Revisada por: Thai Barcella


Eu era odiado por desde que eu me entendia por gente. Isso era fato. Mas nesses últimos tempos tem sido tudo tão estranho... Ela é linda, espetacular, isso eu não posso negar. Mas ela tem um gênio do capeta, cara! E desde o pré-escolar eu tirava com ela por ela ser meio bolotinha, sabe?! Mas na verdade, eu só queria uma desculpa para ela falar comigo, nem que fosse para me xingar de “chato”, “bobo” e “feio” (N/A: Aaaah gente, com 6, 7 anos isso é considerado ofensa né? =P). Por quê? Porque eu era gamado naquela bolotinha. Mas, óbvio, com seis anos de idade eu não tinha a mínima noção do que era “gamado”. Eu a achava bonitinha e babava por ela. Isso aos seis anos de idade. Agora a gente tem dezessete. É, onze anos de paixão secreta, que nem eu sabia que tinha, por uma garota.
Mas, cara... Nem eu escondo mais de mim mesmo. Eu amo aquela garota. E aquela garota me odeia. Legal, não é?! Mas eu ia mudar isso. Estava determinado a mudar.

Eu tinha um plano. Um plano bem do tosco, verdade, mas um plano. e iriam me ajudar. Cara, eu invejo aqueles dois. Eles parecem que nasceram um para o outro e nunca brigam. Namoram desde sei lá quando e sempre são felizes. Que bom para eles, dude.

Eu estava andando pelos corredores com a e logo sabíamos que a apareceria. Eu e nos viramos um para o outro. Cara, ela era minha melhor amiga. Ela e . E, pelo visto, confiava muito nela, porque para o plano dar certo, ele precisava confiar inteiramente no amor dela por ele.
Ouvíamos os passos de no corredor e falou:

- Anda, ! Anda logo!

Eu me enchi de coragem e beijei a . É, o meu plano era fazer sentir ciúmes de mim com a melhor amiga dela. É, a fantástica também era a melhor amiga da minha apaixonante . Meu Deus, que coisa piegas! Nós ouvimos quando fez a curva no corredor e parou estática. Obviamente estava chocada. Percebemos ela se esconder e começamos o teatro. desfez o beijo e falou, com voz de choro.

- Não, , você não pode fazer isso! Eu... Eu amo o , e eu e você somos só amigos, por favor! - Ela parecia que ia chorar mesmo e eu até me senti meio mal por esse plano estúpido. Cara, ela era uma ótima atriz.
- Não, ! Eu sei que você me ama! - Eu, com o maior cuidado, embora não demonstrasse isso e sim o contrário, imprensei contra os armários de aula. Eu sei!

Ok, agora a minha amiga parecia que ia ter uma crise de riso. “Eu sei que eu não sou um ótimo ator, mas também não precisa humilhar, não é, ?” eu pensei.

- Não, ! - Ela me deu um tapa na cara. Dude, aquilo doeu! Eu tinha falado para não ser forte, droga! Bom, talvez eu tenha merecido, porque ela falou para não ser beijo de língua e eu fui bem folgado com ela... Mas isso não vem ao caso! DOEU, CACETE! Aposto que ficou a marca da mão dela ali.

Ela derramou umas lágrimas falsas e saiu correndo e chorando dali.


Eu fiquei olhando para ela com cara de cafajeste que sabe que errou, mas finge que não sabe, até que eu senti uma mão com garras de cinco centímetros pintadas de xadrez furarem meu ombro e me puxarem para dentro da sala da diretora, que estava viajando.


virou-se de costas para mim e trancou a porta com a chave. Dude, quando eu vi a cena seguinte, eu quase tive um infarto. A , aquela garota insensível ao mundo, acima de tudo e de todos, poderosa ao extremo, pegou a chave da porta e colocou-a dentro do decote da blusa, como aquelas mulheres da vida! MEU DEUS, POR QUE EU NÃO SOU ESSA CHAVE NESSE MOMENTO?, foi a primeira coisa que se passou na minha cabeça, estou sendo sincero. Depois ela se dirigiu às janelas e fechou-as com as persianas, deixando a sala parecendo um escritório de um gangster gordão e mal encarado, de filmes à lá seriais killers, o que eu estava adorando, pois sempre rolam pegas nesses escritórios. (N/A: Pervertiiido!).


Ela me encostou à mesa da diretora e me segurou pela gola da camisa, com uma expressão furiosa e uma pose muito, mas muito sexy e tentadora para seres do sexo masculino como eu.

- Agora, olha aqui, , seu vagabundo. – A voz dela era fria, mas tremia, acho eu, de raiva. – Eu não vou deixar você e essa sua babaquice e falta de cérebro combinados estragarem o relacionamento e a vida da minha melhor amiga. Não sei como alguém como a pode ser amiga de um imbecil feito você, mas eu sei que eu vou fazer o possível e o impossível para te manter longe dela, ouviu?

Cara, a bolotinha me dava medo! Ok, ela não era mais bolotinha. Estava mais para violão (N/A:Meu Deus, que coisa breeega Majuh!). Mas... Eu não sei porque algo me dizia que não era por adorar a que ela estava nesse estado. Então eu fiz a coisa mais insana de toda a minha existência inútil: eu segurei os pulsos da , girei nossos corpos, prensando ela na mesa e falei, com o rosto bem próximos.

- Sabe o que eu penso, ? - Eu sussurrava muito perto dela. Cara, eu não sabia de onde e como eu estava fazendo isso! Eu nunca sei o que fazer perto dela! E agora eu estava falando daquela forma tão... TÃO NÃO-EU! - Eu penso que você ficou com ciúmes da . Porque era ela que estava me beijando e não você.

Então, pela primeira vez na vida, eu juro, a não soube o que fazer. Eu a vi ficar branca e tremer mais, eu sabia agora, de nervoso. Nervoso pela minha presença tão próxima da presença dela.

- Deixa de ser idiota, ! – Ela falou baixo, quase sem nem conseguir falar. – Por que eu teria ciúmes da ?
- Porque você desejou estar no lugar dela que eu sei. - Ok, esse não era eu, eu estava sendo possuído por um demônio, era isso. Vou atrás de um exorcista assim que eu puder.
- Que? Deixa de estupidez, garoto... Você fala como se eu gostasse de você. - Ela falou, mas com a respiração descompassada e tremendo mais. Cara, a estava perdendo seu auto-controle, estava ficando mais humana, tendo emoções e reações perto de mim, e eu estava adorando aquilo!
- Ah, não gosta? - Eu perguntei, desdenhoso.
- Óbvio que não, loser! - Ela falou, nervosa.
- Então não se importa se eu fizer isso, não é?! - Eu falei baixo, soltei os pulsos dela, passei meus braços pela sua cintura e comecei a beijar lentamente o pescoço dela. Cara, que perfume ótimo ela tinha. Aquele cheiro me deixava chapado, totalmente! Eu a ouvi gemer baixo com isso e eu sorri entre os beijos. Óbvio que ela estava gostando, pois logo ela passava as mãos nos meus cabelos e puxava eles, gemendo mais. Eu ia beijando o pescoço dela, a bochecha, o canto da boca e roçava meus lábios de leve nos dela. - Não gosta mesmo? - Eu provocava. Eu estava totalmente louco para beijar ela, mas quem ia fazer isso era ela. Eu passei a minha vida inteira correndo atrás dela por um pouco da sua atenção, agora era o contrário.
- Cala a boca, ! - Ela puxou meus cabelos com força e me beijou com vontade. Dude, que beijo! A garota ia me enlouquecer. Parecia querer me engolir através das bocas, cara! E eu, sinceramente falando, estava amando isso. - Você é um loser! – ela se separou e ia falando enquanto me deitava na mesa da diretora e subia por cima de mim, com uma perna em cada lado do meu corpo. Empurrava os papéis, retratos, abajours, tudo para o chão, sem nem ligar para o barulho e se aproximou mais de mim, beijando meu pescoço e falando: - Idiota, sem cérebro e tonto, que nunca corre atrás do que quer!

Eu ria e ela tirou a minha blusa com raiva e jogou-a em qualquer canto. Eu a segurei e coloquei-a deitada na mesa, agora. Ela pareceu com medo da minha cara de tarado e eu adorei isso.

- Você é uma garota muito hot! – Eu falava, abrindo a camiseta dela botão por botão, revelando, aos poucos, um sutiã de lingerie vermelho, que me fez quase desmaiar. – Que eu quero somente para mim desde o primeiro dia que eu te vi. - Terminei de tirar a sua camiseta e rodei-a no ar, como um stripper e joguei pela sala, a fazendo rir. Ela passou as mãos pelo meu pescoço e me puxou para perto.
- Você não me deixou terminar. - Ela ia passando as mãos pelo meu peito, com as unhas, e me deixando todo arrepiado. - É um loser, babaca, sem cérebro, que eu sempre amei e sempre desejei e agora vou ter só para mim!

Eu não me controlei e abri um sorriso enorme. Eu sabia que ela me amava! Ou pelo menos tinha um pouco de esperanças nisso (N/A: ú__U). Não esperei mais um segundo e tornei a lhe beijar. Ela tornou a puxar meus cabelos e gemer. Ela mordia meus lábios às vezes, me levando ao delírio. Ela era muito perfeita, cara!

Eu passava as mãos por ela toda, sem me controlar. Era tudo que eu sempre quis e não ia deixar o momento passar sem aproveitar. Levei minhas mãos até o cós da saia dela e fui lentamente descendo. Ah, sim, esqueci de mencionar que eu iria torturá-la de todas as formas que eu pudesse. Eu a ouvi soltar um bufo, parecia com um rugido de impaciência, e tirou logo a saia. Eu ria por dentro. Ela estava mais desesperada do que eu, isso era visível. Ela me puxou para perto e tornou a me beijar com força enquanto passava as mãos pelo meu peito, me fazendo ter contrações involuntárias.

Ela me deitou de novo na mesa, meio que sentou no meu colo, com uma perna de cada lado do corpo, e foi tirando a minha calça. Ah, ela fazia a coisa certa, porque a cada minuto as minhas boxers ficava mais apertada, cara. (N/A: Caaara, que garoto pervertiiido!) Depois de tirar as minhas calças, ela foi deitando sobre mim e foi beijando de leve desde o meu abdômen até o meu pescoço. Ah, eu ia enlouquecer assim! Eu ia passando as mãos pela cintura dela e ia subindo, até que eu encontrei o feixe do sutiã dela. Cara, sutiãs sempre me odeiam! Eu estava passando o maior trabalho para tirar aquele maldito e tentador sutiã vermelho dela. Eu queria que aquela porcaria caísse logo! EU PRECISAVA QUE CAÍSSE! Ok, eu estava ficando tão desesperado quanto ela.
Finalmente eu consegui tirar o sutiã dela. E, cara... Quando eu vi o que ficava por baixo... Meus pulmões pararam de funcionar. Sério, dude, eu não conseguia respirar com aquela visão do paraíso na minha frente! (N/A: Sem comentários ¬¬)

Eu fiquei por cima dela e ela voltou a me beijar, enquanto eu sentia uma de suas mãos entrando pelas minhas boxers e arranhando a minha coxa e a outra puxava meus cabelos. Dude, ela adorava puxar meus cabelos! Eu ia ficar careca ainda. Ela ia abaixando as minhas boxers ao mesmo tempo em que eu ia baixando a sua calcinha. Ai, eu ia passar mal. Meu Jesus Cristinho, Minha Santa Maria, depois disso tudo, não tinha como eu escapar do inferno. Eu dava pequenas mordidas no pescoço dela, fazendo-a gemer mais e ela sussurrou perto do meu ouvido, beijando o mesmo.

- Deixa de lerdeza, . Anda logo!

Ah ok, eu morri agora! Se eu bem entendi, ela estava pedindo para que eu... Terminasse logo o serviço! Ah, como eu amo essa garota! Ela me beijava com vontade e puxava os meus cabelos, enquanto eu a penetrava com cuidado. Ouvia-a soltar uns gemidos abafados pelo beijo, mas não pareciam ser gemidos de dor, e sim de prazer. Meus olhinhos brilharam, juro. (N/A: Controle-se garoto. ¬¬ minhas N/A’s são chatas eu sei xD) Eu ia entrando e saindo com mais freqüência e mais rapidez. Os gemidos dela iam aumentando. Eu ia gemendo junto. Eu cada vez ia gostando mais. Ela acompanhava o ritmo com uma disposição incrível. (N/A: Safaaada vc heein?) Entre os gemidos eu distinguia palavras como “Meu Deus” “Mais, mais, mais” e “não pare, continue”. Ah, eu estava amando aquilo, dude! Eu ia subindo e descendo mais rápido e mais forte. Ela começou a gritar.

- Ah! Continua, ! Aaaaaaaaah! Não pára! - Ela subia e descia junto comigo e gritando sempre mais alto. Cara, ela parecia que estava sendo possuída! Os cabelos jogados em todas as direções da mesa, a expressão de prazer selvagem, os gritos, os gemidos, as ordens de mais e mais, eu estava amando! Quando eu ameacei despencar em cima dela de cansaço, ela segurou meu rosto com as duas mãos, olhou fundo nos meus olhos e me sussurrou, quase ameaçando.

- Não ouse parar agora! - Ela me colocou de novo na mesa com brutalidade e subiu em cima de mim. Ela segurou meus pulsos com as mãos e recomeçou toda a movimentação de antes, só que dessa vez por cima. Cara, eu estava suando muito, mas eu estava adorando aquilo. Ela sempre foi meio dominadora, saca?! Mas não pensei que até num momento como aquele ela seria assim! Ela subia e descia seus quadris, cada vez mais rápido e com mais freqüência, e eu acompanhando. A mesa ia tremendo a cada movimento. Eu ia tendo espasmos múltiplos a cada momento e sentia que ela também, mas mesmo assim nós não parávamos. Parecíamos sempre querer mais e mais. Até que ouvimos um “creck” e a mesa da diretora quebrou! É, A MESA DA DIRETORA QUEBROU! Nós dois estávamos caídos no chão com um monte de pedaços de madeira em volta e começamos a rir.

- Mesa vagabunda, nem agüenta uma foda que preste. - falou, ainda rindo.
- E fodas fracas ela agüenta? - Eu perguntei rindo.
- Claro, porque as fodas da diretora com o zelador aqui são de gente sem vontade, sem pique. - Ela falou com uma careta engraçada.

Eu ri e até pensei em falar “Então na próxima nós vamos num armário”, mas eu não sabia se teria uma próxima. A era um ser humano muito inconstante. Vai que ela não queria que passasse daquelas quatro paredes?! Então ela falou:

- Ah, mas relaxa, na próxima nós vamos num motel decente. Ou na carteira da ou do . As carteiras deles devem ser bem acostumadas.

Eu gargalhei, aliviado. Então ela queria mais! Mas eu ia brincar um pouquinho com ela.

- E quem disse que eu quero mais? - Eu perguntei, com uma cara de desdém.
- Quem?! Ora, os seus gemidos. - Ela falou, como se fosse a coisa mais óbvia. - Gemia como uma cadela no cio, . - Ela gargalhou.
- Olha quem fala, ! - Eu falei, rindo, mas meio bravo. - “Aaaaaah, continua ! Continuuuuuua!” - Eu imitei os gritos dela e ela riu. – E eu gemi como uma cadela no cio?!
- Ora, quem mandou você ser gostoso? - Ela falou, com uma cara safada, lambendo o meu pescoço e mordendo-o. - Agora me viciou em você.
- Que coisa boa de saber, . - Eu sorri, meio tarado, meio ultra-hiper-mega-blaster feliz. - Pois também me viciei em você.
- Ah, é culpa da mamãe e do papai se a belezinha aqui é gostosa, hon. - Ela se fez de modesta.
- Ok, depois eu agradeço eles. - Ela riu – Agora é melhor nós irmos, pois se alguém nos ver aqui com essa mesa quebrada, vai pensar que não fizemos boa coisa.
- O que seria um absurdo, pois o que fizemos foi muito bom. - Ela falou, rindo.

Saímos catando nossas roupas que estavam espalhadas pela sala toda, nos vestimos depressa e saímos da sala de mãos dadas. Eu ainda não acreditava no que havia se passado. Realmente é incrível o que pode acontecer entre quadro paredes.

Fim!


Nota da Autora: Maaais uma NC que eu faço pra minha amiiiga Bella *_*
Sua Jones pervertiiida! Aiheiuaheiuhauieiae te amo mto ok? ;**

Xoxo Majuh

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