Better Days.


"E você me pergunta o que eu quero esse ano
E eu tento fazer isso amável e claro
Apenas a chance de talvez encontrarmos dias melhores"



Naaatttaaalll. Não curto muito o Natal, desde que vim pra Londres, eu passo meu Natal sozinha em casa, comendo mil e umas porcarias e assistindo TV até pegar no sono. Mais esse ano iria ser diferente, iria passar o natal na empresa, junto com os meus colegas de trabalho, junto com ELE e é por ele que estou aqui, nessa porcaria de festa, vendo todos enchendo a cara e eu? Nada. Eu quero estar sóbria quando ele chegar, pois é, ele ainda não chegou. Toda produção pra nada, eu pensava olhando para o meu Martini quase intocável. Não era ali aonde eu queria ficar, não era com aquelas pessoas que eu queria estar, não era simplesmente aquele lugar aonde eu me sentiria segura e confortável e sim nos braços dele, na cama dele, no apartamento dele. Será que só ele me faz feliz? É isso que eu me pergunto todos os santos e inúteis dias de minha vida; á qual conclusão eu chego? Á nenhuma.
Enquanto eu estava ali viajando em meu mundo, senti uma mão em meu ombro e um perfume que invadia o meu nariz me deixando entorpecida. Era ele, ele havia chegado.

- Heyy pequena. – Aii, como eu amava quando ele me chamava assim. – Está sozinha? Mas como uma moça tão linda pode ficar sozinha em uma noite de Natal? – Ele perguntava de um jeito divertido levantando a sobrancelha levemente. [N/a: Agora a autora tem um pequeno surto e morre *-*]
- Tcs... Tcs. Já te falei , você é o único louco que conversa com a “Garota que escreve coisas malucas sobre, Et’s, África e sentimentos”. Principalmente sentimentos, sendo que ela nem namorado tem.
- Quem disse isso?
- Catheron, Syuri, Stacy...
- Blá, blá, blá. – Ele me cortou. Mas outch ele fica lindo fazendo essa careta. – Invejosas, frescas e piranhas. Han, mais algum adjetivo que queira acrescentar? , você é especial. Não é como elas, e é nisso que elas te invejam. – DEUUSSS! Pára o mundo que eu quero descer. Licença, eu estou surda ou ele falou que sou especial? Ele falou mesmo? Ah ta, ‘brigada. AHHHHHHHH . – ...Mas mudando drasticamente de assunto, o que você quer esse ano Srtª. ? Porque ano novo já está ai. Tem que fazer os pedidos e as promessas que todos os anos todo mundo faz mas ninguém cumpre.
- Bléé, nem sei. – É CLARO que eu sei. Eu quero você, ô idiota, mas é claro que eu não falaria isso. – Bem, não quero nada pra mim. , minha vida está perfeita. – E o Oscar de melhor mentirosa vai paraaa: , palmas para ela.
- Sei, sei.
- E você, o que quer?
- Dias melhores. Pessoas melhores. Amores melhores e convenhamos chefes melhores. – Essas últimas palavras ele falou sussurrando o que fez ele ficar extremamente sexy.
- Koakskosaokpao, Certo... Certo.
- Vamos lá para a minha sala? – Mããããeeee, eu vou ganhar meu presente de natal. – É que aqui tá muito barulhento e as pessoas estão extremamente alegres. – Ele apontou para um casal que se agarrava perto do ponche. Nota-Mental: Não tomar mais ponche.
- Claro vamos, por mim, eu sinceramente estaria em casa; deitada na minha cama, assistindo “Eu a Patroa e as Crianças” e comendo o meu chocolate.
- Uooou, que Natal mais empolgante. – Ele falou abrindo um sorriso irônico e eu mandei língua para ele. – Uiaa, quem mostra a língua pede beijo.
- Olha que essa teoria pode ser verdadeira. – HEEYY o que botaram na minha bebida? Algum tipo de droga? Eu não podia ter dito isso.
- Ui, ui, gataa, então chega mais. – Ele falou, me “abraçando” pela cintura, me fazendo arrepiar mas isso logo passou já que estávamos em frente a sua sala, entrei primeiro e logo depois ele entrou.

"Porque eu não preciso de caixas embrulhadas em corda.
E desenhar amor e coisas vazias
É apenas a chance de talvez encontrarmos dias
Melhores"


- Pra você. – Ele retirou uma caixa de dentro da gaveta.
- Own . Não precisava.
- Claro que precisava. – Ele falou com um sorriso sincero em seu rosto. Na caixa tinha uma coleção dos Beatles e um chaveiro de coração.
- Oh OMG. OMG. OMG. Caralho .
- É pra você se lembrar de mim. – Okayy, me amarrota que eu tô P-A-S-S-A-D-A, ele quer que eu me lembre dele.
- Eu não preciso de presentes, nem caixas para me lembrar de ti, .
- Eu seii, mass... Argh, eu quis te dar. – Ele disse levemente corado, sentando em sua cadeira e eu sentei em sua frente; peguei uma folha de papel enquanto ele mexia em seu computador já que disse ter esquecido de resolver algumas coisas para a sua matéria. Enquanto ele escrevia, eu desenhava um coração quebrado e cinza ao invés do costumeiro vermelho que todos os corações têm.
- O que está desenhando aí? – Ele falou pegando a folha da minha mão.
- , sua mãe não lhe ensinou a ser educado, não?
- Ensinou, mas os meus amigos me fizeram desaprender.
- Que amigos, hein?
- Pois é, um deles é você. – Ele falou com um sorriso muito cafajeste na cara.
- O QUÊ? Você está falando que eu, , estou desencaminho “crianças indefesas”?
- Haaaan... Sim.
- Você vai ver só. – Falei indo para cima dele, mas ele foi mais rápido; em um golpe digno de Jack Chan me colocou nas costas e me jogou no sofá do escritório dele, ficando por cima de mim e me fazendo cócegas.
- Paaa... okpaskopsakoasok... rááááá... pkoasopkaspokpokaso... Seu cretino,baitola de uma figa. Meeeee solllta.
- Cretino? Baitola? Tcs... Acho que não vou soltar, não viiiu? – Ele falou segurando os meus dois braços no sofá e com o seu rosto bem próximo ao meu. Os nossos olhares se encontraram, meu estômago dava voltas, minhas pernas tremiam, minhas mãos soavam frios. Sabe aquele clichezão, que tu só acha que acontece em filme? Não é só em filme que isso acontece. [N/a: Em Fanfic também ;D]
Ele se aproximava cada vez mais do meu rosto, mas sempre me encarando. Como eu amava aqueles olhos, Deus. Quando nossas bocas estavam quase se encostando o celular dele toca, fazendo-o levar um susto e cair de bunda no chão. [N/a: Momento broxe e seja feliz da fic.]
- Fala ... Sei.... Não , imagina. Você nunca atrapalha, idiota ”... Tá... Eu vou... Já disse que vou merda... Tchau gay.
- Nossa. Quanto amor, eu fico até emocionada. – Fingi limpar as lágrimas.
- Idiota. – Ele falou dando uma de suas gargalhadas gostosas. – Vamos a uma festa?
- Ownnn... Festa? Hoje? Não, muito obrigada.
- Larga de ser preguiçosa, garota.
- Preguiçosa não! Só não gosto de gastar a minha energia à toa.
- Aham. Você finge que é verdade e eu finjo que acredito. Okay? Agora levanta essa bunda daí e vamos.
- Heyy, olha a intimidade, rapaz.
- Você ainda não viu nada. – Ele sussurrou no meu ouvido. Esse cara tem o DOM de me provocar.

Fomos o caminho inteiro cantando as músicas irritantemente chatas do natal. Mas a musica cantada por parecia a melhor música que já ouvi.
me apresentou os seus amigos, que já estavam no pub há algum tempo e em conseqüência já estavam bem animadinhos, algum tempo depois eu e não estávamos diferentes, pra não dizer piores. Bebemos TODAS, enchemos a cara e depois saímos do pub para andar.

"Então pegue essas palavras
E cante para fora em voz alta
Porque qualquer um está perdoado agora
Porque essa noite é à noite em que o mundo começa
Novamente"


- Huahuahuahua... e eu estava lá xingando ele de tudo quando olho para trás ele estava lá me olhando com uma cara nada agradável.
- Huahuahuahua, não acredito. Dude, é por isso que eu gosto tanto de você. – Após ele falar isso, eu e ele coramos instantaneamente. – Er... Então o que você gostaria de fazer e nunca teve coragem? – Ele me encarava, que olhar OMG.
- Hum... Talvez falar tudo que eu guardo dentro de mim.
- E por que não fala?
- Porque eu sempre tive medo das reações das pessoas, o que elas falariam, o que elas pensariam.
- Ótimo. Então fale tudo o que você sempre quis falar.
- Huahuahua. Você tá tirando com a minha cara, né?
- Não. Anda , larga de ser covarde. É Natal.

Respirei fundo, olhei para os lados, a rua estava deserta, só eu e estávamos ali sentados em um banquinho de madeira em uma pseudo-praça. Que mal tinha?
Levantei do banco fui para o meio da rua também levantou mais ficou me olhando da calçada.Respirei mais uma vez e tentei falar mais nada saiu.

- , feche os olhos, abra os braços, respire fundo e quando você for soltar o ar, você fala tudo o que está preso dentro de ti.
- Okay. – Fechei os olhos, abri os braços, respirei fundo e quando já não agüentava mais segurar o ar dentro de mim o soltei e junto soltei todas as palavras que estavam presas em um lugar profundo dentro de mim. – EU ODEIO O BUSH POR CAUSAR DA GUERRA. ODEIO SABER QUE CRIANÇAS PASSAM FOME. ODEIO VER QUE POUCOS TÊM MUITO E MUITOS TÊM TÃO POUCO. ODEIO MARK CHAPMAN POR TER MATADO JOHN LENNON. ODEIO CEBOLA. ODEIO ACORDAR CEDO. ODEIO O RUMO QUE A MINHA VIDA TOMA, SEM AO MENOS ME AVISAR. E principalmente ODEIO fazer tudo pensando se você ira gostar, gastar o meu salário com uma roupa pra ficar mais bonita pra você me notar como uma mulher. Odeio o simples fato de amar você. – Sim eu falei tudo o que sentia para ele, e agora, bem agora, ele me olhava de um jeito indecifrável.
- ... Bem... Eu não sei o que dizer. Você me pegou de surpresa, eu não sabia que você me amava e também você sabe que eu terminei meu namoro há pouco tempo. Desculpe por não te amar como você me ama.
- Tudo bem . Hoje é natal certo? Natal é a época em que você perdoa as pessoas e a noite em que você tenta resolver todos os seus problemas. E por mais estranho que isso seja, o amor que eu alimento por você é o meu maior problema.
[N/a: O amor come o quê? Coca-cola? Chocolate? ;x]
- Vamos embora? Já tá tarde.
- Claro. – Falei, andando na direção do pub já que tínhamos que pegar o carro dele.

Um tempo depois já estávamos dentro do carro e, ao contrário de quando nos viemos, agora só podia ouvir o barulho do rádio.

"Eu preciso de um lugar simples onde nós possamos
Viver.
E algo que apenas você pode dar.
E isso é fé e confiança e paz enquanto nós vivemos."


- Uou, você mora em uma das partes mas calmas da cidade. – Ele falou parando o carro em frente da minha casa.
- É. Eu preciso de um lugar calmo para morar, já que meu trabalho é agitado.
- Claro.
- Então Tchau. – Dei um beijo na TRrRrRaaavee.
- Tchau. – Ele falou sorrindo. Gosh, ele quer me matar não? – Precisando, é só chamar, não esquece. – Ele gritou de dentro do carro, já que eu estava quase entrando em casa... se ele soubesse do que eu mais preciso, bem... agora ele sabe.
- Pode deixar. – Falei e fechei a porta, o que eu mais precisava agora era de um banho, a minha cama e o meu travesseiro.

Eu sempre achei que após falar tudo para o eu me sentiria horrível, mas foi ao contrário, parece que eu tirei um peso de minhas costas.
Agora eu estava em paz comigo mesma, e eu precisava de fé e confiança para ter ele.

"E A pobre criança que salvou esse mundo
E existem mais dez milhões que provavelmente poderiam
Se todos nós parássemos e rezássemos por elas"


me chamou para ir passear hoje ele não disse ao certo aonde iríamos e nem quer me dizer, agora estou em seu carro.

- Chegamos. – Ele falou estacionando o carro em um hospital.
- O que viemos fazer aqui?
- Você vai ver. – Ele sorriu e deu uma piscadela. OMG *-*.
Entramos no hospital, e fomos para o 3º andar. parecia conhecer tudo e todos ali já que cada um que passava por ele o cumprimentava. Chegamos no 3º andar e foi em direção a última porta do corredor, pelo vidro de fora dava pra perceber que lá dentro haviam crianças que presumo estar com câncer já que estão todas com a cabeça raspada. abriu a porta e vez menção para que eu entrasse, olhei para ele sem entender nada e ele sorriu aquele sorriso que só ele tinha que passava confiança e segurança ao mesmo tempo. Entrei e entrou logo em seguida. [N/a: ;x Pervas de Plantão Shitiu.]
Ele sentou-se na rodinha que as crianças haviam feito assim que o viram e eu me sentei ao seu lado.

- Bom dia, pequenos. – Ele sorria.
- Bom dia, tio . - Elas gritavam animadas.
- Bem, hoje eu trouxe outra tia para vocês conhecerem. – Ele falou apontando para mim.- O nome dela é . – Quando ele falou meu nome eu acenei sorrindo, elas sorriam para mim.
- Bom dia, tia . – Elas gritavam alegres de novo, fazendo o meu sorriso aumentar mais.
- Então que histórias vocês querem hoje? Chapeuzinho vermelho? Branca de Neve? Rapunzel? Cinderela.
- Conta uma história diferente hoje tio. – Um garotinho lá no fundo falou.
- É conta uma história verdadeira. – Uma garotinha que deveria ter uns 5 anos com belos olhos azuis, falou sorrindo e com um brilho no olhar.
- Okay. Vejamos, que história da vida real, ? – Ele me perguntava divertido. PUTO, com certeza ele queria contar a NOSSA historia. A Gente tinha uma história? Nem eu mesma sei.
- Acho que já sei . – Falei sorrindo de um jeito bem sacana pra ele, ele soltou uma gargalhada fofa e acenou afirmando com a cabeça.
- Era uma vez uma jovem jornalista, ela era bonitinha...
- Mentira, ela era linda. – falou me interrompendo e continuando a historia. – Então a jovem jornalista LINDA, gostava de um amigo dela que também era jornalista, só que esse jornalista amigo dela, tinha acabado de terminar um namoro de longa data...
- Mentira. – Agora quem o interrompeu fui eu. – Havia 3 meses que ele tinha terminado com a garota. Em um belo dia, mais precisamente no natal, o jovem casal de AMIGOS saiu para comemorar e eles acabam bebendo, nunca bebam crianças. – Alertei a elas, e elas acenaram concentradas na história. – Então o jovem jornalista fala para a garota gritar todos os sentimentos que havia dentro dela, toda a angústia, medo, ódio e principalmente amor, e foi isso que ela fez. A louca, desvairada, sem noção nenhuma das idéias... – Falei e tentou conter a gargalhada. – ...Fechou os olhos e começou a gritar no meio da rua, e bem, sem ela perceber acaba falando que ama o seu amigo e companheiro de trabalho só que o jovem não parece ligar e só quer a amizade dela.
- Meeeentiiira. – Ele me interrompeu. – Ao contrário do que a jovem e linda jornalista achava o garoto ligou. Ficou pensando a madrugada inteira sobre isso e o que fazer em relação a esse amor, ele não sabia ao certo se amava a garota e não queria machucá-la dizendo a ela que sentia o mesmo e mais pra frente dizer que tudo aquilo era mentira.
- Talvez a garota ficasse satisfeita se ele mentisse. – Eu falei já com raiva encarando ele.
- Com certeza a garota iria sofrer se ele mentisse. – Ele falou sincero me encarando também, é e aquela sinceridade dele que me irritava tanto e que eu mais amava também.
- Pra mim já deu. – Levantei. – Crianças a tia precisar ir. Muito trabalho para terminar.
- Você volta tia? – A mesma garotinha dos olhos azuis me perguntou. E após ela perguntar eu vi 22 pares de olhinhos esperançosos me encarando, como se a minha presença ali fosse importante a eles, eu sorri e afirmei que voltaria, então sai. se levantou querendo ir atrás e eu apenas acenei não com a cabeça, e falei sem emitir som algum que as crianças precisavam dele, ele sentou de novo e eu fechei a porta indo ao elevador. Após sair do hospital, peguei o primeiro táxi que vi e fui para a casa, peguei o meu carro e fui para a praia, lá eu sempre consigo colocar a minha cabeça em ordem.
Sentei na areia gelada, já que o dia estava nublado, pensei em minha vida, no rumo que ela havia tomado sem ao menos eu ver, no rumo ao qual ela estava tomando e no que ela ainda ira tomar.
Naquelas crianças sem esperança alguma de viver, mas ainda assim elas continuavam alegres e risonhas, talvez eu no lugar delas estivesse definhando em uma cama ou já teria me suicidado, agora mais que antes eu acredito na frase “Deus só dá o que a gente agüenta segurar”. Talvez se metade da população rezassem por essas crianças, se metade da população fosse lá e contassem historias para elas, o mundo talvez fosse melhor.

"Então pegue essas palavras
E cante para fora em voz alta
Porque qualquer um está perdoado agora
Porque essa noite é à noite em que o mundo começa
Novamente"


Depois daquele dia, não tinha mais visto . A semana inteira ficamos de férias, só vamos voltar ao trabalho dia 15 de janeiro, e hoje era o dia da virada, dia 31 de dezembro, o dia em que todos fazemos promessas de gastar menos, emagrecer, arrumar um emprego, esquecer o ex. Bom foi essa a promessa que eu fiz, esquecer o . Falar é fácil, o difícil vai ser colocar em prática.
O dia hoje não estava dos melhores, estava chovendo desde que começou.
Eu me arrumei mesmo sabendo que ficaria em casa, coloquei um vestido branco que ia até o joelho e tinha um decote em V na frente e atrás deixava as minhas costas nuas, calcei uma sandália prata e fiz um make up básico, gloss e lápis de olho.
Fui para a sala e me esparramei no sofá, ouvindo o silêncio. Alguns minutos depois ouço um dedilhar de violão e alguém cantando, achei que era mais uma daquelas pessoas que cantam em natal ou ano novos mas bem, eu conhecia aquela voz. Eu conhecia aquela música. She - Charles Aznavour, tema do filme “Um Lugar Chamado Nothing Hill”. Eu amava aquela música. Levantei do sofá e abri a porta, confirmei as minhas expectativas; era , todo molhado, com um violão na mão, cantando e sentado em uma cadeira da varanda. Quando eu abri a porta ele apenas me olhou sorriu de lado e continuou tocando.

She may be the song that summer sings.
May be the chill that autumn brings.
May be a hundred different things
Within the measure of a day.


Ele cantava me encarando, os seus olhos brilhavam e os meus escorriam lágrimas sem ao menos eu perceber.

The meaning of my life is
you, you, you.


Ele cantou, mudando o final.

- Se lembra quando eu te disse para colocar todos os seus sentimentos para fora? Então, todos os meus sentimentos estão nessa música. Eu ouvi essa música centenas e centenas de vezes essa semana que passou, tentando ter coragem de me declarar a você, de te falar que eu te amo mais e acima de qualquer outra coisa. Que foi você que fez o meu mundo valer a pena quando eu achei que estava tudo acabado. Foi você que me fez perceber que eu não amava a outra e nunca amei, porque nessa vida você só tem esse sentimento de amor entre homem e mulher por uma pessoa, e é por você que eu o sinto. Foi por você que eu fiquei madrugadas acordado tentando decorar falas e mais falas a quais não serviram para nada, porque quando cheguei aqui e encarei os seus olhos as palavras desapareceram. É por você que meu mundo tem girado, ou melhor, você virou o meu mundo. Eu sou um cara de muita sorte por ter alguém como você, uma garota feita sob medidas por Deus gostando de mim, se é que você ainda gosta de mim. E bem , eu sou apenas um cara em frente a uma garota pedindo a ela que o ame.

Após ele falar isso o beijei, o melhor beijo de toda a minha vida, começou como algo desesperado e depois foi se acalmando e como eu sempre achei que seria eu sentia calafrios; minhas pernas estavam bambas, as minhas mãos tremiam, meu coração parecia que ia sair pela boca. Nossos corpos estavam grudados e ele me abraçava como se quisesse unir os nossos corpos em um só.

- Me perdoa. – Ele disse assim que nos separamos, ele me abraçava pela cintura e minhas mãos estavam em seu pescoço. – Me perdoa por não ter percebido que eu te amava, me perdoa por te fazer esperar tanto tempo, me perdoa por ser um banana e não ter tido coragem de te falar antes. Só essa semana que eu pude perceber como eu te amava, como ficar longe de ti doía.
- , eu te amo e sempre vou te amar, vou te amar pela eternidade, nem a morte ira acabar com o amor que eu sinto por ti.
- Eu também te amo pequena. Para sempre. – Ele falou me beijando. E nós fomos aos beijos até o quarto. [N/a: Agora a autora sem graça e chata deixa a imaginação de vocês completarem =D]

"Eu desejo que cada um seja amado essa noite
E de alguma forma pare essa infinita briga
É apenas a chance de encontrarmos dias melhores"


- Te Amo, pequena. – Ele falou acariciando os meus cabelos que estavam espalhados sobre o seu peito nu.
- Se o mundo tivesse pessoas que se amassem como nós nos amamos, talvez fosse um mundo melhor.
- Com certeza. – Ele sorriu para mim.
- Desejo que esta noite pessoas se amem como nunca amaram ninguém. Que pessoas vejam o seu próximo como se fosse da família não como qualquer um. Que as crianças pobres do mundo tenham comida e educação. Que as pessoas saibam perdoar e aceitar a diferença e que principalmente esse ano as pessoas sejam felizes como jamais elas foram.
- Com certeza nós iremos ser. – Ele disse me beijando logo em seguida.
- . – Falei dengosa.
- Fala amor.
- Apaga a luz. – Ele apenas abriu um olho e me olhou de canto do mesmo.
- Não.
- ! – Exclamei.
- Han?
- Apaga a luz.
- Hunft!Tá bom, já estou indo.
- Se você for de má vontade, não precisa ir. – Ele que já estava perto interruptor, me olhou, ergueu a sobrancelha e balançou a cabeça.
- Eu não estou apagando de má vontade. – Ele apagou a luz e se deitou novamente.
- Amanhã nós vamos ir lá no hospital?
- Aham.
- Vamos terminar de contar a nossa historia? – Perguntei sorrindo e levantando a minha cabeça para encarar os seus olhos.
- Vamos. E agora ela vai ter um final muito feliz.
- Muito, muito? – Perguntei divertida.
- Muito, muito, muito. – Ele falou me beijando por todo o rosto.

O amor tem muito dessas coisas, desses quebra-cabeças intermináveis e indecifráveis. Chega um dia que ou você desiste de tudo ou você corre atrás, a maioria das pessoas costumam optar pela primeira opção a qual, só nos faz sofrer e talvez nós nem esqueçamos realmente quem amamos.
O Que realmente vale... Lutar por quem amamos? Ou desistir sem tentar? Muitas vezes a dor de não ter falado o que realmente sentíamos e maior do que a dor de um FORA.
O Grande Amor de Sua Vida Pode Estar Bem do Seu Lado.


N/a: Oiee *-*.Maiis uma song minha. Essa song foi baseada em filmes e em algumas coisas que eu queria que o Harry fizesse pra mim T.T ³.O amor não tira férias, Simplesmente amor, um lugar chamado Nothing Hill e 10 coisas que eu odeio em você. ( Quem já assistiu?)
Vamos aos agradecimentos.
A Jenny, a minha metade que dia 7 ta de niver, metade te amo, maiiis que tudo, e você sabe disso. A Bee ela foi a segunda a ler a song, te amo Baby *-*. A Dora, a Jones sumida, amiga sem você as conferencias não são as mesma, tu sabe falta a retardada da Jones, pra completar o quarteto. A Beatriz, minha mais nova/velha amiga [?]. A Liv’s por betar as minhas fics. E a vocês leitoras, por terem a paciência de ler. Comentem. AHHHHH já ia esquecendo >< porque tipo ele nem e importante pra mim e eu nunca passei a madrugada inteira chorando por ele, ao vagabundo do Harry por existir, e me fazer feliz e triste (y).

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