Eu estava aqui o tempo todo só você não viu...
By: Luh
Beta by: Isa


- null pegador! - null ria de null que estava passando com duas garotas siliconadas fazendo pose de cafetão.
- Tem que ser, né, null? - null apenas ria da cara do amigo. "Ele está pra lá de bêbado." pensou.
null se encaminhou para seu quarto com as duas meninas, passando por null se comendo com uma loira bunduda. Quando estava subindo as escadas viu sua melhor amiga bebendo um copo de coca cola, "Por que ela nunca aproveita as festas?" null pensava quando se aproximou.
- E aí, null, gostando da festa? - ele perguntou sorrindo.
- Ô, muito boa mesmo... - ela disse sorrindo amarelo para as peitudas que null abraçava.
- Que bom. Se cuida, pequena! - ele deu um beijo na testa da menina e subiu com suas mulheres para o quarto para aproveitar a noite.

null era amiga de null desde que ele apenas sonhava em formar sua banda, quando escrevia músicas para os rolos do colégio e ela o ajudava a escrever algo decente para ele entregar para a menina. Para falar a verdade null sempre fora apaixonada por null, mas nunca teve coragem de lhe dizer isso, sempre que fazia alguma coisa para contar dava errado e ele pensava que era outra garota e acabava ficando com a dita cuja.
Ela sempre o ajudava em tudo. Quando ele queria ficar com uma menina, ela fazia a menina ficar com ele só para vê-lo sorrir, mesmo que depois ela chorasse sem parar em casa. Para ela o importante era a alegria da pessoa que amava.
Ele costumava dizer que as meninas que pega são como um troféu, que se colocam na estante. "Aquelas duas são apenas mais duas para a estante dele..." null pensava tristemente.
Desde que ele havia formado a banda já fazia sucesso com as meninas, mas quando a banda estourou na mídia null pegava mais de três em uma festa, o que null realmente não achava certo, afinal, ele tinha uma namorada, e a menina gostava muito dele, null nunca gostou dela, era antipática e fresca além de se a achar a última coca-cola do mercado. Amy era uma menina alta de olhos castanhos e cabelos cacheados, bem bonita, mas mesmo assim fresca e antipática.
null também era uma menina muito bonita, "mas não o suficiente para null" era o que ela dizia sempre, ela era null, de cabelos null, nulls e olhos null, tinha um belo corpo, nada exagerado, magra com um busto suficiente para colocar um decote e uma bunda que enchia a parte de trás da calça sem pular para fora nem sobrar pano. Todos os meninos babavam por ela, mas os olhos da menina sempre estavam virados para aquele ser estranho que todos chamavam de null.

- E aí, null, curtindo a festa? - null apareceu por trás da menina gritando devido ao som alto na casa, ela se assustou e virou rapidamente o rosto para não olhar o amigo.
- Sim, muito... - ela disse baixo sem encarar o amigo.
- null? Você está chorando, baby? - null disse levantando o rosto da menina e olhando nos seus olhos cheios de lágrimas e seu rosto vermelho - É pelo null de novo,né? - null perguntou sério, null apenas consentiu com a cabeça sendo abraçada por null.
- Eu não consigo mais, null, não suporto ver ele com essas quengas, dói demais. É insuportável! - null chorava com o rosto no peito de null que fazia carinho na cabeça da menina.
- null, eu já disse, fala o que você sente pra ele. Ou esquece de uma vez, o null não vale a pena, você sabe que ele só quer mais garotas para a estante dele. - null disse triste. Conhecia bem null, ele nunca foi de levar nada a sério, e sabia como null gostava dele, desde... Desde sempre!
null era muito amigo de null e sabia dessa paixão secreta de null por null, e sempre ajudou a menina em tudo.
- Mas eu já tentei. Não consigo nenhum dos dois. Não consigo esquecer e nem contar. Eu não quero mais viver desse jeito. - null chorava cada vez mais no perto de null.
- Vamos sair daqui, vamos para o seu quarto. Você tem que descansar e esquecer isso. - os dois se levantaram e foram para o quarto da menina, estavam passando o final de semana na praia, em uma casa enorme e muito bonita. Foram até o quarto, deitaram-se e dormiram abraçados.

No outro dia de manhã null levantou e viu que null ainda dormia, ficou com dó de acordá-la, se levantou com cuidado o e foi para a cozinha comer alguma coisa.

- null? Você está acordada? - null entrou no quarto vagarosamente tentando ver se a amiga já estava acordada.
- Estou sim, null. Entre. - ela disse se sentando na cama. Ela já havia levantado trocado de roupa e escovado os dentes.
- Tudo bem com você, baby? - null estava com cara de preocupado.
- Estou sim, baby. Por que não estaria? - null perguntou confusa. "Será que ele me viu chorando ontem?"
- Não, é que eu vi o null sair desse quarto e ele só dorme com você quando você não está muito bem. Mas que bom que você está bem, não gosto de ver my baby triste! - ele disse abrindo um sorrisão, "Agora me diz uma coisa, tem como não sorrir com um sorriso desses? Se tiver me ensina que eu quero aprender!" null pensava enquanto observava o rosto do menino. "Como alguém pode ser tão lindo?”
- Sabe, null, queria que você me ajudasse numa coisa... - ele disse abaixando a cabeça. "Droga de vida... Lá vem ele me pedir pra ajudar com uma garota”
- Fala, null. O que é? - null disse visivelmente triste.
- Me ajuda pentear essa gadeia que eu chamo de cabelo? - ele perguntou abrindo seu melhor sorriso de 'Você não vai negar isso pra minha carinha fofa, não é?'. Ela sorriu e pegou sua escova para pentear o cabelo de null, que sorria abobalhadamente.
- Dude, essa festa foi demais! Eu peguei duas minas pra lá de gostosas. Semana que vem vai ter uma festa na casa dos garotos do McFly, vai ter muita menina gostosa, vou escolher umas novas para a minha estante. - null continuou sonhando com as coisas que iria fazer, enquanto null penteava seu cabelo tristemente e fingia lhe dar atenção.

Quando ela terminou de pentear o cabelo, se virou rapidamente para agradecer na mesma hora que ela se aproximava para mostrar o estado que sua escova havia ficado, ambos ficaram de frente um para o outro com seus narizes muito próximos. null podia sentir a respiração dele batendo em seus lábios, null olhava dos olhos para a boca de null, num impulso null colocou uma das mãos na cintura da menina e outra na nuca puxando-a para um beijo apaixonado. null no começo rejeitou o beijo, mas depois não agüentou e se entregou.
Quando partiram o beijo ambos estavam ofegantes, null se sentia completo e null a pessoa mais feliz do mundo, eles ficaram um bom tempo se olhando sem saber o que dizer.

- Errr, null... - null tentava falar alguma coisa que nem ela mesma sabia o que era, mas foi interrompida pela mão de null em sua boca, ela olhou para o rosto do menino e ele sorria como bobo.
- Não fala nada. Não agora. - ele olhava profundamente nos olhos de null, deu-lhe um selinho e saiu do quarto, deixando uma null com os pensamentos embolados um sorriso no rosto.

- Hey, null, desde quando você sorri desse jeito de manhã? - null que o encontrou no final da escada perguntou.
- Desde quando eu descobri que a null beija MUITO bem. - ele disse serelepe.
- A null O QUÊ? - null perguntou abismado.
- Beija bem, ué. E pensando bem, nunca gostei tanto de um beijo na minha vida... - null dizia com cara de bobo e com a mão nos lábios.
null em um ataque de raiva pegou null pela gola da camiseta levantando-o e deixando-o sem ar, com cara de assustado.
- Olha aqui, null, você nem pense em fazer alguma coisa com a null, me ouviu? Se você machucá-la eu te mato, ouviu? EU TE MATO! - null disse com os dentes cerrados e com muita raiva em seus olhos.
- Hey, null... Calma, cara! Eu não vou fazer nada, ouviu? NADA, N-A-D-A. Fica tranqüilo... Agora me solta que você está me machucando. - null já estava vermelho, e quase sem ar.
- Eu juro que te mato... - null subiu as escadas correndo, e bateu na porta do quarto de null.
- Entra... - ela respondeu sorridente.
- Oie! - null disse meio triste e feliz ao mesmo tempo - Porque esse sorriso todo?
- É que... Bem. mesmo que sem querer. o null me beijou. Mas eu não sei se fico feliz ou triste com isso... - o sorriso de null se desmanchou ao lembrar do quão galinha null era.
- Bem, eu não vou dizer nada... Você sabe o que eu penso que o null vai fazer. Mas se ele te magoar eu mato ele - null disse fazendo pose de briguento, o que fez null rir.
- Mata não! Sem ele eu não vou ter motivo para chorar no seu colo! - null sorriu e null deu um beijo na testa da amiga e foi saindo do quarto.
- Hey, a null não vai vir pra cá hoje? - null perguntou antes de ele fechar a porta.
- Ela já está aqui, a coisinha madrugou. Já mando ela vir falar com você. Se cuida, baby... - null saiu do quarto. Não deu nem dois minutos e a porta do quarto se abriu novamente.
- MÓCREIA! - null gritou.
- BARANGA! - null respondeu.
- Oh minha coisinha linda de deus, que saudades! - null disse pulando em cima de null que estava sentada na cama.
- Oh god, eu também, mocréia! Muitas saudades! - null estava sendo praticamente esmagada pelo peso de null.
null olhou bem para o rosto da amiga e já perguntou.
- Pode me contar, o null de novo, né? - null estava com uma das sobrancelhas erguida.
- Esse mesmo... - null disse abaixando a cabeça - Como você sabe? O null te disse alguma coisa? - null negou com a cabeça.
- Eu te conheço, nega. Aconteceu algo, agora desembucha de uma vez!
null e null eram muito amigas, conseguiam se entender apenas com um olhar, uma era a psicóloga particular da outra. null era namorada de null. Um casal muito cuti cuti segundo null.
- O null... Me beijou agora pouco. - null disse com um pouco de vergonha.
- O QUÊ? ALELUIA, SENHOR! - null gritava e pulava na cama da amiga, que apenas ria da cara feliz da amiga. Quando cansou de pular se sentou e continuou falando como se nada tivesse acontecido. - Então, mas você sabe que o null não presta nem pra fazer filme pornô...
null ainda ria.
- Sua louca! É, eu sei que ele não presta, mas o que posso fazer se não mando nessa porcaria que eu chamo de coração?! - null disse visivelmente triste.
- Amiga você sabe que por mim você já tinha mandado o null ir catar coquinho num pé de palmeira onde só da abobrinha lá em Acapulco, mas se você gosta dele, só cuida pra não sair magoada...

Elas ficaram mais de uma hora conversando.
Já no quarto de null...

- Er... Será que vocês podem sair? - null disse para as duas meninas que ele havia dormindo na noite anterior, que ainda estavam sem roupa e na sua cama.
As duas levantaram, colocaram suas roupas e saíram. null não sabia porquê, mas não se sentiu bem encontrando as duas meninas em sua cama. "Cara como um homem pode se sentir estranho quando tem duas mulheres lindas em sua cama? E sem roupa!" Ele se perguntava enquanto as meninas se vestiam.
Já sozinho no quarto, null não parava de pensar no beijo de null. Ele olhava para os lados e cada coisa que via lembrava um momento dele junto com null...
"Dude, como eu posso estar pensando tanto assim na null?" Ele pegou uma foto dos dois que estava em sua bolsa, ela o fazia levar aquela foto para onde quer que fossem.
Na foto, null estava com um vestido preto com um leve decote, a saia era rodada e ia até o joelho, era preto e estava escrito "Rocks" com umas bagacinhas brilhantes que null não sabia o que eram. null estava ao seu lado, beijando a bochecha da menina que sorria alegremente. "Dude, como ela é linda..." Ele durante uma hora se perdeu em pensamentos, lembrando de tudo que passaram juntos, de todas as vezes que ele viajava para longe e ela ficava ligando em seu celular para perguntar se ele iria demorar pra voltar para a vida dela, ou quando daria noticia, pois ele sempre se esquecia de ligar. Do dia que ele dormiu na casa dela e eles ficaram brincando até altas horas de pega-pega, rindo como duas crianças felizes, e até do dia em que quase se beijaram, mas Amy apareceu do nada e null disfarçou, de todas as vezes que ela o ajudou, de todo apoio que ela deu para a banda, de tudo que ela fazia só para vê-lo sorrir... Mesmo não querendo, null se sentiu culpado por sempre desprezá-la. null era a pessoa que mais o apoiava em tudo, e muitas vezes ele se esqueceu dela para agarrar uma peituda qualquer que passava na sua frente. Ela sempre parecia triste quando ele a ignorava e era só ele sorrir pedindo desculpas que ela o perdoava imediatamente. Depois de muito pensar se deu conta de quanto null era importante na vida dele. Ele nunca havia se sentido tão feliz com apenas um beijo. Será que ele sentia algo mais por null e nunca havia percebido? L lembrou-se da vez que a viu dormindo com null, sem saber que os dois eram amigos e fez um escândalo por causa de ciúmes, tinha se sentido triste de ver null com outro. "Será que eu gosto mesmo dela?”.

- Entra. - null diss,e despertando de seus sonhos. Abriu um enorme sorriso ao ver que era uma null, vermelha de vergonha entrando muito tímida em seu quarto.
- Oi... - ela disse sem conseguir encarar o garoto, ele se levantou de sua cama, colocando a foto que ainda segurava na mesa-de-cabeceira de sua cama e indo em direção à menina que estava parada no meio do quarto olhando os pés. Ele colocou a mão no queixo da menina rindo de como ela estava vermelha.
- Por que você está rindo? - ela perguntou ainda vermelha. "Ai que vergonha, meu deus!" null pensava.
- Porque você está com vergonha de mim, e isso é engraçado. Nunca pensei que veria null null com vergonha na minha vidinha. - ele disse ainda rindo.
- É, né? null eu só vim aqui te dizer que... Ah, sei lá, sobre o... - null não conseguia terminar suas frases, estava com medo de conversar com null.
- Beijo? - ele perguntou parando de rir e ficando sério.
- É, o beijo. Bem, não era pra acontecer, e... - null foi interrompida por null que pegou novamente em seu queixo fazendo ela olha em seus olhos "Jesus Cristinho, que olhos..." ela pensava.
- Você não gostou? - ele perguntou, ela não sabia o que dizer. "Claro que eu gostei, seu retamongo! Eu espero por isso faz anos, como não vou gostar se eu te amo?! Duuh!" ela pensava.
- Eu gostei. Gostei muito. - ela cada vez foi abaixando mais o tom da voz - Mas eu te conheço, null. E como conheço... - ela sentiu um aperto no coração. "Por que eu tenho que amar esse ser estranho mesmo?"
- null, olha no meu olho. - a menina o encarou séria - Eu gosto de você, de verdade! Eu nunca vou te fazer nada de mal, nada que possa te magoar ou algo desse tipo. Se eu ficar com você é só com você... - um sorriso apareceu no rosto da menina a cada palavra que ele dizia. null estava disposto a largar toda a vida de quengo que ele tinha até aquele momento só para ficar com null, ele finalmente havia percebido que ela o completava, que sem ela ele não era nada. null tentava acreditar que tudo que null dizia era verdade, mas lá no fundo ela duvidava dessa mudança, ele nunca tinha reparado nela antes.
null foi se aproximando, null fechou os olhos quando seus narizes se encontraram se entregando a um longo beijo cheio de amor. Quando finalmente se soltaram null reparou que os lábios dele estavam vermelhos e inchados, e os seus doloridos, não deveriam estar menos vermelhos que os de null.
- Eu te amo. - null sussurrou no ouvido de null que sentiu um arrepio na nuca.
- Também te amo, null null. - ela respondeu no mesmo tom no ouvido de null. O menino também sentiu um arrepio e sorriu ao ouvir aquilo, sentiu como se nada nessa vida poderia separá-lo dela.
Eles passaram a tarde toda fazendo palhaçadas, null era muito engraçado e vivia fazendo piadinhas toscas, namorando e curtindo um a presença do outro.

- Queijo da minha goiabada, onde a null está? - null perguntou para a namorada que estava sentada em seu colo mexendo em seus cabelos.
- Credo, null, eu ODEIO goiabada! - a menina disse mostrando a língua - Tenho certeza que ela tá com o null.
- Se ele fizer alguma coisa pra ela, eu juro que mato ele. - null disse, dando um selinho em null que riu.
- EU AJUDO! - ela gritou e depois beijou seu namorado com toda a vontade do mundo.

No outro dia de manhã...
null foi para seu quarto de manhã, ela havia ficado a noite toda conversando com null, estava se sentindo ótima, sentou em sua cama e ficou pensando em como estava feliz junto de null.

Os outros estavam todos na cozinha tomando café.

No quarto de null...

Bateram na porta.
- Entra, amor da minha vida! - null disse rindo. Pensou que fosse null, ela havia esquecido sua pulseira que null havia lhe dado no quarto dele.
- Nossa, como fui bem recebida! - uma menina loira, com os maiores peitos que null já havia visto na vida entrou em seu quarto com um top que não seguravam os peitos de puro silicone, e uma saia comprada à prestação, onde ela só havia pago uma prestação.
- Oi, Enrikelly. O que você está fazendo aqui? - null perguntou olhando os enormes peitos de Enrikelly pulando para fora de seu fiapo de pano que ela chama de top.
- Vim te ver meu, amor. - ela foi se aproximando de null, o jogou na cama e subiu em cima do menino que estava imóvel, babando nos peitos da mocréia.
Ela se aproximou e o beijou...

- Ixi, esqueci minha correntinha no quarto do null... - null se levantou e foi para o quarto de null que estava com a porta entreaberta, entrou toda empolgada e saltitante. Quando viu a junção de mínima roupa + mulher loira siliconada + null + beijo + cama seus olhos se encheram de lágrimas e uma tristeza profunda invadiu seu corpo. Se sentiu um lixo, um nada, segurou as lágrimas voltou para seu quarto. Pegou suas coisas e desceu as escadas de queixo erguido, não iria deixar ninguém vê-la sofrendo por null.

- Onde você vai, null? - null que estava sentado no sofá perguntou.
- Eu vou embora, preciso ir para a casa. - ela deu tchau para null e saiu, entrou no seu carro e desabou em lágrimas, foi para sua casa e entrou em uma depressão profunda.

- Hey, o que você pensa que está fazendo? - null empurrou Enrikelly que o olhou indignada.
- Te beijando! O que você tem, null? Está estranho! - ela perguntava com uma cara de cú de dar medo.
- Some daqui, quenga! Some da minha vida, eu tenho uma namorada e a amo. - a loira olhou indignada para null e saiu pisando firme.
Era isso, null estava mesmo apaixonado por null. Ele havia odiado o beijo de Enrikelly, sentiu nojo da boca da menina.

O dia se passou, null ficou o dia em seu quarto pensando. Os outros saíram para passear na praia, o dia estava muito bonito, perfeito para um mergulho. Todos pensaram que null estava junto com null...

À noite, null passou no quarto de null para falar com ela antes de descer para jantar, hoje não teria festa, trabalhariam no dia seguinte e Fletch ligou proibindo olheiras e cara de ressaca de manhã quando ele chegasse em casa.
Ele bateu algumas vezes na porta mais ninguém respondia, resolveu entrar, olhou para os lados e viu que as coisas da menina não estavam mais lá. Desceu correndo as escadas, todos estavam na sala jogando vídeo game menos null e null, que estavam namorando. - Alguém sabe onde a null foi? - null perguntou aflito.
- Por que? Ela não está no quarto? - null perguntou, levantando do colo do namorado.
- Não, e as coisas dela não estão lá. - null disse com cara de desespero.
- O que você fez pra ela, idiota? - null perguntou já se levantando, mais foi segurado por null e null, que viram que null ficaria roxinho dependendo da resposta.
- Calma aí, null. Deixa o null falar primeiro! - null disse segurando o amigo.
- Eu não fiz nada... A gente estava tão bem ontem, só se... - null arregalou os olhos lembrando do beijo de Enrikelly. "Será que ela viu o beijo? Ai meu deus!" Os olhos de null se encheram de lágrimas.
- Só se o que, null? - null perguntou já irritado.
- Só se ela me viu beijando a Enrikelly...
- QUEM DEIXOU AQUELA VACA ENTRAR AQUI? - foi a vez de null gritar.
- Fui eu. Ela disse que queria ver o null... - null disse sem tirar os olhos da TV, ele jogava junto com null.
- Você não vai me dizer que a null te viu beijando ela? Ai não, vocês estavam ficando e ela viu você com outra? - null perguntou preocupadíssima.
- Isso mesmo. - null disse olhando para os pés, quando levantou o rosto a única coisa que viu foi, a mão de null no seu olho.
- SEU DEMENTE, IDIOTA, RETARDADO, ELA TE AMA. SABIA? ELA TE AMA DESDE QUE SE CONHECE POR GENTE E VOCÊ FAZ ISSO COM ELA, SEU JUMENTO! - null gritava desesperado. null começou a chorar percebendo a cagada que fez. null olhou bem para null e viu que ele estava arrependido do que havia feito, ela era muito boa de ver as coisas através dos olhos das pessoas.
Ela foi até ele.
- null, você gosta mesmo dela? Mas me responda a verdade! Você a ama? - ela perguntou séria, null fez que sim com a cabeça e null pôde ver nos olhos dele que era verdade. - Então vai atrás dela e pede desculpas! Ela vai te perdoar. Mas se você fizer minha amiga sofrer de novo quem vai te matar sou eu!
- Mas onde ela deve estar? - null perguntou se levantando.
- Na casa dela, tenho certeza! - null disse pegando as chaves do carro de null e colocando nas mãos do garoto.
- É, ela me disse que ia para casa. - null falou. null apenas acenou com a cabeça e null saiu correndo para a casa de null.

Trinta minutos depois ele já estava na porta do condomínio onde ela morava. Ele tinha uma cópia da chave da casa, entrou no elevador torcendo para encontrá-la em casa.
Abriu a porta do apartamento e foi entrando, reparou que a luz do quarto estava acesa...
- null? null? Você está aí? Me responde! - null gritava pela menina, mas ninguém respondia. Foi até o quarto e encontrou um envelope em cima da cama com seu nome escrito.
Ele pegou o envelope com os olhos já cheios de lágrimas. Abriu e viu a bonita letra da menina a carta dizia:

null,

Tentei acreditar em tudo que você me disse ontem, em todas as vezes que você disse que me amava, em cada beijo e em cada abraço, em cada frase que você falou. Para falar a verdade, eu acreditei, mas eu vi que estava errada. Você nunca vai mudar, sempre será o mesmo galinha que sempre foi. Sabe, null, eu te amo desde o dia que nós nos conhecemos no colégio, quando eu olhei no seu rosto e você sorria feito bobo. Acho que aquele foi o dia mais feliz da minha vida, me senti outra só de ver seu sorriso, aquele lindo sorriso sapeca.


null lia a carta chorando muito e reparou que havia marcas de lágrimas no papel, ela estava chorando quando a escreveu.

Eu perdi minha vida te ajudando, fazendo de tudo só para te ver sorrir, me dediquei a você sempre, e você nunca me olhou direito. Quantas vezes fiquei te esperando e você me trocou por uma minissaia que passou em sua frente? Eu não me importava em te ajudar com as meninas, mesmo que chegando em casa chorasse sem parar pensando em você, que você nunca iria olhar para mim de outra maneira. De repente você me beija me diz que me ama. Me senti a pessoa mais feliz do mundo. Aí entrei em seu quarto e você estava beijando uma loira peituda com fiapos de tecido que ela chama de roupa. Não sei se você se lembra, mais você certa vez me disse "Eu gosto de você, de verdade! Eu nunca vou te fazer nada de mal, nada que possa te magoar ou algo desse tipo, se eu ficar com você é só com você." Acho que você mentiu para mim. Eu nunca senti uma dor tão horrível na minha vida, foi como se uma faca furasse meu coração. Aquilo realmente me matou, dizer que não vai me magoar é uma coisa, mas cumprir com a promessa é algo bem diferente, ferir o coração de alguém para você parece não fazer diferença.
null, eu te amo, e sempre vou te amar. Se você está lendo essa carta é porque eu não estarei mais aqui, minha vida não faz sentido sem você. Mesmo que você não saiba, você é o único motivo de eu estar viva, sem você minha vida se resume a nada, o nada que eu sempre fui para você. O nada que serei daqui pra frente, e para sempre, sem você eu sou um nada. Ter você do meu lado, poder te beijar te abraçar mesmo que tenha sido por um dia apenas foi a melhor coisa do mundo.

Eu escrevi uma música. Queria que você lesse, tudo que eu sinto descrevi na música.

Te vejo errando isso não é pecado
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido no mundo que não da pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
Se acha que sou louca, mais tudo vai se encaixar.

Tô aproveitando cada segundo
Antes disso que isso aqui, vire uma tragédia.

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo só você não viu...
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo só você não viu...

Você está sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione, eu estarei de pé
De queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mais eu não ficaria bem na sua estante...

Tô aproveitando cada segundo
Antes disso que isso aqui, vire uma tragédia

E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo só você não viu...
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo só você não viu...

Só por hoje, eu não quero mais te ver
Só por hoje, eu não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar

Te amo. Sempre te amei. E sempre vou te amar.

xx null xx


null ao terminar de ler não se agüentava mais, chorava sem parar... "Eu vou atrás dela, onde ela estiver, eu a amo, e sempre vou amar”.
- AAAAAHHHH! - null gritou com as mãos na cabeça caindo de joelho no chão - EU TE AMO, null, SEMPRE TE AMEI, VOCÊ É TUDO PRA MIM! - ele gritou desesperado.
: Ficou uns quinze minutos chorando no chão do quarto da menina, até se levantar decidido a ir atrás de null, foi até o banheiro lavar o rosto, não iria conseguir dirigir com o olho embaçado pelas lágrimas.
A porta estava fechada e a luz acesa ele entrou e lavou o rosto, percebeu que havia alguma coisa no boxe do banheiro, algo caído, abriu e viu null lá jogada pálida, com o rosto inchado, e segurando alguma coisa em uma das mãos.
- null? Ai meu deus, você está bem? null, me responde! null, por favor... - null já chorava novamente - null, não faz isso comigo, eu preciso de você... - null a abraçou forte, a menina estava gelada, e seu coração não batia mais.
Ele abriu a mão da menina já desesperado, e viu um saquinho escrito "Veneno para rato”.
- NÃO! NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOO!

- Calma, null... - null abraçava null que chorava incontrolavelmente enquanto desciam o caixão de null.
null estava inconsolável chorando abraçada com null que também chorava muito.
Quando terminaram de baixar o caixão, null foi para perto do túmulo com uma rosa branca na mão.
- null, eu te amo, sempre te amei e sempre vou te amar. - ele chorava muito deu um beijo na rosa e a jogou no túmulo.

Duas semanas depois da morte de null, null não fazia mais nada de sua vida, havia terminado o namoro, não saía de seu quarto, passava o dia chorando rodeado de lembranças de null.

Exatamente no dia que faria dez anos que ele havia conhecido null, null o encontrou morto em seu quarto, com o mesmo veneno que null havia se matado, com um pequeno bilhete ao seu lado.

Sem ela minha vida não tem sentido.
Nunca pensei que diria isso, mas...
Ela estava aqui o tempo todo, só eu não vi.

xx null xx



FIM




N/A: Hey, Hey!
Fic nova do SOD! [Falando em SOD se tem uma coisa que falta no addiction eh fic do SOD]
O que acharam? Me conta vai!!
Coloquei a mesma caixinha de comentarios da "Life & Death" não deu tempo de arrumar outra...
Fic dedicada a Lolo...
Por que? Porque eu amo ela.
E MUITO OBRIGADA ISA!! Você eh um amor!!
Thanks a todos que lêem essa birosca!!!



comments powered by Disqus