Brincadeiras de Ódio - Sentimento Confusamente Incontrolável
Brincadeiras De Ódio 5 - Sentimento Confusamente Incontrolável
Escrito e Scriptado por: Rita
Betado por: Bia

A fiction Brincadeiras de ódioestá pensada para ser uma série de episódios, ligados cronologicamente. No entanto, as situações não tem necessariamente ser umas aseguir às outras, podendo ocorrer horas, dias ou até semanas depois. Mas cada episódio conta com o que aconteceu no interior.


saiu da sala de aula, matutando tudo na sua cabeça.
Porque é que todos os seus últimos encontros com acabavam nos dois se beijando?
Eles já tinham se encontrado tantas outras vezes e nunca tinha acabado assim. Bem, também nunca tinham estado tão perto, quanto mais se beijado.
Ela abanou a sua cabeça em sinal de negação “É o ! Você o odeia! Não confunda isso!”.
Saiu do colégio, esperando por Michelle
“Que te aconteceu? Viu um fantasma?” ela a chamou à atenção.
“Hã? Eu… O quê?”
“Você tá mais branca que a minha gata!”
“Sério?” colocou as mãos no rosto.
“Sim, mas o mais estranho é que as suas bochechas estão vermelhas” falou sinistra e confusamente. engoliu um seco.
“Vermelho?” começou freneticamente apalpando o rosto. Sentia suas bochechas quentes, demasiado quentes.
“Você esteve ao sol?”
“Não, claro que não!”
“Então você beijou alguém.”
abriu e fechou a boca descontroladamente. “Eu... Como... Eu não...”
“Acho que você tem algo para me contar não é, amiga?” Michelle já andava suspeitando de que algo se passava.
“É...” ela se levantou e começaram caminhando.
“Então quem é ele?”
Ela se calou.
...” reprovou a amiga.
“Okay, tá eu falo. Eu, bem, eu nem sei como começar... Desde as férias que eu tenho encontrado o frequentemente e quando o encontro a gente se acaba beijando.” a outra garota a olhava concentrada.
“Hum... E como você se sente quando está ao pé dele?”
“Não sei me sinto estranha. O meu coração parece um tambor, minhas pernas parecem não terem ossos, e parece que eu vou ter um ataque cardíaco. AH, já para não falar que fico tremendo imenso...”
Ela olhava de vez em quando para a amiga e viu que um sorriso divertido se apresentava no rosto dela “Por que você tá rindo assim?”
, é óbvio!”
“É óbvio o quê?”
“Eu sei que estamos falando do ...”
“É eu sei!” bufou .
“E eu também que você o odeia!”
“Como eu odeio aquele garoto!” falou irritada.
“Mas tá óbvio que você gosta dele.”
“Ah claro…” ela assentiu, mas depois se tocou “O QUÊ?” parou no meio do caminho.
“Garota, esses são os sintomas da paixão.”
“Que sintomas? Que você anda lendo, Michelle?” ela estava quase surtando!
“Pernas fracas, respiração fraca, nervosismo, batimento cardíaco acelerado... Tudo isso são fatores que dizem que você está apaixonada pelo .”
“Shiu! Cala a boca!” e olhou para os lados, vendo se alguém a via.
“Mas é verdade, ! Quantas vezes é que você já o beijou?”
“Hum... Umas quatro vezes?”
“Como você é avançada!”
“Mas foram em várias circunstâncias diferentes!”
“Sério? Me fala!” a amiga não estava muito convencida.
“A primeira vez a culpa foi dele. Na segunda, no Brown’s, ele me empurrou, beijando-me, nas férias ele é que me beijou... Mas hoje, fui eu que o beijei”
O olhar de Michelle era divertido, provocador, quase dizendo ‘tá vendo?’
“Mas eu não posso! É o ! E também são situações, ele mal se lembra disso”
“Mas te vou avisar amiga, se você continuar isso, você ainda vai acabar gostando dele.”
“Tá, e os crocodilos são amarelos.”
“Se você os pintar...” e a risada das duas foi interrompida pelo celular de .
“Tenho que ir buscar umas coisas ao shopping. Beijo, até manhã.”

saiu de uma loja de frutas e pegou outros sacos de plástico, pesados e quase arrebentando.
Reviu as compras mentalmente e foi para casa. À saída do shopping, avistou um pequeno banco a frente de um cabeleireiro, posou tudo lá e começou organizando de novo os sacos.
“Mãe, que saco! Me deixa usar esse chapéu!” um jovem de voz grossa falava aborrecido.
“Ai, Bolachinha, qual é o problema de as pessoas verem seu novo cabelo?”
“Não quero!” tirou o chapéu da mão da mulher.
“Tá, vou fazer umas compras, toma a chave de casa.” e abandonou o garoto.
Encostado à parede, ouviu uma risada sendo abafada. Olhou para o lado e viu uma garota, ou melhor, A garota, , se rindo dele
?”
“Oi, bolachinha” e o seu riso não conseguiu ser abafado por ela.
“Você não pode contar isso para ninguém, tá?”
“Tem certeza?”
“Faço o que você quiser para você não contar a ninguém”. começou pensando.
“Tá, me ajude a levar isso para casa.”
“O quê?”
“Sim, , me ajude a levar esses sacos para casa.”
“Você tá apenas me pedido isso?”
“Como assim?”
“Você me odeia com todas as suas forças e apenas me pede para levar uns sacos a preço de não espalhar um enorme segredo sobre mim?”
Ele sorriu feliz e as pernas de fraquejaram.
“Am... Eu estou de bom humor hoje... MAS NÃO ABUSA!” disse séria e ele se riu.
Pegou no primeiro saco e tocou suavemente na mão de . Ela estremeceu e trocaram um olhas mas ele desviou.
Aclarou a garganta e começou a andar à frente dela.

“Então, quando surgiu essa alcunha, bolachinha?” ele olhou para ela com um sorriso no canto da boca.
“Eu, quando criança, só comia e era quase que uma bolacha. Era muito gordo.”
“E como você ficou assim?” ela perguntou logo.
“Assim como?”
“Am... Assim, mais... Mais... Magro.” ela se atrapalhou toda.
Óbvio que não queria dizer que ele era o garoto mais desejado de todo o colégio e que ela sabia e concordava perfeitamente com o porquê.
“Todos nós crescemos e pronto, estiquei.”
“É, você esticou mesmo.” e o percorreu com os olhos dos pés à cabeça.
“Você é que não cresceu muito.” disse ele com desdém por baixo do ombro.
Ela mostrou um ar indignado.
“Eu não sou como você, bruta-montes.” ele franziu a testa, colocando os sacos no passeio e ela fez o mesmo.
“Do que você me chamou?” disse ele aproximando-se dela.
“Bruta-montes, por quê?”

me coloque já no chão!”
estava há 5 minutos às costas dele, enquanto ele levava todos os sacos. [n/a: cavalheiro ele hein?]
“Que som estranho!”
“Me coloque já no chão!”
“Quem estará em apuros!”
“Pare de me ignorar, tá?”
“Garota irritante é essa que não pára de gritar?”
“MINHA CASA É ESSA! PÁRA!”
“Mentirosa!”
“Como você sabe?”
“Essa não é a sua casa!”
“Como você sabe?” ele continuou andando e entrou num recinto de uma casa mais à frente.
“Essa sim é a sua casa.” colocou os sacos à porta e a colocou no chão.
“Cuidado comigo, !”
“Desculpe.” e ela foi parar à sua frente.
Ela podia sentir o peito dele musculado e o olhar dela o hipnotizava.
“Bem, eu vou ter de ir.”
“Tá. Obrigada, adeus.” ele saiu de ao pé dela sem qualquer palavra.
Ela entrou em casa, colocou as compras na cozinha e subiu para o seu quarto.
Sorriu por tê-lo visto. Mas uma sensação de raiva misturada com tristeza a percorria, por nada ter acontecido. Mas ela nem gosta dele... Por que queria que alguma coisa mais acontecesse?
“Você ainda vai acabar gostando dele”


Notas


Quinta parte! Desculpa pelo atrasado, mas eu prometo que você vai ler mais partes antes do ano novo... Não sei se vou atualizar TUDO (mesmo tudo com final incluido ahuaha piada ridicula --') até ao final do ano novo mas com certeza você lerá mais episódios antes do Natal. ;)

E talvez escreva alguma ficzinha sobre o Natal para todas vocês... Só esperar minha inspiração ahuahuahas xD
Mas, e aí? Gostaram dessa parte? VERDADE, ELES NÃO SE BEIJARAM! Sim, mas nao me mata, essa 5ª parte de fato não tem nada de interessante, essa parte apenas serve de passagem nada mais, e só para voce perceber que ta mesmo apanhadinho pelo seu inimigo. ahuahuas
Beijos, queridas. Obrigada por todo o apoio! Eu vos adoro! =D

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