Pois é. São exatamente meia noite e cinqüenta e seis. Exatamente quatro minutos para uma da manhã de um sábado de abril. Está frio, e eu estou em um banheiro tentando entender o porquê de eu aceitar vir para cá com o . Assim, nós somos amigos e tal, mas... Não rola, afinal. Ele tem uma banda e é galinha pra burro. E agora ele está lá na cama, bêbado que nem um cachorro, esperando eu aparecer pra ele começar o “trabalho”. Pois é. Eu ainda não entendi porque eu vim pra cá. Ah, claro. Estou no quarto de hotel dele. E não, nós não estamos em Londres. Ele me trouxe pra essa cidade que eu nem sei o nome. Agora eu me arrependo completamente de ter aceitado sair com ele hoje. E não, repetindo, nós não somos namorados.
- LUH! – sim, ele me chamou. Respirei fundo e saí.
- Oi, .
- ! Vem pra cama, vem! – ele bateu na cama no espaço ao lado dele, mordendo o lábio.
- Uhum, já to indo. – não sei o que eu estava fazendo. Eu realmente podia ter negado desde o início, já que quem está bêbado é ele, e não eu. Não sei se já disse, mas... Tudo que aconteceu até agora (o tudo é ter aceitado sair com ) foi por impulso. Então eu não respondi pelos meus atos, MESMO ESTANDO SÓBRIA! Pois é, não tente me entender.
Deitei na cama, ele me puxou pela cintura por baixo dos cobertores e começou a me beijar.
- . – agora ele beijava meu pescoço.
- Uh? – eu estava pelo efeito dos beijos. Só não sei qual, eu só tenho amizade por ele.
- Eu te amo! Sempre desejei isso! – Ok, agora eu sei, ele está totalmente bêbado.
- ? – eu disse me afastando dele.
- Ah, não. Você me odeia?
- Não, não. – comecei a rir. Por que eu não recusava estar em seus braços? Por quê? Voltei a beijá-lo.
- Sério, . Eu não estou brincando. – ele disse olhando nos meus olhos.
- , você está bêbado, como sabe o que está dizendo e fazendo?
- Eu sei! – Ele parecia estar realmente falando sério.
- Como? – Agora eu me levantei. Não, eu não estava nua. Não que fosse problema. Mas, sei lá. Fazer gostinho pra um cara é legal, mas ta, deixa quieto. Voltando a minha conversa com o ...
- É verdade. – Ele se levantou.
- Como assim, sempre desejou isso? – Será que ele estava realmente falando sério?
- É. Desde o dia em que eu descobri que estava de quatro por você.
- E desde quando você descobriu?
- Lembra quando eu e os caras estávamos nos apresentando no bar do tio do Felipe?
- O... Pêra. – Eu estava lembrando o nome. Humm, O’frey. Isso. – O’frey!
- É...
- Espera! – eu interrompi ele. – Isso foi há dois anos.
- É. – Ele disse encabulado.
- Mas... – Como eu ia dirigir aquilo?
- , fica comigo. Só hoje? – ele me pediu. – Eu esperei tanto por isso. E agora você vai embora?
- , quando eu disse que ia embora? – Impulso de novo. O abracei, e voltei a beijá-lo.
Ele me beijava intensamente, ok, não minto: eu já tinha dado uns pegas nele. Mas, não assim, era só tipo, “deu vontade”, sabe? E eu realmente não sabia que ele gostava de mim. Mas, como eu estava impulsiva, deixei rolar.
Uma mão dele estava me prendendo cada vez mais em seu corpo, e a outra massageava minha coxa. Minhas mãos não faziam nada, simplesmente não conseguiam se mexer. E eu não sei por quê. Ao sentir a língua dele na minha boca meu estômago pulou e meu peito começou a pegar fogo. O que era aquilo?
Ele me deitou na cama e ficou por cima. Tirou meu casaco, e eu tirei a camiseta dele. Agora eu realmente o queria mais que qualquer coisa naquela hora. Mesmo eu apenas sentindo amizade. Bom, até o ponto de que minhas pernas se quebraram. Eu já estava deitada, mas não tinha forças para nada.
A intensidade do beijo deve ter machucado ambos os lábios, pois os meus estavam doloridos e os dele pareciam cansados, mas não paravam. Ele tirou a minha blusa, e me pressionava cada vez mais contra a cama.
“I love that thing you do...” - meu celular começou a tocar. Ele parou de me beijar e me olhou.
- Não vai atender? – Ele foi para o lado, eu levantei e vi no visor: “Thais”.
- Alô?
- ! Aonde você se meteu?
- Eu falei, eu ia sair com o . Te ligo de manhã. Tchau. – E desliguei. – Desculpa. – Me virei pra ele. O celular voltou a tocar. – Thais, eu te amo, mas te ligo de manhã.
- ...
- Beijo. – Desliguei o telefone. – Desculpa de novo. – E fui ao encontro dele.
Ele me abraçou de novo, e dessa vez eu estava por cima.
Ele tirou a minha calça, e a dele. Um tempo depois já estávamos cansados e abraçados em baixo das cobertas. E sem perceber nada, começou a cantarolar uma música:
- “Cuz if you want love, we’ll make it. Swimming a deep sea, of blankets. Take all your big plans, and break’em, this is bound to be a while.” – ele parou, olhou pra mim, e logo continuou. – “Your body is wonderland, I’ll use my hands.”
Sabe, eu amo John Mayer. E ao eu escutar ele cantando essa música, realmente eu fiquei muito feliz, ok, pode ler-se melosa.
- Agora você acredita que eu te amo? – ele perguntou olhando nos meus olhos. O que eu responderia? Ele me interrompeu. – Eu sei, eu sei, você não gosta de mim da maneira que eu gosto. Então não precisa falar nada. – Ele beijou minha testa que estava no peito dele. – Mas só quero que saiba que foi especial. Obrigado! – ele beijou meus lábios novamente, e eu senti as benditas borboletas que todo mundo fala. Eu fiquei com um desejo enorme de beijar aquele par de lábios, e lá fui eu de novo. Meus lábios encostaram-se nos dele, e começamos um beijo, e as sensações não mudavam. Rompi o beijo, eu estava de quatro por ele. Como? Não faço a mínima idéia. Depois de um tempo adormecemos.



N/A: Gentem!! Olá ^^. Aqui é a h Jones, percebes? Sou Jones, ta, que seja. Bom, essa foi uma fic que eu fiz naqueles momentos de solidão que o cara que tu gosta ta em outra, sabe? E eu sou apaixonada pelo Bourne, e fiz com ele. Mas tá. Espero que vocês tenham gostado, por que eu gosto dela. [da fic ^^] E GENTEM, esse lay nao ficou lindo? *palmas pra Jaque* que foi a minha primeira leitora de 'Bom Apetite!' e agora é minha beta! Já que a Luh saiu. *funga*, mas ainda temos altos papos sobre o vampirinho mais cute-cute do mundo. Certo. O Edward é tudo, mas parei. Well gente. É isso. Eu e a besteirada atrás de mim. :P
Tô indo. Beijos, queijos, e goiabadas, ok?
Fui-me. ^^

Luhh Jones.

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