Brincadeiras De Ódio 8 - Momentos Escrito e Scriptado
por: Rita
A fiction Brincadeiras de ódio está pensada para ser uma série de episódios, ligados cronologicamente. No entanto, as situações não tem necessariamente ser umas a seguir às outras, podendo ocorrer horas, dias ou até semanas depois. Mas cada episódio conta com o que aconteceu no anterior.
“Oi, Michelle.”
“Oi, Ryan.”
“Vem cá, você viu o null?” perguntou o amigo.
“Não, por acaso não. E você por acaso viu a null por aí? Tentei telefonar para ela ontem à noite e ela não respondeu...”
Os dois se entreolharam... O melhor amigo de Ryan perdido e a amiga de Michelle desapareceram.
“Você acha que eles dois...?” propôs Ryan.
“Cara, não! Era demasiado... estranho.”
“Então olha para essa estranheza!”
Ryan, o melhor amigo de null, olhava para uma pequena parte de vidro da porta da sala de aula e mirava o seu amigo sentado no chão, abraçado à garota que ele mais odiava... Ou costumava odiar...
“Ryan, nós temos de os tirar dali.”
A campainha tocou e os dois se apressaram para dentro da sala.
“null, acorda!” Michelle abanou a amiga.
“null dude!” ele dava pequenas tapas na cara dele.
“Que aconteceu?” null se espreguiçava e coçou a cabeça.
“Vocês dois dormiram aqui.” falou Ryan.
“O QUÊ?”
“Como isso é possível?” gritou null, logo depois de null
Ela estava incrédula e começou a olhar em volta. Ryan e Michelle? Mas é de manhã... O que eles tão fazendo no quarto dela? Pera... esse não é o quarto de null, é uma SALA DO COLÉGIO!
“Aquela idiota não nos chamou?” disse null.
“Talvez por vocês parecerem tão queridos...” Michelle abafou a sua gargalhada mas não impediu de null e null ficarem vermelhinhos.
“Vá, vão para a aula...” disse Ryan. “Que eu e ela empatamos as pessoas.”
Eles dois se levantaram e foram até a porta.
“null...” null agarrou o braço dela e olhou nos olhos dela, “Te vejo depois?”
Ela deu um leve selinho nele, “Claro.”
Ele sorriu. Ela começou a andar, mas ele a puxou e a beijou de novo.
Ela sorriu de novo de tanta felicidade.
“null!” null o chamou.
“Sim?”
“Não conta nada a ninguém tá?”
“Nosso segredo.” ele piscou o olho e cada um foi para a sua aula.
Michelle seguiu logo ela.
“Hey garota!” ela chamou e null olhou para o sorriso da amiga.
“Eu prometo que depois te conto tudo.”
“Por que você não conta agora?”
“Porque vamos ter aula!”
“Você acha que eu to mais interessada em saber como se faz equações do que na sua noite com o null?”
“Tá, eu conto” disse divertida.
RIIIING!
“Quer ir ao John’s?” perguntou Michelle a null enquanto saíam da sala de aula.
O celular dela apitou e ela procurou na mala o objeto.
“Me encontra no jardim da cidade, null.”
Ela sorriu instantaneamente.
“Eu vou me encontrar com o null, não posso” ela fez carinha de criança pedindo para a amiga.
“Bem, você ainda não namora com ele e já me abandona assim?”
Ela beijou a bochecha da amiga e os seus lábios ficaram lá muitoooo tempo.
“Eu te adoro, você sabe disso né?”
“Tá, vai andando antes que eu me arrependa disso” null saiu pulando do colégio.
Estava um dia de Novembro agradável... [n/a: em Londres, é Inverno, pois as férias de Verão já foram] ...bem, pelo menos null pensava assim, aquelas nuvens cinzentas no céu não estavam estragando o seu dia. Pois é como você se sente quando está apaixonado.
null chegou ao jardim da cidade. Estava praticamente vazio. Vários montes de grama se espalhavam pelo horizonte, o sol radiava algumas árvores altas criando sombras no chão.
“Você tá procurando alguém?”
null sorriu e olhou para null atrás de si.
“Tava procurando um garoto assim, alto,” ela se foi aproximando dele, “cabelos lisos, olhos brilhantes...”
“Você já o encontrou?” ele a envolveu na cintura com seus braços.
“Acho que sim” null se aproximou do rosto dele.
“Ainda bem” null fechou os olhos para se entregar ao beijo dela. Mas ficou parado alguns segundos. Abriu os olhos e viu a garota à sua frente parada.
“Que foi?” perguntou ele.
“Eu não sou do efeito pastilha elástica, null” uma madeixa do cabelo dela caía nos olhos claros e sinceros dela.
“O que?” ele estava cada vez mais confuso.
“Eu não sou do tipo de garota que você dá uns amassos e depois larga.” Apesar de se querer armar em forte, null estava com um enorme receio dentro dela: ela tinha medo de ser mais uma ‘vítima’ de pegação de null null.
“Você acha que eu ficaria com uma garota por mais de um mês se ela não fosse especial?”
Ela sorriu. null pegou no rosto dela e a beijou nos lábios. Eles se beijavam devagar, mas com todo o sentimento. Pequenos beijos seguidos, depois as duas bocas se abriram coordenadamente. null entrelaçou os seus braços no pescoço de null e ele a abraçou pela cintura.
Algumas gotas atingiram as costas de null. Uma gota nas costas de null, outra nas suas jeans, outra no cabelo de null e outra no rosto dela. As nuvens cinzentas estavam deixando cair gotas grossas. Eles olharam para cima e uma pequena gota atingiu o nariz dela.
Eles dois se riram. null pegou ao colo e olhou no rosto dela
“null...”
“Sim...?” ele sorria safadamente.
“Não se atreva a fazer o que eu to pensando!” ela advertia rindo.
“O que? Isso?” ele girou com ela no ar e ela gritou. A chuva caía cada vez mais, mas nenhum deles pensou em sair dali.
“Doido!” ela deu tapa no ombro dele.
“Mas você gosta...” e se uniram por um beijo.
Eles ficaram quase meia hora se beijando na chuva, fazendo brincadeiras, se abraçando, apenas recuperando o tempo que perderam das 7 vezes que se tinham beijado.
“null” ela quebrou o beijo, “Eu preciso...” Atchim!
“Tadinha, precisa de ir para casa, né?”
“Sim, tá ficando escuro e eu to tremendo de frio!” ela rangeu seus dentes.
“É, também eu, andar à chuva é gostoso mas meus ossos tão congelados” ela se riu dele e ele a levou a casa.
O cabelo dela estava liso por causa da chuva e o cabelo ondulado de null estava agora no seu rosto, fazendo com que alguns cabelos cruzassem com o seu olhar.
“null,” ela puxou o braço dele. “Você não quer entrar?”
“Não posso, e sua mãe ainda me mata.” Ela riu fraco. Ele a beijou na bochecha, carinhoso.
“Té manhã.”
“Té.”
null entrou em casa e ficou pulando.
“Boa noite mãe!” beijou o rosto da mãe, que via televisão. “Boa noite pai!” ela deu um beijo no pai que estava lendo o jornal.
“Você tá bem, minha filha?” perguntou a mãe de
“Claro que estou. Eu vou só tomar um banho rápido, eu coloco a mesa rapidinho.”
E subiu as escadas.
“Arthur, você não acha que a nossa menina está apaixonada?” sussurrou a mulher.
“Deixa a estar, é da maneira que tá feliz” os pais dela se riram.
null adormeceu que nem um anjo nesse dia. Aquele momento deles, parecia que se tinham passado anos desde o tempo que eles discutiam. Ela estava feliz agora e ninguém poderia perturbar aquela felicidade extrema...
“null! null!”
“Bom dia querida Michelle!” ela beijou o rosto da amiga sorridente. O dia anterior tinha corrido tão bem que nada poderia tirá-la daquele estado.
“null, aconteceu algo!” berrou Michelle.
“Não estressa logo, tá?”
“null, é SÉRIO!”
“Me fala então...”
“Onde você teve ontem?”
“Com o null, no jardim” ela falou baixo.
“E depois?”
“Depois ele me levou a casa?” ela disse como se fosse óbvio.
“E ele entrou?”
“Claro que não! Meus pais me matavam, apesar de eles tarem muito simpatic...”
“null, me ouça. Tá circulando um boato que você e o null transaram ontem...”
“O QUE?” ela gritou e Michelle a levou para um canto. “Como assim? A gente não transou nada! Quem espalhou isso hein?” ela sussurrou
“As pessoas tão dizendo que foi...”
“Quem foi, Michelle? ME DIGA!”
“As pessoas tão dizendo que foi o próprio null quem espalhou isso.”
null ficou chocada. O seu coração continuou batendo forte e o mundo tinha congelado à sua volta. Não, aquilo tinha de ser mentira...
“Não... Não era poss...” ela gaguejou à beira das lágrimas, num tom de raiva, desacreditação e desapontamento.
“Todo o mundo tá falando disso null, e é do null que estamos falando...” a amiga falou com receio.
“Am, Michelle...” alguém tocou no ombro da garota. “Posso falar com a...?”
“Que você quer agora, hein null?” null tinha sabido das notícias e queria falar com null.
“Desvia.” null desviou Michelle do caminho, que foi puxada por Ryan, para não se meter. “null, eu não espalhei nada disso, você tem de acreditar em mim!”
“Pára de mentir, null.”
“Mas eu não to mentindo, null! Eu não falei nada disso, você não acredita em mim? Você tem de acreditar em mim, me olha nos olhos e diz que não acredita!” ele tava fixo no comportamento dela, nem desviou a cara.
“null, PÁRA! Você não muda mesmo né? Eu fui nada mais que uma das suas conquistas não foi null? FALA A VERDADE!” eles dois gritavam no canto ao pé dos armários. null estava com várias lágrimas a caírem pela cara e ele tava desesperado.
“Eu...” o garoto foi interrompido pelo toque de entrada.
“Até nunca, null null, acabou.”
null limpou o rosto e foi para a sua aula. null fechou o punho, inspirou fundo e deu um soco no armário, continuou batendo fortemente no armário até que desistiu, vencido pela raiva e pelas lágrimas.
Notas
Faz tempo que eu não escrevia aqui, ou postava Brincadeiras de Ódio! Eu tive tão concentrada nos estudos que não consegui arranjar tempo para enviar isso tudo de uma só vez, mesmo quando isso já deveria ter sido atualizado meses atrás!
anyway, eu apenas acrescentei algumas coisas, mas a ação da história tá ainda intata. Espero que vocês gostem, faltam apenas mais dois "capítulos" para isso acabar! Não sei se vou escrever mais alguma fic, a minha inspiração tá quase que a zeros!
comentem nas "reviews" que carinhosamente o Fanfic criou! bjo gente xx