Escrita Por: Thalyta e Patricia | Revisada Por: Thai Barcella Para Bex, a nossa clara.
Introdução
, dezenove anos, brasileira, mora em Londres há oito meses e meio. Gosta de ler, assistir filmes, viajar, sair com as amigas, babar em fotos de Harry Judd e falar do McFly. Morre de saudades das amigas, e divide a casa em que mora há pouco mais de um mês com , que a achou por intermédio de um anúncio no jornal da faculdade.
Suas amigas, e , dezenove e vinte anos, respectivamente, ainda moram no Brasil e irão visitar em algumas semanas.
gosta de improvisar letras de Funk e dizer que são do “Bonde do Dougão”, escrever, assistir DVDs do McFly e zebras. É a extrovertida e a estranha do grupo. Mas ela gostaria de acrescentar que NÃO é estranha, é criativa, ok?
gosta de imaginar que namora Danny Jones, criar coreografias para as músicas do McFly, falar com voz de gente mongol em sotaque pernambucano, dormir e ler. Sempre leva seu amigo Pastosinho para as baladas.
, vinte anos, é brasileira também, e achou nos classificados do jornal da faculdade, quando a primeira procurava alguém para dividir uma casa em Londres. Gosta de sair para boates, dançar, festas, garotos, garotos e garotos. Dizem as más línguas que drogas também fazem parte da lista de interesses. Vai saber, né.
Capítulo 1 Em uma tediosa tarde no MSN...
tapioca (DOUGIE PEGAEL OKS) diz:
Daí, gente, ele chegou pra mim e disse assim:
22k! (daew macaco jones!) diz:
ELE DISSE “PEGA EU, GATA?”
! (ocupada, sé fala se você for o harry oks, rs rs) diz:
Não, , eu acho que ele deve ter dito alguma coisa bem brega, tipo: "aí, linda, sua cachorrinha tem telefone?"
tapioca (DOUGIE PEGAEL OKS) diz:
*ignora comentários acima* Ele disse que tinha gostado muito do rascunho do meu texto. ME SENTI A JK ROWLING, CARA.
22k! (daew macaco jones!) diz:
Então, , ignorando a nossa amiga normalzinha aqui... Como estão os preparativos para a nossa chegada? Limpou a casa todinha? Deu um jeito na colega de quarto doidona? Descobriu o endereço do Danny? *---*
! (ocupada, sé fala se você for o harry oks, rs rs) diz:
UASHUSHUA Eu contei pra vocês do namorado misterioso dela? Fiquei shocked, ok. Ela vive sumindo agora, voltando de manhã com a roupa que saiu a noite. PU-TA-RI-A!
tapioca (DOUGIE PEGAEL OKS) diz:
TÁ DE BRINCADEIRA! QUEM SERÁ?
22k! (daew macaco jones!) diz:
Eu aposto que é o traficante de drogas. Eu tenho certeza que essa menina está nas drogas. Sério, , sem brincadeira, eu liguei pra semana passada, né, aí a doidinha lá atendeu. Ela demorou 70 anos para entender que eu queria falar com a . Quer dizer, a gente fala a mesma língua! E com quem mais eu iria querer falar? Macaco Jones?
tapioca (DOUGIE PEGAEL OKS) diz:
RS RS Não mete meu macaco na históóóória!
Então, ! Está tudo pronto?
22k! (daew macaco jones!) diz:
, será que a gente vai conseguir ver a rainha? Gente, ia ser tu-do!
tapioca (DOUGIE PEGAEL OKS) diz:
NÉE! EU IA CHEGAR: “OI SOGRINHA!”
22k! (daew macaco jones!) diz:
Tu vai casar com o príncipe Charles? Curto as rugas, hein, amiga.
! (ocupada, só fala se você for o harry oks, rs rs) diz:
EU COMPREI O CD E O DVD NOVOS! E O CALENDÁRIO! AH!
Será que tem o Harry pelado em Dezembro, só com um gorrinho de Papai Noel? AAAH *derrete*
22k! (daew macaco jones!) diz:
Aroldo é gay, .
tapioca (DOUGIE PEGAEL OKS) diz:
Aroldo é gay, .
! (HARRY PELADO DE GORRINHO! (L) ) diz:
Olha aqui, vocês duas, parem! Se não, vão ficar desabrigadas em Londres pelo inverno inteirinho!
tapioca (DOUGIE PEGAEL OKS) diz:
Calei. Calou?
22k! (daew macaco jones!) diz:
Calar?! Nunca... Nem falei.
! (HARRY PELADO DE GORRINHO! (L) ) diz:
ACHO BOM!
~
- Se eu comer mais um pedaço de pizza, vou sair rolando daqui. – Danny se jogou no sofá, acariciando a barriga. Se estivesse grávido, passaria por quatro meses de gestação.
- Você é uma bicha, Danny. Eu poderia comer mais umas duas pizzas inteiras! – Dougie falou enquanto mastigava seu oitavo pedaço.
- Duvido! Não cabe tanta pizza assim no seu corpo de anão de jardim! – Harry zombou do amigo.
- Quer apostar, Judd? – Dougie semicerrou os olhos para Harry, mordendo ferozmente mais uma fatia de Peperoni.
- Uh, parece que o pequeno Dougie está te desafiando para uma disputa, Harry! – Tom ria se jogando ao lado de Danny e também acariciando a barriga.
- Apostado! – Harry entrou no jogo de Dougie. – Quem comer mais, sem intervalos para digestão nem banheiro, ganha!
- E qual vai ser o prêmio? – Danny se ajeitou no sofá, adorava ver seus amigos competindo. – Melhor, o que o perdedor vai ter que fazer?
- Bom, está tudo muito divertido, mas eu tenho que ir... – Tom levantou-se e colocou o casaco.
- E pra onde você vai, Fletcher? – Harry levantou a sobrancelha esquerda, curioso.
- Aposto que vai ver a garota misteriosa! – Dougie disse, ainda de boca cheia, em meio aos “uh” de Harry e Danny.
- Eu só vou sair, ok? Não tenho que contar tudo para vocês!
- Tom tem uma namora-dá, Tom tem uma namora-dá! – Danny fazia dançinhas estranhas e nem percebeu que seus amigos o olhavam como se ele tivesse alguma espécie de retardamento mental grave.
- O... K... – Tom resolveu cortar aquela performance bizarra. – Não me esperem acordados. – Piscou para os meninos e saiu antes de ouvir qualquer resposta.
- Então... – Danny pegou o telefone. – Vou pedir 10 pizzas grandes. Quem perder, paga as pizzas!
- Pagar as pizzas? Não tem nada mais emocionante, não? – Harry olhava ameaçador para Dougie. – Eu quero ver o anão pagando um king-kong!
- Já sei! – Dougie levantou de repente, derrubando o resto do pedaço de pizza que estava segurando. – Nosso DVD vai ser lançado em duas semanas. E se o perdedor tiver que entregar o DVD na casa de algumas dessas fãs malucas que nos mandam cartas dizendo que querem ter nossos filhos?
- Está louco, Dougie? Nós podemos ser seqüestrados por uma daquelas loucas, você nunca assistiu a aquele filme “Louca Obsessão”, não? – Harry acariciou seu pescoço, encarando um ponto qualquer do carpete.
- Pó, pópópó, pópó, pó... – Danny imitou uma galinha e Harry jogou uma almofada na cara dele, fazendo o garoto tossir por alguns minutos.
- Fechado, anão. Vamos começar logo com isso. - Ele engoliu a seco.
Capítulo 2
- Vamos, 22k! A gente vai perder o vôo pra Lisboa! - acenava para , excitada, do portão do aeroporto, enquanto a amiga corria na sua direção, carregada de revistas, chocolates e bombons.
- Da próxima vez EU fico vigiando as bagagens de mão. - Ela falou para a amiga, que fez uma cara desdenhosa, respondendo.
- O mundo é dos espertos, amiga. A única exceção a essa regra se chama Danny Jones. Obrigada. - Ela falou, e depois de entregar o bilhete correndo até a porta do avião, rindo da amiga que reclamava.
saiu no lobby de Heathrow, morta de cansada, se arrastando. Até que a viu. Mais baixa que ela um pouquinho, mexendo no celular (provavelmente jogando), cabelos presos num rabo de cavalo, encostada na parede. Lá estava ela. Nem uma coisinha havia mudado desde a última vez em que se viram. gritou:
- ! - A menina levantou os olhos do celular e sorriu. - GEMA! - E saíram correndo e gritando em direção uma a outra, balançando os braços, largando no chão o que seguravam, e chamando a atenção de todos ao seu redor.
- AMIGA! METADE DA MINHA MAÇÃ! PANELA DA MINHA TAMPA! CLARA! - disse, abraçando a amiga bem forte, com lágrimas nos olhos. saiu do portão, sorrindo, porque já havia ouvido os gritos. Ela vinha arrastando o carrinho com as malas pesadas e as compras de nos Free Shops. Quando viu a algazarra que as amigas faziam, correu até elas, jogando os braços envolta das mesmas. – CASCA! – gritou, dessa vez para . Ao redor, varias pessoas olhavam para aquelas loucas, falando uma língua estranha no meio do aeroporto, mas elas não se importavam em passar vergonha. Depois de oito meses, o ovo finalmente estava completo de novo. Londres que se cuidasse!
Elas foram almoçar em um KFC perto do aeroporto, conversando, depois foram para a casa de . A colega doidona, não se encontrava, então aproveitou para mostrar tudo para as amigas. Depois do "tour", elas resolveram fazer o que faziam melhor: assistir DVDs do McFly.
Estavam começando a gritar com a introdução do show de Wonderland, quando a colega doidona chegou. , sempre simpática, pausou o DVD e foi se apresentar.
- Oi, você deve ser a . - Ela disse, acenando para a menina, que a olhava com o rosto inexpressivo. - Eu sou a , mas chama de , por favor.
- E eu sou a , tudo bom? - Esta apareceu atrás da amiga, sorrindo. acenou com a cabeça para a colega doidona. No fundo, ela desejava que fosse legal, mas a menina parecia viver dentro de uma bolha, praticamente ignorando sua presença. Não era grosseira, mas não tentava ser amiga de , também.
- Oi, gente. E aí, o que andam aprontando? - Ela perguntou, fazendo as outras sorrirem.
- Ah, vem assistir o DVD com a gente! - falou, sentando no sofá novamente.
- DVD? Que DVD? - perguntou.
- Ah, do McFly, nossa banda favorita! - falou, olhos brilhando.
- Hm, acho que eu já ouvi falar... É aquilo que você está SEMPRE ouvindo, ? - Ela falou, sentando-se ao lado de .
- É, é sim. - falou e apertou play. Os meninos começaram a entrar no palco. A música, e os gritinhos, começaram. Ao fim da primeira música, as meninas pausaram e olharam para , para conferir sua reação.
olhava para tela com uma cara surpresa. MUITO surpresa. Depois de algum tempo tentando trazer a menina de volta, chamando-a, decidiu chacoalhá-la.
- Anh? Anh? O que? - Ela perguntou, assustada.
- , a gente está há quinhentas horas te chamando! - falou. As outras concordaram com a cabeça.
- O que foi? - perguntou.
- Gente, como chama esse que está cantando? - Ela falou, apontando pra tela.
- Ah, o Tom? - perguntou. - É o Tom!
- T-T-Tom? - Ela estava (mais) estranha.
- É, por quê? Apaixonou, foi? - perguntou, rindo.
- Gente, eu... Eu... Eu preciso sair! - já foi logo se levantando, pegando a bolsa, indo em direção a porta. - Até mais tarde. - Saiu.
- É, amiga . Eu acho que a 22k tinha razão.
- Sobre o que, ? - perguntou, hipnotizada pela televisão.
- A amiga doidona está nas drogas. - respondeu no lugar de , que concordou com a cabeça.
- Eu sempre desconfiei, né. - falou, causando risos nas outras duas.
~
- EU NÃO VOU FAZER ISSO!
- Ah, vai sim, senhor! – Dougie balançou o indicador na direção de Harry, com a outra mão na cintura. – Se eu tivesse perdido, vocês me obrigariam a cumprir a aposta, então você vai fazer sim!
- Então eu só vou entregar o DVD para UMA! – Dougie já estava abrindo a boca para protestar, mas Harry o impediu. – E nem adianta reclamar, salva-vidas de aquário.
- Ah, Harry, você está fazendo drama demais. Você só tem que entregar um mísero DVD para uma fã inofensiva (eu acho). – Tom falou com de ironia, para irritar Harry.
- Mas e se ela for uma louca? E se ela me matar? E SE ELA TIVER UM FETICHE ESTRANHO E QUISER ME VESTIR DE MULHER? Eu não quero me vestir de mulher de novo! Me salva, Tom! – Harry correu e abraçou o amigo que se desvencilhou na mesma hora.
- Sai daqui, Harry. Seu caso é com o Dougie, eu gosto de mulher.
- Deixa de ser gay, Harry. Você só precisa ir lá, tocar a campainha, entregar o DVD e falar “Eu sou uma garotinha linda” e ir embora. – Danny zombou.
- Ei, nós não combinamos nada sobre isso! – Harry olhou torto para Danny que soltava uma de suas risadas extravagantes.
- Eu já tenho a escolhida! – Dougie entrou na sala balançando um envelope branco grande, com o nome McFly desenhado com purpurina no destinatário, fazendo Harry congelar. Dougie abriu o envelope, e o quarto ficou inundado no cheiro que saiu dali, um perfume mais doce que doce de batata doce. Harry congelou.
Capítulo 3
- , o Harry é gay e ele nem vai te ver. Não precisa se arrumar tanto assim! – Atrás da voz de , podia ouvir os gritos de “ANDA LOGO, ”.
e já haviam chegado há alguns dias e estavam esperando por no shopping. Saíram mais cedo para comer alguma coisa enquanto a garota ainda dormia e agora tentavam fazer com que fosse encontrá-las para darem uma volta pela cidade, mas a menina estava confortável demais em seu pijama amarelo com estampa de pingüins e não tinha pressa nenhuma em deixar seu sofá confortável e quentinho para andar pela fria Londres.
- O Harry NÃO-É-GAY! – odiava quando dizia isso. – Ele apenas gosta de demonstrar o quanto ama seus companheiros de banda, ok?
- Ah, você quer dizer quando ele dá selinhos no Tom? – disse irônica.
– E AGARRA O DOUGIE? – gritou ao fundo.
*Toc-Toc*
- Droga, estão batendo na porta. Será que a NUNCA se lembra de levar a chave quando vai dormir na casa do namorado misterioso? Não quero levantar do sofá! – falou manhosa, se aninhando mais ainda nas almofadas fofas ao seu redor.
- Ai, . Desisto de você, vou passar pra pra ver se ela te convence a deixar de ser uma morsa sedentária.
- Oi, amiga! Quem era na porta?
- Não sei, vou abrir agora. – “ERA O AROLDO”, pôde ouvir gritar e rir alto, enquanto já girava a maçaneta. – O NOME DELE É... – Abriu a porta e não pôde acreditar nos seus olhos. Aquele era mesmo o... – A... Arol... Aroldo?
ouviu um barulho oco e o telefone ficou mudo. Virou-se para , assustada.
- , EU ACHO QUE MATARAM A !
~
- Você tem certeza de que me deu o endereço certo, pintor de rodapé? – Harry já estava impaciente de tanto rodar aquele bairro de classe média. Depois de vinte minutos passando de carro pelas mesmas casas, resolveu estacionar e procurar a pé pelo número que estava escrito no papel. – Aqui não tem nenhuma casa com número 497, só vai até o 470.
- Não é 497, é 457, anta! – Dougie respondeu, sonolento. – Não acredito que você me acordou só para isso.
- A culpa é sua de ter a letra tão fei...
- Harry? Para a merda, vai?
- Achei. Achei a casa! – Harry parou em frente à porta roxa. – Dude, isso não está me cheirando bem. A porta é roxa. ROXA. Que tipo de pessoa tem a porta roxa? Ela deve ser louca, cara. Vai querer colocar um vestido roxo em mim e tirar fotos e...
- CALA A BOCA, HAROLD! – Harry foi interrompido por um Dougie já desperto e impaciente. – Desliga o telefone e vai fazer o que você tem que fazer.
- Ok... – Harry caminhou até a porta. – Mas eu não vou desligar o telefone. Se ela me atacar, você pode mandar a polícia atrás de mim.
- Porque você está gritando, Dougster? – Danny entrou no quarto de Dougie coçando o olho e com cara de quem acabou de cair da cama, seguido de Tom, que estava todo arrumado para sair, e com uma cara nada boa, meio emburrado.
- É o Harry, com medo da fã psicopata! – Dougie respondeu como se dissesse que Harry não sabia que sabor de muffin escolher na padaria. – E você, pra onde vai?
- Eu vou tomar café da manhã com a... – Tom parou de falar subitamente, como se lembrasse de algo. – Com a minha irmã. É. Vou tomar café com a minha irmã, ela quer me mostrar umas músicas.
- Aham, sei! – Danny se jogou na cama de Dougie, ao lado dele. – Você não me engana, mono-cova.
- Cala a boca, Danny. E tchau que eu estou atrasado! – Tom saiu emburrado.
- ALÔ?
- Ai, viado. Não grita no meu ouvido! – Dougie afastou o fone da orelha, massageando-a enquanto fazia uma careta.
- Ai, meu deus, eu estou ouvindo passos. Ela está chegando! – Harry falava desesperado.
Dougie ouviu uma voz feminina dizendo alguma coisa parecida com “amoldo” no fundo, depois um baque surdo e o grito de Harry antes de deixar o celular cair no chão.
- DUDE, A MENINA MATOU O HARRY!
Capítulo 4
- A... Arol... Aroldo? – A vista de embaçou de repente e ela sentiu toda a energia de seu corpo se esvair como mágica, fazendo o telefone que segurava cair no chão e, logo depois, o seu corpo. Ou quase, pois alguém a segurou antes que isso acontecesse.
- Ai, meu Deus! Menina! Menina-do-pijama-de-pingüim! – Harry jogou o próprio celular e segurou a menina da melhor forma que pôde, mas não evitou que caísse de joelhos no chão, com ela no colo. Soltou um palavrão e tentou conferir se a menina estava viva, após colocá-la no chão. - Acorda! Ai, ai, ai. Matei a menina, e agora? – Percebendo que a menina não se movia, apelou para o seu bem mais precioso. – Querido Deus, se você salvar a menina-do-pijama-de-pingüim eu prometo que dou uma volta pela Trafalgar Square vestindo saia e salto alto! – Sua integridade.
~
- O que é, ? - falou.
- ? ? AMIGA, FALACOMIGOMULHER! - gritava ao telefone. tomou o aparelho de suas (perigosas) mãos. A ligação havia caído.
- , calma, é só ligar de novo. - Ela falou, rediscando o número de . Chama. Chama. Chama. Chama. Secretaria Eletrônica. MERDA. - E agora, amiga? O que a gente faz? - Ela perguntou, encarando .
- Vamos ter que ir ate lá! Eu tenho que salvar minha amiga! - falou, já puxando a mão de e fazendo sinais para o táxi. Um cara de turbante de mulçumano parou para elas. deu o endereço, mandando o cara ir rápido. roía as unhas, nervosa.
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- HARRY? DUDE! SEM BRINCADEIRA, RESPONDE! ALÔ? - Dougie e Danny gritavam ao fone. Nada. - Danny, a gente tem que ir até lá, garantir que a gente ainda tem um baterista. - Dougie falou.
Dougie e Danny pularam da cama e colocaram as primeiras peças de roupa que viram pela frente. Dougie acabou com uma bermuda bege e uma camiseta verde-musgo da Hurley ao contrário, mas teve que voltar correndo para casa assim que pisou na calçada, por causa do frio. Enquanto isso, Danny já tirava o carro da garagem.
- ANDA LOGO, SURFISTA DE MICROONDAS. O HARRY PODE ESTAR SENDO OBRIGADO A DANÇAR A MACARENA SÓ DE TANGUINHA ENQUANTO VOCÊ PROCURA UM CASACO COM SEUS BRACINHOS DE TRÊS CENTÍMETROS!
Quando Dougie finalmente entrou no carro, Danny acelerou. Em sua cabeça, cenas de Harry vestidos com roupas femininas exóticas passavam em forma de flashs. Estava tão nervoso que nem percebeu que não sabia onde era a casa da tal fã.
- Ei, qual é o endereço mesmo? – Perguntou para Dougie, que olhou para ele com cara de interrogação.
- E eu que sei? Pensei que você tinha pegado o endereço.
- É claro que eu não peguei, né! Quem sabia onde estava o endereço era você, anta!
- Ah, mas eu dei o endereço pro Harry. Eu só tenho o número da casa decorado. – Danny deu um pedala em Dougie, enquanto este gemeu um “AAAAI” e massageou a cabeça.
Eles perderam alguns minutos voltando para casa para procurar o endereço e depois seguiram para salvar seu amigo.
Capítulo 5
Harry foi despertado da sua “reza” por uma risadinha abafada.
- Haha, você ouviu, né? – Ele tentou soar despojado (quando, na verdade, estava morrendo de vergonha) e a menina acenou com a cabeça, confirmando. – Consegue se levantar?
- Acho que sim. – Ele segurou as mãos dela e a puxou para cima.
– Você tem algum problema de pressão baixa ou algo assim? Minha tia tem e ela vive desmaiando. Você não vai desmaiar de novo, né? Talvez seja melhor você continuar no chão, senta aí. – Harry tendia a falar sem parar quando ficava nervoso, o que estava deixando mais nervosa ainda.
- Espera, você... Você não é o Harry? Harry Judd... É?
- Sim, sou eu, mas é melhor você sen... – Parou no meio de sua sentença quando as pernas na menina fraquejaram e ele teve que segurá-la de novo. – Está vendo o que eu estou falando? – Harry pegou a menina no colo. - Onde fica o seu quarto?
- Por favor, não me acordem desse sonho. Por favor, não me acordem desse sonho... – A menina repetia em português, olhando atônita para o rosto do garoto que venerou por anos a fio, sem acreditar no que estava acontecendo.
- O que foi que você disse?
- Ah, nada. Meu quarto é lá em cima, primeira porta a direita. – Harry seguia para as escadas, com nos braços, quando foi interrompido por esta. – NÃO! - Ela berrou, quase fazendo-o cair para trás, com o susto.
- AIMEUDEUS, O QUE FOI AGORA? VOCÊ ESTÁ SENTINDO ALGUMA COISA? VOU CHAMAR UMA AMBULÂNCIA! AI MEU DEUS! SERÁ QUE VOCÊ ESTÁ TENDO UM ATAQUE EPILEPT... - Mas a menina o interrompeu.
- Calma, eu estou bem. É que eu me enganei, é a primeira porta a esquerda. – Não, ela não havia se enganado, seu quarto era mesmo na primeira porta a direita, ela resolveu mandá-lo ir para o quarto da menina que morava com ela, , pois achou que ele poderia ficar um pouco assustado com a quantidade de rostos dele próprio que estavam grudadas na parede do quarto dela.
~
O táxi parou em frente ao número 457 da Bournemouth Street. saltou do táxi, já gritando, enquanto uma muito nervosa procurava ferozmente pelo dinheiro dentro da sua bolsa, jogando-o no colo do motorista e saltando do táxi também, logo em seguida.
As duas socaram a porta roxa da casa por alguns minutos, gritando por como loucas. A maçaneta era do tipo que só gira por dentro, quem está do lado de fora só consegue abrir com a chave, e nenhuma das duas a tinha. A campainha não estava funcionando e o telefone continuava caindo na secretária eletrônica.
- Pronto. Nossa amiga foi seqüestrada. ELA PODE ESTAR MORTA AGORA. AI, MEU DEUS! 22KINHA, E SE ATRÁS DESSA PORTA ESTIVER UM SERIAL KILLER TRUCIDANDO A CLARA DO NOSSO OVO? – deu as costas para a porta e sentou no batente da soleira, focando seus olhos em um ponto qualquer da grama. – E eu que pensava que isso era coisa do Brasil. Vou te contar, viu. ?! Estou muito preocupada, amiga, e se a estiver machucada? E se a bolsa dela estourar? - Nervosa igual a Matraca a Mil.
- . Puta Merda. E EU SOU A JONES, NÉ? Credo. Cala a boca. Que bolsa que a vai estourar? As pessoas precisam estar grávidas para terem bolsas estouráveis. - falou, deixando com cara de boboca. - Pára com isso. A gente pode ter se desencontrado, ela pode simplesmente ter quebrado o telefone, o deixando cair no chão e já estar a caminho do shopping. – sentou ao lado de e envolveu os ombros da amiga com seu braço. - Ou então pode ter caído da escada e estar sangrando até a morte ao lado dos estilhaços do telefone que não perfuraram a sua garganta. – Ela disse para checar se a estava ouvindo. Aparentemente, a informação sobre bolsas amnióticas a deixara meio fora do ar. "Mongol.", pensou.
- Aquilo é um celular? – levantou-se em um pulo, assustando a outra. – OLHA, TEM EM CELULAR ALI NA GRAMA!
- Por que alguém iria deixar um celular aí na grama? – fazia cara de “O Pensador”, enquanto colocava a bateria que estava desplugada no celular e o ligava. No mesmo minuto, o celular começou a tocar e jogou-o no colo de , com o susto. – AI, MENINA. ESTÁ LOUCA?
- PODE SER O SEQÜESTRADOR, ATENDE!
- Err... Ahn... Alô? – perguntou apreensiva.
- Quem está falando? – Uma voz masculina falou.
- Quer falar com quem?
- Com o Ha... Ei, espera aí. Quem faz as perguntas sou eu, você não é a dona do celular. O que fez com o meu amigo? Olha, nós sabemos onde você mora, vamos chamar a polícia! – pôde ouvir uma voz ao fundo, indicando que havia mais alguém com o homem que falava do outro lado da linha.
- Não, eu que faço as perguntas, o que seu amigo fez com a MINHA amiga?
- Não, o que você fez com o MEU amigo?
- E o que você fez com a MINHA amiga!
- Ai, , me dá esse telefone aqui. – arrancou o telefone das mãos de , que já a estava irritando. – Olha aqui, seu sequestradorzinho de meia tigela, se você não trouxer a de volta em dez minutos, eu vou te caçar e chutar sua bunda gorda e fedida! E eu não calço 42 à toa!
~
- Vai mais devagar! – Dougie segurava-se com toda a sua força, tentando não ser lançado no colo do amigo com as curvas fechadas que este fazia. – DANNY, OLHA O CARRO.
- PÁRA DE GRITAR QUE EU ESTOU FICANDO NERVOSO E EU NÃO CONSIGO PENSAR NO ENDEREÇO, DIRIGIR E CONTROLAR MEUS NERVOS AO MESMO TEMPO!
- Dude...
- Desculpa, Dougie. Liga pro Tom, manda ele ir para lá também.
- Está na secretária eletrônica.
- Ah, ótima hora pro mono-cova estar com a namorada misteriosa e desligar o celular. Continua tentando ligar pro celular do Harry.
- Ei... Está chamando! – Dougie olhou assustado para Danny, que apenas arregalou os olhos, ainda olhando para frente. Céu cérebro não possuía capacidade o bastante para assimilar mais uma atividade como demonstrar sua surpresa olhando para Dougie. – Quem está falando?
- Quer falar com quem? – Uma voz feminina retrucou.
- Com o Ha... Ei, espera aí. Quem faz as perguntas sou eu, você não é a dona do celular. O que fez com o meu amigo? Olha, nós sabemos onde você mora, vamos chamar a polícia!
- É a fã maluca? O que ela está falando? Você está ouvindo o Harry? O que ela fez com ele? – Dougie tapou a cara de Danny com a mão. – TIRA A MÃO DA MINHA CARA, EU VOU BATER O CARRO.
- Não, eu que faço as perguntas, o que seu amigo fez com a MINHA amiga?
- Não, o que você fez com o MEU amigo?
- É o que você fez com a MINHA amiga!
- Deixa eu falar com ela! – Danny tentava pegar o telefone, ao mesmo tempo que dirigia e ainda com a mão de Dougie em sua cara.
– Olha aqui, seu sequestradorzinho de meia tigela, se você não trouxer a de volta em dez minutos, eu vou te caçar e chutar sua bunda gorda e fedida! E eu não calco 42 à toa! - A irmã caçula do Pé Grande falou.
Eles entraram na contramão e Dougie derrubou o celular, fazendo a ligação cair, ao levar um susto com o barulho da buzina de um carro que, por pouco, não bateu neles.
Capítulo 6
No momento em que Harry abriu a porta, se arrependeu de ter falado que seu quarto era o de . O lugar estava uma completa bagunça, quase não era possível ver o carpete com tantas peças de roupa, inclusive sutiãs e calcinhas, espalhadas pelo chão. notou varias sacolas de compras (atividade favorita de , depois de sexo e drogas, aparentemente) espalhadas.
Harry colocou-a na cama e sentou-se na sua frente.
- Você quer que pegue uma água pra você ou algo assim?
- Não precisa, eu estou bem. Prometo que não vou mais desmaiar. – Harry riu do que disse e ela sentiu o coração derreter. Não entendia como aquilo estava acontecendo. Harry Judd estava ali, na sua frente e preocupado com ela. Nenhum dos seus pôsteres fazia jus a sua beleza, ele era mil vezes mais bonito e simpático do que ela jamais imaginara. Ela deve ter feito alguma cara de abestalhada muito ridícula, pela careta que ele fez. Provavelmente ela babou no travesseiro de .
- Então, que língua estranha foi aquela que você falou lá embaixo? - Ele perguntou, desviando o olhar do rosto da garota.
- Ah, é português. Eu sou brasileira.
- Brasileira? Sério? Nós recebemos muitas mensagens no MySpace pedindo para irmos ao Brasil.
- E vocês deviam ir mesmo! Antes de mudar para cá, eu e minhas amigas vivíamos planejando que viríamos para Londres quando fizéssemos dezeito anos e iríamos fazer de tudo para conhecer vocês. Mas acabou que a viagem não deu certo e eu acabei vindo sozinha morar aqui há alguns meses. Elas estão na cidade me visitando.
- Mas agora você me conhece! – Harry sorriu abertamente e teve vontade de abraçá-lo. Não que ela tivesse coragem de fazer isso, era muito tímida, mas não conseguia tirar os olhos de seu sorriso. Sem perceber, foi se aproximando de sua boca e ele fez o mesmo. ELA IA BEIJAR HARRY JUDD? AQUELE HARRY JUDD? AIMEUDEUS!
Pararam de repente e olharam assustados para a porta, que foi escancarada com violência por um casal que entrou se agarrando, sem nem notar a presença dos dois ali.
~
- Alô? Alô-ôôô? Ué, o cara desligou.
- Mas também, né, , você foi tão meiga com ele que... CUIDADO! – puxou a amiga para o lado enquanto um carro atravessava o gramado, quase as atingindo.
- VOCÊ QUASE MATOU A GENTE! – Dougie saiu do carro gritando, enquanto Danny desceu do carro meio tonto e sentou na grama.
- Você que ficou com a mão na minha cara! Seus dedos podem ser de anão, mas taparam minha visão do mesmo jeito.
- Ah, cala a boca, eu vou procurar o celular que VOCÊ derrubou! – Dougie se enfiou novamente no carro.
- , sai de cima do meu braço! – empurrou a amiga para o lado, fazendo-a rolar na grama. – O que diabos foi isso?
- Aparentemente, algum maluco quase atropelou a gente! – sentou-se na grama e viu o carro alguns metros adiante, onde dois garotos pareciam discutir. – Espera aí que isso não vai ficar assim, não.
- Espera aí, . Você está louca? Eles são dois, e se eles te atacarem?
- Nós também somos duas! Eu vou falar com aquele motorista irresponsável, você cuida do outro. – Dizendo isso, levantou e saiu decidida em direção ao garoto que estava sentado na grama, deixando em dúvida se fugia ou ia encarar o outro, que estava entrando no carro.
- Você quase atropelou a mim e a minha amiga, sabia? Não olha por onde anda não? – estava em pé, bem na frente de um garoto sentado na grama, que olhava para baixo. Tudo que ela podia ver era seu cabelo encaracolado. – Ei, eu estou falando com você. Menino grosseiro, Ave Maria. – Ela cutucou o garoto e ele a olhou.
- Ah, desculpa, moça. Estamos no meio de uma crise aqui. – Danny levantou-se com dificuldade e reparou que a garota o olhava, assustada. – Ei, você está bem?
- Da... Dan... Dan... Danny... Jones. Ai meu Deus. AimeuDeus, AimeuDeus , AimeuDeus, é o Danny Jones. CADÊ O MACACO JONES NESSAS HORAS? Danny Jones quase me atropelou. Danny Jones está na minha frente. Danny Jones está falando comigo. DANNY JONES ESTÁ COM A MÃO NO MEU OMBRO. AIMEUDEUS, AIMEUDEUS, AIMEUDEUS. – Danny, que havia colocado a mão no ombro de quando perguntou como ela estava, deu um passo para trás, com medo.
- Hrum, hrum. Err... Com licença, moço... – cutucou o garoto que estava de costas para ela, praticamente deitado nos bancos, procurando alguma coisa no piso do carro.
- Espera um minuto. – Dougie falou, sem nem ao menos se dar ao trabalho de olhar para a pessoa. – Você sabe onde fica Bournemouth Street, número 457?
- É bem aqui, você está estacionado no gramado da casa 457.
- Não brinca! – Dougie finalmente encarou , sentando no banco do passageiro com as pernas para fora do carro.
- VOCÊ É O... O... O... - Ela olhou para os lados, embasbacada. - DOUGÃO, ATÉ O CHÃO CHÃO CHÃO. - Ela rebolou até o chão, como sempre fazia e cantava quando via uma foto de Dougie. Sendo que, no caso, era o Dougie de verdade. - AAAAAAAAAH! DOUGIE, VOCÊ É O DOUGIE!
- Da última vez que eu chequei, ou seja, antes de meu lindo rosto ser massacrado pelas habilidades automobilísticas do Jones eu era sim. E você quem é... Você não é a fã maluca que matou o Harry, é?
- Fã maluca que matou o Harry? Como assim fã maluca que matou o Harry? Fã Maluca? Bichinha, fico maluca, foi? Ei... Espera aí, MATARAM O HARRY?
Capítulo 7
O casal tropeçou em uma das peças de roupa que estava no chão e se separou, só então perceberam que tinham companhia.
- ?
- ?
- Tom?
- Harry?
- TOM? – exclamou, ao perceber que o garoto que beijava a pouco era Tom Fletcher.
- O que você está fazendo aqui? – Os quatro perguntaram ao mesmo tempo.
- O quarto é meu, eu que faço as perguntas. O que VOCÊS estão fazendo aqui?
- O quarto é seu? Mas eu pensei que o quarto era da menina-do-pijama-de-pingüim! – Harry olhou para , confuso.
- Quem é a menina-do-pijama-de-pingüim? – Tom perguntou.
- É a menina que está usando pijama de pingüim! – Harry falou, indicando o óbvio.
- E porque ele está te chamando de menina-do-pijama-de-pingüim? – perguntou.
- Porque ele não sabe meu nome. – falou.
- Qual é o seu nome? – Harry perguntou.
- .
- Não o seu, o da menina-do-pijama-de-pingüim!
- Ah, meu nome é... – virou para , aparentando estar furiosa. - Espera, SEU NAMORADO MISTERIOSO É O TOM FLETCHER?
- Ahm… - se enrolava para dar uma resposta.
- Ah, então é com ELA que você sai toda noite, mono-cova. – Harry concluiu brilhantemente.
- Err... – Foi a vez do Tom de se enrolar.
- Po rque você não contou que estava namorando com Tom Fletcher, ? – Agora não parecia mais magoada do que zangada.
- Foi-se o tempo em que entrar pela porta dos fundos me livrava de encrencas! - Ela falou, olhando para o namorado, que concordou. Eles já estavam saindo há algum tempo, e Tom havia pedido que mantivessem a relação em segredo, para quando já se, hm, conhecessem bem, apresentassem os amigos, por isso, toda vez que iam dormir na casa um do outro, entravam pelas respectivas portas dos fundos. -... Olha, , eu não sabia que ele era do McFly até alguns dias atrás, quando você e suas amigas estavam vendo aquele DVD. Eu só conhecia ele pelo nome de Michael.
- Você não falou pra menina quem era, Tom? – Harry perguntou, confuso.
- Falei sim, meu nome do meio é Michael, esqueceu? Ela disse que o irmão dela chamava Tom, aí perguntou o meu nome do meio. E acho que se esqueceu do primeiro nome, né, ? - Ela acenou com a cabeça. - Eu disse que era de uma banda conhecida, mas ela nunca me perguntou nada e eu presumi que ela sabia de tudo, só preferia não falar sobre a minha banda. Eu gostei disso, sinal de que ela não estava comigo pela fama ou dinheiro.
- Mas eu não sabia de nada, sou muito alienada. – explicou. – Quando eu vi no DVD quem ele era, fui direto falar com ele. Nós brigamos feio, mas ele me levou em um lugar bonitinho que servia café da manhã brasileiro, que você precisa ir, , e aí conversamos e ele me contou tudo hoje de manhã. Estávamos fazendo as pazes agora mesmo! – Harry abafou um risinho, sabia muito bem o que ela queria dizer com “fazer as pazes”. – Ei, eu estou reconhecendo você. De onde eu te conheço?
- DE CANTO NENHUM! – gritou, assustando todos no quarto. – Você não conhece ele, está confundindo com outra pessoa. E nós estamos indo, tchau, gente! – segurou a mão de Harry e o arrastou até o seu quarto. Se ficassem mais um minuto ali, iria perceber que conhecia Harry das paredes do quarto de dela e, provavelmente, iria fazê-la passar vergonha.
- Onde havíamos parado mesmo? – esqueceu que eles haviam sito interrompidos minutos antes e fechou a porta, vendo que Tom apoiava sua idéia.
~
Percebendo que estava falando consigo mesma em português, parou e tentou soar como alguém que não tem sérios problemas mentais.
- Oh, desculpa, Danny. Não quis te assustar.
- Você estava falando o quê? Africano? – não pôde evitar e gargalhou com aquela pergunta estúpida, que só poderia ter sido feita por Danny Jones.
- Não, não. Era português.
- Ah...
- Danny, essa é a casa da fã maluca! – Dougie apontou para a casa a sua frente, enquanto ele e se aproximavam de Danny e .
- Ei, essa casa é da nossa amiga . O que vocês querem com ela? – perguntou.
Danny e Dougie contaram tudo sobre a aposta e como haviam perdido contato com Harry, pouco depois que abriu a porta. As meninas, por sua vez, contaram como haviam perdido contato com a amiga, logo depois que ela abriu a porta para alguém.
- Bom, que perdemos o contato com eles ao mesmo tempo já está claro... – concluiu com esperteza.
- Eu só não entendo o que aconteceu com eles... – Danny falou pensativo.
- Pela primeira vez, você não é o único, Jones! – falou, tampando a boca logo em seguida.
- E o que nós fazemos agora? – Dougie perguntou para . Havia concluído que ela era a mais inteligente dos quatro, a outra era um pouco “Jones” demais para ele. Afinal, a menina olhava pro Danny com uma cara de esfomeada que dava até pena.
- HEY! – Só agora Danny havia entendido a piada que fizera com ele e a encarava com as mãos na cintura.
- Bom, eu pensei em uma coisa... – tentava não encarar Danny, que ainda a olhava meio torto. – Talvez eles estejam lá dentro... Vocês sabem... Se entendendo.
- Não, . Imagina, a é muito tímida pra isso! – contestou a idéia de amiga.
- Eu sei, . Mas pensa só, eles sumiram ao mesmo tempo, não se sabe onde estão, ninguém atende o telefone, nem abre a porta. Fora o pequeno detalhe de que a MORRE pelo Judd. E nossa amiga é linda, né? Vamos combinar. Então talvez... Talvez eles estejam lá dentro.
Os quatro viraram-se para a casa e passaram a encará-la.
- Bom, só se pode avisar a polícia de desaparecimento depois de vinte e quatro horas que a pessoa some, certo? – tentava montar uma solução e os outros três concordaram com ela. – Então o que nos resta a fazer é sentar e esperar.
Capítulo 8
- O que... – Harry entrou no quarto de e não pôde NÃO reparar os pôsteres do McFly e, principalmente, os pôsteres SÓ DELE que rodeavam as paredes de todo o cômodo.
- Droga! – escondeu o rosto nas mãos, fugiu de uma humilhação entrando na mesma por conta própria. Ponto para !
- Ei, não precisa ficar com vergonha! – Harry viu o quão a menina estava envergonhada e tentou fazê-la se sentir um pouco melhor. A verdade é que havia achado aquilo tudo muito bonitinho. Os desmaios, os pôsteres. E ela era muito simpática, e bonita, e...
- Eu tentei evitar que você visse isso, não quero que você pense que eu sou uma louca psicopata. Juro que sou apenas uma garota normal.
- Que usa pijama de pingüim! – Ele completou e ela tirou as mãos do rosto, sorrindo.
- Sim, que usa pijama de pingüim! – Mais uma vez, se perdeu naquele sorriso e nos olhos azuis brilhantes de Harry. Como alguém podia ser tão perfeito?
- Eu ainda não sei seu nome, menina-do-pijama-de-pingüim.
- Meu nome é . – Eles ficaram algum tempo calados, o que fez o ar adquirir aquela atmosfera de desconforto, então resolveu perguntar uma coisa que a estava intrigando desde que abrira a porta. - Você se perdeu? – A pergunta tirou Harry do seu transe.
- Oi? Não, seu quarto pode ser meio bagunçado, mas não me perdi não.
- Eu quis dizer lá fora... Você estava perdido e por isso bateu na minha porta?
- Ah, não. Na verdade, eu vim aqui para falar com você mesmo.
- Comigo? – Agora que ela não estava entendendo nada mesmo.
- Como eu sou burro, estava tão nervoso quando cheguei aqui que esqueci no carro.
- Esqueceu o que o carro? – estava cada vez mais confusa.
Harry puxou pela mão até a porta da frente da casa. Quando saíram, Danny e pareciam conversar como velhos amigos. Estavam rindo, provavelmente de alguma asneira que Danny falara, sentados em um banco de madeira que ficava virado para o gramado. Dougie estava claramente dando em cima de , os dois estavam em pé numa parte mais adiante do gramado. Os quatro estavam tão entretidos que nem repararam nos dois passando em direção ao carro de Harry, que estava a uns três quarteirões dali.
Harry os viu, mas nem ligou, como se o fato dos amigos estarem ali, do lado de fora da casa de , conversando com garotas bonitas, fosse a coisa mais comum do mundo. Já tropeçou umas três vezes olhando para trás. Só não gritou “OH MEU DEUS, SÃO DOUGIE POYNTER E DANNY JONES CONVERSANDO COM AS MINHAS AMIGAS” porque, definitivamente, Harry já havia tido uma dose suficiente do quão fanática pelo McFly ela era.
Chegando ao carro, Harry abriu a porta e pegou o DVD que estava sem papel de presente, apenas com um laço amarelo bastante pomposo.
- Hoje é meu dia de carteiro e isso é um presente para você! – Entregou o DVD para que não sabia se ria, chorava, olhava o DVD, olhava Harry, abraçava o DVD, abraçava Harry, perguntava o porquê daquele presente e mil e uma coisas.
- Mas... Como... Eu... Que? – Foi tudo o que conseguiu falar e Harry riu da confusão da garota. Sentiu uma vontade enorme de beijá-la e foi o que fez. Segurou o rosto de com as duas mãos, o acariciou com os polegares e a beijou com carinho, sem pressa alguma.
- Se você quiser, a gente pode sair para tomar um café ou comer alguma coisa e eu respondo todas as suas perguntas! – Harry falou após o beijo para uma vermelha de vergonha, porém, sorridente.
- Tudo bem.
- Ok, entra. - Ele falou, abrindo a porta do carro para a menina. Estava fechando a porta do motorista quando notou uma coisa estranha (mais uma) na menina. - Hm, ? - Ele falou cheio de sotaque, o nome da garota.
- Ah, chama de . - Ela falou, vermelhinha.
- Ok, . Por mais que eu curta seu visual de meias e pijama de pingüim... Acho que você prefere trocar de roupa, não? - Ele falou, fazendo a menina olhar para si mesma, tocar seu cabelo, arregalar os olhos e da um gritinho.
- Ai, Deus. Rapidinho, volto já. A gente vai...?
- Alguma sugestão por essa área?
- Eu conheço uma pizzaria ótima perto daqui.
- Ah, não. Pizza não.
Fim
Nota da Autora: carteiro Judd, finalmente! depois de 29383982 anos com a Thaly e (principalmente) a Bex me aperreando pra escrever logo minhas partes, saiu! Feliz aniversario pro Aroldo viado. Ah, falando nisso. A gente brinca com a nossa amiga Judd, a Bex, chamando do Harry de Aroldo, e de viado, como vocês puderam perceber. Na fic, a Poynter, que sou eu *---*, saiu muito Jones, mas isso eh culpa da Jones, porque ela eh Jones e quer contagiar todo mundo com a Jonescice dela. ECA. Deus me livre, né, gente? Ser Jones? Nem em um milhão de anos. Afinal, quem quer um cara usando peruca? RIS RIS.
anyways, espero que gostem. essa fic saiu de uma (insana) conversa no msn. Dedico de todo o meu (gelado) coracao pra clara do meu ovo, a Bex. E agradeco a 22k pela paciência, né. Mas não foi culpa minha, 22kinha! tinha um MONTE de trabalho e eu viajei e tal. Te amo muito. Amo muito a Bex tambem. Kah, obrigada de novo por betar.
PS:
- 22k - two two ka, tchutchuca, como nas musicas do tigrão.
- Brinks - brincadeira.
- LEIAM FEAR IS THE HEART OF LOVE, by Thalyta Jones 22k.
AN EVERLASTING LOVE, by moi.
DOUGIE FROM MCFLY, moi aussi.
beijos e queijos,
xoxoxo
Pati
Nota da Autora²: essa fic é dedica a nossa querida e amada amiga BEX. Mesmo com os vários problemas de abandono que a fic sofreu (cof-cof-patrícia-cof), a fic ficou pronta e eu espero que você tenha gostado, amiga :~
Além da Bex, essa fic é dedicada ao Aroldo, claro, o preferido dela. Ele é gay, mas isso tem cura, viu, Bex? (calma, menina, é brincadeirinha, viu? ._.)
PARABÉNS HARRY! Continue sempre assim saudável (lê-se: gostoso) e maravilhoso.
Thaly;
p.s.: o que seria de mim sem a Kah? Obrigada de novo, você salva minha vida :*
p.s.s.: o Danny NÃO usa peruca. pode deixar que, quando a gente casar, eu mando ele fazer um implante. você só tá com inveja pq implante NENHUM pode fazer o dougie crescer mais um pouquinho HA-HA, Pati!