Brincadeiras De Ódio 7 - Um Novo Rumo
Escrito e Scriptado por: Rita
Betado por: Bia

A fiction Brincadeiras de ódioestá pensada para ser uma série de episódios, ligados cronologicamente. No entanto, as situações não tem necessariamente ser umas aseguir às outras, podendo ocorrer horas, dias ou até semanas depois. Mas cada episódio conta com o que aconteceu no interior.


“Eu não vou, Michelle! Nem tente!”
, você vai à escola sim!” tirou o edredon de cima da garota, mas esta se cobriu rapidamente.
“Não vou! Eu não quero vê-lo!” falou com voz abafada coberta pelo travesseiro.
!”
Descobriu de novo a amiga e a olhou nos olhos. “Você vai ter de enfrentar isso! Você acha que o ficará zangado se você faltar à escola? Nem pensar! Ele ficará satisfeito demais por isso! Porque ele saberá que te afetou. Agora se despacha, porque eu odeio ter de ouvir os gritos agudos daquela Mrs. Roberts.”
nem respondeu. Foi direitinha ao banheiro.
“É, você tem razão! Aquele bastardo vai aprender a não se meter comigo!” e fechou a porta do banheiro.

“Viu aquele filme de ontem? Foi demais né?”
“Totalmente e aquela cena depois do jantar...”
“É completamen...” nem conseguiu acabar a frase que dizia a Michelle porque bateu em alguém.
!” ela bufou.
“Ah, é você!” disse ele com algum desprezo.
“Por que você se mete sempre no meu caminho?”
“No seu caminho? Você tem olhos garota? Ah, óbvio que não, senão não teria esbarrado contra mim!”
“Você pensa que é mais superior que todo o mundo por aqui não é, ?”
“Não pense que todo o mundo é como você, !”
“Como é que é?” ela colocou as mãos na cintura, querendo esclarecer aquilo.
“Tá olhando assim para mim por que? Quer me meter medo é?” ele a intrigava com um olhar profundamente zangado.

Michelle viu que as coisas não iam correr bem e tentou puxar , mas ela largou seu braço. A amiga continuou o seu caminho, deixando a garota discutir com o ‘passa-ódio’!

“Medo é uma palavra que não consta no meu vocabulário... mas parece que você a usa muito bem, e frequentemente!”
“Você pode parar de ser irritante, ?”
“Desculpe, mas faz parte do meu ser, tal como você é um cafajeste de primeira!”
“Do que você me chamou?”
“Uau, , você tá indo bem! É cafajeste e surdo! Quer conseguir a proeza de ser idiota também?”
“AAAAAH!” ele bufou e gritou “Porque você não desaparece da minha vida hein?”
“Porque você não sai da minha!” ela gritou também e se ficaram encarando respirando fundo.
“Fuck off!”
“Morra Longe, !”

A campainha tocou e ela largou em frente ao seu armário vendo dobrar a esquina. Ela pegou alguns livros e foi pelo outro lado. encontrava-se à sua frente perto da porta. Ambos correram até à porta e tentaram lá chegar primeiro. O pé de ficou na frente mas não conseguiu avançar porque ocupava o outro lado da porta.

“Me deixa entrar!” reclamou ele e a professora ficou olhando para eles dois.
“Chega para lá, gordo!”
“Não foi você que disse que eu estava em forma?” e ele avançou e quase se desequilibrou. ajeitou o colarinho da sua camisa. “1 - 0” e piscou o olho para ela e foi-se sentar no fundo da sala.

foi ter com Michelle na terceira fila a contar do quadro.

“Bem, penso que estamos todos e nos lugares escolhidos na semana passada!” bufou mas depois olhou para o fundo da sala. tremia de receio. Na semana passada, a Mrs. Roberts mudara ele para a frente, mesmo perto do nariz dela.
“Tse” chamou e este olhou para ela.
“Que foi hein?” disse furioso.
“Você não deveria estar naquela carteira ali?” e apontou para a primeira carteira da frente.
Ele ficou horrorizado e ela moveu suas sobrancelhas para cima, desafiando-o.
“Você não faria isso...” tentou dissuadi-la daquela idéia.
“Quer apostar?” e levantou a mão e a professora fechou o livro de ponto.
“Sim, srta. .”
“Professora, eu penso que tínhamos concordado que o senhor passaria para a primeira carteira da frente, bem perto de você, certo?” e sorriu para ela.
“Oh, muito obrigada por me lembrar disso, senhorita. , venha para aqui, faz favor.”
“Desculpe, me esqueci, professora.” ele respondeu, sorriu ‘amarelamente’ e passou pelas carteiras de todos.

A professora voltou a registar algo no livro de ponto. sentiu alguém o puxar pelo casaco e ele recuou.

“Dessa vez, não se esqueça que tá 1-1.” mandou um beijo pelo ar, piscou o olho tal como ele e deixou-o ir.
“Bem meninos, hoje vamos dar um pouco de química e vamos falar sobre a atracão dos átomos.”
Alguns alunos bufaram, suspiraram mas o aterrorizador olhar da professora os fez recomporem as suas poses, retirar alguns cadernos de algumas malas e começar a escrever.
“Então, vocês sabem que existem reações químicas, em que os átomos envolvidos reagem entre si e dão origem a um novo produto. No entanto, a duração dessa reação está no tamanho do átomo e da sua nuvem eletrônica.” [n/a: gente eu sou de Letras, mas acho que isso é verdade porque eu dei isso no ano passado! Hauahuhas mas não me culpem 0.0]
Ela se virou para o quadro e começou escrevendo alguma matéria.

20 minutos depois...

“Então, como podem ver, quando maior forem os átomos, maior será a duração dessa mesma reação porque os núcleos tão mais distantes. Agora vamos exemplificar… venha até aqui, faz favor” se levantou e ficou de costas para a turma e a professora sussurrou.
“Você prefere dar a mão a um garoto ou a uma garota?”
“Eu tenho cara de gay, professora?”
“Bem...”
“Garota, óbvio!”
“Tá... Ah claro! Senhorita , venha cá.”
“Eu, professora? Para quê?”
“Você vai exemplificar a matéria com o Senhor !”
“Porque eu professora?” perguntou indignada
“Sim, por que ela?” entrou na discussão.
“Porque eu a escolhi!” disse Mrs. Roberts, com alguns cabelos em pé de tanta confusão para fazer um simples exercício.
“Não pode ser outra garota? Há tanta moça nessa turma...” explicou .
“E bem mais bonita e apetecível que ela!” e lançou um olhar furtivo a ela
“Vocês dois querem reprovar?” disse Roberts histérica.
“NÃO!” responderam ao mesmo tempo.
“Então mexa sua bunda pra cá, senhorita e pare de responder ou intervir nas minhas decisões senhor .”

se levantou e de braços cruzados, andou até ao lado de .

“Agora dêem as mãos, por favor.”
“Desculpe?” falou .
“As mãos, senhorita !” falou a professora numa voz aguda.

pegou na mão da garota e a apertou. tentou manter o seu rosto franzido de raiva mas aquele toque a acalmava de uma maneira estranha, mas gostosa.

“Agora com as mãos dadas, se separem.” eles abriram os braços e ficaram a 1 metro de distância, ligados pelas mãos. "Agora larguem as mãos” eles fizeram isso rapidamente de tanta atrapalhação.
“Como vêem, vossos colegas largaram as mãos facilmente, porque os seus núcleos, os corpos, estavam separados por uma distância razoável”
“Então professora, quer dizer que o átomo não gostar do outro também influência a sua separação?”
olhou de relance para e a provocou, fazendo ela abrir a boca de indignação.
“CONTINUANDO...” falou um pouco mais alto vendo que ia atacar o seu ‘colega de exercício de exemplificação de matéria’ “Agora juntem-se” eles ficaram lado a lado e a professora retirou um par de algemas da sua carteira.
“Mrs. Roberts...”
, não é o que você tá pensando.” falou logo a professora.
“Professora, desculpe interromper, mas você não pode saber o que o está pensando, porque ele não possui essa maravilhosa capacidade.”
Ele a reprovou com os seus olhos claros e ela mordeu o lábio inferior maquiavelicamente, e nas costas da velha professora, marcou com os dedos, um número ‘2’ e depois ‘1’.
“Obrigada por me avisar, senhorita , mas preferia que deixasse esses comentários infantis para o recreio ou até mesmo para as criancinhas de sei anos.”
moveu o cotovelo para trás, sussurando ‘yeah’ e mostrou as suas duas mãos, com dois dedos levantados cada uma.
“Bom, agora tentem se separar” deu um enorme passo para a sua direita mas foi atrás “Cuidado, seu idio...”
!”
“Desculpe, professora, mas ele me puxou! Eu ia caindo.” deu dois passos para a sua esquerda e foi atrás.
“Agora juntem-se. Bem juntinhos...” devagar foi-se aproximando de .
Sentiu sua pele ficar arrepiada, seu coração quente mas batendo muito forte e sua respiração fraca. , por seu lado, viu que as suas pernas fraquejavam à medida que se aproximava do garoto.

“Mais.” ela juntou o ombro de com o de , eles estremeceram.
“Quer colar mais um pouco, professora?” falou ironicamente.
“Pronto! Agora fazendo apenas força nas mãos e nos braços, andem cada um para seu lado.”
e nem deram oportunidade à mulher para acabar! Cada um já estava tentando afastar-se do outro.
“Au, !” tinha ido para a esquerda, mas as algemas a fizeram chocar contra ele.
“Desculpe... AU!” aconteceu o mesmo a ele.
“Como vêem, a atração entre dois é inevitável.”
“O QUÊ?” a garota e o garoto gritaram ao mesmo tempo.
“QUE atração?” perguntou escandalizada.
“Sim, eu não estou atraído por essa coisa!”
“A coisa tem nome!”
“Ah, claro já me esquecia... eu NÃO ESTOU ATRAÍDO PELA GAROTA IRRITANTE!””
“Idiota!” eles dois perderam a cabeça.
“Menina mimada!”
“Cafajeste!”
“SILÊNCIO!” A voz aguda de Mrs. Roberts ecoou pela sala e todos eles taparam os ouvidos “Obrigada pela vossa demonstração.” A campainha tocou nesse momento “Vão arrumar suas coisas! Por favor.”

Todos os alunos saíram nos segundos seguintes enquanto avançou para o seu lugar.
“Calma, garoto! Não vê que estou pegada a você?”
“Não é por vontade própria tá?” e trocaram um olhar furtivo.
“Vem comigo buscar minhas coisas!” ‘tomou as rédeas’ e foi para o seu lugar, pegou nas suas coisas e os dois foram ter com Mrs. Roberts, que procurava algo exaustivamente dentro da mala. Olhou para os dois adolescente à sua frente e ficou aterrorizada.
“Tudo bem, professora?” perguntou .
“Am... Quando é que vocês vão para casa?”
“Bem, eu ia agora se não tivesse presa a este idi...”
!”
“Desculpe, professora”
“E você, ?”
“Eu também iria se...” olhou para mas ela o ameaçava com o olhar “Pronto, você sabe.”
“Pois... e acham que não poderiam esperar até à reunião de pais da minha turma?” disse Mrs. Roberts receosa.
“Como assim?” perguntou quase em histerismo.
“Bem... É que eu deixei a chave das algemas no carro...”
“Então vá ao carro!” gritou .
! Comporte-se, eu ainda sou sua professora!” disse ela naquela sua voz aguda irritante.
“Desculpe, professora”
“Mas onde está o carro?” perguntou
“Na revisão.”
“NA REVISÃO?!?!?” e explodiram naquele momento.
“Sim e apenas o terei depois da reunião”
“Quando é a reunião?” perguntou tentando despachar aquele assunto.
“Às sete.” A cabeça de rodou para o relógio na parede do fundo da sala e guinchou.
“Professora...” fechou os olhos tentando se acalmar “Você tá me querendo dizer que eu vou ficar aqui, pegado a essa garota por 3 horas?”
“Isso mesmo, ! Eu volto já.” a professora saiu da sala e tentou cruzar os braços mas não conseguiu. Ela respirou fundo e depois sentiu-se puxada
“Hey.”
“Eu preciso fazer um telefonema.” resmungou ele.
“Precisa desmarcar encontro com a namoradinha, é?” o provocou mas ele já tava discando o número.
“Tô. Oi, Jennifer...”
sentiu uma ponta de ciúme e queria o provocar mas ele colocou a sua mão na boca dela, fazendo com que não falasse nada. “Sim é o ... Eu não vou poder ir aí ao orfanato.”
Ela franziu o sobrolho: qual era a possível ideia de fazer num orfanato? Será que iria adotar alguém?
“É, eu sei, mas surgiu aqui um problema no colégio e eu não posso chega lá a tempo. Manda beijinhos à Francine e diz que eu adoro ela.”
Tá, agora tudo tava estranho. Ele desligou o telefone.
“Você é bem cafajeste não é ?”
“O quê?”
“Você tá ficando com uma garota do orfanato e quer adotar criança já? Você não tem noção das coisas?”
“Hã? Eu de certeza que não tô seguindo a sua estúpida linha de pensamento.”
“Pois, você não sabe pensar.”
“O que você quer?” ele mostrou-se irado.
“Você fica com essa tal de Francine à frente de toda a criançada do orfanato! Você é impossível! Você até garota do orfanato apanha! Que idade ela tem? 13? Isso é crime, !”
“Você acha que eu tô ficando com a Francine?” ele riu à socapa dela.
“Ah, você já tá pensando casar com ela é?”
“Não, sua idiota! A Francine é uma garotinha de oito anos e ela É minha amiga” ele inspirou fundo e sentiu a respiração dele bem perto.
“Então... Como você a conheceu?”
“Por que você quer saber tanto da minha vida, hein?”
“Quem disse que eu quero saber da sua vida?”
“É o que parece com esse interrogatório.”
“Vai arder no inferno, .”
“Igualmente...”
“Meninos...”
Mrs. Roberts apareceu de novo na sala. “Lamento muito, mas vocês terão de ficar cá até às 7, porque um homem da revisão disse que tavam tendo problemas... Desculpem.”
“Seu carro é uma Ferrari, não?”
“Morda a língua, menina .” e a professora deixou os dois sozinhos de novo.

“E agora?”
“E agora? E agora, ? Agora vou ter de ficar atada a você por duas horas! OH NÃO!” ela parou de reclamar com ele e tapou sua boca.
“Que foi?”
“Preciso do meu celular!” ela correu e levou atrás de si até à sua mala.
“Am, …”
“Agora não, ! Agora não.” ela procurava na mala tudo apressadamente
“Mas...”
“Eu preciso disso...” virou a mala ao contrário e livros, cadernos, lápis, sacos, e alguma leve maquilhagem caiu na mesa.
.”
“Que foi?”
“Seu celular está no seu traseiro.” ele berrou para ela.
“O quê?” ela gritou ainda mais.
Incredulamente, começou se ‘apalpando’ até que encontrou o bendito objeto. Tentou tirá-lo do bolso mas não conseguiu, a sua mão livre não chegava lá.
Ela olhou para ele.
“Eu não vou fazer isso, !” disse ele desesperado.
“Tá, então me ajuda.” com alguma paciência, conseguiu tirar o celular do seu traseiro e discou um número.
“Stella? É a , aconteceu um probleminha, e eu não vou conseguir estar com o Freddie hoje...” arregalou o ouvido... Freddie? Isso não é nome de garoto? Será que a tava avisando alguém que não puderia estar com esse garoto? O que quer que seja, não tava gostando de ouvir esse nome. “Será que podemos marcar para amanhã? Tá, eu aviso quando chegar. Tá, desculpe por tudo. Licença.”
“Você também tá desmarcando encontro, ?” provocou ele.
“Você por acaso sabe quem é o Freddie?”
“Você sabe quem é a Francine, por acaso?”
“Se você me contar como conheceu ela, eu te conto quem é o Freddie.”
“Tá, eu conto.” disse ele derrotado e sentou-se no chão. caiu ao lado dele. “A Francine é uma garota do orfanato”
“Já tinha percebido.” a reprovou com o olhar “Desculpe eu não falo mais.”
“Vai ser difícil isso.” ele riu-se e ela sorriu. “Um dia, eu tava caminhado para casa e eu encontrei uma garotinha morrendo de fome e tremendo. Eu falei com ela e ela tinha um rosto lindo, os olhos dela eram verdes como a relva. Eu a levei para casa, lhe dei algumas roupas minhas de criança e a alimentei. Meu pai ia me matando, mas minha mãe ficou preocupadíssima e tratou a Francine como um segundo filho. Ela ficou em minha casa por uma semana e depois nós tivemos de a colocar no orfanato.”
“Deve ser horrível ir para um orfanato.”
“Sim, eu sei mas eu não podia ficar com ela.”
“Por que não?”
“Porque meus pais mal estão em casa e tratar de uma criança que mal se conhece é difícil e ela merece uma nova família... Desde então, eu vou sempre visita-la quase todos os dias, ela se tornou a minha irmãzinha, eu protejo ela de tudo e todos.”
“Ela tá contente lá no orfanato?” perguntou receosa.
“Tá. Ela brinca todos os dias com os outros meninos...” ele riu mas depois olhou para que baixou a cabeça “Que você tem?”
“Você já pensou o quanto horrível pode ser você ficar sua vida inteira vivendo num orfanato? E se ninguém vier buscar ela?”
“Não sei, mas eu prometi algo para ela, quando eu tiver minha casa, ela irá viver comigo.”
“Você mal se consegue sustentar quanto mais a uma criança” ela tentou abafar o riso, mas eles dois acabaram por se rir “Sua história é bem...”
“Bem...”
“Diferente do que eu pensava que você era.”
“Como assim?”
“Você era a última pessoa que eu achava que faria caridade ou tivesse algum afeto por alguém se não em você.” o seu tom de voz subiu um pouco.
“Eu não sou egoísta.” ele disse calmamente.
“Eu agora sei que não.” ela sorriu.
“Mas quem é o Freddie mesmo?” ele tentou não se mostrar acusador.
“A história também é meio estranha que nem a sua! Eu tinha um vizinho que tinha um filho deficiente mental. E um dia eu tava indo na sorveteria e eles tavam lá mas o garoto tava chorando muito, os pais não sabia o que dar de sorvete para ele.”
“E o que você fez?”
“Eu fiz uma coisa meio estranha mas resultou. Eu dei um pouco do meu sorvete para ele e ele adorou e desde então a gente vai comer sorvete todas as semanas.”
“Qual era o sabor?”
“Chocolate.”
“Chocolate?” ele perguntou espantado.
“Sim , simples chocolate com cobertura de chocolate líquido e bem quentinho.”
“Os pais não perceberam que o bebê queria apenas sorvete de chocolate?”
“É, tive de ser eu a cuidar dele. Eu ainda cuido dele, sou eu que lhe dou explicações. Ele tem 8 anos e sempre tem alguma dificuldade de integração...”
“É, eu entendo.” concordou ele.
“E eu tenho ajudado ele sempre que posso. Eu sou a sua única amiga, ele é super inteligente e divertido.”
“Afinal, você também tem boa alma.”
“Eu sempre tive, .” eles riram um pouco.

Mas depois o silêncio invadiu a sala. esfregou o seu braço sentindo uma corrente de ar avançando sala adentro.
“Você tá com frio?” perguntou .
“Um pouco.” ela disse tentando não incomodar ninguém.
“Toma meu casaco.” ele tirou o casaco da mala.
“Eu não quero, obrigada.”
…”
“Eu tô bem assim, mas obrigada, .” e deu um leve sorriso.
Ele colocou o casaco por suas costas e pelas de . Ela esfregou o braço e ia colocar o seu braço pelos ombros dela. afastou-se.
“Eu não mordo.”
“Eu sei que não.”
“Confia em mim.” ele falou sincero e ela se aproximou dele.
colocou seu braço em volta dos ombros dela e ela se aconchegou perto dele e colocou a sua cabeça no ombro dele. Ela beijou seu rosto.
“Obrigada, .”
Ele levantou o rosto dela e uniu seus lábios com os dela, em segundos que pareciam uma eternidade bem gostosa. Ela abriu os olhos e viu o rosto dele. Ele se ajeitou e beijou a testa dela.
“Até...”

E não sabendo porque ou como, eles adormeceram agarrados ali, no meio da sala, ignorando o fato de terem discutido por meia hora...


Notas


Obrigada por todas as pessoas que comentaram! Voces são demais!
Bem, dessa vez eu deixei presentinho para vocês! É, eu deixei! Essa fic tá BEEEM maior que as outras. Eu queria que eles se entendensem de alguma maneira. Mas eu queria que eles discutissem como nunca! Eu já percebi que para conversas de ódio não sou muito boa, mas se for em provocação... aahahaha amo isso!
BOM ANO, PESSOAS! E muito obrigada por tudo. ^^

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