nós estamos juntos!” null disse.
“AI QUE LINDOOOO!” null pulou na amiga.
“Hey, até que enfim!” null e null disseram juntos.
“Beija, beija, beija!” null cantava e dançava.
null puxou null e deu-lhe um beijo calmo e suave.
“Aee!” todos gritaram.
null, por sua vez, puxou null pela cintura lhe deu um beijo “desentupidor de pia”, para surpresa de todos, até da própria garota.
“Come, come, come!”
Adivinha quem cantou e dançou?
FIM.
Aeeeeeeee!!
Minha primeira Fic!!
Espero que tenham gostado \o/
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