At Your Door
By: Sury Poynter




- null, anda rápido que o filme já vai começar! – gritava null à null que tentava preparar a pipoca.
-Calma null! Falta só mais um minutinho! – gritava null da cozinha, rezando para que estivesse certo. Algum tempo depois lá estava o menino com o pacote de pipoca na mão – TCHARAM! Viu null… aprendi a cozinhar… - se vangloriava null por ter conseguido fazer pipoca.
-Meu amoreco, você só colocou a pipoca no microondas; isso não é cozinhar... – concluiu a menina deixando null com cara de ‘como assim não é cozinhar?’ – vem cá, vem... tava só brincando – disse ela fazendo gestos para que ele se sentasse com ela .

Era época de férias de final de ano; null e null estavam firmes e fortes, desde o episódio do baile de primavera...

FlashBack::

-O que que ta acontecendo aqui? Posso saber? – disse ele fazendo com que os dois parassem de se beijar, e com que a música parasse.
-Não vê, Austin? É um conto de fadas! – disse null como se fosse óbvio.
-Conto de fadas? – se perguntou Austin.
-Isso mesmo... Cinderella... – respondeu ela – Ahh... e ta aqui seu sapatinho! – disse null tirando um de seus sapatinhos e tacando bruscamente contra a testa de Austin. Podia-se ouvir o “Wowwww” da galera toda...
[...]
-Okay... mas o que vamos fazer agora? – perguntou ela.
-Bom, podemos nos beijar... aí alguém pode dizer “E foram felizes para sempre!” enquanto estivermos beijando... e depois nós podemos ficar só pela eternidade juntos, fazendo o “Felizes para sempre” virar realidade... – disse null parando e pondo null no chão para que pudesse olhar nos olhos dela.
-Isso foi um convite? Uma proposta? Ou o quê?? – perguntou ela cruzando os braços.
-Um juramento... – respondeu ele – um juramento de amor eterno, pela princesa mais linda de todo o mundo...

End FlashBack ~

Como era férias null estava no Caribe, null e null foram para o Brasil, para Bevelly Hills, null foi para Escórcia, e null… .

Tlin-dóóóóónn!

-Aff… quem será essa hora? – disse null sendo obrigado a partir o beijo que dava em null, para atender a porta;
-Ah... oi null… - disse null com um certo ódio na voz ao ver o amigo na porta sorridente – err, tchau null! – disse null acenando e fechando a porta na cara do menino, antes mesmo que ele pudesse dizer algo.
-Quem era? – perguntou null quando null voltou para sala.
-O carteiro... - null inventou qualquer desculpa e voltou a beijar null incontrolavelmente .

TOC-TOC... TLIN-DÓÓÓN… TOC-TOC…

-Só um minutinho, amor… - disse null à namorada, e pegou o pacote de pipoca que estava praticamente intacto e foi atender a porta .

- null eu só… - ia dizendo null.
-Tá com fome, ne? É ISSO! – olha, toma essa pipoquinha aqui, e agora some! - null deu o pacote para null e fechou a porta brutalmente na cara de null, o deixando com cara de bobo, ainda com o dedo indicador levantado...
-O carteiro queria pipoca, é? – perguntou null à null, mas nem obteve resposta, pois o menino simplesmente pulou em cima dela e começou a beijar-lhe o pescoço - null... ta muito safadinho, hãm? – disse ela rindo escandalosamente; morria de cócegas no pescoço e null se aproveitava disso; gostava de ver sua pequena sorrir, principalmente quando ele era o causador da risada... – PAAARAA! Por favorr... null! – gritava a menina, praticamente “pedindo penico” pro namorado parar... e nada...

-Hahahahahaha! - null ria de um programa de pegadinhas que passava na TV. Ele estava na sala da casa de null, no sofá ao lado do que null e null “brincavam”, comendo pipoca, e agindo como se só ele estivesse na sala... O casal se assustou com a risada do menino, e pararam a ‘brincadeira’, num reflexo olhando para o lado.
- null por onde você entrou? EU TRANQUEI A PORTA! - null levantou e começou a gritar com null.
-Ah... pulei a janela; - explicou o menino, voltando sua atenção novamente para a TV.
- null… num sei se você percebeu, mas EU E MINHA NAMORADA QUEREMOS FICAR SOZINHOS! - null se irritou com a presença inconveniente de null na sala.
-Aham... podem subir pro quarto... – deu de ombros o garoto, voltando a rir de mais uma pegadinha; null em um só movimento pegou o menino pela camisa, e o chutou literalmente da casa de null.
-Tadinho null! – disse null com pena de null.
-Tadinho de MIM! - null fez cara de ‘coitadinho’, e null foi ‘acudir-lo; o abraçou e deu um curto beijo ele.
-Deixa ele entrar vai... a null viajou, ele ta sozinho... – disse null insinuando para null abrir a porta para null.

...

-E então, essa da velhinha tarada é muito boa ne? - null outra vez estava lá dentro, na sala, assistindo o programa de pegadinhas; o clima entre null e null ‘congelou’ depois da chegada de null.
-Aham... – balbuciaram cós outros dois totalmente entediados; o programa que tinham planejado, havia ido pro espaço.

‘I’m a Barbie girl, in a Barbie World...’ tocava o celular de null.

-Barbie Girl? – se perguntavam null e null.
-Hello… - null atendeu o celular - PITUKINHA! [n.a/: ‘pitukinha’ foi phoda...] Que saudade!! QUE? JÁ TA EM LONDRES? NÃO, NÃO... FIQUE ONDE ESTÁ QUE ESTOU INDO TE BUSCAR! Também te amo... beijo, tchau! - null mal falou com null e null; saiu correndo como um foguete, deixando os outros dois com cara de bobos.
-Que será que deu nele? – perguntou null voltando a se sentar no sofá.
-Seja lá o que for, foi muito bom... – disse null com seu melhor sorriso malicioso.
-Bom porque? - null não tinha sacado ainda.
-Porque, futura Srª null… agora estamos sozinhos… - null não pode deixar de beijar null após ter dito a ultima frase; Ele sabia como controla-la, e ela sabia como enlouquece-lo... e quando null percebeu que já tinha o ‘enlouquecido’ demais, resolveu cessar logo o beijo que parecia ter ido um ‘pouquinho’ além do que o normal.
-Que ouve null? – perguntou o menino sem entender o motivo da brusca interrupção da namorada.
-Nada, erm, e o filme? - null mudava de assunto enquanto tentava se recompor.
-Ta ali em cima... – deu de ombros o menino – você vai querer assistir? – perguntava null com medo da resposta.
-Vou... – disse ela simplesmente; o menino se levantou e colocou o filme, logo depois ele se sentou ao lado da namorada, e a abraçou. Ela se aconchegou nos braços dele, e voltou sua atenção para o filme.

Na cabeça de null, se passavam 7831281678256781 coisas; ‘será que ela se cansou de mim?’ pensava ele enquanto passava a mão pelos cabelos da menina.
Com null também não era diferente; milhares de pensamentos iam e vinham em sua mente: ‘será que ele vai me entender, se eu disser que ainda não é a hora?’ pensava ela .

No aeroporto...

- null, pode me por no chão já! – gritava null, que já estava sendo carregada por null à mais ou menos uns 45 minutinhos...
-Ainda não... to com saudades, pôxa! – dizia ele fazendo seu famoso ‘biquinho-de-coitadinho’.
-Tudo bem null… eu também estava morrendo de saudades… - confessou ela baixinho no ouvido do garoto, que sem mais nem menos deu um logo e caloroso beijo na menina.

- null, o que aconteceu? – disse null quebrando o longo silêncio que havia se instalado na sala.
-Nada... err... – ia dizendo ela.
-Não minta... por favor me diz o que aconteceu! – disse ele segurando a garota pelo queixo, impedindo que ela abaixasse a cabeça.
- null, não aconteceu nada... okay? – desconversou null.
-Então porque ta estranha? – bombardeou null, e antes que ela pudesse argumentar algo, ele disse: – depois que agente se beijou, você ficou fria comigo...
-Impressão sua babe… - desconversou ela tirando o boné que null usava, da cabeça dele e colocando na sua; e logo em seguida deu um beijo ‘um pouco mais calmo’ no menino, que naturalmente se empolgou mais do que o normal, deitando ela pelo sofá e pondo seu corpo [e que corpo] por cima do dela.
- null, acho melhor agente parar por aqui… - disse ela ainda ofegante e com o coração saindo pela boca, levemente se desvencilhando do corpo de null, se levantando e indo para a cozinha.
- null, você ainda gosta de mim? – perguntou o menino, assim que chegou na cozinha também.
-Claro! Eu te amo null! Não é o bastante? – disse ela segura de si; amava null, era fato...
-É... claro que é o bastante... mas, porque eu tenho a impressão que você se cansou de mim? – o garoto não entendia.
-Que? null você bebeu o que? NUNCA me cansaria de você! Nem se eu quisesse eu conseguiria... – disse ela se sentando no colo de null.
-Então... porque to da vez que o clima... err... você joga um ‘balde de água fria’ em mim? - perguntou ele mordendo a bochecha da menina, que por sua vez ficou estática, vermelha, e sem-graça, tudo ao mesmo tempo – heim? – continuou ele fazendo cóssegas na menina, que não teve como ficar séria, e desatou a rir; a risada que null mais gostava de ouvir...
- null, sabe… eu nunca… é… sabe? Num sei se... é a hora... – ela tentava dizer algo concreto, mas as palavras só saíam em forma de gaguejos.
-Pequena, eu espero o tempo que for preciso por você... - null disse exatamente as palavras que null precisava ouvir – eu te amo, muito...
-Eu te amo muito também, mas... tenta me entender, que... - tentou dizer null, mas null a interrompeu com um beijo, que diferente dos anteriores, era calmo... passava segurança à null, e ela se sentiu apenas a garota mais sortuda do mundo por ter um namorado tão fofo;.
-Vamo ver o final do filme? – perguntou ele, depois de um longo tempo de carinhos com a namorada.
-Yep! – disse ela com seu sorrisão estampado no rosto .

Um mês se passou, e as férias chegaram ao fim;
null cada dia se impressionava mais com a ‘paciência’ de null em relação ao ‘tempo’ dela...
null não desgrudava de null um minuto sequer; null acabara de chegar do Caribe, assim como null e null do Brasil, e null da Suíça;
Estavam todos reunidos na casa de null, curtindo juntos o ultimo dia de férias .

-Já decidiram o que vão fazer? – perguntou null aos amigos.
-Moda! – responderam null e null juntas.
-Disigner – respondeu null.
-Medicina – respondeu null sem muita empolgação.
-Porque tenho a impressão que você não está muito animada com isso, null? – perguntou null.
-Porque não é minha vontade... é a do meu pai... – explicou a menina visivelmente triste.
-Outh... nada bom... – disse null dando mais um gole na sua cerveja.
-E vocês meninos? – perguntou null.
-Bom... nós... é... - null tentava achar palavras para explicar.
-É... o que? - null já estava se matando de curiosidade.
-Bom... – ia dizendo null.
-Os meninos disseram que não vamos fazer faculdade, porque vamos nos dedicar à banda! – disse null com os olhos brilhando.
-QUE? – as quatro meninas exclamaram antes que os outros três pudessem se explicar.
-É o nosso sonho... – foi dizendo null.
-É a única coisa que sabemos fazer... – continuou null.
-Precisamos do apoio de vocês! – finalizou null.
-Yep... vai ser legal a mulherada dando em cima da gente! – disse null levantando os braços, e recebendo o olhar de reprovação de todos, e o puxão de orelha de null.
-É disso que tenho medo... – explicou null.
-A fama pode subir a cabeça de vocês... – completou null.
-E vocês podem acabar se esquecendo da gente! – finalizou null.
-Ou podem acabar se engraçando com as fãs! – acrescentou null ainda com suas mãos na orelha do menino.
-Mas, se é realmente isso que querem... eu estou de acordo! – disse null abraçando null.
-Eu também! – disseram null e null juntas abraçando seus respectivos namorados.
- null…(?) – disse null receoso do que a garota pudesse dizer.
-Mr. null, quero que fique BEM CLARO que eu não tenho NADA a ver com você... – foi dizendo a menina – mas, desde que não haja LAMBISGOIAS-TARADAS-GROUPIES te agarrando, ou você as agarrando... por mim, tudo bem... – disse ela dando de ombros, e sendo incessantemente abraçada por Mr. null.
-Pode deixar… - disse ele aos pés do ouvido de null, que quase deu um pulo, com o arrepio que o garoto lhe causou.
- null, quando você vai assumir o namoro com null? – perguntou null.
-Quando eu realmente tiver algo com essa COISA! – disse ela fazendo desdém do menino, que assim que fez sua cara ‘tadinho-de-mim-ela-brigou-comigo’ recebeu um longo beijo de null - tava brincando! – respondeu ela, assim que partiu o beijo .

Os meninos estavam todos muito felizes, depois de receber o apoio de suas namoradas, e melhores amigas; porém elas não estavam tão seguras sobre isso, tinham medo de perder aqueles que elas amavam, óbvio...
Mas claro, que elas estariam com eles em quaisquer situações... inclusive esta.

- null, você realmente está bem? – perguntou null preocupado com a garota, que não havia dito se quer uma palavra durante o trajeto casa-do- null à casa-do- null;
-Yep... – disse ela sem muita empolgação.
-Sabe o que eu to com vontade de fazer agora? – disse null mostrando todos os dentes existentes em sua linda boquinha.
-Imagino... – disse null fazendo sua cara de eu-sei-o-que-você-pensa-e-não-é-coisa-boa.
-Não null, não é isso… - disse ele rindo da cara de surpresa que a garota havia feito.
-Uau... é um milagre divino!! Cuidado, pode chover canivetes!
-Engraçadinha... eu tava com vontade de tomar um big-mega-giga-duper-master sorvete... mas já que você tocou no assunto... – disse ele puxando a menina pela cintura a trazendo pra perto de si.
- null… eu… - tentava dizer a menina.
-Eu sei... eu sei... toda aquela coisa de ‘não é a hora’, e ‘não to pronta’ e blá-blá-blá... – disse ele já um pouco cansado.
-É... – disse ela olhando para o chão.
-Babe... desculpa ta... – disse null levantando o rosto da menina pelo queixo – não queria forçar a barra...
-Okay... – disse null dando um leve beijo nos lábios de null.
-E o sorvete? – disse null para amenizar o climão que começava a se instalar no local.
-Eu topo! – disse a menina voltando a entrar no carro .

-Como assim?? – perguntava null; estava tendo um dos ‘clubes da Luluzinha’ na casa de null, assunto: null e null.
-Isso quer dizer que você... e ele... nunca...(?) – bombardeou null.
-Uau... null me surpreendeu! – exclamou null.
-Meninas, não tão me ajudando! – disse null depois de 30 minutos da CPI das amigas-curiosas.
-Desculpa null, mas é realmente incrível... – alegou null.
-Não é incrível. È constrangedor... – explicou null - me sinto mal em ter que jogar ‘baldes de água fria’ nele toda vez que a ‘coisa pega fogo’...
-Na 1° vez que a coisa pegou fogo, eu já taquei mais fogo! – disse null recebendo olhares surpresos das amigas – ah gente! Não sou de ferro, okay!
-Nem eu, mas você poderia ter feito um pouco de doce, hãm? – aconselhou null.
-E você fez doce null? – perguntou null.
-Que tipo de doce? Brigadeiro? – disse null fazendo as amigas rirem.
-Okay, e você null? – perguntou null.
-Eu o que? – disse a menina se fazendo de desentendida.
-Yep! Ela e o null…(!) – concluiu null.
-Nop! Eu não tenho nada com aquele... – disse null se desfazendo de null.
-Ah null! Tadinho! – disse null defendendo o amigo.
-Okay, okay… - se rendeu null - mas só uma vez… - disse ela num sussurro inaudível, mas como as outras tinham a audição aguçadíssima, ouviram perfeitamente e riram bastante do que ela disse.
- null, eu acho que não há o que temer... mas se você realmente acha que precisa de um tempo, e tem a certeza que null está apto a respeita-lo... espere... – aconselhou null.
-É, concordo com a null, mas toma cuidado... null pode acabar procurando em ‘outra freguesia…’ - alertou null recebendo olhares de null e null - que é gente? To falando o que eu acho...
-Olha, eu acho que ‘procurar em outra freguesia’ o .
-Será? - null ja estava confusa demais para pensar se null ainda duvidaria do seu amor por ele .

- null isso é loucura! – gritava null; por mera coincidência estava acontecendo um ‘clube do Bolinha’ na casa de null.
-Você deve gostar ABSURDAMENTE MUITO dela pra ta esperando tanto tempo assim! – concluiu null.
-Dude, você vai ganhar o prêmio Nobel da paciência por esse feito! – disse null - ou entrar no Guiness!
-CHEGA!! – berrou o dono do quarto – vocês não estão me ajudando!
-Desculpa dude, mas realmente é incrível... – disse null pegando mais de uma das cervejas que continha no quarto.
- null! Essa é minha garota! – disse null pegando uma das fotos de null que tinha em um dos ‘murais’ do quarto do amigo, e fazendo uns gestos exagerados, recebendo um pedala de null.
- null, me desculpe, mas acho que você ta sendo um pouco ‘frouxo’ com ela... – alertou null.
-Não, cara, eu to agindo corretamente com ela... e se ela não quer agora... eu espero... - null estava decidido.
-Dude, te admiro! Me dá um autógrafo!! – disse null fazendo reverências à null.
-Te dou meu autógrafo depois que ficar famoso! – disse o menino com um belo sorriso estampado no rosto.
-Dãar... não vai ficar famoso, por não ter feito nada com a null!! – disse null como se fosse óbvio;.
-BURRO!! Era sobre a banda que null estava falando! – explicou null apos ter dado pelo menos uns 5 pedalas no garoto.
-Ah bom... por falar nisso tive uma idéia boa... – foi dizendo null.

A noite passou rápido, e logo chega a segunda-feira... [n.a/: ¬¬]
Dia em que as meninas enfrentariam o 1° dia de faculdade, e os meninos mais um de vagabundagem... ou quase isso...

-1,2,3,4...!

Sleep in through the day ‘cause I’m work all night…

Enquanto isso na facul...

-Oopz... eu não acredito no que estou vendo! – dizia null.
-O que? – perguntou null mais assim que avistou null, entendeu o motivo da ira de null.
-E o pior ainda você não viu! – exclamou null apontando para Austin que virava o corredor.
-I’ll die! – exclamou null visivelmente aflita; agora não teria a proteção de null. Teria que encarar Austin, e null, sozinha.
-Não null… pense pelo lado positivo: eles não vão fazer o mesmo curso que você! – tentou null.

-Ela realmente tinha que fazer o curso de moda? – se perguntava null.
-Já era de se esperar! matemática, engenharia, direito... nada disso faz a cabeça da null; se o cérebro dela inchasse, provavelmente ficaria do tamanho de um grão de areia... e isso seria um grande feito! – filosofou null que para a sorte de null, também faz o mesmo curso.
-Isso que eu chamo de uma ‘garota esperta’! – disse null rindo da ‘colega de classe’

Por mais que seja um ‘baque’ o 1° dia de faculdade para null, foi um dia ‘normal’; Pode acreditar: nem Austin, nem null perceberam a presença dela no Campus; talvez porque ela pegou o boné da null, e a blusa com capuz da null... ou porque virava de costas toda vez que um deles se aproximava...(?)

-Como foi a aula xuxú? – perguntava null do outro lado da linha.
-Péssimo? – disse null como se fosse óbvio.
-Péssimo porque? – o garoto ficou preocupado.
-Bom, com a Barbie Malibú na minha sala, e o Principe desencantado no Campus... não tinha como ser diferente... – explicou a menina.
-Barbie? Príncipe? Você ta bem null?
-Yep! null é da minha turma, e Austin estuda lá também... provavelmente faz Educação Física, argh! - null ficava enojada só de falar os tais nomes.
-AQUELE FILHO DA #%&@!! FEZ ALGUMA COISA COM VOCÊ?? - null já gritava do outro lado da linha cerrando os punhos.
-Calma! Ele não fez nada...
-EU PEGO ELE PELOS... que?
-Nem ele, nem a %$#@?zinha fizeram nada comigo... na certa porque não me viram... mas to sentindo que, não vai ser nada fácil conviver sozinha com aqueles dois lá... – concluiu null.
-Você err... vem aqui hoje? – perguntou null nervoso.
-Acho que não... ainda tenho umas coisinhas pra fazer... porque? Você tinha algo em mente? – perguntou null.
-É...sim... quer dizer não... mas se você quiser, mas só se você quiser, porque você manda... se você quiser... - null se enroscou totalmente nas palavras fazendo null dar belas gargalhadas.
-Quem é você, e o que você fez com meu null? – dizia ela enquanto ainda ria da confusão do namorado.
-Afinal, vai vir?
-Talvez... okay?
-Okay, okay... kisses, and love you!
-Love you too… - respondeu null e desligou o telefone .

‘Uau… por onde começo?’ disse null para si mesma, vendo a bagunça em que se instalara em seu quarto. Começou a arrumação, que durou horas; depois foi tomar um banho, e em seguida caiu na cama; aquele dia tinha sido muuuuuuuuuuuito cansativo.

-Ela vai vir null? – peguntava null ao amigo; estavam todos (com exceção da null, claro) na casa de null, prontos para escutar a 1° música que eles tinham composto sozinhos: Little Joanna, que contava a história null- null; [n.a/: eu sei que esta não deve ter sido (obviamente) a 1° música que eles compuseram, mas pelo contexto, foi preciso =P]
-Eu não sei... – disse null sinceramente – ela disse que tinha que fazer algumas coisas; e eu queria fazer surpresa, por isso não disse nada a ela sobre o que era...
-Outch! Então ela não vai vir... – concluiu null.
-Eu vou ligar pra ela! – disse null pegando o celular e discando o numero da ausente;

‘Cluuu-cluuuu, cluuu-cluuuuu HELLO MOTO... pdiosidpaosuuaouspausaso...’ [n.a/: toque do meu celular, ignorem]
O celular de null tocou, mas a garota já estava em seu 300° sonho;

-Sorry guys, mas chama, chama, chama e ninguém atende... – disse null desligando o seu celular.
-Ela deve estar dormindo... – pensou null.
-Então... – começou null.
-Não null, a música conta nossa história, e não vamos toca-la enquanto null não estiver presente – foi logo avizando null.
-Okay, okay... mas o que vamos tocar então? – perguntou o menino.
-Qualquer coisa... – deu de ombros os outros 3 .

Eles tocaram qualquer coisa, e como null havia decretado, não tocaram Little Joanna;

-Ahhh! – se espreguiçou null - acho que dormi demais! – disse ela para si mesma – 20 chamadas não atendidas? – disse ela ao pegar o próprio celular – O-M-G! tem uma mensagem!

null, estamos te esperando aqui na casa do null... caso você ainda não tenha entendido: VEM LOOOOOOGOOO!! Hihi... bejinhos null <3”

-Outch! Era pra eu ter ido na casa do null! – disse ela se levantando, e indo trocar de roupa...

Mais meia hora depois...

Tlin-dón…

- null, achei que você não viria mais… - disse o menino que atendeu a porta.
-Eu também achei que não, mas vi a mensagem da null e resolvi vir... – disse ela entrando na casa de null - Cadê sua mãe? – perguntou ela ao dono da casa.
-Ainda está na casa da minha avó em Manchester... – respondeu null.
-Sua irmã?
-Tá com a mamãe...
- null, null, null, null, null, null?
-Já foram embora… err... vem cá tem uma coisa que eu quero que você veja... – disse null afim de além de terminar o interrogatório da namorada, e também mostrar-lhe a música
‘OMG! Jesus Cristinho, please, põe juízo na cabeça desse menino!’ pensava null enquanto de encaminhava ao quarto de null.
-Porque ta me levando pro seu quarto? – perguntava a garota, rindo de nervoso.
-Confia em mim... – disse ele apertando a mão da menina que só pensava em que desculpa daria desta vez .

Assim que chegaram no quarto, null já tinha o coração pra fora do próprio corpo; mas ao ver null apenas pegar um de seus violões, e começar a tocar, sentiu o coração voltando aos poucos pro lugar; porém, ao ouvir as palavras ‘little JOANNA’ o coração saiu de novo e foi parar de volta pra fora de si;

Little Joanna is get big blue eyes…
Coconut cream…



-Joanna null? – disse a null tentando se controlar.
-Yep… Joanna… e você sabe muito bem quem é ela... – respondeu null pondo os holofotes de seus olhos para brilharem.
-E eu que pensei que... deixa pra lá... te amo! – disse ela selando seus lábios aos de null, que nem teve como dizer o básico ‘eu também’...

E como já era esperado...

- null… - foi dizendo null.
-Já sei… parar por aqui... – disse o menino como se fosse óbvio.
-Fecha a porta... – disse ela para a surpresa e felicidade do menino, que nem pensou uma vez, antes de ir correndo fechar a porta, voltar pra perto da namorada e voltar a beija-la .

Por incrível que pareça, null estava mais nervoso do que a própria null; se enrolou todo com o próprio cinto, e brigou com o fecho do sutian da garota, que só ria do nervosismo do menino .

- null, você já fez isso antes? – perguntou a menina receosa que a resposta fosse um ‘não’
-É... sim... claro... err... não? – disse null fazendo uma de suas caretas liiiiiindas *.*.
-Não? – a menina ficou mais bamba do que vara-verde.
-É... eu acho... err... – null não sabia como se explicar, suava frio... mas foi interrompido por mais um beijo de null, que havia resolvido se render logo, e fazer o que mais queria... [n.a/: tudo bem que ele ser virgem também, foi o cúmulo... mas eles eram bem novos na época! =P]

Como null não poderia dormir na casa de null, foi logo pra sua casa;
null a levou, claro... e não pode deixar de sorrir o caminho inteiro, afinal do mesmo jeito que havia sido especial para ela, foi especial para ele... não apenas porque ela entrou em sua lista... mas porque ela também foi a primeira...

-Hey... I love you… - disse null arrancando mais um sorriso da menina.
-Hey... love you too! – respondeu ela fazendo que os holofotes dos olhos azuis de null brilhassem mais ainda, com se isso fosse possível...(!) -Olha, toma cuidado com aquele Austin... e se ele fizer alguma coisa... – foi dizendo null.
-É pra te falar, porque você vai arrebentar a cara dele... – completou null abraçando null.
-Yep! espera... como você sabia que eu iria quebrar a cara dele?
-Porque é a décima vez que você diz isso? – disse null como se fosse óbvio.
-Okay... mas é pra você falar mesmo... – disse o garoto com voz de pai; [o0]
-Sim senhor! – disse ela batendo continência .

Ficaram mais um tempo fazendo uma horinha, até que se despediram e null entrou, foi tentar dormir... no dia seguinte teria aula; mas foi em vão... por mais cansada que estivesse, não conseguia se quer pregar os olhos...

null rolava de um lado, pro outro na sua cama; era tortura: o cheiro de null havia se instalado no quarto; e ainda tinha a nuvenzinha de preocupação, que tinha nome e sobrenome: Austin Amms...
Obviamente null se sentia ameaçado por Austin… afinal, foi dele que até o início do ano passado, null gostava; tinha medo de perde-la pra quem a tinha feito sofrer tanto(?). null não sabia como, ou porque, mas sentia que estava prestes a perder quem mais amava .

- null!! NÃO A-CRE-DI-TO!! – exclamou null assim que null lhe contou o que acontecera no dia anterior.
-Shhh!! Fala baixo! – alertou null - não quero que a Miss Inteligência e o Sapinho desencantado saibam disto...
-Okay... mas e aí... me conta!

Elas ficaram praticamente a aula toda falando sobre... mas uma certa pessoa que NUNCA poderia escutar... escutou parte da conversa;

-Conhece essa tal de null? – perguntou Kimberly.
- null? ELA É DA NOSSA TURMA? – se exaltou null.
-Yep... porque? – confirmou Kim.
-Kim, essa garota arruinou MEU namoro com Austin... e ainda por cima fez ele pagar o maior mico da vida dele! Tipo, agente tinha dado só um tempo... e ela não perdeu tempo e foi ficar com ele... só não entendi porque ela fez o que fez com ele no baile, e depois apareceu com esse tal de null... – ia dizendo null.
-Isso! Era exatamente desse carinha que as duas lá estavam comentando... – contou Kim.
-OMG!! Você vai me dizer AGORA do que elas falavam! – ordenou null, e Kim logo obedeceu, fazendo null soltar gritinhos histéricos e quase estragar o penteado;
-Espera só o Austin ficar sabendo disto!

-Então quer dizer que no final das contas, você também foi a primeira dele? – perguntava null.
-Ele disse que sim... e, eu acredito nele... – respondeu null com um sorrizão estampado no rosto.


No intervalo...

-Bebê... você nem sabe QUEM tá estudando aqui... – disse null à Austin.
-Mas eu vou saber se você me contar... – disse ele dando de ombros.
- null, agora null null! – respondeu null fazendo Austin amassar o copo de plástico que tinha nas mãos.
-Aquela... – ia dizendo Austin completamente irritado; tinha ficado uma pequena cicatriz, causada pelo salto do sapatinho de null.
-É... essa daí mesma! – confirmou.
-Okay, agora VOCÊ vai me ajudar a acabar com essa muleca! – ordenou Austin, e null já foi adiantando o plano, que já tinha na cabeça .

-Maçã ou morango? – perguntava null à null, se referindo ao sabor do suco.
-Oh... my... God! – dizia null branca como um fantasma, olhando para um ponto fixo.
- null você tá bem? – perguntou a outra preocupada.
-O-o-o a-a-a-Austi-ti-n m-me vi-viu... – tentou ela dizer olhando para Austin que estava jogando beijinhos no ar para ela.
- null, esquece ele… ele não vai poder fazer nada com você! – tentou null.
-Acho que sim... – disse null insegura.
-Olha, finja que não é com você, e pega logo esse suco! – disse null entregando um suco para null e a puxando para uma mesa longe da mesa de Austin.
- null, vou ao banheiro, okay? – disse null se levantando.
-Okay… - respondeu a menina terminando o suco .

Austin a todo momento procurava uma brecha para ir importunar a menina...
Estava decidido a acabar com tudo que ela tinha de mais precioso: null;

-Perigo você aqui sozinha, não acha? – disse o menino no ouvido de null, a assustando.
- null! Quase que você me mata! – disse a menina batendo no namorado – que faz aqui?
-Achei melhor ficar por perto... algo me diz que Austin não vai deixar barato o que você fez com ele no baile do colégio... – respondeu null.
-Mas você não vai poder vir todo intervalo me vigiar... nem sei como conseguiu entrar! – alertou null.
-Bom... eu pensei nisso antes, e resolvi fazer algum curso aqui também... – se explicou menino.
-Que? E a banda? - null não sabia se ria ou chorava.
-Eu dou conta... alias, nossos ensaios serão só aos finais de semana... ainda não temos nada marcado... – respondeu null firme; obviamente não deixaria null sozinha, sabendo que Austin e null estariam por perto...
-Okay – disse null finalmente dando um beijo em null - espera! Que curso vai fazer?
-Então... é... – o menino não sabia como contar.
-Qual null? – a garota já estava ficando curiosa.
-Eu achei melhor... err... fazer o mesmo curso... que você... – disse ele mordendo os lábios, tamanha era a preocupação quanto a reação da namorada.
- null VOCÊ TÁ LOUCO OU O QUE? Vai fazer MODA? – disse null dando uma risada escandalosa; não acreditara no que acabara de ouvir.
-Vou? – disse ele como se fosse óbvio.
-Você é definitivamente o cara mais louco que já conheci... – disse ela rindo das lindas caretas que null fazia. ‘Como assim, ele vai fazer o mesmo curso que eu, só para me proteger?’ pensava ela enquanto enchia o garoto de beijinhos.
-Tenho sentido umas coisas estranhas, e fiquei com medo de perder você... – confessou null.
-Me perder? null só se eu estivesse louca te largaria… você nunca vai me perder... eu juro – disse null olhando no fundo dos olhos de null, tentando ao máximo acalma-lo, e esconder que também vinha sentindo o mesmo que ele.
-Tomara que esteja certa... não sei o que faria se te perdesse... – disse o menino cabisbaixo.
-Claro que estou! – disse null beijando o namorado .

-SHIT! Parece que esse cara veio para acabar com meus planos! – xingava Austin ao ver null e null aos beijos.
-Não stressa honey! Ele veio foi pra FACILITAR... – disse null confiante.
-Facilitar? null, andou bebendo algum daqueles seus perfumes? – disse Austin indignado; não tinha acompanhado o raciocínio da Barbie.
-Babe, eu vou me aproximar dele, vou ficar sabendo de tudo; tudo que eles passam juntos: se já brigaram, se não brigaram ainda, se gostam de azul, ou rosa... enfim: os pontos fortes e fracos da relação deles... aí saberemos exatamente quando, e como atacar! – null passou sua estratégia.
-Brilhante... BURRA! óbvio que ele não vai dizer pra você ‘olha a null gosta quando eu a pego assim!’... até mesmo porque, ele sabe que você e ela se odeiam... – disse Austin fazendo mais uma de suas ironias.
-Darling, é claro que não vou ser eu diretamente! Será uma pessoa nova... podemos contratar qualquer um anônimo desse colégio; ele fica amigo do gatinho, e aí nos conta tudo! – explicou null.
-É... pode ser que dê certo... – pensou alto o garoto – você providencia o menino que vai se aproximar do namoradinho da ‘pestinha‘, que depois agente vê o que agente faz... – ordenou Austin, e em seguida beijou null.

- null? Você por aqui? – estranhava null.
-É... eu vou ser o novo colega de classe de vocês... – disse ele sem jeito.
-Você ta brincando ne? – a garota não entendia; ‘Como assim? Ele é gay??’ pensava ela.
-Ele vai estudar aqui só pra me proteger! Não é lindo? – explicou null abraçando o menino, que nessas alturas só queria que uma fenda abrisse no chão, para ele desaparecer.
-Definitivamente é a coisa mais corajosa que alguém já fez por você! – disse null rindo da vermelhidão do rosto de null.

null se quer olhava para o professor; Definitivamente moda não era a praia dele... mas realmente estava preocupado (e com razão) em perder null;
null mais que depressa, foi adiantar o plano: uma menina para se aproximar de null, e um menino para se aproximar de null; claro, sem os dois perceberem que estavam sendo observados e sondados...

-Nossa isso aqui é um saco não é? – comentou Todd com null.
-Com certeza... – concordou o menino – mas, se você ta fazendo esse curso você deveria gostar...
-É... mas... minha mãe me obrigou; - Todd se atrapalhou um pouco mas conseguiu se safar desta vez – e você?
-Ah... eu to aqui pra ficar de olho na minha namorada... sabe como é ne? Sou muito ciumento... – disse null simplesmente; não iria dizer ‘por causa do Austin’ pois nem conhecia direito aquele garoto...
-Sei, sei... qual é a sua garota? – perguntou Todd.
-Aquela da frente de azul... – disse null apontando para null, com um belo sorriso... sempre que falava de null, não conseguia esconder a felicidade.
-Realmente muito bonita... você faz bem em querer protege-la... – disse Todd sinceramente... realmente null era linda, era impossível descordar disto.
-É, eu sei... – desconversou null; definitivamente não havia gostado do comentário de Todd. Aquele papo de ‘ciúme’ era mesmo verdade

-Ah Meu Deus! Me sinto uma marciana nessa aula! – comentou Annie com null.
-É... eu também... mas realmente quero fazer esse curso... – confessou null .
-É só isso que me segura aqui ainda! – disse Annie rindo.
-Idem! – concordou null.


-Foi legal conhecer você, null... – disse Todd simpaticamente, assim que o sinal bateu, anunciando o final das aulas.
-Idem Todd... é bom saber que não sou o único que não gosta de moda aqui... – riu null.
-Yeah! – disse Todd batendo na mão de null; a parte dele estava feita, já tinha conseguido se aproximar de null.

-Tchau null, até amanhã! – se despediu Annie.
-Tchau Annie… até! – disse null educadamente. Mal sabia ela, que tinha ‘mordido a isca’ de null...

-Como se sentiu no seu 1° dia de faculdade null? – perguntou null abraçando o menino.
-Péssimo? – disse ele como se fosse óbvio, rindo da própria cara – ta... não vai ser tão fácil como pensei... mas não é por isso que vou desistir! Enquanto eu puder, vou ficar aqui com você...
- null, eu quero que você faça o que tiver vontade. Claro que eu gostei de saber que você ta fazendo isso pra me proteger mas... não quero que se sacrifique por minha causa... – disse null triste.
-Pois saiba, Cinderella… que eu me sacrifico por você quantas vezes for preciso… - disse ele selando seus lábios contra os lábios da garota, a pressionando contra a parede do corredor.
-Casal, sinto interromper, mas eu realmente preciso da carona!! – disse null.
-Eu também! null querido quer parar de beijar minha amiga? – disse null simpaticamente, e o casal fingiu que nem escutou o que as outras duas disseram.
-Ué, porque vocês duas estão velando? – perguntou null assim que chegou.
-Queremos a carona do null… mas ele não larga a null! – explicou null.
-Opa! Também quero a carona viu null? – disse ela recebendo o ‘vacuo’ do casal... null não pensou duas vezes antes de puxar null pela blusa, e interromper o beijo deles – Vamos? – disse ela com um sorrisinho.
-Se eu levar vocês em casa, vocês prometem que nunca mais me enchem o saco? – propôs null.
-Claro! – disseram as outras três com suas carinhas de santa, cruzando os dedos nas costas.
-Tá okay então... eu levo vocês...

Aquela sexta tinha sido agitada, e assim que poderam, os novos amiguinhos de null e null se comunicaram com null, estavam em uma linha tripla... [n.a/: existe isso? Se não existir eu inventei, e estão os três no telefone!]

-E então, o que me contam de novo? – disse null empolgada.
-Bom, a null é difícil de se aproximar… tem que ter mais paciência. Hoje só disse um ‘oi’ e um ‘tchau’ a ela... – disse Annie.
-Eu acho que posso dizer a mesma coisa... null só me disse que estava fazendo o curso de moda, para ficar perto da null; ele disse que é muito ciumento... – disse Todd dando de ombros – ah, e disse também que tem uma banda.
-Todd querido! Você acabou de me dar uma grande idéia! – disse null dando um de seus gritinhos histéricos, desligando seu lindo celular rosa-pink .

-Enfim, em casa... – disse null assim que null estacionou o carro na porta da casa dela; como ele havia prometido, levou as outras três em casa, e só depois levou null.
-Yep... suas amigas me cansam... – disse null se espreguiçando; tinha feito um tour por Londres, escutando PSD, Hilary Duff, Gwen Stefani... enfim ELAS comandaram também o som do carro dele...
-Oh... xuxu não fala assim das minhas amigas! – disse null tirando o cinto – pensa pelo lado positivo: elas não vão nos importunar mais!
-Eu duvido... elas vão é querer carona todos os dias! E se eu escutar mais uma vez uma daquelas músicas da Fergie eu vou pirar... – disse null bufando.
-Okay, olha, eu vou falar com elas sobre isso... - null tentou acalma-lo – você vai entrar hoje?
-Não sei... – disse ele fazendo doce – só com uma condição!
-Qual?
-Uma boa massagem nas minhas costas, um filmezinho com uma pipoca de chocolate, preparada por você, claro... sou um desastre na cozinha, e...
-Ué, não era só UMA condição? – disse null inconformada com as exigências do menino.
-E é... olha só: enquanto agente assiste o filme, você faz uma massagem em mim, e enquanto você faz massagem em mim, agente come a pipoca que você fez! – explicou null.
-Tá bom, você venceu... eu faço a massagem, a pipoca, e agente assiste o filme... – concordou null.
-Espera, a minha sogrinha não tá lá não né? – temeu o garoto.
-Não, mas o sogrinho está... – brincou a menina.
-OMG!
-Calma... só deve estar lá meus cachorros, meu lagarto, meus gerinos, meus gatos, minha chinchila e meus passarinhos... – disse ela tranqüila.
-É, acho que teremos muuuuuuita companhia...

-Já tem algo em mente null? – perguntava Austin do outro lado da linha.
-Sugar, tenho muito mais que ‘algo em mente’... tenho o plano do ano! – disse a Barbie, hrum, null com um belo sorriso [como se Austin pudesse ver através do fio do telefone ¬¬]
-Diz o que é... – ordenou Austin com desdém.
-Nós, ou melhor, o Todd, vai fotografar o null nu, com pelo menos umas 5 garotas, depois de um show qualquer da bandinha dele... mas antes, uma menina qualquer vai subir no palco, e beijar ele, isso vai ser a 1° apunhalada; e depois o golpe final, que será a foto pregada na porta da casa dela... – explicou null sua tática – aquela garota não vai querer vê-lo de novo nunca mais!
- null, isso é muito pesado... eu queria apenas dar uma lição nela... – disse Austin receoso do que estava prestes a fazer.
-Vai dar pra trás? Vai ficar com dó da ‘coisinha feia’? – perguntou a garota.
-Não! Tudo bem, mas esse serviço você faz... quero ficar de fora desta... – foi logo dizendo ele.
-Okay, eu faço isso por você... você vem aqui hoje? – perguntou ela.
-Acho que sim...
-Vou estar te esperando então... – disse null desligando o telefone.

-Tá bom assim? – perguntou null, massageando o pescoço de null.
-Não, mas vai ficar bom assim! – disse ele a puxando por trás, e a colocando no colo – agora sim, ta ótimo...
-Você anda bem safadinho, hãm? – disse null passando as mãos pelo abdômen do garoto.
-É... e você também – devolveu ele beijando-lhe o pescoço.
-Hum, e o final do filme? – disse ela rindo; como já foi constado sente muitas ‘cócegas’ no pescoço.
-Que filme? – disse ele assim que pegou o controle e desligou a T.V. voltando a beija-la.
-Você é louco! E se minha mãe chegar? – disse null com a voz falha.
-Se ela chegar, eu faço minha carinha de bebê, que ela desiste de me xingar... isso sempre funcionou com ela... – respondeu null com dificuldade .

O corpo de null pedia o de null, e o corpo de null pedia o de null... na verdade eles se ‘gritavam’... mas, relevemos... foram os primeiros um do outro, e talvez isso tenha gerado uma ‘química’, que só os dois podiam entender...
Entre eles havia confiança, mas também o ciúme; o amor e também a paixão; o desejo, e também a razão... se completavam, e também se igualavam, como se fossem apenas uma única pessoa...

Tlin-dón…

- null, null!! – dizia null balançando o menino, que tinha pegado no sono no sofá da sala.
-Humm... – murmurou ele ainda de olhos fechados.
-Ferrô! a campainha tocou! – disse a menina desesperada.
-Outch! vai atender que eu vou me vestir! – disse ele catando as roupas e subindo para o quarto da garota.
-Okay! – disse ela bagunçando mais os cabelos (?) e indo atender o interfone. Era sua mãe!

-Tava dormindo filha? – perguntou a mãe reparando nos cabelos bagunçados da menina.
-Aham... to com muito sono! Vou voltar a dormir, okay? – disse null se virando em direção ao seu quarto.
-Okay... – deu de ombros a sogra de null - filha, isso é seu? – perguntou ela com uma meia nas mãos.
-É! É sim... foi o null que me deu… é pra dar sorte! É a meia do pé direito dele! – disse null a 1° coisa que lhe veio na cabeça.
-Mas não é o null que é o seu namorado? – disse a mãe estranhando.
-É mãe, mas o null é meu melhor amigo, e me deu a meia dele, okay? agora vou dormir! – disse null num tiro, e subiu correndo as escadas, que davam para o seu quarto .

- null, já pode sair daí debaixo da minha cama! – disse ela quando entrou no quarto.
-Como sabia que eu estava aqui? – disse ele pondo a cabecinha pra fora da colcha.
-Levando em conta o seu apavoramento quando eu disse que a campainha tocou, e a pressa com que pegou as suas roupas, deixando pra trás uma das meias, me fazendo ter que bolar uma boa desculpa pra minha mãe, sua sogra... você só poderia estar debaixo da minha cama! – disse ela com um ar de ‘eu sabo tudo’
-Definitivamente esses cálculos seus, são muito complexos pra eu entender! – disse ele se levantando.
-Okay... eu também não entendi... – confessou ela – e você vai ter que dormir aqui. Minha mãe vai assistir as próximas 3 novelas, e aquela chiuaua dela não gosta de você; ou seja: não terá como você sair daqui... o que será muito bom, por sinal... – disse null jogando o menino em cima da sua cama.
-E como eu vou fazer pra sair daqui de manhã? – perguntou null ainda com os batimentos cardíacos elevados.
-Amor, quando eu saio para a faculdade, minha mãe ainda está dormindo... e se ela te ver tomando café comigo... eu digo que você veio pra me levar... – disse null tirando a blusa do menino.
-Uau... por isso que é bom ter uma namorada inteligente... – disse ele fazendo o mesmo que ela – e uma sogra dorminhoca também...
-Mas além de uma namorada inteligente, acredito que seja bom uma namorada cheirosa também não é? - null assentiu com a cabeça – então, vou tomar um banho, okay? – disse null pegando a toalha.
- null… - foi dizendo null manhoso.
-Tem toalhas na ultima gaveta null... e eu ainda tenho minhas roupas de menino, acho que não terá problema se você as usar... – disse a menina adivinhando o que ele queria.
-Okay – disse ele logo indo procurar uma toalha, e em seguida também entrando no banheiro do quarto de null.

- null! Filha! Vem jantar!! – gritava a mãe de null enquanto batia na porta do quarto.
-Outch! Perseguição (?) – sussurrou null dentro do banheiro; estavam os dois tomando banho.
-Calma, é só o jantar! – disse null calma.
-Humm... to mesmo com muita fome! – confessou o menino.
-Olha, tive uma idéia! – disse ela baixinho.
- null!! Ta dormindo filha? – continuou gritando a mãe da menina. null saiu do banheiro enrolada na toalha, e foi até a porta do seu quarto.
-Mãe, tô com um pouco de dor de cabeça, tem como a senhora trazer o jantar pra mim? – pediu a menina, com a mão na cabeça, como se estivesse realmente doendo.
-Claro, quer um remédio também? – disse a mãe preocupada, pondo a mão na testa da menina, com medo de que ela estivesse com febre.
-Não, não precisa... eu vou jantar, depois dormir... e logo essa dorzinha passa... – disse a menina tentando acalmar a mãe.
-Okay, eu vou buscar seu prato...
-Capricha em mãe! To com muita fome! – gritou a menina .

-Pode sair do banheiro null! Minha mãe já trouxe o jantar! – disse a menina, e null foi saindo devagarzinho de dentro do banheiro, pisando leve... - null deixa de ser bobo! Minha mãe já deve ter ido dormir...
-Okay... – disse ele voltando a andar normalmente – hum... que fome! – exclamou ele sentindo o cheiro da comida – o nullzinho também tá com muita fome...
- nullzinho? Tá mais pra nullzão isso daí! – disse null rindo, fazendo null rir também – agora vamos jantar logo, que eu realmente to cheia de fome! – disse ela, dando uma garfada na boquinha de null.


Os dois jantaram juntos [literalmente]; e também dormiram juntos...
No dia seguinte, foram para a faculdade... e como já era esperado, null passou a estratégia à Annie e Todd;
Annie iria destrair null, iria faze-la se afastar de null para que Todd pudesse conversar melhor com ele; e Todd iria descobrir o próximo show que a banda de null faria, para já ir adiantando o plano; as meninas seriam fácil de arrumar. Qualquer uma em plena sanidade aceitaria beijar, ou ficar perto de null nu...

-E aí dude! – Todd cumprimentou null.
-E aí, tudo em cima? – disse null simpático.
-Aham... escuta, e aquela banda sua? Que dia que vai descolar um showzinho pra gente? – perguntou Todd como quem não quer nada.
-Pois é cara, agente ta aí tentando convencer o dono do P.O.P.! – contou null rindo.
-Ah, sei... vai ser o primeiro de vocês ne? – quis saber o menino.
-È... mas agente já ta quase convencendo o coroa! Só falta fechar o preço... – disse ele confiante.
-Legal... tomara que vocês consigam! – disse Todd dando uns tapinhas nas costas de null.
-Classe! Trabalho em duplas! – gritou a professora.
- null! – gritou null.
-Desculpa mesmo null, mas a Annie me chamou primeiro... – respondeu null sem jeito.
-Okay... – disse null ainda não acreditando que a sua melhor amiga, estava fazendo dupla com uma garota que ela conheceu há dois dias .

No recreio também não foi diferente; não se sabe ao certo como, mas Annie convenceu null a se sentar na mesa das amigas dela, ao invés da mesa de null, null, null e até mesmo null! Mas este estava na mesa dos amigos de Todd...

-Não gosto dessa Annie! – disse null cerrando os olhos.
-Seja lá o que ela for, não deve ser muito bom... se ela conseguiu tirar a null de perto do null... – disse null analisando o jeito que null ria de algo que Annie havia dito.
-Realmente estranho, os dois se sentando em mesas totalmente diferentes! Na nossa esquerda: a mesa dos meninos mais descolados do campus, que é onde null está... e à nossa esquerda, a mesa das garotas que não sabemos o que são, que é onde nossa melhor amiga está. Isso não faz sentido! – filosofou null.
-Eu acho que a null ta certa... isso realmente não faz sentido... – concordou null.
-Essa Annie deve ter feito lavagem cerebral na null! Só pode! – tentou null desvendar o mistério.
-Calma gente! Nada de conclusões precipitadas! Vamos observar melhor durante um tempo... isso provavelmente deve ter sido só por hoje! – disse null encerrando o assunto.
-Por falar nisso já avisaram o null sobre o ensaio? – perguntou null.
-Ué, a null não falou? – devolveu null.
-Não, eu não falei porque achei que você iria falar! – disse null se referindo a null.
-Mas eu não falei, porque eu achei que vocês iriam falar! – disse null dando de ombros.
-Eu também! – disse null.
-Isso, agora vamos tirar no dois ou um, civilizadamente, pra ver quem irá avisar o null sobre o ensaio – mandou null.
-Que dois ou um que nada! Você que lembrou, você avisa! – disse null recebendo o apoio de null.
-Tudo bem, eu aviso... – disse ela se levantando e indo em direção à mesa de null - Psiu! null! – chamou null, e o garoto se virou em direção a ela – ensaio hoje na casa do null, às 8:00...
-Okay, avisa os meninos que eu vou chegar mais tarde um pouco – disse null fazendo joinha para null, e voltando a conversar com os meninos.
-Pronto? – perguntou null às outras duas.
-E a null? Ela também tem que estar no ensaio… - lembrou null.
-Okay, eu aviso ela na aula... – disse null simpática .

Nem parecia que null e null tinham tido AQUELA noite do dia anterior… mal se falaram na aula e no intervalo nem se viram…

-Me leva em casa, amor? – disse null a primeira frase que se dirigia ao namorado desde que chegaram na faculdade.
-Ah, claro... – concordou ele – você não se importa do Todd ir com agente não, ne?.
-Claro que não! O carro é seu, esqueceu? – disse ela dando um micro selinho em null.
- null pela amiga.
-Quê null?
-Bom, hoje tem o ensaio dos meninos na casa do null... você vai? – perguntou a menina receosa de que null pudesse dizer ‘não vai dar, vou sair com a Annie’
-Claro! Que horas? – perguntou null puxando um papo com null; o que a fez pensar que tudo aquilo tinha sido apenas da cabeça dela e das outras meninas… que a boa e velha null estava ali ainda...

- null tá demorando muito! – reclamou null.
-Concordo! – disse null.
-Ih, daqui a pouco ele ta aí... – disse null dando de ombros.
- null, você ficou muito distante dele hoje... - null deu o toque.
-Não só dele mas da gente também... – continuou null.
-Não! Que isso gente... – negou null - vocês acham? – perguntou a menina ao ver as caras das amigas.
- null, tudo bem que você queira fazer novas amizades... é o normal, mas daí a deixar de lado o namorado e as outras amigas... – disse null.
-O null também tá ficando muito amigo do tal de Todd... mas o pobrezinho ta mais do que certo; só tem agente lá que ele conhece... – defendeu null.
-Okay, mas vocês acham realmente que nós dois estamos nos afastando? – disse null insegura.
-Aham... – disseram as três juntas.
-Peguei no verde, e no preto! – disse null dando um tapa na blusa, e depois puxando as boxers de null.
-Lindinha, tudo bem que eu seja, assim, irresistível... mas vamo com calma! – disse o garoto caído no chão .

Tlin-dón… [n.a/: sem criatividade para onomatopéias de campanhinha... todas até agora, foram “Tlin-dón”]

-Deve ser o My Little null! – disse null indo atender a porta – AMOOOOOORRRR!! – gritou a menina pulando no colo de null.
-Nossa, parece que tem um ano que agente não se vê! – estranhou o menino a recepção calorosa da namorada.
-Nossa null! Eu venho aqui toda carinhosa com você, e você me responde um “parece que tem um ano que agente não se vê!” ? – disse ela fazendo bico.
-Desculpa princesa... num era essa minha intenção... – disse null beijando a namorada, e em seguida à levando [no colo] para a sala .

- null, fechamos com o coroa! – disse null com um baita sorriso.
-ARE YOU KIDDING ME? – gritou null.
-Dude, é a nossa chance! Vai ser nosso primeiro show, então... temos que começar a ensaiar AGORA! – ordenou null, e os outros 3 foram logo em direção à seus instrumentos. Ficaram ensaiando o resto da noite...

Algum tempo antes...

-Quer dizer então que só falta o dono do P.O.P. fechar com eles? – perguntou null do outro lado da linha.
-Yep... isso aí... – concordou Todd.
-Já arrumou as garotas, né?
-Claro... as 6 já estão avisadas... – contou o menino.
-Vou dar um jeito... e vou adiantar esse showzinho para amanhã... – disse null desligando o telefone, e em seguida ligando para o dono do P.O.P. – Mr. Orlando? Aqui é null… isso a filha do seu principal sócio... então, já tem algo para amanhã?
[...]

-E quando é o show? – quis saber null.
-Bom... er... amanhã... – disse null coçando a cabeça.
-AMANHÃ? – exclamou null.
-Amanhã! – confirmou null.
-Mas, amanhã?
-É… Amanhã! – voltou a confirmar null.
-Am…
-Se você disser ‘amanhã’ de novo, eu te quebro a cara! – disse null irritado com a repetição dos dois.
-Tomorrow... – cantou null.
-Tomorrow… - continuou null também cantando [n.a/: Eivril]
-Is a different day… - continuou null para a surpresa de todos.
-Ué, você não disse que iria ‘quebrar a nossa cara’ se agente dissesse ‘amanhã’ de novo? – estranhou null.
-Disse, mas essa música da Avril é muito boa... – disse null simplismente.
- null… - disse null puxando a camisa do menino, prá frente, e prá traz…
-Pede null…
-Pede pizza pra gente! – disse ela com carinha de cachorrinha abandonada.
-Tenho filho desse tamanho não!! – disse null.
-Mas null, você é o dono da casa!! Tem que oferecer algo de comer pra gente que já ta aqui há um tempão, sem comer nada! – apoiou null a reinvidicação da namorada.
-Okay... mas é só porque agente vai fazer o nosso primeiro show amanhã! – disse o menino sério.
- null! Pouco importa o motivo!! O que importa é que vamos comer às suas custas! – disse null recebendo os gritos, assovios e cumprimentos dos outros presentes.
-Pôxa null, quando é que você vai estar do MEU lado? – disse o menino tristinho.
-Quando eu não estiver com fome, cansada, stressada.... e quando você estiver certo; - disse a menina olhando as unhas – to brincando! SEMPRE okay? – disse ela beijando o namorado – agora liga pra pizzaria!

null finalmente ligou, e pediu a bendita pizza… e depois que todos estavam comidos, quer dizer, depois que todos haviam sido comidos… bom, depois que todos comeram, foram para suas respectivas casas .

- null, as meninas disseram que agente estava distante um do outro hoje... – disse null no meio do caminho de sua casa.
-Engraçado, eu também achei... mas você aparentava estar tão interessada no que a Annie dizia... – argumentou null.
-E você também no que o Todd dizia...
-Eu falava de você pra ele... – confessou null.
-Hmm.. e o que você falava de mim pra ele? – quis saber a menina.
-Que você é a mais linda de todo o mundo... – disse null - e ele concordou... mais aí eu fui logo avisando pra ele, que se ele se quer pensar, em algo com você... eu arranco-lhe o fígado!
-Nossa, alem de mentiroso, virou agressivo, é? – disse null provocando o menino.
-Mentiroso, nunca. Agressivo? Só com quem mexer com você! – devolveu o menino mordendo o lábio inferior da menina.
-Olha, eu to chegando a ficar com medo de você, hein? – sussurrou ela, nos ouvidos de null.
-Você realmente não tem noção do perigo, ne? – ameaçou null a apertando contra si .

“Forever, forever, and ever... will make this last forever, and ever…” tocava o celular de null.


-Yo!... não, não... não tenho nada pra hoje... claro!... vamo lá então!... valeu... daqui a pouco to aew... não, não to de carro não... olha, to aqui na porta da casa da null... beleza então... – falava null ao telefone.
-Deixa eu adivinhar: Todd(?) – disse null irônica.
-É... nós dois vamos num pub aqui perto... quer ir com agente? – convidou null.
-Não vai dar... as meninas vão vir dormir aqui em casa hoje... é dia do ‘Clube da Luluzinha’ – disse null.
-No qual vocês vão falar mal da gente, e elogiar os namorados das outras garotas... e também fofocar sobre os outros... – disse null irônico.
-Nem sempre agente fala mal de vocês... depende muito se vocês ‘deram conta do recado’... – explicou null.
-Sei... ainda bem então que eu dou totalmente conta do ‘recado’! – se vangloriou null.
-Não tenha tanta certeza disso... – brincou null.
-O que que você disse? – disse null com o cinto na mão.
-Nada não Mr. null! O senhor dá muito mais do que ‘conta do recado’! – disse null fingindo estar com medo.
-Sei... agora, me dá um beijo! – disse ele sério engrossando a voz.
-Sim senhor! - null bateu continência, e quando foi dar um beijo nele...

“Bi-Bí...” Todd buzinou fuzilando o clima .

-Que susto! – exclamou null.
-Eu… tenho que ir, Linda… amanhã agente se vê, eu passo aqui pra te pegar, okay? – disse null dando um beijo na testa de null.
-Okay... juízo, hãm? Num vai se engraçar com nenhuma daquelas oferecidas daquele pub não, viu? – ordenou null dando um beijo longo em null. Não sabia porque, mas a sensação de perde-lo, estava ficando mais forte a cada segundo que se passava;

Chegando no pub, Todd não perdeu tempo... foi logo indo buscar duas cervejas, e já foi logo colocando o sonífero na garrafa que seria de null...
Poucos minutos depois e null já estava capotado... Todd o levou para um quarto qualquer, e tirou suas roupas... colocou uma menina de cada vez nua em cima de null, e foi tirando as fotos... assim que terminou, vestiu null de novo, e o levou para o seu apartamento…

-Dude, como vim parar aqui? – perguntou null no dia seguinte à Todd.
-Cara, você bebeu muito, e desmaiou... aí achei melhor te trazer pra cá... – disse Todd com voz de ‘amigo de infância’
-Putz.. valeu dude... – agradeceu null - mas acho que já vou embora... minha velha deve ter sofrido um treco! Dois dias seguidos que eu durmo fora... – deixou escapar.
-Ué, mas eu só te trouxe aqui uma vez... – Todd se fez de bobo.
-É mas... sabe come que é ne? – disse null fazendo sinais para Todd.
-Esse é meu garoto! – disse Todd fingindo estar orgulhoso .

- null amorzinho, o null dormiu aí esta noite? – perguntou a mãe de null do outro lado da linha.
-Não, ele dormiu aqui anteontem, mas hoje não... – disse null com o coração apertado.
-Ah meu Deus! To preocupada com esse menino! Num cria juízo! – exclamou a sogra de null.
-B-bom... e-err, e-e-eu não s-sei d-dele... err.. eu não p-p-posso ajud-dar... – gaguejou a menina.
-Okay, obrigada mesmo assim... – disse a mulher simpática, desligando o telefone .

null apenas deixou o telefone cair de sua mão e desatou a chorar... sua mãe lhe perguntara o que era, mas era inútil... ela não dissera se quer uma palavra...
Lá pelas 8:00, null chegou na casa de null...

- null, pelo amor de Deus! Descobre o que a null tem que ela não para de chorar! – pediu a mãe da menina, deixando null preocupado.
-Onde ela ta? – perguntou ele.
-No quarto dela... segunda porta a direita, no segundo andar... – a mulher fez questão de explicar o caminho que null poderia seguir até com os olhos vendados...

- null! Abre a porta! Sou eu! – pediu o menino... como se era esperado, estava trancada.
-Vai embora! Eu não quero mais te ver! – gritou a menina, ainda chorando.
- null, por favor… abre aí vai… me conta o que está acontecendo... – implorou o menino, e ela acabou abrindo a porta... queria ouvir a ‘versão’ de null.
-E então, o que aconteceu que você ta chorando tanto? – perguntou null preocupado.
-Sua mãe me ligou ontem... e disse que você não dormiu em casa... e você também não dormiu aqui... onde você dormiu? – perguntou a garota limpando as lágrimas.
-Na casa do Todd... é por isso que você tava chorando tanto? – estranhou null - por minha causa?
-É sim... mas porque você dormiu lá? – quis saber a menina.
-Olha, lembra que agente foi em um pub? – ela assentiu com a cabeça – então, eu acabei bebendo demais, e desmaiei... o Todd me levou pro Ap. dele, e eu acabei dormindo por lá... – explicou null a história que Todd tinha contado; ele mesmo não sabia como foi para lá
-Então você não me traiu não, ne? – perguntou ela com biquinho.
-Claro que não! – negou o menino – agora tira esse biquinho, lava o rosto, e veste uma roupa pra gente ir no P.O.P. okay? – disse null limpando algumas lágrimas do rosto de null e dando um beijo em seus lábios .

Alguns minutos, (muitos minutos), depois, null estava pronta, e eles já estavam todos no P.O.P. curtindo o som do McFly... como eles não tinham muitas músicas de sua própria autoria, fizeram vários covers... mas chegou um momento, em que eles tocaram uma certa música...

-Esta música, tem grande significado pra gente; porque conta a história de dois amigos nossos... – foi dizendo null ao microfone.
-Até que eles são bonitinhos juntos... – brincou null.
-Cala boca null! – ordenou null - essa música, eu fiz pra garota mais Linda, que tem o melhor dos perfumes, o mais cativante sorriso, e mais brilho no olhar que todas as garotas do mundo… - disse null apontando para null, que paralisou totalmente com a declaração do namorado...

Eles começaram a tocar Little Joanna, e null deixou escapar algumas de suas teimosas lágrimas... e mais ou menos na metade da música, um ser desconhecido sobe no palco, e beija null; os outros três param de tocar, e ficam com cara de interrogação... e null também sobe no palco, e como um reflexo, puxa a sirigaita pelos cabelos...

-Quem você PENSA que é? – perguntou null gritando estridentamente à beira de um colapso nervoso.
-Ué... a pessoa pra quem ele fez essa música... meu nome é Joanna – disse a garota como se fosse óbvio.
-Que audácia! Ele fez pra MIM!! – gritou null batendo no próprio peito.
-Querida, você também chama Joanna? – perguntou a suposta Joanna.
-Escuta aqui Joanna, essa música não é pra qualquer menina que se chama Joanna, e sim para null... por motivos que só os dois sabem... – se entrometeu null ameaçando descer do salto também.
-Eu vo te mostrar com quantos paus se faz uma canoa! – disse null partindo para cima da garota com unhas, dentes, chutes, socos, e tudo que tinha direito... null percebeu que tinha que fazer alguma coisa, antes que sua namorada fosse presa por homicídio doloso [o que há a intenção de matar], e a tirou de cima da outra garota, a levando para fora do pub...

-Me larga! Eu vou matar aquela #$%@*&¨*&$! – gritava null esperniando em cima dos ombros de null.
- null para! você tá me machucando!! – dizia null que tinha os pés e as mãos da garota batendo constantemente em seu corpo.
- null eu não vou agüentar isso! – avisou ela assim que o garoto finalmente à colocou no chão.
- null, eu não tive culpa, okay? Ela me beijou à força! – explicou null.
-Sim, eu sei... mas você devia ter deixado eu ter quebrado pelo menos todos os dentes daquela &¨%$#@$#%! – continuou gritando ela.
- null, pelo amor de Deus fica calma! – implorou o menino – até parece que você não ouviu o que eu disse antes de tocar a SUA música! Até parece que há um dia atrás não tivemos aquela noite maravilhosa!
- null, ponha uma coisa na sua cabeça: eu te amo! E eu só quero matar aquela biscate, porque ela te agarrou... eu realmente fiquei extremamente enciumada... – se explicou a garota prestes a voltar a chorar.
-Eu sei amor... mas era isso que ela queria; que você se sentisse enciumada, e que gritasse comigo, e que quem sabe, terminasse o namoro... e você caiu na dela...
-Não eu não caí na dela... e eu não vou terminar o namoro por causa dela... – disse null para o alívio de null - você não teve culpa...
-Então, nós vamos embora daqui... essa noite já deu o que tinha de dar... – sugeriu null.
-Mas e o show... a banda?
-Depois desse escândalo, o Mr. Orlando não vai querer ver agente tão cedo... – bufou o garoto.
-Tudo minha culpa... sou uma idiota... – lamentou a menina.
-NÃO! Não é sua culpa... é culpa daquela &¨%$#@$#%!! – disse null já irritado – outros shows virão... fica tranqüila – e beijou-lhe a testa.
-Então... onde agente vai? – mudou de assunto null.
-Eu to com fome... o que acha de pizza? – sugeriu o menino.
-Acho ótimo... – concordou ela o abraçando .

O plano de null estava saindo melhor que encomenda;
O fato de null ter dormido fora, abalou muito null; a desculpa que ele disse, desceu raspando... e a suposta Joanna subindo no palco e agarrando o garoto, tinha sido a gota d’água. E para terminar, as fotos que Todd tirou, tinham ficado bem ‘convincentes’; quem as visse diria que null realmente tinha dormido com elas. E elas já estavam onde não deviam estar: na porta da casa de null, em um envelope, assinado por uma garota, cujo nome era Joanna;

-Que noite foi essa, hãm? – comentou null à caminho da casa da garota.
-Nem me lembre... quero esquece-la... – disse null balançando a cabeça.
-É melhor mesmo... não seria nada legal eu te vizitando na cadeia... – brincou o menino.
-Querido, eles iriam era me agradecer por ter poupado o mundo de ter uma coisa daquelas viva! – se vangloriou null.
-Sei... agora, me dá um beijo... – pediu null.
-Beijo só amanhã... depois que você escovar bem os dentes e tirar toda a saliva daquela ronsten-ronsten da boca! – brincou null.
-É assim, é? – questionou o garoto – depois diz que me ama...
-Mas eu te amo... – disse ela fazendo coraçãozinhos no ar.
-Sei... para de gracinha null... quem ta no comando agora sou eu! – disse null, puxando a menina pra mais perto de si, e arrancando lhe um beijo... que talvez fosse o ultimo.
-Tá tarde, e eu tenho que entrar agora, okay? – disse null beijando a bochecha do garoto.
-Okay... amanhã eu passo aqui, pra... faculdade... – disse null fazendo caretas .

Assim que null chegou à porta, notou o envelope que tinha seu nome escrito na frente; o pegou, e o levou pro seu quarto, assim que chegou, abriu. Tinha também o seguinte bilhete:

“Você realmente acha que foi a primeira dele? Pobre null... tão ingênua...
Aí esta a prova de que eu sou a Joanna, que ele dizia na música...
Sabe, que era ate bonitinho vocês juntos?
Pena que foi uma mentira!

Beijinhos, da Joanna...”

-O &%$#@*%$#¨@ me traiu!!! – gritou null vendo as fotos e as rasgando em seguida; não sabia se sentia ódio, ou pena de si mesma... para ela, tinha sido enganada por null; afinal, viu com seus próprios olhos, ele com outras mulheres... e inclusive a tal Joanna...

- null! Por favor… me ajuda! – chorava null do outro lado da linha.
- null, você está bem? Tá chorando muito!! – perguntou a amiga preocupada.
-Por favor, vem aqui em casa... – pediu null ainda chorando.
-Claro... eu e as meninas estamos indo pra í...

- null não pode ser! – lamentou null; ela e as outras duas já estavam na casa de null.
-Eu também achei que não... mas eu vi as fotos! – disse null.
-E a %$#@%#% ainda teve a audácia de escrever um bilhete! – exclamou null.
-Como vai fazer amanhã na faculdade? – perguntou null.
-Eu não sei... aquele %$#@%$% disse que ia passar aqui pra me buscar... – bufou null - QUE ÓDIO!!
-Eu sinceramente, não sei o que dizer! – disse null - ele parecia ser tão sincero...
-Isso ta muito estranho... não sei não... – confessou null.
-Também acho... mas pelo que deu pra ver das fotos... – disse null.
-Eu sei, as fotos tão muito reais... então, não pode ser montagem! – concluiu null.
-Mas e se elas doparam o .
-À troco de que elas fariam isso? – questionou null.
-Não sei, o null é bonito... talvez elas acharam que assim teriam uma chance com ele... – concluiu null.
-Meninas parem de defender ele!! – ordenou null.
- null, agente não tá defendendo ele… - negou null.
-Agente só achou estranho... – completou null.
-Conhecemos ele muito bem... e acho que ele não é de mentir – concluiu null.
-Olha, obrigada pela força gente... por tentarem salvar o nosso namoro, mas... acho que não dá mais. Aquela história dele ter dormido na casa do Todd ta muito mal contada... – duvidou null.

As amigas bem que tentaram desvendar o mistério... mas a própria null já disse que não dava mais;
As outras três até dormiram na casa da amiga, para que no dia seguinte fossem juntas para a faculdade... tudo que null mais queria era não ver nunca mais a cara de null...

Tlin-dón…

-Oi! A null já está pronta? – perguntou null à mãe de null.
-Ela já foi... – disse a mãe da menina.
-Estranho... eu disse que iria busca-la... – estranhou null - mas tudo bem... tchau! – se despediu simpático da sogra...

null teve que usar um óculos para tampar as olheiras... tinha chorado a noite toda, ainda sem acreditar que tinha vivido uma mentira;
null chegou um pouco atrasado, mas assim que chegou foi procurar null.

-Amor, eu não te disse que ia ter buscar não? Passei na sua casa, e sua mãe disse que você já tinha vindo... – disse null, sentado na carteira ao lado da garota. null nem olhou para o garoto, apenas continuou olhando pra frente e copiando o que a professora escrevia no quadro – Hello? null, ta tudo bem? – continuava ele falando com ela, e ela continuava se segurando para apenas ignora-lo - null, o que ta acontecendo?
-Srª McCooie, com licença... – disse null se levantando e se dirigindo à porta.
- null! null! – saiu null correndo atrás da menina - null me espera!
-Sai de perto de mim! Não percebeu que eu não quero nem olhar pra tua cara não? – disse null séria.
-Amor, eu num to gostando dessa brincadeira...
-Isso não é brincadeira, idiota! – disse ela continuando a andar, mas foi parara por null.
-Pode me dizer pelo menos ou que eu fiz de errado, pra você ter ficado com tanta raiva de mim assim? – pediu o menino.
-Não é raiva... é ódio... – corrigiu a menina – se você quer saber o que fez de errado, é só lembrar das coisas que você fez... e que deve ter feito na “casa do Todd”... – disse ela irônica.
- null, como assim, eu não to entendendo onde você quer chegar... – disse o garoto assustado com o tom de voz da menina.
-Não? – disse ela irônica – então quer dizer que alem de mentiroso, safado, sem vergonha, é burro e sem memória?
-O que ta acontecendo? Porque ta me insultando tanto? – o garoto não entendia.
-Posso te pedir apenas um favor? – ele assentiu com a cabeça – esquece que eu existo! – disse ela saindo correndo, e chorando.
- null, espera! – gritou o menino, mas já era tarde... null já estava bem longe .

null voltou pra sala, afim de descobrir o que aconteceu através null...

- null, pelo amor de Deus me diz o que aconteceu com a minha null! – pedia ele já deixando que algumas teimosas lágrimas caíssem; era muito difícil acreditar que ela tinha dito tudo aquilo à ele.
- null, nem vem com teatrinho pra cima de mim não ta? – disse null seca.
-Teatrinho? - null não entendia – pelo menos me diz o que eu fiz de errado! Porque eu realmente não sei; depois de ter me declarado para minha namorada, ter feito música pra ela, entrar em uma faculdade apenas para protege-la... eu simplesmente não sei onde errei! – desabafou o menino.
-Olha, você vai me desculpar, mas é quase impossível acreditar em você... – disse ela sinceramente - null recebeu um envelope ontem à noite, com fotos de você e outras garotas, hrum... você sabe... e um bilhetinho da tal Joanna... – contou null.
-O que? Impossível! Eu era virgem quando comecei a namorar com a null! – contou null.
-Bom... montagem, não era! Era muito real... – explicou null - você vai ter que dar um tempo pra null... – aconselhou.
-Tempo? Eu não fiz nada de errado, e eu vou provar pra ela!! – disse null decidido. Não iria perder null assim tão fácil.
-Acho melhor você ter uma prova bem convincente... não vai ser fácil. Ela está com ódio de você... – contou null.
-Posso contar com sua ajuda? – tentou ele.
- null vai me matar se souber, mas, realmente acho que isso tudo foi uma armação... – concordou null em ajudar o garoto; ‘não se culpe, não se culpe! Tadinho, ele ta chorando muito... ele deve ta dizendo a verdade!’ pensava ela enquanto abraçava o garoto .

O intervalo inteiro null tentou conversar com null, mas era inútil; ela não lhe dava uma palavra se quer...
A essas alturas, null e Austin já sabiam que o plano tinha dado certo…
Apesar de já não ter mais nenhum motivo para continuar a fazer a faculdade, null continuou fazendo... sabia que se parasse, suas chances de ver null eram praticamente nulas...
Depois do escândalo no P.O.P., o McFly tinha suas chances de sucesso, ainda mais impossíveis... mas eles não desistiram... tentavam fechar negócio em vários pubs de Londres... às vezes até conseguiam algumas coisinhas, mas era muito pouco ainda...
null pediu para os amigos para que nunca mais tocassem Little Joanna… apesar de a música ter um imenso significado para ele, sabia que poderia causar mais confusões entre ele e null.

-Gente, não dá mais... faz dois meses que ela me ignora! – disse null triste.
-Cara, é muito tempo... – disse null.
-Muito tempo mesmo... não é mais fácil partir pra outra não? – sugeriu null.
-Nunca! Nem se ela passasse anos me ignorando... – foi logo dizendo null.
-Se você realmente acha que valhe à pena... tem que fazer alguma coisa... – aconselhou null.
- null, eu ainda não passei pro seu lado... mas se você não esqueceu dela até hoje, acho que merece uma segunda chance... – disse null, que até tal momento também o ignorava.
-Valeu null…
-Pode crer, eu também acho... – concordou null.
-Bom, então já que todos presentes, voltaram às boas comigo, podiam me dar uma idéia de como voltar para null... – sugeriu null.
-Bom, eu tava tendo uma idéia... mas não sei se é muito boa... – foi dizendo null.
-Fala ai null… agente não tem nada mesmo… - deu de ombros null.
-A minha idéia era montar um palco em frente a casa da null; seria bom para a banda, pois fariam um show por uma boa causa, e os vizinhos iriam assisti-lo sem pagar nada, obviamente... seria um investimento de alto risco, mas se a null não aceitar voltar para o null, pelo menos a imagem da banda seria ótima... e mesmo se a banda não conseguisse chamar a atenção, null teria null de volta... – explicou null.
-Mas e se a banda não conseguisse chamar a atenção, e o null não ter de volta a nossa querida null? – questionou null.
-Tudo dará certo... se fizermos direito conseguiremos as duas coisas! – defendeu null sua estratégia.
-E como conseguiremos verba? – era a pergunta que não queria calar para null.
-Faremos uma vaquinha... – disse null.
-Uma vaquinha? – disse null entortando a boca.
-É... – confirmou a menina – olha, eu tenho £200 mil na minha poupança...
-200 mil libras esterlinas? – gritou null boquiaberto.
-Yep... é pouco, mas com...
-Isso vai dar pra fazer tudo! – disse o garoto antes que ela pudesse argumentear algo.
-Não! null-cabeçudo!! Não é só um palcozinho michuruca, na porta da casa da null! – explicou null - teremos rosas por todo jardim [n.a/: sabe aqueles jardins só de grama enomes que tem na frente das casas? ESSE!], luzes, caixas de som, e no fundo do palco uma foto amplianda dos dois juntos!
-Uau... com essa até eu voltava pro null! – brincou null.
-Então, quanto vocês têm? – perguntou a criadora do plano.
-£50 mil – disse null.
-£60 mil - null.
-£100 mil - null.
-£70 mil - null.
-£40 mil - null.
-£20… - null.
-£20 mil? – perguntou null.
-20 libras esterlinas... – disse o menino inseguro.
-Não é quanto você tem no bolso... é no banco! – explicou null dando pedalas em null.
-Ahh... £10 mil... – disse null.
-Pelos meus calculos temos exatamente £530 mil; o dinheiro dá e sobra... então, temos tudo pra esse show dar certo...
-E como vamos montar o palco lá, sem que null saiba? – perguntou null.
-Vamos montar o palco como se o show fosse para a vizinha da frente... deixaremos uma lona no local da frente certa e só retiraremos na hora exata do show... – sugeriu null.
-Valeu mesmo gente... eu não saberia o que seria de mim sem vocês... – agradeceu null finalmente voltando a sorrir.
-Ah, isso é um investimento... depois que vocês tiverem ricos com a banda fazendo sucesso, teremos uma vida de princesas! – brincou null.
-E se tudo der certo, a null também vai ter uma vida de princesa... – disse null se lembrando de como ela ficara linda no baile de primavera da escola.
-Então, meninas, vocês me ajudarão no calculo do orçamento; e meninos, ensaiem bastante! – ordenou null.

A idéia de null era realmente muito boa…
Enquanto as meninas ligavam para floriculturas, técnicos de som, técnicos de luz, casas de fogos... etc... os meninos se empenhavam em compor uma nova música, e trabalhar melhor os arranjos de Little Joanna; claro, também substituíram o “Joanna” por “ null”...
Para dar tudo certo, as meninas tiveram que prometer não contar nada à null. Se o fizessem era bem capaz da garota viajar para o outro lado do mundo, só para não ver null.

-Então, o que vamos fazer nesse final de semana? – perguntou null. Estavam todas na casa de null.
-Não sei... – deu de ombros null.
-Podíamos assistir um filme... – tentou null.
-Tanto faz... – tornou a dar de ombros null.
-Pode ser aqui, null? – perguntou null.
-Tanto faz... – (nem precisa dizer quem falou isso...)
- null, você ainda gosta dele não é? – perguntou null com medo de levar um soco da menina.
-Tanto faz... agora isso não importa mais... vivi uma mentira... – voltou a dar de ombros a menina.
-“Tanto faz” nada! null, você ama aquele garoto! E ele também te ama! – disse null.
-Tanto faz sim... ele nem deve gostar de mim mais... faz dois meses! – gritou null voltando a chorar.
-Calma null… - disse null abraçando a amiga – tudo vai se resolver…
-Sabe null, é difícil perdoar… mas pra mim ta sendo muito mais difícil viver sem ele... – confessou null.
-Isso quer dizer que você voltaria pra ele? - null jogou verde.
-Não! – negou null - é difícil viver sem ele, mas não impossível! – ela não dava o braço à torcer .

As garotas conseguiram deixar null em casa no final de semana...
Bem cedo foram todas para casa dela, com pelos menos uns 3 filmes beeeeeeemmm longos; a saga completa de Senhor dos Anéis, e Harry Potter... iria durar o dia todo, e iria dar tempo do pessoal montar o palco;

-Acho melhor fechar as cortinas pra dar aquele clima de cinema! – exclamou null; na verdade era para não dar para ver o palco; ainda bem que na casa de null tinha daquelas paredes que não dá para ouvir barulhos que estão atrás delas... assim seria bem mais fácil.
-Tanto faz... – disse null se escornando no sofá

Elas começaram a assistir... e os técnicos começaram a montar o palco, as luzes, logo os carros com as flores também chegaram; arrumaram tudo o mais rápido que puderam...
Nessas alturas os vizinhos curiosos já estavam todos de prontidão em suas portas esperando para ver no que aquilo tudo ia dar...
Espalharam rosas por todos os lados; já era de noite, e eles também cobriram o jardim com velas... no palco tinha a foto favorita de null: ela vestida de Cinderella, com null de príncipe lhe carregando de ‘cavalinho’; foi tirada no mesmo dia do baile de primavera...

We’ll carry on... we’ll carry on… tocava o celular de null.

-Aham… okay… - mal atendeu e já desligou a menina – era o null... null, me leva até a porta?
-Aham... – deu de ombros a menina .

null levou null até a porta e se deparou com o cenário; não sabia se ria, se chorava, se gritava... estava realmente magoada com null, mas não achou que ele seria capaz de tal façanha para reconquista-la...
- null, eu até hoje não entendi o que houve com agente, mas que quero que saiba que em nenhum momento eu me esqueci de você... da maneira de que você sorria, da maneira que você me beijava... desde quando eu te conheci, pensei ‘essa garota é incrível, essa garota é linda’, e com o nosso pouco tempo de relacionamento, pude ver que tudo que eu pensava era verdade... não sei ainda quem armou pra nos dois, mas com certeza vou descobrir... – disse null ao microfone para que todos pudessem escutar o que ele sentia em relação à null - Eu te amo...

Little null is got big blue eyes… - null cantava uma versão especial da música Little Joanna, que já era para null desde o começo, mas que lhe causou alguns problemas pelo nome ter sido diferente...


null ainda estava confusa em relação à perdoa-lo, ou passar por cima dos fatos e voltar para o cara que ama... ainda tinha aquela nuvenzinha em cima da sua cabeça. O coração acelerando, as pernas bambas e as mãos geladas; essa era a descrição dos sentimentos de null... null estava ansioso, e a adrenalina tomava conta de seu corpo… só conseguia fazer o que vinha ensaiando à semanas: cantar, tocar... e dizer o que sentia no momento...

I wonder what is like to be loved by you...
I wonder what is like to be in home…



- null, eu nunca duvidei que viver sem você fosse difícil, mas eu nunca pensei que fosse impossível... – disse null assim que terminaram de cantar a 2° música, “Walk in the sun” ...

null não sabia o que iria fazer, mas ainda sentia que não estava pronta para perdoar... ao mesmo momento que queria subir no palco e beijar null, também sentia a necessidade de recuar, se trancar no quarto e pensar mil vezes antes de fazer alguma coisa... ela viu toda aquela multidão olhar para ela, como se descessem ‘faz alguma coisa!’, viu null dizer mais uma vez o seu nome, como se esperasse alguma resposta, e suas amigas a incentivando a dizer um ‘sim’ para o ex... era muita pressão para ela! null correu com todas as forças para dentro de casa, trancando a porta, e foi deslizando as costas pela porta, até que estivesse sentada ao chão... null que não estava mais disposto a passar um dia se quer, sem a garota que amava, não se hesitou em descer do palco, e correr até a porta da menina .

- null abre! Por favor! Me dá uma segunda chance? – gritava null enquanto batia incansavelmente na porta da menina. null sentia a força das batidas de null em suas costas, mas nada fazia... ele continuava batendo, e chamando por ela, mas ela apenas chorava mais... – olha, eu não vou sair daqui, enquanto você não abrir essa #@$$#@ de porta! – disse ele, já de joelhos, exausto na porta de null.
-Olha, vai ser muito difícil te perdoar, mas também é impossível viver sem você... – disse null abrindo a porta, fazendo null se levantar e abraça-la depois de tanto tempo, sem se quer poder dirigir-lhe a palavra, já que ela o ignorava... depois um longo tempo somente sentindo seu perfume, null sentiu que precisava sentir seu gosto de novo; fechou os olhos e grudou seus lábios; null viu o quão desesperado era aquele beijo, podia sentir os lábios trêmulos de null contraírem os seus que estavam gelados... a língua dele procurando incessantemente pela sua... mas queria que aquele beijo não terminasse nunca. Enquanto null a beijava, permitiu que uma de suas mãos também se deslizassem sobre as costas da menina, e a todo momento a puxava para perto, com medo de que ela fugisse...
A platéia não podia fazer mais nada, se não aplaudir... estavam todos torcendo para a volta do casal, mesmo sem saber ao certo o que lhes acontecera...
À essas alturas a eficiente empresa de Televisão já estava de prontidão filmando todos os momentos... perguntavam à todos o que de fato estava acontecendo, mas eles apenas disseram: ‘um dos integrantes daquela banda incrível, fez uma loucura de amor para aquela linda garota...’


Fim!



-E o McFly?
-Desde aquele show nunca mais pararam!



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