-
null, anda
rápido que o filme já vai começar!
– gritava
null à
null que tentava
preparar a pipoca.
-Calma
null! Falta só
mais um minutinho! – gritava
null da cozinha, rezando
para que estivesse certo. Algum tempo depois lá estava o
menino com o pacote de pipoca na mão – TCHARAM!
Viu
null… aprendi a
cozinhar… - se vangloriava
null por ter conseguido
fazer pipoca.
-Meu amoreco, você só colocou a pipoca no
microondas; isso não é cozinhar... –
concluiu a menina deixando
null com cara de
‘como assim não é cozinhar?’
– vem cá, vem... tava só brincando
– disse ela fazendo gestos para que ele se sentasse com ela
.
Era época de férias de final de ano;
null e
null estavam firmes e
fortes, desde o episódio do baile de primavera...
FlashBack::
-O que que ta acontecendo aqui? Posso saber? – disse ele
fazendo com que os dois parassem de se beijar, e com que a
música parasse.
-Não vê, Austin? É um conto de fadas!
– disse
null como se fosse
óbvio.
-Conto de fadas? – se perguntou Austin.
-Isso mesmo... Cinderella... – respondeu ela –
Ahh... e ta aqui seu sapatinho! – disse
null tirando um de seus
sapatinhos e tacando bruscamente contra a testa de Austin. Podia-se
ouvir o “Wowwww” da galera toda...
[...]
-Okay... mas o que vamos fazer agora? – perguntou ela.
-Bom, podemos nos beijar... aí alguém pode dizer
“E foram felizes para sempre!” enquanto estivermos
beijando... e depois nós podemos ficar só pela
eternidade juntos, fazendo o “Felizes para sempre”
virar realidade... – disse
null parando e pondo
null no chão
para que pudesse olhar nos olhos dela.
-Isso foi um convite? Uma proposta? Ou o quê?? –
perguntou ela cruzando os braços.
-Um juramento... – respondeu ele – um juramento de
amor eterno, pela princesa mais linda de todo o mundo...
End FlashBack ~
Como era férias
null estava no Caribe,
null e
null foram para o Brasil,
para Bevelly Hills,
null foi para
Escórcia, e
null…
.
Tlin-dóóóóónn!
-Aff… quem será essa hora? – disse
null sendo obrigado a
partir o beijo que dava em
null, para atender a porta;
-Ah... oi
null… - disse
null com um certo
ódio na voz ao ver o amigo na porta sorridente –
err, tchau
null! – disse
null acenando e fechando
a porta na cara do menino, antes mesmo que ele pudesse dizer algo.
-Quem era? – perguntou
null quando
null voltou para sala.
-O carteiro... -
null inventou qualquer
desculpa e voltou a beijar
null incontrolavelmente
.
TOC-TOC... TLIN-DÓÓÓN…
TOC-TOC…
-Só um minutinho, amor… - disse
null à
namorada, e pegou o pacote de pipoca que estava praticamente intacto e
foi atender a porta
.
-
null eu
só… - ia dizendo
null.
-Tá com fome, ne? É ISSO! – olha,
toma essa pipoquinha aqui, e agora some! -
null deu o pacote para
null e fechou a porta
brutalmente na cara de
null, o deixando com cara
de bobo, ainda com o dedo indicador levantado...
-O carteiro queria pipoca, é? – perguntou
null à
null, mas nem obteve
resposta, pois o menino simplesmente pulou em cima dela e
começou a beijar-lhe o pescoço -
null... ta muito
safadinho, hãm? – disse ela rindo
escandalosamente; morria de cócegas no pescoço e
null se aproveitava
disso; gostava de ver sua pequena sorrir, principalmente quando ele era
o causador da risada... – PAAARAA! Por favorr...
null! –
gritava a menina, praticamente “pedindo penico” pro
namorado parar... e nada...
-Hahahahahaha! -
null ria de um programa
de pegadinhas que passava na TV. Ele estava na sala da casa de
null, no sofá
ao lado do que
null e
null
“brincavam”, comendo pipoca, e agindo como se
só ele estivesse na sala... O casal se assustou com a risada
do menino, e pararam a ‘brincadeira’, num reflexo
olhando para o lado.
-
null por onde
você entrou? EU TRANQUEI A PORTA! -
null levantou e
começou a gritar com
null.
-Ah... pulei a janela; - explicou o menino, voltando sua
atenção novamente para a TV.
-
null… num sei
se você percebeu, mas EU E MINHA NAMORADA QUEREMOS FICAR
SOZINHOS! -
null se irritou com a
presença inconveniente de
null na sala.
-Aham... podem subir pro quarto... – deu de ombros o garoto,
voltando a rir de mais uma pegadinha;
null em um só
movimento pegou o menino pela camisa, e o chutou literalmente da casa
de
null.
-Tadinho
null! – disse
null com pena de
null.
-Tadinho de MIM! -
null fez cara de
‘coitadinho’, e
null foi
‘acudir-lo; o abraçou e deu um curto beijo ele.
-Deixa ele entrar vai... a
null viajou, ele ta
sozinho... – disse
null insinuando para
null abrir a porta para
null.
...
-E então, essa da velhinha tarada é muito boa
ne? -
null outra vez estava
lá dentro, na sala, assistindo o programa de pegadinhas; o
clima entre
null e
null
‘congelou’ depois da chegada de
null.
-Aham... – balbuciaram cós outros dois totalmente
entediados; o programa que tinham planejado, havia ido pro
espaço.
‘I’m a Barbie girl, in a Barbie World...’
tocava o celular de
null.
-Barbie Girl? – se perguntavam
null e
null.
-Hello… -
null atendeu o celular -
PITUKINHA! [n.a/: ‘pitukinha’ foi phoda...] Que
saudade!! QUE? JÁ TA EM LONDRES? NÃO,
NÃO... FIQUE ONDE ESTÁ QUE ESTOU INDO TE BUSCAR!
Também te amo... beijo, tchau! -
null mal falou com
null e
null; saiu correndo como
um foguete, deixando os outros dois com cara de bobos.
-Que será que deu nele? – perguntou
null voltando a se sentar
no sofá.
-Seja lá o que for, foi muito bom... – disse
null com seu melhor
sorriso malicioso.
-Bom porque? -
null não tinha
sacado ainda.
-Porque, futura Srª
null… agora
estamos sozinhos… -
null não pode
deixar de beijar
null após ter
dito a ultima frase; Ele sabia como controla-la, e ela sabia como
enlouquece-lo... e quando
null percebeu que
já tinha o ‘enlouquecido’ demais,
resolveu cessar logo o beijo que parecia ter ido um
‘pouquinho’ além do que o normal.
-Que ouve
null? –
perguntou o menino sem entender o motivo da brusca
interrupção da namorada.
-Nada, erm, e o filme? -
null mudava de assunto
enquanto tentava se recompor.
-Ta ali em cima... – deu de ombros o menino –
você vai querer assistir? – perguntava
null com medo da resposta.
-Vou... – disse ela simplesmente; o menino se levantou e
colocou o filme, logo depois ele se sentou ao lado da namorada, e a
abraçou. Ela se aconchegou nos braços dele, e
voltou sua atenção para o filme.
Na cabeça de
null, se passavam
7831281678256781 coisas; ‘será que ela se cansou
de mim?’ pensava ele enquanto passava a mão pelos
cabelos da menina.
Com
null também
não era diferente; milhares de pensamentos iam e vinham em
sua mente: ‘será que ele vai me entender, se eu
disser que ainda não é a hora?’
pensava ela
.
No aeroporto...
-
null, pode me por no
chão já! – gritava
null, que já
estava sendo carregada por
null à mais ou
menos uns 45 minutinhos...
-Ainda não... to com saudades, pôxa! –
dizia ele fazendo seu famoso
‘biquinho-de-coitadinho’.
-Tudo bem
null… eu
também estava morrendo de saudades… - confessou
ela baixinho no ouvido do garoto, que sem mais nem menos deu um logo e
caloroso beijo na menina.
-
null, o que aconteceu?
– disse
null quebrando o longo
silêncio que havia se instalado na sala.
-Nada... err... – ia dizendo ela.
-Não minta... por favor me diz o que aconteceu! –
disse ele segurando a garota pelo queixo, impedindo que ela abaixasse a
cabeça.
-
null, não
aconteceu nada... okay? – desconversou
null.
-Então porque ta estranha? – bombardeou
null, e antes que ela
pudesse argumentar algo, ele disse: – depois que agente se
beijou, você ficou fria comigo...
-Impressão sua babe… - desconversou ela tirando o
boné que
null usava, da
cabeça dele e colocando na sua; e logo em seguida deu um
beijo ‘um pouco mais calmo’ no menino, que
naturalmente se empolgou mais do que o normal, deitando ela pelo
sofá e pondo seu corpo [e que corpo] por cima do dela.
-
null, acho melhor agente
parar por aqui… - disse ela ainda ofegante e com o
coração saindo pela boca, levemente se
desvencilhando do corpo de
null, se levantando e
indo para a cozinha.
-
null, você ainda
gosta de mim? – perguntou o menino, assim que chegou na
cozinha também.
-Claro! Eu te amo
null! Não
é o bastante? – disse ela segura de si; amava
null, era fato...
-É... claro que é o bastante... mas, porque eu
tenho a impressão que você se cansou de mim?
– o garoto não entendia.
-Que?
null você
bebeu o que? NUNCA me cansaria de você! Nem se eu quisesse
eu conseguiria... – disse ela se sentando no colo de
null.
-Então... porque to da vez que o clima... err...
você joga um ‘balde de água
fria’ em mim? - perguntou ele mordendo a bochecha da menina,
que por sua vez ficou estática, vermelha, e
sem-graça, tudo ao mesmo tempo – heim?
– continuou ele fazendo cóssegas na menina, que
não teve como ficar séria, e desatou a rir; a
risada que
null mais gostava de
ouvir...
-
null, sabe…
eu nunca… é… sabe? Num sei se...
é a hora... – ela tentava dizer algo concreto, mas
as palavras só saíam em forma de gaguejos.
-Pequena, eu espero o tempo que for preciso por você... -
null disse exatamente as
palavras que
null precisava ouvir
– eu te amo, muito...
-Eu te amo muito também, mas... tenta me entender, que... -
tentou dizer
null, mas
null a interrompeu com
um beijo, que diferente dos anteriores, era calmo... passava
segurança à
null, e ela se sentiu
apenas a garota mais sortuda do mundo por ter um namorado
tão fofo;.
-Vamo ver o final do filme? – perguntou ele, depois de um
longo tempo de carinhos com a namorada.
-Yep! – disse ela com seu sorrisão estampado no
rosto
.
Um mês se passou, e as férias chegaram ao fim;
null cada dia se
impressionava mais com a ‘paciência’ de
null em
relação ao ‘tempo’ dela...
null não
desgrudava de
null um minuto sequer;
null acabara de chegar do
Caribe, assim como
null e
null do Brasil, e
null da
Suíça;
Estavam todos reunidos na casa de
null, curtindo juntos o
ultimo dia de férias
.
-Já decidiram o que vão fazer? –
perguntou
null aos amigos.
-Moda! – responderam
null e
null juntas.
-Disigner – respondeu
null.
-Medicina – respondeu
null sem muita
empolgação.
-Porque tenho a impressão que você não
está muito animada com isso,
null? –
perguntou
null.
-Porque não é minha vontade... é a do
meu pai... – explicou a menina visivelmente triste.
-Outh... nada bom... – disse
null dando mais um gole
na sua cerveja.
-E vocês meninos? – perguntou
null.
-Bom... nós... é... -
null tentava achar
palavras para explicar.
-É... o que? -
null já estava
se matando de curiosidade.
-Bom... – ia dizendo
null.
-Os meninos disseram que não vamos fazer faculdade, porque
vamos nos dedicar à banda! – disse
null com os olhos
brilhando.
-QUE? – as quatro meninas exclamaram antes que os outros
três pudessem se explicar.
-É o nosso sonho... – foi dizendo
null.
-É a única coisa que sabemos fazer... –
continuou
null.
-Precisamos do apoio de vocês! – finalizou
null.
-Yep... vai ser legal a mulherada dando em cima da gente! –
disse
null levantando os
braços, e recebendo o olhar de
reprovação de todos, e o puxão de
orelha de
null.
-É disso que tenho medo... – explicou
null.
-A fama pode subir a cabeça de vocês...
– completou
null.
-E vocês podem acabar se esquecendo da gente! –
finalizou
null.
-Ou podem acabar se engraçando com as fãs!
– acrescentou
null ainda com suas
mãos na orelha do menino.
-Mas, se é realmente isso que querem... eu estou de acordo!
– disse
null abraçando
null.
-Eu também! – disseram
null e
null juntas
abraçando seus respectivos namorados.
-
null…(?)
– disse
null receoso do que a
garota pudesse dizer.
-Mr.
null, quero que fique BEM
CLARO que eu não tenho NADA a ver com você...
– foi dizendo a menina – mas, desde que
não haja LAMBISGOIAS-TARADAS-GROUPIES te agarrando, ou
você as agarrando... por mim, tudo bem... – disse
ela dando de ombros, e sendo incessantemente abraçada por
Mr.
null.
-Pode deixar… - disse ele aos pés do ouvido de
null, que quase deu um
pulo, com o arrepio que o garoto lhe causou.
-
null, quando você
vai assumir o namoro com
null? –
perguntou
null.
-Quando eu realmente tiver algo com essa COISA! – disse ela
fazendo desdém do menino, que assim que fez sua cara
‘tadinho-de-mim-ela-brigou-comigo’ recebeu um longo
beijo de
null - tava brincando!
– respondeu ela, assim que partiu o beijo
.
Os meninos estavam todos muito felizes, depois de receber o apoio de
suas namoradas, e melhores amigas; porém elas não
estavam tão seguras sobre isso, tinham medo de perder
aqueles que elas amavam, óbvio...
Mas claro, que elas estariam com eles em quaisquer
situações... inclusive esta.
-
null, você
realmente está bem? – perguntou
null preocupado com a
garota, que não havia dito se quer uma palavra durante o
trajeto casa-do-
null à casa-do-
null;
-Yep... – disse ela sem muita empolgação.
-Sabe o que eu to com vontade de fazer agora? – disse
null mostrando todos os
dentes existentes em sua linda boquinha.
-Imagino... – disse
null fazendo sua cara de
eu-sei-o-que-você-pensa-e-não-é-coisa-boa.
-Não
null, não
é isso… - disse ele rindo da cara de surpresa que
a garota havia feito.
-Uau... é um milagre divino!! Cuidado, pode chover
canivetes!
-Engraçadinha... eu tava com vontade de tomar um
big-mega-giga-duper-master sorvete... mas já que
você tocou no assunto... – disse ele puxando a
menina pela cintura a trazendo pra perto de si.
-
null…
eu… - tentava dizer a menina.
-Eu sei... eu sei... toda aquela coisa de ‘não
é a hora’, e ‘não to
pronta’ e blá-blá-blá...
– disse ele já um pouco cansado.
-É... – disse ela olhando para o chão.
-Babe... desculpa ta... – disse
null levantando o rosto
da menina pelo queixo – não queria
forçar a barra...
-Okay... – disse
null dando um leve beijo
nos lábios de
null.
-E o sorvete? – disse
null para amenizar o
climão que começava a se instalar no local.
-Eu topo! – disse a menina voltando a entrar no carro
.
-Como assim?? – perguntava
null; estava tendo um
dos ‘clubes da Luluzinha’ na casa de
null, assunto:
null e
null.
-Isso quer dizer que você... e ele... nunca...(?) –
bombardeou
null.
-Uau...
null me surpreendeu!
– exclamou
null.
-Meninas, não tão me ajudando! – disse
null depois de 30 minutos
da CPI das amigas-curiosas.
-Desculpa
null, mas é
realmente incrível... – alegou
null.
-Não é incrível. È
constrangedor... – explicou
null - me sinto mal em ter
que jogar ‘baldes de água fria’ nele
toda vez que a ‘coisa pega fogo’...
-Na 1° vez que a coisa pegou fogo, eu já taquei mais
fogo! – disse
null recebendo olhares
surpresos das amigas – ah gente! Não sou de
ferro, okay!
-Nem eu, mas você poderia ter feito um pouco de doce,
hãm? – aconselhou
null.
-E você fez doce
null? –
perguntou
null.
-Que tipo de doce? Brigadeiro? – disse
null fazendo as amigas
rirem.
-Okay, e você
null? –
perguntou
null.
-Eu o que? – disse a menina se fazendo de desentendida.
-Yep! Ela e o
null…(!)
– concluiu
null.
-Nop! Eu não tenho nada com aquele... – disse
null se desfazendo de
null.
-Ah
null! Tadinho!
– disse
null defendendo o amigo.
-Okay, okay… - se rendeu
null - mas
só uma vez… - disse ela num sussurro
inaudível, mas como as outras tinham a
audição aguçadíssima,
ouviram perfeitamente e riram bastante do que ela disse.
-
null, eu acho que
não há o que temer... mas se você
realmente acha que precisa de um tempo, e tem a certeza que
null está
apto a respeita-lo... espere... – aconselhou
null.
-É, concordo com a
null, mas toma cuidado...
null pode acabar
procurando em ‘outra freguesia…’ -
alertou
null recebendo olhares
de
null e
null - que é
gente? To falando o que eu acho...
-Olha, eu acho que ‘procurar em outra freguesia’ o
.
-Será? -
null ja estava confusa
demais para pensar se
null ainda duvidaria do
seu amor por ele
.
-
null isso é
loucura! – gritava
null; por mera
coincidência estava acontecendo um ‘clube do
Bolinha’ na casa de
null.
-Você deve gostar ABSURDAMENTE MUITO dela pra ta esperando
tanto tempo assim! – concluiu
null.
-Dude, você vai ganhar o prêmio Nobel da
paciência por esse feito! – disse
null - ou entrar no
Guiness!
-CHEGA!! – berrou o dono do quarto –
vocês não estão me ajudando!
-Desculpa dude, mas realmente é incrível...
– disse
null pegando mais de uma
das cervejas que continha no quarto.
-
null! Essa é
minha garota! – disse
null pegando uma das
fotos de
null que tinha em um dos
‘murais’ do quarto do amigo, e fazendo uns gestos
exagerados, recebendo um pedala de
null.
-
null, me desculpe, mas
acho que você ta sendo um pouco ‘frouxo’
com ela... – alertou
null.
-Não, cara, eu to agindo corretamente com ela... e se ela
não quer agora... eu espero... -
null estava decidido.
-Dude, te admiro! Me dá um autógrafo!!
– disse
null fazendo
reverências à
null.
-Te dou meu autógrafo depois que ficar famoso! –
disse o menino com um belo sorriso estampado no rosto.
-Dãar... não vai ficar famoso, por não
ter feito nada com a
null!! – disse
null como se fosse
óbvio;.
-BURRO!! Era sobre a banda que
null estava falando!
– explicou
null apos ter dado pelo
menos uns 5 pedalas no garoto.
-Ah bom... por falar nisso tive uma idéia boa... –
foi dizendo
null.
A noite passou rápido, e logo chega a segunda-feira...
[n.a/: ¬¬]
Dia em que as meninas enfrentariam o 1° dia de faculdade, e os
meninos mais um de vagabundagem... ou quase isso...
-1,2,3,4...!
Sleep in through the day ‘cause I’m work all
night…
Enquanto isso na facul...
-Oopz... eu não acredito no que estou vendo! –
dizia
null.
-O que? – perguntou
null mais assim que
avistou
null, entendeu o motivo
da ira de
null.
-E o pior ainda você não viu! –
exclamou
null apontando para
Austin que virava o corredor.
-I’ll die! – exclamou
null visivelmente aflita;
agora não teria a proteção de
null. Teria que encarar
Austin, e
null, sozinha.
-Não
null… pense pelo
lado positivo: eles não vão fazer o mesmo curso
que você! – tentou
null.
-Ela realmente tinha que fazer o curso de moda? – se
perguntava
null.
-Já era de se esperar! matemática, engenharia,
direito... nada disso faz a cabeça da
null; se o
cérebro dela inchasse, provavelmente ficaria do tamanho de
um grão de areia... e isso seria um grande feito!
– filosofou
null que para a sorte
de
null, também
faz o mesmo curso.
-Isso que eu chamo de uma ‘garota esperta’!
– disse
null rindo da
‘colega de classe’
Por mais que seja um ‘baque’ o 1° dia de
faculdade para
null, foi um dia
‘normal’; Pode acreditar: nem Austin, nem
null perceberam a
presença dela no Campus; talvez porque ela pegou o
boné da
null, e a blusa com
capuz da
null... ou porque virava
de costas toda vez que um deles se aproximava...(?)
-Como foi a aula xuxú? – perguntava
null do outro lado da
linha.
-Péssimo? – disse
null como se fosse
óbvio.
-Péssimo porque? – o garoto ficou preocupado.
-Bom, com a Barbie Malibú na minha sala, e o Principe
desencantado no Campus... não tinha como ser diferente...
– explicou a menina.
-Barbie? Príncipe? Você ta bem
null?
-Yep!
null é da
minha turma, e Austin estuda lá também...
provavelmente faz Educação Física,
argh! -
null ficava enojada
só de falar os tais nomes.
-AQUELE FILHO DA #%&@!! FEZ ALGUMA COISA COM VOCÊ??
-
null já
gritava do outro lado da linha cerrando os punhos.
-Calma! Ele não fez nada...
-EU PEGO ELE PELOS... que?
-Nem ele, nem a %$#@?zinha fizeram nada comigo... na certa porque
não me viram... mas to sentindo que, não vai ser
nada fácil conviver sozinha com aqueles dois
lá... – concluiu
null.
-Você err... vem aqui hoje? – perguntou
null nervoso.
-Acho que não... ainda tenho umas coisinhas pra fazer...
porque? Você tinha algo em mente? – perguntou
null.
-É...sim... quer dizer não... mas se
você quiser, mas só se você quiser,
porque você manda... se você quiser... -
null se enroscou
totalmente nas palavras fazendo
null dar belas gargalhadas.
-Quem é você, e o que você fez com meu
null? – dizia
ela enquanto ainda ria da confusão do namorado.
-Afinal, vai vir?
-Talvez... okay?
-Okay, okay... kisses, and love you!
-Love you too… - respondeu
null e desligou o telefone
.
‘Uau… por onde começo?’
disse
null para si mesma, vendo
a bagunça em que se instalara em seu quarto.
Começou a arrumação, que durou horas;
depois foi tomar um banho, e em seguida caiu na cama; aquele dia tinha
sido muuuuuuuuuuuito cansativo.
-Ela vai vir
null? –
peguntava
null ao amigo; estavam
todos (com exceção da
null, claro) na casa de
null, prontos para
escutar a 1° música que eles tinham composto
sozinhos: Little Joanna, que contava a história
null-
null; [n.a/: eu sei que
esta não deve ter sido (obviamente) a 1°
música que eles compuseram, mas pelo contexto, foi preciso
=P]
-Eu não sei... – disse
null sinceramente
– ela disse que tinha que fazer algumas coisas; e eu queria
fazer surpresa, por isso não disse nada a ela sobre o que
era...
-Outch! Então ela não vai vir... –
concluiu
null.
-Eu vou ligar pra ela! – disse
null pegando o celular e
discando o numero da ausente;
‘Cluuu-cluuuu, cluuu-cluuuuu HELLO MOTO...
pdiosidpaosuuaouspausaso...’ [n.a/: toque do meu celular,
ignorem]
O celular de
null tocou, mas a garota
já estava em seu 300° sonho;
-Sorry guys, mas chama, chama, chama e ninguém atende...
– disse
null desligando o seu
celular.
-Ela deve estar dormindo... – pensou
null.
-Então... – começou
null.
-Não
null, a música
conta nossa história, e não vamos toca-la
enquanto
null não
estiver presente – foi logo avizando
null.
-Okay, okay... mas o que vamos tocar então? –
perguntou o menino.
-Qualquer coisa... – deu de ombros os outros 3
.
Eles tocaram qualquer coisa, e como
null havia decretado,
não tocaram Little Joanna;
-Ahhh! – se espreguiçou
null - acho que dormi
demais! – disse ela para si mesma – 20 chamadas
não atendidas? – disse ela ao pegar o
próprio celular – O-M-G! tem uma mensagem!
“
null, estamos te esperando
aqui na casa do
null... caso
você ainda não tenha entendido: VEM LOOOOOOGOOO!!
Hihi... bejinhos
null
<3”
-Outch! Era pra eu ter ido na casa do
null! – disse
ela se levantando, e indo trocar de roupa...
Mais meia hora depois...
Tlin-dón…
-
null, achei que
você não viria mais… - disse o menino
que atendeu a porta.
-Eu também achei que não, mas vi a mensagem da
null e resolvi vir...
– disse ela entrando na casa de
null - Cadê
sua mãe? – perguntou ela ao dono da casa.
-Ainda está na casa da minha avó em Manchester...
– respondeu
null.
-Sua irmã?
-Tá com a mamãe...
-
null,
null,
null,
null,
null,
null?
-Já foram embora… err... vem cá tem
uma coisa que eu quero que você veja... – disse
null afim de
além de terminar o interrogatório da namorada, e
também mostrar-lhe a música
‘OMG! Jesus Cristinho, please, põe
juízo na cabeça desse menino!’ pensava
null enquanto de
encaminhava ao quarto de
null.
-Porque ta me levando pro seu quarto? – perguntava a garota,
rindo de nervoso.
-Confia em mim... – disse ele apertando a mão da
menina que só pensava em que desculpa daria desta vez
.
Assim que chegaram no quarto,
null já tinha o
coração pra fora do próprio corpo; mas
ao ver
null apenas pegar um de
seus violões, e começar a tocar, sentiu o
coração voltando aos poucos pro lugar;
porém, ao ouvir as palavras ‘little
JOANNA’ o coração saiu de novo e foi
parar de volta pra fora de si;
Little Joanna is get big blue eyes…
Coconut cream…
-Joanna
null? – disse
a
null tentando se controlar.
-Yep… Joanna… e você sabe muito bem
quem é ela... – respondeu
null pondo os holofotes
de seus olhos para brilharem.
-E eu que pensei que... deixa pra lá... te amo! –
disse ela selando seus lábios aos de
null, que nem teve como
dizer o básico ‘eu também’...
E como já era esperado...
-
null… - foi
dizendo
null.
-Já sei… parar por aqui... – disse o
menino como se fosse óbvio.
-Fecha a porta... – disse ela para a surpresa e felicidade do
menino, que nem pensou uma vez, antes de ir correndo fechar a porta,
voltar pra perto da namorada e voltar a beija-la
.
Por incrível que pareça,
null estava mais nervoso
do que a própria
null; se enrolou todo com
o próprio cinto, e brigou com o fecho do sutian da garota,
que só ria do nervosismo do menino
.
-
null, você
já fez isso antes? – perguntou a menina receosa
que a resposta fosse um ‘não’
-É... sim... claro... err... não? –
disse
null fazendo uma de suas
caretas liiiiiindas *.*.
-Não? – a menina ficou mais bamba do que
vara-verde.
-É... eu acho... err... –
null não
sabia como se explicar, suava frio... mas foi interrompido por mais um
beijo de
null, que havia resolvido
se render logo, e fazer o que mais queria... [n.a/: tudo bem que ele
ser virgem também, foi o cúmulo... mas eles eram
bem novos na época! =P]
Como
null não
poderia dormir na casa de
null, foi logo pra sua
casa;
null a levou, claro... e
não pode deixar de sorrir o caminho inteiro, afinal do mesmo
jeito que havia sido especial para ela, foi especial para ele...
não apenas porque ela entrou em sua lista... mas porque ela
também foi a primeira...
-Hey... I love you… - disse
null arrancando mais um
sorriso da menina.
-Hey... love you too! – respondeu ela fazendo que os
holofotes dos olhos azuis de
null brilhassem mais
ainda, com se isso fosse possível...(!)
-Olha, toma cuidado com aquele Austin... e se ele fizer alguma coisa...
– foi dizendo
null.
-É pra te falar, porque você vai arrebentar a cara
dele... – completou
null abraçando
null.
-Yep! espera... como você sabia que eu iria quebrar a cara
dele?
-Porque é a décima vez que você diz
isso? – disse
null como se fosse óbvio.
-Okay... mas é pra você falar mesmo... –
disse o garoto com voz de pai; [o0]
-Sim senhor! – disse ela batendo continência
.
Ficaram mais um tempo fazendo uma horinha, até que se
despediram e
null entrou, foi tentar
dormir... no dia seguinte teria aula; mas foi em vão... por
mais cansada que estivesse, não conseguia se quer pregar os
olhos...
null rolava de um lado,
pro outro na sua cama; era tortura: o cheiro de
null havia se instalado no
quarto; e ainda tinha a nuvenzinha de
preocupação, que tinha nome e sobrenome: Austin
Amms...
Obviamente
null se sentia
ameaçado por Austin… afinal, foi dele que
até o início do ano passado,
null gostava; tinha medo
de perde-la pra quem a tinha feito sofrer tanto(?).
null não
sabia como, ou porque, mas sentia que estava prestes a perder quem mais
amava
.
-
null!! NÃO
A-CRE-DI-TO!! – exclamou
null assim que
null lhe contou o que
acontecera no dia anterior.
-Shhh!! Fala baixo! – alertou
null - não
quero que a Miss Inteligência e o Sapinho desencantado saibam
disto...
-Okay... mas e aí... me conta!
Elas ficaram praticamente a aula toda falando sobre... mas uma certa
pessoa que NUNCA poderia escutar... escutou parte da conversa;
-Conhece essa tal de
null? –
perguntou Kimberly.
-
null? ELA É DA
NOSSA TURMA? – se exaltou
null.
-Yep... porque? – confirmou Kim.
-Kim, essa garota arruinou MEU namoro com Austin... e ainda por cima
fez ele pagar o maior mico da vida dele! Tipo, agente tinha dado
só um tempo... e ela não perdeu tempo e foi ficar
com ele... só não entendi porque ela fez o que
fez com ele no baile, e depois apareceu com esse tal de
null... – ia
dizendo
null.
-Isso! Era exatamente desse carinha que as duas lá estavam
comentando... – contou Kim.
-OMG!! Você vai me dizer AGORA do que elas falavam!
– ordenou
null, e Kim logo
obedeceu, fazendo
null soltar gritinhos
histéricos e quase estragar o penteado;
-Espera só o Austin ficar sabendo disto!
-Então quer dizer que no final das contas, você
também foi a primeira dele? – perguntava
null.
-Ele disse que sim... e, eu acredito nele... – respondeu
null com um
sorrizão estampado no rosto.
No intervalo...
-Bebê... você nem sabe QUEM tá estudando aqui...
– disse
null à Austin.
-Mas eu vou saber se você me contar... – disse ele
dando de ombros.
-
null, agora
null
null! –
respondeu
null fazendo Austin
amassar o copo de plástico que tinha nas mãos.
-Aquela... – ia dizendo Austin completamente irritado; tinha
ficado uma pequena cicatriz, causada pelo salto do sapatinho de
null.
-É... essa daí mesma! – confirmou.
-Okay, agora VOCÊ vai me ajudar a acabar com essa muleca!
– ordenou Austin, e
null já foi
adiantando o plano, que já tinha na cabeça
.
-Maçã ou morango? – perguntava
null à
null, se referindo ao
sabor do suco.
-Oh... my... God! – dizia
null branca como um
fantasma, olhando para um ponto fixo.
-
null você
tá bem? – perguntou a outra preocupada.
-O-o-o a-a-a-Austi-ti-n m-me vi-viu... – tentou ela dizer
olhando para Austin que estava jogando beijinhos no ar para ela.
-
null, esquece
ele… ele não vai poder fazer nada com
você! – tentou
null.
-Acho que sim... – disse
null insegura.
-Olha, finja que não é com você, e pega
logo esse suco! – disse
null entregando um suco
para
null e a puxando para uma
mesa longe da mesa de Austin.
-
null, vou ao banheiro,
okay? – disse
null se levantando.
-Okay… - respondeu a menina terminando o suco
.
Austin a todo momento procurava uma brecha para ir importunar a
menina...
Estava decidido a acabar com tudo que ela tinha de mais precioso:
null;
-Perigo você aqui sozinha, não acha? –
disse o menino no ouvido de
null, a assustando.
-
null! Quase que
você me mata! – disse a menina batendo no namorado
– que faz aqui?
-Achei melhor ficar por perto... algo me diz que Austin não
vai deixar barato o que você fez com ele no baile do
colégio... – respondeu
null.
-Mas você não vai poder vir todo intervalo me
vigiar... nem sei como conseguiu entrar! – alertou
null.
-Bom... eu pensei nisso antes, e resolvi fazer algum curso aqui
também... – se explicou menino.
-Que? E a banda? -
null não sabia
se ria ou chorava.
-Eu dou conta... alias, nossos ensaios serão só
aos finais de semana... ainda não temos nada marcado...
– respondeu
null firme; obviamente
não deixaria
null sozinha, sabendo que
Austin e
null estariam por perto...
-Okay – disse
null finalmente dando um
beijo em
null - espera! Que curso
vai fazer?
-Então... é... – o menino
não sabia como contar.
-Qual
null? – a
garota já estava ficando curiosa.
-Eu achei melhor... err... fazer o mesmo curso... que você...
– disse ele mordendo os lábios, tamanha era a
preocupação quanto a reação
da namorada.
-
null VOCÊ
TÁ LOUCO OU O QUE? Vai fazer MODA? – disse
null dando uma risada
escandalosa; não acreditara no que acabara de ouvir.
-Vou? – disse ele como se fosse óbvio.
-Você é definitivamente o cara mais louco que
já conheci... – disse ela rindo das lindas caretas
que
null fazia.
‘Como assim, ele vai fazer o mesmo curso que eu,
só para me proteger?’ pensava ela enquanto enchia
o garoto de beijinhos.
-Tenho sentido umas coisas estranhas, e fiquei com medo de perder
você... – confessou
null.
-Me perder?
null só se eu
estivesse louca te largaria… você nunca vai me
perder... eu juro – disse
null olhando no fundo dos
olhos de
null, tentando ao
máximo acalma-lo, e esconder que também vinha
sentindo o mesmo que ele.
-Tomara que esteja certa... não sei o que faria se te
perdesse... – disse o menino cabisbaixo.
-Claro que estou! – disse
null beijando o namorado
.
-SHIT! Parece que esse cara veio para acabar com meus planos!
– xingava Austin ao ver
null e
null aos beijos.
-Não stressa honey! Ele veio foi pra FACILITAR...
– disse
null confiante.
-Facilitar?
null, andou bebendo algum
daqueles seus perfumes? – disse Austin indignado;
não tinha acompanhado o raciocínio da Barbie.
-Babe, eu vou me aproximar dele, vou ficar sabendo de tudo; tudo que
eles passam juntos: se já brigaram, se não
brigaram ainda, se gostam de azul, ou rosa... enfim: os pontos fortes e
fracos da relação deles... aí
saberemos exatamente quando, e como atacar! –
null passou sua
estratégia.
-Brilhante... BURRA! óbvio que ele não vai dizer pra
você ‘olha a
null gosta quando eu a
pego assim!’... até mesmo porque, ele sabe que
você e ela se odeiam... – disse Austin fazendo mais
uma de suas ironias.
-Darling, é claro que não vou ser eu
diretamente! Será uma pessoa nova... podemos contratar
qualquer um anônimo desse colégio; ele fica amigo
do gatinho, e aí nos conta tudo! – explicou
null.
-É... pode ser que dê certo... – pensou
alto o garoto – você providencia o menino que vai
se aproximar do namoradinho da ‘pestinha‘, que
depois agente vê o que agente faz... – ordenou
Austin, e em seguida beijou
null.
-
null? Você
por aqui? – estranhava
null.
-É... eu vou ser o novo colega de classe de
vocês... – disse ele sem jeito.
-Você ta brincando ne? – a garota não
entendia; ‘Como assim? Ele é gay??’
pensava ela.
-Ele vai estudar aqui só pra me proteger! Não
é lindo? – explicou
null abraçando
o menino, que nessas alturas só queria que uma fenda abrisse
no chão, para ele desaparecer.
-Definitivamente é a coisa mais corajosa que
alguém já fez por você! –
disse
null rindo da
vermelhidão do rosto de
null.
null se quer olhava para
o professor; Definitivamente moda não era a praia dele...
mas realmente estava preocupado (e com razão) em perder
null;
null mais que depressa,
foi adiantar o plano: uma menina para se aproximar de
null, e um menino para se
aproximar de
null; claro, sem os dois
perceberem que estavam sendo observados e sondados...
-Nossa isso aqui é um saco não é?
– comentou Todd com
null.
-Com certeza... – concordou o menino – mas, se
você ta fazendo esse curso você deveria gostar...
-É... mas... minha mãe me obrigou; - Todd se
atrapalhou um pouco mas conseguiu se safar desta vez – e
você?
-Ah... eu to aqui pra ficar de olho na minha namorada... sabe como
é ne? Sou muito ciumento... – disse
null simplesmente;
não iria dizer ‘por causa do Austin’
pois nem conhecia direito aquele garoto...
-Sei, sei... qual é a sua garota? – perguntou Todd.
-Aquela da frente de azul... – disse
null apontando para
null, com um belo
sorriso... sempre que falava de
null, não
conseguia esconder a felicidade.
-Realmente muito bonita... você faz bem em querer
protege-la... – disse Todd sinceramente... realmente
null era linda, era
impossível descordar disto.
-É, eu sei... – desconversou
null; definitivamente
não havia gostado do comentário de Todd. Aquele
papo de ‘ciúme’ era mesmo verdade
-Ah Meu Deus! Me sinto uma marciana nessa aula! – comentou
Annie com
null.
-É... eu também... mas realmente quero fazer esse
curso... – confessou
null .
-É só isso que me segura aqui ainda! –
disse Annie rindo.
-Idem! – concordou
null.
-Foi legal conhecer você,
null... –
disse Todd simpaticamente, assim que o sinal bateu, anunciando o final
das aulas.
-Idem Todd... é bom saber que não sou o
único que não gosta de moda aqui... –
riu
null.
-Yeah! – disse Todd batendo na mão de
null; a parte dele
estava feita, já tinha conseguido se aproximar de
null.
-Tchau
null, até
amanhã! – se despediu Annie.
-Tchau Annie… até! – disse
null educadamente. Mal
sabia ela, que tinha ‘mordido a isca’ de
null...
-Como se sentiu no seu 1° dia de faculdade
null? –
perguntou
null abraçando
o menino.
-Péssimo? – disse ele como se fosse
óbvio, rindo da própria cara – ta...
não vai ser tão fácil como pensei...
mas não é por isso que vou desistir! Enquanto eu
puder, vou ficar aqui com você...
-
null, eu quero que
você faça o que tiver vontade. Claro que eu gostei
de saber que você ta fazendo isso pra me proteger mas...
não quero que se sacrifique por minha causa... –
disse
null triste.
-Pois saiba, Cinderella… que eu me sacrifico por
você quantas vezes for preciso… - disse ele
selando seus lábios contra os lábios da garota, a
pressionando contra a parede do corredor.
-Casal, sinto interromper, mas eu realmente preciso da carona!!
– disse
null.
-Eu também!
null querido quer parar
de beijar minha amiga? – disse
null simpaticamente, e o
casal fingiu que nem escutou o que as outras duas disseram.
-Ué, porque vocês duas estão velando?
– perguntou
null assim que chegou.
-Queremos a carona do
null… mas ele
não larga a
null! – explicou
null.
-Opa! Também quero a carona viu
null? – disse
ela recebendo o ‘vacuo’ do casal...
null não pensou
duas vezes antes de puxar
null pela blusa, e
interromper o beijo deles – Vamos? – disse ela com
um sorrisinho.
-Se eu levar vocês em casa, vocês prometem que
nunca mais me enchem o saco? – propôs
null.
-Claro! – disseram as outras três com suas
carinhas de santa, cruzando os dedos nas costas.
-Tá okay então... eu levo vocês...
Aquela sexta tinha sido agitada, e assim que poderam, os novos
amiguinhos de
null e
null se comunicaram com
null, estavam em uma
linha tripla... [n.a/: existe isso? Se não existir eu
inventei, e estão os três no telefone!]
-E então, o que me contam de novo? – disse
null empolgada.
-Bom, a
null é
difícil de se aproximar… tem que ter mais
paciência. Hoje só disse um
‘oi’ e um ‘tchau’ a ela...
– disse Annie.
-Eu acho que posso dizer a mesma coisa...
null só me
disse que estava fazendo o curso de moda, para ficar perto da
null; ele disse que
é muito ciumento... – disse Todd dando de ombros
– ah, e disse também que tem uma banda.
-Todd querido! Você acabou de me dar uma grande
idéia! – disse
null dando um de seus
gritinhos histéricos, desligando seu lindo celular rosa-pink
.
-Enfim, em casa... – disse
null assim que
null estacionou o carro
na porta da casa dela; como ele havia prometido, levou as outras
três em casa, e só depois levou
null.
-Yep... suas amigas me cansam... – disse
null se
espreguiçando; tinha feito um tour por Londres, escutando
PSD, Hilary Duff, Gwen Stefani... enfim ELAS comandaram
também o som do carro dele...
-Oh... xuxu não fala assim das minhas amigas! –
disse
null tirando o cinto
– pensa pelo lado positivo: elas não
vão nos importunar mais!
-Eu duvido... elas vão é querer carona todos os
dias! E se eu escutar mais uma vez uma daquelas músicas da
Fergie eu vou pirar... – disse
null bufando.
-Okay, olha, eu vou falar com elas sobre isso... -
null tentou acalma-lo
– você vai entrar hoje?
-Não sei... – disse ele fazendo doce –
só com uma condição!
-Qual?
-Uma boa massagem nas minhas costas, um filmezinho com uma pipoca de
chocolate, preparada por você, claro... sou um desastre na
cozinha, e...
-Ué, não era só UMA
condição? – disse
null inconformada com as
exigências do menino.
-E é... olha só: enquanto agente assiste o filme,
você faz uma massagem em mim, e enquanto você faz
massagem em mim, agente come a pipoca que você fez!
– explicou
null.
-Tá bom, você venceu... eu faço a
massagem, a pipoca, e agente assiste o filme... – concordou
null.
-Espera, a minha sogrinha não tá lá
não né? – temeu o garoto.
-Não, mas o sogrinho está... – brincou
a menina.
-OMG!
-Calma... só deve estar lá meus cachorros, meu
lagarto, meus gerinos, meus gatos, minha chinchila e meus
passarinhos... – disse ela tranqüila.
-É, acho que teremos muuuuuuita companhia...
-Já tem algo em mente
null? –
perguntava Austin do outro lado da linha.
-Sugar, tenho muito mais que ‘algo em mente’...
tenho o plano do ano! – disse a Barbie, hrum,
null com um belo sorriso
[como se Austin pudesse ver através do fio do telefone
¬¬]
-Diz o que é... – ordenou Austin com
desdém.
-Nós, ou melhor, o Todd, vai fotografar o
null nu, com pelo menos
umas 5 garotas, depois de um show qualquer da bandinha dele... mas
antes, uma menina qualquer vai subir no palco, e beijar ele, isso vai
ser a 1° apunhalada; e depois o golpe final, que
será a foto pregada na porta da casa dela... –
explicou
null sua
tática – aquela garota não vai querer
vê-lo de novo nunca mais!
-
null, isso é
muito pesado... eu queria apenas dar uma lição
nela... – disse Austin receoso do que estava prestes a fazer.
-Vai dar pra trás? Vai ficar com dó da
‘coisinha feia’? – perguntou a garota.
-Não! Tudo bem, mas esse serviço você
faz... quero ficar de fora desta... – foi logo dizendo ele.
-Okay, eu faço isso por você... você vem
aqui hoje? – perguntou ela.
-Acho que sim...
-Vou estar te esperando então... – disse
null desligando o
telefone.
-Tá bom assim? – perguntou
null, massageando o
pescoço de
null.
-Não, mas vai ficar bom assim! – disse ele a
puxando por trás, e a colocando no colo – agora
sim, ta ótimo...
-Você anda bem safadinho, hãm? – disse
null passando as
mãos pelo abdômen do garoto.
-É... e você também –
devolveu ele beijando-lhe o pescoço.
-Hum, e o final do filme? – disse ela rindo; como
já foi constado sente muitas
‘cócegas’ no pescoço.
-Que filme? – disse ele assim que pegou o controle e
desligou a T.V. voltando a beija-la.
-Você é louco! E se minha mãe chegar?
– disse
null com a voz falha.
-Se ela chegar, eu faço minha carinha de bebê, que
ela desiste de me xingar... isso sempre funcionou com ela...
– respondeu
null com dificuldade
.
O corpo de
null pedia o de
null, e o corpo de
null pedia o de
null... na verdade eles
se ‘gritavam’... mas, relevemos... foram os
primeiros um do outro, e talvez isso tenha gerado uma
‘química’, que só os dois
podiam entender...
Entre eles havia confiança, mas também o
ciúme; o amor e também a paixão; o
desejo, e também a razão... se completavam, e
também se igualavam, como se fossem apenas uma
única pessoa...
Tlin-dón…
-
null,
null!! –
dizia
null balançando
o menino, que tinha pegado no sono no sofá da sala.
-Humm... – murmurou ele ainda de olhos fechados.
-Ferrô! a campainha tocou! – disse a menina
desesperada.
-Outch! vai atender que eu vou me vestir! – disse ele
catando as roupas e subindo para o quarto da garota.
-Okay! – disse ela bagunçando mais os cabelos (?)
e indo atender o interfone. Era sua mãe!
-Tava dormindo filha? – perguntou a mãe reparando
nos cabelos bagunçados da menina.
-Aham... to com muito sono! Vou voltar a dormir, okay? –
disse
null se virando em
direção ao seu quarto.
-Okay... – deu de ombros a sogra de
null - filha, isso
é seu? – perguntou ela com uma meia nas
mãos.
-É! É sim... foi o
null que me
deu… é pra dar sorte! É a meia do
pé direito dele! – disse
null a 1° coisa
que lhe veio na cabeça.
-Mas não é o
null que é o
seu namorado? – disse a mãe estranhando.
-É mãe, mas o
null é meu
melhor amigo, e me deu a meia dele, okay? agora vou dormir!
– disse
null num tiro, e subiu
correndo as escadas, que davam para o seu quarto
.
-
null, já pode
sair daí debaixo da minha cama! – disse ela
quando entrou no quarto.
-Como sabia que eu estava aqui? – disse ele pondo a
cabecinha pra fora da colcha.
-Levando em conta o seu apavoramento quando eu disse que a campainha
tocou, e a pressa com que pegou as suas roupas, deixando pra
trás uma das meias, me fazendo ter que bolar uma boa
desculpa pra minha mãe, sua sogra... você
só poderia estar debaixo da minha cama! – disse
ela com um ar de ‘eu sabo tudo’
-Definitivamente esses cálculos seus, são muito
complexos pra eu entender! – disse ele se levantando.
-Okay... eu também não entendi... –
confessou ela – e você vai ter que dormir aqui.
Minha mãe vai assistir as próximas 3 novelas, e
aquela chiuaua dela não gosta de você; ou seja:
não terá como você sair daqui... o que
será muito bom, por sinal... – disse
null jogando o menino em
cima da sua cama.
-E como eu vou fazer pra sair daqui de manhã? –
perguntou
null ainda com os
batimentos cardíacos elevados.
-Amor, quando eu saio para a faculdade, minha mãe ainda
está dormindo... e se ela te ver tomando café
comigo... eu digo que você veio pra me levar... –
disse
null tirando a blusa do
menino.
-Uau... por isso que é bom ter uma namorada inteligente...
– disse ele fazendo o mesmo que ela – e uma sogra
dorminhoca também...
-Mas além de uma namorada inteligente, acredito que seja bom
uma namorada cheirosa também não é? -
null assentiu com a
cabeça – então, vou tomar um banho,
okay? – disse
null pegando a toalha.
-
null… - foi
dizendo
null manhoso.
-Tem toalhas na ultima gaveta
null... e eu ainda
tenho minhas roupas de menino, acho que não terá
problema se você as usar... – disse a menina
adivinhando o que ele queria.
-Okay – disse ele logo indo procurar uma toalha, e em seguida
também entrando no banheiro do quarto de
null.
-
null! Filha! Vem
jantar!! – gritava a mãe de
null enquanto batia na
porta do quarto.
-Outch! Perseguição (?) – sussurrou
null dentro do banheiro;
estavam os dois tomando banho.
-Calma, é só o jantar! – disse
null calma.
-Humm... to mesmo com muita fome! – confessou o menino.
-Olha, tive uma idéia! – disse ela baixinho.
-
null!! Ta dormindo
filha? – continuou gritando a mãe da menina.
null saiu do banheiro
enrolada na toalha, e foi até a porta do seu quarto.
-Mãe, tô com um pouco de dor de cabeça,
tem como a senhora trazer o jantar pra mim? – pediu a
menina, com a mão na cabeça, como se estivesse
realmente doendo.
-Claro, quer um remédio também? –
disse a mãe preocupada, pondo a mão na testa da
menina, com medo de que ela estivesse com febre.
-Não, não precisa... eu vou jantar, depois
dormir... e logo essa dorzinha passa... – disse a menina
tentando acalmar a mãe.
-Okay, eu vou buscar seu prato...
-Capricha em mãe! To com muita fome! – gritou a
menina
.
-Pode sair do banheiro
null! Minha
mãe já trouxe o jantar! – disse a
menina, e
null foi saindo
devagarzinho de dentro do banheiro, pisando leve... -
null deixa de ser bobo!
Minha mãe já deve ter ido dormir...
-Okay... – disse ele voltando a andar normalmente –
hum... que fome! – exclamou ele sentindo o cheiro da comida
– o
nullzinho
também tá com muita fome...
-
nullzinho?
Tá mais pra
nullzão isso
daí! – disse
null rindo, fazendo
null rir
também – agora vamos jantar logo, que eu realmente
to cheia de fome! – disse ela, dando uma garfada na boquinha
de
null.
Os dois jantaram juntos [literalmente]; e também dormiram
juntos...
No dia seguinte, foram para a faculdade... e como já era
esperado,
null passou a
estratégia à Annie e Todd;
Annie iria destrair
null, iria faze-la se
afastar de
null para que Todd
pudesse conversar melhor com ele; e Todd iria descobrir o
próximo show que a banda de
null faria, para
já ir adiantando o plano; as meninas seriam fácil
de arrumar. Qualquer uma em plena sanidade aceitaria beijar, ou ficar
perto de
null nu...
-E aí dude! – Todd cumprimentou
null.
-E aí, tudo em cima? – disse
null simpático.
-Aham... escuta, e aquela banda sua? Que dia que vai descolar um
showzinho pra gente? – perguntou Todd como quem
não quer nada.
-Pois é cara, agente ta aí tentando convencer o
dono do P.O.P.! – contou
null rindo.
-Ah, sei... vai ser o primeiro de vocês ne? – quis
saber o menino.
-È... mas agente já ta quase convencendo o
coroa! Só falta fechar o preço... –
disse ele confiante.
-Legal... tomara que vocês consigam! – disse Todd
dando uns tapinhas nas costas de
null.
-Classe! Trabalho em duplas! – gritou a professora.
-
null! – gritou
null.
-Desculpa mesmo
null, mas a Annie me chamou
primeiro... – respondeu
null sem jeito.
-Okay... – disse
null ainda
não acreditando que a sua melhor amiga, estava fazendo dupla
com uma garota que ela conheceu há dois dias
.
No recreio também não foi diferente;
não se sabe ao certo como, mas Annie convenceu
null a se sentar na mesa
das amigas dela, ao invés da mesa de
null,
null,
null e até
mesmo
null! Mas este estava
na mesa dos amigos de Todd...
-Não gosto dessa Annie! – disse
null cerrando os olhos.
-Seja lá o que ela for, não deve ser muito bom...
se ela conseguiu tirar a
null de perto do
null... –
disse
null analisando o jeito
que
null ria de algo que Annie
havia dito.
-Realmente estranho, os dois se sentando em mesas totalmente
diferentes! Na nossa esquerda: a mesa dos meninos mais descolados do
campus, que é onde
null está...
e à nossa esquerda, a mesa das garotas que não
sabemos o que são, que é onde nossa melhor amiga
está. Isso não faz sentido! –
filosofou
null.
-Eu acho que a
null ta certa... isso
realmente não faz sentido... – concordou
null.
-Essa Annie deve ter feito lavagem cerebral na
null! Só
pode! – tentou
null desvendar o
mistério.
-Calma gente! Nada de conclusões precipitadas! Vamos
observar melhor durante um tempo... isso provavelmente deve ter sido
só por hoje! – disse
null encerrando o assunto.
-Por falar nisso já avisaram o
null sobre o ensaio?
– perguntou
null.
-Ué, a
null não
falou? – devolveu
null.
-Não, eu não falei porque achei que
você iria falar! – disse
null se referindo a
null.
-Mas eu não falei, porque eu achei que vocês iriam
falar! – disse
null dando de ombros.
-Eu também! – disse
null.
-Isso, agora vamos tirar no dois ou um, civilizadamente, pra ver quem
irá avisar o
null sobre o ensaio
– mandou
null.
-Que dois ou um que nada! Você que lembrou, você
avisa! – disse
null recebendo o apoio
de
null.
-Tudo bem, eu aviso... – disse ela se levantando e indo em
direção à mesa de
null - Psiu!
null! –
chamou
null, e o garoto se
virou em direção a ela – ensaio hoje na
casa do
null, às
8:00...
-Okay, avisa os meninos que eu vou chegar mais tarde um pouco
– disse
null fazendo joinha para
null, e voltando a
conversar com os meninos.
-Pronto? – perguntou
null às
outras duas.
-E a
null? Ela
também tem que estar no ensaio… - lembrou
null.
-Okay, eu aviso ela na aula... – disse
null
simpática
.
Nem parecia que
null e
null tinham tido AQUELA
noite do dia anterior… mal se falaram na aula e no intervalo
nem se viram…
-Me leva em casa, amor? – disse
null a primeira frase que
se dirigia ao namorado desde que chegaram na faculdade.
-Ah, claro... – concordou ele – você
não se importa do Todd ir com agente não, ne?.
-Claro que não! O carro é seu, esqueceu?
– disse ela dando um micro selinho em
null.
-
null
pela amiga.
-Quê
null?
-Bom, hoje tem o ensaio dos meninos na casa do
null... você
vai? – perguntou a menina receosa de que
null pudesse dizer
‘não vai dar, vou sair com a Annie’
-Claro! Que horas? – perguntou
null puxando um papo com
null; o que a fez
pensar que tudo aquilo tinha sido apenas da cabeça dela e
das outras meninas… que a boa e velha
null estava ali ainda...
-
null tá
demorando muito! – reclamou
null.
-Concordo! – disse
null.
-Ih, daqui a pouco ele ta aí... – disse
null dando de ombros.
-
null, você ficou
muito distante dele hoje... -
null deu o toque.
-Não só dele mas da gente também...
– continuou
null.
-Não! Que isso gente... – negou
null - vocês
acham? – perguntou a menina ao ver as caras das amigas.
-
null, tudo bem que
você queira fazer novas amizades... é o normal,
mas daí a deixar de lado o namorado e as outras amigas...
– disse
null.
-O
null também
tá ficando muito amigo do tal de Todd... mas o pobrezinho ta
mais do que certo; só tem agente lá que ele
conhece... – defendeu
null.
-Okay, mas vocês acham realmente que nós dois
estamos nos afastando? – disse
null insegura.
-Aham... – disseram as três juntas.
-Peguei no verde, e no preto! – disse
null dando um tapa na
blusa, e depois puxando as boxers de
null.
-Lindinha, tudo bem que eu seja, assim, irresistível... mas
vamo com calma! – disse o garoto caído no
chão
.
Tlin-dón… [n.a/: sem criatividade para
onomatopéias de campanhinha... todas até agora,
foram “Tlin-dón”]
-Deve ser o My Little
null! –
disse
null indo atender a porta
– AMOOOOOORRRR!! – gritou a menina pulando no colo
de
null.
-Nossa, parece que tem um ano que agente não se
vê! – estranhou o menino a
recepção calorosa da namorada.
-Nossa
null! Eu venho aqui
toda carinhosa com você, e você me responde um
“parece que tem um ano que agente não se
vê!” ? – disse ela fazendo bico.
-Desculpa princesa... num era essa minha
intenção... – disse
null beijando a
namorada, e em seguida à levando [no colo] para a sala
.
-
null, fechamos com o
coroa! – disse
null com um baita sorriso.
-ARE YOU KIDDING ME? – gritou
null.
-Dude, é a nossa chance! Vai ser nosso primeiro show,
então... temos que começar a ensaiar AGORA!
– ordenou
null, e os outros 3 foram
logo em direção à seus instrumentos.
Ficaram ensaiando o resto da noite...
Algum tempo antes...
-Quer dizer então que só falta o dono do P.O.P.
fechar com eles? – perguntou
null do outro lado da
linha.
-Yep... isso aí... – concordou Todd.
-Já arrumou as garotas, né?
-Claro... as 6 já estão avisadas... –
contou o menino.
-Vou dar um jeito... e vou adiantar esse showzinho para
amanhã... – disse
null desligando o
telefone, e em seguida ligando para o dono do P.O.P. – Mr.
Orlando? Aqui é
null… isso a
filha do seu principal sócio... então,
já tem algo para amanhã?
[...]
-E quando é o show? – quis saber
null.
-Bom... er... amanhã... – disse
null coçando a
cabeça.
-AMANHÃ? – exclamou
null.
-Amanhã! – confirmou
null.
-Mas, amanhã?
-É… Amanhã! – voltou a
confirmar
null.
-Am…
-Se você disser ‘amanhã’ de
novo, eu te quebro a cara! – disse
null irritado com a
repetição dos dois.
-Tomorrow... – cantou
null.
-Tomorrow… - continuou
null também
cantando [n.a/: Eivril]
-Is a different day… - continuou
null para a surpresa de
todos.
-Ué, você não disse que iria
‘quebrar a nossa cara’ se agente dissesse
‘amanhã’ de novo? – estranhou
null.
-Disse, mas essa música da Avril é muito boa...
– disse
null simplismente.
-
null… - disse
null puxando a camisa do
menino, prá frente, e prá traz…
-Pede
null…
-Pede pizza pra gente! – disse ela com carinha de
cachorrinha abandonada.
-Tenho filho desse tamanho não!! – disse
null.
-Mas
null, você
é o dono da casa!! Tem que oferecer algo de comer pra gente
que já ta aqui há um tempão, sem comer
nada! – apoiou
null a
reinvidicação da namorada.
-Okay... mas é só porque agente vai fazer o nosso
primeiro show amanhã! – disse o menino
sério.
-
null! Pouco importa o
motivo!! O que importa é que vamos comer às suas
custas! – disse
null recebendo os
gritos, assovios e cumprimentos dos outros presentes.
-Pôxa
null, quando é
que você vai estar do MEU lado? – disse o menino
tristinho.
-Quando eu não estiver com fome, cansada, stressada.... e
quando você estiver certo; - disse a menina olhando as unhas
– to brincando! SEMPRE okay? – disse ela beijando
o namorado – agora liga pra pizzaria!
null finalmente ligou, e
pediu a bendita pizza… e depois que todos estavam comidos,
quer dizer, depois que todos haviam sido comidos… bom,
depois que todos comeram, foram para suas respectivas casas
.
-
null, as meninas
disseram que agente estava distante um do outro hoje... –
disse
null no meio do caminho de
sua casa.
-Engraçado, eu também achei... mas você
aparentava estar tão interessada no que a Annie dizia...
– argumentou
null.
-E você também no que o Todd dizia...
-Eu falava de você pra ele... – confessou
null.
-Hmm.. e o que você falava de mim pra ele? – quis
saber a menina.
-Que você é a mais linda de todo o mundo...
– disse
null - e ele
concordou... mais aí eu fui logo avisando pra ele, que se
ele se quer pensar, em algo com você... eu arranco-lhe o
fígado!
-Nossa, alem de mentiroso, virou agressivo, é? –
disse
null provocando o menino.
-Mentiroso, nunca. Agressivo? Só com quem mexer com
você! – devolveu o menino mordendo o
lábio inferior da menina.
-Olha, eu to chegando a ficar com medo de você, hein?
– sussurrou ela, nos ouvidos de
null.
-Você realmente não tem
noção do perigo, ne? –
ameaçou
null a apertando contra
si
.
“Forever, forever, and ever... will make this last forever,
and ever…” tocava o celular de
null.
-Yo!... não, não... não tenho nada
pra hoje... claro!... vamo lá então!...
valeu... daqui a pouco to aew... não, não to de
carro não... olha, to aqui na porta da casa da
null... beleza
então... – falava
null ao telefone.
-Deixa eu adivinhar: Todd(?) – disse
null irônica.
-É... nós dois vamos num pub aqui perto... quer
ir com agente? – convidou
null.
-Não vai dar... as meninas vão vir dormir aqui em
casa hoje... é dia do ‘Clube da
Luluzinha’ – disse
null.
-No qual vocês vão falar mal da gente, e elogiar
os namorados das outras garotas... e também fofocar sobre os
outros... – disse
null irônico.
-Nem sempre agente fala mal de vocês... depende muito se
vocês ‘deram conta do recado’...
– explicou
null.
-Sei... ainda bem então que eu dou totalmente conta do
‘recado’! – se vangloriou
null.
-Não tenha tanta certeza disso... – brincou
null.
-O que que você disse? – disse
null com o cinto na
mão.
-Nada não Mr.
null! O senhor
dá muito mais do que ‘conta do recado’!
– disse
null fingindo estar com
medo.
-Sei... agora, me dá um beijo! – disse ele
sério engrossando a voz.
-Sim senhor! -
null bateu
continência, e quando foi dar um beijo nele...
“Bi-Bí...” Todd buzinou fuzilando o
clima
.
-Que susto! – exclamou
null.
-Eu… tenho que ir, Linda… amanhã
agente se vê, eu passo aqui pra te pegar, okay? –
disse
null dando um beijo na
testa de
null.
-Okay... juízo, hãm? Num vai se
engraçar com nenhuma daquelas oferecidas daquele pub
não, viu? – ordenou
null dando um beijo longo
em
null. Não
sabia porque, mas a sensação de perde-lo, estava
ficando mais forte a cada segundo que se passava;
Chegando no pub, Todd não perdeu tempo... foi logo indo
buscar duas cervejas, e já foi logo colocando o
sonífero na garrafa que seria de
null...
Poucos minutos depois e
null já
estava capotado... Todd o levou para um quarto qualquer, e tirou suas
roupas... colocou uma menina de cada vez nua em cima de
null, e foi tirando as
fotos... assim que terminou, vestiu
null de novo, e o levou
para o seu apartamento…
-Dude, como vim parar aqui? – perguntou
null no dia seguinte
à Todd.
-Cara, você bebeu muito, e desmaiou... aí achei
melhor te trazer pra cá... – disse Todd com voz de
‘amigo de infância’
-Putz.. valeu dude... – agradeceu
null - mas acho que
já vou embora... minha velha deve ter sofrido um treco!
Dois dias seguidos que eu durmo fora... – deixou escapar.
-Ué, mas eu só te trouxe aqui uma vez...
– Todd se fez de bobo.
-É mas... sabe come que é ne? – disse
null fazendo sinais para
Todd.
-Esse é meu garoto! – disse Todd fingindo estar
orgulhoso
.
-
null amorzinho, o
null dormiu
aí esta noite? – perguntou a mãe de
null do outro lado da
linha.
-Não, ele dormiu aqui anteontem, mas hoje não...
– disse
null com o
coração apertado.
-Ah meu Deus! To preocupada com esse menino! Num cria
juízo! – exclamou a sogra de
null.
-B-bom... e-err, e-e-eu não s-sei d-dele... err.. eu
não p-p-posso ajud-dar... – gaguejou a menina.
-Okay, obrigada mesmo assim... – disse a mulher
simpática, desligando o telefone
.
null apenas deixou o
telefone cair de sua mão e desatou a chorar... sua
mãe lhe perguntara o que era, mas era inútil...
ela não dissera se quer uma palavra...
Lá pelas 8:00,
null chegou na casa de
null...
-
null, pelo amor de
Deus! Descobre o que a
null tem que ela
não para de chorar! – pediu a mãe da
menina, deixando
null preocupado.
-Onde ela ta? – perguntou ele.
-No quarto dela... segunda porta a direita, no segundo andar...
– a mulher fez questão de explicar o caminho que
null poderia seguir
até com os olhos vendados...
-
null! Abre a porta! Sou
eu! – pediu o menino... como se era esperado, estava trancada.
-Vai embora! Eu não quero mais te ver! – gritou
a menina, ainda chorando.
-
null, por favor…
abre aí vai… me conta o que está
acontecendo... – implorou o menino, e ela acabou abrindo a
porta... queria ouvir a ‘versão’ de
null.
-E então, o que aconteceu que você ta chorando
tanto? – perguntou
null preocupado.
-Sua mãe me ligou ontem... e disse que você
não dormiu em casa... e você também
não dormiu aqui... onde você dormiu? –
perguntou a garota limpando as lágrimas.
-Na casa do Todd... é por isso que você tava
chorando tanto? – estranhou
null - por minha causa?
-É sim... mas porque você dormiu lá?
– quis saber a menina.
-Olha, lembra que agente foi em um pub? – ela assentiu com a
cabeça – então, eu acabei bebendo
demais, e desmaiei... o Todd me levou pro Ap. dele, e eu acabei
dormindo por lá... – explicou
null a
história que Todd tinha contado; ele mesmo não
sabia como foi para lá
-Então você não me traiu
não, ne? – perguntou ela com biquinho.
-Claro que não! – negou o menino –
agora tira esse biquinho, lava o rosto, e veste uma roupa pra gente ir
no P.O.P. okay? – disse
null limpando algumas
lágrimas do rosto de
null e dando um beijo em
seus lábios
.
Alguns minutos, (muitos minutos), depois,
null estava pronta, e eles
já estavam todos no P.O.P. curtindo o som do McFly... como
eles não tinham muitas músicas de sua
própria autoria, fizeram vários covers... mas
chegou um momento, em que eles tocaram uma certa música...
-Esta música, tem grande significado pra gente; porque conta
a história de dois amigos nossos... – foi dizendo
null ao microfone.
-Até que eles são bonitinhos juntos...
– brincou
null.
-Cala boca
null! – ordenou
null - essa
música, eu fiz pra garota mais Linda, que tem o melhor dos
perfumes, o mais cativante sorriso, e mais brilho no olhar que todas as
garotas do mundo… - disse
null apontando para
null, que paralisou
totalmente com a declaração do namorado...
Eles começaram a tocar Little Joanna, e
null deixou escapar
algumas de suas teimosas lágrimas... e mais ou menos na
metade da música, um ser desconhecido sobe no palco, e beija
null; os outros
três param de tocar, e ficam com cara de
interrogação... e
null também
sobe no palco, e como um reflexo, puxa a sirigaita pelos cabelos...
-Quem você PENSA que é? – perguntou
null gritando
estridentamente à beira de um colapso nervoso.
-Ué... a pessoa pra quem ele fez essa música...
meu nome é Joanna – disse a garota como se fosse
óbvio.
-Que audácia! Ele fez pra MIM!! – gritou
null batendo no
próprio peito.
-Querida, você também chama Joanna? –
perguntou a suposta Joanna.
-Escuta aqui Joanna, essa música não é
pra qualquer menina que se chama Joanna, e sim para
null... por motivos que
só os dois sabem... – se entrometeu
null
ameaçando descer do salto também.
-Eu vo te mostrar com quantos paus se faz uma canoa! – disse
null partindo para cima da
garota com unhas, dentes, chutes, socos, e tudo que tinha direito...
null percebeu que tinha
que fazer alguma coisa, antes que sua namorada fosse presa por
homicídio doloso [o que há a
intenção de matar], e a tirou de cima da outra
garota, a levando para fora do pub...
-Me larga! Eu vou matar aquela #$%@*&¨*&$!
– gritava
null esperniando em cima
dos ombros de
null.
-
null para! você
tá me machucando!! – dizia
null que tinha os
pés e as mãos da garota batendo constantemente em
seu corpo.
-
null eu não
vou agüentar isso! – avisou ela assim que o garoto
finalmente à colocou no chão.
-
null, eu não
tive culpa, okay? Ela me beijou à força!
– explicou
null.
-Sim, eu sei... mas você devia ter deixado eu ter quebrado
pelo menos todos os dentes daquela &¨%$#@$#%!
– continuou gritando ela.
-
null, pelo amor de Deus
fica calma! – implorou o menino – até
parece que você não ouviu o que eu disse antes de
tocar a SUA música! Até parece que há
um dia atrás não tivemos aquela noite
maravilhosa!
-
null, ponha uma coisa na
sua cabeça: eu te amo! E eu só quero matar
aquela biscate, porque ela te agarrou... eu realmente fiquei
extremamente enciumada... – se explicou a garota prestes a
voltar a chorar.
-Eu sei amor... mas era isso que ela queria; que você se
sentisse enciumada, e que gritasse comigo, e que quem sabe, terminasse
o namoro... e você caiu na dela...
-Não eu não caí na dela... e eu
não vou terminar o namoro por causa dela... –
disse
null para o
alívio de
null - você
não teve culpa...
-Então, nós vamos embora daqui... essa noite
já deu o que tinha de dar... – sugeriu
null.
-Mas e o show... a banda?
-Depois desse escândalo, o Mr. Orlando não vai
querer ver agente tão cedo... – bufou o garoto.
-Tudo minha culpa... sou uma idiota... – lamentou a menina.
-NÃO! Não é sua culpa... é
culpa daquela &¨%$#@$#%!! – disse
null já
irritado – outros shows virão... fica
tranqüila – e beijou-lhe a testa.
-Então... onde agente vai? – mudou de assunto
null.
-Eu to com fome... o que acha de pizza? – sugeriu o menino.
-Acho ótimo... – concordou ela o
abraçando
.
O plano de
null estava saindo melhor
que encomenda;
O fato de
null ter dormido fora,
abalou muito
null; a desculpa que ele
disse, desceu raspando... e a suposta Joanna subindo no palco e
agarrando o garoto, tinha sido a gota d’água. E
para terminar, as fotos que Todd tirou, tinham ficado bem
‘convincentes’; quem as visse diria que
null realmente tinha
dormido com elas. E elas já estavam onde não
deviam estar: na porta da casa de
null, em um envelope,
assinado por uma garota, cujo nome era Joanna;
-Que noite foi essa, hãm? – comentou
null à
caminho da casa da garota.
-Nem me lembre... quero esquece-la... – disse
null balançando
a cabeça.
-É melhor mesmo... não seria nada legal eu te
vizitando na cadeia... – brincou o menino.
-Querido, eles iriam era me agradecer por ter poupado o mundo de ter
uma coisa daquelas viva! – se vangloriou
null.
-Sei... agora, me dá um beijo... – pediu
null.
-Beijo só amanhã... depois que você
escovar bem os dentes e tirar toda a saliva daquela ronsten-ronsten da
boca! – brincou
null.
-É assim, é? – questionou o garoto
– depois diz que me ama...
-Mas eu te amo... – disse ela fazendo
coraçãozinhos no ar.
-Sei... para de gracinha
null... quem ta no comando
agora sou eu! – disse
null, puxando a menina
pra mais perto de si, e arrancando lhe um beijo... que talvez fosse o
ultimo.
-Tá tarde, e eu tenho que entrar agora, okay? –
disse
null beijando a bochecha
do garoto.
-Okay... amanhã eu passo aqui, pra... faculdade...
– disse
null fazendo caretas
.
Assim que
null chegou à
porta, notou o envelope que tinha seu nome escrito na frente; o pegou,
e o levou pro seu quarto, assim que chegou, abriu. Tinha
também o seguinte bilhete:
“Você realmente acha que foi a primeira dele?
Pobre
null... tão
ingênua...
Aí esta a prova de que eu sou a Joanna, que ele dizia na
música...
Sabe, que era ate bonitinho vocês juntos?
Pena que foi uma mentira!
Beijinhos, da Joanna...”
-O &%$#@*%$#¨@ me traiu!!! – gritou
null vendo as fotos e as
rasgando em seguida; não sabia se sentia ódio, ou
pena de si mesma... para ela, tinha sido enganada por
null; afinal, viu com
seus próprios olhos, ele com outras mulheres... e inclusive
a tal Joanna...
-
null! Por
favor… me ajuda! – chorava
null do outro lado da linha.
-
null, você
está bem? Tá chorando muito!! –
perguntou a amiga preocupada.
-Por favor, vem aqui em casa... – pediu
null ainda chorando.
-Claro... eu e as meninas estamos indo pra í...
-
null não pode
ser! – lamentou
null; ela e as outras
duas já estavam na casa de
null.
-Eu também achei que não... mas eu vi as fotos!
– disse
null.
-E a %$#@%#% ainda teve a audácia de escrever um bilhete!
– exclamou
null.
-Como vai fazer amanhã na faculdade? – perguntou
null.
-Eu não sei... aquele %$#@%$% disse que ia passar aqui pra
me buscar... – bufou
null - QUE
ÓDIO!!
-Eu sinceramente, não sei o que dizer! – disse
null - ele parecia ser
tão sincero...
-Isso ta muito estranho... não sei não...
– confessou
null.
-Também acho... mas pelo que deu pra ver das fotos...
– disse
null.
-Eu sei, as fotos tão muito reais... então,
não pode ser montagem! – concluiu
null.
-Mas e se elas doparam o
.
-À troco de que elas fariam isso? – questionou
null.
-Não sei, o
null é
bonito... talvez elas acharam que assim teriam uma chance com ele...
– concluiu
null.
-Meninas parem de defender ele!! – ordenou
null.
-
null, agente
não tá defendendo ele… - negou
null.
-Agente só achou estranho... – completou
null.
-Conhecemos ele muito bem... e acho que ele não é
de mentir – concluiu
null.
-Olha, obrigada pela força gente... por tentarem salvar o
nosso namoro, mas... acho que não dá mais. Aquela
história dele ter dormido na casa do Todd ta muito mal
contada... – duvidou
null.
As amigas bem que tentaram desvendar o mistério... mas a
própria
null já disse
que não dava mais;
As outras três até dormiram na casa da amiga, para
que no dia seguinte fossem juntas para a faculdade... tudo que
null mais queria era
não ver nunca mais a cara de
null...
Tlin-dón…
-Oi! A
null já
está pronta? – perguntou
null à
mãe de
null.
-Ela já foi... – disse a mãe da menina.
-Estranho... eu disse que iria busca-la... – estranhou
null - mas tudo bem...
tchau! – se despediu simpático da sogra...
null teve que usar um
óculos para tampar as olheiras... tinha chorado a noite
toda, ainda sem acreditar que tinha vivido uma mentira;
null chegou um pouco
atrasado, mas assim que chegou foi procurar
null.
-Amor, eu não te disse que ia ter buscar não?
Passei na sua casa, e sua mãe disse que você
já tinha vindo... – disse
null, sentado na
carteira ao lado da garota.
null nem olhou para o
garoto, apenas continuou olhando pra frente e copiando o que a
professora escrevia no quadro – Hello?
null, ta tudo bem?
– continuava ele falando com ela, e ela continuava se
segurando para apenas ignora-lo -
null, o que ta
acontecendo?
-Srª McCooie, com licença... – disse
null se levantando e se
dirigindo à porta.
-
null!
null! – saiu
null correndo
atrás da menina -
null me espera!
-Sai de perto de mim! Não percebeu que eu não
quero nem olhar pra tua cara não? – disse
null séria.
-Amor, eu num to gostando dessa brincadeira...
-Isso não é brincadeira, idiota! –
disse ela continuando a andar, mas foi parara por
null.
-Pode me dizer pelo menos ou que eu fiz de errado, pra você
ter ficado com tanta raiva de mim assim? – pediu o menino.
-Não é raiva... é ódio...
– corrigiu a menina – se você quer saber
o que fez de errado, é só lembrar das coisas que
você fez... e que deve ter feito na “casa do
Todd”... – disse ela irônica.
-
null, como assim, eu
não to entendendo onde você quer chegar...
– disse o garoto assustado com o tom de voz da menina.
-Não? – disse ela irônica –
então quer dizer que alem de mentiroso, safado, sem
vergonha, é burro e sem memória?
-O que ta acontecendo? Porque ta me insultando tanto? – o
garoto não entendia.
-Posso te pedir apenas um favor? – ele assentiu com a
cabeça – esquece que eu existo! – disse
ela saindo correndo, e chorando.
-
null, espera! –
gritou o menino, mas já era tarde...
null já estava
bem longe
.
null voltou pra sala,
afim de descobrir o que aconteceu através
null...
-
null, pelo amor de Deus me
diz o que aconteceu com a minha
null! – pedia
ele já deixando que algumas teimosas lágrimas
caíssem; era muito difícil acreditar que ela
tinha dito tudo aquilo à ele.
-
null, nem vem com
teatrinho pra cima de mim não ta? – disse
null seca.
-Teatrinho? -
null não
entendia – pelo menos me diz o que eu fiz de errado! Porque
eu realmente não sei; depois de ter me declarado para minha
namorada, ter feito música pra ela, entrar em uma faculdade
apenas para protege-la... eu simplesmente não sei onde
errei! – desabafou o menino.
-Olha, você vai me desculpar, mas é quase
impossível acreditar em você... – disse
ela sinceramente -
null recebeu um envelope
ontem à noite, com fotos de você e outras garotas,
hrum... você sabe... e um bilhetinho da tal Joanna...
– contou
null.
-O que? Impossível! Eu era virgem quando comecei a namorar
com a
null! – contou
null.
-Bom... montagem, não era! Era muito real... –
explicou
null - você
vai ter que dar um tempo pra
null... –
aconselhou.
-Tempo? Eu não fiz nada de errado, e eu vou provar pra
ela!! – disse
null decidido.
Não iria perder
null assim tão
fácil.
-Acho melhor você ter uma prova bem convincente...
não vai ser fácil. Ela está com
ódio de você... – contou
null.
-Posso contar com sua ajuda? – tentou ele.
-
null vai me matar se
souber, mas, realmente acho que isso tudo foi uma
armação... – concordou
null em ajudar o
garoto; ‘não se culpe, não se culpe!
Tadinho, ele ta chorando muito... ele deve ta dizendo a
verdade!’ pensava ela enquanto abraçava o garoto
.
O intervalo inteiro
null tentou conversar
com
null, mas era
inútil; ela não lhe dava uma palavra se quer...
A essas alturas,
null e Austin
já sabiam que o plano tinha dado certo…
Apesar de já não ter mais nenhum motivo para
continuar a fazer a faculdade,
null continuou
fazendo... sabia que se parasse, suas chances de ver
null eram praticamente
nulas...
Depois do escândalo no P.O.P., o McFly tinha suas chances de
sucesso, ainda mais impossíveis... mas eles não
desistiram... tentavam fechar negócio em vários
pubs de Londres... às vezes até conseguiam
algumas coisinhas, mas era muito pouco ainda...
null pediu para os
amigos para que nunca mais tocassem Little Joanna… apesar de
a música ter um imenso significado para ele, sabia que
poderia causar mais confusões entre ele e
null.
-Gente, não dá mais... faz dois meses que ela me
ignora! – disse
null triste.
-Cara, é muito tempo... – disse
null.
-Muito tempo mesmo... não é mais fácil
partir pra outra não? – sugeriu
null.
-Nunca! Nem se ela passasse anos me ignorando... – foi logo
dizendo
null.
-Se você realmente acha que valhe à pena... tem
que fazer alguma coisa... – aconselhou
null.
-
null, eu ainda
não passei pro seu lado... mas se você
não esqueceu dela até hoje, acho que merece uma
segunda chance... – disse
null, que até
tal momento também o ignorava.
-Valeu
null…
-Pode crer, eu também acho... – concordou
null.
-Bom, então já que todos presentes, voltaram
às boas comigo, podiam me dar uma idéia de como
voltar para
null... –
sugeriu
null.
-Bom, eu tava tendo uma idéia... mas não sei se
é muito boa... – foi dizendo
null.
-Fala ai
null… agente
não tem nada mesmo… - deu de ombros
null.
-A minha idéia era montar um palco em frente a casa da
null; seria bom para a
banda, pois fariam um show por uma boa causa, e os vizinhos iriam
assisti-lo sem pagar nada, obviamente... seria um investimento de alto
risco, mas se a
null não
aceitar voltar para o
null, pelo menos a
imagem da banda seria ótima... e mesmo se a banda
não conseguisse chamar a atenção,
null teria
null de volta...
– explicou
null.
-Mas e se a banda não conseguisse chamar a
atenção, e o
null não ter
de volta a nossa querida
null? –
questionou
null.
-Tudo dará certo... se fizermos direito conseguiremos as
duas coisas! – defendeu
null sua
estratégia.
-E como conseguiremos verba? – era a pergunta que
não queria calar para
null.
-Faremos uma vaquinha... – disse
null.
-Uma vaquinha? – disse
null entortando a boca.
-É... – confirmou a menina – olha, eu
tenho £200 mil na minha poupança...
-200 mil libras esterlinas? – gritou
null boquiaberto.
-Yep... é pouco, mas com...
-Isso vai dar pra fazer tudo! – disse o garoto antes que ela
pudesse argumentear algo.
-Não!
null-cabeçudo!!
Não é só um palcozinho michuruca, na
porta da casa da
null! –
explicou
null - teremos rosas
por todo jardim [n.a/: sabe aqueles jardins só de grama
enomes que tem na frente das casas? ESSE!], luzes, caixas de som, e
no fundo do palco uma foto amplianda dos dois juntos!
-Uau... com essa até eu voltava pro
null! –
brincou
null.
-Então, quanto vocês têm? –
perguntou a criadora do plano.
-£50 mil – disse
null.
-£60 mil -
null.
-£100 mil -
null.
-£70 mil -
null.
-£40 mil -
null.
-£20… -
null.
-£20 mil? – perguntou
null.
-20 libras esterlinas... – disse o menino inseguro.
-Não é quanto você tem no bolso...
é no banco! – explicou
null dando pedalas em
null.
-Ahh... £10 mil... – disse
null.
-Pelos meus calculos temos exatamente £530 mil; o dinheiro
dá e sobra... então, temos tudo pra esse show dar
certo...
-E como vamos montar o palco lá, sem que
null saiba? –
perguntou
null.
-Vamos montar o palco como se o show fosse para a vizinha da frente...
deixaremos uma lona no local da frente certa e só
retiraremos na hora exata do show... – sugeriu
null.
-Valeu mesmo gente... eu não saberia o que seria de mim sem
vocês... – agradeceu
null finalmente voltando
a sorrir.
-Ah, isso é um investimento... depois que vocês
tiverem ricos com a banda fazendo sucesso, teremos uma vida de
princesas! – brincou
null.
-E se tudo der certo, a
null também vai
ter uma vida de princesa... – disse
null se lembrando de
como ela ficara linda no baile de primavera da escola.
-Então, meninas, vocês me ajudarão no
calculo do orçamento; e meninos, ensaiem bastante!
– ordenou
null.
A idéia de
null era realmente
muito boa…
Enquanto as meninas ligavam para floriculturas, técnicos de
som, técnicos de luz, casas de fogos... etc... os meninos se
empenhavam em compor uma nova música, e trabalhar melhor os
arranjos de Little Joanna; claro, também
substituíram o “Joanna” por “
null”...
Para dar tudo certo, as meninas tiveram que prometer não
contar nada à
null. Se o fizessem era
bem capaz da garota viajar para o outro lado do mundo, só
para não ver
null.
-Então, o que vamos fazer nesse final de semana?
– perguntou
null. Estavam todas na
casa de
null.
-Não sei... – deu de ombros
null.
-Podíamos assistir um filme... – tentou
null.
-Tanto faz... – tornou a dar de ombros
null.
-Pode ser aqui,
null? –
perguntou
null.
-Tanto faz... – (nem precisa dizer quem falou isso...)
-
null, você ainda
gosta dele não é? – perguntou
null com medo de levar
um soco da menina.
-Tanto faz... agora isso não importa mais... vivi uma
mentira... – voltou a dar de ombros a menina.
-“Tanto faz” nada!
null, você ama
aquele garoto! E ele também te ama! – disse
null.
-Tanto faz sim... ele nem deve gostar de mim mais... faz dois meses!
– gritou
null voltando a chorar.
-Calma
null… - disse
null
abraçando a amiga – tudo vai se
resolver…
-Sabe
null, é
difícil perdoar… mas pra mim ta sendo muito mais
difícil viver sem ele... – confessou
null.
-Isso quer dizer que você voltaria pra ele? -
null jogou verde.
-Não! – negou
null - é
difícil viver sem ele, mas não
impossível! – ela não dava o
braço à torcer
.
As garotas conseguiram deixar
null em casa no final de
semana...
Bem cedo foram todas para casa dela, com pelos menos uns 3 filmes
beeeeeeemmm longos; a saga completa de Senhor dos Anéis, e
Harry Potter... iria durar o dia todo, e iria dar tempo do pessoal
montar o palco;
-Acho melhor fechar as cortinas pra dar aquele clima de cinema!
– exclamou
null; na verdade era
para não dar para ver o palco; ainda bem que na casa de
null tinha daquelas
paredes que não dá para ouvir barulhos que
estão atrás delas... assim seria bem mais
fácil.
-Tanto faz... – disse
null se escornando no
sofá
Elas começaram a assistir... e os técnicos
começaram a montar o palco, as luzes, logo os carros com as
flores também chegaram; arrumaram tudo o mais
rápido que puderam...
Nessas alturas os vizinhos curiosos já estavam todos de
prontidão em suas portas esperando para ver no que aquilo
tudo ia dar...
Espalharam rosas por todos os lados; já era de noite, e eles
também cobriram o jardim com velas... no palco tinha a foto
favorita de
null: ela vestida de
Cinderella, com
null de
príncipe lhe carregando de ‘cavalinho’;
foi tirada no mesmo dia do baile de primavera...
We’ll carry on... we’ll carry on… tocava
o celular de
null.
-Aham… okay… - mal atendeu e já
desligou a menina – era o
null...
null, me leva
até a porta?
-Aham... – deu de ombros a menina
.
null levou
null até a
porta e se deparou com o cenário; não sabia se
ria, se chorava, se gritava... estava realmente magoada com
null, mas não
achou que ele seria capaz de tal façanha para
reconquista-la...
-
null, eu até
hoje não entendi o que houve com agente, mas que quero que
saiba que em nenhum momento eu me esqueci de você... da
maneira de que você sorria, da maneira que você me
beijava... desde quando eu te conheci, pensei ‘essa garota
é incrível, essa garota é
linda’, e com o nosso pouco tempo de relacionamento, pude ver
que tudo que eu pensava era verdade... não sei ainda quem
armou pra nos dois, mas com certeza vou descobrir... – disse
null ao microfone para
que todos pudessem escutar o que ele sentia em
relação à
null - Eu te amo...
Little
null is got big blue
eyes… -
null cantava uma
versão especial da música Little Joanna, que
já era para
null desde o
começo, mas que lhe causou alguns problemas pelo nome ter
sido diferente...
null ainda estava confusa
em relação à perdoa-lo, ou passar por
cima dos fatos e voltar para o cara que ama... ainda tinha aquela
nuvenzinha em cima da sua cabeça. O
coração acelerando, as pernas bambas e as
mãos geladas; essa era a descrição dos
sentimentos de
null...
null estava ansioso, e a
adrenalina tomava conta de seu corpo… só
conseguia fazer o que vinha ensaiando à semanas: cantar,
tocar... e dizer o que sentia no momento...
I wonder what is like to be loved by you...
I wonder what is like to be in home…
-
null, eu nunca duvidei que
viver sem você fosse difícil, mas eu nunca pensei
que fosse impossível... – disse
null assim que
terminaram de cantar a 2° música, “Walk
in the sun” ...
null não sabia
o que iria fazer, mas ainda sentia que não estava pronta
para perdoar... ao mesmo momento que queria subir no palco e beijar
null, também
sentia a necessidade de recuar, se trancar no quarto e pensar mil vezes
antes de fazer alguma coisa... ela viu toda aquela multidão
olhar para ela, como se descessem ‘faz alguma
coisa!’, viu
null dizer mais uma vez
o seu nome, como se esperasse alguma resposta, e suas amigas a
incentivando a dizer um ‘sim’ para o ex... era
muita pressão para ela!
null correu com todas as
forças para dentro de casa, trancando a porta, e foi
deslizando as costas pela porta, até que estivesse sentada
ao chão...
null que não
estava mais disposto a passar um dia se quer, sem a garota que amava,
não se hesitou em descer do palco, e correr até a
porta da menina
.
-
null abre! Por favor! Me
dá uma segunda chance? – gritava
null enquanto batia
incansavelmente na porta da menina.
null sentia a
força das batidas de
null em suas costas, mas
nada fazia... ele continuava batendo, e chamando por ela, mas ela
apenas chorava mais... – olha, eu não vou sair
daqui, enquanto você não abrir essa #@$$#@ de
porta! – disse ele, já de joelhos, exausto na
porta de
null.
-Olha, vai ser muito difícil te perdoar, mas
também é impossível viver sem
você... – disse
null abrindo a porta,
fazendo
null se levantar e
abraça-la depois de tanto tempo, sem se quer poder
dirigir-lhe a palavra, já que ela o ignorava... depois um
longo tempo somente sentindo seu perfume,
null sentiu que
precisava sentir seu gosto de novo; fechou os olhos e grudou seus
lábios;
null viu o quão
desesperado era aquele beijo, podia sentir os lábios
trêmulos de
null
contraírem os seus que estavam gelados... a
língua dele procurando incessantemente pela sua... mas
queria que aquele beijo não terminasse nunca. Enquanto
null a beijava, permitiu
que uma de suas mãos também se deslizassem sobre
as costas da menina, e a todo momento a puxava para perto, com medo de
que ela fugisse...
A platéia não podia fazer mais nada, se
não aplaudir... estavam todos torcendo para a volta do
casal, mesmo sem saber ao certo o que lhes acontecera...
À essas alturas a eficiente empresa de Televisão
já estava de prontidão filmando todos os
momentos... perguntavam à todos o que de fato estava
acontecendo, mas eles apenas disseram: ‘um dos integrantes
daquela banda incrível, fez uma loucura de amor para aquela
linda garota...’
Fim!
-E o McFly?
-Desde aquele show nunca mais pararam!