End Up Like This
Escrita
por: Juh Rubio
1º dia:
Bum.
O som alto da batida da música entrava na cabeça de , atordoando-a.
Bum.
Ela não agüentava mais aquele barulho, que alguns chamavam de música. Estava muito alto!
Bum.
Tinha que sair de lá. A bebida estava entorpecendo-a, e a luz muito forte não a deixava enxergar direito. A fumaça entrava em seu corpo por todos os lugares possíveis, e ela estava se sentindo muito mal.
- ! - Gritou, para que a amiga a ouvisse.
- Que foi ? - Perguntou , que estava sentada ao lado do namorado, .
- Ahn... É que eu não to me sentindo muito bem, sabe?
- Ah... - olhou a amiga preocupada, mas ligeiramente desapontada. Claramente não queria sair da festa, queria continuar lá beijando o seu namorado e dançando. olhou para , pedindo ajuda.
- Er, ... Por que você não vai lá para cima? - Disse o garoto, simpático.
- Hm... Lá ficam os quartos, não é?
- Sim.
, que estava sentado com eles também, além de e , perguntou:
- A vai subir? Por quê? - Disse, olhando na direção da garota, que rapidamente olhou para os pés.
- Ela está se sentindo mal. - respondeu por ela. - Hey, ! Por que é que você não sobe com ela? Para mostrar onde ficam os quartos, e tal.
- Ahn... Claro! Vamos ? - Perguntou , oferecendo o braço para a garota.
- Vamos. - Disse ela, enquanto entrelaçava seu braço com o dele, e os dois iam em direção ás escadas.
e ficaram acompanhando os dois com os olhos, até que disse, de repente:
- Eu sempre achei que eles formavam um casal legal.
sorriu e beijou a namorada.
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levou até um corredorzinho, e mostrou a porta de um dos quartos.
- Bom, está entregue! - Disse ele, sorrindo.
agradeceu e abriu a porta. Olhou para o quarto. Era enorme e tinha uma grande cama de casal, bem no centro.
- Ahn... ?
- Sim?
- Você... Você ficaria aqui comigo, um pouco? Eu não quero ficar sozinha. - Disse ela, hesitante.
- Ah, claro, linda.
Linda? Que intimidade... Ta certo que eles se conheciam á uns dois anos, mas eles quase nunca se falavam direito, só se cumprimentavam e trocavam algumas palavras. Mas está certo também que sempre achara um garoto muito bonito. E legal. E divertido também. Mas ela nunca havia pensado na possibilidade de eles ficarem juntos...
entrou no quarto, pegou na mão dela e a levou para a cama, sentando-se.
- Obrigada. - Agradeceu a , sentando-se também. - Então... Essa casa é sua, né? Legal.
- Disponha! - Disse ele, com um sorriso. - Ah, não, na verdade a casa é dos meus pais. Eles estão no Canadá no momento, então eu posso fazer festas quando quiser!
- Ah, entendi... - Ela falou, olhando para os pés. - Er... Você e os meninos têm uma banda, não é?
- Sim, se chama McFLY. E um dia vamos ser a banda mais famosa de toda a Inglaterra!
riu da inocência do garoto, e da excitação que ele tinha ao falar.
- Sério? Então eu vou querer ser a primeira que tem um autógrafo do...?
- . Eu sou , na banda.
- Oun, senhor , me dá um autóóógrafo? - Disse , rindo e fazendo voz de tiete.
- Claro, querida fã! - falou, engrossando a voz. - Hm... Deixa eu ver, onde tem um pedaço de papel...
começou a procurar pelo quarto inteiro, nas gavetas, dentro do armário...
- , esse quarto é seu? - Perguntou ela, e logo se xingou mentalmente por fazer essa pergunta idiota.
- É sim, por que ?
- Por nada não. É bem... Legal.
O quarto era cheio de pôsteres espalhados pelas paredes, de bandas como The Used, The Beatles, The Who, Green Day, The Killers e Blink 182.
Ao lado da cama havia um criado-mudo, com um abajur em cima. Na parede, havia uma enorme estante, com um potente sistema de som.
virou-se para a garota, com um enorme sorriso no rosto. Ela sorriu de volta para ele, e eles ficaram se encarando e rindo abobalhados um para o outro por alguns momentos, até quebrar o silêncio.
- Obrigado, .
- Imagina. Hey... E o meu autógrafo, hein? - Ela perguntou, colocando as mãos na cintura.
- Ah, desculpe, mas vai ter que ficar para outra hora... - Respondeu o garoto, se jogando na cama ao lado da amiga; fazendo, involuntariamente, ela cair com força no chão.
- Outch, ! - ela reclamou, esfregando as costas.
- Descuuuuulpa fofa, foi sem querer, eu juro!
- Ta, ta legal, agora me ajuda a levantar! - Ela disse rindo, e estendendo a mão para ele.
- Você está muito folgada, não acha? - Ele perguntou, ignorando a mão dela.
- Não! - Ela respondeu, gargalhando.
Ele gargalhou junto. A risada dela era contagiante!
Ao invés de pegar na mão, ele se deitou no chão de bruços, ao seu lado.
- E aí, quer ouvir alguma música? - Ele perguntou simplesmente, colocando uma mecha do cabelo dela atrás da orelha.
- Claro! Tem Spice Girls aí? - Disse ela, sentando no chão, animada.
- Tem! Espera aí, que eu vou colocar. - Ele se levantou, e começou a procurar o CD.
- ... Eu tava só zoando.
- Quê? - ele perguntou, sem entender muito.
- Eu não acredito que você tem o CD das Spice, ! - Ela começou a rir.
sentiu as orelhas corarem. Nenhuma garota nunca havia feito corar! Mas ... Pelo que ele percebera, tinha o poder de fazer isso.
- Ah, mais elas são boas... Se é que você me entende. - Ele falou, sorrindo malicioso.
- , seu pervertido! - Ela gritou, jogando um travesseiro nele.
- Outch!
jogou o travesseiro sem força de volta nela, e voltou a procurar o CD.
- Achei! - Ele colocou o CD, que começou a tocar ‘Wanna Be’.
- If you wanna be my lover, you gotta get with my friends...! - Ele começou a cantar, desafinado.
E , rindo, continuou.
- Make it last forever, friendship never ends!
- Você canta bem, ! - Ele elogiou.
- É... Pena que não posso dizer o mesmo de você, !
- Hey! - Ele se fingiu de indignado. - Espera aí, eu já volto.
saiu do quarto, deixando sozinha e a música rolando.
Depois de uns 5 minutos, estava de volta.
- Olha o que eu trouxeee! - Ele falou, segurando uma grande garrafa de vodka na mão, e balançando-a.
- ! Eu não acredito, você quer me embebedar, é?
Ele riu e abriu a garrafa.
- Eu? Imagina... Eu que vou beber! - Ele disse, bebendo direto do gargalo.
- Ah, ta... - Ela falou, corando.
Ele a olhou, e achou aquilo engraçado. Ela ficava fofa vermelhinha!
- Hey... Você quer um pouco? - Perguntou hesitante. É claro que a idéia era eles arem juntos.
- É claro! - Ela disse rapidamente, arrancando a garrafa da mão dele e dando um grande gole.
- Nossa, que sede, hein! - Ele riu.
- Haha, pode rir, enquanto eu o!
- Ah, mas você não vai ar tudo, eu não vou deixar!
- Tenta tirar de mim, então! - Ela disse, dando outro longo gole.
Ele começou a tentar pegar a garrafa da mão dela, que esquivava.
- Lálálá, que loooser! - Ela ria das tentativas sem sucesso dele.
- Hey, não me zoa, ok?
- Eu zôo o quanto eu quiser, meu bem! - Ela disse quase gritando. A bebida já estava fazendo efeito.
- Ah é? - Ele estava adorando aquilo. - Então, eu acho que vou ter que...
- Quê...? - Ela perguntou, arqueando uma sobrancelha.
- Que fazer isso. - Ele disse, beijando-a.
Era só um selinho, ele pensou. Para distraí-la.
Mas ela passou de leve a língua nos lábios dele, querendo mais.
Ele não sabia o porquê disso, mas abriu a boca devagar, dando passagem. Assim que as línguas se encontraram, ele colocou uma mão na nuca dela, e a trouxe mais perto com a outra mão, que já estava em sua cintura.
Ela colocou uma mão na bochecha dele, e o acariciou, com o dedão. Com a outra mão, bagunçou seu cabelo. Ele pôs um pouco de força sobre o corpo da garota, deitando-a na cama.
Eles se beijaram com vontade, com desejo. As mãos dele passeavam pelo corpo dela, e as pernas dela entrelaçaram seu corpo, como se o abraçassem.
Ela havia deixado a garrafa cair ao lado da cama, molhando o chão com o líquido incolor.
A música ainda estava tocando, mas isso já não importava para eles. Agora ele beijava seu pescoço, e ela gemia baixinho. Já não tinha noção de que eles haviam praticamente acabado de se conhecer; ela só queria continuar ali, com ele.
Ele começou a desabotoar os botões da camisa dela, e ela retirou o cinto dele, abaixando sua calça. Ele deu uma risadinha quase inaudível; os dois abriram os olhos e ela sorriu para ele. Era a primeira vez que chegava a tal ponto, mas sentia que podia confiar nele.
Ele a encarou, e sorriu para ela, confortando-a. Beijou-a na testa. Ela, querendo que ele continuasse, segurou com força o elástico da boxer dele, e começou a descê-la devagar.
mordeu o lábio inferior e olhou para o local onde estava a mão da garota. Ela sorriu pelo canto da boca.
- ? - Ele disse, com a voz um pouco falha. - Você...
- , não estraga, ta?
Ele sorriu abertamente, e passou a mão pelo cabelo dela. Como ela era linda. Sentia que seria a primeira vez dela, e achava que ela merecia que fosse especial.
Ele abaixou a calça dela, e ela o ajudou nisso. Ela começou a retirar a calcinha, e ele arqueou uma sobrancelha.
- O que foi?
- Acho que esquecemos uma parte. - Ele disse, levantando o tronco, e apoiando-se colocando os braços ao lado da cabeça dela. – Eu te amo, .
- , não exagera! - Ela disse, rindo.
- É sério! Desde que a gente se conheceu, eu percebi que nunca ia conhecer uma garota assim... Como você.
- ... Você nunca me falou nada disso...
- É, eu sei. Eu achava que não iria ter chance com você nunca. Então tentei te esquecer.
- Hm. - Ela nunca havia sequer imaginado nada disso! É claro que ela sempre gostou muito dele... Mas achava que ele nem sabia de sua existência direito.
- Bom, é claro que isso já faz uns dois anos... Mas parece que aquela paixão de antes voltou, sabe?
Ela se sentiu tocada com tudo aquilo. Devia estar sendo bastante difícil para dizer aquilo, e ela não queria estragar as coisas.
- ... Eu também te amo.
Ele olhou para ela com os olhos arregalados. Não esperava por aquilo! Mas não pôde conter um sorriso.
Ele então voltou a deitar em cima dela, e ela o agarrou com força.
Eles continuaram o que estavam fazendo e, como quisera, aquela fora uma noite muito especial.
2° dia:
chegou no colégio atrasada, correndo.
- Hey, ! - acenava para ela de longe.
Ela correu até a amiga, e elas entraram na sala juntas, fofocando sobre a festa e outras coisas mais.
- Então... Você e o , o que aconteceu? Vocês não desceram mais! - disse, sentando-se.
sentou e virou-se para trás, onde a amiga sentava.
- A gente... Ficou.
sorriu para ela e disse, animada.
- SÉÉRIO?! Não acredito que você ficou com !
riu e balançou a cabeça afirmadamente.
- E... Passou dos beijos? - perguntou, curiosa.
confirmou com a cabeça novamente.
sorriu para a amiga.
- Ele foi... Legal com você?
- Foi, ele foi um fofo.
- Bom mesmo. - Elas pararam de falar, pois nesse instante o professor entrou na sala.
Quando tocou o sinal que dizia que acabaram as aulas, e saíram da escola juntas.
- , vamos passar na sorveteria antes de ir pra casa?
- Vaaamos! - disse e correu para a direção da sorveteria que ficava na frente do colégio.
As duas chegaram lá rindo de algo que falou, e foram comprar seus sorvetes.
- Eu quero de coco com cobertura de caramelo! - pediu. criticou as combinações nada a ver que a amiga fazia.
- Eu gosto, ta? Pede logo o seu.
pediu um de morango com chantilly e elas foram se sentar.
- Hey, ... Olha, aquele ali não é o ? - apontou para um lugar atrás da amiga.
se virou para ver o garoto, e imediatamente ficou pálida e seus olhos se encheram de lágrimas.
estava sentado em uma mesa, abraçando e beijando uma garota.
- Sim... É ele. - queria socar com toda sua força, sentiu como se pudesse matá-lo ali, agora mesmo, e matar a garota que estava com ele, também. Seu estômago estava doendo e sua face havia congelado. As lágrimas abundantes começavam a escorrer pelo seu rosto. Queria falar, mas a voz simplesmente não saia. Queria gritar! Queria espancar alguém! Sentia-se uma inútil ali, assistindo e a mulherzinha se beijando e rindo.
- ? - perguntou, preocupada. Levantou-se e foi até a amiga. Abraçou-a. - Ele é um idiota, não ligue para ele!
Não adiantava. Ela já estava apaixonada por ele, a aquela altura. E o retardado ainda não tinha percebido que ela estava lá!
reuniu toda a força que tinha, e caminhou até a mesa de . Parou em frente a mesa, ainda chorando. A garota que estava com ele percebeu que havia alguém na frente deles, e parou de beijar ele.
- Com licença. - disse, com a voz falha. reconheceu a voz, e olhou para ela.
- ! Eu...
- Não precisa explicar nada. Eu entendo.
- Mesmo? - Ele mesmo parecia estar muito arrependido. Já havia se distanciado o bastante da garota, e se levantara.
- Eu sinto muito. – Ele disse, enquanto enxugava as lágrimas dela com a ponta do dedão.
Ela virou a cara.
- Só nunca mais... Nunca mais volte a falar comigo. - Ela disse, depois de virar as costas para ele e sair da sorveteria com .
3° dia:
- Vamos , a festa começa daqui a pouco! - disse, colocando o brinco.
- Vamos! A gente não pode perder o show do James, ele iria nos matar!
As duas amigas, rindo, foram até o carro de .
Quando chegaram lá, correu até , que estava conversando com .
Eles dois estavam muito bem arrumados e bonitos, pode reparar.
- ! - Ela gritou, pulando no namorado. - , oi. - Ela cumprimentou o amigo.
andou rapidamente até eles, e cumprimentou eles também.
- ... - disse, de repente. - Eu fiquei sabendo o que o fez... Foi uma puta sacanagem dele, eu sinto muito. - balançou a cabeça, concordando.
- Não precisa sentir! Quem errou foi ele, não vocês. - Ela disse. Ainda não gostava de falar sobre aquilo, mas achou legal da parte dos garotos falarem aquilo.
- Ele... está na festa? - Ela perguntou.
- Infelizmente, sim.
colocou uma mão no bolso e com a outra abraçou , e disse:
- Então... Vamos entrar? Eu acho que o show já vai começar.
- Já? - perguntou. - Então vamos logo!
- Vamos, eu ainda tenho que achar o , ele deve estar por aí, flertando com alguma garota! - disse, olhando o relógio de pulso e começando a correr.
A festa estava realmente muito animada, e assim que eles entraram, a banda de James, Son Of Dork, subiu no palco improvisado.
- Ahn... Quanta gente! - Realmente havia muita gente lá. - Bom...Primeiramente vou apresentar a banda para vocês... Eu, é claro, James Bourne, na guitarra e no vocal, Danny Hall na bateria, Dave Willians na guitarra e nos backing’s, Chris Leonard na guitarra e Steve Rushton no baixo e no vocal.
Vamos começar a noite com uma música chamada ‘Little Things’. - James falou, e as guitarras começaram a tocar.
O ‘público’ parecia ter gostado da música, que era realmente era muito fofa. Falava sobre como um garoto gostava de uma menina, e das ‘pequenas coisas’ que ela fazia.
- A voz do James ta demais! - elogiou.
- LINDOOOOO! Gostoso, me dá seu telefone? - , que já estava com eles, gritou, zoando o amigo. Todos riram.
achava que podia esquecer . Ela conhecia um monte de garotos lindos e legais, por que ficar se remoendo, se ele não gostava dela?
Quando a música acabou, todo mundo aplaudiu muito, e James falou no microfone.
- Muito obrigado! Bom, agora vamos tocar uma música um pouco mais profunda... -Todo mundo aplaudiu mais um pouco. - Ela se chama ‘End Up Like This’, esperamos que gostem. (n/a: eu aconselho ler ouvindo essa música! :~ )
Just called to let you know,
I gotta let go,
Couldn't stand back to watch this.
You went behind my back,
Do yourself track,
And then that's when I lost it.
(Apenas liguei para te dizer
Que eu tenho que deixar
Não agüento ficar e assistir a isso
Você foi pelas minhas costas
Nos tirou do caminho
E então foi aí que eu perdi isso.)
estava prestando atenção na letra da música, quando foi chamada.
- Hey, . - sussurrou no ouvido dela. - Olha... Ele ta ali.
olhou para onde a amiga apontara, e viu . Ele estava muito próximo do lugar onde elas estavam, na verdade. Estava olhando para ela. Quando seus olhos se encontraram, sentiu um calafrio correr por seu corpo.
I can't believe I kid myself,
That you were ever worth this!
( Eu não posso acreditar que eu me enganei,
Em achar que você valia pena!)
Por que é que ele havia a traído mesmo?
Read between these lines,
A hundred times,
And realize,
There'll be no compromizes.
Not before I die,
Or in another life
How did we end up like this?
(Leia nas entrelinhas,
Uma centena de vezes,
E descubra,
Que não haverá compromissos.
Não antes de eu morrer,
Ou em outra vida
Como nós acabamos assim?)
Ah, claro. Foi de um dos piores jeitos.
FLASH BACK.
chegou á escola, e avistou , e de longe.
Estava caminhando até os amigos, quando foi abordado por três garotas.
- Oi, ! - A do meio acenou para ele. se lembrava dela, ás vezes ela puxava papo com ele. Ela até que era bem bonita, tinha os cabelos ondulados e usava franjinha, era magra e bem baixinha; desconfiava de que era mais nova que ele.
- Ahn... Oi. Tudo bom, é...?
- Annelise Rocchi, pode me chamar de Anne. Tudo sim, e com você?
- Comigo tamb... - tentou responder educadamente, mais foi interrompido por Annelise, que instantaneamente mudou a expressão de seu rosto: de alegre, para espanto.
- OH! Me desculpe, que falta de tato eu perguntar... Quer dizer, é claro que você não está bem...
- Quê? Como assim, Annelise, do que você ta falando?
- Me chame de Anne! Ah... Você não sabe? – Ela disse, enrolando a ponta do cabelo com um dedo.
- Fala logo! - quase gritou com a menina, preocupado.
- Bom, sabe a ...?
- Sei, aconteceu algo com ela? - Ele começou a suar. O que será que tinha acontecido, afinal?
- Bom, vocês não ficaram ontem á noite?
- Sim. - Por que ela não dizia logo?!
- Acontece que... Hoje de manhã, ela ficou com o Billy na frente do colégio inteiro, e quando eu fui perguntar para ela se não era com você que ela tinha ficado, ela respondeu “O ? Hahahaha! Ele foi só uma noite! Você acha mesmo que eu ia ficar com o de verdade?!” - Falou a menina, fazendo voz de falsete. - E ela continuou: “E Anne, você acredita que o trouxa ainda me disse que me amava? Hahahaha!”
ficou calado. A menina em sua frente fez biquinho e olhou para as amigas.
Ele queria andar, mas suas pernas não se mexiam. Como assim? Isso não podia estar acontecendo! Ela ficou com o Billy? Como ele odiava aquele cara... Acabara de perceber aquilo. Onde eles estariam agora?Por aí, se beijando, talvez? E os amigos dele, onde estava agora que precisava deles? E a ... Como ela pode fazer isso com ele? Como? Aquela vadia! Ele ficou com vontade de chorar. De cavar um buraco e se enfiar nele, para sempre, quem sabe? Ficou com vontade de achar , de gritar com ela. Não. Ela não merecia que ele ainda falasse com ela. De que ele ainda olhasse para ela.
percebeu o quanto havia sido tolo em ficar com ela. Eles tinham acabado de se conhecer, praticamente! Não podia confiar nela... Nunca mais. Nunca mais ele olharia para ela, nem ao menos pensaria nela. Ele a odiava, mais que tudo.
percebeu que a garota á frente dele falava algo, mas ele não estava a ouvindo.
- Ahn... Quê? - ele perguntou, com a voz um pouco falha.
- , se você não quiser assistir à aula, eu falo com os professores, explico que você está mal... Você quer? - Ela perguntou, preocupada. As amigas dela haviam ido embora.
- Anne, você... Eu sei que é meio egoísta isso, mas... Você ‘mataria’ as aulas comigo?
- Ok, , eu te entendo. Eu passo o dia com você, na boa.
- Sério? - Que menina compreensiva! - Então... Vamos, antes que bata o sinal!
Eles passaram o resto do dia juntos. Foram até a pracinha do bairro e ficaram conversando. Ele descobriu muitas coisas sobre ela. Ela era popular no colégio, mas não era arrogante, e nem se achava melhor que os outros, como a maioria dos pops.
Quando eles ouviram o sinal do colégio local, que dizia que as aulas do dia haviam acabado, ela pediu:
- , vamos á sorveteria?
- Vamos sim. - sabia que a aquela hora, a maioria dos alunos costumava ir a sorveteria, mas não se incomodou.
Eles foram de mãos dadas. Quando chegaram lá, eles pediram seus sorvetes e foram se sentar. Ela cumprimentou alguns amigos e eles ficaram conversando por mais alguns momentos. Quando os pedidos chegaram, ela disse:
- ... Me desculpe por isso.
- Pelo que, Anne?
Ela o beijou.
‘, para com isso, você gosta da !’ Ele pensou; por um momento havia esquecido que ela havia o traído primeiro! Annelise era bonita, simpática, e pelo visto, gostava dele. Por que não? Ele queria esquecer , e nada melhor do que outra garota para isso.
Ele continuou beijando ela, e ela sorriu para ele.
- Gostou? - Ela perguntou, corando um pouco.
- Sim. - Ele disse, dando um selinho na garota. Não havia sido o melhor beijo dele, principalmente comparado ao da , mas até que não era mal.
Eles continuaram se beijando e rindo por alguns minutos; até ela interromper o beijo e olhar para frente. olhou na direção em que ela olhava, e viu o que menos esperava. estava ali, chorando. Estava vermelha, e tinha uma expressão esquisita. Mas, por que ela estava chorando? Ele não estava a traindo, ela quem havia feito isso!
Naquele momento, ele descobriu. Aquela garota que estava do lado dele era uma mentirosa! Estava bem claro que ela havia falado tudo aquilo para ficar com ele. Que ridícula! Ele amava . E pôde ver nos olhos dela, que ainda o amava. Mas que não o queria mais. Como ele pode ser tão burro?! Levantou e foi até ela. Ela disse que ele não precisa explicar nada. Ele entendeu, ela o odiava, claro. E ele odiava Annelise. E odiava a si mesmo, também. Deixou ela ir embora.
- Como, como você pode ser tão baixa?
- , eu... - Ela tentou, em vão. Ele pegou uma nota da carteira e colocou em cima da mesa, para pagar o sorvete que eles nem haviam ado. Ela gritou. - Ela não te merecia! Eu sempre estive aqui, você nunca me deu uma chance se quer! O que ela tem que eu não tenho?!
- Desculpe, Annelise. – disse, e saiu da sorveteria, deixando a garota lá, chorando sozinha.
FIM DO FLASH BACK.
A música da banda do James ainda tocava, e ele ainda olhava para . Ela estava linda. Usava uma mini saia jeans, uma blusinha roxa e sandálias prateadas. Perfeita.
Pena que o odiava agora.
How did we go so wrong?
(Como nós erramos tanto?)
Ele tinha que dizer a verdade para ela. Mesmo que ela não o aceitasse mais, queria que ela soubesse.
Read between these lines,
A hundred times,
And realize,
There'll be no compromizes.
Not before I die,
Or in another life.
How did we end up like this?
How did we end up like this?
How did we end up like this?
(Leia nas entrelinhas,
Uma centena de vezes,
E descubra,
Que não haverá compromissos.
Não antes de eu morrer,
Ou em outra vida
Como nós acabamos assim?
Como nós acabamos assim?
Como nós acabamos assim?)
Ele caminhou até ela, ao som dos últimos acordes da música.
Ao perceber que ele estava se aproximando, andou depressa até a porta da casa, onde não tinha ninguém. Mas antes de conseguir sair de lá, a pegou pelo braço.
- ! - Ela se virou.
- Eu não tenho nada para falar com você, .
- Mas, eu tenho que te explicar...
- Não , Não! Eu não quero saber dos detalhes! Já sofri demais, obrigada.
- , você não entende! Eu te amo! - riu, irônica.
- Ah, eu imagino então o que você faria se me odiasse!
não agüentava aquilo. Nem uma chance para se explicar ela dera para ele!
- , eu...- Ele olhou para ela. Não queria estragar a vida dela. Ele não a merecia. - Eu sinto muito. - Ele disse, soltando-a. Ela fez menção de sair pela porta, mas ele a impediu. – Não. Você fica, se divirta. Eu vou embora. - E, dizendo isso, saiu da festa, deixando lá, com os olhos marejados de lágrimas, assistindo ao garoto que tanto amava, ir embora.
FIM
---
Ahh, que lindo isso, minha ifc aqui! :’D
Ok, foi muito difícil fazer essa fic. Principalmente o final, eu queria fazer uma em que eles não acabavam juntos, e esta aí!
Me desculpem girls, só que assim ficou bem melhor do que aqueles finais melodramáticos, e felizinhos, não?
Como eu disse na descrição, é uma fic cheinha de clichês, como eles ficarem ( e ser perfeito!), ele a trair e se arrepender...
Mas no final, tudo muda, e eles não acabam juntos, como nas outras histórias! J’
Se vai ter 2ª parte? Talvez. Tudo depende das leitoras, se vocês pedirem, eu faço \o
Agradecimentos:
Minhas best’s, por me agüentarem sempre, e tudo mais.: Thais (a Flet-CHA), Larissa( a Poynter) e Vivian (a Judd). [Sim, eu sou a Jones! :D] amo vocês! ♥
As Fics que me inspiraram: Sábado a Noite, Closer, Lost and Delirious e Pequenas coisas. Eu indico todas!
Estou escrevendo outras fics: ‘LOLA or me?’ (McFLY, essa acabe bem!rs.) e ‘Dudes,♥’ (McFLY, estou escrevendo com a Mel.)
Comentem,isso é muito importante! :D
xoxo.