Brincadeira de Ódio
Brincadeiras De Ódio
Escrito e Scriptado por: Rita
Betado por: Mariana


“Tá tchau!” se despediu da amiga Michelle e seguiu para a parada de ônibus que a levaria para casa.
Se sentou e ficou esperando.
Era Verão e as duas não sabiam o que fazer. Tudo se tornava idiotamente estúpido e secante demais para elas. Todos tavam de férias, fechados em casa ou longe da cidade. Elas apenas iriam de férias no final do mês e tornava-se aborrecido fazer programas a dois.

Dois garotos chegaram perto da parada
“Então dude te vejo amanhã?” perguntou um deles
tem certeza que não quer que eu te leve a casa?”
“Não ta tudo bem, você sabe o quanto eu gosto ir para casa de ônibus, é calmo”
“E desde quando você é calmo?” e riram-se os dois e observava tudo com desprezo
“Eu sou calmo…você é que inventa tudo porque eu nem dou dor de cabeça à minha mãe…ok apenas aos Sábados”
“E a certas garotas que odeiam garotos convencidos que nem você” pronunciou-se e pôde ver a garota que ele tanto odiava a dois metros de si

“Alguém te mandou falar intrometida?” respondeu ele
“A liberdade de expressão é direito de todos. Pensei que você tivesse aprendido isso na escola…OH espera! Você nem sabe quanto é um mais um né?” ele tava ficando vermelho de raiva
” o amigo o agarrou pelo braço “Não vale a pena bater em alguém assim”
“Você falou alguma coisa, Ryan?” ela olhou para o amigo de
“Não, nada não. Me vou, até amanhã” e ficaram apenas ele e na parada
“Dá para tentar não ser tão desagradável?” perguntou ele com desprezo
“Você não pode simplesmente desaparecer? É que eu gostaria tanto disso!”
“Você acha que tou aqui porque quero? Garota eu infelizmente vivo exatamente na sua rua!” falava ele, mais conhecido por , , ou para todo o mundo, o-arqui-inimigo-odiado-por--

“Eu não me interesso nem um pouco por você tá?”
“Eu não quero nada de você”
“Eu…eu por acaso quero algo de você mesmo” que estava do outro lado da parada olhou para e começou aproximando-se dele
“O que? O que você quer mesmo?” ele não conseguia explicar mas ele se sentia meio nervoso quando via ela sorrir, mesmo maquiavelicamente, como ela tava fazendo
“Ah …você não sabe?” ela estava a poucos centímetros dele
“Não, não sei” ele tentava manter posição mas não tava resultando
“Pense bem ” ela colocou um braço em volta do pescoço dele e notou que ele tava ficando nervoso
“Am…am…” gaguejar não era a solução para ela parar, mas ele não conseguia
“Eu….só…quero…uma…coisa….de….você” falava calmamente a ouvido dela. Era um clima de grande tensão
“DISTANCIA” e gritou ao ouvido
“Credo garota você tá doida?”
“Você é tão homem!” e virou costas a ele mas ele a seguiu para a outra ponta da parada
“Você é tão detestável ! E depois se faz de santa”
“De santa? Eu não sou conhecida por ser o garoto que pegou mais garotas o ano passado em toda a cidade” saiam faíscas dos olhos de ambos.

Eles se odiavam desde aquele dia, quando queria oferecer gentilmente uma bebida a e apenas levou um estalo e um ‘não se aproxime de mim, seu idiota pega-garotas’ e ter levado aquilo na pior das ofensas e ter tentado fazer ela pedir desculpas e levar com um pontapé nos pontos fracos dele. Desde então, eles se odiavam, puramente.
“Mas não fui eu que tava tão indecisa entre dois garotos que acabou beijando os dois no mesmo dia, na mesma cidade, no mesmo ginásio, na mesma festa, em 10 minutos!”
Ela tava preparada para levantar a mão mas ele foi mais rápido e agarrou o pulso dela
“Ah não! Dessa vez eu não vou levar com isso na cara!” e ela tentou lutar mas acabou entre e uma das ‘paredes’ da parada coberta.
“Me solta seu idiota!”
“Aahahha e se eu não soltar?”
“Eu grito!”
“Faça o que quiser mas eu não te vou soltar”
“SOCOOR…” mas ela não conseguiu acabar a frase porque os seus lábios pararam de se mexer quando colou os seus lábios nos dela e a envolveu pela cintura.
Ela se surpreendeu e tentou empurrá-lo mas ele a apertou mais e acariciou a sua cara com uma mão e não resistiu. As duas bocas se abriram coordenada e lentamente e estavam ainda mais colados. Algo tava mexendo dentro dos dois, um misto de novidade, surpresa, estranheza mas também sensação ótima, maravilhosa, algo especial.
Eles se separam e ficaram se olhando. Era difícil ele olhar para ela e as pernas delas fraquejavam ao olhar no profundo olhar dele.
o empurrou e saiu correndo para casa, a alguns quarteirões da parada. Ele ficou estático, sem se mexer, pensando no que aconteceu.


Obrigada por terem lido a fic espero q tenham gostado!

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