My Brother's Friend

Escrita por: Maggie



Provavelmente vocês me conhecem por causa de meu irmão – Dougie Poynter. Se não fosse ele, vocês nem saberiam da minha existência! É até um pouco deprimente. Eu sempre me achei linda e divertida, tenho orgulho de minha auto-estima. Sou o tipo de pessoa que se dá bem com todo o mundo, mas as pessoas lá no fundo me acham irritante. Ou apenas são simpáticas comigo por causa de meu irmão. Meu irmão é legal, mas eu gosto de manter nossas vidas separadas… O que era um pouco difícil, vendo que eu tinha grandes quedas por um dos amigos dele. Danny. Só de ouvir o nome, a imagem dele me vinha à cabeça, com aquele sorriso, e as sardas… Eu sempre me fascinei por ele. Nenhum de meus namorados era tão espetacular como Danny Jones. Nenhum era tão fofamente idiota e engraçado. E nenhum deles tinha vindo a saber que eu pegava o Danny em quase todas as vezes que o encontrava. Ainda lembro primeira vez que eu e Danny tivemos algo mais do que uma conversa, eu tinha 15 anos e ele 19.

*Flashback*

- Jackie Chan não presta – meu irmão fez uma careta – eu sou muito mais inquebrável.
- Oh, senhor inquebrável, você deixou as pipocas no microondas?
Dougie se levantou rapidamente, murmurando coisas de como Tom o mataria se ele estragasse o microondas de novo.
Eu ri e me voltei para a TV plasma de novo. Senti Danny se aproximar e tremi quando ele pôs o braço em cima de meus ombros, me fazendo olhar para ele. Mostrou-me aquele sorriso lindo. Sorri de volta, mexendo as mãos nervosamente.
Danny se aproximou cada vez mais, e deixou a boca dele a centímetros da minha.
- Seu irmão me castra se…
- Dougie é demasiado pequeno pra te fazer alguma coisa.
Ele deu um risinho e encostou os lábios nos meus. Eram macios, doces. O beijo começou leve, depois ele acelerou o ritmo que nossos lábios se moviam, e as nossas línguas já se tocavam. Quando Danny separou nossos lábios, eu só tinha a sensação de querer mais.
Dougie voltou a entrar na sala, felizmente não fez nenhum comentário ao fato de eu e o Danny estarmos estranhamente próximos. Adoro esse estado de ignorar tudo de meu irmão.

*/Flashback*

Depois desse dia, eu tinha começado a me apaixonar por Danny. Ele também não ajudava, me fazendo sentar no colo dele e lambendo minha bochecha na brincadeira. Eu apaixonei forte por ele… Aqueles olhos, aquelas mãos. O sorriso… E é preciso mencionar o corpo sardento? As pequenas sardas pelo corpo sempre me faziam tremer. Acho que foram as sardinhas que me fizeram ir além de beijos com ele. Se Dougie sabe que foi o Danny que tirou minha virgindade, em Miami, nas férias onde foi família Poynter com família Jones… Pobre Danny. Não que meu irmão fosse espancar o Danny, ele não era idiota a esse ponto, mas armaria um grande barraco. Ainda mais se soubesse que estávamos no quarto ao lado do dele fazendo as tais coisas indecentes. Dramático, não é?
Como podem imaginar, depois de alguns meses, esse meu ‘caso’ com o Danny passou a ser um nada. Na festa de 18 anos do Dougie, Danny foi um amor comigo, me fez tirar foto com ele… Eu sabia que ele era um menino que não se envolvia muito nas relações, mas me magoou quando ele se afastou mesmo. Ei, dá desconto, eu era nova, e eu gostava muito do Danny. Tanto que eu fiz uma promessa a mim mesma: eu iria ser feliz e linda, ignorando todas as vezes que Danny ia lá a casa com meu irmão, ou eu ia com minha mãe fazer limpeza na casa dos meninos quando ela resolvia dar numa de ser boa mãe, e Danny ficava vendo televisão e me convidando para sentar ao lado dele…
O tempo passava, e eu continuava olhando Danny de uma forma boba. Algumas coisas tinham mudado – ele tinha conseguido uma casa para ele, estava um homem agora. Eu o evitava o máximo, Dougie até achava isso estranho, afinal, eu sempre andara atrás do Danny, tipo cachorrinho sem dono. E aí, na minha festa de 16 anos, Danny levou a linda e nova namorada dele. Sabe, eu realmente odeio aquela mulher. Ela é irritante, sem estilo, mandona e principalmente se acha crescida. Danny ficava o tempo todo me fazendo rir, e ela apenas dava um sorrisão amarelo e morto. Dougie uma vez me falou muito mal dela, pena que ele já ultrapassou essa fase porque descobriu que a Olívia tem uns grandes peitos. Babaca, meu irmão, e provavelmente o Danny também. O quê? Eu tenho inveja? Nem por sombras. Eu adoro meu corpo, adoro meu estilo. Sempre fiquei com os meninos que eu queria – essa era uma grande vantagem dos Poynter’s – e eu sabia que tinha potencial. Eu amava meu guarda-roupa de vestidos curtos, e eu posso usá-los sem problema nenhum!
Depois da minha festa de 16 anos, eu entendi que era altura de ir para a frente e deixar de parte a coisa de pegar meninos só por diversão. Foi aí que eu conheci o Ross. Lindo, amoroso, loiro, divertido, louco. Tash, uma de minhas amigas, me apresentou a ele numa boate de Londres – eu adorava essas nossas saídas. Eu o adorei desde o início, senti conexão, sabe? Semanas depois estava namorando com ele. Até que aconteceu uma coisa meia… chata, no aniversário do Tom. Ele fez uma grande festa, e convidou amigos, familiares, familiares dos amigos… Eu, claro, fui, com minha mãe. E levei Ross junto.

*Flashback 2*

Minha mãe foi na frente, para tocar à campainha da casa de Tom. Ross me sussurrou ao ouvido como eu estava encantadora – vestia um vestido preto da Billabong, simples mas bonito e curto, com um scarpin castanho. Eu adoro mostrar minhas pernas, já falei? Não são peludas e grandes como as de meu irmão, eca, se fossem eu andaria sempre de calça e não com aquelas bermudas… Okay, me desviei. Então, eu sorri para Ross, e dei-lhe um beijo desentupidor-de-pia. Minha mãe berrou por mim, e entrei na casa. Meu queixo caiu, Tom tinha uma casa linda, mas para além disso, a primeira coisa que vi, foi Danny com aquela… argh. Ciúmes me consumiram. Dei minha bolsa à Giovanna, namorada do Thomas, e fui dar os parabéns ao mais velho dos meninos. Minha mãe lhe ofereceu o presente, e eu me voltei para pegar algo para beber, sempre com Ross atrás de mim. Peguei uma coca-cola para mim e para o Ross – não podia beber, minha mãe era doida, mas não a esse ponto. Como se eu não bebesse fora de casa.
- Jazz, o David vai dar uma festa essa semana, quer ir? – Ross me perguntou.
- Posso convidar as meninas? – sorri.
- Claro… - ele me abraçou pela cintura e o beijei.
Fomos até as traseiras, o quintal de Tom estava lindo! Nos sentamos num balanço, e comecei a balançá-lo com os pés, até Ross voltar a me beijar. Estava tão bom ali, confortável, romântico… Até eu ver Danny e Olivia vindo em nossa direcção.
- Oi! – Danny falou, sorridente.
- Oi, Danny – Ross me olhou – Esse é meu namorado, Ross – apresentei. Ross estendeu a mão e Danny apertou-a a contra gosto.
Ficamos nos encarando algum tempo, a namorada de Danny sempre sorrindo. Era contagiante o sorriso, eu não conseguia parar de dar um sorriso falso juntamente com ela. Meu irmão chegou, pela primeira vez ele fez algo de certo!
- Jazzie flazzie, mamãe não te falou para passar a usar coisas menos curtas?
- Não, avó que falou isso. E também falou para você arranjar logo uma namorada decente – lhe mostrei a língua, rindo. Danny riu comigo.
- Tá, ei, vocês, querem jogar uma partida de futebol ali no gramado do Tom? – ele olhou para Danny e Ross – Acho que as meninas não querem jogar futebol… - ele riu.
- Dougie, vai se internar – bufei, e Olivia apenas continuou sorrindo e rindo.
- Eu nunca recuso um jogo de futebol – Danny sorriu.
- Você se importa se eu for, Jazz? – Ross também sorriu, mas o sorriso dele não batia o do Danny.
- Não, vai lá e se diverte, amor – lhe dei um selinho.
- Você é uma melooosa – Dougie falou, quando já estava um pouco mais longe de nós – de mim e da Olivia – com Danny e Ross. Ross riu e falou algo que eu não ouvi.
Olivia apenas continuou ali, mostrando o seu belo sorriso. Olhou em volta, observando a festa, queria saber o que ia na mente dela. Ela se virou para mim de novo.
- Posso sentar? – perguntou.
- Claro…
- Nem consigo ver o Danny jogar daqui… - ela choramingou.
- Não se preocupe, ele vai jogar bem – tentei sorrir.
- Você… não se sente sozinha aqui, assim sem ninguém para conversar nas festas?
- Não. Eu me dou com maioria da gente daqui.
- Quem me dera ser assim – Olivia murmurou.
- Oh – fiquei quieta no meu canto, e cruzei os braços, olhando algum amigo de Tom tentar beber duas garrafas de cerveja de uma vez. Me senti constrangida em deixá-la ali em silêncio. – Você e o Danny não estão bem?
Ela virou a cara de repente para mim, com os olhos arregalados. Me assustei.
- Claro que estamos bem! – ela falou com uma voz ofendida – Estamos lindamente. Eu o amo. E ele me ama. Ele até está ponderando o fato de eu ir viver com ele! Não é demais? Vê-lo todos os dias, acordar com ele todos os dias… - ela suspirou. Mulher sonhadora, se eu bem conhecia Danny, o ponderar dele tinha ido por água abaixo. Devo ter feito cara de quem não estava convencida, porque ela continuou – Danny me vai levar com ele para Barbados e tudo… um amor. A Izzy diz que ele realmente gosta de mim. E… eu o amo muito.
Eu nunca tinha sorrido tão forçado na minha vida. Aquilo estava dando facadas no meu coração, ao mesmo tempo que me custava acreditar naquelas coisas. Será que Danny estava tão mudado assim?
- Jazz, você tem de vir me apoiaar, tou perdendo! – Ross chegou, gritando, e me pegando ao colo. Dei um berrinho e me agarrei a ele.

*/Flashback 2*

Eu não queria mais pensar todos os minutos no Danny, não queria mais pensar que algum dia ele ia voltar a ser aquele adolescente que sentia atração pela irmã de um companheiro de banda. Então, fui em frente. Ross e eu estávamos muito felizes, obrigado. Eu saía, me divertia… Me tinha mudado para um lugar mais perto de onde 'tou cursando beleza e tal, apesar de que minha mãe não quis que eu desistisse já da escola. Achei fofo demais quando o Dougie falou que a Sam, nossa mãe, não foi com ele para Londres quando ele entrou pro McFly, haha. Minha mãe também estava deslumbrada, cada vez mais feliz com Paul… Até que ele a pediu em casamento! Eu fiquei tão feliz por ela. E eu adoooro casamentos! Meu irmão idiota não falou nada quando minha mãe lhe contou, foi preciso Tom lhe dar um pedala, me divirto com isso. E foi aí que aconteceu o porquê de eu estar escrevendo isso. Eu não agüento guardar para mim o que aconteceu no casamento, como o casamento foi. Porque não?

O casamento foi num lugar bem reservado e bonito, rústico. Minha mãe tinha arranjado um vestido vermelho lindo, de arrasar, e me deixou usar um vestido preto e brilhante, junto com a Kitty e a Daisy, minhas primas. Kitty estava amorosa demais, e Daisy era tão doida quanto eu! (n/a: Foto :b)
Tudo correu lindamente, minha mãe assinou os papéis, tirou fotos com todo o mundo… Eu também resolvi tirar fotos com todo o mundo, queria me divertir ao máximo! Ross de terno era babável demais. Mas sabe quem estava ainda mais lindo? Danny. Eu o olhei, tirando uma foto com a Carrie, irmã do Tom, e me arrepiei. Ele já parecia estar um pouco bêbado demais… Debbie e Sam tiraram fotos com os meninos. Eu não tirei nenhuma foto com eles, me arrependo disso. Pela primeira vez, tinha medo de me aproximar. Ross notou como eu estava mais quieta do que era suposto estar.
- Tá tudo okay, linda?
- Hm? Sim – dei um sorriso – Você viu a Daisy?
- Ela 'tava tirando foto com o Dougie ainda há pouco… Dougie reclamou com ela e foi ter com a namorada dele, como é o nome mesmo?
- Louise – eu ri. Louise era a nova namorada do Dougie, menina extremamente simpática. Até já lhe tinha pedido para pintar um quadro de mim, mas ela me falou que o estilo dela era mais abstrato. Psiu, me fala, eu tenho cara de quem percebe algo de pintura?
- É! Quer saber relatório do resto do mundo? – Ross riu.
- Você está mesmo entediado, hahahaha.
- Então, Tom está tirando foto com a Carrie, Sam tá na mesa com o seu novo padrasto e o Dougie com a Louise acabaram de sentar lá. Mark está tirando foto com a Daisy e a Chantal, Olivia está tirando foto com a mãe do Danny, Harry está bebendo mais e o Josh acabou de pedir para tirar foto com uma menina aí que eu não conheço!
Me perdi depois da Olivia tirando foto com a Kathy. Como assim foto com a sogrinha? Olhei para ela sorrindo e tirando foto – amiga, que vestido azul era aquele da tia Kathy? Tããão, erm, feio. Aí a Kathy pegou na câmara e tirou foto do Danny com a Olivia.
E foi aí que meu olhar se encontrou com o do Jones. Ele me olhou e arregalou os olhos, largando a cintura da Olivia, e eu lhe sorri. Antes de ele me sorrir de volta, Paul surgiu à nossa frente (de mim e de Ross) com uma câmera. Resmunguei algo, padrasto sem senso de oportunidade! Posei para uma foto com Ross, e meu padrasto falou como eu estava linda…
No meio da festa, já estava entediada. Eu e Ross estávamos sentados nas mesas, ele estava brincando de origami. Então senti algo no meu colo. Era um… guardanapo? Olhei para Ross, brincando com o mesmo guardanapo de segundos anos. Se não tinha sido ele… Abri o guardapano-psico-voador, que estava dobrado, e tinha algo escrito.
“Dá para ir ter até ao jardim? Ass: seu Ratman.”
Só uma pessoa se auto intitulava Ratman.
- Ross, vou ao banheiro…
- Okay – ele sorriu e me deu um selinho e depois voltou para os seus origamis com guardanapos.
Dougie me viu passar, e me pegou pelo braço, perguntando onde eu ia. Mandei-o se meter na própria vida, ele ficou com cara de tacho e voltou-se para reclamar com Louise sobre mim. Acho que se eu tivesse um livro de reclamações, Dougie o encheria todo em uma semana.
Cheguei ao jardim, que ao contrário do salão, estava bem normal. Apesar de não estar decorado, tinha beleza por si mesmo; as flores, as árvores, os bancos de pedra, a fonte… E sentando perto da fonte, estava quem eu esperava.
- Oi Danny – ele pareceu despertar dos seus pensamentos e levantou a cabeça, mostrando um sorriso lindo.
- Jazz! – Danny se levantou e andei até ele. Ia lhe dar um beijo na face, mas ele me abraçou. Estranhei a atitude, porém não hesitei em abraçá-lo de volta.
- Eu senti sua falta – ele me abraçou com mais força, as mãos dele apertando minha cintura. O perfume dele me deixava sem chão.
Ficamos assim uns segundos, Danny começou se balançando numa espécie de dança, mesmo sem música. Eu sabia que ele estava bêbado, que tipo de pessoa em sua sanidade mental se comportaria assim? “Danny Jones, talvez?” Ignorei minha consciência. Não conseguia falar nada, nem queria estragar o momento, estar ali nos braços dele, era reconfortante demais. Danny era o único que me fazia sentir protegida, talvez por ser mais velho, talvez por eu conhecer há mais tempo; não sei.
Finalmente, ele moveu a cabeça para me encarar. Sorri ao ver aqueles olhos azuis que pareciam sorrir.
- Danny o que…
- Shhh.
Ele ignorou o que eu ia falar pondo o dedo dele nos meus lábios. Estremeci com o ato, não sei porquê.
E então ele se aproximou. E me beijou. Fechei os olhos, aproveitando o momento. Para quê tentar resistir? Era Danny Jones ali. Passei minhas mãos pelo cabelo dele, puxando-os de leve. Já estávamos ofegantes e separamos nosso lábios, mantendo o olhar preso… Danny beijou levemente meu pescoço e eu respirei fundo, sustendo a respiração. Senti os lábios passarem levemente pelo meu pescoço, subir, e ele voltou a meus lábios para me beijar, mas parou sem o fazer.
- Você está linda – ele murmurou.
- Obrigada. Você também está… magnífico – suspirei e ele deu um risinho – Merda, eu tenho namorado e você também – falei ainda com a voz calma.
- Eu não tenho namorado, Jazzie – ri-me com o seu comentário.
- Você tem namorada, idiota – o beijei levemente. Só Danny Jones para me fazer dizer que um menino tem namorada e segundos depois beijá-lo.
- Para a próxima se lembra disso antes de vir ter comigo e me permitir te beijar – ele sorriu.
- Acho que…
- Jazz, shh.
- Só ia falar que acho que agora é tarde demais para me arrepender – ri e ele me beijou de novo.
Eu sentia meu corpo ficar quente, e já tinha perdido a noção de há quanto tempo estávamos ali. Mas não conseguia nem pensar se alguém andava à nossa procura. Minha mente procurava maneiras de descobrir um lugar mais privado, e aposto que a do Jones também. Aquele cérebro idiota dele não era tão idiota nessas alturas.
Fomos andando cegamente até uma árvore, eu tropecei e ele me segurou pela cintura, rindo. Senti minhas bochechas ficarem vermelhas, porém ele ignorou esse fato e continuou me beijando. Minhas costas bateram numa árvore, finalmente alguma fonte de apoio. Mais um pouco e eu não me agüentava em pé, os beijos de Danny eram estonteantes. O menino tem experiência, haha.
De repente ouvimos um pigarrear. Eu empurrei Danny abruptamente e meu coração pareceu-me parar de medo. Dougie tinha um sorriso irritante e infantil no rosto enquanto olhava de mim para Danny, de Danny para mim. Ele suspirou e balançou a cabeça negativamente, como quem diz “vocês nem têm solução, né?”.
- Mamãe está chamando, vamos até um outro lugar que ela alugou para dançarmos um pouco.
- Brigada por avisar, cara – Danny sorriu e foi andando.
- Danny! – meu irmão chamou – Ajeite sua gravata – ele riu, e Danny deu um risinho nervoso, ajeitando a gravata de uma maneira desajeitada e indo para dentro.
Dougie me olhou, fingi ignorar o olhar dele sobre mim, mas o olhar dele queimava.
- Porra, dá para parar de me olhar?! – me irritei.
- Jazzie, Jazzie… Tenho saudades dos tempos que você era uma adolescente inocente. Sabia que não devia ter deixado Danny se aproximar tanto.
- Eu sei me cuidar, Dougie… - resmunguei e me preparei para ir para dentro do salão de novo. Dougie andou mais rápido e parou a meu lado.
- Venha cá – ele soltou meu cabelo – Você está completamente desarrumada, garota, Ross ainda desconfia – ele passou as mãos pelo meu cabelo, e voltou a prendê-lo – Pronto, não tão bom como antes mas disfarça.
Sorri.
- Você não vai falar nada, não é?
- Eu tenho cara de metido? Se eu não falei nada em Miami, não ia falar agora.
Meu coração parou de novo.
- Calma, a mãe não ouviu nada, ela tem sono pesado. Apesar de que eu não consegui dormir por vossa culpa – Dougie resmungou – Apenas acho que você devia ter mais atenção. Olivia anda em cima do Danny, e ela é malvada – nós dois rimos – E o Ross não merece tanta maldade. Vá atrás do Danny, mas primeiro termine com o Ross!
Parei de andar e olhei meu irmão.
- Eu não vou atrás do Danny. É sem sentido, ele tem a vida dele, eu tenho a minha…
- ‘Tá bom, ‘tá bom. Era só uma opinião, mas nem quero me meter no meio disso.
- Você sabe ser um menino crescido quando quer – apertei as bochechas dele, que fez uma careta.
- O grandalhão aqui sou eu, sua pirralha!
Entramos no salão e minha mãe veio me dar um sermão sobre ter desaparecido sem falar nada. Me perguntou onde estava e eu apenas sorri dando ombros e murmurei um “por aí”. Lancei um olhar a Danny, que conversava com Tom, e encarei o jeito dele por um tempo. Ele virou a cara por uns instantes e me piscou o olho. Fiquei um pouco vermelha, e depois senti alguém no meu lado.
- Ross!
- Onde você andava, linda? – ele perguntou desanimado.
- O que…?
- Nós precisamos conversar, não precisamos? – Ross me encarou mantendo um sorriso calmo – Depois da festa conversamos melhor, agora vamos mostrar a esses bagalhos como somos melhores dançarinos que eles!
Sorri ainda meio nervosa, mas acabei por me divertir. Gente bêbada dançando era realmente engraçado, e eu adorava como minha mãe era diferente de todos, e em vez de ir para noite de núpcias, ficou o resto da madrugada dançando conosco. Claro que depois na lua de mel eles aproveitariam bem, e eu também, a casa só para mim durante duas semanas!

Eu não sei, mas algo me fez realmente conversar com Ross no dia seguinte. Eu terminei com ele, mesmo não pela causa que meu irmão tinha falado, eu não me sentia bem. E o que me impressionou foi a atitude dele… Ele falou que continuaria a ser meu amigo. Eu gostei disso.
Voltei à minha rotina normal, e ao contrário do que eu imaginava, não dei cabo da casa de minha mãe (e minha também, de qualquer forma) como estava planeando. Eu só sentia vontade de telefonar para o Danny, mesmo sem ter o número dele. Pensei em dar uma de doida e pedir ao Dougie o número do Dan, mas seria humilhante demais. Mesmo com esses momentos me atormentando, eu sobrevivo. Quem sabe um dia eu realmente vá atrás do Danny, ou ao contrário? Agora eu estou bem com o Sparkle, amigo do Ross. Ross é um menino perfeito mesmo, ele nem se importou do Sparkle estar ficando comigo, nada sério. Eu adorava meus amigos, minha vida, minhas roupas, minhas família, e acho que isso tudo junto me fazia ultrapassar o fato de quão maravilhoso Danny era.


Fim

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N/a: ahem, então, hey leitoras (?). Eu não sei por que escrevi essa fic, mas eu gostei dela. Sempre tive essa teoria de que Danny e Jazzie tiveram um caso, um affair, ou o que queiram chamar, se continuam tendo ou não eu não sei, mas acho que no passado eles tiveram sim xD
Desculpem por não ser interativa, mas não faria sentido. Maioria das personagens aí são reais, a Jazzie, o Ross, o Sparkle, a Daisy, o Dougie, a Sam… Só alguns que eu não sabia o nome tive de inventar o_o’
Se forem ver as fotos do casamento da tia Sam, podem identificar alguns momentos/pessoas/whatever :B haha. Ainda acho que a Jazzie seria mais relaxada no meio dessa coisa dela com o Danny, mas assim a fic ficaria sem aquele toque dramático que faz as pessoas lerem, né? Calei. Enfim, obrigada por lerem (ou não :B) e bem… voltem sempre (?)! Comentários, críticas, elogios, doações de celebridades, aí em baixo :)

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