escrito por: Kah e Lee
beta-reader: alê


Cap 1 (:

“Hey! Vamo logo! Você vai perder o vôo!”
Após ouvir aquilo, olhou ao redor e reparou em cada detalhe, em cada pôster do seu quarto, talvez nunca estaria ali de novo.
“To indo!” null respondeu, com toda calma do mundo pegou suas malas e foi saindo de cassa com um certo aperto no peito, estava indo para Inglaterra, como sempre que mais ficara triste por abandonar tudo!


“Ei, você tem certeza que quer fazer isso?” Lizzie era a típica protetora, estava apoiando a idéia da amiga, mas na verdade não queria que ela fosse! Sentiria saudades...
“Ô Lizzie... não se preocupa! Claro que quero fazer isso! Você sabe!” null tranqüilizou a garota com um abraço e completou “Até daqui a 2 meses!” Lizzie iria ao encontro da amiga após 2 meses, devido ao nascimento de sua irmãzinha.
“Ta! Pára!! Senão eu choro! Hahahaha!” Se despediram e ela entrou no avião, daqui a 16 horas... estaria em terras britânicas, e feliz, pelo visto!


“Alô! Mãe? Sou eu! null!” disse exaltada "Acabei de chegar aqui!”
“Ai, que bom, minha filha” Sra. Brightside disse sorrindo do outro lado da linha “E como foi a viagem?””
“Ah, mãe, foi ótima! Conheci 3 garotas no avião, elas também são do Brasil!” saia um sorriso de seu rosto “Conversamos durante o vôo e eu adorei elas!” Olhava em volta em quanto segurava o telefone.
“Ah! Que bom, minha filha!” respondeu alegremente.
“Mãe, depois te mando um e-mail com maiores detalhes, eu vou ter que desligar agora porque a ligação vai ficar cara e as pessoas tão começando a olha pra mim!” riu.
“Ta okey, minha filha, boa sorte, tchau!”
Desligou o telefone e foi para o ponto de táxi mais próximo.
Acenou, logo pegou o táxi e se dirigiu ao apartamento de destino, onde dividira com outra pessoas durante 2 meses.
“Nossa, essa cidade é linda” comentou.
“Você é de onde?” perguntou o taxista.
“Brasil” respondeu.
“Wow, seja bem vinda então” ele disse, ela sorriu “pronto, são 14,35” ele disse olhando para ela pelo retrovisor do carro.
“Ok” ela respondeu abrindo a carteira. Pegou o dinheiro e o entregou, saiu do carro com as malas e se deparou com um prédio verde e preto, tinha um pequeno canteiro e um banquinho na frente do prédio, ela pegou a chave até seu apartamento.
“Wow” arregalou os olhos se deparando com o apartamento “que lugar mais cute”.
“Quem é você?” ouviu uma voz vinda do quarto.
“Sou null” respondeu ao levar um susto “Eu sou sua companheira de apartamento” sorriu, entrando no quarto.
null!!” abriu um sorriso de orelha a orelha.
null!” respondeu surpresa “Não acredito que você é a minha companheira de apartamento” sorriu e foi de encontro a um abraço.
“Nem eu” null disse abraçando null “Tanta gente nesse mundo pra dividir apartamento comigo! E puseram você aqui!” sorriu.
“Eita! É coincidência demais pro meu gosto” null riu e null concordou “Bem, em que quarto você está?” ela perguntou andando pela casa.
“O segundo, do lado do banheiro” null respondeu olhando-se no espelho.
“Ok” null entrou no quarto e deixou suas coisas em cima da cama e abriu a janela foi até a sala e viu null toda arrumada.
“Vai sair?”
“CLARO” riu “Quer ir?” null olhou pra ela, desanimada.
“Não, vo ficar aqui e desfazer as malas, aproveitar um pouco a vista londrina pela janela do meu quarto” suspirou. Ainda não acreditava que estava realizando o sonho de morar na Inglaterra. ”Mas você também chegou hoje e já vai sair?" estranhou.
“Uhum!” afirmou balançando a cabeça “Não vou passar minha primeira noite em casa” null mexeu em seu cabelo e sorriu
“Posso desfazer as malas depois, tempo é o que não vai faltar” riu.
“Mas você vai sozinha?”
“Não, null e null vão também.”
“Eita” null riu. null olhou pra ela.
“Tem certeza de que não quer ir? As meninas vão adorar te ver de novo.”
“Elas estão morando aqui por perto?”
“Sim”
“Onde?”
“No apartamento de baixo” null riu.
“Sério?” null disse surpresa arregalou os olhos e riu.
null afirmou mexendo a cabeça, não muito por causa do seu cabelo.
“Ah, depois eu passo lá” null disse indo até a cozinha “Vou preparar um cafezinho” null argumentou.
“Pra quê? Nós estamos indo em algum lugar calmo pra tomar um chazinho e...”
“Nossa, então eu quero ir” null interrompeu null “Quero provar o famoso chá inglês” null se maravilhou “Me dê 5 minutos que eu fico pronta rapidinho.”
“Tá, mas não demora” null sorriu.
null foi para o quarto, abriu sua mala e pegou sua calça jeans, seu all star preto, seu casaco preto grande e sua boina. Se arrumou em segundos e foi de encontro a null e null com null.
“Putz, essa cidade é linda” null disse dentro de um táxi que haviam pegado.
“Vamos fazer um tour” null disse. Todas concordaram.
“Onde primeiro?” null disse olhando para as pessoas na rua.
“O Big Ben!” null sugeriu e null concordou.
“Nããão, a Abadia de Westminster.”
“Boa idéia, null” null concordou
“Para Abadia” disse null para o taxista.
“É linda!” null disse com os olhos brilhando “Eu imaginava que era linda pela foto, ao vivo é melhor ainda!”
“Vamos entrar?”
“Não, null, vamos entrar outro dia”
null disse “Estou super afim de provar o chá inglês.” Respirou fundo. Todas concordaram. Foram andando até uma cafeteria chique ali perto. Entraram e logo pediram os chás. Deliciaram-se e voltaram para casa. Já era tarde.


Cap 2 (:

“Acorda, dorminhoca” null disse batendo o travesseiro na cara de null “Já é tarde e você na cama” null riu puxando o edredom de null.
“Por que você ta me acordando tão cedo?” null disse coçando os olhos.
“Eu e as meninas vamos tomar café fora” null abriu a cortina, deixando um facho de luz forte entrar no quarto. null tapou os olhos. “E eu pensei que você gostaria de ir conosco.”
“Ah, vocês fizeram bem e mal” null riu e bocejou.
“Por que bem e mal?” “Bem por irem passear e me chamar” null disse e foi se retirando da cama. “E mal por me acordar tão cedo” null se espreguiçou. null riu.
“Ah, então ta!” null riu “Arrume-se rápido porque daqui a uns 20 minutos nós estamos saindo” null sorriu e saiu do quarto. null se levantou e num piscar de olhos se arrumou, pegou sua bolsa e foi para sala.
“Nossa, você é rápida!” As duas riram.
“Você disse para eu ser rápida, e eu fui.”
“Então vamos” null disse. As duas saíram do apartamento e encontraram null e null.
“Nós precisamos de um carro” null disse “Porque ficar andando de táxi pra lá e pra cá vai acabar falindo a gente” Todas concordaram e riram.
“Depois nós vamos a uma concessionária de usados e compramos um” null disse. Pegaram um táxi que as deixou numa cafeteria perto da London Bridge.
“Nossa, que lugarzinho cute” null disse observando a decoração da cafeteria. Estilo anos 80. Cadeiras e mesas combinando, objetos muito usados antigamente espalhados.
“Também adorei este lugar” null comentou, maravilhada.
“Ta, ta, ta... Nós viemos para tomar café, não para ficarmos paradas, babando pela decoração” null disse “Eu estou com fome” Todas riram e foram se sentar na mesinha do canto.
“Vocês não acham que tá um tanto silencioso aqui?” null disse.
“Não, a null não pára de gritar” null disse. null, que era a mais quieta das 4, estava correndo e riu, deixando um pedaço de seu sanduíche cair da boca. Todas riram.
“Vou colocar alguma música” null disse “Alguém tem uma moeda?” Elas riram. null deu uma moeda para null. Ela se levantou e foi até o toca discos moderninho, mas que mantinha a aparência antiga. null escolheu uma música de sua banda favorita. Quando a música começou a tocar as outras soltaram um berro e começaram a cantar junto à música.


She’s got a lip ring and 5 colours in her hair…

Todas cantaram animadas e ficaram dançando até um sujeito muito gordo colocar outra moeda na máquina e colocar Celine Dion pra tocar.
“Ah! Celine Dion?! É para dormir, é??” Berrou null num português perfeito pro cara não entender. Todo mundo olhou estranho para elas e elas foram se sentar.
“Caramba! Num sabia que vocês gostavam de McFly!” disse null, surpresa.
“Nem eu” disseram as outras 3 em conjunto.
“Momento groupie! Tem alguma coisa maaais perfeita que o null?”
“Ah, null! Claro que tem! Meu null!” null falou apertando as próprias bochechas e fazendo uma carinha de bebê.
“nHáááá! null rocks! Sou muuuito mais o null” null disse, rindo.
“Quiiii.... null? null? null? Tsc tsc… o null é muuuito mais legal! Se é que vocês me entendem” null completou com uma piscadinha. Todas riram.
Ficaram ali rindo e falando de McFly pelo resto da manhã.

Cap 3 (:

Triiiim...Triiim
“Alô?”
null?? É a null!”
“Hey!”
“Preparada para ir pra melhor boate VIP de Londres?”
“Uou! Peraí... explica direito, mulher!”
Após null explicar onde conseguiu os convites VIPs e null dar um berro, desligaram o telefone e a garota foi gritando pro quarto de null.
“Ahh! Acoooorda.”
“Hã? null? Você tá bem?” null perguntou levantando a sobrancelha direita [?]
“Você faz igual o null, dude!!”
“Eu sei, baby” brincou a menina repetindo a expressão. “Mas conta! Por que tanta gritaria e empolgação?”
null! A null! Conseguiu ingressos VIPs pra “Space London Vip” pra essa noiteeee!” null estava com carinha de criança e pulava em cima da cama com um travesseiro na mão.
“Sééério? Ahhhh!”
As duas começaram a pular e fazer guerra de travesseiro. Espalharam as penas do travesseiro pelo quarto. Quando se deram conta da bagunça as duas caíram na cama de tanto rir.
“Quem vai limpar isso?” null disse. null se levantou correndo “Eu é que não vou!” null saiu do quarto rindo. “Muito Paia” null levantou e ficou catando as penas.

null, liga pras meninas e chama elas pra ir fazer compras” null disse já depois de arrumar seu quarto “Não tenho nada chocante pra usar hoje.”
“Ta! Vô ligar pra elas.”
“Não demora porque 4 mulheres comprando roupa juntas” null gargalhou “Não vai dar certo” null riu já com o telefone na mão.

“Alô? null?”
“Sim, sou eu!”
“Aqui é a null! A null pediu pra ligar pra vocês e chamá-las pra ir ao shopping!”
“Pra quê?”
“Pra que você acha?” null riu “O que você acha que 4 garotas vão fazer no shopping?”
“É!” null riu e deu um tapa em sua própria testa “Tinha esquecido desse detalhe! Mas quando a gente vai?”
“Não sei, acho daqui a umas 2 horas ta bom.”
“Combinado, vou falar com a null!”
“Ta Bom!” As duas desligaram o telefone. null foi falar com a null e null foi falar com null que estava na cozinha, na frente da geladeira procurando algo pra comer.
“Eu falei com a null” null escorou na porta “Falei com ela que a gente vai daqui a umas duas horas.”
“Ok” null disse “Quer saber? Desisto! Perdi a fome” bufou.
“Desiste porque a geladeira tá cheia de coisa” null disse inconformada.
“Cheia de coisas que eu não quero comer” reclamou.
“Aaaah, tem uns pães-de-queijo no congelador” null disse.
“Boa idéia, vou assar e comer com brigadeiro.”
“Com brigadeiro?” null arregalou os olhos, estranhando o gosto de sua amiga.
“É, ué! É muito bom!” null riu. Fez os pães-de-queijo e comeu com brigadeiro. null provou, mas não gostou muito.

“Aiai” null suspirou se atirando no sofá.
“Nossa, que suspiro mais suspeito.”
“Suspeito?! Foi só um suspiro” null riu, ficaram sentadas no sofá até que desse a hora de se arrumarem. Se arrumaram foram ao shopping, onde mataram metade de seu dia. Voltaram para casa quase na hora de irem para a boate. Se arrumaram. Todas lindas.
“Juro que amanhã eu olho um carro!” null disse. As outras riram. “Hoje é o último dia que andamos de táxi.” Pegaram um táxi. Chegando na boate se depararam com uma fila enorme.
“Eu odeio filas” null resmungou. As outras concordaram.
“Que bom que não vamos precisar passar por essa fila.”null disse.
“Não?!?” as outras estranharam. “Por que não?”
“Dããã!” null riu “Nossos convites são V-I-P, por isso”
null, você é um anjo que caiu do céu.”
“Eu sei, eu sei” null se gabou. Todas ficaram bajulando null até chegarem na fila VIP’s que era a menor de todas.
“Ai, eu to me sentindo a Madonna aqui!” null falou, jogando os cabelos para trás, fingindo ser uma estrela hollywoodiana.
“Ô Madonna! Então acorda ai, colega! Anda!” null falou empurrando a amiga pra dentro da boate.
“Nossa! Essa fila foi bem vá... Uaaau!” null interrompeu a frase, pois estava completamente maravilhada com o lugar.
Era lindo! Na parte de cima, lugar dos VIPs, tinha open bar, uns sofás espalhados, uma decoração moderninha, mas super aconchegante. Lá embaixo tinha a pista de dança e uns telões com clipes passando.
“Caraaaamba! Isso é lindo” null falou boquiaberta. Todas concordaram.
“Ai! Vamos dar um volta!” null puxou as meninas pelo braço. Saíram andando até que...
“Ei, cadê a null?” null sentiu a falta da garota. Olharam lá atrás, onde estavam antes e encontraram a menina totalmente “hipnotizada”.
“Er....vo...vo-cês est...estão vendo isso?” null estava com olhar fixado na porta do lugar, de boca aberta.
“Vendo o que, muié?!” As meninas já estavam assustadas.
“O...olha!” null apontou pra entrada da boate.
“Nãããão!” null falou surpresa.
“Ai céus! Eu vou ter um troço!” null disse “babando”.
null?” null estava tendo um troço.
Ficaram quase 5 minutos ali, paradas. Sim, os McFly estavam lá, na frente delas, era mais que um sonho! Os quatro lá, rindo, conversando e, pra variar, brincando.
“Ai, meu deus! Eu tenho que falar com eles! Ai! Vou pedir uma foto!”
“Ow! null! Você não vai não!” impediu null.
“Por que não??”
“Você num pensa? Se a gente for pedir foto/autógrafos eles vão pensar: Ah droga! Fãs, fãs e mais fãs!”
“É, a null tem razão!” null concordou, desanimada.
“Mas o que que a gente faz então?” null perguntou.
“Já sei!” null fez uma cara de maligna.
“Coooonta” gritaram as outras.
“Calma, menina” null disse calmamente “Vamos tentar chegar perto, fingindo que não os conhecemos. Ai a gente vai puxando papo, até que fiquem a vontade com a nossa presença.”
“Ótima idéia, mas quem chega lá primeiro?”
“Calma, como eles estão perto do balcão, a gente chega lá pedindo uma bebida, ai se eles chegarem um pouco mais perto nós puxamos papo” null disse. Todas as outras concordaram na hora. “Mas vamos esperar só um pouco porque eles estão olhando pra cá e é melhor não dar má nota.” Todas riram. Se encontravam numa empolgação só. Estavam na mesma boate com os caras que sempre sonharam em ter.
“Oi” null ouviu e se virou.
“Oi”
“Prazer, sou null.”
“Eu sou null” disse com toda sua estrutura óssea paralisada, mas tentava disfarçar “Prazer”.
“Eu estava ali conversando com meus amigos” null olhava pra ele como se nunca o tivesse visto antes, mas por dentro ela pulava de alegria. “E reparei você aqui com suas amigas. Eu tô interrompendo alguma coisa?”
“Na-não, imagina! A gente tava só jogando conversa fora, nada demais” ela sorriu.
“Ah, então, que bom” ele sorriu e ela olhou para os amigos que cochichavam “Quer dançar?”
“Claro!” Ele puxou null até a pista de dança.

“Não acredito nisso!” null disse.
“O que, dude?” null perguntou preocupado. null riu.
“O null, ele foi pra pista de dança com ela mesmo” null arregalou os olhos.
“Foi?!” null olhou em volta e viu null e null dançando juntos e cochichando um no ouvido do outro, e riu.
“Quer saber?!? Eu não vou pagar o gay conversando com vocês aqui não. Eu vou é puxar uma das amigas da garota do null pra dançar. Se é que vocês me entendem” null disse e os outros riram e concordaram.
“Oi, você sabe quantas horas são?” null disse cutucando null que se virou.
“Nossa, como você é criativo, essa foi a melhor maneira de puxar assunto que eu já vi.” Os dois riram.
“É, tá ficando difícil achar um bom assunto pra poder falar com uma garota tão bonita.” null sorriu. null corou.
“É! Principalmente quando se tem um relógio e resolve perguntar quantas horas.” Ela riu. Ele olhou para seu próprio pulso e viu que esquecera que estava de relógio e riu.
“Aceita algo pra beber?” null disse sem saber o que dizer, mas tentando disfarçar.
“Não, valeu!” Ele disse sorrindo “Eu vim pra bancar o idiota e depois te chamar pra dançar” os dois riram.
“Então vamos.” null disse máster feliz. null sorriu e a levou para pista de dança.

“Droga” reclamou null “eles sempre se dão bem!” null estava com sua acompanhante, null com null, null com null e null com um garoto inglês qualquer. null não perdeu tempo, fez uma cara desanimada e se sentou ao lado de null.
“Você também tem esse problema é?” tentou puxar conversa.
“Eu quase sempre “sobro” e...” null parou de falar assim que olhou para o lado e se deparou com null olhando pra ele. “Er...Prazer, null!” Ele olhou a garota de cima a baixo. Ela corou.
null...”

null puxou null até um sofá, perto do bar, pediram uma bebida e começaram a conversar.
“Seu sotaque é um pouco diferente... você não é daqui... é?” Ele perguntou.
“Não, não! Sou do Brasil! Estou aqui a 2 dias só...”
“Ah! Pelo visto as brasileiras não têm só fama” o garoto disse reparando mais ainda na garota e dando um sorriso safado! [kkkk =o)ui quem dera] null sentiu o sangue nas bochechas, mas ficou feliz com o elogio, claro. Ao perceber que ela ficou sem graça, tentou consertar “Digo... você é muito bonita e... legal...sabe?” Ela riu e disse.
“Ééé, null... Sua vez de ficar sem graça!” Os dois riram por um tempo e null abaixou a cabeça, meio envergonhada.
“Hey...” disse null levantando, de leve, seu rosto pelo queixo...
O coração de null bateu mais forte ainda (se era possível!) e ela pensou tudo que você pode imaginar. Após sair do “transe relâmpago” deixou se levar pela mão de null e o garoto perguntou “Posso te pedir uma coisa?”
Pera! Ela me chamou de linda? Ai! Eu vou ter um treco! Calma, null! Calma!
Ele passou a mão nos cabelos dela, chegou a boca perto do ouvido e sussurrou:
“Me chama de null ok?”
Ok... Se ela estava no céu a 1 minuto atrás... agora estava despencando lááá de cima!
“Ahh... ok!” deu um sorrisinho sem graça.

“Hey!” null se virou e deu cara com aquele sorriso, ficou paralisada por meio segundo.
“Oi” ela respondeu sem jeito.
Calma! Respira! Faz igual você combinou com as garotas, você consegue!
“Sua acompanhante já foi embora?”
“Sim ela foi! Percebi que o seu também foi!” Ela sorriu.
“Nossa, ele reparou em mim” ela pensou e bebeu um gole de seu Martini “Sim, ele foi sim.” Ela disse e abriu um sorriso. Os dois ficaram ali conversando enquanto null estava do outro lado do open bar com null, null estava numa mesa com null e null dançando com null.


Cap 4 (:

“Uma manhã chuvosa nunca foi tão linda” null disse deitada na cama olhando sua janela. Reparava os pingos de chuva escorrendo.
“Até que enfim você acordou” null chegou na porta do quarto de null “Apesar desse tempo chuvoso, não tem como meu dia melhorar.”
“Você ficou com o null?”
“Não” Ela disse sorrindo “mas a gente conversou a noite toda, até trocamos telefones e tal.”
“Vocês também?!” null disse surpresa “Eu e o null também não ficamos, mas também trocamos telefones!”
“E você acha que eles vão ligar?”
“Não sei” null disse ainda sonhando
“Se não ligar e nem vou ficar decepcionada não! Ontem a noite foi ótimo, conversei tanto com ele que devo saber mais dele do que a mãe dele” As duas riram.
“Eu e o null também” null sentou-se na cama de null “Nós tivemos um papo mó legal” null riu. “E as duas?”
“A null ficou com o null, que eu vi. Ela deve tá dormindo até agora. Porque aquela lá pra demonstrar felicidade ela dorme.” null gargalhou “E a null?”
“Ela eu não sei.”
“Eu vi o null com a namorada dele lá. Ela deve ter ficado triste por ter visto os dois juntos.”
“Será? Vou ligar pra ela e conversar, pra ver o que que rolou!”
“Pode deixar que eu ligo!”
“Ok” null disse “Vou preparando o almoço!”
“Almoço?!” null estranhou “A essa hora?”
“Tá até tarde pro almoço, você sabe que horas são?”
“Não” null coçou a cabeça e levantou da cama.
“Tarde” null disse “Bem tarde” enfatizou.
“Então vai lá arrumar o rango” null disse. null riu.
null se levantou da cama. Ia em direção ao telefone quando seu celular tocou. Ela desviou-se do caminho e foi atender seu celular.

“Alô” Ela atendeu ao telefone. “null?” A voz do outro lado da linha perguntava.
“Eu mesma! Quem é?”
“Nossa, já esqueceu de mim?” A pessoa do outro lado da linha riu. “Eu sei que eu sou feio, mas nem tanto” Ele riu de novo “É o null” null parou pra respirar, quase soltou um berro mas pensou duas vezes {bem rápido}.
*O cara mais lindo do mundo acabou de ligar pra ela e se chamou de feio*
“Oi, null, desculpa memória, eu hibernei até tarde hoje. Por pouco você não me pega dormindo.”
“Que bom, não gostaria de acorda uma princesa de sua soneca real ”Os dois riram. Ela saiu pela casa pulando de felicidade sem fazer muito estrondo para que ele não percebesse. “E aí? Já tem planos para hoje?’ null segurou o telefone tremendo.
“Não” Ela abriu um super sorriso “As meninas ainda não marcaram nada.”
“Isso quer dizer que todas vocês estão livres?”
“Por enquanto sim.”
“O que vocês acham de sair comigo e com os meninos hoje?”
“Ah! Pode ser. Mas quando?” null disse segurando uma almofada.
“Mais à noite. Nós temos um assunto a resolver durante a tarde, mas à noite estamos livres.”
“Ok. Aonde vamos?”
“Vocês verão!” null disse e deixou null curiosa.
“Até mais tarde!” Eles desligaram os telefones e null foi correndo para a cozinha a falar com null. As duas soltaram berros. Não acreditavam que iriam encontrar com os McGuys outra vez.
“Nossa, depois de tudo isso, até esqueci de ligar pra null.”
“Liga pra ela e chama ela e a null pra virem almoçar aqui em casa.”
“Pode deixar” null foi ao telefone e falou com null e as convidou. “Pronto, já falei com ela. Ela vai acordar a null.” null riu.
“Não falei que ela ainda estava dormindo?” As duas riram. “Ai a gente conta pra elas a boa noticia do dia.”
Todas ficaram alegres com a noticia e (claro) super ansiosas.

Faltavam quinze minutos para as oito horas. As quatro se encontravam em choque, ainda não acreditavam que seus ídolos as convidaram para sair. Não sabiam onde eles as levariam mas quem ligava? Eram eles.
“Wow, como vocês estão HOT hoje” null disse olhando pra null de cima abaixo. As garotas estavam lindas. Não estavam extravagantemente arrumadas, mas simples. Não chamavam atenção, não dos outros, sim dos McGuys.
“Aonde vocês estão nos levando?”
“Vocês vão ver!” null responde à null nos olhos dela.
null dirigiu por quase toda a cidade até parar num lugar não muito iluminado, meio deserto. null sentiu um friozinho na barriga. Preocupou-se por segundos ao ver lugar, mas ao olhar para o sorriso de null suas preocupações se perderam no ar.
“Nossa todo esse tempo eu pensei que o lugar mais lindo de Londres era a vista da London Bridge.” null disse totalmente abobada com a vista de onde null a levou. Toda a cidade podia ser vista, todo aquele brilho, todo aquele lugar. “Nunca vi uma coisa tão linda” seus olhos brilharam. Sentiu algo estranho acontecendo, mas era algo bom, uma sensação maravilhosa.
“Você ainda não viu nada.” null sussurrou no ouvido dela. A abraçou por trás. Inalou profundamente o perfume da garota. Provavelmente a coisa mais cheirosa de quem já tinha se aproximando. “E pensei em você o dia todo hoje” null abriu um sorrisinho. “Nossa conversa ontem foi uma das conversas mais legais que eu já tive hoje com uma garota” Eles riram. “Espero que possamos ter uma conversa dessa de novo” null ficou ali envolvida nos braços de null, com um sorriso abobado no rosto. Olhava para ele e via o brilho de seus olhos, via como ele era bonito, legal e por um momento começou a achar o cara romântico.
null” ela passou a mão levemente pelo seu rosto e suspirou. Perdeu as palavras. Saiu do abraço quentinho do garoto e foi se sentar no banquinho que havia logo ali perto. O garoto não perdeu tempo e foi atrás da garota, e sentou-se ao lado dela. “Tenho medo de que eu senti algo por você.” Ela disse abaixando a cabeça.
Ele segurou sua mão, passou a levemente os dedos em seu rosto e segurou seu queixo. “Não tenha medo, só assim as coisas acontecem” Ele a abraçou. Ela sentia o corpo quente dele se envolvendo ao seu corpo. Podia sentir as palavras do garoto. Ficaram ali sentados, abraçados. Trocando o calor de seus corpos, sentindo a leve brisa gelada bater neles. Dividiram sorrisos e risadas. Contaram piadas e falavam de suas vidas, mas ele não mencionava a banda. Nem ela. Contavam casos até que ficou tarde e resolveram voltar pra casa. null parou o carro em frente a casa da garota.
“Estou entregue” disse null já saindo do carro, mas sendo impedida pelo garoto.
“Não vou ganhar nem um beijo de boa noite?”
“Nossa! Me desculpe!” null corou, deu um beijo na bochecha dele e completou “Adorei a surpresa, viu?! O lugar é lindo!”
“Ah... isso quer dizer que eu posso te levar lá sempre é?”
“Talvez” respondeu null fazendo cara de convencida. Os dois riram e saíram do carro.
“Tudo bem... eu sei onde você mora” puxou ela pela cintura e falou baixinho no ouvido da garota “Posso muito bem te seqüestrar!”
“Ó céus! null vai me seqüestrar!” ela fez cara de terror, seguida de um sorriso. Cochichou no ouvido de null “Pode fazer isso sempre que quiser” Ela gargalhou.
“Hun... bom saber!”
Despediram-se e null entrou em casa com um sorriso de orelha a orelha. Nem viu que tinha “visitas” e foi indo para o quarto até que...
“Onde a senhora se meteu hein?” null gritou da sala.
“Ah... a noite está linda e eu e o null... er... ois” ela se deparou com ninguém menos que null null com null no sofá. “Ops... to atrapalhando alguma coisa...?”
“Claro que não, sua boba” null sorriu “Você e o null...?”
null olhou para o null e voltou para null.
“Nada... depois a gente conversa.”
“Hey! Essa é a garota do null! Por que eu ainda não conheço?” null disse simpático “null, prazer.”
“Ah! null, prazer!” null sorriu “Pera... garota do null?”
“É dude... ele não parou de falar de você desde ontem!”
“Er... ah... é? hehehhe” null corou e se sentiu feliz por dentro, muuuuito feliz “Bom tô indo dormir... Boa noite pra vocês! E... null? Manda um beijo pro null OK?” a garota ficou sem graça...
“Haha! Ok! Mas vou ter que sair correndo depois! Porque senão... eu não durmo!” null fingiu não entender e foi dormir.


Cap 5 (:

null! Bom dia!” null entrou gritando no quarto.
“Menina! São nove da manhã e hoje é sábado! Que empolgação é essa?” null perguntou com cara desconfiada.
“Ii!Não se pode acordar de bom humor não é?” Elas riram “Ah! Você pode me explicar o que que o Sr. null tava fazendo aqui em casa, SOZINHO com você, dona null?” a garota pôs a mão na cintura fez uma cara teatral de brava. Elas riram de novo.
“Ô MÃE, eu não te devo explicação não!” null falou em tom de brincadeira.
“Ah! Deve sim!”
“Hun... nada de mais...” null tentou disfarçar mas null percebeu um sorrisinho no rosta da amiga.
“Esse sorrisinho não me engana! null!”
“Tá, tá... eu conto.”
“Ahá! Sabia que tinha coisa!!” null sentou na cama, cruzou as pernas, pôs a mão no queixo e esperou atenta, a menina começar a “historia”.
“Bom... foi assim: a gente ia sair com as meninas...”

Flashback:

null pegou cuidadosamente a garota pelo braço e disse olhando nos seus olhos:
“Er... lá fora tá frio, né? Então... a gente podia ficar aqui mesmo...” Abaixou a cabeça, sem graça e com medo da garota recusar a idéia.
“Ah! Que bom! Eu, definitivamente, não estava preparada pra enfrentar esse frio” disse aliviada “Eu já estou gelada aqui dentro.”
“Você tá com frio é, linda?”
“É! Bastante!” disse desviando o olhar “Inclusive... vou buscar uma blusa..”
“Pra quê blusa?” null puxou a garota pra mais perto e a abraçou “Eu posso te esquentar se quiser!” Fez uma cara de safado, deixando a garota vermelha.
“Tá bom...a blusa fica pra outra hora...” null se entregou ao abraço, deitou a cabeça nos ombros dele e fechou os olhos, suspirando fundo e sentindo as mãos do garoto em seus cabelos.

Fim do Flashback

“Ai... ficamos assim a noite toda...” null disse suspirando.” Ele me disse coisa tão lindas, null” Os olhos da garota estavam brilhando.
null suspirou também.
“Hun... to sentindo um climaa!” Elas riram.
“Não...” null ficou envergonhada.
“Vocês ficaram é?” null estava curiosa.
“Não! Er... ainda não.”
“Ahhh”
“Mas conta, menina, e você e o null? Você não iria ir dormindo suspirando se não tivesse rolado algo 10 lá!” null disse se sentando na cama, abraçando seu travesseiro. null contou a ela toda a história. No meio de risadas e gargalhadas as duas ficaram na cama. Não viram o tempo passando, até que resolveram sair do quarto e fazer algo que preste. Ligaram pras meninas e combinaram de sair. Elas iam ao shopping, passar a tarde visitando várias lojas. Passar realmente um dia de mulher. null não conseguia parar de pensar em null.
“Menina, você tá bem?” null disse à amiga, preocupada, vendo-a olhar para o nada e viajar na maionese. “Que que deu em ti?”
“Nada demais” null despreocupou as amigas e voltou a si.
“O que vocês acham de ir tomar um sorvete?” null disse às amigas. Elas concordaram. Foram a sorveteria do shopping mesmo, assim poderia continuar seu programa recreativo depois.
“E o nosso carro?”
“Nossa, é mesmo! Nem me lembrava disso” null disse e bateu de leve na própria testa. “A gente pode olhar ele amanhã, o que você acha, null?” null olhou para a amiga que não respondeu. Parecia estar em transe. Olhava fixamente para o casal do outro lado da sorveteria. null estalou os dedos bem na frente no rosto da amiga. “null? Você tá ai?” As outras duas riram.
“Oi! Er...pode ser!” null respondeu meio confusa.
“Menina, põe seus pés no chão e para de voar!”
“Eu to tentando, mas toda vez o chão parece mais distante” null riu. “Não consigo parar de pensar em ontem” null bufou. Mexeu no cabelo e olhou para as meninas.
“Mas então?! O que você acha?”
“Hã? O que eu acho de que?” Todas riram de null. Ainda estava no mundo da lua.
“Nós estamos pensando em ir comprar nosso possante amanhã.”
“Ah...isso! Por que não falou antes?”
“Esse é o problema, eu falei” null riu. null mostrou a língua para amiga.
“Ah, pode ser.” null voltou a tomar seu sorvete. Viu que havia virado “água”, depois de tanto “voar”, seu sorvete havia derretido (como qualquer sorvete normal).
Elas terminaram seus afazeres e voltaram para casa. Depois de um longo dia. null e null foram pra o apartamento de null e null para fazer o que as mulheres fazem de melhor. Para a segunda coisa que as mulheres fazem muito bem, fofocar e conversar sobre compras e outras coisas inúteis.
null ainda estava muito quieta. O telefone tocou, mas ela nem se levantou. A preguiça predominava.
“Alô, posso falar com a null?” A pessoa disse.
null! É para você!” null gritou tampando o telefone. null estava meio desanimada e não quis atender o telefone. Sabia que não era null, pois ele disse que estaria ocupado no dia e não poderia vê-la. Mas por via das dúvidas. Ela se levantou do sofá e foi até o telefone.
“Alô?” ela atendeu desanimada.
null? Lembra de mim? Steve?” ele disse.
“Steve?” ela pensou por um segundo. Steve era um ex-namorado, que ficou muito amigo após o término do namoro. “Steve? Rods?”
“Achei que não ia lembrar de mim.”
“Como não lembraria? Esquecer amigos como você é um pecado.”
“E esse pecado não tem perdão!” Ele a interrompeu completando. Os dois riram. As meninas morriam de curiosidade ao ver a empolgação de null no telefone.
“Pois é” null riu, muito feliz com a ligação do amigo. “Mas e aí, me conta! Por que você tá me ligando?”
“Porque eu não quero ser o pecador” ele riu “Brincadeira.”
“Como você consegui meu telefone aqui em Londres?”
“Eu pedi a sua mãe antes de sair do Brasil.”
“Ah tá! Mas... pera, você saiu do Brasil?” ela arregalou os olhos. “Onde você ta?”
“Meu avião acabou de pousar.”
“Onde?”
“Londres” ela berrou. Ele até afastou o telefone do ouvido. Mas ficou feliz ao perceber a euforia da garota. As garotas estavam sem entender nada.
“E onde você vai ficar?”
“A entrei no mesmo programa que você, estou indo para o meu apartamento agora mesmo.” Ela abriu um sorriso “Por isso eu tô te ligando. Quero saber, agente não pode sair a qualquer hora?”
“Seria ótimo! Quando você chegar no apartamento, você me liga. Aí a gente marca um lugar pra se ver.”
“Formô então, quando eu chegar lá eu te ligo” Eles desligaram os telefones e null saiu berrando pela casa.
“Era o null?” null perguntou e as outras olhavam para null a espera da resposta.
“Não” Elas arregalaram os olhos.
“Como não?” null forçou. “Você só ficaria feliz desse jeito se fosse ele.”
“Eu também achava isso até essa pessoa me ligar.” Ela sentou no braço do sofá com um sorriso colado no rosto.
“Ô fofa, desembucha! Antes que eu jogue essa cadeira em você” null ameaçou. As outras riram.
“Tá! Calma, não vamos partir pra agressividade.” Todas riram. null segurou a cadeira ameaçando de zoação. “Ele é um 'amigo' meu.” null fez o gesto de aspas com os dedos.
“Amigo?!” null perguntou sem entender nada.
“É, 'amigo'.” null fez o gesto novamente. “Ele era meu amigo, aí a gente ficou e acabou namorando.”
“Pera! Que que tu fez de errado pra fugir pra Londres, e deixar o namorado lá? Você matou alguém e prenderam só ele foi? E agora ele fugiu pra cá também?” null argumentou. null tacou a almofada na cara dela.
“Fica calada ai, senão a cadeira vai voar em você!” Todas caíram na gargalhada.
“É parecido com isso” null disse, todas olharam para ela assustadas. “Brincadeira” null gritou e as outras riram. “Eu e o Steve namoramos por um ano e meio, mas a gente terminou!”
“E vocês ainda são amigos?” null disse. null tacou outra almofada na cara de null. “Epa. Viro festa tacar almofada em mim, foi?” Ela reclamou.
“Eu falei! Da próxima vai a cadeira.” null a ameaçou de novo. Todas racharam os bicos.
“Tá bom. Calei.” null enfiou todo o pão-de-queijo que estava comendo na boca. As garotas riram.
“Bom mesmo” null disse entre as gargalhadas que dava “Mas continua aê, null.”
“Obrigada” null riu “Sim. Por algum motivo nós ficamos muito amigos mesmo. Passei a realmente conhecer ele depois que terminamos.”
“Nice” null sorriu “Mas o que ele queria contigo?”
“Ele está em Londres e quer me ver” null disse olhando pro relógio, ficava preocupada. “Ele disse que ia me liga quando chegasse no apartamento dele.” Ela olhou o relógio novamente “mas nada ainda” preocupou-se.
“Calma, null! Daqui a pouco ele liga é só você parar de ameaçar o relógio com seu olhar maligno.” null disse e caiu no sofá rindo. O telefone tocou todas olharam para null, que foi correndo em direção do telefone.
“Nossa, demorou pra chegar hein?”
null?” null percebeu que não era Steve no telefone. E parou pra pensar.
“Quem fala?”
null! Tava esperando outra ligação?” null sentiu seus joelhos tremerem e respirou fundo.
“Pra fala a verdade, sim.” Ela ficou meio desconcertada no telefone.
“Ah, desculpa não ser quem você esperva.” Ele riu.
“Tá perdoado.” Ele riram.
“Consegui uma folguinha aqui no trabalho e pensei em te ligar.” Ele mexeu no cabelo e ficava enrrolando o fio do telefone. “Tô afim de te ver.” Na mesma hora as bases da garota ficaram no chão. Perdeu as palavras e os dois mergulharam no silêncio do telefone. “null? Você está aí?” Ele forçou.
“Tô sim!” Ela disse perdendo a voz.
“Então? Tá ocupada ou eu posso ir aí te dar uma seqüestrada rápida?”
“Agora?” Ela mordeu o lábio. E parou pra pensar. Ela queria muito ser seqüestrada por null, mas também queria muito sair com o Steve.
“Só se você não tiver ocupada!” Ele riu baixinho, cruzando os dedos, torcendo pra que ela estivesse livre.
“Pera! Vou abaixar o volume da TV.” Ela deu como desculpa pra poder ter o silêncio do telefone para poder pensar. Ele achou estranho pois não ouvia nada além da voz dela. Claro. A TV não estava ligada. Ela sentiu seu estômago suar por dentro. Suas pernas estremeciam. E a solução para o seu problema não vinha à tona. Quando silêncio foi total, null se preocupou.
null?”
“Er... hein, mas hein?” Ela se confundiu toda.
“Você tá ocupada? Ou vou poder te ver hoje mesmo?” Ela sentia-se pressionada e resolveu inventar algo.
“Ah, hoje não dá! Me desculpe, mas as meninas vão procurar o carro hoje e querem que eu vá também.”
“Ah, que pena! Então, amanhã a gente se vê.”
“Pode ser.” Ela abriu um sorriso. Ele queria vê-la de qualquer jeito. Mas sentiu a consciência pesar ao perceber a tristeza do cara. Eles desligaram os telefones. Logo em seguida recebeu outra ligação, null atendeu. Era Steve a chamando pra sair. null foi correndo ao seu quarto, separou uma roupa básica. Seu all star preto, blusa branca e calça jeans. Entrou no banho e saiu bem rápido. Se arrumou e foi encontrar Steve no lugar onde haviam combinado. Chegando ao lugar, logo avistou o amigo e cumprimentou com um abraço. Saíram. Ele, pela noite, jogaram muita conversa fora. Falavam de suas viagens, dos lugares por onde passavam ao longo de seus passeios.
“Foi bom ter seguido seu conselho.”
“Ah, foi é?”
“Foi sim, continuar no Brasil fazia parte dos meus planos.” Ele disse abraçando a garota que batia o queixo. “Depois que você foi embora aquilo tudo perdeu sentido.” Ela estranhou o modo em que as palavras saíam de sua boca. Algo estranho estava acontecendo.
“E você só veio por minha causa?”
“Também.” Ele se embaraçou. “Você é uma parte muito importante da minha vida. Não queria deixar que você fosse embora e levasse tudo.” Ela começou a estranhar o amigo, mas disfarçava. null sorriu.
“Olha! Steve do céu! As horas voaram.” Ele olhou para o relógio e se assustou.
“Wow! Já é tarde! Tinha me esquecido que ao seu lado as coisas parecem perder o valor, e o tempo perder os segundos.” Ela sorriu para ele. “Vem, eu te levo em casa.” Ele disse levantando da cadeira.
“Ok” ela abriu outro sorrisinho e também se levantou. Eles foram até o carro dele. Ele ouviram rádio. Mas nada de útil tocava. Então, eles desligaram o rádio.
null aquietou-se durante sua “viagem”. Steve dirigia tranqüilo.

“Você ainda tá de folga?” null viu seu celular vibrar. Leu a mensagem que null te mandara assim que chegou em casa.
null foi pegar uma xícara de café para tentar se controlar. O cara que ela mais queria no mundo e o seu melhor amigo estavam lhe fazendo muito bem. Ela sentia renovada. Ela sentou na mesinha da cozinha quando ouviu o celular tocar. Foi correndo até ele e viu que havia recebido uma mensagem.
“Você deu sorte, acabei de sair do trabalho, e estou livre. Podemos nos encontrar agora.” Ele riu lendo. “Vem cá.” Na mesma hora ele pegou sua toquinha preta e as chaves do carro e foi direto para a casa de null. Buzinou. A garota não perdeu tempo, desceu na hora e entrou no carro.
“Eu esperei por esse momento o dia inteiro” Ela estampou um sorriso no rosto “Poder ver uma garota como você entrar no meu carro.”
“Uma garota como eu? Que tipo de garota eu sou?”
“Tipo? Quem falou em tipo?” Eles riram “Uma garota como você é linda e legal. Normalmente eu conheço garotas escandalosas e lindas. As mais arregaçadas são sempre mais legais. Mas você...” Ele olhou para ela profundamente “Você é linda e legal!” Ele passou a mão levemente pelo seu rosto. A garota se arrepiou do dedinho do pé, até o pescoço. O rosto a garota já não sentia, o toque de null era sagrado e aconchegante. Ele a beijou na bochecha e começou a dirigir. Parou numa praça da cidade. Estava vazia. A luz que saia dos postes iluminava somente os bancos e os jardins. Ele a levou até o centro da praça e a abraçou.
“Esperei o dia inteiro pra poder sentir o calor do teu corpo, sentir o cheiro do teu perfume novamente.” Ele disse com os olhos brilhando, olha fixamente nos olhos dela.
Ela sentia seus joelhos desprezos. Não sabia como agir dentro do abraço quente dele. Sua mente vagava pelo olhar de null.
Perdia as palavras dentre seu sorriso. Ele a abraçava cada vez mais carinhosamente. Mexia nos cabelos dela e sorria. Só os dois sozinhos naquele lugar deixado pelas estrelas. “Pode ser meio difícil de acreditar, mas nesses quatro dias minha cabeça só se concentrava no seu sorriso, sua risada, seu cheiro.”
null!” Ela disse interrompendo o garoto. “Não é difícil, acredite.” Eles sorriram e se abraçaram. null olhou pra garota e foi se aproximando. Tirou o cabelo que caía no rosto de null.
null estava gritando por dentro. Nunca passou por um momento tão lindo em sua vida. E era com seu ídolo.
null foi se aproximando mais ainda, seus lábios quase tocavam os lábios dela. A euforia era enorme, mas ela conseguia se controlar. Então aconteceu. null estava a abraçando quando se beijaram. Ficaram ali a noite toda. null não voltou para casa. Durante a noite os dois conversavam entre beijos. As luzes dos postes se apagaram.
“Wow, já está amanhecendo” null disse sorrindo.
“Viu? Com você o tempo passa num minuto.”
“Mas hein?”
“Acho melhor levar você em casa. Antes que as meninas levem a sério a história do seqüestro.” Eles riram.
“É mesmo.” Eles foram para o carro e ele a deixou em casa.
“Depois eu te ligo!” null disse. Roubou um beijo de null e foi embora.


Cap 6 (:

“Hey! Dude! Acoorda.” null entrou no quarto de null berrando.
“Hun?!” null abriu apenas um olho “null... ainda é cedo...” murmurou.
“Cedo?!” espantou-se “Acooorda, garoto! São 15:30 já!”
null deu um pulo da cama.
“15:30??!?”
“Yep” null disse tranqüilo “A que horas você chegou ontem hein, null?” Fez uma cara de curioso.
“Ontem?” null parou, sentou na cama e focou o olhar na janela “Ontem não, dude...hoje!” e sorriu de leve.
null arregalou os olhos.
“Você e a null é?!” se espantou mais ainda.
“É... nós passamos a noite toda na praça central, abraçados...” null ainda focava a janela quando percebeu que o amigo abaixara a cabeça. “Que foi?” disse null virando-se para null.
“A null...” null levantou a cabeça “Ela é diferente, sabe?” seus olhos brilhavam! “Ela é tão legal comigo, ela é linda, simpática, engraçada... perfeita!” voltou a abaixar a cabeça “queria que com a gente estivesse como você e a null sabe... mas...”
“Mas o que?”
“Não sei! Quando eu tento me aproximar dela.. ela parece que foge! Eu não entendo!” ele estava incompreendido.
“Você tá gostando dela né?” null abriu um sorriso maligno.
“É parece que sim e... null?! Pff...” tarde demais o garoto já tinha ido até a sala e estava com o telefone na mão quando ouviu null gritar lá no quarto.
“Ah! Valeu pela atenção.”
“Não me agradeça” null gritou “ainda” falou baixinho enquanto rediscava um numero no tel.
“Alô?” disse uma voz desanimada do outro lado da linha.
“Alôô” respondeu o garoto animado “Poooosso falar com a null ou ela ainda tá dormindo?”
“Não... acordou tem uns 10 minutos...haha.”Os dois riram “Vou chamar.”
“Okay!”
“Oooi!” null disse entusiasmada!
“Heey! Quase te pego no sono real de novo hein, minha pequena?” [N/A:Ah! Esse “minha pequena” me faz ter um troço em todas as fics...=D Tive que pôr :$]
Eles riram.
“Eu não tenho culpa” a garota enrolava o fio do telefone com os dedos “um seqüestrador me levou ontem e só me devolveu hoje beem cedo” rolou os olhos.
“Oh céus! Me fala quem é que eu encho ele de porrada” riram de novo!
“O que te faz ligar pra min uma hora dessas hein null?”
“Além de querer ouvir sua voz? Bem...posso te perguntar um coisa? Sobre o null e a null...?”
“Ai meu deus! Aconteceu alguma coisa é? A null não falou nada! Desgramada!” null riu “Claro que pode null.”
“Você acha que ela gosta do null? Quero dizer... GOSTA MESMO?”
“Hun... acho que sim viu... os olhos dela brilham quando ela fala dele e... ops” a garota parou de falar do nada! “Você não vai falar isso para ele né?” perguntou arrependida de ter falado aquilo da amiga.
“Não sua bobinha!” ela sorriu aliviada ao ouvir aquilo “Sabe o que é? O null tá mals... ele acha que ela não quer nada com ele...”
“Eles estão se enrolando então! null também acha isso!”
“Sério?” null se animou “Então... nós vamos dar um empurrãozinho nisso!”
“Operação cupido! Ui! Isso é emocionante” a garota disse e eles gargalharam. null contou seu “planinho-cupido” para null que por sinal, adorou a idéia.
“Então tá combinado! 10 da noite, aqui em casa! Ok, um beijinho procê!”
“Outro minha linda! Até as 10!” Desligaram.
null! Que que você vai fazer hoje?” chegou pulando.
null...o null tá te fazendo mau hein? Você não tá batendo bem não colega!”
“Ele me faz é bem” null deu uma piscadinha “mas fala! Você tem planos para hoje?”
“Nops...” disse null desanimada.
“Ótimo! Agora tem!” null respondeu animada.
“Tenho é?” null levantou a sobrancelha.
“Uhum! null e null virão aqui hoje à noite!!” null deu um berro!
null! Você tinha que ter me falado antees!” Correu para o armário e jogou tudo no chão, procurando uma roupa.
“Tsc tsc” null sorriu e foi até a cozinha preparar algo para comer.
O dia vôo e logo, logo chegou 10 horas. A campanhia tocou e null foi correndo atender. Abriu a porta e deu de cara com null e null. Cumprimentou o null e disse que a null estava no quarto e que ele podia ir lá.
“Ok” respondeu ele não muito entusiasmado e foi...
“Você não me cumprimentou!” null virou as costas para o null , que a puxou pelo braço.
“Ah não é? Quem se importa?” Eles riram e ele puxou a garota pra mais perto e deu AQUELE BEIJO.
“Er...estamos atrapalhando algo” null disse interrompendo a cena.
“Na verdade... tava né...mas tudo bem, agora não adianta mais...” null deu os ombros “Hahahaha!Brincadeira!”
Todos riram.
null chegou perto do ouvido da garota e sussurrou.
“Agora?” ela concordou. null forjou um acontecimento importante e chamou todos para o quarto. Pegou despistadamente a chave, puxou null pela mão e saíram correndo, não esquecendo de deixar null e null trancados no lugar. Eles estranharam e quando null tentou abrir a porta...
“Eu não acredito!”disse a garota com raiva “null! Abre essa porta!” Berrou.
“Que foi?” null estranhou.
“Ah! Mas é claro! Pronto! Chega de brincadeiras null! Agora abre a porta logo” ela estava nervosa.
“O que? Eu lá tenho a chave da porta do SEU quarto?”ele não estava entendendo nada.
“Tuuudo armação sua né? Só pra ficar trancado comigo né? Seu cara de pau!” null estapeava o garoto.
“Ow! Pode parar com isso! Eu não sei o que tá acontecendo!” null disse segurando a mão da garota.
“Seu...opa! Pera!” ela se afastou pensativa...
null!”
null!” Eles disseram ao mesmo tempo. null ficou vermelha e pediu mil desculpa por ter batido em null.
“Tudo bem... sua mão tá tão gelada que foi até anestésico” Eles riram “Tá com frio?”
Ela lembrou do dia em que ele a abraçou pra protegê-la do frio, aquilo foi tão lindo, mas ela pensou duas vezes antes de responder.
“N-não... a temperatura tá agradável” mentiu ela.
“Agradável!? Deve tá uns -10 graus lá fora!” null indignou-se “Ok... onde tem um cobertor aqui?”
“Eles ficam no quarto da null...o armário daqui é menor...”disse desanimada...e com frio.
“Ah... estamos trancados no seu quarto, por um motivo que eu não sei ainda qual é e com frio... ótimo.” Disse null inquieto.
“E você acha que eu tô amando né?” a menina pôs a mão na cintura e fez cara de brava.
null e null ouviam tudo por trás da porta. Quando perceberam que aquilo ia acabar em briga, ela saiu correndo e voltou com um edredom na mão, destrancou a porta, tacou-o dentro do quarto e gritou “Se o problema é esse...” e trancou de novo.
“Ok... amanhã eles matam a gente” lembrou null.
“Ou não” a garota discordou, colocando novamente o ouvido na porta.
Lá dentro...
“Sabia! A null me paga” null pegou o edredom e se enrolou nele. Fitou os olhos em null, que estava na janela, meio triste. “null...” o garoto voltou-se para ela “isso aqui é grande, te cabe também” ela disse sorrindo e desdobrando o edredom.
“Não... tá tudo bem assim” null mentiu, seguido de um sorriso amarelo e voltou a olhar a janela.
“Ô orgulho hein?” null se levantou ainda sorrindo de leve, foi até o garoto e o abraçou junto com seu edredom, cobrindo-o.
null foi se virando de devagar, sem “sair do abraço” e quando se virou por completo viu que sua boca quase tocava a da garota. Ela respirou fundo e ao tentar “fugir” daquilo de novo sentiu a mão dele em sua face.
“Eu não agüento mais isso...”null disse baixinho, agora passando as mãos no cabelo da garota, fazendo ela fechar os olhos “não posso esperar...” Ele se aproximou ainda mais, seus lábios foram tocando os dela devagar até se entregarem por completo naquele beijo que os dois estavam esperando há tempos. Por alguns segundos null perdeu o chão, aquilo era tudo que ela queria.

Lá fora...
“Ah...desisto” disse null desanimada “Não dá pra ouvir mais nada...”
“Pode ser um bom sinal”null tentou animar.
“TEM que ser” ela sorriu.
“Ou então eles se mataram lá dentro...e por isso ninguém fala nada...”
“Bem...seria mais interessante...mas ainda prefiro a primeira opção...” Riram e foram sentar na sala.
Lá dentro...
“Eu tô achando que você tá no meio dessa armação hein?” null disse rindo e dando um selinho em null.
“Se eu soubesse que iria ser tão bom... eu até estaria” eles riram de leve. null bocejou. “Você tá com sono é?”
“É...bastante. Tive que acordar cedo hoje...”
“Acho que eles não vão nos deixar sair hoje” ele olhou a porta e acariciou o rosto dela. “Ok, vamos dormir então!” completou a frase levantando null no colo, colocando ela sobre a cama e cobrindo-a. Se sentou ao lado dela, tirou os sapatos e ficaram ali... o resto da noite.

null adormeceu com a cabeça nos ombros de null, que ficou horas observando-a, mas acabou caindo no sono também.
“Não! Por favor! Não!” null acordou no meio da noite assustada, suando frio.
null acordou num pulo e percebeu que a garota não estava mas nos seus braços e sim no chão, abraçada em uma almofada, chorando de leve.
null!” Perguntou assustado. “O que foi? Não fica assim ok?” ele se sentou no chão e pegou as mãos da garota, estavam geladas, Foi pegar um cobertor , cobriu-a. “Calma, foi só um pesadelo!” Tentou tranqüilizá-la.
null... promete? Não vai embora?Por favor! Só por hoje” ela disse com medo. “Não me deixa!”
“Que idéia! Eu nunca vou deixar você!” ele a abraçou ainda mais “eu estou aqui ouviu? E sempre vou estar!” Ele conseguiu tranqüilizá-la aos poucos, e ela voltou a dormir. O garoto ficou ali, observando null de novo... Sentia algo estranho. Não queria se separar dela, nunca mais! Abraçou a garota adormecida, como se ela fosse fugir e sussurrou em seu ouvido: “Eu prometo.”

“Ahh.” null acordo com o facho de luz que vinha em seu rosto, ficou parada olhando para o teto. “Era tudo um sonho.”
“É o sonho mais perfeito que já tivemos.” null se virou e deparou-se com null ao seu lado. Ele olhava para ela, admirava cada detalhe de seu rosto.
“Não foi um sonho” ela pensou e abriu um sorriso. O garoto retribuiu com outro sorriso. Ele acariciou a cabeça dela. “OMFG!” Ela gritou e se levantou “E os dois?” Ela arregalou os olhos na direção da porta do quarto onde null e null estavam.
“Será que eles se mataram mesmo? A gente vai virar fugitivo da polícia?” Ela riu da cara do garoto.
“Eu não escuto nada vindo de lá dentro.” Ela se levantou e foi até a porta pisando leve e colou os ouvidos na porta. “Eu não tô ouvindo nada.” Ela disse baixinho, olhando para null.
“Eita, vamos fugir enquanto temos tempo.” Ela riu.
“Deixa de ser besta.” Ela girou a chave devagar, para evitar um estrondo. Abriu a porta e ficou boquiaberta.
“Eles se mataram mesmo?” ele olhou para ela, que petrificada na porta do quarto não respondeu. Ele se preocupou com a reação dela e foi até a porta também. Quando olhou seu queixo caiu. Eles deram de cara com os dois na cama, envolvidos no edredom. null estava abraçando null. Os dormiam silenciosamente. “Nossa geralmente o null acaba com a estrutura da cama dele” null disse. null riu baixinho. null se mexeu, mas não acordou.
null e null desesperam e saíram correndo sem fazer nenhum barulho e fecharam a porta. Mas não os trancaram.
“Acho melhor a gente sair daqui antes que os dois acordem e nos comam vivos.”
“É mesmo! Mas aonde a gente vai a essa hora da manhã?”
“Lugar aqui é o que não falta.” null puxou null pela mão, a levou até seu carro.

“Aaaahhh.” null bocejou.
null acordou e ficou olhando pra ele. Mexeu no cabelo do garoto. Ele acordou e sorriu.
“A quanto tempo você tá me encarando?” null sorriu também.
“Não muito tempo, mas eu ficaria aqui a tarde toda.” Ele olhou pra ela e a abraçou mais forte. null se sentia segura. Estava deitada em sua cama, envolvida nos braços da pessoa de quem amava. Não queria mais nada no mundo.
“Onde será que os cupidos se meteram?”
“Não sei” ela olhou para ele com aquela cara de tonta.
“Porque será que eles fizeram isso?”
“Não ligo” ele riu.
“A gente deve ir atrás deles?”
“Não conte com isso.” Os dois riram. “Aqui tá tão quentinho, tão gos...” null foi interrompida pelo telefone.
“Deixa tocar.” null disse segurando null que estava quase levantando. “Devem ser os cupidos.” null riu e voltou a deitar do lado do garoto.
“Será?”
“Com certeza.” Ele a puxou e deu um abraço nela completando com um selinho.
Os dois ficaram na cama conversando quando null ouviu outro telefone tocar. Levantou-se e foi até sua bolsa, mas não era seu celular.
“Esse telefone que tá tocando não é meu.”
“Nem meu.” Ele olhou para o criado mudo ao lado da cama de null onde estava seu celular. null saiu do quarto e seguiu o toque do telefone. O som vinha do quarto de null. Ela viu o celular jogado em cima da cama, tocando.
“Alô?” ela disse.
null, o que você tá fazendo?”
“Olha, a null saiu. Quem fala?”
“Ah saiu” a voz desanimou ao ouvir null. “Aqui é o Steve, amigo dela.” null se lembrou do dia em que Steve ligara para ela. “Ela volta quando?”
“Sinceramente, eu não sei, ela saiu cedo, e com a agitação, ela saiu e esqueceu o celular.”
“Ah! Você avisa pra ela que eu liguei?”
“Legal! Além de ter que agüentar as brincadeiras dela virei secretária!” Os dois riram. “Assim que ela chegar eu aviso sim.”
“Valeu.” Ela desligou o telefone. null voltou para o quarto e olhou pra null.
“Nossa como eu vou falar com ela agora?”
“Que aconteceu?” null preocupou.
“A cupida tranca a gente no quarto...”
“Mas isso foi bom” ele a interrompeu e ela corou e riu.
“de manha ela some com um cara e ainda faz o favor de esquecer o celular em casa.”
“Ah. Então o celular que estava tocando era o dela?”
“Era.”
“E era importante?”
“Que nada, era um amigo dela.”
“A tá. Qualquer coisa a gente tenta o celular do null.” null concordou.


Cap 7 (:

“Ahh eu não gostei desse!” null disse olhando para um carro compacto branco.
“E aquele?” null apontou para um conversível preto bem charmoso.
“É eu gostei desse.” null disse sorrindo, indo em direção ao carro.
“Você não tem que achar nada, porque nem dirigir você sabe” null disse provocando null, que franziu a testa e mostrou a língua.
Todas riram.
“Todas gostaram desse?” null perguntou olhando para todas. Todas afirmaram.
Elas compraram aquele carrinho preto. Se sentiam outras pessoas. Pelo menos agora não gastariam seu dinheiro em táxis, e sim em gasolina. Voltaram para casa sorridentes, todas felizes.
“O que vocês acham de tomar ir aquele chá de novo?” null deu a idéia.
“Pelo menos uma vez na vida ela tem que abrir a boca para dizer algo que preste.” null disse. Todas riram.
Elas foram na cafeteria, onde mataram o resto do dia.
“Você fez o que?” null arregalou os olhos.
“Não foi só eu. A idéia foi do null!” null disse rindo quase espirrando chá de sua boca.
“E deu certo?” null perguntou.
“Por que você acha que a null tá com esse sorriso maroto no rosto?” Elas olharam para null, que olhava fixamente para lugar nenhum. “null?” null não respondeu. “Viram?”
“É! Funcionou sim” null disse e todas riram.
“Bem, vocês contaram?”
“Contamos o quê?” null preocupou-se.
“Vocês comentaram sobre a banda ou algo do tipo?”
“Para falar a verdade não, eles também nunca disseram nada.”
“Eita, mas por via das duvidas seria bom vocês falarem...”
“E estragar o clima maravilhoso que a gente ta vivendo?” null disse interrompendo null “Jamais. Mas e você e o null como anda as coisas.”
“Não tão bem como eu desejava.” null entristeceu “Ele ainda ta namorando, mas nós somos amigos.”
“E o null?” null perguntou, na mesma hora null, que olhava os detalhes de um quadro na parede, virou-se para null ao ouvir falar de null.
“Que que tem meu pãozinho de mel?” Todas riram e null deu um pedala nela.
“Nos é que perguntamos, e você e ele?”
“Ahh” null abriu um sorriso. “Vamos bem, nós sempre combinamos de encontrar, mas ele sempre cancela” Elas riram.
null não entendeu, mas não insistiu.
“Hoje tem um show do McFly no Center Palace, vocês acham que deveríamos ir?” null argumentou. As meninas trocaram olhares pensativos.
“Acho melhor não.” null disse coçando a cabeça.
“Tá com piolho é?” null disse.
“Eu já disse! A próxima, a cadeira voa em você.” Todas riram.
“O programa deve ser televisionado. A gente compra uma bebidas e vê o show lá em casa mesmo.” null disse. Todas concordaram. Mais tarde ela foram embora da cafeteria. Dentro de seu carrinho novo elas ligaram o som. null dirigia, mas entro na festa também. null, null e null pulavam e dançavam no banco de trás, enquanto null cantava e dançava no banco da frente.
“Liga a TV, rápido” null entrou em casa junto das meninas. “Já deve tá começando.” null foi correndo ligar a tevê.
“Ainda não começou. Deve ter atrasado.”
“Que bom!” null abriu um sorriso. “Aí a gente vê tudinho” null e null arrumavam a sala. null foi ajudar. Elas empurraram toda a mobília para os cantos.
“Pronto! Assim podemos fazer a festa.” null disse.
“Mas uma festa não seria festa sem as melhores amigas desse mundo!” null puxou todas que se uniram em um abraço.
“Er... já chega, antes que eu comece a chorar.” null disse e todas riram quando ouviram o som de guitarra vir da tevê. Todas pararam e ficaram olhando. Toda aquela fumaça as impedia de vê-los. Só se ouvia o som da guitarra. De repente surgem daquela fumaça 3 caras. Todos aqueles fãs gritavam e como já era de se esperar, as 4 também não deram folga, elas se encontravam aos berros quando os garotos apareceram.
“Nossa como o null tá estranho!” null disse reparando o jeito de andar e tocar do garoto.
“O meu pãozinho de mel também ta lindo!” null disse com os brilhando. Todas riram.
“A fumaça ainda ta tampando o null.” null disse se esforçando para ver o garoto.
A banda abriu o show com a música predileta das meninas. “I’ve Got You”

Assim foi durante todo o show. Elas gritavam, cantavam, pulavam e enlouqueciam. Tudo ao mesmo tempo. Os fãs lá no show, e elas em casa vendo o show pela televisão, sem correr o risco de serem assaltadas ou de se perder das amigas. Era tudo tão mágico.
“Nossa! Que tudo!” null disse, as quatro se jogaram no chão.
“Pena que acabo.” null murmurou.
Eu quero mais, mais, mais, mais” null cantou no ritmo de Please Please. Todas riram.
“A gente fazer isso mais vezes” null disse respirando rápido. Estava exausta. “Acho melhor nós irmos dormir, porque fazer mais barulho as duas horas da manha, os vizinhos vão reclamar” ela completou.
null e null dormiram no apartamento de null e null, se acabaram durante o show,e, definitivamente, não estavam em condições de voltarem para casa.
null lhes ofereceu um travesseiro e um edredom e as duas dormiram no chão da sala mesmo.
null foi para cama, mesmo sem sono, se deitou na cama. Ali ficou por horas, deitada olhando para o teto até que seu celular tocou.
“Quem será a essa hora?” Ela atendeu. “Alô”
“Te acordei?” ela abriu um sorriso enorme.
“Não”
“Que bom! Não consigo dormir! Não paro de pensar em você” Ele riu. Ela se sentou na janela e ficou observando as constelações.
“O que você tá fazendo agora?”
“Nada demais” ela saiu da janela e sentou-se na cama.
“Sei que tá meio tarde, mas não agüento ficar sem te ver. Posso ir aí te buscar?”
“Claro. Daqui a 10 minutos?”
“Agora” ele desligou o telefone foi correndo para o seu carro. Chegou no prédio dela. Não buzinou, avistou a garota saindo de dentro do prédio. Ela entrou no carro, deu um selinho nele e fechou a porta.
“Meu Deus” ela arregalou os olhos quando se deparou com um enorme campo de morangos. Ela amava morangos. “Esse lugar é lindo!”
null puxou null e começou a correr. Correram e correram.
Então null parou de correr, não conseguiu se equilibrar e caiu levando null com ele. null a abraçou e lhe deu um beijo. Os dois levantaram, null continuou correndo e null continuou parada, null olhou para trás e viu a garota parada, bem atrás, batendo o pé. Ele riu, olhou para ela, voltou correndo agarrou ela e arrancou outro beijo dela, segurou a mão dela e continuou correndo. Os dois cruzaram o campo chegaram do outro lado e deparam com uma fogueira.
“Você armou tudo isso?” null olhava em volta. Perdendo as palavras dentre o fogo que ardia na fogueira. Ele balançou a cabeça afirmando o que a garota dizia. Ele a sentou perto da fogueira.
“Você não vai me matar não é?” eles riram. null foi pegar o violão que deixara ali perto da árvore.
“E se eu não estivesse acordada e não pudesse vir?”
“Eu tinha esperanças” null olhou para ela com o violão na mão e se sentou do lado dela. null sorria sem saber o que dizer. Ela olhava para frente e via aquele garoto sem jeito, tímido com o violão no colo tentando cantar algo.
null” Ela olhou para ele, quando ele começou a tocar seguindo com a letra.

I wonder what it's like to be loved by you
I wonder what is like to be home
And I don't walk when there's stones in my shoe
All I know that in time I'll be fine

I wonder what it's like to fly so high
Or to breathe under the sea
I wonder if someday I'll be good with goodbyes
But I'll be ok if you come along with me

It's such a long long way to go
Where I'm going I don't know
Yeah, I'm just following the road
For a walk in the sun
For a walk in the sun

I wonder how they put a man on the moon
I wonder what is like up there
I wonder if you'll ever sing this tune
All I know is the answer is in the air


null sentia aquela sensação novamente. Sentia seus joelhos estremecerem, mesmo sentada. Ela se arrepiou toda ao bater aquela brisa fria. Seus cabelos cobriam seu rosto. As chamas iluminavam, mas não o bastante.

Such a long long way to go
Where I'm going I don't know
Yeah, I'm just following the road
For a walk in the sun
For a walk in the sun

Sitting and watching the world going by
Is it true when we die we go up to the sky
Whoa...Whoa
so many things that I don't understand
Put my feet in the sand when I'm walking in the sun
Whoa...
Walking in the sun

Such a long long way to go
And where I'm going I don't know
Yeah, I'm just following the road
Through a walk in the sun
Through a walk in the sun
Yeah...


Ela olhava para o garoto que cantava para ela. Admirava cada detalhe daquela cena. Ele se concentrava nas notas do violão ao mesmo tempo que tentava não se enrolar na letra da música, o cabelo dele dançava com o vento debaixo de um céu bem estrelado. E como era bonito, uma imagem daquela só se vê uma vez na vida. Ele terminou a musica e deparou com os olhos cheios d’água de null e sorriu. Colocou o violão no chão e foi de encontro aos braços da garota, a abraçou.
“Isso foi lindo” ela sorriu para ele.
“É isso acontece uma vez por ano” Eles riram. “É raro eu me inspirar tanto para uma canção dessas.” Ela riu e virou o rosto. Ele segurou seu queixo e puxou seu rosto de leve, levando os lábios dela de encontro aos dele. “Obrigado por ser minha inspiração” ele disse.
“De nada” ela completou. Os dois riram e sem perder mais milésimos de segundos suas vidas os dois trocaram AQUELE BEIJO. Deitaram-se perto da fogueira e por ali ficaram. Caíram no sono.

null?” null acordou no chão, perto da árvore, procurando o garoto.
“Oi minha pequena! Bom dia!” Ele veio correndo, feliz e saltitante e deu um selinho em null.
“Ah quanto tempo você tá acordado?” Ela disse roçando os olhos.
“Muito tempo” ele sorriu e acariciou o rosto dela.
“Por que você não me acordou mais cedo?”
“E perder a oportunidade de ver você sorrir enquanto dorme?” A garota corou.
“Você sabe que horas são?”
“Não faço a mínima” eles riram. “Estamos longe de tudo e de todos sem nem saber as horas?”
“Não tolinha” ela riu “A cidade fica a uns 5 minutos daqui. Não estamos longe. Só escondidos.” Ela riu novamente.
“Acho melhor voltarmos.” Ela disse vestindo seu casaco, pois sentira a brisa fria novamente. “A null e as meninas vão surtar quando acordarem e perceberem que fui seqüestrada, de novo.”
“Calma, o mínimo que ela pode fazer é colocar toda a polícia atrás de você.”
“Te garanto que não.” Ela disse ironicamente.
“Então vamos.” Ele estendeu a mão para ajudá-la a levantar. Recolheram as coisas e foram para a casa da null.
“Mas uma vez, eu to aqui deixando essa princesa na porta de seu palácio.”
“Fica tranqüilo, a realeza sempre tem affairs com a criadagem.” Ela riu, o agarrou dentro do carro e roubou um super beijo do cara, saiu do carro e foi para casa. Todas ainda dormiam. Ela voltou para cama sem fazer barulho. Passaram-se 10 minutos, o telefone tocou. Ela, fingia dormir para que outra pessoa atendesse o telefone, mas nenhuma alma se levantou. null bufou e foi atender ao telefone.
“Te acordei?”
“Mais ou menos” null riu.
“Desculpa, mas aqui! A null não te falou que eu te liguei não?”
“Não!” null se espantou. “Quando?”
“Aahh! Não muito tempo!”
“Ela deve ter esquecido, mas deixa pra lá. Aquela lá do jeito que tá. Bem normal esquecer das coisas.” null riu. Steve não entendeu mas não insistiu.
“Mas e ai o que você vai fazer hoje?”
“Aahh, as meninas tão dormindo ainda. Vou esperar elas acordarem pra resolver isso.”
“Ah tá!” ele exclamou “Se vocês não resolverem nada, você me da um toque.”
“Pode deixa, eu te ligo.” Desligaram o telefone. null voltou para a tão desejada cama. Fechou os olhos e escorou sua cabeça real em seu travesseiro.
null” null entrou no quarto de null gritando, com uma almofada na mão.
“Acorda dorminhoca.”Ela jogou a almofada em null. null abriu os olhos e riu.
“Eita!” null não imaginava como havia sido a noite de null. null se sentou na sua cama.
“Acorda garota porque hoje nós temos o que fazer!”
“Temos é?”
“Não” null riu. “Mas eu vô arrumar um super programa pra nós” null se jogou em cima de seu travesseiro novamente.
“Suspeitei desde de o princípio” Elas riram. null foi para a sala acordar null e null. As duas acordaram, mas ficaram jogadas no chão. null sonhava acordada na sua cama.

null e null ajudavam null arrumar a sala. A bagunça do dia anterior ainda estava lá.
“Já sei” null disse varrendo o chão.
Todos concentravam seus olhares nela. “Porque não fazemos um tour pela linda Londres no nosso conversível.” Todas estranharam null, mas concordaram.
null, já arrumamos o que fazer hoje” null entrou no quarto para guardar os edredons.
“Ah já?”
“Eu sou um gênio!” null riu.
“Mas o que vamos fazer?”
null ouvia null dizer o que iriam fazer. null concordou, se levantou e foi ajudar até a sala ajudar null e null. Terminada a “reforma” da sala elas pegaram seu carrinho novo e saíram pela cidade.
“Droga!”
“O que foi null?” null perguntou.
“Meu celular. Acabou a bateria.”
“Se o meu tivesse aqui eu te emprestaria.”
“Não, não precisa, null, para o carro aí” null encostou. null desceu e foi até a cabine telefônica.
“Alô?”
“Steve?”
“Oi null.”
“Aqui, não vai dar pra gente sair hoje” O garoto entristeceu do outro lado da linha.
“Ah! Pena!”
“Depois a gente combina algo.”
“Tá!” Ele respondeu.
“Nossa! Era tão importante que precisava ligar da cabine?” null interrogou.
“Não...er...mais ou menos, só não queria ficar sem ligar.” null respondeu, e voltou para o carro.

“Putz, cara, nunca vi você assim” null disse “com essa cara de idiota.”
“Eu já!” null disse. “Todo santo dia” Todos riram.
“Dude, me deixa” null disse empurrando null. “Eu tô apaixonado” os olhos de null brilharam. null, null e null se entreolharam caíram na risada. null pegou sua cerveja e bebeu.
“Você é um idiota” null disse.
“Dude, eu amo ela” null abriu um sorriso. “O null não pode falar nada. Ele tá do mesmo jeito com a null.”
“Não me mete na história cara” null disse. null riu e deu um pedala no null.
“Eu vi você ontem de caso com o travesseiro” null disse “Ai, quando eu cheguei perto você chamo ele de null.” null gargalhou. Ele corou.
“Eu?”
“Não, minha vó!” null e os outros riram.
“Sabe a null?” null disse.
“Sei sim” null pegou a sua cerveja.
“Pois então, eu tava conversando com ela. Dude, achei ela mó legal.” null estranhou. “A gente saiu outro dia, e eu senti aquilo sabe? Me deu mó vontade de beijar a garota.”
“E você beijo?”
“Não, eu me segurei! Eu pensei na minha namorada, cara! Sei lá, a vontade de beijar ela eu ainda tinha mas me controlei!”
“Pelo menos você respeitou ela”
“Como se ele ligasse pra isso” null disse, todos riram.
“Vocês vão se encontrar hoje?” null perguntou.
“Não”
“Vamos” null e null responderam respectivamente.
“Vão ou não?” null respondeu confuso.
“Eu já vi a null hoje.”
“Já?” null estranhou.
“Sim, sim! Eu passei a noite com ela e voltei hoje de manha.”
“Olha, o null tá virando homem, não perde tempo.”
“Cala a boca null!” null disse. “Não é nada disso que você tá pensando!” null jogou uma colher em null.
“Eu queria ver a null hoje...”
“Queria?” null o interrompeu.
“Eu quero ver, mas vou fazer um suspense e ligar pra ela à noite.”
“Ah tá.”
Os meninos conversavam e bebiam até tarde. Nisso as garotas voltavam para casa. Exaustos do dia que tiveram.

“Meus pés não agüentam nem mais um passo.” null disse subindo a escada da soleira do prédio.
“Então você fica esperta, porque se você cair ninguém vai te ajudar.” null riu. Todas gargalharam.
“É! Acho que agüento mais alguns passos.” Todas riram. null e null entraram para seu apartamento. null e null foram para casa. null se jogou num sofá e null no outro.
null se jogou num sofá e null no outro. Ali, null caiu no sono estava completamente exausta, precisava descansar. Deitada no sofá, null olhava para o teto, mas não conseguia dormir, não parava de pensar em null. Depois de um tempo, ela não resistiu e foi pegar o celular.
null?”
“Eu mesmo” ele atendeu o telefone com uma voz estranha, parecia que aquela tarde com os amigos não havia lhe feito bem. Estava bêbado. “Quem fala?”
“É a null.”
null? Que null?” Ela entristeceu ao ouvir aquilo.
“A null, ué.”
“Ahh” Ele lembrou “Aquela vadia que passou a noite comigo?” os olhos dela encheram d’água.
“Vadia?”
“Whatever! Aquela lá que vive grudada no meu pé.” O silêncio dominou o telefone.
“Nossa null, o que deu em você?”
“Ah, não enche.” Ele desligou o telefone. null entrou em desespero. Ela percebeu a voz dele, mas não sabia que estava bêbado. A garota se encontrava em prantos. Não sabia o que fazer. Não queria perturbar a amiga. Ela encarou o telefone.
“Alô?” Steve atendeu.
“Steve, eu to atrapalhando alguma coisa?” A garota disse chorosa.
“Não! Aconteceu alguma coisa?” Ele se preocupou.
“Você pode vir aqui em casa agora?”
“Claro, claro, vô sair daqui de casa e vou para sua casa.”
“OK” Desligaram o telefone. Steve foi correndo para seu carro. Em poucos segundos, chegaria na casa de null.
A campainha tocou null foi correndo abrir a porta. Deu de cara com Steve.
“O que aconteceu?” Ele disse preocupado. Viu a garota chorando e a abraçou.
“Fala!” Ele disse abraçando ela, passando a mão em seus cabelos. “O que houve? As meninas estão bem?”
“Elas sim!”
“O que houve?”
“O null!”
null? O que foi que ele fez?” null levou Steve até o jardim do prédio.
Sentaram no banquinho do jardim. Ele a abraçou. Ela explicou pra ele o que tinha acontecido.
Ele a abraçava com um aperto no coração. Mas apoiava a garota.
“Calma! O cara é um idiota.”
“Não! Ele não é! Eu sou! Como eu fui deixar um cara desse me enganar?”
“Todo mundo comete erros.”
“Brigada Steve!” Ela sorriu e deu um beijo na bochecha do garoto.
“Disponha”. Os dois sorriram. Steve segurou o rosto dela. Seus olhares se fixaram um no outro. Steve foi se aproximando, seus lábios iam ao encontro ao de null. Steve acariciava o rosto dela e ela olhava para ele. Dividiam um olhar confuso. Então, quando perceberam, os lábios de null e de Steve eram os mesmos. Steve ainda sentia algo por null e, mesmo negando, obviamente ela também tinha sentimento. Em questão de segundos depois, parou um carro na frente do prédio. Os dois ao perceberem o carro interromperam o beijo. De dentro do carro saiu null que se deparou com a cena. null viu null e se levantou.
null?”
Os olhos do garoto encheram d’água, ele ficou petrificado. Não respondeu null. Decepcionado e choroso ele entrou dentro do carro e partiu. null não sentia seu coração bater ao ver null partir.
“Steve...”
“Eu sei, eu sei. Me desculpe.” Ele a interrompeu. Abaixou a cabeça.
“Steve. Me desculpe, mas acho melhor você ir para casa.” Ela entrou para dentro de casa, chorando seu mundo havia explodido, em milhões de pedaços. Foi para seu quarto e lá ficou. Aos prantos a garota olhava para a janela e lembrava da cena da lágrima escorrendo pelo rosto de null. Não conseguia parar de chorar, o telefone tocou, ela, esperando que fosse null, correu ara atender.
null?” null disse desesperado.
“A null está dorm...”
“Não! Não é sobre a null.” Ele a interrompeu, preocupado. “É o null, ele...”
Ela o interrompeu.
“O Que que tem ele? Ele está bem?”
“Isso que eu quero saber! Ele não está com você não?”
Comigo? Não.”
“Nós estávamos aqui em casa, bebendo e conversando. E ele exagerou um pouco. Quer dizer ele exagerou muito.”
“Eu preciso conversar com ele!”
“Aí ele falou aquelas besteiras quando você ligou para ele.” Ela pensou novamente no que havia feito, mas lágrimas caíam de seus olhos. null não percebeu o pranto da garota.
“Eu vou procurar ele.” Ela desligou o telefone sem deixar null falar nada. Pegou as chaves do carro, e saiu a procura de null. Vagou por ruas vazias, até que chegou na praça onde ela e null haviam passado a noite, e avistou o carro dele parado perto da praça. Parou o carro perto do dele e desceu.
O garoto chorava dentro do carro.
“Como eu pude ser tão idiota?” Ele agredia o volante do carro. “Ela beijo outro cara! Foi só eu ficar bêbado pra fazer merda e ela completar a merda.” Ele pôs a mão na cabeça. “Bem que o null falou.” Ele se deu um tapa na cara. “null, deixa de ser inútil, não dê ouvidos ao null.” Ele falava sozinho quando ouviu alguém se aproximando do carro.
null! A gente precisa conversar!” Ela chegou do lado do carro e bateu no vidro do motorista. null olhou para ela. Ela olhou para os olhos do garoto, vermelhos de tanto chorar. Ele não abaixou o vidro, nem abriu a porta. Pisou no acelerador e saiu dali.
null saiu correndo em direção ao seu carro e seguia null. Ele desesperava ao ver o carro dela colado no dele. Ela tentava falar com ele pelo celular, mas ao ver o número dela, ele ignorava a chamada.
Sem perceber, com tanta correria, ele furou o sinal vermelho, null preocupou-se, mas não vinha nenhum carro da outra rua. Quando viu uma luz vindo da outra rua, ela entrou em pânico. Ele não estava muito consciente dos seus atos. O carro que vinha chocou-se com o de null, que capotou. null vendo tudo aquilo parou o carro na hora e saiu. Foi tentar ajudar null junto com o motorista do carro que havia batido no carro dele. Ela chorava quando voltou ao carro atrás de seu celular. Ligou para 911 e deu o endereço. A ambulância estava a caminho. null estava com o celular na mão.
“Será que eu ligo?” Ela encarava o telefone. “É melhor eu ligar.” Ela pegou o telefone e discou os números do celular de null. Ela contou o que havia acontecido. Ele desligou o telefone correndo, avisou aos amigos. Eles estavam indo ao local do acidente.
null preocupada, null não se mexia, mas parecia respirar. Ela estava apavorada.
A ambulância e o carro de null chegaram ao mesmo tempo. null desceu correndo do carro. Desesperado ao ver a situação do amigo.
“Você fez isso com ele?”
“Você acha que eu teria coragem de fazer isso com ele?” Ela chorava.
“O que aconteceu?” Ele a interrogou. A equipe da ambulância tentava tirar null de dentro do carro sem mais problemas. null contava para null o que havia acontecido.
“Conseguimos” um cara da equipe gritou. null e null foram correndo até a ambulância quando viram o corpo de null sobre a maca que entrava na ambulância.
“Só tem lugar para um.” O motorista da ambulância disse impedindo a entrada dos dois na mesma.
“Eu vou.” Os dois disseram ao mesmo tempo. Eles se entreolharam.
“Pode ir!” null disse. “Eu sigo a ambulância de carro.”
“Brigado null!” null deu um beijo na testa dela e entrou na ambulância. null assistia as portas da ambulância se fecharem. Avisou null e null.
“Você segue eles que eu sigo você!”
“OK” null foi correndo para seu carro e os meninos a seguiam.
“Tudo isso é culpa minha!” Ela chorava dentro do seu carro. As imagens do acidente vinham a tona em sua cabeça. O sentimento de culpa aumentava cada vez mais.

null?”
null acordou a procura da amiga pelo apartamento. “null?” Ela gritava à espera de uma resposta, mais nada.
“Alô?”
null? Ai que susto você me deu garota.” null se deitou no sofá segurando o celular. “Onde você tá?”
“No hospital!!” null se levantou na mesma hora.
“No hospi-pital?” null dizia gaguejando. “O que aconteceu?”
“Longa historia.”
“Você tá bem?”
“Fisicamente sim.”
“O que aconteceu? Fala que tu ta me deixando preocupada.”
“Nada comigo. É o null.”
“Ele tá passando mal?”
“Vem pra cá que eu te explico.” null passou o endereço. Como null estava com o carro, null pegou um táxi e foi direto para o hospital.
null!”
null gritou, foi correndo até a amiga que estava chorando e a abraçou. “O que aconteceu?” null quase não conseguia falar, mas se esforçou, e tentou dizer para null.
“Calma” null tentava amenizar o desespero da amiga.
“Faz horas que eles tão lá dentro, mas nada de notícias.”
“Eles?” null se preocupou.
“É! O null tá lá dentro com o null!”
“O null?” O coração de null sentiu um puxão. “O null, ele também tava no acidente? Porque você não me falou?”
null, se controla, mulher” null esbofeteou carinhosamente o rosto da amiga. “De desesperada aqui, já basta eu! O null tá bem.” null acalmava a amiga “ele só acompanhou null até aqui, dentro da ambulância.” null respirou fundo quando viu null saindo de dentro do quarto onde null estava. Foi correndo na direção dele. O abraçou bem forte.
“Que bom que você tá bem.”
null? Quando você chegou aqui?”
“Quase agora. A null pediu que eu viesse até aqui e aqui tô eu.”
Ele a abraçava.
“Que bom que você veio!” Ele sorriu e a beijou.
“Desculpa interromper os pombinhos.” null interrompia o beijo dos dois. “Mas e o null?” null perguntava com um fundo de esperanças nos olhos.
“Graças a Deus ele tá bem.” null abriu um sorriso “Ele só bateu a cabeça , por isso ele tava desacordado.”
“Só?”
“Ele quebrou o braço esquerdo.”
“Só?” Ela insistiu.
“E você queria mais?” Ele sorriu e a abraçou. “Fica tranqüila, ele tá bem.” Ele beijou a testa da garota, que sorria encarecidamente.
“Que bom!” Ela disse sorrindo para a amiga e foi correndo abraçá-la. “Eu posso ir vê-lo?”
“Claro.” Ela sorriu. Passou pela porta do corredor e sentiu seu coração bater mais forte. Entrou no quarto de null e o viu deitado na cama. O garoto apresentava alguns arranhões, mas nada de mais. Foi chegando perto da maca dele e viu o braço engessado dele.
null?” O garoto abriu os olhos e viu null parada ao lado dele.
“Não acredito que depois de tudo isso você ainda tem coragem de aparecer aqui?”
“Nossa null só vim pra conversar...”
“Então pode ir saindo, porque eu não quero.” Ele a interrompeu. Ela sentia aquele aperto de novo, seus olhos encheram d’ água.
“Olha null se você não quer falar, ao menos escuta. Eu liguei para você e você foi grosso comigo. Eu liguei para um amigo meu...”
“Amigo?” Ele interrompeu “Aquele beijo não foi de amizade.” Ela apertou as mãos, se sentia pressionada.
“O Steve é um amigo meu, que já foi meu namorado. Ontem durante a conversa, ele estava me apoiando. Eu estava frágil, foi uma recaída. Ele ainda gosta de mim, e eu...”
“Ainda gosta dele.” Ele a completou.
“Gosto, mas como um amigo. Aquele beijo foi um erro.”
“Erro ou não, aconteceu.” Ela se decepcionou.
“Nossa, null, eu tô aqui tentando pedir desculpas pra você, mas tô vendo que você não tá mesmo afim de ouvir.”
“Eu disse que não queria conversar.”
“Por isso você tinha que ter ficado calado.” Ela se virou e foi até a porta olho para trás e viu null a encarando, e saiu do quarto com os olhos cheios d’água. Ela saiu sem rumo. null e null estavam na sala de espera conversando.
Quando viram null saindo.
“E então? Como ele tá?” null disse sorrindo sem perceber a reação de null, que passou direto sem responder. null entrou no carro.
“Já vai?” null perguntou.
“Já, não tenho mais motivos pra ficar aqui! Você vem null?” null olhou para amiga.
“Pode ir, eu cuido do machão sozinho.” null disse. null sorriu e deu um beijo de despedida nele.
“Brigada.” Ele sussurrou e se despediu dele, entrou no carro. “Você tá achando que vai dirigir nesse estado? Arreda. Deixa que eu dirijo, senão as próximas a entrarem nesse hospital acidentadas seremos nós.” As duas riram e trocaram de lugar. “Mas me conta aí, o que você e o null conversaram.” null olhava para a rua. “Pela sua cara não foi nada bom.”
“O null realmente é um idiota.” null contou o que eles haviam conversado.
“Você beijou o Steve?” A garota perguntava a amiga, supressa.
“Eu já falei. Eu tava sensível e a única pessoa que podia me ajudar era ele.”
“Mas e eu? Ou as meninas? Porque não conversou com a gente?”
“Vocês estavam cansadas! Não queria cansá-las mais.”
“Imagina! Eu tava cansada?” null estranhou. “Meus pés estavam, mas eu não. Da próxima vez é só gritar que eu venho correndo.”
“Pode deixar, eu chamo sim.” As duas sorriram. Elas chegaram em casa, era quase de manhã e foram dormir.
“Dude, o que deu na null pra ela sair daquele jeito.” null entrou no quarto e sentou perto da cama de null.
“Eu fui um idiota de novo?”
“Você faz muito isso.” null riu.
“É serio, dude! Ela veio toda preocupada pedir desculpas, foi então que...”null pausou.
“Então que o que?”
“Eu maltratei ela, fui um grosso, ridículo.” Ele pôs a mão na cabeça. “E então ela foi embora.”
“E?” null insistiu.
“Eu não fiz nada.”
“Putz cara, você é um idiota mesmo.”
“Ah! Legal! Agora até você sabe disso.”
“Não!”
“Não?”
“Eu sempre soube.” null riu. null entrou no quarto com um buquê de flores e logo atrás vinha null.
“Não olhe pra mim, as flores foram idéia do null.” Os quatro riram. Ficaram por ali conversando.
“Desculpem pessoal, mas vocês precisam sair.” A enfermeira disse entrando no quarto. “O Sr. null precisa descansar.”
Os três se despediram e saíram do quarto. null focou seu olhar na janela do quarto. Era grande, permitia a entrada de bastante luz lá dentro.
“Será que eu devo ligar pra ela?” Ele pensava. “Não, melhor não.” Ele estava confuso. “Anda, pega esse telefone e liga pra ela.” Ele pegou o celular, digitou os números dela. “Se não vai ligar, ao menos manda uma mensagem.” null dormia em seu sofá. Seu celular, como sempre estava ao seu lado. Ela sentiu o celular vibrar e acordou.
“Me desculpe! Eu não me dei conta do que estava perdendo quando abri a boca! Eu te amo.”
Ela leu aquilo, se arrepiou. Sua vontade era de responder a mensagem, perdoá-lo, e tudo seriam morangos de novo. Mas ela pensou duas vezes.
“Toca telefone! Toca!” null segurava o telefone esperando a resposta de null. Mas nada.
“Boas noticias.” O medico entrou no quarto. “Você vai receber alta hoje, Sr. null. Mas o gesso vai acompanhá-lo durante duas semanas.”
“Duas semanas?” Ele se preocupou. E os shows da banda?
“É! Duas semanas vão voar, você vai ver.”
“Duvido.” Ele disse baixinho, o médico não ouviu.

“Alô? null?”
null? Fala dude! Algum problema?”
“Não! É que eu vou receber alta hoje.”
“Ah é? Tão rápido assim?”
“Sim! Mas vou ter que continuar com o gesso por duas semanas.”
O silêncio dominou o telefone.
“Duas semanas?”
“Eu sei.”
“E a banda?”
“É, quando o médico falou eu também pensei nisso.”
“Ah, eu vou te buscar mais tarde, aí a gente conversa com os garotos também.”
“Ok” Desligaram. null ainda olhava para seu celular à espera da resposta de null. Mas nada ainda.
null? Você viu meu celular?”
“Não vi não null!” null procurava seu telefone por todos os cantos da casa. Até que ele tocou. Ela revirou o quarto, seguia o som, mas não consegui achá-lo.
“Onde que enfiei essa joça?” O telefone parou de tocar. “Ai que saco!”
Pouco tempo depois ele voltou a tocar. Ela abriu o armário e lá estava o mesmo.
null?”
“Oi.”
“E aí? Conseguiu conversar com ele ontem?”
“Olha, Steve desculpa a grosseria, mas eu não tô afim de conversar agora não.”
Ela dizia sem graça.
“Não tem problema!” Ele respondia a garota. “Eu só quero saber se você tá bem.”
“Tô sim.” Ela disse “Eu acho.”
“Então tá, depois a gente conversa.”
Ela desligou o telefone sem mesmo se despedir.
null você tá bem?” null perguntava quando passava na frente do quarto de null e viu a amiga escorada no armário.
“Tô sim.” Ela repetia.

“Nossa!Que saudade de casa cara!” null entrou em casa abraçando o sofá.
“Saudade?” null disse.
“Você tava aqui ontem mesmo.” null completou.
“Ontem a casa tava toda pra mim.” null disse. “Mas é como dizem, tudo que é bom dura pouco.” Todos riram.
“Pois é! Se você não inventar de andar pelado pela casa, você me faz um cara feliz!” null disse arrumando a tipóia.
“Dude, a banda?” null perguntou.
“É! Essa carroça vai ficar no meu braço 2 semanas! Vou ficar impedido de tocar!”
“A gente arruma alguém pra te substituir.” null dizia.
“Putz, 2 semanas é muito tempo!”
“Eu sei, dude.”

null, hoje tem outro show do McFly.” null disse a null na escada do prédio.
“Tem é?”
“Eu quero ir dessa vez e a null já concordo em ir também.”
“Eu acho melhor não.”
“Vamoos” null insistiu.
“Ah, acho melhor não irmos.”
“Porque?”
“O null...”
“O null? Um hora ele vai descobrir que vocês conhecem a banda.”
“É, eu sei. Mas não queria que fosse agora.”
“Aah, minina, vamos! Ficar adiando pôde piorar.” null parou pra pensar.
“É verdade!” null transmitia um olhar pensativo.
“Então nós quatro vamos?”
“Bem, não sei quanto a null.” null pensava na amiga.“Mas eu falo com ela.”
“Tá ok então, eu e a null vamos comprar então.”
null foi para o seu apartamento e foi para a cozinha, onde null estava comendo um misto quente sentada no balcão da cozinha.
“Adivinha!” null entrou na cozinha abrindo a geladeira. null estranhava a felicidade da amiga. “Adivinha quem vai no show do McFly hoje a noite?” null disse normalmente. null olhou para ela e parou de mastigar.
“Você tá louca? Eu não vou no show deles.”
“Amiga, deixa de ser boba, nós vamos pra nos divertir.”
“Eu não vou.” null disse nervosa.
“Calma, você vai sim.” null insistia. “Nós vamos pra poder distrair.”
“Eu não vou.”
“Vai sim.” null não queria desistir. “Você vai e pronto.”
null, eu não quero ir! O null tá no hospital.”
“Por isso mesmo, ele não vai tá lá.” null parou e pensou.
“Mas ele não vai está lá por minha causa. Não vou conseguir ficar lá pensando nisso.”
“É só não pensar!” null pensou durante o dia, muitas fãs iriam ser decepcionadas por causa dela.
“Vocês tão prontas?” null perguntava. Já era noite. Quase hora do show.
“A gente tá descendo!” null gritou da janela, vendo null já dentro do carro. “Vamos null.”
“Já tô indo.” null pegava seu prendedor de cabelo. Elas foram para o carro.
“Eita! Isso é a fila?” null via uma pequena quantidade de gente na porta.
“Claro! Nós chegamos duas horas antes!” null dizia. “Nós não somos as únicas que gostam deles.”
“Que pena!” null disse, elas riram.
Desceram do carro e ficaram na fila, depois de um tempo em pé, elas sentaram e esperavam a abertura do portão.
“Ae!” null comemorava. “Levanta aí galera, eles estão abrindo o portão.”
Todas se levantaram e olhavam os seguranças abrirem aquele enorme portão.
Todas excitadas para entra. A fila começou a andar e as garotas pulavam de felicidade. Elas entraram e se posicionaram proximamente ao palco. Todo o lugar havia lotado, esperando pelo show.
“Senhoras e senhores.” null apareceu no palco, a multidão gritava. “Ocorreu um problema e não vamos poder tocar hoje.” Todos vaiaram, a multidão estava nervosa. “Brincadeira” null riu e null entrou no palco.
null, você é um idiota.” Todos riram.
“É o seguinte, o null sofreu um acidente e não vai poder tocar.” null e null se entreolharam. “Mas ele tá bem.” null acalmava o público. null se acalmou, apesar de não demonstrar o quão estava preocupada com null.
“Viu? Sem problemas.” null disse sorrindo para a amiga.
“Mas eu tô aqui.” null subiu no palco, tentando abrir um sorriso. Ao ouvir aquilo null e null olharam para null em cima do palco. Mas perceberam a expressão do garoto, não estava triste, nem feliz. Ele estava normal, só que com a tipóia no braço.
“Eu vou embora!” null disse, e se virou.
“Não, não vai!” null disse segurando a amiga pelo braço. “O show nem começou ainda!”
“É, vou aproveitar, antes que comece!”
“Não! Fica aqui, se você não conseguir, aí nós vamos embora com você!” null aceitou a proposta da amiga. A banda começou a tocar That Girl.

Went out with the guys
And before my eyes
There was this girl and she looked
So fine
And she blew my mind
And I wish that she was mine
And I said hey wait up 'coz I'm off to speak to her

And my friends said
(You'll never get her, you'll never gonna get that girl. . .)
But I didn't care
Coz I loved her long blond hair
And love was in the air
And she looked at me
And the rest was history
Dude you're being silly coz you're never
Gonna get that girl
And you're never gonna get that girl

We spoke for hours
Took off my trousers
Spent the day laughing in the sun
And we had fun
And my friends they all
Looked stunned
Dude she's amazing and I can't believe
You got that girl

“Você tá bem?” null preocupou-se com a amiga.
“Tô, sim” null abria um sorriso, era um de suas músicas prediletas.
And my friends said
(She's amazing, I can't believe you got that girl. . .)
It gave me more street cred
I dug the book she read
How can I forget
That she rocks my world
More than any other girl
Dude she's amazing and I can't believe
You got that girl
And I can't believe you got that girl

She looked incredible
Just turned 17
I guess my friends were right
She's outta my league
So what am I to do
She's too good to be true

But three days later
Went round to see her
But she was with another guy
And I said fine
But I'll never ask her why
And since then loneliness has been
A friend of mine ………


Os garotos tocavam, o substituto de null estava indo bem, mas null era definitivamente melhor. null brincava no palco durante o show.
A banda não havia avistado as garotas ainda. Elas pulavam e cantavam, assim como as outras fãs.
Depois de outras músicas, a banda parou, os fãs estranharam.
“Essa música eu escrevi.” null dizia.
Pegou o microfone já com os olhos cheios d’água. A banda começou a tocar a música.

We ran past strawberry fields and smelt the summer time,
When it gets dark I'll hold your body close to mine,
And then we'll find some wood and hell we'll build a fire,
And then we'll find some rope and make a string guitar.

Captivated by the way you look tonight the light is dancing in your eyes
Your sweet eyes ,
Times like these we'll never forget ,
Staying out to watch the sunset ,
I'm glad I shared this with you ,
You set me free ,
Showed me how good my life could be,
How did this happen to me?
Yeahhh aww

null parou assim que null pegou o microfone. Ela sentia o garoto cantando, as palavras dele a lembravam dos momentos que passavam juntos, Os joelhos dela estremeciam, seu coração batia cada vez mais forte.

Captivated by the way you look tonight the light is dancing in your eyes
Your sweet eyes ,
Times like these we'll never forget ,
Staying out to watch the sunset ,
I'm glad I shared this with you ,
You set me free ,
Showed me how good my life could be


null olhava o público e cantava a música, caiu uma lágrima dos olhos do garoto ao lembrar de null. Ele desejava muito que a garota tivesse ali, com os olhos vermelhos, o garoto se emocionava ao longo da música. null observava os fãs e avistou no meio deles alguém parecido com null. Ele olhou novamente e caíram mais lágrimas. Ele tinha visto null ali no meio. A garota estava parada chorando e olhando para ele. Ele não agüentava mais e saiu do palco. null e null ao verem a situação do companheiro, continuaram com a música. null saiu do palco em lágrimas.
null entrou em desespero e saiu correndo. null tentou seguir a amiga, mas a perdeu de vista.
null?” null gritava. null e null se deram conta do sumiço dela.
“Vamos nos separar. Quem achar ela liga para a outra.” null sugeriu.
“Mas eu não trouxe meu celular.” null disse.
Então você procura com a null.”
OK”
Elas se separaram a procura da amiga.
null estava lá foras aos prantos.
“O que eu tinha na cabeça?” Ela pensava “Eu deveria estar em casa me entupindo de chocolate, mas nããão, eu tinha que vim pra esse show maldito.” Ela colocou a mão na cabeça. Quando sentiu o celular vibrar.
“Você foi embora?” null leu no celular, nem viu de quem era. Concluiu que era de null.
“Se não foi, não vai! Eu preciso conversar com você.” null leu outra mensagem que chegara e estranho. null havia mandado.
“Estou aqui fora!” Ela respondeu. O garoto sorria ao ver a mensagem, colocou um boné para se disfarçar, podendo passar pelo público sem ser notado. Ele foi até lá fora e viu a garota escorada na árvore perto do portão.
null?” A garota se virou e se deparou com um garoto de boné e estranho. “Sou eu, null.” Ele tirou o boné e o óculos. Ela sorriu. “Eu não sabia que você conhecia o McFly.”
“Eu conheço faz muito tempo.”
“E porque não disse nada?” Ele suspeitou da garota.
“Não é obvio?”
“Se fosse...”
“Eu não queria que você achasse que eu estava com você por o que você tem.” Ela disse.
“E quem disse que eu pensaria nisso?”
“E quem disse que não? Não queria que você pensasse que eu era uma daquelas fãs escandalosas e desesperadas que geralmente ficam em cima de você.” null olhou para null tentando conter as lágrimas. Ele notou o estado da garota e a abraçou.
“Eu percebi a música.” null disse envolvida nos braços do garoto. Ele sorriu.
“Escrevi lembrando do seu sorriso.” Ele dizia. “Bem inspirador.” Ela abriu um sorriso. “Viu?” Ele a abraçou mais forte. “null, Me desculpe?” null dizia com um olhar arrependido.
“Desculpar? Pelo o que?” Ele se preocupou.
“Por isso.” Ela apontou para o gesso no braço do garoto. Ele segurou o rosto dela levemente. Com carinho ele sorria para ela.
“A partir de agora toda minha massa cefálica que é dona de memórias desagradáveis foi danificada e não funciona mais.” Ela sorriu. “Vamos esquecer aquele acidente, aquela discussão estúpida, aquelas lágrimas e aquele beijo.” Ela não sorria mais, mas por dentro estava um oceano de felicidade. Ele encosta a testa na testa dela.
A garota sorriu e ele também.
null...” Ela interrompeu o momento.
“Shh!” Ele fez um sinal fazendo null se calar. “Não fala mais nada.” null se calou. null deslizava a mão pelo rosto dela, ele se aproximava dela. null saltava de alegria por dentro, seus joelhos estremeciam, null olhava nos olhos dela, via seus olhos enxerem d’água refletindo nos olhos dela. Ele relembrava dos momentos que estavam juntos, das noites que compartilharam o calor de seus corpos. Sua boca ia na direção dela.
null.” Ela se afastou. “Acho melhor não.” Ela saiu dos braços do garoto e escorou na árvore novamente. Ele olhava para ela sem entender o feito dela.
“Mas...”
“Se acontecer tudo de novo? Eu não quero sofrer por isso, mas antes de tudo, não quero que você se arrependa.” Ela abaixo a cabeça encarava o chão. “Eu estou disposto a correr o risco.” Ele escorou-se com o braço na árvore. Ao levantar a cabeça, os lábios de null encostaram nos de null, ela não fez nada, null reagiu e selou um beijo nos lábios dela. Foi um beijo intenso, apaixonado e “aliviante”, mas que foi interrompido pelo telefone de null, que tocou na hora, fazendo os dois assustarem. Eles riram.
“Alô?’
null?” Era Steve.
“Er...oi...” ela olhou para null e resolveu não falar o nome do garoto, que estava na linha.
“Você tá ocupada? É... porque eu preciso falar com você...” ele disse com um certo “medo” da resposta.
“Bem...” ela olhou pra null de novo, com ternura “na verdade... eu tô sim...” ela disse sem graça.
“Ah” ele pareceu desapontado. “É porque... eu estou indo embora hoje e... queria me despedir de você! ... Pra sempre.”
null gelou. Ali com null estava tão bom, eles tinham se entendido, mas... Steve tinha dado mó força quando eles tinham brigado, deu apoio e ela tinha que retribuir d alguma forma.
“Olha...eu estou no show do McFly, aliás...estava quando...enfim, estou aqui fora e se você quiser vir até aqui...digo...é perto do aeroporto e...” ela estava sem jeito “bem...você que sabe!” ela respirou fundo.
“Claro! Vou passar ai então!” Ele sorriu de leve “Té mais!”
“Tá...” Ela desligou o telefone pensativa. Olhou para null, que estava sentado na grama, rançando alguns matinhos do chão, o garoto não tinha entendido nada, ela falara em português propositalmente, ela teria de falar com ele que Steve estaria ali dentro de alguns minutos.
null...” ela chamou e ele olhou com uma carinha mais fofa do mundo.
“Diga...!” Ele sorriu. Ela sentiu uma pontada no peito. Sabia que ele não gostaria de ver o garoto que “causou” a briga deles, mas não queria mentir.
“Olha...o...Steve vai vir aqui” ela disse sem jeito ainda “e... é porque ele está indo embora e... quer se despedir de mim... ele disse que é pra sempre e...”
“Tá bom...” ele interrompeu, abaixando a cabeça e continuando com sua “distração”, fingindo que não ligava.
“Hey... eu só vou me despedir...não fica assim!” ela tentou consertar a situação.
“Ok...” ele forçou um sorriso. Os dois ficaram ali, sentados e “rancando matinhos” até que o garoto avistou Steve.
“Seu AMIGUINHO chegou...” fez cara de vômito.
“Heey! Não fala assim dele!” Ela fingiu uma cara de brava, fazendo o garoto abaixar a cabeça. “Seu ciumento bobinho!” Ela riu e ele sorriu.
Steve se aproximou e se espantou ao ver null com null, mas fingiu não estranhar. null se levantou e null fez o mesmo.
“Oi...” Steve disse sem graça para a garota.
“Ei...” null respondeu duas vezes mais sem graça.
Ele olhou para null, não gostava do garoto, mas ele estava com null e de certa forma merecia o amor da garota.
“E ai cara?” Ele disse apertando a mão do menino.
“Hey” null falou respondendo o aperto de mão “er...eu...vou indo... null, posso te ligar depois né? Então...” Ele já estava indo embora quando null o puxou pelo braço.
“Você fica” ela disse com uma voz firme. Ele estranho a reação da garota, mas amou ouvir aquilo e ver a cara que Steve fez.
“Como meu NAMORADO você tem o direito de ouvir...né? E o Ro não vai falar nada que você não possa saber...né Steve?” Ela sorriu. Steve concordou.
“Na-namorado?” null levantou a sobrancelha. null deu um cutucão nele e pisou, sem que Steve reparasse.
“Nossa null! Você já esqueceu de sua namorada é? Num temos nem 1 hora de namoro..” fez bico. Todos riram.
“Ô null, desculpa...sabe como é minha memória...” disse baguçando os cabelos. Riram de novo. “Bom... só vim me despedir rapidinho, o vôo é daqui meia hora e eu já tô atrasado” Steve disse. Se virou para a garota e completou “gostei de te ver em “outros solos” viu?” ela deu um sorriso “Desculpa por tudo...” Eles se abraçaram e sentiram lágrimas em seus rostos.
“E...null” voltou-se para o garoto “Desculpa mesmo...a culpa foi minha! null não teve culpa de nada e...”
“Esquece dude” null sorriu verdadeiramente.
“Então... é melhor eu ir antes que eu perca meu vôo! Adeus” Eles acenaram para Steve, que estava mais tranqüilo e aliviado “Cuida bem dela viu?” Ele gritou de Longe. null sorriu e concordou com a cabeça e um aceno.
“Ouviu? Eu vou ter que cuidar bem de você.” null disse abraçando a garota por trás. “Que problemão esse cara me trouxe hein?” Deu uma piscadinha. null forçou um sorriso e concordou com a cabeça. Ela estava triste por Steve ter ido tão de repente.
null?” nada “?” null falou um pouco mais alto.
“Oi?” null acordou do transe “Nossa! null! Desculpa! Você tava falando de...?”
“De como você está com uma cara PÉSSIMA! Hey! Não fica assim minha pequena...”
“Juro que não vou ficar!” null abriu um sorrisão.
“Hum...” ele fez cara de desconfiado “e que história é essa de namorado hein? Tá me pedindo em namoro srta. null?” Ele pôs a mão na cintura, rindo. Ela ficou vermelha.
“Oh! Me desculpe... é porque eu queria que ele soubesse que a gente tava bem, e que não era pra ele ter alguma esperança e...” a garota falou meio embolado. null sorriu de orelha à orelha.
“Tá me dispensando agora é?” fez cara de cachorrinho sem dono.
“Claro que não seu bobo!” Ela deu um tapinha nos ombros do garoto e riu.
Ele pegou ela pela cintura, olhou nos olhos dela e disse
“Então namora comigo?” null foi no céu e volt... ficou por lá mesmo! PÁRA TUDO! null null estava pedindo ela em namoro? Em pleno show do McFly? Só podia ser sonho.

Nota Mental: Andar com um gravador automático no bolso, caso null null te peça em namoro – coisa nem um pouco provável.

Os olhos do garoto brilhavam e null não pensou duas vezes! Problemas? Ciúmes? E quem se importa? Queria estar com null e era só.
“M-mas é CLARO!” Ela deu um pulo nos braços do garoto. Estavam muito felizes.
null estava procurando null, ainda preocupada. Resolveu procurar lá fora. Ao ver a cena- null e null –ela parou, ficou boquiaberta e só não deu um berro porque não queria interromper os dois. Ela pegou o celular e ligou pra null.
“Oi? null? Achou ela?” null estava preocupada.
“Aahaam.” null disse animada “Tá beeeem... acompanhada!” ela riu.
“Quê? Ela tá com outro? Mas ela num tava mal por causa do null?” Era null, claro! null riu muito com o “comentário” da menina
“Ow! Cala a boca e me dá isso aqui.” null pegou o telefone da mão de null. “Mas null... fala onde você tá! A gente se encontra aí! Aproveita que tá no intervalo o show.”
Ela explicou onde estava e em 5 minutos null e null apareceram.
“Ai meu deus!” null pôs a mão na boca, assustada “o null não vai gostar de ver isso!”
Elas estavam um pouco longe do local onde estavam null e null, ele não viam elas.
“Aii! Sua anta!” null deu um tapa na testa da amiga “aquilo É o null! Drrr!” Ela e null gargalharam.
“Uai... ele não tinha que estar no show?” null insistiu. Mais risadas alheias.
“Esqueceu que o braço dele está quebrado?”
“E daí? Isso não impede... ops!” a garota bateu a mão na sua própria testa, enquanto ouvia as amigas gargalharem.
“Essa vai pro caderninho de proezas da null.” Afirmou null!
“Ahh não! Ela trouxe aquilo?” null fez cara de desanimo. “Droga! Achei que ele já tinha jogado fora...”
“E perder todas as burradas que você diz?” null tinha um caderno onde anotava todas as “proezas” que ouvia as pessoas dizerem. Mostrou para as meninas dentro do avião, pois teve muito o que anotar, com as “burradas” de null também!!!
“Gente, a cena tá linda, quase um final de filme de sessão da tarde, mas... acho
melhor a gente ir lá neles, o show daqui a pouco começa né? Hêhê.” null opiniou.
“É! Ela tem razão! Vamos” null e null concordaram e foram andando até eles, que nem sequer perceberam a presença das garotas.
“Er... ô dois!” null disse meio sem graça.
null e null levaram um susto e se separaram rapidamente.
“Er...ois!” null disse “se recompondo”.
“Não precisa esconder nada não...suas bocas estão bastante vermelhas e a gente sabe que isso aqui não foi só uma conversa.” null disse rindo. Riu sozinha, todos a encararam, fazendo ela ficar vermelha “Calma! Foi...só para descontrair o ambiente!”
Todos riram.
Ficaram ali uns 5 minutos conversando até que ouviram uma voz falar no auto-falante. Era Neil e o show já ia voltar.
“Ai! E agora? Como que a gente entra de novo?” pergunta null desesperada.
“Ooow...vocês estão com null null babys!” O garoto disse cheio de si, dando uma piscadinha.
“Ahh não! Assim eu fico com ciúme! Baby + piscadinha null?” foi a vez de null fazer carinha de cadela sem dono, brincadeira, claro!
“Ô pequena! Foi pra você! Eu juro.” null se defendeu...Todas riram da “ceninha de novela mexicana” deles. Foram até o backstage “discutindo” se ele tinha piscado pra null ou não. Chegando lá, null deu um pulo em null, que apesar de quase roxa de vergonha, ficou feliz. null chegou perto de null, após ter cumprimentado null, null e null.
“Hey dude... você tá melhor né?” ele deu um tapinha nas costas de null. “Você saiu do nada do palco, eu fiquei preocupado...”
“Brigado ai... mas eu tô bem demais! Mais feliz impossível!” Eles sorriram e se abraçaram.
“Quem foi o santo que achou essas duas criaturinhas aqui?” null perguntou se referindo à null e null.
“SantA, null... santA” null disse convencida.
“Ahhh...tinha que ser minha XÚ!” null disse orgulhoso, beijando a garota. “Nem tinha te visto fofa!”
“Nossa Daniel!” null fingiu estar desapontada. Mas o garoto deu tanto beijo nela que ela não agüentou e retribuiu.
Neil entrou por uma portinha e gritou. “Pronto! Vocês entram agora!...Oi meninas!” ele disse simpático.
“Ooii!” As quatro disseram em coro.
“Bom...temos que ir né...” null olhou para null.
“Só quero que você saiba que...”
“Toooom! Rápido” null gritou lá fora “não é hora pra declarações!”
null murmurou algo do tipo: “insensível”, e virou para null de novo; dessa vez mais vermelho. “er...eu terminei com minha namorada e ...”
brilharam. “Depois você me fala...” ela piscou. null sorriu e deu um beijo estalado na bochecha dela e completou: “essa agora é pra você! ;D”
Os meninos continuaram o show, muito animadas. Voltaram com that girl e null quase teve um infarto! That girl? Pra ela?
Ela estava nas nuvens!
As meninas viram o show no canto do palco, acompanhadas de null, que resolveu não se apresentar mais. Fim de show. As meninas estavam histéricas e eles suados e eufóricos.
“Nossa! Que shoow!” null disse enquanto voltavam pro camarim.
“Hun... não foi um dos melhores.” null deu os ombros.
“Ai...tô sentindo um certo ciúme é? Ciúme do substituto null?” null debochou.
“Olha...pensando assim...Ele é bem bonitinho mesmo...” null disse, fingindo estar séria. null a encarou.
“Então vai lá vai!” ele fez cara de poucos amigos.
“Ô null...eu tô brincando! Você sabe!” a garota piscou. Todos riram.
“Ei... eu sei que vocês estão cansados e tudo, mas... o que vocês acham da gente sair... pra comemora e tal?” null falou animada.
“Comemorar? É aniversário de alguém é?” null ergueu a sobrancelha. null deu um tapa na testa dela, fazendo todos gargalharem.
“Ei! Não bate na minha picurruxa!” null fez cara feia enquanto abraçava null.
“Picurruxa...?” os olhos dela se encheram d’água. “Ai null, que lindo” ela pulou no pescoço dele. “Eu já falei que te amo muito, muito, muito?”
“Nada que eu não possa ouvir de novo” ele sorriu, dando pequenos beijos na garota.
“Iiiiiihhhhhhhh... vão parar com a melação? O null é muito inocente para ver! Não me obriguem a fechar os olhos dele.” null disse rindo.
“Porque sempre sobra pra mim?! Hunf!” null brincou, fazendo uma carinha de inocente.
“Eu animo sair!” null disse animado!
“Principalmente se...a null for!” sentiu o sangue nas bochechas. null corou e concordou com o garoto.
“Então...vamos!”
Ok... já era de se imaginar: null e null saíram se “agarrando”, null e null abraçados, null carregando null nas costas e null e null, quando perceberam estavam de mãos dadas e vemelhos.
Chegaram em um barzinho, mais pro sul de Londres. O lugar estava cheio e tinham algumas fãs se “insinuando” para os meninos.
“Putz... isso aqui tá lotado dude!” null reclamou. Todos concordaram,
“A gente pode ir lá pra casa e ver filmes! Que tal?” null disse animada!
“Ufa!” null suspirou aliviada “ainda bem viu! Não gosto que essas loiras ai ficam abraçando meu picurruxo!” cruzou os braços, fazendo cara de emburrada.
“Ô picurruxo! Você sabe que eu não tenho culpa...eu não gosto disso...” null se defendeu.
“Ahh...” ela disse apertando as bochechas dele. E começou a melação de novo. Resolveram ir pra casa de null e null, mas antes passaram numa locadora 24 horas e alugaram alguns (muitos) filmes.

“Pipooocaaaa!” null veio da cozinha com três potes de pipoca na mão, seguida de null, com o refrigerante e os copos.
Aêêê” todos atacaram a pipoca, enquanto null, colocava algum filme no dvd, fazendo começar a “sessão pipoca”. Filme vai, filme vem...
“Hey! Acabou a pipoca!” null reclamou.
“Então...sua vez! Vai lá fazer!” null disse sem tirar os olhos da televisão.
“Ô boca!ÔÔ boca!” null foi emburrada fazer a pipoca.
“Eu te ajudo!” null levantou depressa. A garota sorriu de orelha a orelha.
Todo mundo gritou coisas do tipo: “AHH!”, “Vai lá null, aproveita!”, “Oooo” e etc... fazendo elas ficarem novamente vermelhos.
“Caramba! Nunca vi alguém ficar tão vermelho assim em tão pouco tempo!” null falou rindo.
Na cozinha...
“Você sabe que eu não vim fazer pipoca né?” disse null se aproximando de null.
“Er...é mesmo?” ela ficou sem atitude “achei que você era um cavalheiro Douglas...” ela disse sorrindo.
null...aquela hora...eu...queria te dizer que eu...eu não posso mais me segurar...” ao dizer isso null puxou a garota pra mais perto de si e deu um beijo nela. Ela correspondeu à isso e eles ficaram na cozinha por um bom tempo.
Na sala...
“Eles foram fabricar a pipoca é?” null se levantou e foi em direção à cozinha, seguida de null.
“Acho melhor não interromper hein?!” null gritou.

Na cozinha...
“Ahhhh! Que liiindooo!” null deu um escândalo ao ver o “casalzinho” se beijando.
null e null se separaram rapidamente.
“Ah! Não precisava interromper! Tava tão bonitinho!” null falou apertando suas próprias bochechas.
“Pôô null! Você podia ser menos escandalosa!” null disse dando um tapinha na amiga e saindo da cozinha puxando null pela mão.
“Ai! Que mau-humoor” null disse rindo.
“O que você acha da gente ocupar o lugar delas aqui na cozinha hein?!” o garoto fez uma cara de safado.
“Hun...vou pensar Sr. agarrou a menina e lhe deu um beijo.
null! Todo mundo vai dormir aqui essa noite viiu?!” null berrou da sala. “Ah...” null disse se separando um pouco de
null e pegando fôlego “Tudo bem!!” e o garoto sorriu.
Cap 7 (:
null?’
‘Oi mãe!’ a garota disse no telefone ‘Como vão as coisas ai?’
‘Eu que te pergunto tudo bem por ai?’
‘Tudo ótimo mãe, tô cheia de novidades’
‘Bem eu tenho algo pra te contar também’ null percebeu a mudança do tom de sua mãe e se preocupou.
‘Mãe? O que aconteceu?’
‘É a Lizzie’
‘O que tem ela?’ null interrompeu a mãe.
‘Bem, eu não sei como te falar isso..’
‘Fala logo mãe!’ null disse preocupada. Por um momento o silêncio tomou conta do telefone ‘Mãe?’ null insistiu.
‘Calma, deixa eu tomar coragem!’
‘Para de drama mãe! Fala rápido o que aconteceu com ela?’
‘Bem, quando o Steve chegou aqui ela já tava doente, mas nós achamos que era uma gripe boba’
‘Você me ligo pra falar que a Lizzie tá gripada?’
null bufou.
‘Você não deixou eu terminar’ A mãe de null disse tomando conta da situação ’A Lizzie tá no hospital’
‘Hospital? De novo não’
‘De novo?’ a Mãe preocupou-se.
‘Nada demais mãe, continua’
‘Bem ela tá lá desde que o Steve chegou aqui. Nós vimos que ela tava ruim e a levamos pra lá’
‘Ela tá internada é?’
‘Sim’
‘Desde que o Steve chegou ai? Isso são o que? 2 semanas quase Né?’
‘Sim’
‘E como ela tá reagindo?’
‘Esse é o problema ela não está reagindo’
‘Como não?’ null preocupava-se com a amiga mesmo longe dela.
‘Ela entrou em coma’ a Mãe de null dizia deixando lágrimas escorrerem pelo rosto, mas sem deixar null perceber seu choramingo. O silêncio predominou. null se encontrava em lágrimas também.
‘E faz quanto tempo esse coma?’
‘Ela entrou em coma ontem! Achei melhor não te avisar se isso não tivesse acontecido, mas como Lizzie é uma amiga sua de infância eu achei melhor que você soubesse do que acontecia com ela’
‘Fez bem mãe’ null sentia um aperto no coração. ’Qualquer coisa liga de novo! Seja pra falar que ela melhorou tanto se ela piorou!’
‘Pode deixar minha filha eu te aviso’ null sorriu mas ainda estava meio chorosa. null entrou em seu quarto e viu a situação da amiga.
‘Tá bom então mãe. Manda melhoras pra ela e manda um abraço pro Steve’ null riu de leve, mas não quis deixar null perceber. ‘Te amo mãe’ null desligou o telefone e limpou suas lágrimas.
‘O que aconteceu?’ null disse abraçando a amiga. null escorou no ombro de null.
‘É a Lizzie!’
‘Lizzie?’
‘É! Uma garota muito especial pra mim, minha amiga desde sementinha’
‘O que tem ela?’
‘Ela entrou em coma’
‘Ai meu amor não fica assim!’ null beijou a testa de null que derramava mais lágrimas ‘Ela vai melhorar! Vo rezar por ela’
‘Brigada null!’ null retribuía o abraço da amiga que limpava suas lágrimas.
‘Bom , não fica assim hoje nós vamos sair com as meninas e os meninos e não é permitido gente tristinha’ null levantou da cama. E Foi guardando as roupas de cama no armário de null.
‘Não sei se tô muito afim de sair hoje’ null soou meio triste.
‘Ahh não! Pode parar com isso. O null também vai’ null tentava animar a amiga.
‘Ah’ null bufou ‘Não sei, meu humor mudou ,não quero entediar ninguém com meu humor assim’
‘Entediar? O null vai ficar super feliz se você for’
‘Eu ligo pra ele e falo com ele!’
‘Mas não quero deixar você aqui sozinha’
‘Não se preocupe, eu arrumo algo pra fazer, ou algo pra não fazer’ Elas riram.
‘Bem, você decide o que você quer’
null disse na porta do quarto ‘Ai quando você decidir o que quer, você me avisa que eu falo com as garotas’
null simplesmente concordou com um leve movimento que fez com a cabeça. null saiu do quarto.
null deitou-se na cama de novo e encarou o teto. Caiu no sono.
Depois de um tempo acordou com o seu telefone celular tocando.
‘Xuxú?’ A garota sorriu ao atender ao telefone.
‘Oi namorado’ eles riram
‘Que que deu em você? A null falo com o null que falo com o null que falo com o null que me falo que você não vai no nosso encontro grupal hoje’ null tomou fôlego e os dois riram.
‘É!’ null disse abraçando seu travesseiro, lembrando da amiga.
‘Mas por quê? Eu tava doido pra ver meu xuxuzinho hoje’ null riu
‘É por que não to muito afim de sair!’
‘Então eu vou ai te ver!’ null não respondeu ‘Tem problema minha pequena?’
‘Não’ Ela respondeu friamente.
‘Então a noite eu passo aí’
‘Ok’ Desligaram.
‘Dude tem algo de errado com ela’ null dizia encarando o telefone e coçando a cabeça.
‘Por quê? O que ela disse?’ null perguntou.
‘Esse é o problema, ela não disse nada’
‘Como você fala com ela no telefone se ela não falou nada?’ null disse
‘Deixa de ser idiota, ela tava estranha’ null tacou almofada na cara de null.
‘Não sou idiota, Só sigo as leis da física’ null deu um pedala em null e null jogou um pedaço de pizza nele.
‘Ela tava meio triste, meio decepcionada, confusa’
‘Nossa, você nunca me disse que ela era ninja’
null, cala a boca e come esse pedaço de pizza no teu cabelo’ null bateu no amigo.
‘Ela vai com a gente lá?’
‘Não, ela não quer sair de casa, tem alguma coisa errada. Ela não é assim’ null encostou no braço do sofá. E ficou pensando em null. Quando ganhou uma almofada na cara.
‘Dude, tira esse sorrisinho da cara’ null disse ‘Tá muito gay’
‘Putz, me esquece’ null retribuiu a almofadada à cara de null.
‘A null me falo que ela tava estranha mas não quis me falar o por que, e como eu não so curioso nem perguntei’ null disse colocando um pedaço de pizza de Nutela na boca.
‘Eu nem falei com a null hoje’
‘Nem eu com a picurruxa’ Todos riram do null.
‘Depois eu que pareço gay’ null gargalhou.
null?’
‘Ela ta no banheiro fazendo um filho’ null disse no telefone.
‘Ela vai hoje a noite?’
‘Não sei, null! Pera!’ null segurou o telefone
null!’ Ela gritou.
‘Que que foi?’
‘Vo sim’ null foi saindo do banheiro
‘Você acha que eu vo perder a oportunidade de ver meu picurruxo?’ As duas riram. null ouviu as gargalhas de null ao telefone.
‘Já ouviu né?’
‘Já’ null riu de novo ‘ A null não vai!’
‘Não? Por quê? Ela ta passando mal?’
‘Não, uns trem que rolo ai com a amiga dela, ai ela tá meio tristinha’
‘Tenta animar ela aí!’ null insistiu
‘Já tentei, mas ela não quer sair de casa’
‘E o null?’
‘Não sei!’ null bufou ‘Ela ainda não me disse o que resolveu.
‘Ahh, então depois você me fala o que ela decidiu tá?
‘Ok’
Elas desligaram o telefone, null foi para cozinha comer quando null foi pra o quarto de null. Deparou com ela deitada na cama com os olhos cheios d’água.
‘Amiga não fica assim!’ null se sentou do lado da amiga e foi fazendo cafuné nela.
‘Eu não consigo parar de pensa na Lizzie’
‘Se eu fosse você eu sai pra me destrair’ null dizia.
‘Não, acho melhor não’
‘Então tá eles já estão vindo e você vai ficar aqui sozinha?’
‘Não o null vai ficar aqui comigo’
‘Ran’ null riu ‘Vou falar com as meninas então que você não vai’
‘Por quê? Tão planejando algo legal só por que eu não vo! Como sempre eu sou a excluída’
null disse com certa ironia. As duas riram.
‘Pois é, a gente precisa aproveitar que você não vai’ null disse ’Brincadeira null’
‘É.. Sei’ null riu.
‘Oie null’ null atendeu a porta. Eles se cumprimentaram com beijos na bochecha
‘Onde tá a null?’ null perguntou rapidamente.
‘Tá lá no quarto’ null olho pra dentro da casa e foi indo em direção ao quarto.
‘Ah, eles tão lá em baixo esperando vocês’
‘Você não vai não?’ null fingiu não saber.
‘Não, vou ficar aqui com a null’
‘Que romântico’ null riu ‘Se comportem’ null disse saindo de casa
‘Pode deixar’ null disse e acenou para null saindo.
Ele entrou no quarto e viu null sentada perto da janela. Sem prestar atenção em sua volta.
‘BOO’ O garoto assustou a garota, que deu um pulo.
‘Oie amor’ null disse em muita empolgação, levantou, abraçou null e lhe deu um selinho e sentou de novo. O garoto a puxou a voltou a abraçá-la.
‘Nossa que saudade do cheiro da minha pequena’ Ele a abraçava muito feliz. null sorriu ’Mas me conta princesa, o que aconteceu pra você tá tristinha?’
null’ Ela olhou para o garoto ’desculpa a grosseria mas eu não quero falar sobre isso’ Caiam lágrimas dos olhos dela.
‘Não se preocupe, não vou te perturbar com isso’ Ele limpou o rosto choroso da garota, que abriu um sorriso. ‘O que tem de bom pra fazer aqui? Já que a gente não saiu com a galera a gente pode se divertir aqui também’
‘É! Vamos ver um filme?’
‘Depende, é filme de que?’
‘De terror’ Ela sorria ‘Eu amo filme de terror’
‘Nãao’ Ele fez uma carinha de criancinha assustada ‘eu morro de medo de filme de terror’ null riu ‘eu tenho pesadelos’
‘É só você tapar os olhos quando chegar os monstros’
‘Monstros?’ Ele arregalou os olhos ‘monstros não’ Ele balançava a cabeça ‘uma vez eu sonhei que um monstro tinha me puxado na cama e me levo pro fundo do oceano e lá ele me transformo em peixe ai veio um tubarão malvado de um olho só e me comeu’ null caiu na gargalhada.
‘Pro oceano?’ null ria.
‘É sério! Era um bicho verde do olho preto e pintas brancas’ null olhava para null com um sorrisinho ‘Eu arrepio todo só de lembrar’ Ele mostrou o braço arrepiado para null.
‘Então tá’ null olhava o braço dele e gargalhava ’Sem filme de terror’ null comemorou.
‘Então vamos ver algo de comédia’
‘Comédia! Boa idéia!’ null foi saindo do quarto e levando null com ela.
‘Para! As boa idéias so eu quem dou!’
‘Então tá! Nós fingimos que a idéia foi sua’ Eles riram e null abraçou null por trás. Os dois andavam agarrados pela casa.
‘Mas o que eu dei a idéia pra gente ver?’
‘American Pie’ Eles riram.
‘Ahh, eu sou um cara com muitas boa idéias’ null olhou pra ele.
‘Como eu tenho sorte de Ter um cara tão inteligente como você’
‘Pois é, eu sô que nem diamante, eu sou um tipo raro’
null riu e colocou o filme no dvd e foi até a cozinha. ‘Ué não vai ver o filme comigo?’
‘Não! Vou lavar a cozinha enquanto você ver o filme’
null levantou e foi até a cozinha e a abraçou por trás novamente.
‘Ah não! Ai eu acho paia!’ null riu.
‘Claro que eu vou ver o filme com você né bobinho’ null apertou o nariz de null bem de leve. Ele sorriu e roubou um beijo dela. ’Só vou fazer a pipoca’
‘Ah tá, filme sem pipoca não é filme’
‘Mentes brilhantes pensam iguais’ Ele sorriu e roubou outro beijo dela.
‘Eu com a minha esperteza e você com a sua “inteligencidade”, formamos um belo par’ null riu. ‘“Inteligencidade?”’ null zoou com null.
‘É, sou tão inteligente que fico até inventando palavra novas para comporem o dicionário’ Os Dois riram e a pipoca ficou pronta.
null pegou a pipoca e foi para a sala. null seguia a garota com uma garrafa de refrigerante na mão. Eles sentaram no sofá e viram o filme. E claro, como todo casal normal trocaram beijos durante quase todo o filme. Eles riam, comentavam o filme , riam, comiam e bebiam.
‘Tá, e agora?’
‘O filme acabou e o que nós vamos fazer?’ null disse olhando para null que sorria para ele.
‘Tenho uma idéia’
‘Diga minha pequena’ Ela ainda sorria para ele.
‘Vamos pra cobertura?’
‘Pra que? Tá frio lá fora’
‘Nada que bons edredons não ajudem’ null foi até seu quarto e pegou 3 edredons dentro do armário de seu quarto enquanto null organizava a sala e catava as pipocas que restavam da guerra de pipoca que haviam feito durante o filme.
‘Mas você ainda não me disse o que nós vamos fazer lá em cima’
‘Calma, paixão, você vai ver’ Ela puxou null pelo braço carinhosamente, e ,sorrindo, ela subia os degraus da escada. Chegando lá em cima ela ligou no som. Tocava uma música leve, ritmo bem lento, não muito alto, pois já era tarde. null percebeu o clima da garota.
‘A senhorita me concede esta dança?’ Ele fez reverência como as dos filme antigos, quando um homem chamava uma dama para dançar ,estendendo o braço em direção a garota.
‘Claro’ null sorriu e reverenciou também e segurou a mão do garoto. null puxou a garota e foi dançando. null interrompeu a dança. Aumentou o som, não muito. null meio confuso olhando a garota. Ela o puxou até a varanda grande da cobertura, sentiu o garoto arrepiar e pegou um edredom, voltou a segurar a mão do garoto o abraçou e colocou o edredom em volta deles dois.
‘Sempre quis dançar sob as estrelas’ null sorriu. null a abraçava e os dois dançavam juntos, coladinhos, dividiam o edredom e o calor de seus corpos.
‘Que bom que eu estou a que pra presenciar a realização de um desejo seu’ null passou a mão pelos cabelos da garota. E olhou profundamente nos olhos dela, que estavam fixados no olhar do garoto também.
null’
null, eu te amo’ Ele a interrompeu e disse rapidamente fazendo os joelhos de null tremerem. A garota se emocionou. Passou a mão pelo rosto dele.
‘Eu também te amo’ null , com os olhos cheios d’água olhava para ela com certo sentimento de orgulho de si mesmo por Ter conseguido se declarar pra alguém que realmente gosta. Ele foi chegando perto dela e a beijou. Ficaram um tempo ali dançando e se beijando envolvidos num edredom debaixo das estrelas. Começou a chuviscar, e naquele frio , pegar chuva significava pegar uma gripe, e como nenhum dos dois queria isso eles foram pra dentro de casa novamente e continuaram dançando ali.
‘Eles devem estar dormido’ null sussurrou para null na porta de casa, com as chaves na mão.
‘O null é um dorminhoco, deve Ter caído no sono faz muito tempo’ null abriu a porta e foi entrando.
’Faz silêncio pra não acordar os dois’ Ela disse bem baixinho. null entrou e null trancou a porta bem de vagar para que o barulho da chave não fosse estrondoso.
null olhou para null e fez um sinal para os dois ficaram em silêncio.
‘Pode deixar eu sei ser discreto’ null sussurrou e null riu baixinho. null abraçou null por trás e foi a levando até o quarto dela.
‘Esse lugar me trás tão boa lembranças’
‘Eu quem diga’ null sorriu e olhou pra null, envolveu seus braços no pescoço do garoto. Ele reagiu rápido e deu um beijo na garota.
‘O clima tá quente lá em baixo’ null disse ouvindo o barulho dos amaços do casalzinho. null sorria e acariciava o rosto dela.
‘Deixa os pombinhos! Vamos nos concentrar aqui em cima’ Ele a beijou sem tempo dela concordar. Claro! Por que ela recusaria? Dormiram na cobertura, envolvidos no edredom amarelo, com florzinhas azuis de null.
Amanheceu, a casa estava um silêncio. Todos dormiam. Manha comum, não muito barulho vindo de fora, uma leve neblina rodeava o prédio, o que deixava tudo mais um pouco frio.
null deitado no sofá com null, a abraçava mantendo o calor entre seus corpos. null fazia o mesmo com null, mas no caso os dois estavam na cama. null acordou de vagar, sem acordar null e se sentou no chão. Ficou sentada por algumas horas, encarando a porta da varanda e as janelas da cobertura. Encolheu as pernas e encostou a cabeça nos joelhos, pensava na amiga. Não sabia o que fazer e como fazer para ajudá-la.
Não conseguiu segurar-se e foi para o telefone.
‘Mãe?’ Ela dizia com um som meio triste.
null? O que aconteceu minha filha? Por que você tá assim?’ A mãe da garota se preocupou ao perceber o estado da filha.
‘E a Lizzie?’ Ela chorava ‘Como ela tá?’ A mãe da garota optou pelo silencio e null foi se preocupando. ‘Hein mãe? Como ela tá?’ null insistiu.
‘Bem, ela mostrou uma melhora, mas depois ela piorou’ null sentiu um aperto no peito, e continuou chorando.
‘E ela tem alguma chance?’
‘Os médicos disseram que essa melhora fragilizou o sistema imunológico dela’
‘E o que isso quer dizer?’
‘Essa melhora foi uma piora, o sistema dela ficou muito frágil permitindo uma recaída a qualquer momento’ null chorava silenciosamente no telefone.
null?’
null apareceu na sala roçando os olhos, tinha acabado de acordar, deixou null na cama dormindo. Deparou com a amiga aos prantos, falando ao telefone ‘O que
aconteceu?’ null abraçou a amiga. null fez um sinal pra que null esperasse que ela desligasse o telefone.
‘Mãe, e o que mais eles disseram?’
‘Eles disseram que as chances de sobrevivência dela são muito poucas’
‘Mãe eu vou voltar pro Brasil’
‘O que?’ A mãe de null se surpreendeu com a atitude repentina de sua filha.
‘Eu vo voltar pro Brasil, agora’ null disse. null olhou para amiga sem entender a atitude dela ‘Eu quero ficar perto da Lizzie’ null percebeu o nível de preocupação de null com a amiga
‘Mas filha..’
‘Mãe, depois eu falo com você direito’ null interrompeu a mãe, e desligou o telefone, levantou e foi para seu quarto com os olhos cheios d’água. Pegou uma mala dentro de seu armário e foi enfiando suas roupas dentro da mala.
null, me explica por favor’ null dizia seguindo a amiga ‘O que você tá fazendo?’
‘Eu vou voltar pro Brasil’
‘Tá essa parte eu ouvi, mas por que?’
‘A Lizzie! Ela piorou, eu quero tá lá perto dela se algo acontecer com ela’ null olhou para a amiga e a abraçou. Seus olhos encheram d’água.
‘Essa Lizzie tem muita sorte’ null dizia ainda abraçando a amiga.
‘Eu preciso voltar’
‘Mas você vai agora?’ null perguntou preocupada.
‘Sim, vou pegar o primeiro vôo pro Brasil’
‘Mas e o null?’
‘Não fala nada da Lizzie pra ele não. Depois eu converso com ele’
‘Pode deixar, eu te levo no aeroporto’
‘Não, não precisa !Eu pego um táxi, sem problema’
‘Quando você chegar lá, não esquece de mim e liga pra falar como você tá ok?’ null sorriu e afirmou com um leve movimento com a cabeça, pegou a mala e a bolsa e saiu de casa.
null foi para a cozinha e preparou um capuccino e ficou encostada no balcão da cozinha, preocupada com a amiga. Por um tempo ficou ali. null acordou e foi até a cozinha.
‘Me deixo sozinho na cama’ Ele deu um selinho nela e a abraçou. ‘Tá acordada a muito tempo?’
‘Não’ ela respondeu friamente, abraçando ele. Ele notou que algo perturbava null e desfez o abraço o olhou para ela.
‘O que aconteceu?’
‘A null’
‘O que que tem ela?’
‘Ela voltou pro Brasil!’
‘Voltou? Quando?’
‘Bem ela acabou de sair daqui, e foi pro aeroporto’ null estranhou.
‘Mas por que?’
‘Ela achou melhor não contar, quer dizer, ela prefere que ela conte’ null não insistiu em saber o por que do ato de null.
‘Mas e o null? Ele sabe disso?’
‘Não! Ela vai falar com ele ainda’
‘Quando?’ null se preocupava com o amigo.
‘Não sei, ela não disse’ null dizia bebendo seu capuccino ‘To preocupada com ela’
‘Deixa que depois os dois se resolvem, mas comentou em voltar?’
‘Não, eu acordei ela tava no telefone, ai do nada ela começo a falar em voltar’ null coçou a cabeça.
‘É melhor deixar isso pra lá’ Ele disse, null concordou. Ele a abraçou. Eles ficaram na cozinha. null terminava seu capuccino e null preparava um para ele. Ficaram conversando durante um tempo.
Depois de um tempo, null começou a se mexer no sofá. Quando deu falta do corpo de null ao seu lado ele acordou. Levantou enrolado no edredon. Olhou em volta e não viu a garota. Ele desceu as escadas procurando por ela, quando ouviu null e null conversando na cozinha. Na esperança que null estivesse com eles e foi até a cozinha.
‘Cadê a null?’ Ele perguntou ao entrar na cozinha e não encontrá-la. null e null olharam pra ele.
‘Ela foi pro aeroporto’ null disse com medo de completar a frase.
‘No aeroporto? Foi buscar alguém lá?’ null perguntou sem saber.
‘Não, ela voltou pro Brasil dude’ null completou a fala de null olhando pra ela e respectivamente para ele.
‘Ela voltou ? Como assim? Ainda agora ela tava deitada comigo lá em cima’
‘Ela teve alguns problemas e voltou’ null interrompeu null ‘Ela foi pra lá não tem muito tempo’
‘Acho que se você se apressar você consegue pegar ela no aeroporto ainda’ null disse dando alguma esperança ao amigo.
null não perdeu tempo. Pegou as chaves de seu carro e foi correndo pro aeroporto. Pegou o celular. null estava na fila pra entrar no avião quando seu celular tocou.
‘Alo?’
null? Você tá indo embora?’ Ela percebeu que era null e seu olhos logo ficaram sensíveis e encheram d’água.
‘Olha null eu já to entrando no avião’
‘Espera não desliga’ ele interrompeu ela antes que ela desligasse o telefone ‘Eu quero te ver antes de você ir embora’
null, eu preciso desligar, não posso ficar com o celular ligado dentro do avião’ Ela dizia quando entrava no avião, a aeromoça havia pedido que ela desligasse ‘Depois a gente conversa. Te amo’ Ela não deu tempo para que o garoto respondesse e desligou o telefone rapidamente e abriu um sorriso meio forçado para a aeromoça.
‘Caramba! Ela foi embora e nem me disse por que, nem quis falar comigo direito’ Ele pensava enquanto dirigia. Chegando ao aeroporto ele parou o carro e saiu correndo. Foi até o centro de informações.
‘O avião com destino ao Brasil já desembarcou?’ Ele perguntou, para a atendente. Ela procurou a informação requisitada no computador.
‘Sim senhor, faz 10 minutos que ele desembarcou’
‘Droga’ null disse baixinho ’E quanto, mais ou menos, tempo dura esse vôo?’
‘O avião saiu daqui as 11h. Então ele deve chegar ao seu destino por volta da 23h ou 24h’ A atendente respondeu. null lamentou novamente.
‘Obrigado’ Ele saiu e voltou para seu carro e foi para sua casa. null e null estavam preocupados com null, e resolveram ligar para ele.
null? Você tá legal cara?’ null atendeu telefone e null falo com ele.
‘Ela foi embora ’ null disse depois de tanto chorar ‘Cara, ela foi embora sem mesmo se despedir de mim’
‘Calma, dude! Ela vai ligar pra null mais tarde, quando ela chegar lá’ null tentava amenizar o desespero do amigo ‘Ai tu liga pra ela e pergunta o que que rolo pra ela sair desse jeito’ null se acalmou ao ouvir o amigo dizer.
‘Vou ligar pra ela mais tarde então’
‘Isso mesmo, cara’ null disse e desligou o telefone. null foi se deitar novamente, tentar esfriar a cabeça.
‘Ele tá bem?’ null perguntava pra null também preocupada.
‘Agora tá’ null respondeu e null se sentiu aliviada,
‘Mas por que todo o mistério?’ null insistia.
‘Olha null, é assunto da null, e ela pediu pra eu não falar’ null disse de cabeça baixa. null segurou o queixo dela levemente. ‘Tá bom, eu não insisto mais’ Ele a beijou. Cap 9 (:
‘Mãe?’ null disse ao telefone celular, logo depois descer de um vôo cansativo de 16 horas.
‘Minha filha, o que deu em você? Vai ficar ligando toda hora? Não precisa se preocupar tanto’ a Mãe da garota tentava amenizar a situação ‘ E além disso sua conta vai ficar muito alta’
‘Mãe’ null ignorou os comentários da mãe ‘Tem como você mandar um táxi me buscar?’
‘Em Londres?’ a mãe de null estranhou ’fala de novo acho que o telefone tá com problema’
‘Manda alguém me buscar?’
‘Como? Em Londres minha filha? Você tá doida?’
‘Não mãe, eu acabei de chegar no Brasil’ null saia da pista de aterrissagem e entrava no aeroporto. Ia em direção à saída de suas bagagens.
‘Que?’ Sua mãe se preocupava.
‘Tem ou não mãe?’ null interrompia a mãe. Estava meio nervosa. Sua mãe estranho e respondeu instantaneamente.
‘Cla-claro! Eu mando o Steve te buscar’ null manteve um silêncio por um tempo. Sua mãe estranhou o “calamento” da filha ‘Algum problema?’
‘Não’ null respondeu rapidamente, sem deixar a mãe sem mais preocupações, ma so fato de Steve ir buscá-la ainda a perturbava, mas ela tentava ignorar o fato de que ele quase havia estragado sua relação com null ‘Pode mandar ele agora?’
‘Claro filha, vou falar com ele agora’
‘Obrigada mãe’ Desligaram o telefone e null foi a uma banca, onde ficou foliando revistas.
‘Como assim ela voltou?’ Steve indignado, falava com a mãe de null.
‘Eu não sei como, nem por que, mas ela me ligo agora pedindo pra buscar ela no aeroporto’
‘Sem problemas, Sra. Brightside, eu vou buscar a sua filha sim’ Steve dizia sem saber qual impressão dar a mãe dela. Ele sabia que qualquer tropeço a mãe dela desconfiaria.
‘Obrigada, meu bem’ a mãe de null agradeceu o garoto e desligou o telefone.
‘Sua mãe me ligou’ Steve ligou para null, que ainda foliava as revistas, ao atender ficou meio sem jeito ‘O que aconteceu?’
‘Você já tá vindo?’ null tinha pressa em chegar no hospital para ver a amiga.
‘Sim, já estou dentro do carro e quase chegando no aeroporto. Mas me conta o que aconteceu’ Ele insistiu.
‘Quando você chegar a gente conversa’ null cortava a conversa, preferia falar de uma vez só do que Ter que ficar repetindo a história trocentas vezes. Steve não contrariou o querer da garota, respeito o desejo dela e não insistiu mais. Ela voltou a folhear as revistas, livros e jornais que encontrava.
Sua mãe estava preocupada, mas queria conversar com a filha assim que ela chegasse em casa, estava muito desconcentrada pra ouvir as explicações dela pelo telefone.
Na banca, null ouviu seu celular tocar, ao ver o número de Steve foi correndo para fora, onde avistou o carro do amigo e foi até lá. Entrou no carro e cumprimento Steve com um simples beijo no bochecha do garoto.
‘Você pode me explicar agora o que aconteceu?’ Steve olhava pra ela com aquele olhar preocupado que sempre teve sobre ela. null tentava esconder, mas sua preocupação era tanta que escorriam lágrimas de seus olhos sem nem mesmo que ela as sentisse.
‘A Lizzie’ Ela foi bem clara, respondeu olhando para fora, ansiosa para chegar em casa e rever a mãe e logo após correr para o hospital.
‘Ah!’ Steve bufou. null notou um ar diferente vindo do garoto.
‘O que aconteceu com ela?’ Ela se preocupava a cada segundo que o garoto mantinha o silêncio. Depois de passar a mão no cabelo e respirar fundo ele tomou coragem em responder.
‘Ela não tá nada bem’ Ele tentava se concentrar no trânsito, mas a preocupação dele com null e com Lizzie tomava conta da parte consciente dele.
‘Como assim “nada bem”?’
‘Nada bem’ Ele olhou para ela ‘Ela não mostrou melhoras’
‘Como não? A Lizzie é uma garota forte’ Ela disse interrompendo o garoto com os olhos já cheios d’água ‘Ela vai superar isso’
‘Eu concordo com você, null, mas ela só vem mostrando que não é tão forte como nós achávamos que ela fosse’
‘Para’ null gritou chorosa ‘Ela vai ficar bem! Se eu conheço a Lizzie isso é fichinha pra ela’ Steve parou o carro num sinal e aproveitou pra poder conversar direito com null.
‘Olha null, eu to não preciso de nada mais pra perceber que você tá preocupada com a Lizzie, mas você precisa enfrentar a verdade a aceitar ela’ Ele olhava pra ela que respondia olhando pra ele também.
‘Aceitar o que? Que ela tá doente e que eu não posso fazer nada?’
‘Não que você não possa fazer nada, mas não há nada o que fazer’ Ela a segurou pelos braços delicadamente para não intimidá-la.
‘Eu não quero Ter que acreditar que minha amiga está morrendo e que eu não posso fazer nada pra ajudá-la’ Steve abraçou null por alguns segundos e logo a soltou. O sinal abriu e ele voltou a dirigir.
‘Os médicos já pensaram em até..’ null olhou para ele super preocupada.
‘Eles disseram o que?’ Ela o interrompeu.
‘Bem, eles já entraram em contato com a família e amigos dela para poder Ter autorização para desligar os aparelhos que a mantêm viva’
‘O que?’ Ela gritou ‘E vocês deixaram?’ Ela entrou em desespero
‘Não!’ Ele respondeu claramente ‘Você acha que nós íamos deixar eles desligaram sem que você desse sua opinião?’ Ela olhou pra janela, encarava as pessoas na rua.
‘ E quando vocês pretendiam me contar isso?’
‘Eu, sua mãe e a mãe da Lizzie conversamos e íamos ligar pra te dar a notícia hoje. Mas você concorda?’ null olhou para ele com um olhar maligno, como se fosse estrangular ele com o cadarço do tênis dela.
‘E você ainda pergunta? É claro que eu não concordo’ Ela insistia em acreditar na amiga.
‘Mas null você prefere deixar-la ir de uma vez ou a deixar passar por tudo o que está passando pro resto da vida que ainda resta a ela?’ null parou pra pensar e respirou fundo ‘é melhor deixar-la partir agora, do que manter ela nesse sofrimento’
‘Nisso você tem razão’ null abaixou a cabeça.
‘Eu tenho que responder agora ou posso ganhar um tempo pra poder pensar no assunto?’
‘Não, não! Não precisa responder agora’ Ele segurou a mão dela ‘Uma decisão dessas não é tomada tão fácil e rápido assim, você pode pensar com calma no assunto’ null olhou para as mãos dadas e sorriu.
‘Seria muito se eu te pedisse pra me levar no hospital?’ Ela olhou pra ele.
‘Eu tava te levando pra sua casa, mas se você quer ver a Lizzie, vamos lá’ Ele respondeu olhar dela com outro olhar mais um sorriso.
‘Me desculpe, mas não é autorizado a entrada de familiares ou amigos comportados com celulares, music players, bips ou qualquer coisa que emita algo que possa perturbar os pacientes’ A enfermeira disse vendo null entrar no quarto de Lizzie com o celular no bolso de trás da calça ‘A paciente não pode ser perturbada, então só estamos permitindo a entrada de uma pessoa de cada vez dentro do quarto’ Ela completou. null olhava para ela tirando o celular do bolso.
‘Pronto’Ela entregou o celular à Steve ‘Eu posso entrar agora?’
‘Não’ a enfermeira disse.
‘Por que não?’ null indagou a enfermeira
‘No momento já tem alguém dentro do quarto’ A enfermeira informou null.
‘Quem que est...’ Ela ia acabar a frase quando olhou para a porta do quarto e avistou a mãe de Lizzie, Ana, saindo, com os olhos inchados como se tivesse chorado bastante. null foi na direção de Ana.
null?’ Ana perguntou enxugando os olhos, Indo na direção de null
‘Ana’ null a abraçou.
‘Achei que você estivesse em Londres’
‘Mas eu estava’ null a soltou do abraço
‘Cheguei aqui não faz nem uma hora’
‘Nossa!’ Ana tentava estampar um sorriso, mas na situação que ela se encontrava era meio difícil conseguir sorrir.
‘O quarto está liberado para visitas, se a senhorita ainda quiser entrar’ A enfermeira interrompeu a conversa das duas, se dirigindo a null.
‘Bem eu vou indo, depois conversamos’ Ana disse e deu um ultimo abraço em null e saiu do hospital ainda enxugando os olhos. null foi até Steve
‘Eu vou entrar’ null disse à ele ’Segura meu celular pra mim’ null foi até o quarto, abriu a porta bem cuidadosa e entrou de vagar. Deparou com Lizzie deitada na cama e muitos fios ligados à ela, fios que levavam a máquinas. Muitas máquinas. Ela se sentou ao lado da amiga. O quarto não estava muito iluminado, e ela não teve a coragem de ascender a luz e olhar para o corpo da amiga e ver como ele realmente estava. Seus olhos cheios d’água em ver a amiga.
‘Dude, o que eu faço?’ null perguntava para null andando de lado a lado na sala de sua casa.
‘Primeiro, para de andar pra lá e pra cá, por que tu tá fazendo um buraco no chão’ null riu e concordou ‘Segundo, liga pra ela. A essa hora o avião dela já deve Ter pousado e você com certeza consegue falar com ela’ Todos olharam pro null.
‘Pelo menos uma vez na vida o null disse algo que presta!’ null disse todos riram.
‘Eu disse a mesma coisa da null’ null disse sentada ao lado de
null. ‘Pois é, mentes brilhantes pensam igual’ null sorriu e deu o selinho em null.
‘É! E as não tão brilhantes também’ null disse olhando para null. null olhou para null que sorriu.
‘Liga logo dude, eu to ficando tonto de tanto ver você trançar pela sala’ null disse.
‘Vou ligar, calma’
‘Eu to calmo, quem precisa se acalmar é você’ null riu. Todos olharam para null discando os números em seu telefone celular, enquanto null e null brincavam de pedra papel ou tesoura. null ficava com o telefone no ouvido. Steve viu o telefone tocar, mas como não podia entrar no quarto onde null estava, ele pensou em atender para avisar que ela não atenderia agora. Deixou o telefone tocando.
‘Ela não atende ao telefone’ null entristeceu.
‘Tá chamando? Ou tá falando que tá desligado?’ null perguntou.
‘Tá chamando’
‘Então ela já chegou lá. No avião não é permitido que o celular fique ligado’ null dizia.
‘Por quê?’ null perguntou.
‘Você não ia entender, é coisa pra pessoa com mais de 4 células cerebrais’ null disse e todos riram, inclusive null.
‘Tenta de novo’ null disse à null ainda rindo da piadinha de null. null pegou o telefone e discou o número dela de novo. Steve viu o telefone tocar e ainda não queria atender.
null não queria desistir. Steve percebeu a insistência da pessoa que a ligava e resolveu atender ao telefone. ‘null?’ null dizia empolgado ao achar que ela havia atendido ‘Nossa tô que nem louco pra poder te ligar’ Ele abria um master sorriso.
‘Oi, aqui não é a null’ Steve dizia ‘Quem quer falar com ela?’
O sorriso de null tinha se desfeito do rosto dele ao ouvir a voz de um homem atender ao telefone, ele não havia reconhecido Steve, e nem Steve havia reconhecido null. null estranhou e se levantou, foi pra perto de null que estava confuso e a deixava confusa também ao não explicar o que estava acontecendo.
‘Quem fala?’ null perguntava morrendo de curiosidade de noticias de null.
‘Aqui é o Steve, quem fala?’ null se lembrou do cara e logo todas aquelas imagens vieram a tona. O beijo. O acidente. A despedida de Steve para null. Ele nem respondeu, ficou vermelho de raiva e desligou o telefone.
‘O que aconteceu? Quem era?’ null olhava para null, preocupada.
‘Por isso ela foi embora sem dizer nada’ null dizia gritando ‘Aquela vagabunda voltou pro Brasil pra correr atrás desse filho da mãe’ null deu um tapa bem dado na cara de null ao ouvir ele chamar a miga de vagabunda.
‘Não se atreva a falar assim de null’ null logo levantou com medo de que null reagisse ao tapa que null havia dado nele, e foi se colocando entre os dois. null estava vermelho, a raiva tomava conta dele. Ele se sentia traído.
‘Mas é o que ela é’ Ele partia para cima de null. null e null levantaram e seguraram null pelos braços. ‘Não fala assim da null’ null e null temiam o mesmo que null e logo foram segurar a amiga ‘Você não conhece ela pra falar isso’ Ela tentava se soltar pra bater em null novamente, mas as garotas a seguravam bem forte.
‘A culpa não é minha se ela não consegue se decidir entre as coisas que ela quer’
‘Calma dude, o que aconteceu’ null tentava acalmar o amigo. null se segurava para não falar nada.
‘Eu fui perder meu tempo ligando para aquela prostituta, e quem atendeu foi aquele idiota do “Steve”’ null mudou o tom de voz como se tivesse nojo de pronunciar no nome de Steve.
‘Não fala assim da null’ null insistia, tentava escapar das meninas.
‘ Eu falo sim’
‘Você nem sabe o porquê da viajem repentina dela’ null mordeu o lábio, tentando se conter.
‘Me soltem’ Ele gritava com null e null, ainda estava muito nervoso, por isso seus amigos optaram por segurá-lo por mais um tempo ’Se você sabe, por que não diz?’
‘Por que a null me pediu pra não contar’ Ela se contia para não dizer nada ‘Ela me disse, mas pediu que eu não contasse à ninguém’ null chorava, tentando ser fiel ao pedido da amiga. null saiu do quarto, chorosa. Depois de meia hora com Lizzie, a enfermeira havia a tirado do quarto com a mesma desculpa de sempre “Ela precisa descansar”. Ela avistou Steve ali sentado.
‘Seu celular tocou’
‘Quem era?’
‘Eu não sei pelo número, não sabia que você ia demorar ai eu deixei ele tocar por um tempo, mas a pessoa que tava te ligando não desistia, ai eu atendi’
‘Mas quem era?’
‘Eu não sei, mas era um homem’
‘E você não perguntou quem era?’ Ela enxugava os olhos.
‘Vai com calma minha filha’ Os dois riram ‘Eu atendi e perguntei quem era, ai quando ele viu que não era você, perguntou que eu era e desligo o telefone. Nem me falou o nome’
Steve entregou o celular pra null e deu de ombros. null pegou o celular e viu o número de null. Ela abriu um sorriso e retornou a ligação.
No meio da discussão. null não havia contado nada ainda. O telefone toca e o primeiro a olhar pra ele é null. null e null se entreolham e soltam o garoto, deixando ele atender o telefone.
null?’ null disse feliz, mas coma voz meio chorosa no telefone.
‘Por isso você não teve coragem de me ver antes de voltar correndo pro Brasil né? Não queria olhar na minha cara, sabendo que ia me trocar por esse idiota ai não é?’ null falava rápido. null entendia e não entendia o que ele dizia.
null? Você tá Bem?’
‘Eu tô, mas você tá ótima né?’ Ele respondeu sarcasticamente.
null do que você tá falando?’
‘Olha, me esquece de uma vez e morra feliz do lado dele! Eu sabia que você não prestava’ null entrou em desespero.
‘Dou..’
‘Tchau’ Ele mal deixou ela se defender e desligou o telefone.
‘Você é um idiota null’ null chorava ao ver null gritar daquele jeito com null
‘Eu sei, mais uma vez eu fui alvo de flechas do cupido, esse cara não acerta uma’ Ele se sentou furioso no sofá e pos a mão na cabeça.
‘Não! Você é um idiota por que nem deixou ela se explicar e foi tirando conclusões precipitadas’
‘E o que você quer que eu faça?’ Ele olhou ironicamente para null e riu ‘Que eu a perdoe de novo?’
‘Perdoar pelo o que?’ null foi para frente do garoto e segurou o rosto dele grosseiramente ‘Por você não ter a deixado dizer o que realmente aconteceu?’
‘E você sabe o que aconteceu?’
‘É claro que eu sei, seu inútil’ null olhava para o garoto com os olhos vermelhos da raiva ‘Você acha que se eu não soubesse, eu teria dado esse tapa que eu te dei? Aquilo foi pouco’
‘Então por que você não desembucha?’
Todos olhavam a discussão dos dois. Sabiam que dali não saia mais nada, além de palavrões e bate boca.
‘Eu não ia falar nada, mas ver você brigando com a null e falando mal dela está despertando um ódio’
‘Então fala logo’ null se levantou e puxou null pela gola da camisa.
‘Inútil, a null voltou pro Brasil tão urgente por causa da amiga dela’
‘Agora tem mais uma cúmplice?’
‘Que cúmplice, a amiga dela tá em coma e só tá piorando’
‘E precisava de voltar por causa disso?’
‘Claro! Você não voltaria de Fosse o null? Ou o null? Ou o null?’
‘Pelo null eu não voltaria’ null cochichou para null.
‘Eu ouvi isso’ null deu um soco no braço de null.
‘É claro que eu voltaria eu conheço eles desde sempre’
‘Com a null é a mesma coisa, é uma amiga de infância dela que fico doente e foi piorando’ null foi tirando a expressão raivosa do rosto, e se sentou no sofá ‘agora a minha dela tá em coma e só piora, por isso ela anda triste daquele jeito. Ela estava simplesmente preocupada com amiga’
‘E por que ela não falou antes?’
‘Não sei! Talvez por que não queria compartilhar a dor dela com ninguém’ null sentou ao lado de null ‘Eu não sei’ null encolheu as pernas e escorou a cabeça nos joelhos.
‘Eu sempre tenho razão, eu realmente sô um idiota’ Ele se deu um tapa na cara.
‘Eu sei’ null disse ainda nervosa com o acontecido.
‘E o que eu faço agora?’
‘O que mais? Liga pra ela Né?’ null dizia olhando pro garoto, meio sem jeito.
‘Liga pra ela e pede desculpas, fala que foi um mal entendido’
‘Outro?’ null interrompeu null
‘Cara, você só vai saber o que vai acontecer quando você fizer’
‘Mas se eu fizer errado e nada dar certo?’
‘Você tenta concertar’ null sorriu ‘Você é bom demais nisso’
‘Eu não digo o mesmo’ null disse. null olhou pra ele.
‘Cala a boca’ E tacou uma almofada em null.
‘Liga pra ela’ null encorajava o amigo. null encarou, sentado no sofá com a mão no rosto. null tinha a mão pesada, ele pensava e acariciava onde ela o estapeou.


Cap 10 (:


Steve batia na porta do quarto da garota. Ela ignorava a insistência dele.
null” ele disse escorando-se na porta.
“Se você não abrir, não vô poder te ajudar.”
Ela sentada na cama olhou para a porta com os olhos vermelhos.
“Vai embora!”
null, eu estou preocupado contigo. Você entrou no carro chorosa, sem dizer nada. E quando chegamos aqui, você entrou no teu quarto e se trancou ai.” Ele pôs a mão na cabeça.
null atordoava o garoto não respondendo aos choros dele. Ela se levantou da cama e foi silenciosamente a porta. Encostou o ouvido nela e podia ouvir os bufos preocupados de Steve. Lágrimas escorridas pelo seu rosto caíam e tocavam o chão. null respirou fundo e colocou a mão na maçaneta da porta, fechou os olhos e girou-a, abrindo a porta sem coragem de encarar Steve, ela se virou e se sentou na cama novamente. Steve, mesmo sem entender o porque do feito da garota à seguiu até a cama e sentou-se do lado dela.
null?” ele tirava o cabelo que caía no rosto dela. Se deparou com as lágrimas dela e a abraçou. “O que aconteceu?” Ele ainda a abraçava. “Quem sabe se você me contar, eu consigo te ajudar?” Ele sorriu e colocou uma mecha de cabelo que havia caído no rosto, atrás da orelha da garota.
“Eu não sei se deveria.”
“Como não.” Ele a interrompeu. No mesmo momento o telefone de null tocou.
De imediato, os dois olharam para o telefone.
null pegou o mesmo e olhou quem estava ligando.
“Não vai atender?” Ele olhava para o telefone.
null reconhecia o número.
“Ela não atende!” null desesperado ligava para ela, sem uma resposta.
“Se eu fosse ela, eu não atenderia” null disse.
“Cala boca, null” null, null, null e null disseram juntos.
“Coitado” null disse dando um beijo na bochecha dele, fazendo-o abrir um sorriso e abraça-la.
“Tenta de novo” null apoiava o amigo.
“Uma hora ela vai ter que atender” null adicionava.
“Eu só quero que essa hora não seja muito tarde” null dizia discando o numero de null novamente.

“Não.” null respondeu Steve friamente.
“Vou deixar-lo ligar até cansar.” Steve olhou pra ela.
null?” A mãe de null entrou no quarto, se deparou com os dois sentados na cama. “Alguma coisa errada?”
“Não mãe” null limpou rapidamente suas lagrimas. “Não é nada!”
“Ah, eu preciso conversar com você.” Mrs. Brightside se sentou ao lado da filha.
“Eu vou indo” Steve se tocou “Depois a gente conversa null” Ele saiu do quarto.
null, eu preciso conversar com você sobre a Lizzie.”
“É mãe eu sei.” null bufou. “O Steve já me falou sobre isso.”
“Já?” A mãe dela estranhou.
“Uhum” ela balançou a cabeça confirmando “sobre desligar as máquinas e talz.”
“É! E você já pensou?”
“Não mãe não deu tempo.”
“Mas só falta você.”
“Mãe não força.” Os olhos da garota afundavam em lágrimas. “Já aconteceu muita coisa.”
“Calma minha filha” Ela abraçou null.
“Não quero pressioná-la, mas queremos evitar que ela fique internada naquele lugar.”
“E levá-la direto para o caixão.” null se alterou “Eu preciso pensar.”
“Eu sei.” Sua mãe lhe beijou na testa. “Não fique nervosa.”
“Como não, mãe?” null engrossou sua voz “Eu acabei de chegar de viagem, estou super cansada, vi minha amiga em coma, estirada numa maca do hospital, e ainda por cima briguei com meu namorado.”
“Brigou com o namorado?”
“Ah, mãe isso não vem ao caso” null gritou, sua mãe começava a sentir um certo medo do que mais poderia vir de sua filha.
“Calma” Ela tentava acalmar a filha.
“O que importa é que já tem muita coisa na minha cabeça e vocês ficam forçando a barra pra colocar mais coisa ainda!”
null entrou em desespero e começou a chorar de nervosismo.
null, você precisa de um copo de água com açúcar.”
“Não, não preciso.” null gritava. Mrs. Brightside correu até a cozinha e pegou um copo de água com açúcar e entregou à filha.
“Bebe tudo.” null recusava o copo, mas sua mãe o entregou e insistiu que ela o bebesse, até que null bebeu aos poucos. Sua mãe saiu do quarto deixando null com seus pensamentos.
Ela se deitou na cama, quando seu celular tocou, mas ela o ignorou e caiu no sono.

null?” null gritava pela casa. Ele se levantou do sofá e foi a procura da garota.
“Pera!” Ela dizia com o celular no ouvido.
“Tentando falar com a null?” null à achou em pé no quarto debruçada na janela.
“Tô” Ela desligou e ficou encarando o telefone.“Mas ela não atende deve tá achando que é o null.”
“A null é uma garota inteligente, mas as vezes a inteligência à impede de enxergar a verdade.” null disse abraçando null, e dando um longo beijo na testa dela.
“Ela precisa atender essa porcaria desse telefone.” null preocupava-se com a amiga.
“O null é muito problemático.”
“E a null é ainda mais.” Os dois riram.

null dormia profundamente.
null?” null ouviu uma voz vinda por de trás.
Procurava a pessoa que havia lhe chamado. Olhava em volta, quando se deparou com Lizzie. Em pé, firme e forte.
“Lizzie?” null foi em direção à amiga, correndo de braços abertos.
null, você precisa me deixar ir!”
“Te deixar ir?” null estranhou e foi diminuindo a velocidade até que parou na frente de Lizzie. “Te deixar ir pra onde?”
“Me deixa ir! Eu não vou ficar melhor.”
“Mas, mas” null gaguejava. “Como você sabe? Você parece tão bem, olhe só para você.”
null foi tentar tocar o braço de Lizzie e viu que sua mão havia atravessado o corpo dela. A imagem Lizzie começou a tremer.
“Confia em mim.” Lizzie foi transparecendo até que sumiu por total. Quando null ouviu o barulho da máquina medidora de batimentos cardíacos apitar, o que indica que o coração parou. null tampou os ouvidos.
“Lizzie? Lizzie!” Ela gritava procurando a amiga. “Lizzie!” null acordou gritando e suando frio. Olhou em volta e viu o celular. Pegou e viu que horas eram. Era pouco mais de 4 horas da manhã. Ela se levantou e foi ao banheiro. Lavou o rosto e olhou no espelho. Foi a cozinha, bebeu um copo de água e tomou um calmante, sentou-se na cadeira e escorou no balcão. Passou horas sentada, pensando.
Às 9 horas seu celular tocou, ela, já calma resolveu atender.
“Você ta bem?” Steve disse calmamente ao telefone.
“Estou” null atendeu sorrindo. “Eu já tomei minha decisão.”
“Já?” Steve estranhou. “Eu não queria apressar você.”
“Não foi você.” null sorriu.
“Que bom!”
“Você ta ocupado?”
“Não, porque?” Ele mentiu, estava ocupado, mas não com algo muito importante.
“Me busca?”
“Onde você ta?”
“Em casa.”
“Busco sim! Agora?”
“Pode ser.”
“Ok! Vou te buscar!” Eles desligaram. Steve parou de fazer o que estava fazendo e foi pegar null.
“Você não me contou o que decidiu.” Steve disse ao null entra no carro.
“Eu tive um sonho muito estranho.”
“E isso ajudou na sua decisão?”
“Foi.”
Os dois foram a casa de Lizzie e buscaram a mãe dela e foram todas ao hospital.
Sentaram todos no escritório do medico e todos assinaram à um papel.
“Está feito” null olhava para sua assinatura naquele documento.
“Bem” o medico notava a tristeza nos olhos de todos ali presentes “o desligamento dos aparelhos ocorrerá amanhã às 13 horas.” Os olhos de null encheram d’água. Steve a confortou com um abraço.
“Você fez o que você achou que tinha que fazer.” Steve abraçava a garota.
Tentava acalmá-la. O telefone de null tocou novamente. O medico saiu de seu escritório junto com a mãe de Lizzie, deixando null, Steve e o telefone de null à sós.
“Tem alguma coisa que eu não saiba, acontecendo.” Steve perguntava vendo null encarar seu telefone. “Não vai atender?”
“Já falei que não.” Suas lágrimas de tristeza se transformaram em lágrimas de raiva ao número de null no telefone. Não queria atender, mas também não queria ouvir o telefone tocando. Ela desligou o telefone e o colocou dentro da bolsa.

“Se eu fosse você eu desistia dude”
“Ninguém pediu sua opinião, null.” null engrossou o tom de voz e mudou de humor. null jogava uma bolinha para cima.
“Já sei o que você pode fazer.” null parou com a bolinha e olhou para null.
“Vai doer?” null perguntou.
“Vai” null irônico deu um pedala em null “Claro que não.”
“Desembucha” surgiu em null aquele olhar esperançoso. null ligou para null e disse à ela o que planejava, ela concordou e ajudou. null ouviu ao plano de null atentamente.
“Você falou com a null?” null perguntava.
“Não, liguei para ela trocentas vezes e nada.” null se sentou na frente do computador. “Ela deve achar que era o null e não atendeu.”
“É” null bufou. “Eu também suspeitaria disso.”
“Já que não consegui falar ela pelo telefone, vou mandar um e-mail.”
“E vai falar do plano?” null pegou uma cadeira e se sentou ao lado de null.
“Claro que não!” null disse. “Vou tirar informações pra poder ajudar no plano.”
“Bem pensado.”
null enviou o seguinte e-mail à null:
null! Amiga como você tá? Você saiu daqui tão rápido, e quando chegou aí não deu noticias. Estou preocupada. Tanto eu quanto as meninas que nem se despediram de você. Como está a sua amiga? Espero que bem. Mande um beijo pra todos aí. Um beijo de todo mundo! null.”
null leu o e-mail, ficou triste por ter saído sem despedir das amigas, e logo respondeu:

“Me desculpem por não ter despedido de vocês, eu saí com tanta pressa que nem deu tempo! Obrigado por perguntar, mas a Lizzie não melhorou, e só tende a piorar. Eu, Steve e mãe dela resolvemos assinar os papéis. As máquinas que mantêm a Lizzie serão desligadas amanha às 13 horas. O velório será às 17 horas. Vou sumir por um tempo, por minha cabeça de volta no lugar. Dou mais notícias depois. Beijos,
null.”


null esperava ansiosa pela resposta da amiga. Toda hora ela sentava à frente do computador na esperança da resposta. null havia à convidado pra sair, mas ela recusara. No fim da tarde ela recebeu o e-mail. Avisou às garotas e aos meninos também. Ela, juntamente com null colocaram seu plano em ação.
“Quer ir almoçar lá em casa?” Steve ofereceu à null.
“Não, não.” O entusiasmo de null era pouco. “Eu vou ficar em casa mesmo.”
“Não! Não precisa.” null respondia com total desanimo.
“Ta bom então, até amanhã.” Ele deu um beijo na bochecha da garota e à deixou na casa dela. Ela entrou em casa e foi se deitar. Cap 11 (:
“To na porta já!”
null desceu as escadas calmamente e viu Steve dentro de seu carro na porta de sua casa.
“Eu tô meio nervosa.” null disse mordendo os lábios.
“Fica calma” Steve segurou as mãos da garota. “Todos nós estamos.” null respirou fundo e sorriu para ele.
“Eu estou tentando.” Ao chegarem no hospital encontraram lá a mãe, o pai e o namorado de null. null abraçou a mãe de Lizzie. Podia sentir a tristeza dela pelo toque e o sorriso meio forçado que carregava no rosto.
“Eu queria dizer que tudo está bem, mas não sou o tipo de pessoa que esconde a realidade.” A mãe de Lizzie disse com um aperto no coração ainda abraçando null que apertava os olhos deixando algumas lágrimas descerem pelo seu rosto.
“Ela vai fazer muita falta.”
“Ela deve estar muito orgulhosa de você.” A mãe de Lizzie olhou profundamente nos olhos de null. “A amiga dela saiu do lugar de seus sonhos só para poder apóia-la num momento tão difícil como esse.” null sorriu e ganhou um beijo da mãe de Lizzie. Elas se emocionaram.
“Obrigada!” Elas se abraçaram.
“Me desculpe interromper, mas o doutor requer a presença dos que assinaram o documento no quarto da paciente Lizzie Joanna.” A enfermeira entrou na recepção dizendo. Steve logo se levantou. null e mãe de Lizzie se entreolharam e seguiram a enfermeira junto à Steve.
Chegaram no quarto. O medico havia dado à eles 20 minutos para se despedirem de Lizzie. Todos disseram suas ultimas palavras à ela perante a todas aquelas maquinas.
Às 13 horas o medico, com a ajuda de 2 enfermeiros, ele desligou os aparelhos.
Todos choraram. Os pais de Lizzie se abraçavam e null acalmava-se nos braços de Steve.
“Vamos” Steve puxa null para fora do quarto.
“Espera!” null deu um último beijo na testa de sua amiga e saiu do quarto acompanhada por Steve.
Eles foram andar pela cidade para se distraírem um pouco.
Às 17 horas eles todos se reuniram em volta do caixão. Todos falaram algumas palavras antes que fechassem o caixão e levassem ao enterro. Chegou a vez de null compartilhar suas palavras, a emoção foi tanta que sua voz não saia. Ela saiu dali quando se deparou com uma pessoa de calça jeans preto, uma blusa vermelha com um terno preto por cima, calcando vanz. Ela parou e ficou olhando para ele. Se ela já não tinha voz, ali ela perdeu a voz totalmente e também suas ações. Ela olhava para ele. Petrificada. Sem reações ela reparou todos atrás dele.
Lá estavam null, null, null, null, null e null.
null?”
O garoto de terninho preto olhou para ela, fazendo os olhos dela encherem d’água, ela foi na direção dele e o abraçou bem forte.
“Me desculpe.” Ele dizia à abraçando. Apertando os olhos.
“Não precisa dizer mais nada.” Ela passou a mão pelo rosto dele e sorriu. Ele se aproximou do ouvido dela e sussurrou.
“Eu te amo.” Ela olhou profundamente nos olhos dele. Ele não perdeu tempo, sorriu pra ela e logo a beijou. Eles pausaram.
“Mas como? Porque?” null dizia sem freio.
“Você saiu de repente. Aí eu tive de esperar seu avião chegar.”
“Mas como vocês vieram pra cá?” ela interrompeu.
“Calma.” Ele explicava. “Aí quando finalmente conseguir ligar pro seu celular, o seu amiguinho” ele ironizou “atendeu o telefone, na mesma hora vieram 1001 coisas à minha cabeça e eu desliguei.” null fez cara de quem estava entendendo. “Aí, durante meu ataque de nervos eu tive a estúpida idéia de te ligar para tirar satisfação de você.” Ele dizia olhando para o chão arrependido.
“Mas o que fez você mudar de idéia e vir até aqui?”
“Bem, depois da minha ceninha de novela mexicana, a null me contou a verdade, e ainda me deu um tapa de brinde.” null olhou para null, que deu um sorrisinho sem graça, e sorriu.“Aí eu caí na real e vi como eu sou um idiota de verdade.”
“ÔÔ, você não é um idiota!” null abriu um sorrisinho e abraçou null “Só é muito fácil de ser enganado.” null estranhou, mas não persistiu. “Fica calmo eu também te amo!” Ela o beijou. O resto foi correndo silenciosamente, pois apesar daquele momento lindo, o velório ainda acontecia. Mas foram correndo em direção ao casalzinho e os abraçaram bem forte.
Eles saíram de lá e foram para casa de null. Ficaram lá a tarde toda, e a noite compraram suas passagens e voltaram para Londres.
“Galera.” null disse no microfone “Essa música eu dedico para mulher que eu amo.”
null estava na platéia quando viu null olhando e apontando pra ela, na mesma hora sentiu seu coração bater mais forte. “Sobe aqui” Ele pulou na platéia e olhou para ela. Sorriu e levou a garota ao palco. Eles subiram.

Life, is getting harder day by day
And I, don't know what to do, what to say, yeah
And my mind, is growing weak every step I take
So uncontrolable now they think I'm fake, yeah

'Cause I'm not alone, no no no
But I'm not alone, no no no
Not alone

And I, I get on the train on my own
Yeah my tired radio, keeps playing tired songs
And I know, that there's not long to go, oh
When all I wanna do is just go home

Yeah yeah, no no
'Cause I'm not alone, no no no
But i'm not alone, no no no no

People rip me for the clothes I wear
Everyday seems to be the same
They just swear, yeah
They just don't care
They just don't care
They just don't care
'Cause I'm not alone


null sentia a letra da musica ao lado dele no palco. null cantava para null, mas mantia os olhares no público. De repente null parou de tocar. Foi até null e a beijou em pleno show.
“Isso parece cena de filme.” null disse limpando suas emotivas lágrimas. null sorriu e abraçou a amiga.
null ao microfone e pediu que os outros parassem de tocar, e se direcionou ao publico.
“Eu só vou conseguir terminar essa música.” null disse ao público, null sorria.
“Se a null aceitar se casar comigo.” Ela olhou para ele na hora e não reagiu. null, Nih e Fi ficaram boquiabertas. null direcionou-se a null.
null” ele se ajoelhou. “Você quer casar comigo?” ele segurou a mão dela. Ela abriu um sorriso meio sem graça com os olhos afundados em água. Ela se ajoelhou junto a ele.
“Sim” Ela sussurrou no ouvido dele, ele a pegou no colo e a beijou. O público delirou. null parou.
“Agora, voltemos a música.” Ele deu um rápido beijo nela.

No, no, no
But i'm not alone, no no no no

nah nah nah nah nah nah nah nah nah nah
nah nah nah nah nah nah nah nah nah nah

No, no
nah nah nah nah nah nah nah nah nah nah
nah nah nah nah nah nah nah nah nah nah
No, no

But I'm not alone
La la la la
Yeah yeah
I'm not alone

“Eu te amo” null gritou ao final da música. null correu em direção a null e deu um super beijo apaixonado nele.


FIIIIIMM!! o/










EITAAA²³² tantas pessoas a agradecer!!


AGRADECIMENTOS DA KAH:

AHHH que bunitoooo..Minha primeira fic conjunta com a minha amiga Poynterr *-*
LEEZINHAA (LLL)....Nossa primeira fic juntas hein?!?! Nozes somos fodas! Eu so mais ainda..brincadeiraa!! o/
Depois dos dois mil setecentos e trita e seis diaspra escolher o nome da fic.. a gente chego em um acordo e decidiu que BSB não..(¬¬, paia.. Bsb ruleia cara!) Mas oque interessa é que nossa fic ta inteira.. aqui.. e gentes vão ler ela *--*..née??
Melhor do mês.. aí vamos nós! IWUEROIUWEOIRUOWEUIROIU
ER.bem.por onde começarr?
.. como eu fiz da outra vez.. vo dedicar essa fic pra minha Companheira..que tava morrendo de curiosidade pra poder ler.. e aqui está!! Companheira, ta vendo né? Valeu a pena?
Minhas amigas Thais, Hackie e Jenny que participaram dos meus momentos exclusivos de escrever a fic com a Lee e fazer ela chorar no final (666)
Minha amiga Isa, irmã da Companheira. Minha amiga de jatinho né Isa? (:
Não pode faltar meu grande amigo Felipe.. inspiração pra poder fazer a minha Leezinha enxer os olhos d’água! [hehe]

Não podia faltar a Sara, a pessoa nobre que se ofereceu pra digitar a fic. SIM.. essa fic toda está no papel.São exatamente XX folhas.. e a Sara se ofereceu pra digitar em troca de poder ler!
BRIGADA SARA *-----*
Valeu por lerem a nossa ficc *-*

AGRADECIMENTOS DA LEE:

Puutz! Primeira fic! Ai que orgulhooo! *-*

Bem...depois de mil anos pra digitar, trinta pra escolher um nome...lá vem mais dez pra fazer o agradecimento..AEIUhauEIuahe
Ó, a primeira de todas...tem que ser minha companheira de fic, claaro uai! :D
Apesar dela querer o nome da fic com musica de Boyband..tsctsc UAEHuaEHuihea
Foram aulas perdidas, matérias não copiadas, choros e torturas..cara, como é bom escrever fic! *-*
Ok, deixa eu parar com as partes emocionais da coisa! :x
Kah, nem tenho o que comentar! Te amo, sua Judd! :D

Beem...agradeço a tooodo mundo que vai teve paciencia de ler isso atéé o final e espero que vcs chorem igual eu chorei nas partes da tal "tortura"!

Dedico a fic pras Judds:
Sarah e Kah [Companheiras Judd mais fodas :D]
AEUHuiaEhiuAHuiAEH
Pras Jones:
Hackie, Nih e Isa [sem brigas UAEHuaEhea Vcs são as Jones mais fodas tbm :D]
PrA Fletcher:
Jenny [a unica, hein!? o/ Uuu AEUHaeUHuiaH E vc tbm é foda, é a UNICA Fletcher ;D ]
E...PRA POYNTER:
Leely, Aliadaa!!! *-*
[Poynter, só ela MESMO, oks? u_u AUEHuiaHEuhAE]
Tá, Lu, pra vc tbm...só pq vc é uma Poynter legal ;D UAEHuhaeuhaE
AêÊÊ!
Hehe.. brigada pra Sara também ..que digito a nossa fic todinhaa!!
Ce é foda!! :D
Todo mundo é foda e eu tô sem criatividade..que maravilha!
Tá, chega! :x
Geentes...brigaadaa :D

:*

comments powered by Disqus