Brincadeiras De Ódio 6 - Jogo de Ciúme
Escrito e Scriptado por: Rita
Betado por: Bia

A fiction Brincadeiras de ódioestá pensada para ser uma série de episódios, ligados cronologicamente. No entanto, as situações não tem necessariamente ser umas aseguir às outras, podendo ocorrer horas, dias ou até semanas depois. Mas cada episódio conta com o que aconteceu no interior.


“Michelle, não me lance esse seu olhar que eu não gosto do que ele diz!”
“E o que ele diz?”
“Diz muito sarcasticamente ‘eu tinha razão’.”
“E não tinha?”
“Podemos não falar nisso?”
“Tá.”
acabara de contar o dia anterior e a conclusão que era que sentia algo por , mais que odiado ódio, mais que simples carinho.
“Mas eu não amo ele.”
“Então?”
“Eu apenas sinto algo por ele!”
“Tá, bem diferente!”
“É diferente sim!” lançou um olhar furtivo à amiga enquanto entravam na escola.
“Mas não vai demorar muito para que você ame ele.”
“Como você pode ter a cert...”
não acabou a frase porque viu o dito cujo à sua frente.

, cabelo despenteado, olhos claros, altos, magro, bem constituído, popular.
Qualquer garota cairia por ele de um momento para o outro, num estalar de dedos... tal como ela!
“Porque você tá sem respirar quando o está vendo?” disse a amiga ao ouvido e foi para a aula.
Ela ficou petrificada vendo ele de bicos de pés levantando o pescoço à procura de alguém. O seu olhar cruzou-se com o dele e ela deu um leve sorriso. Suas pernas pareciam estar petrificadadas, mas depois, uma ordem as fez começarem a mover-se para a frente...
Um passo, dois passos, lentamente ela se aproximava mais dele... 4 metros, 3.90 metros, 3.20 metros...
Mas depois os olhos dela viram algo: estava cumprimentando uma garota, loira e bem vestida. abriu a boca espantada e olhou para ele, que tinha a mão nas costas da outra garota. Antes de se virar e conversar com a parceira, piscou o olho a e deu um sorriso rasgado. Ela continuou seu caminho, passou por ele e viu alguém que, particularmente, irritava .
“Francis!” ela sorriu e abraçou ele. Nas costas do garoto, viu ficar vermelho de raiva e ela deu um sorriso cínico. “, que bom ver você!”
“Também você! Cá entre nós, você tá bem foda!” ela continuou lançando olhares para que retribuía,
“Você é bem bonita, sabe?” Francis se aproximou dela e beijou-lhe o rosto.
“Então, Katherine, quer sair comigo hoje à noite?” mordia o lábio inferior zoadamente e o olhar de estava furtivo.
“Claro, ! Onde?”
“Brown’s. Oito da noite.” e beijou o rosto da garota, mas sempre olhando para .
“Francis, quer sair essa noite? Não quero ficar em casa apodrecendo...” ela colocou seus braços em volta do pescoço do sujeito à sua frente e viu serrando os punhos, quase os partindo.
“Claro!”
“Eu te falo depois! Tenho de ir” a campainha tocou e a garota também largou .

“Hey, o que é que eu levo? Esse decote preto ou o branco?” estava preparando para sair com Francis.
“O preto. E me diga, por que é que é que você vai sair com ele?”
“Porque ele até é legal!” disse num tom óbivo.
“Sim, e eu sou a rainha de Inglaterra!”
“Me deixa casar com o Príncipe Harry?” e Michelle mandou um travesseiro à amiga.
“Tá, mas o Francis não é legal! Você o odeia!”
“Sim, mas também odeio o .” se calou, mas o olhar óbvio da outra garota a fez falar “hum.... pois... nada a ver!”
“Você sabe onde, por acaso, o vai estar hoje à noite?”
“Eu posso ter uma atracão por ele, mas eu não o persigo! AH!” fechou a boca tentando reaver o que tinha dito.
“Em apenas dez segundos, você já admitiu que sente algo pelo ! Tá indo bem, !” o celular de começou a tocar e ela desligou a chamada.
“Cala a boca! Eu vou ter de sair! Beijo.” e saiu de casa. [n/a: a amiga ficou lá porque ia dormir lá! Só para compreensão desse momento estranho! 0.0]

Francis a esperava na porta.
“Onde vamos?”
“Você verá.” e ela seguiu em frente. Ele tentou dar-lhe a mão mas ela viu que era áspera e se soltou. Ele a fitou.
“Eu tive tocando violão tou cheia de calos, é melhor você nem sentir!” ela deu o seu melhor sorriso amarelo.
Andaram mais alguns minutos até que parou num pub com um grande letreiro vermelho iluminado: BROWN’S
“Aqui, ?” Francis contorceu a cara.
“Esse é o melhor pub da cidade.”
“Tem certeza que não tem outro melhor pub?” ele continuava duvidoso.
“SIM, TENHO! Entra logo!” ela entrou apressada.
Começou mirando as mesas preenchidas e uma banda que tocava uma melancólica música com algumas guitarras, baixos e bateria. Ela procurou a parte do bar, mas não encontrou nada.
“Nós vamos sentar?” perguntou Francis atrás dela.
Ouviu-se os aplausos da multidão, a banda anunciou a próxima música e uma batida adolescente e frescamente divertida começou tocando.
“Não, nós vamos dançar.” ela agarrou na mão dele e começaram mexendo seus corpos.
“Vem cá.” Francis a puxou e a cabeça da garota encaixou no ombro dele. Aí ela visualizou o garoto procurado.

estava com a garota que tinha visto. Ele fitou o olhar com . Os mais que conhecidos olhos claros a julgavam, faziam as suas pernas fraquejarem e o coração disparar para níveis de pulsação nunca antes vistos. Ele colocou uma mão nas costas da garota e lançou um sorriso safado a . Ela, por sua vez, encostou a sua cabeça no ombro de Francis, como que descansando e acariciou o cabelo dele, dando uma risada baixa e abafada. deu um olhar furtivo a ela e envolveu a Katherine na cintura, puxando-a para si. , não conformada, enrola seus braços no pescoço do garoto e sussurra algo ao ouvido de Francis, fazendo ele e ela própria rirem-se, e deixar ainda mais vermelho. não tomou melhores medidas. Deu um beijo no rosto da garota. ficou vermelha de vergonha, de raiva, mas ficou petrificada quando viu a boca de Katherine ir ao encontro da de .
O seu coração parou de bombear sangue, seu corpo congelou de imediato e os seus olhos, à poucos segundos divertidos, estavam quase transbordando aquelas lágrimas.
“Eu vou ao...” Mal pode acabar a frase.
Deixou Francis e dirigiu-se para a primeira saída que conseguiu ver. Estava fora do pub. A noite estava fria e estrelada. limpou uma lágrima e seguiu em frente para a estrada. Começou andando e por poucos segundos viu um carro vindo, chocando contra ela... mas sentiu um impulso forte para trás e acabou chocando contra algo macio, mas sólido.
, você está bem?” ela ouviu aquela voz suave e familiar.
O corpo quente do sujeito a envolveu e a fez sentir protegida naqueles imensos braços. Olhou para cima e reconheceu o rosto de . Os olhos dele a fitavam e um nervosismo súbito tomou conta dela. Ele estava tremendo e suspirou fundo, deixando uma névoa branca sair da sua boca. Segurou no rosto dela e o acariciou. Lentamente, ele fundiu a sua boca com a dela. Por mero segundos, ambos se sentiram completos, únicos porque uma sensação boa e fora do comum invadia o corpo deles.
!” ele ouviu alguém chamá-lo e interrompeu o beijo. Ele olhou para trás e viu apenas as costas da sua ‘companheira’ entrar no pub de novo.
Ele mirou o rosto de que olhou para a garota. olhou para trás e de novo para . Esta limpou o rosto dela e um olhar perdido e raivoso tomou conta dela.
“Eu te odeio tanto, .” e saiu pela rua fora, deixando o garoto que tinha beijado à momentos sozinhos à porta do melhor pub da cidade.


Notas<


DESSA VEZ TEVE BEIJO! hauahuahuahs... Essa parte eu gostei, gostei de todo esse jogo de cola não cola e talz...
Obrigada pelas poucas pessoas que comentaram, eu vos adoro muitooooo! =DDD
Eu sim já acabei o seriado do Brincadeiras de Odio. Mas nao vou adiantar nadinha, so digo que o final foi totalmente o contrario do q eu pensei mas eu GOSTEI, acho que ficou muito bem e de acordo com a fic *autora babada* ahauhuahuas

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