"Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração, e quem irá dizer que não existe razão".
null abriu os olhos e viu que já era 07h30min da manhã, definitivamente ele estava atrasado, mais quem liga pra escola? Ele virou de lado e voltou a dormir.
Enquanto isso null estava sentada no refeitório tomando seu suco de caixinha e esperando o sinal tocar.
Quando o sinal bateu, ela saiu apressada e sentiu seu corpo colidir com algo, que fez ela cair e derrubar todo o seu material no chão.
- Tudo bem? Me chamonull, e você?
-null, prazer. -
- bom acho que você não pode mais entrar que tal conversarmos um pouco pra passar o tempo?
-você ta em que ano?- perguntou null
A garota abriu um sorriso e disse - eu já terminei o colégio to fazendo um estágio aqui, sou a nova professora de matemática.
Ele fez uma careta (muito fofa diga-se de passagem) e respondeu - Bom, sou seu aluno do primeiro ano.
Conversaram mais um pouco e null á chamou para ir a uma festa na casa do Danny.
Festa super estranha, com pessoas totalmente esquisitas sem falar que o null já estava bêbado, apesar dela querer saber mais sobre ele , ele só pensava em ir pra casa já estava tarde e os seus pais iam o matar.
Eles trocaram telefones e no outro dia decidiram se encontrar. null queria ver um filme e null ir a uma lanchonete, eles então decidiram que iriam se encontrar no parque da cidade.
null foi de moto pois já podia dirigir, null foi de camelo.
A garota franziu o cenho e falou: - Um camelonull? Onde você arrumou isso?
-A é que tinha um cara no centro oferecendo passeios de camelo, daí eu achei bonitinho e quis andar - respondeu sorrindo envergonhado.
null achou estranho e melhor não comentar, mais a menina tinha tinta no cabelo.
Com certeza eles eram o casal mais entranho da face da terra. Ela era de leão, e ele só tinha 16, ela lecionava matemática e falava alemão, e ele mal sabia falar inglês.
A garota gostava de bandeira e do Bauhaus, de Van Gogh de Caetano e Raimboud, E null gostava de novela e de jogar futebol de botão com o seu avô.
Ela falava coisas sobre o planalto central, também magia e meditação, mais null ainda tava no esquema escola - cinema - ensaio - clube - televisão".
E mesmo com tudo diferente, eles sentiam cada vez mais vontade de se ver, chegaram ao ponto de se encontrarem todo dia e isso não ser o bastante.
null e null, fizeram natação, fotografia, teatro, artesanato e ele ensinou ela a tocar bateria.
E ela se formou no mesmo mês que ele conseguiu um contrato junto com sua banda. Os dois comemoraram juntos e também brigaram juntos e todo mundo diz que ele completa ela e vice versa igual feijão com arroz.
Construíram uma casa uns dois anos atrais, mais ou menos quando os gêmeos vieram, batalharam grana e conseguiram segurar a barra mais pesada que tiveram.
null e null voltaram para Londres e a nossa amizade da saudade no verão. Só que nessas férias não vão viajar porque o filhinho do null ficou de recuperação .
"Quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração, e quem irá dizer que não existe razão".