Cooper
Por Paula e Luíza

Capítulo 1
- Eu não acredito que o seu pai esqueceu da gente! – falava tentando acompanhar .
- Meu pai é pontual. – parou um pouco para esperar a amiga. – Você que devia ter parado de colocar o celular no modo soneca, já são quase dez horas!
- Não importa! – bufou. – A gente teve que vir andando e ainda vamos correr. Eu não acredito que aceitei essa sua idéia de jerico.
- , – As duas começaram a se aproximar do clube com a maior área verde da cidade. – Pára de reclamar que a gente tá chegando... E já sabe: não somos sócias, vamos ter que ser discretas.
- Você quer dizer: vamos entrar sem permissão. – As duas pararam na porta do clube. – Eu não acho que a gente consegue.
- É só entrar sem falar nada, eles não vão nos barrar, você vai ver... – se dirigiu à entrada. Haviam dois homens parados perto da entrada dos carros. As duas, discretamente, passaram pela roleta dos pedestres.
- Realmente, – olhou para trás. – como eles são burros...
- Eu não disse? Agora vamos correr! – começou a acelerar o passo.
- , eu não sei se vou correr, acho que vou caminhar. – disse, ficando pra trás.
- Caminhar não tem graça! – falou, pegando uma garrafa de água e seu mp4 em sua bolsa. – Já disse pra colocar Eminem e relaxar... Você nem vai perceber.
- Você fala como se fosse experiente na coisa. – abriu sua mochila e pegou seu mp4. – A gente nunca fez isso antes, não sei o que te deu.
- Ah, eu garanto que você vai me agradecer depois.
- Duvido muito. – As duas marcaram a mesma música em seus mp4s e começaram a correr.

- CUIDADO! – gritou.
- COM O QUE? – se virou e foi atingido por uma bola de tênis no meio da testa.
- AHUHUAHUAHUA – riu escandalosamente ao ver espatifado na chão. – Se liga no jogo, cara!
- , eu já te disse que não to com saco pra jogar tênis hoje. – se levantou com dificuldade, limpando sua calça branca. – Aliás, eu nunca to com saco pra jogar tênis.
- Qualé , quer ficar as férias todas trancado no quarto enquanto pode vir pra cá, respirar um pouco desse ar puro? – deu uma fungada profunda.
- Na verdade, eu preferia. – voltou à sua posição e levantou sua raquete. – Manda logo essa bola antes que eu desista.
- Tá, depois dessa a gente vai comer alguma coisa...
- A piscina seria mais interessante... – apontou com a cabeça a piscina cheia de garotas rindo histericamente.
- Saquei... – sorriu malicioso. – Então, capricha nessa.
- Manda! – se posicionou olhando fixamente para até que um movimento na pista de corrida ao lado chamou sua atenção e ele virou brevemente os olhos para olhar.
- CACETE, ! – gritou ao ver se espatifando no chão novamente ao ser acertado em cheio na barriga. – NEM A ÚLTIMA VOCÊ CONSEGUE ACERTAR!
- Cala a boca, ! – se levantou observando as duas garotas que corriam desajeitadas ouvindo uma música extremamente alta e agressiva.
- Deixa pra lá, vamos comer. – deu meia volta até ser segurado por . – Que foi?
- Já viu aquelas duas por aqui antes? – dirigiu seu olhar na direção do de .
- Não... – analisou a menina que estava correndo um pouco mais atrás com uma expressão de desânimo. – Quer ir falar com elas?
- Tá doido, é? – arqueou a sobrancelha.
- Eu sei lá, você que é o garanhão por aqui.
- Eu não disse nada delas. – pegou a bola no chão. – Só disse que nunca as tinha visto antes... Vem, vamos jogar!
- Você quer jogar?? – perguntou, incrédulo. – O que que te deu?
- Eu vou te falar o que me deu. – se aproximou de . – Se a gente se exibir um pouco praquelas duas, garanto que elas vêm falar com a gente.
- Sabia que você já tava tramando seus planos aí... – pegou a raquete de volta no chão. – Mas não é mais fácil ir falar com elas?
- Assim é mais legal. – deu uma tacada pegando desprevenido.

Enquanto isso, e corriam ouvindo Don’t Stop Me Now, do Queen, até que parou.

- . - falou, ofegante.
- Que? – se virou, pingando de suor.
- Eu vi dois anjos.
- Ahn? – se aproximou da amiga e colocou a mão na testa dela. – A gente ta correndo há menos de 15 minutos ... Já tá alterada assim pelo sol.
- Cara, eu podia jurar que eram dois anjos vestidos de branco voando de um lado para o outro! - foi andando para perto da quadra de tênis. bufou e foi atrás.
- Esses são os seus anjos? – se aproximou da amiga que olhava para os garotos jogando. – Realmente, parecem dois anjos, mas quando você disse, eu pensei em outro tipo de anjos.
- Precisamos aparecer por aqui mais vezes... – comentou, analisando a bunda de .
- Eu não te disse que correr era uma boa idéia? – puxou . – A gente não pode ficar paradas aqui, né?
- Aiii!!! – gemeu alto, fazendo os dois olharem para as duas. – Por que não?
- Porque isso é patético e coisa de piranha! – saiu correndo na frente. – Vem vamos voltar.
- Elas tão olhando pra cá. – disse quase sem mexer a boca.
- Tão? – virou a cara, fazendo bufar.
- Eu aqui tentando disfarçar... – rolou os olhos. – Vamos continuar jogando, vai...
- Cara, a gente não agüenta mais jogar!
- Então vamos fingir que estamos jogando. – Os dois olhavam diretamente para a pista até verem as duas se aproximando novamente.
- UUUH! – deu um gemido alto enquanto rebatia a bola. e olharam assustadas.
- Que foi isso, seu animal? – perguntou sem mexer os lábios.
- Po, os jogadores de tênis sempre dão esses berros quando rebatem a bola, eu achei que ajudaria a fingir que estamos jogando – disse como se fosse óbvio.
- Você acha que melhora a nossa situação? – perguntou.
- Não tem como piorar. – lançou a bola novamente.

Capítulo 2
As duas meninas continuaram correndo, quase se matando de cansaço, até que passaram novamente pela quadra de tênis.
- UUUH! – Elas ouviram um gemido alto e olharam assustadas para .
- Nossa, eles tão animados mesmo, hein? – Comentou sem parar de correr, mas diminuindo o ritmo.
- Pois é minha filha, tá vendo só? Não podemos parar de correr pra não pagarmos mico. - disse ofegante, correndo, como sempre, na frente de .
- Mas eu não agüento mais! – parou e apoiou suas mãos nos joelhos, após passarem um pouco da quadra.
Vendo que a amiga parou, fez o mesmo.
- Então, vamos ficar andando e quando passarmos em frente a eles a gente corre elegantemente, okay?
- Okay, mas só porque aquele com a bandana na cabeça tem uma bunda incrível. – se levantou e as duas começaram a caminhar.

- Caraca! Essas duas não vão se render não? – apoiava-se em seus joelhos. – Eu quero parar com isso.
- Eu... – ofegou. – Disse... Que isso não ia dar certo. Era mais fácil a gente ir falar com elas.
- Cara, quando elas passarem nós fingimos ser OS profissionais, enquanto isso, relaxa aí.
- Tá, né? – relaxou, mas logo em seguida eles ouviram o volume do MP4 das garotas se aproximando novamente.
- UUUH! – berraram os dois juntos. e começaram a correr ao ouvir os dois.
- Putz, cara. - Disse .
- Que foi? – perguntou.
- Isso é muuuito sexy.

Os quatro passaram bastante tempo assim. Eles ficavam relaxando esperando se encontrar e quando isso acontecia fingiam ser os atletas natos.
- Chegaaa! – parou de repente de andar. – Não agüento mais isso! Vamos embora!
- Nem pensar! – parou ao lado da amiga. – Agora que eles vão desistir e o garoto da bundinha vem falar comigo você quer parar?
- Ah, mas eu não agüento mais!
- Então vamos fazer o seguinte... – começou a contar seu plano mirabolante para .
- Acha que vai dar certo? – perguntou por fim.
- Tem que dar! – respondeu, mordendo a boca olhando para os dois garotos mais a frente. – Vamos lá.

- Elas tão demorando pra passar dessa vez, né? – perguntou, levantando do chão.
- Cara, fica em pé que elas já devem estar chegando. – brincava de tacar a bolinha para cima.
- Olha, aí vem elas... – se posicionou para tacar a bola para .

- É com você, amiga! – deu um empurrão de leve em que se jogou no chão e deu um grito um tanto quanto estridente.
- O que foi isso? – perguntou assustado, olhando para . Os dois se viraram para as garotas e viram estendida no chão.
- Vai lá! – empurrou que correu em direção as duas garotas.

- Ele tá vindo aí, ele tá vindo... Não disse? – falava baixo para .
- Ai, tá doendo de verdade, sua p... – ia falar até chegar perto das duas.
- Garotas... Estão precisando de ajuda? – sorriu simpático.
- A minha amiga lesada se empolgou e acabou correndo rápido demais... – falava, olhando com cara de dó para .
- Na verdade, você esbarrou em mim. – sorriu cinicamente para . – Mas tá doendo! Ai! Ai!
- Nossa, mas que pena, não é mesmo? Vocês pareciam tão animadinhas correndo... – agachou perto de e colocou a mão em seu tornozelo. A garota arrepiou-se da ponta dos pés até a cabeça ao sentir as mãos fortes tocarem nela. – Tá doendo aqui?
- Sim, sim... – disse nervosa, apoiando sua mão sobre a mão de . Ele encarou a garota que suava frio e percebeu como mesmo nojenta de tanto correr, ela estava encantadora. Na verdade, ele achava aquilo muito sexy. encarou , que observava a cena lá da quadra de tênis. Ao perceber que o encarava, ajeitou seu cabelo suado e se aproximou do grupo.
- O que aconteceu aqui? – se aproximou com os cabelos bagunçados, analisando e sentados no chão. Logo depois, sorriu para que fingia estar preocupada com .
- Nada demais, a torceu o tornozelo, eu acho... – se agachou perto de , que agora massageava o tornozelo da garota.
- ... Então esse é o seu nome? – sorriu para a garota que parecia imóvel.
- Bem, eu não sou, não é mesmo? – soltou os cabelos suados. – Mas o que fazemos agora? Não queremos atrapalhar o jogo de vocês...
- Imagina, não tem problema nenhum! – se aproximou de e a puxou pelo braço. – Vem comigo que o vai cuidar da sua amiga, , né?
- Isso! – estranhou a reação de , mas não pôde evitar de se deixar levar por aquelas mãos que a puxavam. – Mas pra onde a gente vai?
- Deve ter algum centro médico aqui no clube... – acenou para . – A gente volta com uma tornozeleira ou alguma coisa assim pra você, ...
- Obrigada. – agradeceu e encarou em seguida. encarou . Quanta falsidade ocorria naquele momento. Mas será que por uma boa causa?

Capítulo 3
- , vamos parar. – sentou-se ofegante em um banquinho perto de um bebedouro.
- Acho melhor mesmo... – sentou-se do lado da garota. – Pelo visto, não tem centro médico nesse clube. Eu nunca gostei dele na verdade...
- Eu também não. – bufou. – A que me obriga a vir aqui... E falando nela!
- Deixa ela lá com o ... – se virou para , interrompendo-a. Seus cabelos estavam mais bagunçados e suados do que nunca. Seus olhos brilhavam e aquele sorriso a derreteu por dentro. Ela não tinha percebido como ele era encantador de longe. – Eu garanto que ele vai resolver esse problema...
- Mas ele não vai deixá-la sozinha, ... – sorriu. No fundo, queria que ele esquecesse daquela idéia, já que não tinha torcido nada mesmo.
- Ele arranja um jeito. – aproximou seu rosto do da garota. Sabia que estava se precipitando, mas ela parecia corresponder.
Sem contar que tinha alguma coisa que estava o deixando louco. Para surpresa de , virou o rosto, fazendo o garoto beijar sua bochecha.
- Ao contrário do que você pensa, – se levantou, sorrindo. – eu não sou fácil assim, meu querido.
- Outch! Valeu pelo fora. – fez uma careta e apoiou seus braços em seus joelhos.
- Eu não te dei um fora, – se aproximou do ouvido do garoto. – mas pra me ter, vai ter que lutar um pouquinho... – ao sentir a garota sussurrar em seu ouvido segurou sua cabeça passando os dedos por suas bochechas e tentou beijá-la novamente. se afastou se livrando das mãos do garoto.
- Vai ter que me pegar literalmente antes de me "pegar". – sorriu para e saiu correndo em disparada pela parte verde do clube. estava cansado do jogo, mas não ia perder aquilo por nada. Aquela garota realmente o estava enlouquecendo.

estava sentadal, encostada na grade da quadra de tênis. a tinha carregado (isso mesmo, carregado, exatamente por isso ela estava nas nuvens) e agora ele revirava sua mochila, procurando uma garrafa de água para a garota.
- Aqui! – estendeu a garrafa para , que a pegou e agradeceu com a cabeça.
- Será que a e o vão demorar? – disse, observando o resto do clube.
- Se formos procurar, não vamos achar. Já viu o tamanho desse lugar? – se virou para , que bebia a água com voracidade e engasgou logo em seguida.
- Eita, calma! Calma... – começou a bater nas costas de , que tossia desesperadamente e morria de vergonha de estar fazendo isto. tinha engasgado com MUITA água mesmo e começou a cuspi-la. teve vontade de rir, mas se conteve.
- Desculpa... cof cof! – disse vermelha, entre várias tosses.
- Relaxa garotinha, acontece... – sorriu e entregou uma toalha para a garota, que sorriu para ele também. – Nesses dias de calor, o bom mesmo é fazer assim. – pegou a garrafa e despejou sobre sua cabeça, fazendo babar e o garoto se encharcar.
- Meu Deus, você é louco... – sorriu ao ver um completamente molhado. "Que delícia", pensou ela. - Assim você se refresca e não engasga, corredora. – sacudiu os cabelos molhados respigando em . – Vai ter que pendurar os tênis de corrida agora que torceu o pé.
- Ah, é mesmo... – tinha se esquecido completamente sobre seu pé e o fato dela e serem péssimas corredoras. Duas mentiras para aquele garoto bonitinho. Que pecado! – Mas eu não queria atrapalhar o jogo de vocês, vocês pareciam estar empolgados...
- Já estávamos cansando mesmo... – se levantou e tirou sua blusa molhada (N/A: BABA), fazendo olhar paralisada para aquelas costas definidas que agora mexiam em sua mochila novamente.
- Er... – virou os olhos um pouco sem graça. – Acho que nós devíamos procurar por eles...
- Procurar por quem? Ah é! – bateu na cabeça ao pensar que esqueceu de e . – Será que eles voltam?
- Não sei...
- Acha que devemos procurar? – perguntou e respirou aliviada ao vê-lo colocar uma camisa.
- Como?? – arqueou a sobrancelha e apontou para seu pé.
- Isso nós damos um jeito! – se levantou. – Vem! – Ele estendeu os braços para ela subir como se fosse uma criança.
- Hein? – olhou para . – Eu não vou fazer isso!
- Anda logo! – puxou a garota, que se recusava a se levantar pelo braço. – Não tem outro jeito.
- Nãaaao, ! – lutava para permanecer no chão. – Você ta todo molhado e suado ao mesmo tempo! Eca!
- Quer me respeitar, por favor? – cruzou os braços encarando a garota. – Você é muito abusadinha...
- Abusadinha?? – disse, incrédula. – Ora, faça-me o favor! Eu nem sei porque estou aqui com um desconhecido que quer sair me carregando por aí!
- Ahh, um desconhecido que você bem tava gostando de ter como companhia. – sorriu maliciosamente. – Tava até engasgando com a água...
- Dá licença de eu ter problemas pulmonares? – tentou se levantar. – Que saco!
- Fica quieta aí! Você não vai a lugar algum! – empurrou para que se sentasse no chão novamente, já parecendo revoltado.
- NÃO ME DIGA O QUE FAZER! – se levantou, encarando .
- NÃO ME DESOBEDECE! – gritou com o rosto bem próximo de . bufou e começou a andar com dificuldade para fora da quadra. bufou também e foi atrás dela, a pegando por trás de supetão e a erguendo nos ombros.
- Você tem 3 segundos pra me largar. – disse calmamente, pendurada nas costas de .
- Eu não me assusto com as suas ameaças. E você depende de mim.

Capítulo 4
corria alguns metros à frente de e não se cansava. Já , respirava ofegante e não via a hora de parar.
- Já tá cansando querido? – gritou mais a frente, ao ver apoiar-se em seus joelhos. – Mas você não é de nada mesmo...
- Eu... – começou a falar, ofegante.
- Eles tão brincando de pique pega, mamãe? – Uma criança disse alto, enquanto puxava o vestido da mãe apontando para os dois.
- Sim, filhinha... – A mãe respondeu olhando para os dois que já estavam correndo por ali há alguns minutos. analisava suas unhas até ser surpreendida por correndo até ela sem ela estar preparada. O garoto a segurou pelo braço e a puxou para perto dele, deixando seus rostos bem próximos.
- Te peguei. – disse baixo, encarando a garota e ouvindo sua respiração.
- Bom menino... – deu um tapinha no ombro de . – Sua recompensa agora... – se inclinou para o garoto que a beijou com vontade. A mãe da criança tapou os olhos da filha e a tirou dali. passava os braços em volta do pescoço de , que a beijava parecendo desesperado por aquilo. Os dois ignoravam o fato de estarem suados e nojentos e aproximavam seus corpos cada vez mais. passou levemente a mão sobre um dos ombros da garota que encostou a cabeça em seu pescoço e deu nele uma leve mordida. colou seus lábios nos da garota dando uma leve mordida em sua boca. desceu uma das mãos pelas costas dele chegando um pouco acima de sua bunda. "Finalmente", ela pensou e em seguida repousou sua mão sobre a bunda do rapaz e a apertou. Ela sorriu involuntariamente com o ato e também.
- Eu quis fazer isso o dia todo. – disse baixo, mordendo a boca.
- Eu não vou te mostrar o que eu quis fazer o dia todo pela presença de menores neste clube. – apontou com a cabeça para a mãe e a filha que agora pegavam algumas flores bem longe dali. riu.
- Tem lugares mais reservados aqui, sabia? – mordeu a bochecha de .
- Cara, eu adoro você garota!– puxou pelo braço e os dois correram.

Capítulo 5
- , PÁRA COM ISSO! – gritava com em suas costas.
- O que eu te disse? – arranhou o pescoço de . – Isso é pra você aprender a me escutar! – Ela levou uma das mãos ao pescoço de e o arranhou novamente até o fim das suas costas.
- AI! PÁRA COM ISSO, SUA PESTE! – contraiu as costas. – ISSO DÓI!
- É pra doer! – arranhou novamente as costas do garoto, só que mais profundamente.
- CACETE! – colocou no chão em um movimento rápido e tentou olhar para suas costas. – Você me paga, cara! Eu acho melhor você correr se você tem amor à vida! – encarou com raiva nos olhos.
- Se você já esqueceu, eu não posso correr, meu querido jogador de tênis...
- Eu acho bom você se virar... – tirou novamente a blusa exibindo suas costas marcadas pelas unhas da garota.
- Eu tenho meus métodos... – sorriu, maliciosa.
- Posso saber quais são? – passava a mão nos arranhões.
- Já ouviu falar de alguns boatos que correm por aí de que temos um estuprador do clube? – sussurrou perto do ouvido do garoto. – Acho que ele está por aí correndo atrás de uma garota indefesa hoje...
- Você não faria isso...
- Faria... – tomou fôlego. – SOCORRO!! O ESTU...
- Shhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhiu! – tapou a boca de . – Perdeu a noção, é??
- Hmmhmuhgmgmhmhmgm – tentava falar com a boca tapada. tirou a mão.
- SOCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORRO!!!!!!!!!!!! – Ela gritou, assustando que a ergueu pelos cotovelos e saiu correndo.

e estavam na sauna há alguns minutos. estava sentada no colo de de frente para ele. Ele já estava sem camisa e estava arrancando a blusa dela quando ouviram um estrondo vindo da porta.
- ME LAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAARGA!
- DÁ PRA PARAR DE ME ARRANHAR?? – e caíram dentro da sauna, quase se matando. e os encararam.
- O que vocês tão fazendo aqui?? – se levantou, ajeitando sua blusa e indo até os dois caídos no chão.
- A pergunta certa seria, o que VOCÊS tão fazendo aqui? – se levantou com dificuldade de baixo de .
- Acho que dá pra imaginar, né, ? – sorriu malicioso para , que se levantou. corou.
- Quer dizer que vocês tavam aqui no bem bom enquanto a gente esperava vocês pra ir pro centro médico? – encarou os dois que viraram os olhos.
- Digamos que a gente se distraiu um pouco no caminho... – se aproximou de . – E vocês, pelo visto, não estavam muito longe disso, né? Olha as costas do , cara!
- Isso é uma longa história... – encarou sério. virou os olhos.
- Bem, vamos sair daqui, por favor? Tá quente aqui... – abriu a porta.
- Ah, por favor, vocês iam... – começou a falar, mas foi interrompida por um tapa no ombro de .

Capítulo 6
estava sentada na beira da piscina, observando e fazendo brincadeirinhas idiotas e se agarrando de dois em dois segundos dentro da piscina. nadava de um lado para o outro e estava ali, pegando sol, já entediada de não poder dar um mergulho por causa de seu pé nada machucado.
- Gente, se liga! – gritou da beira. – Cansei, vou tomar alguma coisa!
- Espera ai! – gritou, indo até a beira da piscina. esperou por ele.
- Você vem? – tentava se levantar enquanto subia pela escadinha.
- Se eu não for, quem vai te carregar? – sorriu e saiu da piscina. não pôde deixar de sorrir.
- Acho que eles não te ouviram... – disse enquanto os dois andavam para umas lojinhas perto da piscina.
- Deixa eles! – andava apoiada em . – Ahh, ...
- Sim? – Ele se virou para .
- Me desculpa pelo escândalo... – observou os arranhões nas costas de . – E por isso também... – Ela sorriu sem graça.
- Humilhando-se pedindo desculpas pra mim? – sorriu.
- Eu não disse nada... – disse.
- Não, tô brincando, garotinha. – abraçou por trás. – Sabe, a minha intenção quando eu te vi, era de te pegar, mas depois que eu te conheci melhor...
- Você mudou de idéia?? – se virou para ele sem acreditar.
- Não... – riu. – Depois eu fiquei com vontade de... sei lá... namorarcomvocê... – disse rápido.
- O que?? – quase engasgou novamente.
- Você entendeu... – se virou para o vendedor de água de coco.
- Mas... – esperou pedir. – Por quê? Que dizer... Depois de tudo que eu fiz e que eu disse...
- Só serviu pra eu descobrir que eu achei uma garota igualzinha a mim. – pagou pela água e os dois foram em direção à uma mesa.
- Tipo... Linda e gostosa? – sorriu.
- Bom saber que você pensa assim, mas... TIRANDO ISSO, você é mandona, convencida, possessiva, agressiva e orgulhosa. – piscou.
- Não vai me xingar mais não? – encarou .
- Se você me beijar, eu paro. – encostou a mão na cabeça de , a puxando para beijá-la. hesitou por um segundo, mas logo se rendeu ao beijo do garoto que a beijava suavemente. Depois de alguns segundos, ela interrompeu o beijo.
- Orgulhosa... Orgulhosa... – começou a sussurrar no ouvido da garota que bufou de raiva.
- Vamos ver quem é orgulhosa! – puxou o garoto para perto de si e o beijou novamente. foi pego desprevenido e levou uma das mãos aos cabelos molhados da garota. intensificou o beijo, apertando-se mais para perto de e passando a mão em suas costas nuas.
- Ops, desculpa. – tilintou os dedos das costas de para seu pescoço.
- Zona proibida pra você, mocinha... – sorriu e roçou os lábios na bochecha de , em seguida, fazendo-a fechar os olhos e sentir seu toque.
- O que você quiser! – disse ainda de olhos fechados enquanto beijava seu pescoço.

Capítulo 7
- E então... A velha senhora olhou a sua volta e não viu ninguém... A escuridão tomava conta do lugar, mas ela sentia que estava sendo perseguida... – contava mais uma de suas histórias de terror (realmente aterrorizantes) enquanto apertava o braço de de tanto pavor. estava sentada ao lado de e tentava se concentrar na história ao invés de ficar olhando para ele. estava normal, apenas dando apoio a , já que já tinha ouvido mil vezes a história da velha do parque. Eles estavam perto de um lago do parque e já tinha escurecido. Eles ficaram conversando e se agarrando por ali e esqueceram completamente da hora.
- E o aconteceu, ?? – perguntou, roendo as unhas. arregalou os olhos, querendo saber também. estava entediado, querendo beijar , que estava concentrada demais na história.
- Então, de repente, uma coisa muito estranha aconteceu... – disse fazendo uma voz assustadora. agarrou seu braço.
- Fala logo o que aconteceu! – e disseram ao mesmo tempo. Fez-se silêncio apenas ouvindo-se a sinfonia dos grilos.
Quando abriu a boca para falar o resto, um pato pulou no lago fazendo um barulho estrondoso. , em uma fração de segundo, se levantou e saiu correndo gritando:
- AHHHHHHHH!! A VELHA DO PARQUE!!
olhou para . olhou para . Ambos olharam para .
- Não me perguntem, o pé é dela mesmo.

FIM


NA: Heey! Paula aqui!
Bem, finalmente cooper no site neh...
Essa fic foi uma das mais divertidas de escrever, eu morri de rir quando escrevi e morri quando reli tb xD
Nos inspiramos em nós mesmas, em um belo dia que resolvemos correr ouvindo MP4, fomos ao clube e mal aguentamos correr por 10 minutos =D
ah, e a quadra de tênis acabou nos inspirando a escrever a fic! Enfim... Espero que gostem q comentem! :)

NA: Luiza aquii! *_*
Mto emocionada com essa fic, finalmente no sitee! o/ huahuahu
Só vou comentar uma coisa pra ser breve:
Estávamos eu e Polete terminando de escrever essa fic.
Paula digita: '-Não me perguntem, o pé é dela mesmo.'
Luíza olha para Paula: Acabou?
Paula responde: Aham!
UHAHUAUHAHUAUHUHAHU - Gargalhadas e mais gargalhadas.
Êê! Não me perguntem do que rimos, mas rimos =D
Paula eu disse que ia colocar isso na minha nota! huauhuhahua
Se vocês gostaram disso e querem ler outra fic de nossa autoria leiam:
He is back. And to stay. (?)
XOXO

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