“Hey! Vamo logo! Você vai perder o vôo!”
Após ouvir aquilo, olhou ao redor e reparou em cada detalhe, em cada pôster do seu quarto, talvez nunca estaria ali de novo.
“To indo!” respondeu, com toda calma do mundo pegou suas malas e foi saindo de cassa com um certo aperto no peito, estava indo para Inglaterra, como sempre que mais ficara triste por abandonar tudo!
“Ei, você tem certeza que quer fazer isso?” Lizzie era a típica protetora, estava apoiando a idéia da amiga, mas na verdade não queria que ela fosse! Sentiria saudades...
“Ô Lizzie... não se preocupa! Claro que quero fazer isso! Você sabe!” tranqüilizou a garota com um abraço e completou “Até daqui a 2 meses!” Lizzie iria ao encontro da amiga após 2 meses, devido ao nascimento de sua irmãzinha.
“Ta! Pára!! Senão eu choro! Hahahaha!” Se despediram e ela entrou no avião, daqui a 16 horas... estaria em terras britânicas, e feliz, pelo visto!
“Alô! Mãe? Sou eu! !” disse exaltada "Acabei de chegar aqui!”
“Ai, que bom, minha filha” Sra. Brightside disse sorrindo do outro lado da linha “E como foi a viagem?””
“Ah, mãe, foi ótima! Conheci 3 garotas no avião, elas também são do Brasil!” saia um sorriso de seu rosto “Conversamos durante o vôo e eu adorei elas!” Olhava em volta em quanto segurava o telefone.
“Ah! Que bom, minha filha!” respondeu alegremente.
“Mãe, depois te mando um e-mail com maiores detalhes, eu vou ter que desligar agora porque a ligação vai ficar cara e as pessoas tão começando a olha pra mim!” riu.
“Ta okey, minha filha, boa sorte, tchau!”
Desligou o telefone e foi para o ponto de táxi mais próximo.
Acenou, logo pegou o táxi e se dirigiu ao apartamento de destino, onde dividira com outra pessoas durante 2 meses.
“Nossa, essa cidade é linda” comentou.
“Você é de onde?” perguntou o taxista.
“Brasil” respondeu.
“Wow, seja bem vinda então” ele disse, ela sorriu “pronto, são 14,35” ele disse olhando para ela pelo retrovisor do carro.
“Ok” ela respondeu abrindo a carteira. Pegou o dinheiro e o entregou, saiu do carro com as malas e se deparou com um prédio verde e preto, tinha um pequeno canteiro e um banquinho na frente do prédio, ela pegou a chave até seu apartamento.
“Wow” arregalou os olhos se deparando com o apartamento “que lugar mais cute”.
“Quem é você?” ouviu uma voz vinda do quarto.
“Sou ” respondeu ao levar um susto “Eu sou sua companheira de apartamento” sorriu, entrando no quarto.
“!!” abriu um sorriso de orelha a orelha.
“!” respondeu surpresa “Não acredito que você é a minha companheira de apartamento” sorriu e foi de encontro a um abraço.
“Nem eu” disse abraçando “Tanta gente nesse mundo pra dividir apartamento comigo! E puseram você aqui!” sorriu.
“Eita! É coincidência demais pro meu gosto” riu e concordou “Bem, em que quarto você está?” ela perguntou andando pela casa.
“O segundo, do lado do banheiro” respondeu olhando-se no espelho.
“Ok” entrou no quarto e deixou suas coisas em cima da cama e abriu a janela foi até a sala e viu toda arrumada.
“Vai sair?”
“CLARO” riu “Quer ir?” olhou pra ela, desanimada.
“Não, vo ficar aqui e desfazer as malas, aproveitar um pouco a vista londrina pela janela do meu quarto” suspirou. Ainda não acreditava que estava realizando o sonho de morar na Inglaterra. ”Mas você também chegou hoje e já vai sair?" estranhou.
“Uhum!” afirmou balançando a cabeça “Não vou passar minha primeira noite em casa” mexeu em seu cabelo e sorriu “Posso desfazer as malas depois, tempo é o que não vai faltar” riu.
“Mas você vai sozinha?”
“Não, e vão também.”
“Eita” riu. olhou pra ela.
“Tem certeza de que não quer ir? As meninas vão adorar te ver de novo.”
“Elas estão morando aqui por perto?”
“Sim”
“Onde?”
“No apartamento de baixo” riu.
“Sério?” disse surpresa arregalou os olhos e riu.
afirmou mexendo a cabeça, não muito por causa do seu cabelo.
“Ah, depois eu passo lá” disse indo até a cozinha “Vou preparar um cafezinho” argumentou.
“Pra quê? Nós estamos indo em algum lugar calmo pra tomar um chazinho e...”
“Nossa, então eu quero ir” interrompeu “Quero provar o famoso chá inglês” se maravilhou “Me dê 5 minutos que eu fico pronta rapidinho.”
“Tá, mas não demora” sorriu. foi para o quarto, abriu sua mala e pegou sua calça jeans, seu all star preto, seu casaco preto grande e sua boina. Se arrumou em segundos e foi de encontro a e com .
“Putz, essa cidade é linda” disse dentro de um táxi que haviam pegado.
“Vamos fazer um tour” disse. Todas concordaram.
“Onde primeiro?” disse olhando para as pessoas na rua.
“O Big Ben!” sugeriu e concordou.
“Nããão, a Abadia de Westminster.”
“Boa idéia, ” concordou
“Para Abadia” disse para o taxista.
“É linda!” disse com os olhos brilhando “Eu imaginava que era linda pela foto, ao vivo é melhor ainda!”
“Vamos entrar?”
“Não, , vamos entrar outro dia” disse “Estou super afim de provar o chá inglês.” Respirou fundo. Todas concordaram. Foram andando até uma cafeteria chique ali perto. Entraram e logo pediram os chás. Deliciaram-se e voltaram para casa. Já era tarde.
Cap 2 (:
“Acorda, dorminhoca” disse batendo o travesseiro na cara de “Já é tarde e você na cama” riu puxando o edredom de .
“Por que você ta me acordando tão cedo?” disse coçando os olhos.
“Eu e as meninas vamos tomar café fora” abriu a cortina, deixando um facho de luz forte entrar no quarto. tapou os olhos. “E eu pensei que você gostaria de ir conosco.”
“Ah, vocês fizeram bem e mal” riu e bocejou.
“Por que bem e mal?”
“Bem por irem passear e me chamar” disse e foi se retirando da cama. “E mal por me acordar tão cedo” se espreguiçou. riu.
“Ah, então ta!” riu “Arrume-se rápido porque daqui a uns 20 minutos nós estamos saindo” sorriu e saiu do quarto. se levantou e num piscar de olhos se arrumou, pegou sua bolsa e foi para sala.
“Nossa, você é rápida!” As duas riram.
“Você disse para eu ser rápida, e eu fui.”
“Então vamos” disse. As duas saíram do apartamento e encontraram e .
“Nós precisamos de um carro” disse “Porque ficar andando de táxi pra lá e pra cá vai acabar falindo a gente” Todas concordaram e riram.
“Depois nós vamos a uma concessionária de usados e compramos um” disse. Pegaram um táxi que as deixou numa cafeteria perto da London Bridge.
“Nossa, que lugarzinho cute” disse observando a decoração da cafeteria. Estilo anos 80. Cadeiras e mesas combinando, objetos muito usados antigamente espalhados.
“Também adorei este lugar” comentou, maravilhada.
“Ta, ta, ta... Nós viemos para tomar café, não para ficarmos paradas, babando pela decoração” disse “Eu estou com fome” Todas riram e foram se sentar na mesinha do canto.
“Vocês não acham que tá um tanto silencioso aqui?” disse.
“Não, a não pára de gritar” disse. , que era a mais quieta das 4, estava correndo e riu, deixando um pedaço de seu sanduíche cair da boca. Todas riram.
“Vou colocar alguma música” disse “Alguém tem uma moeda?” Elas riram. deu uma moeda para . Ela se levantou e foi até o toca discos moderninho, mas que mantinha a aparência antiga. escolheu uma música de sua banda favorita. Quando a música começou a tocar as outras soltaram um berro e começaram a cantar junto à música.
She’s got a lip ring and 5 colours in her hair…
Todas cantaram animadas e ficaram dançando até um sujeito muito gordo colocar outra moeda na máquina e colocar Celine Dion pra tocar.
“Ah! Celine Dion?! É para dormir, é??” Berrou num português perfeito pro cara não entender. Todo mundo olhou estranho para elas e elas foram se sentar.
“Caramba! Num sabia que vocês gostavam de McFly!” disse , surpresa.
“Nem eu” disseram as outras 3 em conjunto.
“Momento groupie! Tem alguma coisa maaais perfeita que o ?”
“Ah, ! Claro que tem! Meu !” falou apertando as próprias bochechas e fazendo uma carinha de bebê.
“nHáááá! rocks! Sou muuuito mais o ” disse, rindo.
“Quiiii.... ? ? ? Tsc tsc… o é muuuito mais legal! Se é que vocês me entendem” completou com uma piscadinha. Todas riram.
Ficaram ali rindo e falando de McFly pelo resto da manhã.
Cap 3 (:
Triiiim...Triiim
“Alô?”
“?? É a !”
“Hey!”
“Preparada para ir pra melhor boate VIP de Londres?”
“Uou! Peraí... explica direito, mulher!”
Após explicar onde conseguiu os convites VIPs e dar um berro, desligaram o telefone e a garota foi gritando pro quarto de .
“Ahh! Acoooorda.”
“Hã? ? Você tá bem?” perguntou levantando a sobrancelha direita [?]
“Você faz igual o , dude!!”
“Eu sei, baby” brincou a menina repetindo a expressão. “Mas conta! Por que tanta gritaria e empolgação?”
“! A ! Conseguiu ingressos VIPs pra “Space London Vip” pra essa noiteeee!” estava com carinha de criança e pulava em cima da cama com um travesseiro na mão.
“Sééério? Ahhhh!”
As duas começaram a pular e fazer guerra de travesseiro. Espalharam as penas do travesseiro pelo quarto. Quando se deram conta da bagunça as duas caíram na cama de tanto rir.
“Quem vai limpar isso?” disse. se levantou correndo “Eu é que não vou!” saiu do quarto rindo. “Muito Paia” levantou e ficou catando as penas.
“, liga pras meninas e chama elas pra ir fazer compras” disse já depois de arrumar seu quarto “Não tenho nada chocante pra usar hoje.”
“Ta! Vô ligar pra elas.”
“Não demora porque 4 mulheres comprando roupa juntas” gargalhou “Não vai dar certo” riu já com o telefone na mão.
“Alô? ?”
“Sim, sou eu!”
“Aqui é a ! A pediu pra ligar pra vocês e chamá-las pra ir ao shopping!”
“Pra quê?”
“Pra que você acha?” riu “O que você acha que 4 garotas vão fazer no shopping?”
“É!” riu e deu um tapa em sua própria testa “Tinha esquecido desse detalhe! Mas quando a gente vai?”
“Não sei, acho daqui a umas 2 horas ta bom.”
“Combinado, vou falar com a !”
“Ta Bom!” As duas desligaram o telefone. foi falar com a e foi falar com que estava na cozinha, na frente da geladeira procurando algo pra comer.
“Eu falei com a ” escorou na porta “Falei com ela que a gente vai daqui a umas duas horas.”
“Ok” disse “Quer saber? Desisto! Perdi a fome” bufou.
“Desiste porque a geladeira tá cheia de coisa” disse inconformada.
“Cheia de coisas que eu não quero comer” reclamou.
“Aaaah, tem uns pães-de-queijo no congelador” disse.
“Boa idéia, vou assar e comer com brigadeiro.”
“Com brigadeiro?” arregalou os olhos, estranhando o gosto de sua amiga.
“É, ué! É muito bom!” riu. Fez os pães-de-queijo e comeu com brigadeiro. provou, mas não gostou muito.
“Aiai” suspirou se atirando no sofá.
“Nossa, que suspiro mais suspeito.”
“Suspeito?! Foi só um suspiro” riu, ficaram sentadas no sofá até que desse a hora de se arrumarem. Se arrumaram foram ao shopping, onde mataram metade de seu dia. Voltaram para casa quase na hora de irem para a boate. Se arrumaram. Todas lindas.
“Juro que amanhã eu olho um carro!” disse. As outras riram. “Hoje é o último dia que andamos de táxi.” Pegaram um táxi. Chegando na boate se depararam com uma fila enorme.
“Eu odeio filas” resmungou. As outras concordaram.
“Que bom que não vamos precisar passar por essa fila.” disse.
“Não?!?” as outras estranharam. “Por que não?”
“Dããã!” riu “Nossos convites são V-I-P, por isso”
“, você é um anjo que caiu do céu.”
“Eu sei, eu sei” se gabou. Todas ficaram bajulando até chegarem na fila VIP’s que era a menor de todas.
“Ai, eu to me sentindo a Madonna aqui!” falou, jogando os cabelos para trás, fingindo ser uma estrela hollywoodiana.
“Ô Madonna! Então acorda ai, colega! Anda!” falou empurrando a amiga pra dentro da boate.
“Nossa! Essa fila foi bem vá... Uaaau!” interrompeu a frase, pois estava completamente maravilhada com o lugar.
Era lindo! Na parte de cima, lugar dos VIPs, tinha open bar, uns sofás espalhados, uma decoração moderninha, mas super aconchegante. Lá embaixo tinha a pista de dança e uns telões com clipes passando.
“Caraaaamba! Isso é lindo” falou boquiaberta. Todas concordaram.
“Ai! Vamos dar um volta!” puxou as meninas pelo braço. Saíram andando até que...
“Ei, cadê a ?” sentiu a falta da garota. Olharam lá atrás, onde estavam antes e encontraram a menina totalmente “hipnotizada”.
“Er....vo...vo-cês est...estão vendo isso?” estava com olhar fixado na porta do lugar, de boca aberta.
“Vendo o que, muié?!” As meninas já estavam assustadas.
“O...olha!” apontou pra entrada da boate.
“Nãããão!” falou surpresa.
“Ai céus! Eu vou ter um troço!” disse “babando”.
“?” estava tendo um troço.
Ficaram quase 5 minutos ali, paradas. Sim, os McFly estavam lá, na frente delas, era mais que um sonho! Os quatro lá, rindo, conversando e, pra variar, brincando.
“Ai, meu deus! Eu tenho que falar com eles! Ai! Vou pedir uma foto!”
“Ow! ! Você não vai não!” impediu .
“Por que não??”
“Você num pensa? Se a gente for pedir foto/autógrafos eles vão pensar: Ah droga! Fãs, fãs e mais fãs!”
“É, a tem razão!” concordou, desanimada.
“Mas o que que a gente faz então?” perguntou.
“Já sei!” fez uma cara de maligna.
“Coooonta” gritaram as outras.
“Calma, menina” disse calmamente “Vamos tentar chegar perto, fingindo que não os conhecemos. Ai a gente vai puxando papo, até que fiquem a vontade com a nossa presença.”
“Ótima idéia, mas quem chega lá primeiro?”
“Calma, como eles estão perto do balcão, a gente chega lá pedindo uma bebida, ai se eles chegarem um pouco mais perto nós puxamos papo” disse. Todas as outras concordaram na hora. “Mas vamos esperar só um pouco porque eles estão olhando pra cá e é melhor não dar má nota.” Todas riram. Se encontravam numa empolgação só. Estavam na mesma boate com os caras que sempre sonharam em ter.
“Oi” ouviu e se virou.
“Oi”
“Prazer, sou .”
“Eu sou ” disse com toda sua estrutura óssea paralisada, mas tentava disfarçar “Prazer”.
“Eu estava ali conversando com meus amigos” olhava pra ele como se nunca o tivesse visto antes, mas por dentro ela pulava de alegria. “E reparei você aqui com suas amigas. Eu tô interrompendo alguma coisa?”
“Na-não, imagina! A gente tava só jogando conversa fora, nada demais” ela sorriu.
“Ah, então, que bom” ele sorriu e ela olhou para os amigos que cochichavam “Quer dançar?”
“Claro!” Ele puxou até a pista de dança.
“Não acredito nisso!” disse.
“O que, dude?” perguntou preocupado. riu.
“O , ele foi pra pista de dança com ela mesmo” arregalou os olhos.
“Foi?!” olhou em volta e viu e dançando juntos e cochichando um no ouvido do outro, e riu.
“Quer saber?!? Eu não vou pagar o gay conversando com vocês aqui não. Eu vou é puxar uma das amigas da garota do pra dançar. Se é que vocês me entendem” disse e os outros riram e concordaram.
“Oi, você sabe quantas horas são?” disse cutucando que se virou.
“Nossa, como você é criativo, essa foi a melhor maneira de puxar assunto que eu já vi.” Os dois riram.
“É, tá ficando difícil achar um bom assunto pra poder falar com uma garota tão bonita.” sorriu. corou.
“É! Principalmente quando se tem um relógio e resolve perguntar quantas horas.” Ela riu. Ele olhou para seu próprio pulso e viu que esquecera que estava de relógio e riu.
“Aceita algo pra beber?” disse sem saber o que dizer, mas tentando disfarçar.
“Não, valeu!” Ele disse sorrindo “Eu vim pra bancar o idiota e depois te chamar pra dançar” os dois riram.
“Então vamos.” disse máster feliz. sorriu e a levou para pista de dança.
“Droga” reclamou “eles sempre se dão bem!”
estava com sua acompanhante, com , com e com um garoto inglês qualquer.
não perdeu tempo, fez uma cara desanimada e se sentou ao lado de .
“Você também tem esse problema é?” tentou puxar conversa.
“Eu quase sempre “sobro” e...” parou de falar assim que olhou para o lado e se deparou com olhando pra ele. “Er...Prazer, !” Ele olhou a garota de cima a baixo. Ela corou.
“...”
puxou até um sofá, perto do bar, pediram uma bebida e começaram a conversar.
“Seu sotaque é um pouco diferente... você não é daqui... é?” Ele perguntou.
“Não, não! Sou do Brasil! Estou aqui a 2 dias só...”
“Ah! Pelo visto as brasileiras não têm só fama” o garoto disse reparando mais ainda na garota e dando um sorriso safado! [kkkk =o)ui quem dera] sentiu o sangue nas bochechas, mas ficou feliz com o elogio, claro. Ao perceber que ela ficou sem graça, tentou consertar “Digo... você é muito bonita e... legal...sabe?” Ela riu e disse.
“Ééé, ... Sua vez de ficar sem graça!” Os dois riram por um tempo e abaixou a cabeça, meio envergonhada.
“Hey...” disse levantando, de leve, seu rosto pelo queixo...
O coração de bateu mais forte ainda (se era possível!) e ela pensou tudo que você pode imaginar. Após sair do “transe relâmpago” deixou se levar pela mão de e o garoto perguntou “Posso te pedir uma coisa?”
Pera! Ela me chamou de linda? Ai! Eu vou ter um treco! Calma, ! Calma! Ele passou a mão nos cabelos dela, chegou a boca perto do ouvido e sussurrou:
“Me chama de ok?”
Ok... Se ela estava no céu a 1 minuto atrás... agora estava despencando lááá de cima!
“Ahh... ok!” deu um sorrisinho sem graça.
“Hey!” se virou e deu cara com aquele sorriso, ficou paralisada por meio segundo.
“Oi” ela respondeu sem jeito.
Calma! Respira! Faz igual você combinou com as garotas, você consegue! “Sua acompanhante já foi embora?”
“Sim ela foi! Percebi que o seu também foi!” Ela sorriu.
“Nossa, ele reparou em mim” ela pensou e bebeu um gole de seu Martini “Sim, ele foi sim.” Ela disse e abriu um sorriso. Os dois ficaram ali conversando enquanto estava do outro lado do open bar com , estava numa mesa com e dançando com .
Cap 4 (:
“Uma manhã chuvosa nunca foi tão linda” disse deitada na cama olhando sua janela. Reparava os pingos de chuva escorrendo.
“Até que enfim você acordou” chegou na porta do quarto de “Apesar desse tempo chuvoso, não tem como meu dia melhorar.”
“Você ficou com o ?”
“Não” Ela disse sorrindo “mas a gente conversou a noite toda, até trocamos telefones e tal.”
“Vocês também?!” disse surpresa “Eu e o também não ficamos, mas também trocamos telefones!”
“E você acha que eles vão ligar?”
“Não sei” disse ainda sonhando “Se não ligar e nem vou ficar decepcionada não! Ontem a noite foi ótimo, conversei tanto com ele que devo saber mais dele do que a mãe dele” As duas riram.
“Eu e o também” sentou-se na cama de “Nós tivemos um papo mó legal” riu. “E as duas?”
“A ficou com o , que eu vi. Ela deve tá dormindo até agora. Porque aquela lá pra demonstrar felicidade ela dorme.” gargalhou “E a ?”
“Ela eu não sei.”
“Eu vi o com a namorada dele lá. Ela deve ter ficado triste por ter visto os dois juntos.”
“Será? Vou ligar pra ela e conversar, pra ver o que que rolou!”
“Pode deixar que eu ligo!”
“Ok” disse “Vou preparando o almoço!”
“Almoço?!” estranhou “A essa hora?”
“Tá até tarde pro almoço, você sabe que horas são?”
“Não” coçou a cabeça e levantou da cama.
“Tarde” disse “Bem tarde” enfatizou.
“Então vai lá arrumar o rango” disse. riu. se levantou da cama. Ia em direção ao telefone quando seu celular tocou. Ela desviou-se do caminho e foi atender seu celular.
“Alô” Ela atendeu ao telefone.
“?” A voz do outro lado da linha perguntava.
“Eu mesma! Quem é?”
“Nossa, já esqueceu de mim?” A pessoa do outro lado da linha riu. “Eu sei que eu sou feio, mas nem tanto” Ele riu de novo “É o ” parou pra respirar, quase soltou um berro mas pensou duas vezes {bem rápido}.
*O cara mais lindo do mundo acabou de ligar pra ela e se chamou de feio*
“Oi, , desculpa memória, eu hibernei até tarde hoje. Por pouco você não me pega dormindo.”
“Que bom, não gostaria de acorda uma princesa de sua soneca real ”Os dois riram. Ela saiu pela casa pulando de felicidade sem fazer muito estrondo para que ele não percebesse. “E aí? Já tem planos para hoje?’ segurou o telefone tremendo.
“Não” Ela abriu um super sorriso “As meninas ainda não marcaram nada.”
“Isso quer dizer que todas vocês estão livres?”
“Por enquanto sim.”
“O que vocês acham de sair comigo e com os meninos hoje?”
“Ah! Pode ser. Mas quando?” disse segurando uma almofada.
“Mais à noite. Nós temos um assunto a resolver durante a tarde, mas à noite estamos livres.”
“Ok. Aonde vamos?”
“Vocês verão!” disse e deixou curiosa.
“Até mais tarde!” Eles desligaram os telefones e foi correndo para a cozinha a falar com . As duas soltaram berros. Não acreditavam que iriam encontrar com os McGuys outra vez.
“Nossa, depois de tudo isso, até esqueci de ligar pra .”
“Liga pra ela e chama ela e a pra virem almoçar aqui em casa.”
“Pode deixar” foi ao telefone e falou com e as convidou. “Pronto, já falei com ela. Ela vai acordar a .” riu.
“Não falei que ela ainda estava dormindo?” As duas riram. “Ai a gente conta pra elas a boa noticia do dia.”
Todas ficaram alegres com a noticia e (claro) super ansiosas.
Faltavam quinze minutos para as oito horas. As quatro se encontravam em choque, ainda não acreditavam que seus ídolos as convidaram para sair. Não sabiam onde eles as levariam mas quem ligava? Eram eles.
“Wow, como vocês estão HOT hoje” disse olhando pra de cima abaixo. As garotas estavam lindas. Não estavam extravagantemente arrumadas, mas simples. Não chamavam atenção, não dos outros, sim dos McGuys.
“Aonde vocês estão nos levando?”
“Vocês vão ver!” responde à nos olhos dela.
dirigiu por quase toda a cidade até parar num lugar não muito iluminado, meio deserto. sentiu um friozinho na barriga. Preocupou-se por segundos ao ver lugar, mas ao olhar para o sorriso de suas preocupações se perderam no ar.
“Nossa todo esse tempo eu pensei que o lugar mais lindo de Londres era a vista da London Bridge.” disse totalmente abobada com a vista de onde a levou. Toda a cidade podia ser vista, todo aquele brilho, todo aquele lugar. “Nunca vi uma coisa tão linda” seus olhos brilharam. Sentiu algo estranho acontecendo, mas era algo bom, uma sensação maravilhosa.
“Você ainda não viu nada.” sussurrou no ouvido dela. A abraçou por trás. Inalou profundamente o perfume da garota. Provavelmente a coisa mais cheirosa de quem já tinha se aproximando. “E pensei em você o dia todo hoje” abriu um sorrisinho. “Nossa conversa ontem foi uma das conversas mais legais que eu já tive hoje com uma garota” Eles riram. “Espero que possamos ter uma conversa dessa de novo” ficou ali envolvida nos braços de , com um sorriso abobado no rosto. Olhava para ele e via o brilho de seus olhos, via como ele era bonito, legal e por um momento começou a achar o cara romântico.
“” ela passou a mão levemente pelo seu rosto e suspirou. Perdeu as palavras. Saiu do abraço quentinho do garoto e foi se sentar no banquinho que havia logo ali perto. O garoto não perdeu tempo e foi atrás da garota, e sentou-se ao lado dela. “Tenho medo de que eu senti algo por você.” Ela disse abaixando a cabeça.
Ele segurou sua mão, passou a levemente os dedos em seu rosto e segurou seu queixo. “Não tenha medo, só assim as coisas acontecem” Ele a abraçou. Ela sentia o corpo quente dele se envolvendo ao seu corpo. Podia sentir as palavras do garoto. Ficaram ali sentados, abraçados. Trocando o calor de seus corpos, sentindo a leve brisa gelada bater neles. Dividiram sorrisos e risadas. Contaram piadas e falavam de suas vidas, mas ele não mencionava a banda. Nem ela. Contavam casos até que ficou tarde e resolveram voltar pra casa. parou o carro em frente a casa da garota.
“Estou entregue” disse já saindo do carro, mas sendo impedida pelo garoto.
“Não vou ganhar nem um beijo de boa noite?”
“Nossa! Me desculpe!” corou, deu um beijo na bochecha dele e completou “Adorei a surpresa, viu?! O lugar é lindo!”
“Ah... isso quer dizer que eu posso te levar lá sempre é?”
“Talvez” respondeu fazendo cara de convencida. Os dois riram e saíram do carro.
“Tudo bem... eu sei onde você mora” puxou ela pela cintura e falou baixinho no ouvido da garota “Posso muito bem te seqüestrar!”
“Ó céus! vai me seqüestrar!” ela fez cara de terror, seguida de um sorriso. Cochichou no ouvido de “Pode fazer isso sempre que quiser” Ela gargalhou.
“Hun... bom saber!”
Despediram-se e entrou em casa com um sorriso de orelha a orelha. Nem viu que tinha “visitas” e foi indo para o quarto até que...
“Onde a senhora se meteu hein?” gritou da sala.
“Ah... a noite está linda e eu e o ... er... ois” ela se deparou com ninguém menos que com no sofá. “Ops... to atrapalhando alguma coisa...?”
“Claro que não, sua boba” sorriu “Você e o ...?”
olhou para o e voltou para .
“Nada... depois a gente conversa.”
“Hey! Essa é a garota do ! Por que eu ainda não conheço?” disse simpático “, prazer.”
“Ah! , prazer!” sorriu “Pera... garota do ?”
“É dude... ele não parou de falar de você desde ontem!”
“Er... ah... é? hehehhe” corou e se sentiu feliz por dentro, muuuuito feliz “Bom tô indo dormir... Boa noite pra vocês! E... ? Manda um beijo pro OK?” a garota ficou sem graça...
“Haha! Ok! Mas vou ter que sair correndo depois! Porque senão... eu não durmo!”
fingiu não entender e foi dormir.
Cap 5 (:
“! Bom dia!” entrou gritando no quarto.
“Menina! São nove da manhã e hoje é sábado! Que empolgação é essa?” perguntou com cara desconfiada.
“Ii!Não se pode acordar de bom humor não é?” Elas riram “Ah! Você pode me explicar o que que o Sr. tava fazendo aqui em casa, SOZINHO com você, dona ?” a garota pôs a mão na cintura fez uma cara teatral de brava. Elas riram de novo.
“Ô MÃE, eu não te devo explicação não!” falou em tom de brincadeira.
“Ah! Deve sim!”
“Hun... nada de mais...” tentou disfarçar mas percebeu um sorrisinho no rosta da amiga.
“Esse sorrisinho não me engana! !”
“Tá, tá... eu conto.”
“Ahá! Sabia que tinha coisa!!” sentou na cama, cruzou as pernas, pôs a mão no queixo e esperou atenta, a menina começar a “historia”.
“Bom... foi assim: a gente ia sair com as meninas...”
Flashback:
pegou cuidadosamente a garota pelo braço e disse olhando nos seus olhos:
“Er... lá fora tá frio, né? Então... a gente podia ficar aqui mesmo...” Abaixou a cabeça, sem graça e com medo da garota recusar a idéia.
“Ah! Que bom! Eu, definitivamente, não estava preparada pra enfrentar esse frio” disse aliviada “Eu já estou gelada aqui dentro.”
“Você tá com frio é, linda?”
“É! Bastante!” disse desviando o olhar “Inclusive... vou buscar uma blusa..”
“Pra quê blusa?” puxou a garota pra mais perto e a abraçou “Eu posso te esquentar se quiser!” Fez uma cara de safado, deixando a garota vermelha.
“Tá bom...a blusa fica pra outra hora...” se entregou ao abraço, deitou a cabeça nos ombros dele e fechou os olhos, suspirando fundo e sentindo as mãos do garoto em seus cabelos.
Fim do Flashback
“Ai... ficamos assim a noite toda...” disse suspirando.” Ele me disse coisa tão lindas, ” Os olhos da garota estavam brilhando.
suspirou também.
“Hun... to sentindo um climaa!” Elas riram.
“Não...” ficou envergonhada.
“Vocês ficaram é?” estava curiosa.
“Não! Er... ainda não.”
“Ahhh”
“Mas conta, menina, e você e o ? Você não iria ir dormindo suspirando se não tivesse rolado algo 10 lá!” disse se sentando na cama, abraçando seu travesseiro. contou a ela toda a história. No meio de risadas e gargalhadas as duas ficaram na cama. Não viram o tempo passando, até que resolveram sair do quarto e fazer algo que preste. Ligaram pras meninas e combinaram de sair. Elas iam ao shopping, passar a tarde visitando várias lojas. Passar realmente um dia de mulher. não conseguia parar de pensar em . “Menina, você tá bem?” disse à amiga, preocupada, vendo-a olhar para o nada e viajar na maionese. “Que que deu em ti?”
“Nada demais” despreocupou as amigas e voltou a si.
“O que vocês acham de ir tomar um sorvete?” disse às amigas. Elas concordaram. Foram a sorveteria do shopping mesmo, assim poderia continuar seu programa recreativo depois.
“E o nosso carro?”
“Nossa, é mesmo! Nem me lembrava disso” disse e bateu de leve na própria testa. “A gente pode olhar ele amanhã, o que você acha, ?” olhou para a amiga que não respondeu. Parecia estar em transe. Olhava fixamente para o casal do outro lado da sorveteria. estalou os dedos bem na frente no rosto da amiga. “? Você tá ai?” As outras duas riram.
“Oi! Er...pode ser!” respondeu meio confusa.
“Menina, põe seus pés no chão e para de voar!”
“Eu to tentando, mas toda vez o chão parece mais distante” riu. “Não consigo parar de pensar em ontem” bufou. Mexeu no cabelo e olhou para as meninas.
“Mas então?! O que você acha?”
“Hã? O que eu acho de que?” Todas riram de . Ainda estava no mundo da lua.
“Nós estamos pensando em ir comprar nosso possante amanhã.”
“Ah...isso! Por que não falou antes?”
“Esse é o problema, eu falei” riu. mostrou a língua para amiga.
“Ah, pode ser.” voltou a tomar seu sorvete. Viu que havia virado “água”, depois de tanto “voar”, seu sorvete havia derretido (como qualquer sorvete normal).
Elas terminaram seus afazeres e voltaram para casa. Depois de um longo dia. e foram pra o apartamento de e para fazer o que as mulheres fazem de melhor. Para a segunda coisa que as mulheres fazem muito bem, fofocar e conversar sobre compras e outras coisas inúteis.
ainda estava muito quieta. O telefone tocou, mas ela nem se levantou. A preguiça predominava.
“Alô, posso falar com a ?” A pessoa disse.
“! É para você!” gritou tampando o telefone. estava meio desanimada e não quis atender o telefone. Sabia que não era , pois ele disse que estaria ocupado no dia e não poderia vê-la. Mas por via das dúvidas. Ela se levantou do sofá e foi até o telefone.
“Alô?” ela atendeu desanimada.
“? Lembra de mim? Steve?” ele disse.
“Steve?” ela pensou por um segundo. Steve era um ex-namorado, que ficou muito amigo após o término do namoro. “Steve? Rods?”
“Achei que não ia lembrar de mim.”
“Como não lembraria? Esquecer amigos como você é um pecado.”
“E esse pecado não tem perdão!” Ele a interrompeu completando. Os dois riram. As meninas morriam de curiosidade ao ver a empolgação de no telefone.
“Pois é” riu, muito feliz com a ligação do amigo. “Mas e aí, me conta! Por que você tá me ligando?”
“Porque eu não quero ser o pecador” ele riu “Brincadeira.”
“Como você consegui meu telefone aqui em Londres?”
“Eu pedi a sua mãe antes de sair do Brasil.”
“Ah tá! Mas... pera, você saiu do Brasil?” ela arregalou os olhos. “Onde você ta?”
“Meu avião acabou de pousar.”
“Onde?”
“Londres” ela berrou. Ele até afastou o telefone do ouvido. Mas ficou feliz ao perceber a euforia da garota. As garotas estavam sem entender nada.
“E onde você vai ficar?”
“A entrei no mesmo programa que você, estou indo para o meu apartamento agora mesmo.” Ela abriu um sorriso “Por isso eu tô te ligando. Quero saber, agente não pode sair a qualquer hora?”
“Seria ótimo! Quando você chegar no apartamento, você me liga. Aí a gente marca um lugar pra se ver.”
“Formô então, quando eu chegar lá eu te ligo” Eles desligaram os telefones e saiu berrando pela casa.
“Era o ?” perguntou e as outras olhavam para a espera da resposta.
“Não” Elas arregalaram os olhos.
“Como não?” forçou. “Você só ficaria feliz desse jeito se fosse ele.”
“Eu também achava isso até essa pessoa me ligar.” Ela sentou no braço do sofá com um sorriso colado no rosto.
“Ô fofa, desembucha! Antes que eu jogue essa cadeira em você” ameaçou. As outras riram.
“Tá! Calma, não vamos partir pra agressividade.” Todas riram. segurou a cadeira ameaçando de zoação. “Ele é um 'amigo' meu.” fez o gesto de aspas com os dedos.
“Amigo?!” perguntou sem entender nada.
“É, 'amigo'.” fez o gesto novamente. “Ele era meu amigo, aí a gente ficou e acabou namorando.”
“Pera! Que que tu fez de errado pra fugir pra Londres, e deixar o namorado lá? Você matou alguém e prenderam só ele foi? E agora ele fugiu pra cá também?” argumentou. tacou a almofada na cara dela.
“Fica calada ai, senão a cadeira vai voar em você!” Todas caíram na gargalhada.
“É parecido com isso” disse, todas olharam para ela assustadas. “Brincadeira” gritou e as outras riram. “Eu e o Steve namoramos por um ano e meio, mas a gente terminou!”
“E vocês ainda são amigos?” disse. tacou outra almofada na cara de . “Epa. Viro festa tacar almofada em mim, foi?” Ela reclamou.
“Eu falei! Da próxima vai a cadeira.” a ameaçou de novo. Todas racharam os bicos.
“Tá bom. Calei.” enfiou todo o pão-de-queijo que estava comendo na boca. As garotas riram.
“Bom mesmo” disse entre as gargalhadas que dava “Mas continua aê, .”
“Obrigada” riu “Sim. Por algum motivo nós ficamos muito amigos mesmo. Passei a realmente conhecer ele depois que terminamos.”
“Nice” sorriu “Mas o que ele queria contigo?”
“Ele está em Londres e quer me ver” disse olhando pro relógio, ficava preocupada. “Ele disse que ia me liga quando chegasse no apartamento dele.” Ela olhou o relógio novamente “mas nada ainda” preocupou-se.
“Calma, ! Daqui a pouco ele liga é só você parar de ameaçar o relógio com seu olhar maligno.” disse e caiu no sofá rindo. O telefone tocou todas olharam para , que foi correndo em direção do telefone.
“Nossa, demorou pra chegar hein?”
“?” percebeu que não era Steve no telefone. E parou pra pensar.
“Quem fala?”
“! Tava esperando outra ligação?” sentiu seus joelhos tremerem e respirou fundo.
“Pra fala a verdade, sim.” Ela ficou meio desconcertada no telefone.
“Ah, desculpa não ser quem você esperva.” Ele riu.
“Tá perdoado.” Ele riram.
“Consegui uma folguinha aqui no trabalho e pensei em te ligar.” Ele mexeu no cabelo e ficava enrrolando o fio do telefone. “Tô afim de te ver.” Na mesma hora as bases da garota ficaram no chão. Perdeu as palavras e os dois mergulharam no silêncio do telefone. “? Você está aí?” Ele forçou.
“Tô sim!” Ela disse perdendo a voz.
“Então? Tá ocupada ou eu posso ir aí te dar uma seqüestrada rápida?”
“Agora?” Ela mordeu o lábio. E parou pra pensar. Ela queria muito ser seqüestrada por , mas também queria muito sair com o Steve.
“Só se você não tiver ocupada!” Ele riu baixinho, cruzando os dedos, torcendo pra que ela estivesse livre.
“Pera! Vou abaixar o volume da TV.” Ela deu como desculpa pra poder ter o silêncio do telefone para poder pensar. Ele achou estranho pois não ouvia nada além da voz dela. Claro. A TV não estava ligada. Ela sentiu seu estômago suar por dentro. Suas pernas estremeciam. E a solução para o seu problema não vinha à tona. Quando silêncio foi total, se preocupou.
“?”
“Er... hein, mas hein?” Ela se confundiu toda.
“Você tá ocupada? Ou vou poder te ver hoje mesmo?” Ela sentia-se pressionada e resolveu inventar algo.
“Ah, hoje não dá! Me desculpe, mas as meninas vão procurar o carro hoje e querem que eu vá também.”
“Ah, que pena! Então, amanhã a gente se vê.”
“Pode ser.” Ela abriu um sorriso. Ele queria vê-la de qualquer jeito. Mas sentiu a consciência pesar ao perceber a tristeza do cara. Eles desligaram os telefones. Logo em seguida recebeu outra ligação, atendeu. Era Steve a chamando pra sair. foi correndo ao seu quarto, separou uma roupa básica. Seu all star preto, blusa branca e calça jeans. Entrou no banho e saiu bem rápido. Se arrumou e foi encontrar Steve no lugar onde haviam combinado. Chegando ao lugar, logo avistou o amigo e cumprimentou com um abraço. Saíram. Ele, pela noite, jogaram muita conversa fora. Falavam de suas viagens, dos lugares por onde passavam ao longo de seus passeios.
“Foi bom ter seguido seu conselho.”
“Ah, foi é?”
“Foi sim, continuar no Brasil fazia parte dos meus planos.” Ele disse abraçando a garota que batia o queixo. “Depois que você foi embora aquilo tudo perdeu sentido.” Ela estranhou o modo em que as palavras saíam de sua boca. Algo estranho estava acontecendo.
“E você só veio por minha causa?”
“Também.” Ele se embaraçou. “Você é uma parte muito importante da minha vida. Não queria deixar que você fosse embora e levasse tudo.” Ela começou a estranhar o amigo, mas disfarçava. sorriu.
“Olha! Steve do céu! As horas voaram.” Ele olhou para o relógio e se assustou.
“Wow! Já é tarde! Tinha me esquecido que ao seu lado as coisas parecem perder o valor, e o tempo perder os segundos.” Ela sorriu para ele. “Vem, eu te levo em casa.” Ele disse levantando da cadeira.
“Ok” ela abriu outro sorrisinho e também se levantou. Eles foram até o carro dele. Ele ouviram rádio. Mas nada de útil tocava. Então, eles desligaram o rádio. aquietou-se durante sua “viagem”. Steve dirigia tranqüilo.
“Você ainda tá de folga?” viu seu celular vibrar. Leu a mensagem que te mandara assim que chegou em casa.
foi pegar uma xícara de café para tentar se controlar. O cara que ela mais queria no mundo e o seu melhor amigo estavam lhe fazendo muito bem. Ela sentia renovada. Ela sentou na mesinha da cozinha quando ouviu o celular tocar. Foi correndo até ele e viu que havia recebido uma mensagem.
“Você deu sorte, acabei de sair do trabalho, e estou livre. Podemos nos encontrar agora.” Ele riu lendo. “Vem cá.” Na mesma hora ele pegou sua toquinha preta e as chaves do carro e foi direto para a casa de . Buzinou. A garota não perdeu tempo, desceu na hora e entrou no carro.
“Eu esperei por esse momento o dia inteiro” Ela estampou um sorriso no rosto “Poder ver uma garota como você entrar no meu carro.”
“Uma garota como eu? Que tipo de garota eu sou?”
“Tipo? Quem falou em tipo?” Eles riram “Uma garota como você é linda e legal. Normalmente eu conheço garotas escandalosas e lindas. As mais arregaçadas são sempre mais legais. Mas você...” Ele olhou para ela profundamente “Você é linda e legal!” Ele passou a mão levemente pelo seu rosto. A garota se arrepiou do dedinho do pé, até o pescoço. O rosto a garota já não sentia, o toque de era sagrado e aconchegante. Ele a beijou na bochecha e começou a dirigir. Parou numa praça da cidade. Estava vazia. A luz que saia dos postes iluminava somente os bancos e os jardins. Ele a levou até o centro da praça e a abraçou.
“Esperei o dia inteiro pra poder sentir o calor do teu corpo, sentir o cheiro do teu perfume novamente.” Ele disse com os olhos brilhando, olha fixamente nos olhos dela.
Ela sentia seus joelhos desprezos. Não sabia como agir dentro do abraço quente dele. Sua mente vagava pelo olhar de . Perdia as palavras dentre seu sorriso. Ele a abraçava cada vez mais carinhosamente. Mexia nos cabelos dela e sorria. Só os dois sozinhos naquele lugar deixado pelas estrelas. “Pode ser meio difícil de acreditar, mas nesses quatro dias minha cabeça só se concentrava no seu sorriso, sua risada, seu cheiro.”
“!” Ela disse interrompendo o garoto. “Não é difícil, acredite.” Eles sorriram e se abraçaram. olhou pra garota e foi se aproximando. Tirou o cabelo que caía no rosto de .
estava gritando por dentro. Nunca passou por um momento tão lindo em sua vida. E era com seu ídolo. foi se aproximando mais ainda, seus lábios quase tocavam os lábios dela. A euforia era enorme, mas ela conseguia se controlar. Então aconteceu. estava a abraçando quando se beijaram. Ficaram ali a noite toda. não voltou para casa. Durante a noite os dois conversavam entre beijos. As luzes dos postes se apagaram.
“Wow, já está amanhecendo” disse sorrindo.
“Viu? Com você o tempo passa num minuto.”
“Mas hein?”
“Acho melhor levar você em casa. Antes que as meninas levem a sério a história do seqüestro.” Eles riram.
“É mesmo.” Eles foram para o carro e ele a deixou em casa.
“Depois eu te ligo!” disse. Roubou um beijo de e foi embora.
Cap 6 (:
“Hey! Dude! Acoorda.” entrou no quarto de berrando.
“Hun?!” abriu apenas um olho “... ainda é cedo...” murmurou.
“Cedo?!” espantou-se “Acooorda, garoto! São 15:30 já!”
deu um pulo da cama.
“15:30??!?”
“Yep” disse tranqüilo “A que horas você chegou ontem hein, ?” Fez uma cara de curioso.
“Ontem?” parou, sentou na cama e focou o olhar na janela “Ontem não, dude...hoje!” e sorriu de leve.
arregalou os olhos.
“Você e a é?!” se espantou mais ainda.
“É... nós passamos a noite toda na praça central, abraçados...” ainda focava a janela quando percebeu que o amigo abaixara a cabeça. “Que foi?” disse virando-se para .
“A ...” levantou a cabeça “Ela é diferente, sabe?” seus olhos brilhavam! “Ela é tão legal comigo, ela é linda, simpática, engraçada... perfeita!” voltou a abaixar a cabeça “queria que com a gente estivesse como você e a sabe... mas...”
“Mas o que?”
“Não sei! Quando eu tento me aproximar dela.. ela parece que foge! Eu não entendo!” ele estava incompreendido.
“Você tá gostando dela né?” abriu um sorriso maligno.
“É parece que sim e... ?! Pff...” tarde demais o garoto já tinha ido até a sala e estava com o telefone na mão quando ouviu gritar lá no quarto.
“Ah! Valeu pela atenção.”
“Não me agradeça” gritou “ainda” falou baixinho enquanto rediscava um numero no tel.
“Alô?” disse uma voz desanimada do outro lado da linha.
“Alôô” respondeu o garoto animado “Poooosso falar com a ou ela ainda tá dormindo?”
“Não... acordou tem uns 10 minutos...haha.”Os dois riram “Vou chamar.”
“Okay!”
“Oooi!” disse entusiasmada!
“Heey! Quase te pego no sono real de novo hein, minha pequena?”
[N/A:Ah! Esse “minha pequena” me faz ter um troço em todas as fics...=D Tive que pôr :$] Eles riram.
“Eu não tenho culpa” a garota enrolava o fio do telefone com os dedos “um seqüestrador me levou ontem e só me devolveu hoje beem cedo” rolou os olhos.
“Oh céus! Me fala quem é que eu encho ele de porrada” riram de novo!
“O que te faz ligar pra min uma hora dessas hein ?”
“Além de querer ouvir sua voz? Bem...posso te perguntar um coisa? Sobre o e a ...?”
“Ai meu deus! Aconteceu alguma coisa é? A não falou nada! Desgramada!” riu “Claro que pode .”
“Você acha que ela gosta do ? Quero dizer... GOSTA MESMO?”
“Hun... acho que sim viu... os olhos dela brilham quando ela fala dele e... ops” a garota parou de falar do nada! “Você não vai falar isso para ele né?” perguntou arrependida de ter falado aquilo da amiga.
“Não sua bobinha!” ela sorriu aliviada ao ouvir aquilo “Sabe o que é? O tá mals... ele acha que ela não quer nada com ele...”
“Eles estão se enrolando então! também acha isso!”
“Sério?” se animou “Então... nós vamos dar um empurrãozinho nisso!”
“Operação cupido! Ui! Isso é emocionante” a garota disse e eles gargalharam.
contou seu “planinho-cupido” para que por sinal, adorou a idéia.
“Então tá combinado! 10 da noite, aqui em casa! Ok, um beijinho procê!”
“Outro minha linda! Até as 10!”
Desligaram.
“! Que que você vai fazer hoje?” chegou pulando.
“...o tá te fazendo mau hein? Você não tá batendo bem não colega!”
“Ele me faz é bem” deu uma piscadinha “mas fala! Você tem planos para hoje?”
“Nops...” disse desanimada.
“Ótimo! Agora tem!” respondeu animada.
“Tenho é?” levantou a sobrancelha.
“Uhum! e virão aqui hoje à noite!!”
deu um berro!
“! Você tinha que ter me falado antees!” Correu para o armário e jogou tudo no chão, procurando uma roupa.
“Tsc tsc” sorriu e foi até a cozinha preparar algo para comer.
O dia vôo e logo, logo chegou 10 horas. A campanhia tocou e foi correndo atender. Abriu a porta e deu de cara com e . Cumprimentou o e disse que a estava no quarto e que ele podia ir lá.
“Ok” respondeu ele não muito entusiasmado e foi...
“Você não me cumprimentou!” virou as costas para o , que a puxou pelo braço.
“Ah não é? Quem se importa?” Eles riram e ele puxou a garota pra mais perto e deu AQUELE BEIJO.
“Er...estamos atrapalhando algo” disse interrompendo a cena.
“Na verdade... tava né...mas tudo bem, agora não adianta mais...” deu os ombros “Hahahaha!Brincadeira!” Todos riram.
chegou perto do ouvido da garota e sussurrou.
“Agora?” ela concordou. forjou um acontecimento importante e chamou todos para o quarto. Pegou despistadamente a chave, puxou pela mão e saíram correndo, não esquecendo de deixar e trancados no lugar. Eles estranharam e quando tentou abrir a porta...
“Eu não acredito!”disse a garota com raiva “! Abre essa porta!” Berrou.
“Que foi?” estranhou.
“Ah! Mas é claro! Pronto! Chega de brincadeiras ! Agora abre a porta logo” ela estava nervosa.
“O que? Eu lá tenho a chave da porta do SEU quarto?”ele não estava entendendo nada.
“Tuuudo armação sua né? Só pra ficar trancado comigo né? Seu cara de pau!” estapeava o garoto.
“Ow! Pode parar com isso! Eu não sei o que tá acontecendo!” disse segurando a mão da garota.
“Seu...opa! Pera!” ela se afastou pensativa...
“!”
“!”
Eles disseram ao mesmo tempo. ficou vermelha e pediu mil desculpa por ter batido em .
“Tudo bem... sua mão tá tão gelada que foi até anestésico” Eles riram “Tá com frio?”
Ela lembrou do dia em que ele a abraçou pra protegê-la do frio, aquilo foi tão lindo, mas ela pensou duas vezes antes de responder.
“N-não... a temperatura tá agradável” mentiu ela.
“Agradável!? Deve tá uns -10 graus lá fora!” indignou-se “Ok... onde tem um cobertor aqui?”
“Eles ficam no quarto da ...o armário daqui é menor...”disse desanimada...e com frio.
“Ah... estamos trancados no seu quarto, por um motivo que eu não sei ainda qual é e com frio... ótimo.” Disse inquieto.
“E você acha que eu tô amando né?” a menina pôs a mão na cintura e fez cara de brava.
e ouviam tudo por trás da porta. Quando perceberam que aquilo ia acabar em briga, ela saiu correndo e voltou com um edredom na mão, destrancou a porta, tacou-o dentro do quarto e gritou “Se o problema é esse...” e trancou de novo.
“Ok... amanhã eles matam a gente” lembrou .
“Ou não” a garota discordou, colocando novamente o ouvido na porta.
Lá dentro... “Sabia! A me paga” pegou o edredom e se enrolou nele. Fitou os olhos em , que estava na janela, meio triste. “...” o garoto voltou-se para ela “isso aqui é grande, te cabe também” ela disse sorrindo e desdobrando o edredom.
“Não... tá tudo bem assim” mentiu, seguido de um sorriso amarelo e voltou a olhar a janela.
“Ô orgulho hein?” se levantou ainda sorrindo de leve, foi até o garoto e o abraçou junto com seu edredom, cobrindo-o.
foi se virando de devagar, sem “sair do abraço” e quando se virou por completo viu que sua boca quase tocava a da garota. Ela respirou fundo e ao tentar “fugir” daquilo de novo sentiu a mão dele em sua face.
“Eu não agüento mais isso...” disse baixinho, agora passando as mãos no cabelo da garota, fazendo ela fechar os olhos “não posso esperar...” Ele se aproximou ainda mais, seus lábios foram tocando os dela devagar até se entregarem por completo naquele beijo que os dois estavam esperando há tempos. Por alguns segundos perdeu o chão, aquilo era tudo que ela queria.
Lá fora... “Ah...desisto” disse desanimada “Não dá pra ouvir mais nada...”
“Pode ser um bom sinal” tentou animar.
“TEM que ser” ela sorriu.
“Ou então eles se mataram lá dentro...e por isso ninguém fala nada...”
“Bem...seria mais interessante...mas ainda prefiro a primeira opção...” Riram e foram sentar na sala.
Lá dentro... “Eu tô achando que você tá no meio dessa armação hein?” disse rindo e dando um selinho em .
“Se eu soubesse que iria ser tão bom... eu até estaria” eles riram de leve. bocejou. “Você tá com sono é?”
“É...bastante. Tive que acordar cedo hoje...”
“Acho que eles não vão nos deixar sair hoje” ele olhou a porta e acariciou o rosto dela. “Ok, vamos dormir então!” completou a frase levantando no colo, colocando ela sobre a cama e cobrindo-a. Se sentou ao lado dela, tirou os sapatos e ficaram ali... o resto da noite.
Já adormeceu com a cabeça nos ombros de , que ficou horas observando-a, mas acabou caindo no sono também.
“Não! Por favor! Não!” acordou no meio da noite assustada, suando frio.
acordou num pulo e percebeu que a garota não estava mas nos seus braços e sim no chão, abraçada em uma almofada, chorando de leve.
“!” Perguntou assustado. “O que foi? Não fica assim ok?” ele se sentou no chão e pegou as mãos da garota, estavam geladas, Foi pegar um cobertor , cobriu-a. “Calma, foi só um pesadelo!” Tentou tranqüilizá-la.
“... promete? Não vai embora?Por favor! Só por hoje” ela disse com medo. “Não me deixa!”
“Que idéia! Eu nunca vou deixar você!” ele a abraçou ainda mais “eu estou aqui ouviu? E sempre vou estar!” Ele conseguiu tranqüilizá-la aos poucos, e ela voltou a dormir. O garoto ficou ali, observando de novo... Sentia algo estranho. Não queria se separar dela, nunca mais! Abraçou a garota adormecida, como se ela fosse fugir e sussurrou em seu ouvido: “Eu prometo.”
“Ahh.” acordo com o facho de luz que vinha em seu rosto, ficou parada olhando para o teto. “Era tudo um sonho.”
“É o sonho mais perfeito que já tivemos.” se virou e deparou-se com ao seu lado. Ele olhava para ela, admirava cada detalhe de seu rosto.
“Não foi um sonho” ela pensou e abriu um sorriso. O garoto retribuiu com outro sorriso. Ele acariciou a cabeça dela. “OMFG!” Ela gritou e se levantou “E os dois?” Ela arregalou os olhos na direção da porta do quarto onde e estavam.
“Será que eles se mataram mesmo? A gente vai virar fugitivo da polícia?” Ela riu da cara do garoto.
“Eu não escuto nada vindo de lá dentro.” Ela se levantou e foi até a porta pisando leve e colou os ouvidos na porta. “Eu não tô ouvindo nada.” Ela disse baixinho, olhando para .
“Eita, vamos fugir enquanto temos tempo.” Ela riu.
“Deixa de ser besta.” Ela girou a chave devagar, para evitar um estrondo. Abriu a porta e ficou boquiaberta.
“Eles se mataram mesmo?” ele olhou para ela, que petrificada na porta do quarto não respondeu. Ele se preocupou com a reação dela e foi até a porta também. Quando olhou seu queixo caiu. Eles deram de cara com os dois na cama, envolvidos no edredom. estava abraçando . Os dormiam silenciosamente. “Nossa geralmente o acaba com a estrutura da cama dele” disse. riu baixinho. se mexeu, mas não acordou. e desesperam e saíram correndo sem fazer nenhum barulho e fecharam a porta. Mas não os trancaram.
“Acho melhor a gente sair daqui antes que os dois acordem e nos comam vivos.”
“É mesmo! Mas aonde a gente vai a essa hora da manhã?”
“Lugar aqui é o que não falta.” puxou pela mão, a levou até seu carro.
“Aaaahhh.” bocejou. acordou e ficou olhando pra ele. Mexeu no cabelo do garoto. Ele acordou e sorriu.
“A quanto tempo você tá me encarando?” sorriu também.
“Não muito tempo, mas eu ficaria aqui a tarde toda.” Ele olhou pra ela e a abraçou mais forte. se sentia segura. Estava deitada em sua cama, envolvida nos braços da pessoa de quem amava. Não queria mais nada no mundo.
“Onde será que os cupidos se meteram?”
“Não sei” ela olhou para ele com aquela cara de tonta.
“Porque será que eles fizeram isso?”
“Não ligo” ele riu.
“A gente deve ir atrás deles?”
“Não conte com isso.” Os dois riram. “Aqui tá tão quentinho, tão gos...” foi interrompida pelo telefone.
“Deixa tocar.” disse segurando que estava quase levantando. “Devem ser os cupidos.” riu e voltou a deitar do lado do garoto.
“Será?”
“Com certeza.” Ele a puxou e deu um abraço nela completando com um selinho.
Os dois ficaram na cama conversando quando ouviu outro telefone tocar. Levantou-se e foi até sua bolsa, mas não era seu celular.
“Esse telefone que tá tocando não é meu.”
“Nem meu.” Ele olhou para o criado mudo ao lado da cama de onde estava seu celular. saiu do quarto e seguiu o toque do telefone. O som vinha do quarto de . Ela viu o celular jogado em cima da cama, tocando.
“Alô?” ela disse.
“, o que você tá fazendo?”
“Olha, a saiu. Quem fala?”
“Ah saiu” a voz desanimou ao ouvir . “Aqui é o Steve, amigo dela.” se lembrou do dia em que Steve ligara para ela. “Ela volta quando?”
“Sinceramente, eu não sei, ela saiu cedo, e com a agitação, ela saiu e esqueceu o celular.”
“Ah! Você avisa pra ela que eu liguei?”
“Legal! Além de ter que agüentar as brincadeiras dela virei secretária!” Os dois riram. “Assim que ela chegar eu aviso sim.”
“Valeu.” Ela desligou o telefone. voltou para o quarto e olhou pra .
“Nossa como eu vou falar com ela agora?”
“Que aconteceu?” preocupou.
“A cupida tranca a gente no quarto...”
“Mas isso foi bom” ele a interrompeu e ela corou e riu.
“de manha ela some com um cara e ainda faz o favor de esquecer o celular em casa.”
“Ah. Então o celular que estava tocando era o dela?”
“Era.”
“E era importante?”
“Que nada, era um amigo dela.”
“A tá. Qualquer coisa a gente tenta o celular do .” concordou.
Cap 7 (:
“Ahh eu não gostei desse!” disse olhando para um carro compacto branco.
“E aquele?” apontou para um conversível preto bem charmoso.
“É eu gostei desse.” disse sorrindo, indo em direção ao carro.
“Você não tem que achar nada, porque nem dirigir você sabe” disse provocando , que franziu a testa e mostrou a língua. Todas riram.
“Todas gostaram desse?” perguntou olhando para todas. Todas afirmaram.
Elas compraram aquele carrinho preto. Se sentiam outras pessoas. Pelo menos agora não gastariam seu dinheiro em táxis, e sim em gasolina. Voltaram para casa sorridentes, todas felizes.
“O que vocês acham de tomar ir aquele chá de novo?” deu a idéia.
“Pelo menos uma vez na vida ela tem que abrir a boca para dizer algo que preste.” disse. Todas riram.
Elas foram na cafeteria, onde mataram o resto do dia.
“Você fez o que?” arregalou os olhos.
“Não foi só eu. A idéia foi do !” disse rindo quase espirrando chá de sua boca.
“E deu certo?” perguntou.
“Por que você acha que a tá com esse sorriso maroto no rosto?” Elas olharam para , que olhava fixamente para lugar nenhum. “?” não respondeu. “Viram?”
“É! Funcionou sim” disse e todas riram.
“Bem, vocês contaram?”
“Contamos o quê?” preocupou-se.
“Vocês comentaram sobre a banda ou algo do tipo?”
“Para falar a verdade não, eles também nunca disseram nada.”
“Eita, mas por via das duvidas seria bom vocês falarem...”
“E estragar o clima maravilhoso que a gente ta vivendo?” disse interrompendo “Jamais. Mas e você e o como anda as coisas.”
“Não tão bem como eu desejava.” entristeceu “Ele ainda ta namorando, mas nós somos amigos.”
“E o ?” perguntou, na mesma hora , que olhava os detalhes de um quadro na parede, virou-se para ao ouvir falar de .
“Que que tem meu pãozinho de mel?” Todas riram e deu um pedala nela.
“Nos é que perguntamos, e você e ele?”
“Ahh” abriu um sorriso. “Vamos bem, nós sempre combinamos de encontrar, mas ele sempre cancela” Elas riram. não entendeu, mas não insistiu.
“Hoje tem um show do McFly no Center Palace, vocês acham que deveríamos ir?” argumentou. As meninas trocaram olhares pensativos.
“Acho melhor não.” disse coçando a cabeça.
“Tá com piolho é?” disse.
“Eu já disse! A próxima, a cadeira voa em você.” Todas riram.
“O programa deve ser televisionado. A gente compra uma bebidas e vê o show lá em casa mesmo.” disse. Todas concordaram. Mais tarde ela foram embora da cafeteria. Dentro de seu carrinho novo elas ligaram o som. dirigia, mas entro na festa também. , e pulavam e dançavam no banco de trás, enquanto cantava e dançava no banco da frente.
“Liga a TV, rápido” entrou em casa junto das meninas. “Já deve tá começando.” foi correndo ligar a tevê.
“Ainda não começou. Deve ter atrasado.”
“Que bom!” abriu um sorriso. “Aí a gente vê tudinho” e arrumavam a sala. foi ajudar. Elas empurraram toda a mobília para os cantos.
“Pronto! Assim podemos fazer a festa.” disse.
“Mas uma festa não seria festa sem as melhores amigas desse mundo!” puxou todas que se uniram em um abraço.
“Er... já chega, antes que eu comece a chorar.” disse e todas riram quando ouviram o som de guitarra vir da tevê. Todas pararam e ficaram olhando. Toda aquela fumaça as impedia de vê-los. Só se ouvia o som da guitarra. De repente surgem daquela fumaça 3 caras. Todos aqueles fãs gritavam e como já era de se esperar, as 4 também não deram folga, elas se encontravam aos berros quando os garotos apareceram.
“Nossa como o tá estranho!” disse reparando o jeito de andar e tocar do garoto.
“O meu pãozinho de mel também ta lindo!” disse com os brilhando. Todas riram.
“A fumaça ainda ta tampando o .” disse se esforçando para ver o garoto.
A banda abriu o show com a música predileta das meninas. “I’ve Got You”
Assim foi durante todo o show. Elas gritavam, cantavam, pulavam e enlouqueciam. Tudo ao mesmo tempo. Os fãs lá no show, e elas em casa vendo o show pela televisão, sem correr o risco de serem assaltadas ou de se perder das amigas. Era tudo tão mágico.
“Nossa! Que tudo!” disse, as quatro se jogaram no chão.
“Pena que acabo.” murmurou.
Eu quero mais, mais, mais, mais” cantou no ritmo de Please Please. Todas riram.
“A gente fazer isso mais vezes” disse respirando rápido. Estava exausta. “Acho melhor nós irmos dormir, porque fazer mais barulho as duas horas da manha, os vizinhos vão reclamar” ela completou.
e dormiram no apartamento de e , se acabaram durante o show,e, definitivamente, não estavam em condições de voltarem para casa. lhes ofereceu um travesseiro e um edredom e as duas dormiram no chão da sala mesmo. foi para cama, mesmo sem sono, se deitou na cama. Ali ficou por horas, deitada olhando para o teto até que seu celular tocou.
“Quem será a essa hora?” Ela atendeu. “Alô”
“Te acordei?” ela abriu um sorriso enorme.
“Não”
“Que bom! Não consigo dormir! Não paro de pensar em você” Ele riu. Ela se sentou na janela e ficou observando as constelações.
“O que você tá fazendo agora?”
“Nada demais” ela saiu da janela e sentou-se na cama.
“Sei que tá meio tarde, mas não agüento ficar sem te ver. Posso ir aí te buscar?”
“Claro. Daqui a 10 minutos?”
“Agora” ele desligou o telefone foi correndo para o seu carro. Chegou no prédio dela. Não buzinou, avistou a garota saindo de dentro do prédio. Ela entrou no carro, deu um selinho nele e fechou a porta.
“Meu Deus” ela arregalou os olhos quando se deparou com um enorme campo de morangos. Ela amava morangos. “Esse lugar é lindo!”
puxou e começou a correr. Correram e correram. Então parou de correr, não conseguiu se equilibrar e caiu levando com ele. a abraçou e lhe deu um beijo. Os dois levantaram, continuou correndo e continuou parada, olhou para trás e viu a garota parada, bem atrás, batendo o pé. Ele riu, olhou para ela, voltou correndo agarrou ela e arrancou outro beijo dela, segurou a mão dela e continuou correndo. Os dois cruzaram o campo chegaram do outro lado e deparam com uma fogueira.
“Você armou tudo isso?” olhava em volta. Perdendo as palavras dentre o fogo que ardia na fogueira.
Ele balançou a cabeça afirmando o que a garota dizia. Ele a sentou perto da fogueira.
“Você não vai me matar não é?” eles riram. foi pegar o violão que deixara ali perto da árvore.
“E se eu não estivesse acordada e não pudesse vir?”
“Eu tinha esperanças” olhou para ela com o violão na mão e se sentou do lado dela.
sorria sem saber o que dizer. Ela olhava para frente e via aquele garoto sem jeito, tímido com o violão no colo tentando cantar algo.
“” Ela olhou para ele, quando ele começou a tocar seguindo com a letra.
I wonder what it's like to be loved by you
I wonder what is like to be home
And I don't walk when there's stones in my shoe
All I know that in time I'll be fine
I wonder what it's like to fly so high
Or to breathe under the sea
I wonder if someday I'll be good with goodbyes
But I'll be ok if you come along with me
It's such a long long way to go
Where I'm going I don't know
Yeah, I'm just following the road
For a walk in the sun
For a walk in the sun
I wonder how they put a man on the moon
I wonder what is like up there
I wonder if you'll ever sing this tune
All I know is the answer is in the air
sentia aquela sensação novamente. Sentia seus joelhos estremecerem, mesmo sentada. Ela se arrepiou toda ao bater aquela brisa fria. Seus cabelos cobriam seu rosto. As chamas iluminavam, mas não o bastante.
Such a long long way to go
Where I'm going I don't know
Yeah, I'm just following the road
For a walk in the sun
For a walk in the sun
Sitting and watching the world going by
Is it true when we die we go up to the sky
Whoa...Whoa
so many things that I don't understand
Put my feet in the sand when I'm walking in the sun
Whoa...
Walking in the sun
Such a long long way to go
And where I'm going I don't know
Yeah, I'm just following the road
Through a walk in the sun
Through a walk in the sun
Yeah...
Ela olhava para o garoto que cantava para ela. Admirava cada detalhe daquela cena. Ele se concentrava nas notas do violão ao mesmo tempo que tentava não se enrolar na letra da música, o cabelo dele dançava com o vento debaixo de um céu bem estrelado. E como era bonito, uma imagem daquela só se vê uma vez na vida. Ele terminou a musica e deparou com os olhos cheios d’água de e sorriu. Colocou o violão no chão e foi de encontro aos braços da garota, a abraçou.
“Isso foi lindo” ela sorriu para ele.
“É isso acontece uma vez por ano” Eles riram. “É raro eu me inspirar tanto para uma canção dessas.” Ela riu e virou o rosto. Ele segurou seu queixo e puxou seu rosto de leve, levando os lábios dela de encontro aos dele. “Obrigado por ser minha inspiração” ele disse.
“De nada” ela completou. Os dois riram e sem perder mais milésimos de segundos suas vidas os dois trocaram AQUELE BEIJO. Deitaram-se perto da fogueira e por ali ficaram. Caíram no sono.
“?” acordou no chão, perto da árvore, procurando o garoto.
“Oi minha pequena! Bom dia!” Ele veio correndo, feliz e saltitante e deu um selinho em .
“Ah quanto tempo você tá acordado?” Ela disse roçando os olhos.
“Muito tempo” ele sorriu e acariciou o rosto dela.
“Por que você não me acordou mais cedo?”
“E perder a oportunidade de ver você sorrir enquanto dorme?” A garota corou.
“Você sabe que horas são?”
“Não faço a mínima” eles riram. “Estamos longe de tudo e de todos sem nem saber as horas?”
“Não tolinha” ela riu “A cidade fica a uns 5 minutos daqui. Não estamos longe. Só escondidos.” Ela riu novamente.
“Acho melhor voltarmos.” Ela disse vestindo seu casaco, pois sentira a brisa fria novamente. “A e as meninas vão surtar quando acordarem e perceberem que fui seqüestrada, de novo.”
“Calma, o mínimo que ela pode fazer é colocar toda a polícia atrás de você.”
“Te garanto que não.” Ela disse ironicamente.
“Então vamos.” Ele estendeu a mão para ajudá-la a levantar. Recolheram as coisas e foram para a casa da .
“Mas uma vez, eu to aqui deixando essa princesa na porta de seu palácio.”
“Fica tranqüilo, a realeza sempre tem affairs com a criadagem.” Ela riu, o agarrou dentro do carro e roubou um super beijo do cara, saiu do carro e foi para casa. Todas ainda dormiam. Ela voltou para cama sem fazer barulho. Passaram-se 10 minutos, o telefone tocou. Ela, fingia dormir para que outra pessoa atendesse o telefone, mas nenhuma alma se levantou. bufou e foi atender ao telefone.
“Te acordei?”
“Mais ou menos” riu.
“Desculpa, mas aqui! A não te falou que eu te liguei não?”
“Não!” se espantou. “Quando?”
“Aahh! Não muito tempo!”
“Ela deve ter esquecido, mas deixa pra lá. Aquela lá do jeito que tá. Bem normal esquecer das coisas.” riu. Steve não entendeu mas não insistiu.
“Mas e ai o que você vai fazer hoje?”
“Aahh, as meninas tão dormindo ainda. Vou esperar elas acordarem pra resolver isso.”
“Ah tá!” ele exclamou “Se vocês não resolverem nada, você me da um toque.”
“Pode deixa, eu te ligo.” Desligaram o telefone. voltou para a tão desejada cama. Fechou os olhos e escorou sua cabeça real em seu travesseiro.
“” entrou no quarto de gritando, com uma almofada na mão. “Acorda dorminhoca.”Ela jogou a almofada em . abriu os olhos e riu.
“Eita!” não imaginava como havia sido a noite de .
se sentou na sua cama.
“Acorda garota porque hoje nós temos o que fazer!”
“Temos é?”
“Não” riu. “Mas eu vô arrumar um super programa pra nós” se jogou em cima de seu travesseiro novamente.
“Suspeitei desde de o princípio” Elas riram. foi para a sala acordar e . As duas acordaram, mas ficaram jogadas no chão. sonhava acordada na sua cama.
e ajudavam arrumar a sala. A bagunça do dia anterior ainda estava lá.
“Já sei” disse varrendo o chão. Todos concentravam seus olhares nela. “Porque não fazemos um tour pela linda Londres no nosso conversível.” Todas estranharam , mas concordaram.
“, já arrumamos o que fazer hoje” entrou no quarto para guardar os edredons.
“Ah já?”
“Eu sou um gênio!” riu.
“Mas o que vamos fazer?”
ouvia dizer o que iriam fazer. concordou, se levantou e foi ajudar até a sala ajudar e . Terminada a “reforma” da sala elas pegaram seu carrinho novo e saíram pela cidade.
“Droga!”
“O que foi ?” perguntou.
“Meu celular. Acabou a bateria.”
“Se o meu tivesse aqui eu te emprestaria.”
“Não, não precisa, , para o carro aí” encostou. desceu e foi até a cabine telefônica.
“Alô?”
“Steve?”
“Oi .”
“Aqui, não vai dar pra gente sair hoje” O garoto entristeceu do outro lado da linha.
“Ah! Pena!”
“Depois a gente combina algo.”
“Tá!” Ele respondeu.
“Nossa! Era tão importante que precisava ligar da cabine?” interrogou.
“Não...er...mais ou menos, só não queria ficar sem ligar.” respondeu, e voltou para o carro.
“Putz, cara, nunca vi você assim” disse “com essa cara de idiota.”
“Eu já!” disse. “Todo santo dia” Todos riram.
“Dude, me deixa” disse empurrando . “Eu tô apaixonado” os olhos de brilharam.
, e se entreolharam caíram na risada. pegou sua cerveja e bebeu.
“Você é um idiota” disse.
“Dude, eu amo ela” abriu um sorriso. “O não pode falar nada. Ele tá do mesmo jeito com a .”
“Não me mete na história cara” disse. riu e deu um pedala no .
“Eu vi você ontem de caso com o travesseiro” disse “Ai, quando eu cheguei perto você chamo ele de .” gargalhou. Ele corou.
“Eu?”
“Não, minha vó!” e os outros riram.
“Sabe a ?” disse.
“Sei sim” pegou a sua cerveja.
“Pois então, eu tava conversando com ela. Dude, achei ela mó legal.” estranhou. “A gente saiu outro dia, e eu senti aquilo sabe? Me deu mó vontade de beijar a garota.”
“E você beijo?”
“Não, eu me segurei! Eu pensei na minha namorada, cara! Sei lá, a vontade de beijar ela eu ainda tinha mas me controlei!”
“Pelo menos você respeitou ela”
“Como se ele ligasse pra isso” disse, todos riram.
“Vocês vão se encontrar hoje?” perguntou.
“Não”
“Vamos” e responderam respectivamente.
“Vão ou não?” respondeu confuso.
“Eu já vi a hoje.”
“Já?” estranhou.
“Sim, sim! Eu passei a noite com ela e voltei hoje de manha.”
“Olha, o tá virando homem, não perde tempo.”
“Cala a boca !” disse. “Não é nada disso que você tá pensando!” jogou uma colher em .
“Eu queria ver a hoje...”
“Queria?” o interrompeu.
“Eu quero ver, mas vou fazer um suspense e ligar pra ela à noite.”
“Ah tá.”
Os meninos conversavam e bebiam até tarde. Nisso as garotas voltavam para casa. Exaustos do dia que tiveram.
“Meus pés não agüentam nem mais um passo.” disse subindo a escada da soleira do prédio.
“Então você fica esperta, porque se você cair ninguém vai te ajudar.” riu. Todas gargalharam.
“É! Acho que agüento mais alguns passos.” Todas riram.
e entraram para seu apartamento. e foram para casa. se jogou num sofá e no outro. se jogou num sofá e no outro. Ali, caiu no sono estava completamente exausta, precisava descansar. Deitada no sofá, olhava para o teto, mas não conseguia dormir, não parava de pensar em . Depois de um tempo, ela não resistiu e foi pegar o celular.
“?”
“Eu mesmo” ele atendeu o telefone com uma voz estranha, parecia que aquela tarde com os amigos não havia lhe feito bem. Estava bêbado. “Quem fala?”
“É a .”
“? Que ?” Ela entristeceu ao ouvir aquilo.
“A , ué.”
“Ahh” Ele lembrou “Aquela vadia que passou a noite comigo?” os olhos dela encheram d’água.
“Vadia?”
“Whatever! Aquela lá que vive grudada no meu pé.” O silêncio dominou o telefone.
“Nossa , o que deu em você?”
“Ah, não enche.” Ele desligou o telefone.
entrou em desespero. Ela percebeu a voz dele, mas não sabia que estava bêbado. A garota se encontrava em prantos. Não sabia o que fazer. Não queria perturbar a amiga. Ela encarou o telefone.
“Alô?” Steve atendeu.
“Steve, eu to atrapalhando alguma coisa?” A garota disse chorosa.
“Não! Aconteceu alguma coisa?” Ele se preocupou.
“Você pode vir aqui em casa agora?”
“Claro, claro, vô sair daqui de casa e vou para sua casa.”
“OK” Desligaram o telefone. Steve foi correndo para seu carro. Em poucos segundos, chegaria na casa de .
A campainha tocou foi correndo abrir a porta. Deu de cara com Steve.
“O que aconteceu?” Ele disse preocupado. Viu a garota chorando e a abraçou. “Fala!” Ele disse abraçando ela, passando a mão em seus cabelos. “O que houve? As meninas estão bem?”
“Elas sim!”
“O que houve?”
“O !”
“? O que foi que ele fez?”
levou Steve até o jardim do prédio. Sentaram no banquinho do jardim. Ele a abraçou. Ela explicou pra ele o que tinha acontecido.
Ele a abraçava com um aperto no coração. Mas apoiava a garota.
“Calma! O cara é um idiota.”
“Não! Ele não é! Eu sou! Como eu fui deixar um cara desse me enganar?”
“Todo mundo comete erros.”
“Brigada Steve!” Ela sorriu e deu um beijo na bochecha do garoto.
“Disponha”. Os dois sorriram. Steve segurou o rosto dela. Seus olhares se fixaram um no outro. Steve foi se aproximando, seus lábios iam ao encontro ao de . Steve acariciava o rosto dela e ela olhava para ele. Dividiam um olhar confuso. Então, quando perceberam, os lábios de e de Steve eram os mesmos. Steve ainda sentia algo por e, mesmo negando, obviamente ela também tinha sentimento. Em questão de segundos depois, parou um carro na frente do prédio. Os dois ao perceberem o carro interromperam o beijo. De dentro do carro saiu que se deparou com a cena. viu e se levantou.
“?”
Os olhos do garoto encheram d’água, ele ficou petrificado. Não respondeu . Decepcionado e choroso ele entrou dentro do carro e partiu. não sentia seu coração bater ao ver partir.
“Steve...”
“Eu sei, eu sei. Me desculpe.” Ele a interrompeu. Abaixou a cabeça.
“Steve. Me desculpe, mas acho melhor você ir para casa.” Ela entrou para dentro de casa, chorando seu mundo havia explodido, em milhões de pedaços. Foi para seu quarto e lá ficou. Aos prantos a garota olhava para a janela e lembrava da cena da lágrima escorrendo pelo rosto de . Não conseguia parar de chorar, o telefone tocou, ela, esperando que fosse , correu ara atender.
“?” disse desesperado.
“A está dorm...”
“Não! Não é sobre a .” Ele a interrompeu, preocupado. “É o , ele...”
Ela o interrompeu.
“O Que que tem ele? Ele está bem?”
“Isso que eu quero saber! Ele não está com você não?”
Comigo? Não.”
“Nós estávamos aqui em casa, bebendo e conversando. E ele exagerou um pouco. Quer dizer ele exagerou muito.”
“Eu preciso conversar com ele!”
“Aí ele falou aquelas besteiras quando você ligou para ele.” Ela pensou novamente no que havia feito, mas lágrimas caíam de seus olhos. não percebeu o pranto da garota.
“Eu vou procurar ele.” Ela desligou o telefone sem deixar falar nada. Pegou as chaves do carro, e saiu a procura de . Vagou por ruas vazias, até que chegou na praça onde ela e haviam passado a noite, e avistou o carro dele parado perto da praça. Parou o carro perto do dele e desceu.
O garoto chorava dentro do carro.
“Como eu pude ser tão idiota?” Ele agredia o volante do carro. “Ela beijo outro cara! Foi só eu ficar bêbado pra fazer merda e ela completar a merda.” Ele pôs a mão na cabeça. “Bem que o falou.” Ele se deu um tapa na cara. “, deixa de ser inútil, não dê ouvidos ao .” Ele falava sozinho quando ouviu alguém se aproximando do carro.
“! A gente precisa conversar!” Ela chegou do lado do carro e bateu no vidro do motorista. olhou para ela. Ela olhou para os olhos do garoto, vermelhos de tanto chorar. Ele não abaixou o vidro, nem abriu a porta. Pisou no acelerador e saiu dali.
saiu correndo em direção ao seu carro e seguia . Ele desesperava ao ver o carro dela colado no dele. Ela tentava falar com ele pelo celular, mas ao ver o número dela, ele ignorava a chamada.
Sem perceber, com tanta correria, ele furou o sinal vermelho, preocupou-se, mas não vinha nenhum carro da outra rua. Quando viu uma luz vindo da outra rua, ela entrou em pânico. Ele não estava muito consciente dos seus atos. O carro que vinha chocou-se com o de , que capotou. vendo tudo aquilo parou o carro na hora e saiu. Foi tentar ajudar junto com o motorista do carro que havia batido no carro dele. Ela chorava quando voltou ao carro atrás de seu celular. Ligou para 911 e deu o endereço. A ambulância estava a caminho.
estava com o celular na mão.
“Será que eu ligo?” Ela encarava o telefone. “É melhor eu ligar.” Ela pegou o telefone e discou os números do celular de . Ela contou o que havia acontecido. Ele desligou o telefone correndo, avisou aos amigos. Eles estavam indo ao local do acidente.
preocupada, não se mexia, mas parecia respirar. Ela estava apavorada.
A ambulância e o carro de chegaram ao mesmo tempo. desceu correndo do carro. Desesperado ao ver a situação do amigo.
“Você fez isso com ele?”
“Você acha que eu teria coragem de fazer isso com ele?” Ela chorava.
“O que aconteceu?” Ele a interrogou. A equipe da ambulância tentava tirar de dentro do carro sem mais problemas.
contava para o que havia acontecido.
“Conseguimos” um cara da equipe gritou. e foram correndo até a ambulância quando viram o corpo de sobre a maca que entrava na ambulância.
“Só tem lugar para um.” O motorista da ambulância disse impedindo a entrada dos dois na mesma.
“Eu vou.” Os dois disseram ao mesmo tempo. Eles se entreolharam.
“Pode ir!” disse. “Eu sigo a ambulância de carro.”
“Brigado !” deu um beijo na testa dela e entrou na ambulância. assistia as portas da ambulância se fecharem. Avisou e .
“Você segue eles que eu sigo você!”
“OK” foi correndo para seu carro e os meninos a seguiam.
“Tudo isso é culpa minha!” Ela chorava dentro do seu carro. As imagens do acidente vinham a tona em sua cabeça. O sentimento de culpa aumentava cada vez mais.
“?” acordou a procura da amiga pelo apartamento. “?” Ela gritava à espera de uma resposta, mais nada.
“Alô?”
“? Ai que susto você me deu garota.” se deitou no sofá segurando o celular. “Onde você tá?”
“No hospital!!” se levantou na mesma hora.
“No hospi-pital?” dizia gaguejando. “O que aconteceu?”
“Longa historia.”
“Você tá bem?”
“Fisicamente sim.”
“O que aconteceu? Fala que tu ta me deixando preocupada.”
“Nada comigo. É o .”
“Ele tá passando mal?”
“Vem pra cá que eu te explico.”
passou o endereço. Como estava com o carro, pegou um táxi e foi direto para o hospital.
“!” gritou, foi correndo até a amiga que estava chorando e a abraçou. “O que aconteceu?” quase não conseguia falar, mas se esforçou, e tentou dizer para .
“Calma” tentava amenizar o desespero da amiga.
“Faz horas que eles tão lá dentro, mas nada de notícias.”
“Eles?” se preocupou.
“É! O tá lá dentro com o !”
“O ?” O coração de sentiu um puxão. “O , ele também tava no acidente? Porque você não me falou?”
“, se controla, mulher” esbofeteou carinhosamente o rosto da amiga. “De desesperada aqui, já basta eu! O tá bem.” acalmava a amiga “ele só acompanhou até aqui, dentro da ambulância.” respirou fundo quando viu saindo de dentro do quarto onde estava. Foi correndo na direção dele. O abraçou bem forte.
“Que bom que você tá bem.”
“? Quando você chegou aqui?”
“Quase agora. A pediu que eu viesse até aqui e aqui tô eu.”
Ele a abraçava.
“Que bom que você veio!” Ele sorriu e a beijou.
“Desculpa interromper os pombinhos.” interrompia o beijo dos dois. “Mas e o ?” perguntava com um fundo de esperanças nos olhos.
“Graças a Deus ele tá bem.” abriu um sorriso “Ele só bateu a cabeça , por isso ele tava desacordado.”
“Só?”
“Ele quebrou o braço esquerdo.”
“Só?” Ela insistiu.
“E você queria mais?” Ele sorriu e a abraçou. “Fica tranqüila, ele tá bem.” Ele beijou a testa da garota, que sorria encarecidamente.
“Que bom!” Ela disse sorrindo para a amiga e foi correndo abraçá-la. “Eu posso ir vê-lo?”
“Claro.” Ela sorriu. Passou pela porta do corredor e sentiu seu coração bater mais forte. Entrou no quarto de e o viu deitado na cama. O garoto apresentava alguns arranhões, mas nada de mais. Foi chegando perto da maca dele e viu o braço engessado dele.
“?” O garoto abriu os olhos e viu parada ao lado dele.
“Não acredito que depois de tudo isso você ainda tem coragem de aparecer aqui?”
“Nossa só vim pra conversar...”
“Então pode ir saindo, porque eu não quero.” Ele a interrompeu. Ela sentia aquele aperto de novo, seus olhos encheram d’ água.
“Olha se você não quer falar, ao menos escuta. Eu liguei para você e você foi grosso comigo. Eu liguei para um amigo meu...”
“Amigo?” Ele interrompeu “Aquele beijo não foi de amizade.” Ela apertou as mãos, se sentia pressionada.
“O Steve é um amigo meu, que já foi meu namorado. Ontem durante a conversa, ele estava me apoiando. Eu estava frágil, foi uma recaída. Ele ainda gosta de mim, e eu...”
“Ainda gosta dele.” Ele a completou.
“Gosto, mas como um amigo. Aquele beijo foi um erro.”
“Erro ou não, aconteceu.” Ela se decepcionou.
“Nossa, , eu tô aqui tentando pedir desculpas pra você, mas tô vendo que você não tá mesmo afim de ouvir.”
“Eu disse que não queria conversar.”
“Por isso você tinha que ter ficado calado.” Ela se virou e foi até a porta olho para trás e viu a encarando, e saiu do quarto com os olhos cheios d’água. Ela saiu sem rumo. e estavam na sala de espera conversando. Quando viram saindo.
“E então? Como ele tá?” disse sorrindo sem perceber a reação de , que passou direto sem responder. entrou no carro.
“Já vai?” perguntou.
“Já, não tenho mais motivos pra ficar aqui! Você vem ?” olhou para amiga.
“Pode ir, eu cuido do machão sozinho.” disse. sorriu e deu um beijo de despedida nele.
“Brigada.” Ele sussurrou e se despediu dele, entrou no carro. “Você tá achando que vai dirigir nesse estado? Arreda. Deixa que eu dirijo, senão as próximas a entrarem nesse hospital acidentadas seremos nós.” As duas riram e trocaram de lugar. “Mas me conta aí, o que você e o conversaram.” olhava para a rua. “Pela sua cara não foi nada bom.”
“O realmente é um idiota.”
contou o que eles haviam conversado.
“Você beijou o Steve?” A garota perguntava a amiga, supressa.
“Eu já falei. Eu tava sensível e a única pessoa que podia me ajudar era ele.”
“Mas e eu? Ou as meninas? Porque não conversou com a gente?”
“Vocês estavam cansadas! Não queria cansá-las mais.”
“Imagina! Eu tava cansada?” estranhou. “Meus pés estavam, mas eu não. Da próxima vez é só gritar que eu venho correndo.”
“Pode deixar, eu chamo sim.” As duas sorriram. Elas chegaram em casa, era quase de manhã e foram dormir.
“Dude, o que deu na pra ela sair daquele jeito.” entrou no quarto e sentou perto da cama de .
“Eu fui um idiota de novo?”
“Você faz muito isso.” riu.
“É serio, dude! Ela veio toda preocupada pedir desculpas, foi então que...” pausou.
“Então que o que?”
“Eu maltratei ela, fui um grosso, ridículo.” Ele pôs a mão na cabeça. “E então ela foi embora.”
“E?” insistiu.
“Eu não fiz nada.”
“Putz cara, você é um idiota mesmo.”
“Ah! Legal! Agora até você sabe disso.”
“Não!”
“Não?”
“Eu sempre soube.” riu. entrou no quarto com um buquê de flores e logo atrás vinha .
“Não olhe pra mim, as flores foram idéia do .” Os quatro riram. Ficaram por ali conversando.
“Desculpem pessoal, mas vocês precisam sair.” A enfermeira disse entrando no quarto. “O Sr. precisa descansar.”
Os três se despediram e saíram do quarto.
focou seu olhar na janela do quarto. Era grande, permitia a entrada de bastante luz lá dentro.
“Será que eu devo ligar pra ela?” Ele pensava. “Não, melhor não.” Ele estava confuso. “Anda, pega esse telefone e liga pra ela.” Ele pegou o celular, digitou os números dela. “Se não vai ligar, ao menos manda uma mensagem.”
dormia em seu sofá. Seu celular, como sempre estava ao seu lado. Ela sentiu o celular vibrar e acordou.
“Me desculpe! Eu não me dei conta do que estava perdendo quando abri a boca! Eu te amo.”
Ela leu aquilo, se arrepiou. Sua vontade era de responder a mensagem, perdoá-lo, e tudo seriam morangos de novo. Mas ela pensou duas vezes.
“Toca telefone! Toca!” segurava o telefone esperando a resposta de . Mas nada.
“Boas noticias.” O medico entrou no quarto. “Você vai receber alta hoje, Sr. . Mas o gesso vai acompanhá-lo durante duas semanas.”
“Duas semanas?” Ele se preocupou. E os shows da banda?
“É! Duas semanas vão voar, você vai ver.”
“Duvido.” Ele disse baixinho, o médico não ouviu.
“Alô? ?”
“? Fala dude! Algum problema?”
“Não! É que eu vou receber alta hoje.”
“Ah é? Tão rápido assim?”
“Sim! Mas vou ter que continuar com o gesso por duas semanas.”
O silêncio dominou o telefone.
“Duas semanas?”
“Eu sei.”
“E a banda?”
“É, quando o médico falou eu também pensei nisso.”
“Ah, eu vou te buscar mais tarde, aí a gente conversa com os garotos também.”
“Ok” Desligaram. ainda olhava para seu celular à espera da resposta de . Mas nada ainda.
“? Você viu meu celular?”
“Não vi não !”
procurava seu telefone por todos os cantos da casa. Até que ele tocou. Ela revirou o quarto, seguia o som, mas não consegui achá-lo.
“Onde que enfiei essa joça?” O telefone parou de tocar. “Ai que saco!”
Pouco tempo depois ele voltou a tocar. Ela abriu o armário e lá estava o mesmo.
“?”
“Oi.”
“E aí? Conseguiu conversar com ele ontem?”
“Olha, Steve desculpa a grosseria, mas eu não tô afim de conversar agora não.” Ela dizia sem graça.
“Não tem problema!” Ele respondia a garota. “Eu só quero saber se você tá bem.”
“Tô sim.” Ela disse “Eu acho.”
“Então tá, depois a gente conversa.”
Ela desligou o telefone sem mesmo se despedir.
“ você tá bem?” perguntava quando passava na frente do quarto de e viu a amiga escorada no armário.
“Tô sim.” Ela repetia.
“Nossa!Que saudade de casa cara!” entrou em casa abraçando o sofá.
“Saudade?” disse.
“Você tava aqui ontem mesmo.” completou.
“Ontem a casa tava toda pra mim.” disse. “Mas é como dizem, tudo que é bom dura pouco.” Todos riram.
“Pois é! Se você não inventar de andar pelado pela casa, você me faz um cara feliz!” disse arrumando a tipóia.
“Dude, a banda?” perguntou.
“É! Essa carroça vai ficar no meu braço 2 semanas! Vou ficar impedido de tocar!”
“A gente arruma alguém pra te substituir.” dizia.
“Putz, 2 semanas é muito tempo!”
“Eu sei, dude.”
“, hoje tem outro show do McFly.” disse a na escada do prédio.
“Tem é?”
“Eu quero ir dessa vez e a já concordo em ir também.”
“Eu acho melhor não.”
“Vamoos” insistiu.
“Ah, acho melhor não irmos.”
“Porque?”
“O ...”
“O ? Um hora ele vai descobrir que vocês conhecem a banda.”
“É, eu sei. Mas não queria que fosse agora.”
“Aah, minina, vamos! Ficar adiando pôde piorar.”
parou pra pensar.
“É verdade!” transmitia um olhar pensativo.
“Então nós quatro vamos?”
“Bem, não sei quanto a .” pensava na amiga.“Mas eu falo com ela.”
“Tá ok então, eu e a vamos comprar então.”
foi para o seu apartamento e foi para a cozinha, onde estava comendo um misto quente sentada no balcão da cozinha.
“Adivinha!” entrou na cozinha abrindo a geladeira. estranhava a felicidade da amiga. “Adivinha quem vai no show do McFly hoje a noite?” disse normalmente. olhou para ela e parou de mastigar.
“Você tá louca? Eu não vou no show deles.”
“Amiga, deixa de ser boba, nós vamos pra nos divertir.”
“Eu não vou.” disse nervosa.
“Calma, você vai sim.” insistia. “Nós vamos pra poder distrair.”
“Eu não vou.”
“Vai sim.” não queria desistir. “Você vai e pronto.”
“, eu não quero ir! O tá no hospital.”
“Por isso mesmo, ele não vai tá lá.”
parou e pensou.
“Mas ele não vai está lá por minha causa. Não vou conseguir ficar lá pensando nisso.”
“É só não pensar!”
pensou durante o dia, muitas fãs iriam ser decepcionadas por causa dela.
“Vocês tão prontas?” perguntava. Já era noite. Quase hora do show.
“A gente tá descendo!” gritou da janela, vendo já dentro do carro. “Vamos .”
“Já tô indo.” pegava seu prendedor de cabelo. Elas foram para o carro.
“Eita! Isso é a fila?” via uma pequena quantidade de gente na porta.
“Claro! Nós chegamos duas horas antes!” dizia. “Nós não somos as únicas que gostam deles.”
“Que pena!” disse, elas riram. Desceram do carro e ficaram na fila, depois de um tempo em pé, elas sentaram e esperavam a abertura do portão.
“Ae!” comemorava. “Levanta aí galera, eles estão abrindo o portão.”
Todas se levantaram e olhavam os seguranças abrirem aquele enorme portão. Todas excitadas para entra. A fila começou a andar e as garotas pulavam de felicidade. Elas entraram e se posicionaram proximamente ao palco. Todo o lugar havia lotado, esperando pelo show.
“Senhoras e senhores.” apareceu no palco, a multidão gritava. “Ocorreu um problema e não vamos poder tocar hoje.” Todos vaiaram, a multidão estava nervosa. “Brincadeira” riu e entrou no palco.
“, você é um idiota.” Todos riram.
“É o seguinte, o sofreu um acidente e não vai poder tocar.” e se entreolharam. “Mas ele tá bem.” acalmava o público.
se acalmou, apesar de não demonstrar o quão estava preocupada com .
“Viu? Sem problemas.” disse sorrindo para a amiga.
“Mas eu tô aqui.” subiu no palco, tentando abrir um sorriso. Ao ouvir aquilo e olharam para em cima do palco. Mas perceberam a expressão do garoto, não estava triste, nem feliz. Ele estava normal, só que com a tipóia no braço.
“Eu vou embora!” disse, e se virou.
“Não, não vai!” disse segurando a amiga pelo braço. “O show nem começou ainda!”
“É, vou aproveitar, antes que comece!”
“Não! Fica aqui, se você não conseguir, aí nós vamos embora com você!” aceitou a proposta da amiga. A banda começou a tocar That Girl.
Went out with the guys
And before my eyes
There was this girl and she looked
So fine
And she blew my mind
And I wish that she was mine
And I said hey wait up 'coz I'm off to speak to her
And my friends said
(You'll never get her, you'll never gonna get that girl. . .)
But I didn't care
Coz I loved her long blond hair
And love was in the air
And she looked at me
And the rest was history
Dude you're being silly coz you're never
Gonna get that girl
And you're never gonna get that girl
We spoke for hours
Took off my trousers
Spent the day laughing in the sun
And we had fun
And my friends they all
Looked stunned
Dude she's amazing and I can't believe
You got that girl
“Você tá bem?” preocupou-se com a amiga.
“Tô, sim” abria um sorriso, era um de suas músicas prediletas.
And my friends said
(She's amazing, I can't believe you got that girl. . .)
It gave me more street cred
I dug the book she read
How can I forget
That she rocks my world
More than any other girl
Dude she's amazing and I can't believe
You got that girl
And I can't believe you got that girl
She looked incredible
Just turned 17
I guess my friends were right
She's outta my league
So what am I to do
She's too good to be true
But three days later
Went round to see her
But she was with another guy
And I said fine
But I'll never ask her why
And since then loneliness has been
A friend of mine ………
Os garotos tocavam, o substituto de estava indo bem, mas era definitivamente melhor. brincava no palco durante o show. A banda não havia avistado as garotas ainda. Elas pulavam e cantavam, assim como as outras fãs.
Depois de outras músicas, a banda parou, os fãs estranharam.
“Essa música eu escrevi.” dizia. Pegou o microfone já com os olhos cheios d’água. A banda começou a tocar a música.
We ran past strawberry fields and smelt the summer time,
When it gets dark I'll hold your body close to mine,
And then we'll find some wood and hell we'll build a fire,
And then we'll find some rope and make a string guitar.
Captivated by the way you look tonight the light is dancing in your eyes
Your sweet eyes ,
Times like these we'll never forget ,
Staying out to watch the sunset ,
I'm glad I shared this with you ,
You set me free ,
Showed me how good my life could be,
How did this happen to me?
Yeahhh aww
parou assim que pegou o microfone. Ela sentia o garoto cantando, as palavras dele a lembravam dos momentos que passavam juntos, Os joelhos dela estremeciam, seu coração batia cada vez mais forte.
Captivated by the way you look tonight the light is dancing in your eyes
Your sweet eyes ,
Times like these we'll never forget ,
Staying out to watch the sunset ,
I'm glad I shared this with you ,
You set me free ,
Showed me how good my life could be
olhava o público e cantava a música, caiu uma lágrima dos olhos do garoto ao lembrar de . Ele desejava muito que a garota tivesse ali, com os olhos vermelhos, o garoto se emocionava ao longo da música. observava os fãs e avistou no meio deles alguém parecido com . Ele olhou novamente e caíram mais lágrimas. Ele tinha visto ali no meio. A garota estava parada chorando e olhando para ele. Ele não agüentava mais e saiu do palco. e ao verem a situação do companheiro, continuaram com a música. saiu do palco em lágrimas.
entrou em desespero e saiu correndo. tentou seguir a amiga, mas a perdeu de vista.
“?” gritava. e se deram conta do sumiço dela.
“Vamos nos separar. Quem achar ela liga para a outra.” sugeriu.
“Mas eu não trouxe meu celular.” disse.
Então você procura com a .”
OK”
Elas se separaram a procura da amiga.
estava lá foras aos prantos.
“O que eu tinha na cabeça?” Ela pensava “Eu deveria estar em casa me entupindo de chocolate, mas nããão, eu tinha que vim pra esse show maldito.” Ela colocou a mão na cabeça. Quando sentiu o celular vibrar.
“Você foi embora?” leu no celular, nem viu de quem era. Concluiu que era de .
“Se não foi, não vai! Eu preciso conversar com você.” leu outra mensagem que chegara e estranho. havia mandado.
“Estou aqui fora!” Ela respondeu. O garoto sorria ao ver a mensagem, colocou um boné para se disfarçar, podendo passar pelo público sem ser notado. Ele foi até lá fora e viu a garota escorada na árvore perto do portão.
“?” A garota se virou e se deparou com um garoto de boné e estranho. “Sou eu, .” Ele tirou o boné e o óculos. Ela sorriu. “Eu não sabia que você conhecia o McFly.”
“Eu conheço faz muito tempo.”
“E porque não disse nada?” Ele suspeitou da garota.
“Não é obvio?”
“Se fosse...”
“Eu não queria que você achasse que eu estava com você por o que você tem.” Ela disse.
“E quem disse que eu pensaria nisso?”
“E quem disse que não? Não queria que você pensasse que eu era uma daquelas fãs escandalosas e desesperadas que geralmente ficam em cima de você.”
olhou para tentando conter as lágrimas. Ele notou o estado da garota e a abraçou.
“Eu percebi a música.” disse envolvida nos braços do garoto. Ele sorriu.
“Escrevi lembrando do seu sorriso.” Ele dizia. “Bem inspirador.” Ela abriu um sorriso. “Viu?” Ele a abraçou mais forte. “, Me desculpe?” dizia com um olhar arrependido.
“Desculpar? Pelo o que?” Ele se preocupou.
“Por isso.” Ela apontou para o gesso no braço do garoto. Ele segurou o rosto dela levemente. Com carinho ele sorria para ela.
“A partir de agora toda minha massa cefálica que é dona de memórias desagradáveis foi danificada e não funciona mais.” Ela sorriu. “Vamos esquecer aquele acidente, aquela discussão estúpida, aquelas lágrimas e aquele beijo.” Ela não sorria mais, mas por dentro estava um oceano de felicidade. Ele encosta a testa na testa dela. A garota sorriu e ele também.
“...” Ela interrompeu o momento.
“Shh!” Ele fez um sinal fazendo se calar. “Não fala mais nada.” se calou. deslizava a mão pelo rosto dela, ele se aproximava dela. saltava de alegria por dentro, seus joelhos estremeciam, olhava nos olhos dela, via seus olhos enxerem d’água refletindo nos olhos dela. Ele relembrava dos momentos que estavam juntos, das noites que compartilharam o calor de seus corpos. Sua boca ia na direção dela.
“.” Ela se afastou. “Acho melhor não.” Ela saiu dos braços do garoto e escorou na árvore novamente. Ele olhava para ela sem entender o feito dela.
“Mas...”
“Se acontecer tudo de novo? Eu não quero sofrer por isso, mas antes de tudo, não quero que você se arrependa.” Ela abaixo a cabeça encarava o chão.
“Eu estou disposto a correr o risco.” Ele escorou-se com o braço na árvore. Ao levantar a cabeça, os lábios de encostaram nos de , ela não fez nada, reagiu e selou um beijo nos lábios dela. Foi um beijo intenso, apaixonado e “aliviante”, mas que foi interrompido pelo telefone de , que tocou na hora, fazendo os dois assustarem. Eles riram.
“Alô?’
“?” Era Steve.
“Er...oi...” ela olhou para e resolveu não falar o nome do garoto, que estava na linha.
“Você tá ocupada? É... porque eu preciso falar com você...” ele disse com um certo “medo” da resposta.
“Bem...” ela olhou pra de novo, com ternura “na verdade... eu tô sim...” ela disse sem graça.
“Ah” ele pareceu desapontado. “É porque... eu estou indo embora hoje e... queria me despedir de você! ... Pra sempre.”
gelou. Ali com estava tão bom, eles tinham se entendido, mas... Steve tinha dado mó força quando eles tinham brigado, deu apoio e ela tinha que retribuir d alguma forma.
“Olha...eu estou no show do McFly, aliás...estava quando...enfim, estou aqui fora e se você quiser vir até aqui...digo...é perto do aeroporto e...” ela estava sem jeito “bem...você que sabe!” ela respirou fundo.
“Claro! Vou passar ai então!” Ele sorriu de leve “Té mais!”
“Tá...” Ela desligou o telefone pensativa. Olhou para , que estava sentado na grama, rançando alguns matinhos do chão, o garoto não tinha entendido nada, ela falara em português propositalmente, ela teria de falar com ele que Steve estaria ali dentro de alguns minutos.
“...” ela chamou e ele olhou com uma carinha mais fofa do mundo.
“Diga...!” Ele sorriu. Ela sentiu uma pontada no peito. Sabia que ele não gostaria de ver o garoto que “causou” a briga deles, mas não queria mentir.
“Olha...o...Steve vai vir aqui” ela disse sem jeito ainda “e... é porque ele está indo embora e... quer se despedir de mim... ele disse que é pra sempre e...”
“Tá bom...” ele interrompeu, abaixando a cabeça e continuando com sua “distração”, fingindo que não ligava.
“Hey... eu só vou me despedir...não fica assim!” ela tentou consertar a situação.
“Ok...” ele forçou um sorriso.
Os dois ficaram ali, sentados e “rancando matinhos” até que o garoto avistou Steve.
“Seu AMIGUINHO chegou...” fez cara de vômito.
“Heey! Não fala assim dele!” Ela fingiu uma cara de brava, fazendo o garoto abaixar a cabeça. “Seu ciumento bobinho!” Ela riu e ele sorriu.
Steve se aproximou e se espantou ao ver com , mas fingiu não estranhar. se levantou e fez o mesmo.
“Oi...” Steve disse sem graça para a garota.
“Ei...” respondeu duas vezes mais sem graça.
Ele olhou para , não gostava do garoto, mas ele estava com e de certa forma merecia o amor da garota.
“E ai cara?” Ele disse apertando a mão do menino.
“Hey” falou respondendo o aperto de mão “er...eu...vou indo... , posso te ligar depois né? Então...” Ele já estava indo embora quando o puxou pelo braço.
“Você fica” ela disse com uma voz firme.
Ele estranho a reação da garota, mas amou ouvir aquilo e ver a cara que Steve fez.
“Como meu NAMORADO você tem o direito de ouvir...né? E o Ro não vai falar nada que você não possa saber...né Steve?” Ela sorriu. Steve concordou.
“Na-namorado?” levantou a sobrancelha. deu um cutucão nele e pisou, sem que Steve reparasse.
“Nossa ! Você já esqueceu de sua namorada é? Num temos nem 1 hora de namoro..” fez bico. Todos riram.
“Ô , desculpa...sabe como é minha memória...” disse baguçando os cabelos. Riram de novo.
“Bom... só vim me despedir rapidinho, o vôo é daqui meia hora e eu já tô atrasado” Steve disse. Se virou para a garota e completou “gostei de te ver em “outros solos” viu?” ela deu um sorriso “Desculpa por tudo...” Eles se abraçaram e sentiram lágrimas em seus rostos.
“E...” voltou-se para o garoto “Desculpa mesmo...a culpa foi minha! não teve culpa de nada e...”
“Esquece dude” sorriu verdadeiramente.
“Então... é melhor eu ir antes que eu perca meu vôo! Adeus” Eles acenaram para Steve, que estava mais tranqüilo e aliviado “Cuida bem dela viu?” Ele gritou de Longe. sorriu e concordou com a cabeça e um aceno.
“Ouviu? Eu vou ter que cuidar bem de você.” disse abraçando a garota por trás. “Que problemão esse cara me trouxe hein?” Deu uma piscadinha.
forçou um sorriso e concordou com a cabeça. Ela estava triste por Steve ter ido tão de repente.
“?” nada “?” falou um pouco mais alto.
“Oi?” acordou do transe “Nossa! ! Desculpa! Você tava falando de...?”
“De como você está com uma cara PÉSSIMA! Hey! Não fica assim minha pequena...”
“Juro que não vou ficar!” abriu um sorrisão.
“Hum...” ele fez cara de desconfiado “e que história é essa de namorado hein? Tá me pedindo em namoro srta. ?” Ele pôs a mão na cintura, rindo. Ela ficou vermelha.
“Oh! Me desculpe... é porque eu queria que ele soubesse que a gente tava bem, e que não era pra ele ter alguma esperança e...” a garota falou meio embolado. sorriu de orelha à orelha.
“Tá me dispensando agora é?” fez cara de cachorrinho sem dono.
“Claro que não seu bobo!” Ela deu um tapinha nos ombros do garoto e riu.
Ele pegou ela pela cintura, olhou nos olhos dela e disse
“Então namora comigo?”
foi no céu e volt... ficou por lá mesmo! PÁRA TUDO! estava pedindo ela em namoro? Em pleno show do McFly? Só podia ser sonho.
Nota Mental: Andar com um gravador automático no bolso, caso te peça em namoro – coisa nem um pouco provável.
Os olhos do garoto brilhavam e não pensou duas vezes! Problemas? Ciúmes? E quem se importa? Queria estar com e era só.
“M-mas é CLARO!” Ela deu um pulo nos braços do garoto. Estavam muito felizes.
estava procurando , ainda preocupada. Resolveu procurar lá fora. Ao ver a cena- e –ela parou, ficou boquiaberta e só não deu um berro porque não queria interromper os dois. Ela pegou o celular e ligou pra .
“Oi? ? Achou ela?” estava preocupada.
“Aahaam.” disse animada “Tá beeeem... acompanhada!” ela riu.
“Quê? Ela tá com outro? Mas ela num tava mal por causa do ?” Era , claro! riu muito com o “comentário” da menina “Ow! Cala a boca e me dá isso aqui.” pegou o telefone da mão de . “Mas ... fala onde você tá! A gente se encontra aí! Aproveita que tá no intervalo o show.”
Ela explicou onde estava e em 5 minutos e apareceram.
“Ai meu deus!” pôs a mão na boca, assustada “o não vai gostar de ver isso!” Elas estavam um pouco longe do local onde estavam e , ele não viam elas.
“Aii! Sua anta!” deu um tapa na testa da amiga “aquilo É o ! Drrr!” Ela e gargalharam.
“Uai... ele não tinha que estar no show?” insistiu. Mais risadas alheias.
“Esqueceu que o braço dele está quebrado?”
“E daí? Isso não impede... ops!” a garota bateu a mão na sua própria testa, enquanto ouvia as amigas gargalharem.
“Essa vai pro caderninho de proezas da .” Afirmou !
“Ahh não! Ela trouxe aquilo?” fez cara de desanimo. “Droga! Achei que ele já tinha jogado fora...”
“E perder todas as burradas que você diz?”
tinha um caderno onde anotava todas as “proezas” que ouvia as pessoas dizerem. Mostrou para as meninas dentro do avião, pois teve muito o que anotar, com as “burradas” de também!!!
“Gente, a cena tá linda, quase um final de filme de sessão da tarde, mas... acho melhor a gente ir lá neles, o show daqui a pouco começa né? Hêhê.” opiniou.
“É! Ela tem razão! Vamos” e concordaram e foram andando até eles, que nem sequer perceberam a presença das garotas.
“Er... ô dois!” disse meio sem graça.
e levaram um susto e se separaram rapidamente.
“Er...ois!” disse “se recompondo”.
“Não precisa esconder nada não...suas bocas estão bastante vermelhas e a gente sabe que isso aqui não foi só uma conversa.” disse rindo. Riu sozinha, todos a encararam, fazendo ela ficar vermelha “Calma! Foi...só para descontrair o ambiente!” Todos riram.
Ficaram ali uns 5 minutos conversando até que ouviram uma voz falar no auto-falante. Era Neil e o show já ia voltar.
“Ai! E agora? Como que a gente entra de novo?” pergunta desesperada.
“Ooow...vocês estão com babys!” O garoto disse cheio de si, dando uma piscadinha.
“Ahh não! Assim eu fico com ciúme! Baby + piscadinha ?” foi a vez de fazer carinha de cadela sem dono, brincadeira, claro!
“Ô pequena! Foi pra você! Eu juro.” se defendeu...Todas riram da “ceninha de novela mexicana” deles. Foram até o backstage “discutindo” se ele tinha piscado pra ou não. Chegando lá, deu um pulo em , que apesar de quase roxa de vergonha, ficou feliz. chegou perto de , após ter cumprimentado , e .
“Hey dude... você tá melhor né?” ele deu um tapinha nas costas de . “Você saiu do nada do palco, eu fiquei preocupado...”
“Brigado ai... mas eu tô bem demais! Mais feliz impossível!” Eles sorriram e se abraçaram.
“Quem foi o santo que achou essas duas criaturinhas aqui?” perguntou se referindo à e .
“SantA, ... santA” disse convencida.
“Ahhh...tinha que ser minha XÚ!” disse orgulhoso, beijando a garota. “Nem tinha te visto fofa!”
“Nossa Daniel!” fingiu estar desapontada. Mas o garoto deu tanto beijo nela que ela não agüentou e retribuiu.
Neil entrou por uma portinha e gritou. “Pronto! Vocês entram agora!...Oi meninas!” ele disse simpático.
“Ooii!” As quatro disseram em coro.
“Bom...temos que ir né...” olhou para .
“Só quero que você saiba que...”
“Toooom! Rápido” gritou lá fora “não é hora pra declarações!”
murmurou algo do tipo: “insensível”, e virou para de novo; dessa vez mais vermelho. “er...eu terminei com minha namorada e ...”
“ “Acho melhor você ir, tão te chamando” Os olhos de brilharam. “Depois você me fala...” ela piscou. sorriu e deu um beijo estalado na bochecha dela e completou: “essa agora é pra você! ;D”
Os meninos continuaram o show, muito animadas. Voltaram com that girl e quase teve um infarto! That girl? Pra ela? Ela estava nas nuvens!
As meninas viram o show no canto do palco, acompanhadas de , que resolveu não se apresentar mais. Fim de show. As meninas estavam histéricas e eles suados e eufóricos.
“Nossa! Que shoow!” disse enquanto voltavam pro camarim.
“Hun... não foi um dos melhores.” deu os ombros.
“Ai...tô sentindo um certo ciúme é? Ciúme do substituto ?” debochou.
“Olha...pensando assim...Ele é bem bonitinho mesmo...” disse, fingindo estar séria. a encarou.
“Então vai lá vai!” ele fez cara de poucos amigos.
“Ô ...eu tô brincando! Você sabe!” a garota piscou. Todos riram.
“Ei... eu sei que vocês estão cansados e tudo, mas... o que vocês acham da gente sair... pra comemora e tal?” falou animada.
“Comemorar? É aniversário de alguém é?” ergueu a sobrancelha. deu um tapa na testa dela, fazendo todos gargalharem.
“Ei! Não bate na minha picurruxa!” fez cara feia enquanto abraçava .
“Picurruxa...?” os olhos dela se encheram d’água. “Ai , que lindo” ela pulou no pescoço dele. “Eu já falei que te amo muito, muito, muito?”
“Nada que eu não possa ouvir de novo” ele sorriu, dando pequenos beijos na garota.
“Iiiiiihhhhhhhh... vão parar com a melação? O é muito inocente para ver! Não me obriguem a fechar os olhos dele.” disse rindo.
“Porque sempre sobra pra mim?! Hunf!” brincou, fazendo uma carinha de inocente.
“Eu animo sair!” disse animado! “Principalmente se...a for!” sentiu o sangue nas bochechas. corou e concordou com o garoto.
“Então...vamos!”
Ok... já era de se imaginar: e saíram se “agarrando”, e abraçados, carregando nas costas e e , quando perceberam estavam de mãos dadas e vemelhos.
Chegaram em um barzinho, mais pro sul de Londres. O lugar estava cheio e tinham algumas fãs se “insinuando” para os meninos.
“Putz... isso aqui tá lotado dude!” reclamou. Todos concordaram,
“A gente pode ir lá pra casa e ver filmes! Que tal?” disse animada!
“Ufa!” suspirou aliviada “ainda bem viu! Não gosto que essas loiras ai ficam abraçando meu picurruxo!” cruzou os braços, fazendo cara de emburrada.
“Ô picurruxo! Você sabe que eu não tenho culpa...eu não gosto disso...” se defendeu.
“Ahh...” ela disse apertando as bochechas dele.
E começou a melação de novo. Resolveram ir pra casa de e , mas antes passaram numa locadora 24 horas e alugaram alguns (muitos) filmes.
“Pipooocaaaa!” veio da cozinha com três potes de pipoca na mão, seguida de , com o refrigerante e os copos.
Aêêê” todos atacaram a pipoca, enquanto , colocava algum filme no dvd, fazendo começar a “sessão pipoca”. Filme vai, filme vem...
“Hey! Acabou a pipoca!” reclamou.
“Então...sua vez! Vai lá fazer!” disse sem tirar os olhos da televisão.
“Ô boca!ÔÔ boca!” foi emburrada fazer a pipoca.
“Eu te ajudo!” levantou depressa. A garota sorriu de orelha a orelha.
Todo mundo gritou coisas do tipo: “AHH!”, “Vai lá , aproveita!”, “Oooo” e etc... fazendo elas ficarem novamente vermelhos.
“Caramba! Nunca vi alguém ficar tão vermelho assim em tão pouco tempo!” falou rindo.
Na cozinha... “Você sabe que eu não vim fazer pipoca né?” disse se aproximando de .
“Er...é mesmo?” ela ficou sem atitude “achei que você era um cavalheiro Douglas...” ela disse sorrindo.
“...aquela hora...eu...queria te dizer que eu...eu não posso mais me segurar...” ao dizer isso puxou a garota pra mais perto de si e deu um beijo nela. Ela correspondeu à isso e eles ficaram na cozinha por um bom tempo.
Na sala... “Eles foram fabricar a pipoca é?” se levantou e foi em direção à cozinha, seguida de .
“Acho melhor não interromper hein?!” gritou.
Na cozinha... “Ahhhh! Que liiindooo!” deu um escândalo ao ver o “casalzinho” se beijando.
e se separaram rapidamente.
“Ah! Não precisava interromper! Tava tão bonitinho!” falou apertando suas próprias bochechas.
“Pôô ! Você podia ser menos escandalosa!” disse dando um tapinha na amiga e saindo da cozinha puxando pela mão.
“Ai! Que mau-humoor” disse rindo.
“O que você acha da gente ocupar o lugar delas aqui na cozinha hein?!” o garoto fez uma cara de safado.
“Hun...vou pensar Sr. agarrou a menina e lhe deu um beijo.
“! Todo mundo vai dormir aqui essa noite viiu?!” berrou da sala.
“Ah...” disse se separando um pouco de e pegando fôlego “Tudo bem!!” e o garoto sorriu.
Cap 7 (: ‘?’
‘Oi mãe!’ a garota disse no telefone ‘Como vão as coisas ai?’
‘Eu que te pergunto tudo bem por ai?’
‘Tudo ótimo mãe, tô cheia de novidades’
‘Bem eu tenho algo pra te contar também’ percebeu a mudança do tom de sua mãe e se preocupou.
‘Mãe? O que aconteceu?’
‘É a Lizzie’
‘O que tem ela?’ interrompeu a mãe.
‘Bem, eu não sei como te falar isso..’
‘Fala logo mãe!’ disse preocupada. Por um momento o silêncio tomou conta do telefone ‘Mãe?’ insistiu.
‘Calma, deixa eu tomar coragem!’
‘Para de drama mãe! Fala rápido o que aconteceu com ela?’
‘Bem, quando o Steve chegou aqui ela já tava doente, mas nós achamos que era uma gripe boba’
‘Você me ligo pra falar que a Lizzie tá gripada?’ bufou.
‘Você não deixou eu terminar’ A mãe de disse tomando conta da situação ’A Lizzie tá no hospital’
‘Hospital? De novo não’
‘De novo?’ a Mãe preocupou-se.
‘Nada demais mãe, continua’
‘Bem ela tá lá desde que o Steve chegou aqui. Nós vimos que ela tava ruim e a levamos pra lá’
‘Ela tá internada é?’
‘Sim’
‘Desde que o Steve chegou ai? Isso são o que? 2 semanas quase Né?’
‘Sim’
‘E como ela tá reagindo?’
‘Esse é o problema ela não está reagindo’
‘Como não?’ preocupava-se com a amiga mesmo longe dela.
‘Ela entrou em coma’ a Mãe de dizia deixando lágrimas escorrerem pelo rosto, mas sem deixar perceber seu choramingo. O silêncio predominou. se encontrava em lágrimas também.
‘E faz quanto tempo esse coma?’
‘Ela entrou em coma ontem! Achei melhor não te avisar se isso não tivesse acontecido, mas como Lizzie é uma amiga sua de infância eu achei melhor que você soubesse do que acontecia com ela’
‘Fez bem mãe’ sentia um aperto no coração. ’Qualquer coisa liga de novo! Seja pra falar que ela melhorou tanto se ela piorou!’
‘Pode deixar minha filha eu te aviso’ sorriu mas ainda estava meio chorosa.
entrou em seu quarto e viu a situação da amiga.
‘Tá bom então mãe. Manda melhoras pra ela e manda um abraço pro Steve’ riu de leve, mas não quis deixar perceber. ‘Te amo mãe’ desligou o telefone e limpou suas lágrimas.
‘O que aconteceu?’ disse abraçando a amiga. escorou no ombro de .
‘É a Lizzie!’
‘Lizzie?’
‘É! Uma garota muito especial pra mim, minha amiga desde sementinha’
‘O que tem ela?’
‘Ela entrou em coma’
‘Ai meu amor não fica assim!’ beijou a testa de que derramava mais lágrimas ‘Ela vai melhorar! Vo rezar por ela’
‘Brigada !’ retribuía o abraço da amiga que limpava suas lágrimas.
‘Bom , não fica assim hoje nós vamos sair com as meninas e os meninos e não é permitido gente tristinha’ levantou da cama. E Foi guardando as roupas de cama no armário de .
‘Não sei se tô muito afim de sair hoje’ soou meio triste.
‘Ahh não! Pode parar com isso. O também vai’ tentava animar a amiga.
‘Ah’ bufou ‘Não sei, meu humor mudou ,não quero entediar ninguém com meu humor assim’
‘Entediar? O vai ficar super feliz se você for’
‘Eu ligo pra ele e falo com ele!’
‘Mas não quero deixar você aqui sozinha’
‘Não se preocupe, eu arrumo algo pra fazer, ou algo pra não fazer’ Elas riram.
‘Bem, você decide o que você quer’ disse na porta do quarto ‘Ai quando você decidir o que quer, você me avisa que eu falo com as garotas’ simplesmente concordou com um leve movimento que fez com a cabeça. saiu do quarto.
deitou-se na cama de novo e encarou o teto. Caiu no sono.
Depois de um tempo acordou com o seu telefone celular tocando.
‘Xuxú?’ A garota sorriu ao atender ao telefone.
‘Oi namorado’ eles riram
‘Que que deu em você? A falo com o que falo com o que falo com o que me falo que você não vai no nosso encontro grupal hoje’ tomou fôlego e os dois riram.
‘É!’ disse abraçando seu travesseiro, lembrando da amiga.
‘Mas por quê? Eu tava doido pra ver meu xuxuzinho hoje’ riu
‘É por que não to muito afim de sair!’
‘Então eu vou ai te ver!’ não respondeu ‘Tem problema minha pequena?’
‘Não’ Ela respondeu friamente.
‘Então a noite eu passo aí’
‘Ok’ Desligaram.
‘Dude tem algo de errado com ela’ dizia encarando o telefone e coçando a cabeça.
‘Por quê? O que ela disse?’ perguntou.
‘Esse é o problema, ela não disse nada’
‘Como você fala com ela no telefone se ela não falou nada?’ disse
‘Deixa de ser idiota, ela tava estranha’ tacou almofada na cara de .
‘Não sou idiota, Só sigo as leis da física’ deu um pedala em e jogou um pedaço de pizza nele.
‘Ela tava meio triste, meio decepcionada, confusa’
‘Nossa, você nunca me disse que ela era ninja’
‘, cala a boca e come esse pedaço de pizza no teu cabelo’ bateu no amigo.
‘Ela vai com a gente lá?’
‘Não, ela não quer sair de casa, tem alguma coisa errada. Ela não é assim’ encostou no braço do sofá. E ficou pensando em . Quando ganhou uma almofada na cara.
‘Dude, tira esse sorrisinho da cara’ disse ‘Tá muito gay’
‘Putz, me esquece’ retribuiu a almofadada à cara de .
‘A me falo que ela tava estranha mas não quis me falar o por que, e como eu não so curioso nem perguntei’ disse colocando um pedaço de pizza de Nutela na boca.
‘Eu nem falei com a hoje’
‘Nem eu com a picurruxa’ Todos riram do .
‘Depois eu que pareço gay’ gargalhou.
‘?’
‘Ela ta no banheiro fazendo um filho’ disse no telefone.
‘Ela vai hoje a noite?’
‘Não sei, ! Pera!’ segurou o telefone ‘!’ Ela gritou.
‘Que que foi?’
‘Vo sim’ foi saindo do banheiro ‘Você acha que eu vo perder a oportunidade de ver meu picurruxo?’ As duas riram. ouviu as gargalhas de ao telefone.
‘Já ouviu né?’
‘Já’ riu de novo ‘ A não vai!’
‘Não? Por quê? Ela ta passando mal?’
‘Não, uns trem que rolo ai com a amiga dela, ai ela tá meio tristinha’
‘Tenta animar ela aí!’ insistiu
‘Já tentei, mas ela não quer sair de casa’
‘E o ?’
‘Não sei!’ bufou ‘Ela ainda não me disse o que resolveu.
‘Ahh, então depois você me fala o que ela decidiu tá?
‘Ok’
Elas desligaram o telefone, foi para cozinha comer quando foi pra o quarto de . Deparou com ela deitada na cama com os olhos cheios d’água.
‘Amiga não fica assim!’ se sentou do lado da amiga e foi fazendo cafuné nela.
‘Eu não consigo parar de pensa na Lizzie’
‘Se eu fosse você eu sai pra me destrair’ dizia.
‘Não, acho melhor não’
‘Então tá eles já estão vindo e você vai ficar aqui sozinha?’
‘Não o vai ficar aqui comigo’
‘Ran’ riu ‘Vou falar com as meninas então que você não vai’
‘Por quê? Tão planejando algo legal só por que eu não vo! Como sempre eu sou a excluída’
disse com certa ironia. As duas riram.
‘Pois é, a gente precisa aproveitar que você não vai’ disse ’Brincadeira ’
‘É.. Sei’ riu.
‘Oie ’ atendeu a porta. Eles se cumprimentaram com beijos na bochecha
‘Onde tá a ?’ perguntou rapidamente.
‘Tá lá no quarto’ olho pra dentro da casa e foi indo em direção ao quarto.
‘Ah, eles tão lá em baixo esperando vocês’
‘Você não vai não?’ fingiu não saber.
‘Não, vou ficar aqui com a ’
‘Que romântico’ riu ‘Se comportem’ disse saindo de casa
‘Pode deixar’ disse e acenou para saindo.
Ele entrou no quarto e viu sentada perto da janela. Sem prestar atenção em sua volta.
‘BOO’ O garoto assustou a garota, que deu um pulo.
‘Oie amor’ disse em muita empolgação, levantou, abraçou e lhe deu um selinho e sentou de novo. O garoto a puxou a voltou a abraçá-la.
‘Nossa que saudade do cheiro da minha pequena’ Ele a abraçava muito feliz. sorriu ’Mas me conta princesa, o que aconteceu pra você tá tristinha?’
‘’ Ela olhou para o garoto ’desculpa a grosseria mas eu não quero falar sobre isso’ Caiam lágrimas dos olhos dela.
‘Não se preocupe, não vou te perturbar com isso’ Ele limpou o rosto choroso da garota, que abriu um sorriso. ‘O que tem de bom pra fazer aqui? Já que a gente não saiu com a galera a gente pode se divertir aqui também’
‘É! Vamos ver um filme?’
‘Depende, é filme de que?’
‘De terror’ Ela sorria ‘Eu amo filme de terror’
‘Nãao’ Ele fez uma carinha de criancinha assustada ‘eu morro de medo de filme de terror’ riu ‘eu tenho pesadelos’
‘É só você tapar os olhos quando chegar os monstros’
‘Monstros?’ Ele arregalou os olhos ‘monstros não’ Ele balançava a cabeça ‘uma vez eu sonhei que um monstro tinha me puxado na cama e me levo pro fundo do oceano e lá ele me transformo em peixe ai veio um tubarão malvado de um olho só e me comeu’ caiu na gargalhada.
‘Pro oceano?’ ria.
‘É sério! Era um bicho verde do olho preto e pintas brancas’ olhava para com um sorrisinho ‘Eu arrepio todo só de lembrar’ Ele mostrou o braço arrepiado para .
‘Então tá’ olhava o braço dele e gargalhava ’Sem filme de terror’
comemorou.
‘Então vamos ver algo de comédia’
‘Comédia! Boa idéia!’ foi saindo do quarto e levando com ela.
‘Para! As boa idéias so eu quem dou!’
‘Então tá! Nós fingimos que a idéia foi sua’ Eles riram e abraçou por trás. Os dois andavam agarrados pela casa.
‘Mas o que eu dei a idéia pra gente ver?’
‘American Pie’ Eles riram.
‘Ahh, eu sou um cara com muitas boa idéias’ olhou pra ele.
‘Como eu tenho sorte de Ter um cara tão inteligente como você’
‘Pois é, eu sô que nem diamante, eu sou um tipo raro’ riu e colocou o filme no dvd e foi até a cozinha. ‘Ué não vai ver o filme comigo?’
‘Não! Vou lavar a cozinha enquanto você ver o filme’ levantou e foi até a cozinha e a abraçou por trás novamente.
‘Ah não! Ai eu acho paia!’ riu.
‘Claro que eu vou ver o filme com você né bobinho’ apertou o nariz de bem de leve. Ele sorriu e roubou um beijo dela. ’Só vou fazer a pipoca’
‘Ah tá, filme sem pipoca não é filme’
‘Mentes brilhantes pensam iguais’ Ele sorriu e roubou outro beijo dela.
‘Eu com a minha esperteza e você com a sua “inteligencidade”, formamos um belo par’ riu.
‘“Inteligencidade?”’ zoou com .
‘É, sou tão inteligente que fico até inventando palavra novas para comporem o dicionário’ Os Dois riram e a pipoca ficou pronta. pegou a pipoca e foi para a sala. seguia a garota com uma garrafa de refrigerante na mão. Eles sentaram no sofá e viram o filme. E claro, como todo casal normal trocaram beijos durante quase todo o filme. Eles riam, comentavam o filme , riam, comiam e bebiam.
‘Tá, e agora?’
‘O filme acabou e o que nós vamos fazer?’ disse olhando para que sorria para ele.
‘Tenho uma idéia’
‘Diga minha pequena’ Ela ainda sorria para ele.
‘Vamos pra cobertura?’
‘Pra que? Tá frio lá fora’
‘Nada que bons edredons não ajudem’ foi até seu quarto e pegou 3 edredons dentro do armário de seu quarto enquanto organizava a sala e catava as pipocas que restavam da guerra de pipoca que haviam feito durante o filme.
‘Mas você ainda não me disse o que nós vamos fazer lá em cima’
‘Calma, paixão, você vai ver’ Ela puxou pelo braço carinhosamente, e ,sorrindo, ela subia os degraus da escada. Chegando lá em cima ela ligou no som. Tocava uma música leve, ritmo bem lento, não muito alto, pois já era tarde. percebeu o clima da garota.
‘A senhorita me concede esta dança?’ Ele fez reverência como as dos filme antigos, quando um homem chamava uma dama para dançar ,estendendo o braço em direção a garota.
‘Claro’ sorriu e reverenciou também e segurou a mão do garoto. puxou a garota e foi dançando. interrompeu a dança. Aumentou o som, não muito. meio confuso olhando a garota. Ela o puxou até a varanda grande da cobertura, sentiu o garoto arrepiar e pegou um edredom, voltou a segurar a mão do garoto o abraçou e colocou o edredom em volta deles dois.
‘Sempre quis dançar sob as estrelas’ sorriu. a abraçava e os dois dançavam juntos, coladinhos, dividiam o edredom e o calor de seus corpos.
‘Que bom que eu estou a que pra presenciar a realização de um desejo seu’ passou a mão pelos cabelos da garota. E olhou profundamente nos olhos dela, que estavam fixados no olhar do garoto também.
‘’
‘, eu te amo’ Ele a interrompeu e disse rapidamente fazendo os joelhos de tremerem. A garota se emocionou. Passou a mão pelo rosto dele.
‘Eu também te amo’ , com os olhos cheios d’água olhava para ela com certo sentimento de orgulho de si mesmo por Ter conseguido se declarar pra alguém que realmente gosta. Ele foi chegando perto dela e a beijou. Ficaram um tempo ali dançando e se beijando envolvidos num edredom debaixo das estrelas. Começou a chuviscar, e naquele frio , pegar chuva significava pegar uma gripe, e como nenhum dos dois queria isso eles foram pra dentro de casa novamente e continuaram dançando ali.
‘Eles devem estar dormido’ sussurrou para na porta de casa, com as chaves na mão.
‘O é um dorminhoco, deve Ter caído no sono faz muito tempo’ abriu a porta e foi entrando.
’Faz silêncio pra não acordar os dois’ Ela disse bem baixinho. entrou e trancou a porta bem de vagar para que o barulho da chave não fosse estrondoso.
olhou para e fez um sinal para os dois ficaram em silêncio.
‘Pode deixar eu sei ser discreto’ sussurrou e riu baixinho. abraçou por trás e foi a levando até o quarto dela. ‘Esse lugar me trás tão boa lembranças’
‘Eu quem diga’ sorriu e olhou pra , envolveu seus braços no pescoço do garoto. Ele reagiu rápido e deu um beijo na garota.
‘O clima tá quente lá em baixo’ disse ouvindo o barulho dos amaços do casalzinho. sorria e acariciava o rosto dela.
‘Deixa os pombinhos! Vamos nos concentrar aqui em cima’ Ele a beijou sem tempo dela concordar. Claro! Por que ela recusaria?
Dormiram na cobertura, envolvidos no edredom amarelo, com florzinhas azuis de .
Amanheceu, a casa estava um silêncio. Todos dormiam. Manha comum, não muito barulho vindo de fora, uma leve neblina rodeava o prédio, o que deixava tudo mais um pouco frio.
deitado no sofá com , a abraçava mantendo o calor entre seus corpos. fazia o mesmo com , mas no caso os dois estavam na cama.
acordou de vagar, sem acordar e se sentou no chão. Ficou sentada por algumas horas, encarando a porta da varanda e as janelas da cobertura. Encolheu as pernas e encostou a cabeça nos joelhos, pensava na amiga. Não sabia o que fazer e como fazer para ajudá-la.
Não conseguiu segurar-se e foi para o telefone.
‘Mãe?’ Ela dizia com um som meio triste.
‘? O que aconteceu minha filha? Por que você tá assim?’ A mãe da garota se preocupou ao perceber o estado da filha.
‘E a Lizzie?’ Ela chorava ‘Como ela tá?’ A mãe da garota optou pelo silencio e foi se preocupando. ‘Hein mãe? Como ela tá?’ insistiu.
‘Bem, ela mostrou uma melhora, mas depois ela piorou’ sentiu um aperto no peito, e continuou chorando.
‘E ela tem alguma chance?’
‘Os médicos disseram que essa melhora fragilizou o sistema imunológico dela’
‘E o que isso quer dizer?’
‘Essa melhora foi uma piora, o sistema dela ficou muito frágil permitindo uma recaída a qualquer momento’ chorava silenciosamente no telefone.
‘?’ apareceu na sala roçando os olhos, tinha acabado de acordar, deixou na cama dormindo. Deparou com a amiga aos prantos, falando ao telefone ‘O que aconteceu?’ abraçou a amiga. fez um sinal pra que esperasse que ela desligasse o telefone.
‘Mãe, e o que mais eles disseram?’
‘Eles disseram que as chances de sobrevivência dela são muito poucas’
‘Mãe eu vou voltar pro Brasil’
‘O que?’ A mãe de se surpreendeu com a atitude repentina de sua filha.
‘Eu vo voltar pro Brasil, agora’ disse. olhou para amiga sem entender a atitude dela ‘Eu quero ficar perto da Lizzie’ percebeu o nível de preocupação de com a amiga
‘Mas filha..’
‘Mãe, depois eu falo com você direito’ interrompeu a mãe, e desligou o telefone, levantou e foi para seu quarto com os olhos cheios d’água. Pegou uma mala dentro de seu armário e foi enfiando suas roupas dentro da mala.
‘, me explica por favor’ dizia seguindo a amiga ‘O que você tá fazendo?’
‘Eu vou voltar pro Brasil’
‘Tá essa parte eu ouvi, mas por que?’
‘A Lizzie! Ela piorou, eu quero tá lá perto dela se algo acontecer com ela’ olhou para a amiga e a abraçou. Seus olhos encheram d’água.
‘Essa Lizzie tem muita sorte’ dizia ainda abraçando a amiga.
‘Eu preciso voltar’
‘Mas você vai agora?’ perguntou preocupada.
‘Sim, vou pegar o primeiro vôo pro Brasil’
‘Mas e o ?’
‘Não fala nada da Lizzie pra ele não. Depois eu converso com ele’
‘Pode deixar, eu te levo no aeroporto’
‘Não, não precisa !Eu pego um táxi, sem problema’
‘Quando você chegar lá, não esquece de mim e liga pra falar como você tá ok?’
sorriu e afirmou com um leve movimento com a cabeça, pegou a mala e a bolsa e saiu de casa. foi para a cozinha e preparou um capuccino e ficou encostada no balcão da cozinha, preocupada com a amiga. Por um tempo ficou ali. acordou e foi até a cozinha.
‘Me deixo sozinho na cama’ Ele deu um selinho nela e a abraçou. ‘Tá acordada a muito tempo?’
‘Não’ ela respondeu friamente, abraçando ele. Ele notou que algo perturbava e desfez o abraço o olhou para ela.
‘O que aconteceu?’
‘A ’
‘O que que tem ela?’
‘Ela voltou pro Brasil!’
‘Voltou? Quando?’
‘Bem ela acabou de sair daqui, e foi pro aeroporto’ estranhou.
‘Mas por que?’
‘Ela achou melhor não contar, quer dizer, ela prefere que ela conte’ não insistiu em saber o por que do ato de .
‘Mas e o ? Ele sabe disso?’
‘Não! Ela vai falar com ele ainda’
‘Quando?’ se preocupava com o amigo.
‘Não sei, ela não disse’ dizia bebendo seu capuccino ‘To preocupada com ela’
‘Deixa que depois os dois se resolvem, mas comentou em voltar?’
‘Não, eu acordei ela tava no telefone, ai do nada ela começo a falar em voltar’ coçou a cabeça.
‘É melhor deixar isso pra lá’ Ele disse, concordou. Ele a abraçou. Eles ficaram na cozinha. terminava seu capuccino e preparava um para ele. Ficaram conversando durante um tempo.
Depois de um tempo, começou a se mexer no sofá. Quando deu falta do corpo de ao seu lado ele acordou. Levantou enrolado no edredon. Olhou em volta e não viu a garota. Ele desceu as escadas procurando por ela, quando ouviu e conversando na cozinha. Na esperança que estivesse com eles e foi até a cozinha.
‘Cadê a ?’ Ele perguntou ao entrar na cozinha e não encontrá-la. e olharam pra ele.
‘Ela foi pro aeroporto’ disse com medo de completar a frase.
‘No aeroporto? Foi buscar alguém lá?’ perguntou sem saber.
‘Não, ela voltou pro Brasil dude’ completou a fala de olhando pra ela e respectivamente para ele.
‘Ela voltou ? Como assim? Ainda agora ela tava deitada comigo lá em cima’
‘Ela teve alguns problemas e voltou’ interrompeu ‘Ela foi pra lá não tem muito tempo’
‘Acho que se você se apressar você consegue pegar ela no aeroporto ainda’ disse dando alguma esperança ao amigo. não perdeu tempo. Pegou as chaves de seu carro e foi correndo pro aeroporto. Pegou o celular.
estava na fila pra entrar no avião quando seu celular tocou.
‘Alo?’
‘? Você tá indo embora?’ Ela percebeu que era e seu olhos logo ficaram sensíveis e encheram d’água.
‘Olha eu já to entrando no avião’
‘Espera não desliga’ ele interrompeu ela antes que ela desligasse o telefone ‘Eu quero te ver antes de você ir embora’
‘, eu preciso desligar, não posso ficar com o celular ligado dentro do avião’ Ela dizia quando entrava no avião, a aeromoça havia pedido que ela desligasse ‘Depois a gente conversa. Te amo’ Ela não deu tempo para que o garoto respondesse e desligou o telefone rapidamente e abriu um sorriso meio forçado para a aeromoça.
‘Caramba! Ela foi embora e nem me disse por que, nem quis falar comigo direito’ Ele pensava enquanto dirigia. Chegando ao aeroporto ele parou o carro e saiu correndo. Foi até o centro de informações.
‘O avião com destino ao Brasil já desembarcou?’ Ele perguntou, para a atendente. Ela procurou a informação requisitada no computador.
‘Sim senhor, faz 10 minutos que ele desembarcou’
‘Droga’ disse baixinho ’E quanto, mais ou menos, tempo dura esse vôo?’
‘O avião saiu daqui as 11h. Então ele deve chegar ao seu destino por volta da 23h ou 24h’ A atendente respondeu. lamentou novamente.
‘Obrigado’ Ele saiu e voltou para seu carro e foi para sua casa. e estavam preocupados com , e resolveram ligar para ele.
‘? Você tá legal cara?’ atendeu telefone e falo com ele.
‘Ela foi embora ’ disse depois de tanto chorar ‘Cara, ela foi embora sem mesmo se despedir de mim’
‘Calma, dude! Ela vai ligar pra mais tarde, quando ela chegar lá’ tentava amenizar o desespero do amigo ‘Ai tu liga pra ela e pergunta o que que rolo pra ela sair desse jeito’ se acalmou ao ouvir o amigo dizer.
‘Vou ligar pra ela mais tarde então’
‘Isso mesmo, cara’ disse e desligou o telefone. foi se deitar novamente, tentar esfriar a cabeça.
‘Ele tá bem?’ perguntava pra também preocupada.
‘Agora tá’ respondeu e se sentiu aliviada,
‘Mas por que todo o mistério?’ insistia.
‘Olha , é assunto da , e ela pediu pra eu não falar’ disse de cabeça baixa. segurou o queixo dela levemente.
‘Tá bom, eu não insisto mais’ Ele a beijou.
Cap 9 (: ‘Mãe?’ disse ao telefone celular, logo depois descer de um vôo cansativo de 16 horas.
‘Minha filha, o que deu em você? Vai ficar ligando toda hora? Não precisa se preocupar tanto’ a Mãe da garota tentava amenizar a situação ‘ E além disso sua conta vai ficar muito alta’
‘Mãe’ ignorou os comentários da mãe ‘Tem como você mandar um táxi me buscar?’
‘Em Londres?’ a mãe de estranhou ’fala de novo acho que o telefone tá com problema’
‘Manda alguém me buscar?’
‘Como? Em Londres minha filha? Você tá doida?’
‘Não mãe, eu acabei de chegar no Brasil’ saia da pista de aterrissagem e entrava no aeroporto. Ia em direção à saída de suas bagagens.
‘Que?’ Sua mãe se preocupava.
‘Tem ou não mãe?’ interrompia a mãe. Estava meio nervosa. Sua mãe estranho e respondeu instantaneamente.
‘Cla-claro! Eu mando o Steve te buscar’ manteve um silêncio por um tempo. Sua mãe estranhou o “calamento” da filha ‘Algum problema?’
‘Não’ respondeu rapidamente, sem deixar a mãe sem mais preocupações, ma so fato de Steve ir buscá-la ainda a perturbava, mas ela tentava ignorar o fato de que ele quase havia estragado sua relação com ‘Pode mandar ele agora?’
‘Claro filha, vou falar com ele agora’
‘Obrigada mãe’ Desligaram o telefone e foi a uma banca, onde ficou foliando revistas.
‘Como assim ela voltou?’ Steve indignado, falava com a mãe de .
‘Eu não sei como, nem por que, mas ela me ligo agora pedindo pra buscar ela no aeroporto’
‘Sem problemas, Sra. Brightside, eu vou buscar a sua filha sim’ Steve dizia sem saber qual impressão dar a mãe dela. Ele sabia que qualquer tropeço a mãe dela desconfiaria.
‘Obrigada, meu bem’ a mãe de agradeceu o garoto e desligou o telefone.
‘Sua mãe me ligou’ Steve ligou para , que ainda foliava as revistas, ao atender ficou meio sem jeito ‘O que aconteceu?’
‘Você já tá vindo?’ tinha pressa em chegar no hospital para ver a amiga.
‘Sim, já estou dentro do carro e quase chegando no aeroporto. Mas me conta o que aconteceu’ Ele insistiu.
‘Quando você chegar a gente conversa’ cortava a conversa, preferia falar de uma vez só do que Ter que ficar repetindo a história trocentas vezes. Steve não contrariou o querer da garota, respeito o desejo dela e não insistiu mais. Ela voltou a folhear as revistas, livros e jornais que encontrava.
Sua mãe estava preocupada, mas queria conversar com a filha assim que ela chegasse em casa, estava muito desconcentrada pra ouvir as explicações dela pelo telefone.
Na banca, ouviu seu celular tocar, ao ver o número de Steve foi correndo para fora, onde avistou o carro do amigo e foi até lá. Entrou no carro e cumprimento Steve com um simples beijo no bochecha do garoto.
‘Você pode me explicar agora o que aconteceu?’ Steve olhava pra ela com aquele olhar preocupado que sempre teve sobre ela. tentava esconder, mas sua preocupação era tanta que escorriam lágrimas de seus olhos sem nem mesmo que ela as sentisse.
‘A Lizzie’ Ela foi bem clara, respondeu olhando para fora, ansiosa para chegar em casa e rever a mãe e logo após correr para o hospital.
‘Ah!’ Steve bufou. notou um ar diferente vindo do garoto.
‘O que aconteceu com ela?’ Ela se preocupava a cada segundo que o garoto mantinha o silêncio. Depois de passar a mão no cabelo e respirar fundo ele tomou coragem em responder.
‘Ela não tá nada bem’ Ele tentava se concentrar no trânsito, mas a preocupação dele com e com Lizzie tomava conta da parte consciente dele.
‘Como assim “nada bem”?’
‘Nada bem’ Ele olhou para ela ‘Ela não mostrou melhoras’
‘Como não? A Lizzie é uma garota forte’ Ela disse interrompendo o garoto com os olhos já cheios d’água ‘Ela vai superar isso’
‘Eu concordo com você, , mas ela só vem mostrando que não é tão forte como nós achávamos que ela fosse’
‘Para’ gritou chorosa ‘Ela vai ficar bem! Se eu conheço a Lizzie isso é fichinha pra ela’ Steve parou o carro num sinal e aproveitou pra poder conversar direito com .
‘Olha , eu to não preciso de nada mais pra perceber que você tá preocupada com a Lizzie, mas você precisa enfrentar a verdade a aceitar ela’ Ele olhava pra ela que respondia olhando pra ele também.
‘Aceitar o que? Que ela tá doente e que eu não posso fazer nada?’
‘Não que você não possa fazer nada, mas não há nada o que fazer’ Ela a segurou pelos braços delicadamente para não intimidá-la.
‘Eu não quero Ter que acreditar que minha amiga está morrendo e que eu não posso fazer nada pra ajudá-la’ Steve abraçou por alguns segundos e logo a soltou. O sinal abriu e ele voltou a dirigir.
‘Os médicos já pensaram em até..’ olhou para ele super preocupada.
‘Eles disseram o que?’ Ela o interrompeu.
‘Bem, eles já entraram em contato com a família e amigos dela para poder Ter autorização para desligar os aparelhos que a mantêm viva’
‘O que?’ Ela gritou ‘E vocês deixaram?’ Ela entrou em desespero
‘Não!’ Ele respondeu claramente ‘Você acha que nós íamos deixar eles desligaram sem que você desse sua opinião?’ Ela olhou pra janela, encarava as pessoas na rua.
‘ E quando vocês pretendiam me contar isso?’
‘Eu, sua mãe e a mãe da Lizzie conversamos e íamos ligar pra te dar a notícia hoje. Mas você concorda?’ olhou para ele com um olhar maligno, como se fosse estrangular ele com o cadarço do tênis dela.
‘E você ainda pergunta? É claro que eu não concordo’ Ela insistia em acreditar na amiga.
‘Mas você prefere deixar-la ir de uma vez ou a deixar passar por tudo o que está passando pro resto da vida que ainda resta a ela?’ parou pra pensar e respirou fundo ‘é melhor deixar-la partir agora, do que manter ela nesse sofrimento’
‘Nisso você tem razão’ abaixou a cabeça.
‘Eu tenho que responder agora ou posso ganhar um tempo pra poder pensar no assunto?’
‘Não, não! Não precisa responder agora’ Ele segurou a mão dela ‘Uma decisão dessas não é tomada tão fácil e rápido assim, você pode pensar com calma no assunto’
olhou para as mãos dadas e sorriu.
‘Seria muito se eu te pedisse pra me levar no hospital?’ Ela olhou pra ele.
‘Eu tava te levando pra sua casa, mas se você quer ver a Lizzie, vamos lá’ Ele respondeu olhar dela com outro olhar mais um sorriso.
‘Me desculpe, mas não é autorizado a entrada de familiares ou amigos comportados com celulares, music players, bips ou qualquer coisa que emita algo que possa perturbar os pacientes’ A enfermeira disse vendo entrar no quarto de Lizzie com o celular no bolso de trás da calça ‘A paciente não pode ser perturbada, então só estamos permitindo a entrada de uma pessoa de cada vez dentro do quarto’ Ela completou. olhava para ela tirando o celular do bolso.
‘Pronto’Ela entregou o celular à Steve ‘Eu posso entrar agora?’
‘Não’ a enfermeira disse.
‘Por que não?’ indagou a enfermeira
‘No momento já tem alguém dentro do quarto’ A enfermeira informou .
‘Quem que est...’ Ela ia acabar a frase quando olhou para a porta do quarto e avistou a mãe de Lizzie, Ana, saindo, com os olhos inchados como se tivesse chorado bastante. foi na direção de Ana.
‘?’ Ana perguntou enxugando os olhos, Indo na direção de
‘Ana’ a abraçou.
‘Achei que você estivesse em Londres’
‘Mas eu estava’ a soltou do abraço ‘Cheguei aqui não faz nem uma hora’
‘Nossa!’ Ana tentava estampar um sorriso, mas na situação que ela se encontrava era meio difícil conseguir sorrir.
‘O quarto está liberado para visitas, se a senhorita ainda quiser entrar’ A enfermeira interrompeu a conversa das duas, se dirigindo a .
‘Bem eu vou indo, depois conversamos’ Ana disse e deu um ultimo abraço em e saiu do hospital ainda enxugando os olhos. foi até Steve
‘Eu vou entrar’ disse à ele ’Segura meu celular pra mim’
foi até o quarto, abriu a porta bem cuidadosa e entrou de vagar. Deparou com Lizzie deitada na cama e muitos fios ligados à ela, fios que levavam a máquinas. Muitas máquinas. Ela se sentou ao lado da amiga. O quarto não estava muito iluminado, e ela não teve a coragem de ascender a luz e olhar para o corpo da amiga e ver como ele realmente estava. Seus olhos cheios d’água em ver a amiga.
‘Dude, o que eu faço?’ perguntava para andando de lado a lado na sala de sua casa.
‘Primeiro, para de andar pra lá e pra cá, por que tu tá fazendo um buraco no chão’ riu e concordou ‘Segundo, liga pra ela. A essa hora o avião dela já deve Ter pousado e você com certeza consegue falar com ela’ Todos olharam pro .
‘Pelo menos uma vez na vida o disse algo que presta!’ disse todos riram.
‘Eu disse a mesma coisa da ’ disse sentada ao lado de .
‘Pois é, mentes brilhantes pensam igual’ sorriu e deu o selinho em .
‘É! E as não tão brilhantes também’ disse olhando para . olhou para que sorriu.
‘Liga logo dude, eu to ficando tonto de tanto ver você trançar pela sala’ disse.
‘Vou ligar, calma’
‘Eu to calmo, quem precisa se acalmar é você’ riu. Todos olharam para discando os números em seu telefone celular, enquanto e brincavam de pedra papel ou tesoura. ficava com o telefone no ouvido.
Steve viu o telefone tocar, mas como não podia entrar no quarto onde estava, ele pensou em atender para avisar que ela não atenderia agora. Deixou o telefone tocando.
‘Ela não atende ao telefone’ entristeceu.
‘Tá chamando? Ou tá falando que tá desligado?’ perguntou.
‘Tá chamando’
‘Então ela já chegou lá. No avião não é permitido que o celular fique ligado’ dizia.
‘Por quê?’ perguntou.
‘Você não ia entender, é coisa pra pessoa com mais de 4 células cerebrais’ disse e todos riram, inclusive .
‘Tenta de novo’ disse à ainda rindo da piadinha de .
pegou o telefone e discou o número dela de novo. Steve viu o telefone tocar e ainda não queria atender. não queria desistir. Steve percebeu a insistência da pessoa que a ligava e resolveu atender ao telefone.
‘?’ dizia empolgado ao achar que ela havia atendido ‘Nossa tô que nem louco pra poder te ligar’ Ele abria um master sorriso.
‘Oi, aqui não é a ’ Steve dizia ‘Quem quer falar com ela?’
O sorriso de tinha se desfeito do rosto dele ao ouvir a voz de um homem atender ao telefone, ele não havia reconhecido Steve, e nem Steve havia reconhecido . estranhou e se levantou, foi pra perto de que estava confuso e a deixava confusa também ao não explicar o que estava acontecendo.
‘Quem fala?’ perguntava morrendo de curiosidade de noticias de .
‘Aqui é o Steve, quem fala?’ se lembrou do cara e logo todas aquelas imagens vieram a tona. O beijo. O acidente. A despedida de Steve para . Ele nem respondeu, ficou vermelho de raiva e desligou o telefone.
‘O que aconteceu? Quem era?’ olhava para , preocupada.
‘Por isso ela foi embora sem dizer nada’ dizia gritando ‘Aquela vagabunda voltou pro Brasil pra correr atrás desse filho da mãe’ deu um tapa bem dado na cara de ao ouvir ele chamar a miga de vagabunda.
‘Não se atreva a falar assim de ’ logo levantou com medo de que reagisse ao tapa que havia dado nele, e foi se colocando entre os dois. estava vermelho, a raiva tomava conta dele. Ele se sentia traído.
‘Mas é o que ela é’ Ele partia para cima de . e levantaram e seguraram pelos braços.
‘Não fala assim da ’ e temiam o mesmo que e logo foram segurar a amiga ‘Você não conhece ela pra falar isso’ Ela tentava se soltar pra bater em novamente, mas as garotas a seguravam bem forte.
‘A culpa não é minha se ela não consegue se decidir entre as coisas que ela quer’
‘Calma dude, o que aconteceu’ tentava acalmar o amigo. se segurava para não falar nada.
‘Eu fui perder meu tempo ligando para aquela prostituta, e quem atendeu foi aquele idiota do “Steve”’ mudou o tom de voz como se tivesse nojo de pronunciar no nome de Steve.
‘Não fala assim da ’ insistia, tentava escapar das meninas.
‘ Eu falo sim’
‘Você nem sabe o porquê da viajem repentina dela’ mordeu o lábio, tentando se conter.
‘Me soltem’ Ele gritava com e , ainda estava muito nervoso, por isso seus amigos optaram por segurá-lo por mais um tempo ’Se você sabe, por que não diz?’
‘Por que a me pediu pra não contar’ Ela se contia para não dizer nada ‘Ela me disse, mas pediu que eu não contasse à ninguém’ chorava, tentando ser fiel ao pedido da amiga.
saiu do quarto, chorosa. Depois de meia hora com Lizzie, a enfermeira havia a tirado do quarto com a mesma desculpa de sempre “Ela precisa descansar”. Ela avistou Steve ali sentado.
‘Seu celular tocou’
‘Quem era?’
‘Eu não sei pelo número, não sabia que você ia demorar ai eu deixei ele tocar por um tempo, mas a pessoa que tava te ligando não desistia, ai eu atendi’
‘Mas quem era?’
‘Eu não sei, mas era um homem’
‘E você não perguntou quem era?’ Ela enxugava os olhos.
‘Vai com calma minha filha’ Os dois riram ‘Eu atendi e perguntei quem era, ai quando ele viu que não era você, perguntou que eu era e desligo o telefone. Nem me falou o nome’
Steve entregou o celular pra e deu de ombros. pegou o celular e viu o número de . Ela abriu um sorriso e retornou a ligação.
No meio da discussão. não havia contado nada ainda. O telefone toca e o primeiro a olhar pra ele é . e se entreolham e soltam o garoto, deixando ele atender o telefone.
‘?’ disse feliz, mas coma voz meio chorosa no telefone.
‘Por isso você não teve coragem de me ver antes de voltar correndo pro Brasil né? Não queria olhar na minha cara, sabendo que ia me trocar por esse idiota ai não é?’ falava rápido. entendia e não entendia o que ele dizia.
‘? Você tá Bem?’
‘Eu tô, mas você tá ótima né?’ Ele respondeu sarcasticamente.
‘ do que você tá falando?’
‘Olha, me esquece de uma vez e morra feliz do lado dele! Eu sabia que você não prestava’ entrou em desespero.
‘Dou..’
‘Tchau’ Ele mal deixou ela se defender e desligou o telefone.
‘Você é um idiota ’ chorava ao ver gritar daquele jeito com
‘Eu sei, mais uma vez eu fui alvo de flechas do cupido, esse cara não acerta uma’ Ele se sentou furioso no sofá e pos a mão na cabeça.
‘Não! Você é um idiota por que nem deixou ela se explicar e foi tirando conclusões precipitadas’
‘E o que você quer que eu faça?’ Ele olhou ironicamente para e riu ‘Que eu a perdoe de novo?’
‘Perdoar pelo o que?’ foi para frente do garoto e segurou o rosto dele grosseiramente ‘Por você não ter a deixado dizer o que realmente aconteceu?’
‘E você sabe o que aconteceu?’
‘É claro que eu sei, seu inútil’ olhava para o garoto com os olhos vermelhos da raiva ‘Você acha que se eu não soubesse, eu teria dado esse tapa que eu te dei? Aquilo foi pouco’
‘Então por que você não desembucha?’
Todos olhavam a discussão dos dois. Sabiam que dali não saia mais nada, além de palavrões e bate boca.
‘Eu não ia falar nada, mas ver você brigando com a e falando mal dela está despertando um ódio’
‘Então fala logo’ se levantou e puxou pela gola da camisa.
‘Inútil, a voltou pro Brasil tão urgente por causa da amiga dela’
‘Agora tem mais uma cúmplice?’
‘Que cúmplice, a amiga dela tá em coma e só tá piorando’
‘E precisava de voltar por causa disso?’
‘Claro! Você não voltaria de Fosse o ? Ou o ? Ou o ?’
‘Pelo eu não voltaria’ cochichou para .
‘Eu ouvi isso’ deu um soco no braço de .
‘É claro que eu voltaria eu conheço eles desde sempre’
‘Com a é a mesma coisa, é uma amiga de infância dela que fico doente e foi piorando’ foi tirando a expressão raivosa do rosto, e se sentou no sofá ‘agora a minha dela tá em coma e só piora, por isso ela anda triste daquele jeito. Ela estava simplesmente preocupada com amiga’
‘E por que ela não falou antes?’
‘Não sei! Talvez por que não queria compartilhar a dor dela com ninguém’ sentou ao lado de ‘Eu não sei’
encolheu as pernas e escorou a cabeça nos joelhos.
‘Eu sempre tenho razão, eu realmente sô um idiota’ Ele se deu um tapa na cara.
‘Eu sei’ disse ainda nervosa com o acontecido.
‘E o que eu faço agora?’
‘O que mais? Liga pra ela Né?’ dizia olhando pro garoto, meio sem jeito.
‘Liga pra ela e pede desculpas, fala que foi um mal entendido’
‘Outro?’ interrompeu
‘Cara, você só vai saber o que vai acontecer quando você fizer’
‘Mas se eu fizer errado e nada dar certo?’
‘Você tenta concertar’ sorriu ‘Você é bom demais nisso’
‘Eu não digo o mesmo’ disse. olhou pra ele.
‘Cala a boca’ E tacou uma almofada em .
‘Liga pra ela’ encorajava o amigo.
encarou, sentado no sofá com a mão no rosto. tinha a mão pesada, ele pensava e acariciava onde ela o estapeou.
Cap 10 (:
Steve batia na porta do quarto da garota. Ela ignorava a insistência dele.
“” ele disse escorando-se na porta. “Se você não abrir, não vô poder te ajudar.”
Ela sentada na cama olhou para a porta com os olhos vermelhos.
“Vai embora!”
“, eu estou preocupado contigo. Você entrou no carro chorosa, sem dizer nada. E quando chegamos aqui, você entrou no teu quarto e se trancou ai.” Ele pôs a mão na cabeça. atordoava o garoto não respondendo aos choros dele. Ela se levantou da cama e foi silenciosamente a porta. Encostou o ouvido nela e podia ouvir os bufos preocupados de Steve. Lágrimas escorridas pelo seu rosto caíam e tocavam o chão. respirou fundo e colocou a mão na maçaneta da porta, fechou os olhos e girou-a, abrindo a porta sem coragem de encarar Steve, ela se virou e se sentou na cama novamente. Steve, mesmo sem entender o porque do feito da garota à seguiu até a cama e sentou-se do lado dela.
“?” ele tirava o cabelo que caía no rosto dela. Se deparou com as lágrimas dela e a abraçou. “O que aconteceu?” Ele ainda a abraçava. “Quem sabe se você me contar, eu consigo te ajudar?” Ele sorriu e colocou uma mecha de cabelo que havia caído no rosto, atrás da orelha da garota.
“Eu não sei se deveria.”
“Como não.” Ele a interrompeu. No mesmo momento o telefone de tocou.
De imediato, os dois olharam para o telefone. pegou o mesmo e olhou quem estava ligando.
“Não vai atender?” Ele olhava para o telefone. reconhecia o número.
“Ela não atende!” desesperado ligava para ela, sem uma resposta.
“Se eu fosse ela, eu não atenderia” disse.
“Cala boca, ” , , e disseram juntos.
“Coitado” disse dando um beijo na bochecha dele, fazendo-o abrir um sorriso e abraça-la.
“Tenta de novo” apoiava o amigo.
“Uma hora ela vai ter que atender” adicionava.
“Eu só quero que essa hora não seja muito tarde” dizia discando o numero de novamente.
“Não.” respondeu Steve friamente. “Vou deixar-lo ligar até cansar.” Steve olhou pra ela.
“?” A mãe de entrou no quarto, se deparou com os dois sentados na cama. “Alguma coisa errada?”
“Não mãe” limpou rapidamente suas lagrimas. “Não é nada!”
“Ah, eu preciso conversar com você.” Mrs. Brightside se sentou ao lado da filha.
“Eu vou indo” Steve se tocou “Depois a gente conversa ” Ele saiu do quarto.
“, eu preciso conversar com você sobre a Lizzie.”
“É mãe eu sei.” bufou. “O Steve já me falou sobre isso.”
“Já?” A mãe dela estranhou.
“Uhum” ela balançou a cabeça confirmando “sobre desligar as máquinas e talz.”
“É! E você já pensou?”
“Não mãe não deu tempo.”
“Mas só falta você.”
“Mãe não força.” Os olhos da garota afundavam em lágrimas. “Já aconteceu muita coisa.”
“Calma minha filha” Ela abraçou . “Não quero pressioná-la, mas queremos evitar que ela fique internada naquele lugar.”
“E levá-la direto para o caixão.” se alterou “Eu preciso pensar.”
“Eu sei.” Sua mãe lhe beijou na testa. “Não fique nervosa.”
“Como não, mãe?” engrossou sua voz “Eu acabei de chegar de viagem, estou super cansada, vi minha amiga em coma, estirada numa maca do hospital, e ainda por cima briguei com meu namorado.”
“Brigou com o namorado?”
“Ah, mãe isso não vem ao caso” gritou, sua mãe começava a sentir um certo medo do que mais poderia vir de sua filha.
“Calma” Ela tentava acalmar a filha.
“O que importa é que já tem muita coisa na minha cabeça e vocês ficam forçando a barra pra colocar mais coisa ainda!” entrou em desespero e começou a chorar de nervosismo.
“, você precisa de um copo de água com açúcar.”
“Não, não preciso.” gritava. Mrs. Brightside correu até a cozinha e pegou um copo de água com açúcar e entregou à filha.
“Bebe tudo.” recusava o copo, mas sua mãe o entregou e insistiu que ela o bebesse, até que bebeu aos poucos. Sua mãe saiu do quarto deixando com seus pensamentos. Ela se deitou na cama, quando seu celular tocou, mas ela o ignorou e caiu no sono.
“?” gritava pela casa. Ele se levantou do sofá e foi a procura da garota.
“Pera!” Ela dizia com o celular no ouvido.
“Tentando falar com a ?” à achou em pé no quarto debruçada na janela.
“Tô” Ela desligou e ficou encarando o telefone.“Mas ela não atende deve tá achando que é o .”
“A é uma garota inteligente, mas as vezes a inteligência à impede de enxergar a verdade.” disse abraçando , e dando um longo beijo na testa dela.
“Ela precisa atender essa porcaria desse telefone.” preocupava-se com a amiga.
“O é muito problemático.”
“E a é ainda mais.” Os dois riram.
dormia profundamente.
“?” ouviu uma voz vinda por de trás. Procurava a pessoa que havia lhe chamado. Olhava em volta, quando se deparou com Lizzie. Em pé, firme e forte.
“Lizzie?” foi em direção à amiga, correndo de braços abertos.
“, você precisa me deixar ir!”
“Te deixar ir?” estranhou e foi diminuindo a velocidade até que parou na frente de Lizzie. “Te deixar ir pra onde?”
“Me deixa ir! Eu não vou ficar melhor.”
“Mas, mas” gaguejava. “Como você sabe? Você parece tão bem, olhe só para você.” foi tentar tocar o braço de Lizzie e viu que sua mão havia atravessado o corpo dela. A imagem Lizzie começou a tremer.
“Confia em mim.” Lizzie foi transparecendo até que sumiu por total. Quando ouviu o barulho da máquina medidora de batimentos cardíacos apitar, o que indica que o coração parou. tampou os ouvidos.
“Lizzie? Lizzie!” Ela gritava procurando a amiga. “Lizzie!”
acordou gritando e suando frio. Olhou em volta e viu o celular. Pegou e viu que horas eram. Era pouco mais de 4 horas da manhã. Ela se levantou e foi ao banheiro. Lavou o rosto e olhou no espelho. Foi a cozinha, bebeu um copo de água e tomou um calmante, sentou-se na cadeira e escorou no balcão. Passou horas sentada, pensando.
Às 9 horas seu celular tocou, ela, já calma resolveu atender.
“Você ta bem?” Steve disse calmamente ao telefone.
“Estou” atendeu sorrindo. “Eu já tomei minha decisão.”
“Já?” Steve estranhou. “Eu não queria apressar você.”
“Não foi você.” sorriu.
“Que bom!”
“Você ta ocupado?”
“Não, porque?” Ele mentiu, estava ocupado, mas não com algo muito importante.
“Me busca?”
“Onde você ta?”
“Em casa.”
“Busco sim! Agora?”
“Pode ser.”
“Ok! Vou te buscar!” Eles desligaram. Steve parou de fazer o que estava fazendo e foi pegar .
“Você não me contou o que decidiu.” Steve disse ao entra no carro.
“Eu tive um sonho muito estranho.”
“E isso ajudou na sua decisão?”
“Foi.”
Os dois foram a casa de Lizzie e buscaram a mãe dela e foram todas ao hospital.
Sentaram todos no escritório do medico e todos assinaram à um papel.
“Está feito” olhava para sua assinatura naquele documento.
“Bem” o medico notava a tristeza nos olhos de todos ali presentes “o desligamento dos aparelhos ocorrerá amanhã às 13 horas.” Os olhos de encheram d’água. Steve a confortou com um abraço.
“Você fez o que você achou que tinha que fazer.” Steve abraçava a garota. Tentava acalmá-la. O telefone de tocou novamente. O medico saiu de seu escritório junto com a mãe de Lizzie, deixando , Steve e o telefone de à sós.
“Tem alguma coisa que eu não saiba, acontecendo.” Steve perguntava vendo encarar seu telefone. “Não vai atender?”
“Já falei que não.” Suas lágrimas de tristeza se transformaram em lágrimas de raiva ao número de no telefone. Não queria atender, mas também não queria ouvir o telefone tocando. Ela desligou o telefone e o colocou dentro da bolsa.
“Se eu fosse você eu desistia dude”
“Ninguém pediu sua opinião, .” engrossou o tom de voz e mudou de humor. jogava uma bolinha para cima.
“Já sei o que você pode fazer.” parou com a bolinha e olhou para .
“Vai doer?” perguntou.
“Vai” irônico deu um pedala em “Claro que não.”
“Desembucha” surgiu em aquele olhar esperançoso. ligou para e disse à ela o que planejava, ela concordou e ajudou. ouviu ao plano de atentamente.
“Você falou com a ?” perguntava.
“Não, liguei para ela trocentas vezes e nada.” se sentou na frente do computador. “Ela deve achar que era o e não atendeu.”
“É” bufou. “Eu também suspeitaria disso.”
“Já que não consegui falar ela pelo telefone, vou mandar um e-mail.”
“E vai falar do plano?” pegou uma cadeira e se sentou ao lado de .
“Claro que não!” disse. “Vou tirar informações pra poder ajudar no plano.”
“Bem pensado.”
enviou o seguinte e-mail à :
“! Amiga como você tá? Você saiu daqui tão rápido, e quando chegou aí não deu noticias. Estou preocupada. Tanto eu quanto as meninas que nem se despediram de você. Como está a sua amiga? Espero que bem. Mande um beijo pra todos aí. Um beijo de todo mundo! .”
leu o e-mail, ficou triste por ter saído sem despedir das amigas, e logo respondeu:
“Me desculpem por não ter despedido de vocês, eu saí com tanta pressa que nem deu tempo! Obrigado por perguntar, mas a Lizzie não melhorou, e só tende a piorar. Eu, Steve e mãe dela resolvemos assinar os papéis. As máquinas que mantêm a Lizzie serão desligadas amanha às 13 horas. O velório será às 17 horas. Vou sumir por um tempo, por minha cabeça de volta no lugar. Dou mais notícias depois. Beijos, .”
esperava ansiosa pela resposta da amiga. Toda hora ela sentava à frente do computador na esperança da resposta. havia à convidado pra sair, mas ela recusara. No fim da tarde ela recebeu o e-mail. Avisou às garotas e aos meninos também. Ela, juntamente com colocaram seu plano em ação.
“Quer ir almoçar lá em casa?” Steve ofereceu à .
“Não, não.” O entusiasmo de era pouco. “Eu vou ficar em casa mesmo.”
“Não! Não precisa.” respondia com total desanimo.
“Ta bom então, até amanhã.” Ele deu um beijo na bochecha da garota e à deixou na casa dela. Ela entrou em casa e foi se deitar.
Cap 11 (: “To na porta já!”
desceu as escadas calmamente e viu Steve dentro de seu carro na porta de sua casa.
“Eu tô meio nervosa.” disse mordendo os lábios.
“Fica calma” Steve segurou as mãos da garota. “Todos nós estamos.”
respirou fundo e sorriu para ele.
“Eu estou tentando.”
Ao chegarem no hospital encontraram lá a mãe, o pai e o namorado de .
abraçou a mãe de Lizzie. Podia sentir a tristeza dela pelo toque e o sorriso meio forçado que carregava no rosto.
“Eu queria dizer que tudo está bem, mas não sou o tipo de pessoa que esconde a realidade.” A mãe de Lizzie disse com um aperto no coração ainda abraçando que apertava os olhos deixando algumas lágrimas descerem pelo seu rosto.
“Ela vai fazer muita falta.”
“Ela deve estar muito orgulhosa de você.” A mãe de Lizzie olhou profundamente nos olhos de . “A amiga dela saiu do lugar de seus sonhos só para poder apóia-la num momento tão difícil como esse.” sorriu e ganhou um beijo da mãe de Lizzie. Elas se emocionaram.
“Obrigada!” Elas se abraçaram.
“Me desculpe interromper, mas o doutor requer a presença dos que assinaram o documento no quarto da paciente Lizzie Joanna.” A enfermeira entrou na recepção dizendo. Steve logo se levantou. e mãe de Lizzie se entreolharam e seguiram a enfermeira junto à Steve.
Chegaram no quarto. O medico havia dado à eles 20 minutos para se despedirem de Lizzie. Todos disseram suas ultimas palavras à ela perante a todas aquelas maquinas.
Às 13 horas o medico, com a ajuda de 2 enfermeiros, ele desligou os aparelhos.
Todos choraram. Os pais de Lizzie se abraçavam e acalmava-se nos braços de Steve.
“Vamos” Steve puxa para fora do quarto.
“Espera!” deu um último beijo na testa de sua amiga e saiu do quarto acompanhada por Steve.
Eles foram andar pela cidade para se distraírem um pouco.
Às 17 horas eles todos se reuniram em volta do caixão. Todos falaram algumas palavras antes que fechassem o caixão e levassem ao enterro. Chegou a vez de compartilhar suas palavras, a emoção foi tanta que sua voz não saia. Ela saiu dali quando se deparou com uma pessoa de calça jeans preto, uma blusa vermelha com um terno preto por cima, calcando vanz. Ela parou e ficou olhando para ele. Se ela já não tinha voz, ali ela perdeu a voz totalmente e também suas ações. Ela olhava para ele. Petrificada. Sem reações ela reparou todos atrás dele.
Lá estavam , , , , e .
“?”
O garoto de terninho preto olhou para ela, fazendo os olhos dela encherem d’água, ela foi na direção dele e o abraçou bem forte.
“Me desculpe.” Ele dizia à abraçando. Apertando os olhos.
“Não precisa dizer mais nada.” Ela passou a mão pelo rosto dele e sorriu. Ele se aproximou do ouvido dela e sussurrou.
“Eu te amo.” Ela olhou profundamente nos olhos dele. Ele não perdeu tempo, sorriu pra ela e logo a beijou. Eles pausaram.
“Mas como? Porque?” dizia sem freio.
“Você saiu de repente. Aí eu tive de esperar seu avião chegar.”
“Mas como vocês vieram pra cá?” ela interrompeu.
“Calma.” Ele explicava. “Aí quando finalmente conseguir ligar pro seu celular, o seu amiguinho” ele ironizou “atendeu o telefone, na mesma hora vieram 1001 coisas à minha cabeça e eu desliguei.” fez cara de quem estava entendendo. “Aí, durante meu ataque de nervos eu tive a estúpida idéia de te ligar para tirar satisfação de você.” Ele dizia olhando para o chão arrependido.
“Mas o que fez você mudar de idéia e vir até aqui?”
“Bem, depois da minha ceninha de novela mexicana, a me contou a verdade, e ainda me deu um tapa de brinde.” olhou para , que deu um sorrisinho sem graça, e sorriu.“Aí eu caí na real e vi como eu sou um idiota de verdade.”
“ÔÔ, você não é um idiota!” abriu um sorrisinho e abraçou “Só é muito fácil de ser enganado.” estranhou, mas não persistiu. “Fica calmo eu também te amo!” Ela o beijou. O resto foi correndo silenciosamente, pois apesar daquele momento lindo, o velório ainda acontecia. Mas foram correndo em direção ao casalzinho e os abraçaram bem forte.
Eles saíram de lá e foram para casa de . Ficaram lá a tarde toda, e a noite compraram suas passagens e voltaram para Londres.
“Galera.” disse no microfone “Essa música eu dedico para mulher que eu amo.” estava na platéia quando viu olhando e apontando pra ela, na mesma hora sentiu seu coração bater mais forte. “Sobe aqui” Ele pulou na platéia e olhou para ela. Sorriu e levou a garota ao palco. Eles subiram.
Life, is getting harder day by day
And I, don't know what to do, what to say, yeah
And my mind, is growing weak every step I take
So uncontrolable now they think I'm fake, yeah
'Cause I'm not alone, no no no
But I'm not alone, no no no
Not alone
And I, I get on the train on my own
Yeah my tired radio, keeps playing tired songs
And I know, that there's not long to go, oh
When all I wanna do is just go home
Yeah yeah, no no
'Cause I'm not alone, no no no
But i'm not alone, no no no no
People rip me for the clothes I wear
Everyday seems to be the same
They just swear, yeah
They just don't care
They just don't care
They just don't care
'Cause I'm not alone
sentia a letra da musica ao lado dele no palco. cantava para , mas mantia os olhares no público. De repente parou de tocar. Foi até e a beijou em pleno show.
“Isso parece cena de filme.” disse limpando suas emotivas lágrimas. sorriu e abraçou a amiga.
ao microfone e pediu que os outros parassem de tocar, e se direcionou ao publico.
“Eu só vou conseguir terminar essa música.” disse ao público, sorria. “Se a aceitar se casar comigo.” Ela olhou para ele na hora e não reagiu. , Nih e Fi ficaram boquiabertas. direcionou-se a . “” ele se ajoelhou. “Você quer casar comigo?” ele segurou a mão dela. Ela abriu um sorriso meio sem graça com os olhos afundados em água. Ela se ajoelhou junto a ele.
“Sim” Ela sussurrou no ouvido dele, ele a pegou no colo e a beijou. O público delirou. parou.
“Agora, voltemos a música.” Ele deu um rápido beijo nela.
No, no, no
But i'm not alone, no no no no
nah nah nah nah nah nah nah nah nah nah
nah nah nah nah nah nah nah nah nah nah
No, no
nah nah nah nah nah nah nah nah nah nah
nah nah nah nah nah nah nah nah nah nah
No, no
But I'm not alone
La la la la
Yeah yeah
I'm not alone “Eu te amo” gritou ao final da música. correu em direção a e deu um super beijo apaixonado nele.
FIIIIIMM!! o/
EITAAA²³² tantas pessoas a agradecer!!
AGRADECIMENTOS DA KAH:
AHHH que bunitoooo..Minha primeira fic conjunta com a minha amiga Poynterr *-*
LEEZINHAA (LLL)....Nossa primeira fic juntas hein?!?! Nozes somos fodas! Eu so mais ainda..brincadeiraa!! o/
Depois dos dois mil setecentos e trita e seis diaspra escolher o nome da fic.. a gente chego em um acordo e decidiu que BSB não..(¬¬, paia.. Bsb ruleia cara!) Mas oque interessa é que nossa fic ta inteira.. aqui.. e gentes vão ler ela *--*..née??
Melhor do mês.. aí vamos nós! IWUEROIUWEOIRUOWEUIROIU
ER.bem.por onde começarr?
.. como eu fiz da outra vez.. vo dedicar essa fic pra minha Companheira..que tava morrendo de curiosidade pra poder ler.. e aqui está!! Companheira, ta vendo né? Valeu a pena?
Minhas amigas Thais, Hackie e Jenny que participaram dos meus momentos exclusivos de escrever a fic com a Lee e fazer ela chorar no final (666)
Minha amiga Isa, irmã da Companheira. Minha amiga de jatinho né Isa? (:
Não pode faltar meu grande amigo Felipe.. inspiração pra poder fazer a minha Leezinha enxer os olhos d’água! [hehe]
Não podia faltar a Sara, a pessoa nobre que se ofereceu pra digitar a fic. SIM.. essa fic toda está no papel.São exatamente XX folhas.. e a Sara se ofereceu pra digitar em troca de poder ler!
BRIGADA SARA *-----*
Valeu por lerem a nossa ficc *-*
AGRADECIMENTOS DA LEE:
Puutz! Primeira fic! Ai que orgulhooo! *-*
Bem...depois de mil anos pra digitar, trinta pra escolher um nome...lá vem mais dez pra fazer o agradecimento..AEIUhauEIuahe
Ó, a primeira de todas...tem que ser minha companheira de fic, claaro uai! :D
Apesar dela querer o nome da fic com musica de Boyband..tsctsc UAEHuaEHuihea
Foram aulas perdidas, matérias não copiadas, choros e torturas..cara, como é bom escrever fic! *-*
Ok, deixa eu parar com as partes emocionais da coisa! :x
Kah, nem tenho o que comentar! Te amo, sua Judd! :D
Beem...agradeço a tooodo mundo que vai teve paciencia de ler isso atéé o final e espero que vcs chorem igual eu chorei nas partes da tal "tortura"!
Dedico a fic pras Judds:
Sarah e Kah [Companheiras Judd mais fodas :D]
AEUHuiaEhiuAHuiAEH
Pras Jones:
Hackie, Nih e Isa [sem brigas UAEHuaEhea Vcs são as Jones mais fodas tbm :D]
PrA Fletcher:
Jenny [a unica, hein!? o/ Uuu AEUHaeUHuiaH E vc tbm é foda, é a UNICA Fletcher ;D ]
E...PRA POYNTER:
Leely, Aliadaa!!! *-*
[Poynter, só ela MESMO, oks? u_u AUEHuiaHEuhAE]
Tá, Lu, pra vc tbm...só pq vc é uma Poynter legal ;D UAEHuhaeuhaE
AêÊÊ!
Hehe.. brigada pra Sara também ..que digito a nossa fic todinhaa!!
Ce é foda!! :D
Todo mundo é foda e eu tô sem criatividade..que maravilha!
Tá, chega! :x
Geentes...brigaadaa :D