Capítulo 1
- Eu não acredito que o seu pai esqueceu da gente! – null falava tentando acompanhar null.
- Meu pai é pontual. – null parou um pouco para esperar a amiga. – Você que devia ter parado de colocar o celular no modo soneca, já são quase dez horas!
- Não importa! – null bufou. – A gente teve que vir andando e ainda vamos correr. Eu não acredito que aceitei essa sua idéia de jerico.
- null, – As duas começaram a se aproximar do clube com a maior área verde da cidade. – Pára de reclamar que a gente tá chegando... E já sabe: não somos sócias, vamos ter que ser discretas.
- Você quer dizer: vamos entrar sem permissão. – As duas pararam na porta do clube. – Eu não acho que a gente consegue.
- É só entrar sem falar nada, eles não vão nos barrar, você vai ver... – null se dirigiu à entrada. Haviam dois homens parados perto da entrada dos carros. As duas, discretamente, passaram pela roleta dos pedestres.
- Realmente, – null olhou para trás. – como eles são burros...
- Eu não disse? Agora vamos correr! – null começou a acelerar o passo.
- null, eu não sei se vou correr, acho que vou caminhar. – null disse, ficando pra trás.
- Caminhar não tem graça! – null falou, pegando uma garrafa de água e seu mp4 em sua bolsa. – Já disse pra colocar Eminem e relaxar... Você nem vai perceber.
- Você fala como se fosse experiente na coisa. – null abriu sua mochila e pegou seu mp4. – A gente nunca fez isso antes, não sei o que te deu.
- Ah, eu garanto que você vai me agradecer depois.
- Duvido muito. – As duas marcaram a mesma música em seus mp4s e começaram a correr.
- CUIDADO! – null gritou.
- COM O QUE? – null se virou e foi atingido por uma bola de tênis no meio da testa.
- AHUHUAHUAHUA – null riu escandalosamente ao ver null espatifado na chão. – Se liga no jogo, cara!
- null, eu já te disse que não to com saco pra jogar tênis hoje. – null se levantou com dificuldade, limpando sua calça branca. – Aliás, eu nunca to com saco pra jogar tênis.
- Qualé null, quer ficar as férias todas trancado no quarto enquanto pode vir pra cá, respirar um pouco desse ar puro? – null deu uma fungada profunda.
- Na verdade, eu preferia. – null voltou à sua posição e levantou sua raquete. – Manda logo essa bola antes que eu desista.
- Tá, depois dessa a gente vai comer alguma coisa...
- A piscina seria mais interessante... – null apontou com a cabeça a piscina cheia de garotas rindo histericamente.
- Saquei... – null sorriu malicioso. – Então, capricha nessa.
- Manda! – null se posicionou olhando fixamente para null até que um movimento na pista de corrida ao lado chamou sua atenção e ele virou brevemente os olhos para olhar.
- CACETE, null! – null gritou ao ver null se espatifando no chão novamente ao ser acertado em cheio na barriga. – NEM A ÚLTIMA VOCÊ CONSEGUE ACERTAR!
- Cala a boca, null! – null se levantou observando as duas garotas que corriam desajeitadas ouvindo uma música extremamente alta e agressiva.
- Deixa pra lá, vamos comer. – null deu meia volta até ser segurado por null. – Que foi?
- Já viu aquelas duas por aqui antes? – null dirigiu seu olhar na direção do de null.
- Não... – null analisou a menina que estava correndo um pouco mais atrás com uma expressão de desânimo. – Quer ir falar com elas?
- Tá doido, é? – null arqueou a sobrancelha.
- Eu sei lá, você que é o garanhão por aqui.
- Eu não disse nada delas. – null pegou a bola no chão. – Só disse que nunca as tinha visto antes... Vem, vamos jogar!
- Você quer jogar?? – null perguntou, incrédulo. – O que que te deu?
- Eu vou te falar o que me deu. – null se aproximou de null. – Se a gente se exibir um pouco praquelas duas, garanto que elas vêm falar com a gente.
- Sabia que você já tava tramando seus planos aí... – null pegou a raquete de volta no chão. – Mas não é mais fácil ir falar com elas?
- Assim é mais legal. – null deu uma tacada pegando null desprevenido.
Enquanto isso, null e null corriam ouvindo Don’t Stop Me Now, do Queen, até que null parou.
- null. - null falou, ofegante.
- Que? – null se virou, pingando de suor.
- Eu vi dois anjos.
- Ahn? – null se aproximou da amiga e colocou a mão na testa dela. – A gente ta correndo há menos de 15 minutos null... Já tá alterada assim pelo sol.
- Cara, eu podia jurar que eram dois anjos vestidos de branco voando de um lado para o outro! - null foi andando para perto da quadra de tênis. null bufou e foi atrás.
- Esses são os seus anjos? – null se aproximou da amiga que olhava para os garotos jogando. – Realmente, parecem dois anjos, mas quando você disse, eu pensei em outro tipo de anjos.
- Precisamos aparecer por aqui mais vezes... – null comentou, analisando a bunda de null.
- Eu não te disse que correr era uma boa idéia? – null puxou null. – A gente não pode ficar paradas aqui, né?
- Aiii!!! – null gemeu alto, fazendo os dois olharem para as duas. – Por que não?
- Porque isso é patético e coisa de piranha! – null saiu correndo na frente. – Vem vamos voltar.
- Elas tão olhando pra cá. – null disse quase sem mexer a boca.
- Tão? – null virou a cara, fazendo null bufar.
- Eu aqui tentando disfarçar... – null rolou os olhos. – Vamos continuar jogando, vai...
- Cara, a gente não agüenta mais jogar!
- Então vamos fingir que estamos jogando. – Os dois olhavam diretamente para a pista até verem as duas se aproximando novamente.
- UUUH! – null deu um gemido alto enquanto rebatia a bola. null e null olharam assustadas.
- Que foi isso, seu animal? – null perguntou sem mexer os lábios.
- Po, os jogadores de tênis sempre dão esses berros quando rebatem a bola, eu achei que ajudaria a fingir que estamos jogando – null disse como se fosse óbvio.
- Você acha que melhora a nossa situação? – null perguntou.
- Não tem como piorar. – null lançou a bola novamente.
Capítulo 2
As duas meninas continuaram correndo, quase se matando de cansaço, até que passaram novamente pela quadra de tênis.
- UUUH! – Elas ouviram um gemido alto e olharam assustadas para null.
- Nossa, eles tão animados mesmo, hein? – Comentou null sem parar de correr, mas diminuindo o ritmo.
- Pois é minha filha, tá vendo só? Não podemos parar de correr pra não pagarmos mico. - null disse ofegante, correndo, como sempre, na frente de null.
- Mas eu não agüento mais! – null parou e apoiou suas mãos nos joelhos, após passarem um pouco da quadra.
Vendo que a amiga parou, null fez o mesmo.
- Então, vamos ficar andando e quando passarmos em frente a eles a gente corre elegantemente, okay?
- Okay, mas só porque aquele com a bandana na cabeça tem uma bunda incrível. – null se levantou e as duas começaram a caminhar.
- Caraca! Essas duas não vão se render não? – null apoiava-se em seus joelhos. – Eu quero parar com isso.
- Eu... – null ofegou. – Disse... Que isso não ia dar certo. Era mais fácil a gente ir falar com elas.
- Cara, quando elas passarem nós fingimos ser OS profissionais, enquanto isso, relaxa aí.
- Tá, né? – null relaxou, mas logo em seguida eles ouviram o volume do MP4 das garotas se aproximando novamente.
- UUUH! – berraram os dois juntos. null e null começaram a correr ao ouvir os dois.
- Putz, cara. - Disse null.
- Que foi? – null perguntou.
- Isso é muuuito sexy.
Os quatro passaram bastante tempo assim. Eles ficavam relaxando esperando se encontrar e quando isso acontecia fingiam ser os atletas natos.
- Chegaaa! – null parou de repente de andar. – Não agüento mais isso! Vamos embora!
- Nem pensar! – null parou ao lado da amiga. – Agora que eles vão desistir e o garoto da bundinha vem falar comigo você quer parar?
- Ah, mas eu não agüento mais!
- Então vamos fazer o seguinte... – null começou a contar seu plano mirabolante para null.
- Acha que vai dar certo? – null perguntou por fim.
- Tem que dar! – null respondeu, mordendo a boca olhando para os dois garotos mais a frente. – Vamos lá.
- Elas tão demorando pra passar dessa vez, né? – null perguntou, levantando do chão.
- Cara, fica em pé que elas já devem estar chegando. – null brincava de tacar a bolinha para cima.
- Olha, aí vem elas... – null se posicionou para tacar a bola para null.
- É com você, amiga! – null deu um empurrão de leve em null que se jogou no chão e deu um grito um tanto quanto estridente.
- O que foi isso? – null perguntou assustado, olhando para null. Os dois se viraram para as garotas e viram null estendida no chão.
- Vai lá! – null empurrou null que correu em direção as duas garotas.
- Ele tá vindo aí, ele tá vindo... Não disse? – null falava baixo para null.
- Ai, tá doendo de verdade, sua p... – null ia falar até null chegar perto das duas.
- Garotas... Estão precisando de ajuda? – null sorriu simpático.
- A minha amiga lesada se empolgou e acabou correndo rápido demais... – null falava, olhando com cara de dó para null.
- Na verdade, você esbarrou em mim. – null sorriu cinicamente para null. – Mas tá doendo! Ai! Ai!
- Nossa, mas que pena, não é mesmo? Vocês pareciam tão animadinhas correndo... – null agachou perto de null e colocou a mão em seu tornozelo. A garota arrepiou-se da ponta dos pés até a cabeça ao sentir as mãos fortes tocarem nela. – Tá doendo aqui?
- Sim, sim... – null disse nervosa, apoiando sua mão sobre a mão de null. Ele encarou a garota que suava frio e percebeu como mesmo nojenta de tanto correr, ela estava encantadora. Na verdade, ele achava aquilo muito sexy. null encarou null, que observava a cena lá da quadra de tênis. Ao perceber que null o encarava, ajeitou seu cabelo suado e se aproximou do grupo.
- O que aconteceu aqui? – null se aproximou com os cabelos bagunçados, analisando null e null sentados no chão. Logo depois, sorriu para null que fingia estar preocupada com null.
- Nada demais, a null torceu o tornozelo, eu acho... – null se agachou perto de null, que agora massageava o tornozelo da garota.
- null... Então esse é o seu nome? – null sorriu para a garota que parecia imóvel.
- Bem, eu não sou, não é mesmo? – null soltou os cabelos suados. – Mas o que fazemos agora? Não queremos atrapalhar o jogo de vocês...
- Imagina, não tem problema nenhum! – null se aproximou de null e a puxou pelo braço. – Vem comigo que o null vai cuidar da sua amiga, null, né?
- Isso! – null estranhou a reação de null, mas não pôde evitar de se deixar levar por aquelas mãos que a puxavam. – Mas pra onde a gente vai?
- Deve ter algum centro médico aqui no clube... – null acenou para null. – A gente volta com uma tornozeleira ou alguma coisa assim pra você, null...
- Obrigada. – null agradeceu e encarou null em seguida. null encarou null. Quanta falsidade ocorria naquele momento. Mas será que por uma boa causa?
Capítulo 3
- null, vamos parar. – null sentou-se ofegante em um banquinho perto de um bebedouro.
- Acho melhor mesmo... – null sentou-se do lado da garota. – Pelo visto, não tem centro médico nesse clube. Eu nunca gostei dele na verdade...
- Eu também não. – null bufou. – A null que me obriga a vir aqui... E falando nela!
- Deixa ela lá com o null... – null se virou para null, interrompendo-a. Seus cabelos estavam mais bagunçados e suados do que nunca. Seus olhos brilhavam e aquele sorriso a derreteu por dentro. Ela não tinha percebido como ele era encantador de longe. – Eu garanto que ele vai resolver esse problema...
- Mas ele não vai deixá-la sozinha, null... – null sorriu. No fundo, queria que ele esquecesse daquela idéia, já que null não tinha torcido nada mesmo.
- Ele arranja um jeito. – null aproximou seu rosto do da garota. Sabia que estava se precipitando, mas ela parecia corresponder. Sem contar que null tinha alguma coisa que estava o deixando louco. Para surpresa de null, null virou o rosto, fazendo o garoto beijar sua bochecha.
- Ao contrário do que você pensa, – null se levantou, sorrindo. – eu não sou fácil assim, meu querido.
- Outch! Valeu pelo fora. – null fez uma careta e apoiou seus braços em seus joelhos.
- Eu não te dei um fora, – null se aproximou do ouvido do garoto. – mas pra me ter, vai ter que lutar um pouquinho... – null ao sentir a garota sussurrar em seu ouvido segurou sua cabeça passando os dedos por suas bochechas e tentou beijá-la novamente. null se afastou se livrando das mãos do garoto.
- Vai ter que me pegar literalmente antes de me "pegar". – null sorriu para null e saiu correndo em disparada pela parte verde do clube. null estava cansado do jogo, mas não ia perder aquilo por nada. Aquela garota realmente o estava enlouquecendo.
null estava sentadal, encostada na grade da quadra de tênis. null a tinha carregado (isso mesmo, carregado, exatamente por isso ela estava nas nuvens) e agora ele revirava sua mochila, procurando uma garrafa de água para a garota.
- Aqui! – null estendeu a garrafa para null, que a pegou e agradeceu com a cabeça.
- Será que a null e o null vão demorar? – null disse, observando o resto do clube.
- Se formos procurar, não vamos achar. Já viu o tamanho desse lugar? – null se virou para null, que bebia a água com voracidade e engasgou logo em seguida.
- Eita, calma! Calma... – null começou a bater nas costas de null, que tossia desesperadamente e morria de vergonha de estar fazendo isto. null tinha engasgado com MUITA água mesmo e começou a cuspi-la. null teve vontade de rir, mas se conteve.
- Desculpa... cof cof! – null disse vermelha, entre várias tosses.
- Relaxa garotinha, acontece... – null sorriu e entregou uma toalha para a garota, que sorriu para ele também. – Nesses dias de calor, o bom mesmo é fazer assim. – null pegou a garrafa e despejou sobre sua cabeça, fazendo null babar e o garoto se encharcar.
- Meu Deus, você é louco... – null sorriu ao ver um null completamente molhado. "Que delícia", pensou ela.
- Assim você se refresca e não engasga, corredora. – null sacudiu os cabelos molhados respigando em null. – Vai ter que pendurar os tênis de corrida agora que torceu o pé.
- Ah, é mesmo... – null tinha se esquecido completamente sobre seu pé e o fato dela e null serem péssimas corredoras. Duas mentiras para aquele garoto bonitinho. Que pecado! – Mas eu não queria atrapalhar o jogo de vocês, vocês pareciam estar empolgados...
- Já estávamos cansando mesmo... – null se levantou e tirou sua blusa molhada (N/A: BABA), fazendo null olhar paralisada para aquelas costas definidas que agora mexiam em sua mochila novamente.
- Er... – null virou os olhos um pouco sem graça. – Acho que nós devíamos procurar por eles...
- Procurar por quem? Ah é! – null bateu na cabeça ao pensar que esqueceu de null e null. – Será que eles voltam?
- Não sei...
- Acha que devemos procurar? – null perguntou e null respirou aliviada ao vê-lo colocar uma camisa.
- Como?? – null arqueou a sobrancelha e apontou para seu pé.
- Isso nós damos um jeito! – null se levantou. – Vem! – Ele estendeu os braços para ela subir como se fosse uma criança.
- Hein? – null olhou para null. – Eu não vou fazer isso!
- Anda logo! – null puxou a garota, que se recusava a se levantar pelo braço. – Não tem outro jeito.
- Nãaaao, null! – null lutava para permanecer no chão. – Você ta todo molhado e suado ao mesmo tempo! Eca!
- Quer me respeitar, por favor? – null cruzou os braços encarando a garota. – Você é muito abusadinha...
- Abusadinha?? – null disse, incrédula. – Ora, faça-me o favor! Eu nem sei porque estou aqui com um desconhecido que quer sair me carregando por aí!
- Ahh, um desconhecido que você bem tava gostando de ter como companhia. – null sorriu maliciosamente. – Tava até engasgando com a água...
- Dá licença de eu ter problemas pulmonares? – null tentou se levantar. – Que saco!
- Fica quieta aí! Você não vai a lugar algum! – null empurrou null para que se sentasse no chão novamente, já parecendo revoltado.
- NÃO ME DIGA O QUE FAZER! – null se levantou, encarando null.
- NÃO ME DESOBEDECE! – null gritou com o rosto bem próximo de null. null bufou e começou a andar com dificuldade para fora da quadra. null bufou também e foi atrás dela, a pegando por trás de supetão e a erguendo nos ombros.
- Você tem 3 segundos pra me largar. – null disse calmamente, pendurada nas costas de null.
- Eu não me assusto com as suas ameaças. E você depende de mim.
Capítulo 4
null corria alguns metros à frente de null e não se cansava. Já null, respirava ofegante e não via a hora de parar.
- Já tá cansando querido? – null gritou mais a frente, ao ver null apoiar-se em seus joelhos. – Mas você não é de nada mesmo...
- Eu... – null começou a falar, ofegante.
- Eles tão brincando de pique pega, mamãe? – Uma criança disse alto, enquanto puxava o vestido da mãe apontando para os dois.
- Sim, filhinha... – A mãe respondeu olhando para os dois que já estavam correndo por ali há alguns minutos. null analisava suas unhas até ser surpreendida por null correndo até ela sem ela estar preparada. O garoto a segurou pelo braço e a puxou para perto dele, deixando seus rostos bem próximos.
- Te peguei. – null disse baixo, encarando a garota e ouvindo sua respiração.
- Bom menino... – null deu um tapinha no ombro de null. – Sua recompensa agora... – null se inclinou para o garoto que a beijou com vontade. A mãe da criança tapou os olhos da filha e a tirou dali. null passava os braços em volta do pescoço de null, que a beijava parecendo desesperado por aquilo. Os dois ignoravam o fato de estarem suados e nojentos e aproximavam seus corpos cada vez mais. null passou levemente a mão sobre um dos ombros da garota que encostou a cabeça em seu pescoço e deu nele uma leve mordida. null colou seus lábios nos da garota dando uma leve mordida em sua boca. null desceu uma das mãos pelas costas dele chegando um pouco acima de sua bunda. "Finalmente", ela pensou e em seguida repousou sua mão sobre a bunda do rapaz e a apertou. Ela sorriu involuntariamente com o ato e null também.
- Eu quis fazer isso o dia todo. – null disse baixo, mordendo a boca.
- Eu não vou te mostrar o que eu quis fazer o dia todo pela presença de menores neste clube. – null apontou com a cabeça para a mãe e a filha que agora pegavam algumas flores bem longe dali. null riu.
- Tem lugares mais reservados aqui, sabia? – null mordeu a bochecha de null.
- Cara, eu adoro você garota!– null puxou null pelo braço e os dois correram.
Capítulo 5
- null, PÁRA COM ISSO! – null gritava com null em suas costas.
- O que eu te disse? – null arranhou o pescoço de null. – Isso é pra você aprender a me escutar! – Ela levou uma das mãos ao pescoço de null e o arranhou novamente até o fim das suas costas.
- AI! PÁRA COM ISSO, SUA PESTE! – null contraiu as costas. – ISSO DÓI!
- É pra doer! – null arranhou novamente as costas do garoto, só que mais profundamente.
- CACETE! – null colocou null no chão em um movimento rápido e tentou olhar para suas costas. – Você me paga, cara! Eu acho melhor você correr se você tem amor à vida! – null encarou null com raiva nos olhos.
- Se você já esqueceu, eu não posso correr, meu querido jogador de tênis...
- Eu acho bom você se virar... – null tirou novamente a blusa exibindo suas costas marcadas pelas unhas da garota.
- Eu tenho meus métodos... – null sorriu, maliciosa.
- Posso saber quais são? – null passava a mão nos arranhões.
- Já ouviu falar de alguns boatos que correm por aí de que temos um estuprador do clube? – null sussurrou perto do ouvido do garoto. – Acho que ele está por aí correndo atrás de uma garota indefesa hoje...
- Você não faria isso...
- Faria... – null tomou fôlego. – SOCORRO!! O ESTU...
- Shhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhiu! – null tapou a boca de null. – Perdeu a noção, é??
- Hmmhmuhgmgmhmhmgm – null tentava falar com a boca tapada. null tirou a mão.
- SOCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORRO!!!!!!!!!!!! – Ela gritou, assustando null que a ergueu pelos cotovelos e saiu correndo.
null e null estavam na sauna há alguns minutos. null estava sentada no colo de null de frente para ele. Ele já estava sem camisa e estava arrancando a blusa dela quando ouviram um estrondo vindo da porta.
- ME LAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARGA!
- DÁ PRA PARAR DE ME ARRANHAR?? – null e null caíram dentro da sauna, quase se matando. null e null os encararam.
- O que vocês tão fazendo aqui?? – null se levantou, ajeitando sua blusa e indo até os dois caídos no chão.
- A pergunta certa seria, o que VOCÊS tão fazendo aqui? – null se levantou com dificuldade de baixo de null.
- Acho que dá pra imaginar, né, null? – null sorriu malicioso para null, que se levantou. null corou.
- Quer dizer que vocês tavam aqui no bem bom enquanto a gente esperava vocês pra ir pro centro médico? – null encarou os dois que viraram os olhos.
- Digamos que a gente se distraiu um pouco no caminho... – null se aproximou de null. – E vocês, pelo visto, não estavam muito longe disso, né? Olha as costas do null, cara!
- Isso é uma longa história... – null encarou null sério. null virou os olhos.
- Bem, vamos sair daqui, por favor? Tá quente aqui... – null abriu a porta.
- Ah, por favor, vocês iam... – null começou a falar, mas foi interrompida por um tapa no ombro de null.
Capítulo 6
null estava sentada na beira da piscina, observando null e null fazendo brincadeirinhas idiotas e se agarrando de dois em dois segundos dentro da piscina. null nadava de um lado para o outro e null estava ali, pegando sol, já entediada de não poder dar um mergulho por causa de seu pé nada machucado.
- Gente, se liga! – null gritou da beira. – Cansei, vou tomar alguma coisa!
- Espera ai! – null gritou, indo até a beira da piscina. null esperou por ele.
- Você vem? – null tentava se levantar enquanto null subia pela escadinha.
- Se eu não for, quem vai te carregar? – null sorriu e saiu da piscina. null não pôde deixar de sorrir.
- Acho que eles não te ouviram... – null disse enquanto os dois andavam para umas lojinhas perto da piscina.
- Deixa eles! – null andava apoiada em null. – Ahh, null...
- Sim? – Ele se virou para null.
- Me desculpa pelo escândalo... – null observou os arranhões nas costas de null. – E por isso também... – Ela sorriu sem graça.
- Humilhando-se pedindo desculpas pra mim? – null sorriu.
- Eu não disse nada... – null disse.
- Não, tô brincando, garotinha. – null abraçou null por trás. – Sabe, a minha intenção quando eu te vi, era de te pegar, mas depois que eu te conheci melhor...
- Você mudou de idéia?? – null se virou para ele sem acreditar.
- Não... – null riu. – Depois eu fiquei com vontade de... sei lá... namorarcomvocê... – null disse rápido.
- O que?? – null quase engasgou novamente.
- Você entendeu... – null se virou para o vendedor de água de coco.
- Mas... – null esperou null pedir. – Por quê? Que dizer... Depois de tudo que eu fiz e que eu disse...
- Só serviu pra eu descobrir que eu achei uma garota igualzinha a mim. – null pagou pela água e os dois foram em direção à uma mesa.
- Tipo... Linda e gostosa? – null sorriu.
- Bom saber que você pensa assim, mas... TIRANDO ISSO, você é mandona, convencida, possessiva, agressiva e orgulhosa. – null piscou.
- Não vai me xingar mais não? – null encarou null.
- Se você me beijar, eu paro. – null encostou a mão na cabeça de null, a puxando para beijá-la. null hesitou por um segundo, mas logo se rendeu ao beijo do garoto que a beijava suavemente. Depois de alguns segundos, ela interrompeu o beijo.
- Orgulhosa... Orgulhosa... – null começou a sussurrar no ouvido da garota que bufou de raiva.
- Vamos ver quem é orgulhosa! – null puxou o garoto para perto de si e o beijou novamente. null foi pego desprevenido e levou uma das mãos aos cabelos molhados da garota. null intensificou o beijo, apertando-se mais para perto de null e passando a mão em suas costas nuas.
- Ops, desculpa. – null tilintou os dedos das costas de null para seu pescoço.
- Zona proibida pra você, mocinha... – null sorriu e roçou os lábios na bochecha de null, em seguida, fazendo-a fechar os olhos e sentir seu toque.
- O que você quiser! – null disse ainda de olhos fechados enquanto null beijava seu pescoço.
Capítulo 7
- E então... A velha senhora olhou a sua volta e não viu ninguém... A escuridão tomava conta do lugar, mas ela sentia que estava sendo perseguida... – null contava mais uma de suas histórias de terror (realmente aterrorizantes) enquanto null apertava o braço de null de tanto pavor. null estava sentada ao lado de null e tentava se concentrar na história ao invés de ficar olhando para ele. null estava normal, apenas dando apoio a null, já que já tinha ouvido mil vezes a história da velha do parque. Eles estavam perto de um lago do parque e já tinha escurecido. Eles ficaram conversando e se agarrando por ali e esqueceram completamente da hora.
- E o aconteceu, null?? – null perguntou, roendo as unhas. null arregalou os olhos, querendo saber também. null estava entediado, querendo beijar null, que estava concentrada demais na história.
- Então, de repente, uma coisa muito estranha aconteceu... – null disse fazendo uma voz assustadora. null agarrou seu braço.
- Fala logo o que aconteceu! – null e null disseram ao mesmo tempo. Fez-se silêncio apenas ouvindo-se a sinfonia dos grilos. Quando null abriu a boca para falar o resto, um pato pulou no lago fazendo um barulho estrondoso. null, em uma fração de segundo, se levantou e saiu correndo gritando:
- AHHHHHHHH!! A VELHA DO PARQUE!!
null olhou para null. null olhou para null. Ambos olharam para null.
- Não me perguntem, o pé é dela mesmo.
FIM
NA: Heey! Paula aqui!
Bem, finalmente cooper no site neh...
Essa fic foi uma das mais divertidas de escrever, eu morri de rir quando escrevi e morri quando reli tb xD
Nos inspiramos em nós mesmas, em um belo dia que resolvemos correr ouvindo MP4, fomos ao clube e mal aguentamos correr por 10 minutos =D
ah, e a quadra de tênis acabou nos inspirando a escrever a fic! Enfim... Espero que gostem q comentem! :)
NA: Luiza aquii! *_*
Mto emocionada com essa fic, finalmente no sitee! o/ huahuahu
Só vou comentar uma coisa pra ser breve:
Estávamos eu e Polete terminando de escrever essa fic.
Paula digita: '-Não me perguntem, o pé é dela mesmo.'
Luíza olha para Paula: Acabou?
Paula responde: Aham!
UHAHUAUHAHUAUHUHAHU - Gargalhadas e mais gargalhadas.
Êê! Não me perguntem do que rimos, mas rimos =D
Paula eu disse que ia colocar isso na minha nota! huauhuhahua
Se vocês gostaram disso e querem ler outra fic de nossa autoria leiam: He is back. And to stay. (?)
XOXO