Everything I'm Not
by Juh.
betada por Mari [Flet-CHA].
Capítulo 1: 'Every Morning Look's The Same Thing'
['s P.O.V]
Ah, era tão boa a sensação de que você dorme que nem um bebê... Não até minha querida mãe bater na porta como se fosse o furacão Andrew. Essas placas de 'Danger e 'Do not Enter' eram realmente inúteis quando você tem uma mãe como a minha.
- Vamos logo, amor da mamãe, a escola espera por você. - Anh? Tipo, ela tava quase DESTRUÍNDO a minha porta e ela me chama de amor da mamãe? Essas mães hoje em dia realmente não sabem o que fazem.
- Estou indisposta hoje, mãe. Me deixa dormir... - eu falei cobrindo o rosto com a coberta e ouvi minha irmã gêmea rindo irônicamente do que eu tinha falado. Sabe qual a graça de se ter uma irmã gêmea? Absolutamente nenhuma. Não quando ela é fútil, patricinha, popular e eu... O que tinha eu?
Eu sou Fletcher, 17 anos, uma completa loser. E sabe o pior de tudo na minha vida? Sempre se referem a mim como 'A versão moleca da '. É por esse motivo que eu estudo numa escola diferente da minha 'querida' irmã. Meus amigos não sabem da existência da minha irmã, os amigos dela não sabem da minha existência. Minha irmã nunca trouxe amigos dela aqui, não na minha presença.
- O que você tem, querida? - minha mãe perguntou acariciando minha cabeça, eu realmente podia ser bem mentirosa quando queria.
se apoiou no batente da porta do meu quarto e disse:
- Festa, mamãe. Ela encheu a cara ontem... - ela tinha no rosto um sorriso cínico.
- CALA A BOCA, SUA FÚTIL! - eu berrei o mais alto que pude.
- EU NÃO SOU FÚTIL, MOLECA! - ela berrou também.
- CALEM A BOCA AS DUAS! - minha mãe se levantou da cama nervosa, colocou as mãos na cintura como ela sempre fazia, bufou e olhou pra - Se sua irmã não está bem, deixe ela quieta e vá pra escola agora!
abriu a boca, deu um gritinho abafado e foi embora. Mamãe podia ser BEM legal às vezes.
- E você, dona , não destrua a casa. Amanhã você vai pra escola, pode estar morrendo, mas vai. - e podia ser BEM chata também, onde já se viu? Imaginem, se eu estivesse com tuberculose, tossindo sangue, a velha ia querer que eu fosse pra escola. É, eu exagerei, mas pessoas com tuberculose tossem sangue, ou não? Tanto faz...
Minha mãe saiu do meu quarto e eu abri um sorriso vitorioso. Eu provavelmente passaria o dia todo tomando Red Bull, comendo salgadinhos de pacote e assistindo filmes de terror, tipo, 'House of Wax', 'O Exorcismo de Emily Rose' e 'Quando um Estranho Chama'. Mas naquela hora, tudo o que eu queria era voltar a dormir. Meus pés estavam tão quentinhos... Comecei a fechar os olhos quando ouvi a porta se abrindo. Quem era a anta patagônica que tinha coragem de atrapalhar meu sono?
- ? - Ah, meu irmão! O único que me entendia, o único que me apoiava nessa família. O Tom era meu monocovinha, meu irmão mais velho, um ótimo guitarrista! Quem quer casar com ele? NÃO! Não se casem com ele, eu vou ficar pra titia, já que a fútil da tem namorado. Eu descobri ouvindo atrás da porta quando ela contou pra mamãe, mas vocês não precisam saber disso, ok?
- Fala, amorzinho... - eu sabia ser uma menina doce e meiga. Tom era o irmão que todas as meninas pedem a Deus, ele tinha uma banda, o McFly. Nome bem original, não? Tá, se casem logo com ele. Eu sei que vocês estão apaixonadas pelo MEU monocovinha.
- Não vai pra escola? - ele perguntou se deitando ao meu lado e indo pra debaixo da coberta junto comigo.
- Não tô bem.
- Sei... Como foi a festa ontem? - ele perguntou enrolando a ponta do meu cabelo.
- Aaah, foi boa sa... ESPERA, como você sabe que eu fui a uma festa ontem? - eu perguntei e Tom riu.
- Você pensa que me engana, né? Eu te conheeço, dona !
- Não fala pra ninguém, tá? A contou pra mamãe, mas ela não disse nada porque sabe que ela implica comigo. E se ela escutar você falando ela acredita.
- Pode deixar, da minha boca a mamãe nunca vai saber disso. - ele falou com um sorriso meigo e eu sorri também. Tom realmente era um ótimo rapaz.
- Ah, brigada. Agora deixa eu dormir. - eu disse me virando de costas pra ele, senti ele me abraçar e beijar minha cabeça. Na minha vida, eu realmente só tinha um irmão, nunca tive uma irmã. Nunca pude confiar na .
- Deixo, eu tenho que trabalhar. O Fletch me mata se eu me atrasar, te amo princesa! - Tom se levantou e eu murmurei algo não identificado e dormi.
Capítulo 2:'Material Girl'
[ 's P.O.V]
AH, COMO EU ODEIO ESSA MENINA! Como eu tenho vontade de fazer ela sumir do mapa! Como eu tenho vontade de afogar ela na banheira! Mamãe é tão cega. E como assim eu sou FÚTIL? Fútil, eu?! Meu Deus, eu preciso fazer as unhas, que horror!. Eu definitivamente NÃO sou fútil. E o Tom? Há, se ele estivesse lá quando eu cagoetei que a tinha ido a uma festa e ficou chapadona, ele provavelmente iria defender ela. PERA! Eu chamei ela de , NÃO! É ! A menina que está no topo da minha lista negra, já que eu não sou loser que nem ela e não tem nenhuma menina que eu não suporte. Eu já falei que eu sou amada por todo mundo na escola? Pois é... Eu fui eleita rainha do baile em to-dos os anos, meu bem. Você pode sentir muita inveja disso, baby. Como eu sou? Ah, eu sou linda, loira e ma-ra-vi-lho-sa. Minhas heroínas são as Pussycat Dolls, elas são definitivamente lindas.
Eu cheguei e senti que todas as pessoas me olhavam, e eu tinha certeza de que não tinha nada de errado comigo, provavelmente seriam meus novos sapatos Prada e minha bolsa Gucci.
Logo vi minhas amigas, meu namorado e os amigos dele conversando no banquinho debaixo da árvore, ali era nosso lugar!
- Olá, meus amores! - eu disse sorrindo pra eles e veio em minha direção e deu aquele beijo desentupidor de pia.
- Senti saudades de você, bonequinha. - Ew, que grudento! Eu odeio esse tipo de coisa. andava tão carinhoso ultimamente, tão meloso. Isso só lhe rendia menos pontos comigo. Mas o tinha uma bunda bem... Anh, bem bonita.
- Vamos na sua casa hoje, ! - disse.
- Vocês vão? - eu arregalei os olhos, eles não podiam ir! Eu tinha que ligar pra casa e ver se a estava lá, normalmente quando ela não vai a escola, ela pega o skate e vai pra pista perto de casa, que horror. Só tem maloqueiro naquilo. Err, eu tinha que ficar calada sobre skatistas, já que era um.
- Vamos, algum problema? - Stacie, minha melhor amiga perguntou.
- Ah,err... Não! Esperem só um minutinho. - eu saí de lá um pouco, peguei meu celular MEGA fashion e disquei os números de casa. Ninguém atendia, isso era bom... Quando a ia pra pista de skate ela voltava tarde da noite. Desliguei o telefone e voltei pra onde eles estavam.
- Tá tudo bem, ? - perguntou passando a mão no cabelo.
- Tudo ótimo ! - Eu dei o meu melhor sorriso e nós fomos para as aulas.
Capítulo 3: The Worst Day Ever
['s P.O.V]
Eu escutei o telefone tocar? Que horror, eu tô com tanto sono que agora escuto coisas, mas onde será que eu coloquei o controle remoto? ACHEI! Embaixo do travesseiro... Uh, noticiário, noticiário... Mais noticiário... Mas que droga, viu! Tudo o que me restava seria ir pra pista de skate, se eu não estivesse em más condições. Eu me enrolei na coberta e fui até a cozinha, peguei um Red Bull e muito salgadinho de pacote com alguns molhos, voltei pro meu quarto e liguei a TV. Comecei a escolher uns filmes, mas eu com certeza iria escolher 'House of Wax', eu já tava cansada desses filmes Será que no quarto da tinha algo que prestasse sem ser laquê, esmaltes ou maquiagem?
Me enrolei na coberta de novo e fui até o quarto dela, quando abri a porta meu olho até doeu de TÃO rosa que era aquilo. Fui até a estante dela e vi alguns filmes, CARA! Ela comprou o DVD do programa da Paris Hilton, que podre. Show das Pussycat Dolls, Legalmente loira... É esse mesmo que eu vou pegar. Acham que eu vou ver PCD? Nem morta, eu tô falando de Legalmente loira, tinha que ser filme da , né? Eu gosto de dar risada com patricinhas, elas são realmente divertidas.
Voltei pro meu quarto e passei a tarde comendo, rindo com Elle Woods, comendo, rindo e comendo. Mas quem disse que a vida é feita só de comer e rir? Eu precisava de música... Peguei meu CD do Limp Bizkit e coloquei o som no máximo.
['s P.O.V]
Meus pés doem demais, mas nós sempre temos que ficar no topo, então a única coisa que ajuda é o salto quinze.Estávamos todos nós caminhando até minha casa, quando chegamos eu acendi a luz e um som horrível começou a percorrer a casa.
'This time I'm 'a let it all come out/This time I'm 'a stand up and shout/I'm 'a do things my way' (My Way-Limp Bizkit)
- Desde quando toca esse tipo de música na sua casa, ? - Stacie me perguntou assustada.
- Aaah, qual é? É Limp Bizkit! - falou mexendo a cabeça no ritmo da música e os outros meninos riam. O Tom não estava em casa essa hora, mamãe estava numa festa do trabalho. AH NÃO! Eu não acredito que ela está aqui! Inspira e solta, inspira e solta...
- Tá bem, amor? - me perguntou, segurando meu rosto. Eu olhei por trás dele e vi escorregando o corrimão da escada. Blusão preto, boxers lilás e meia branca. Como uma menina conseguia usar boxers? Quando ela chegou no final o corrimão, se desequilibrou e caiu com a bunda no chão.
- OUTCH! Isso doeu! - ela disse passando a mão na bunda, nojento... Quando ela se levantou, olhou rapidamente pra nós e arregalou os olhos. Todos olhavam de mim pra ela, dela pra mim. Stacie colocou a mão na boca, a olhava com um sorriso malicioso, estava com a boca aberta, balançava a cabeça não acreditando naquilo , ficou olhando pra ela sem expressão nenhuma e... colocou a mão na boca e foi se aproximando dela.
- Meu Deus... - ele falava baixinho.
- Oops! - colocou a mão na boca e fechou os olhos.
- O que você tá fazendo aqui, menina? - eu perguntei nervosa.
- Olha como fala comigo, sua loira de farmácia! Eu to na MINHA casa, pra sua informação ela não é só sua.
- PORQUE VOCÊ NÃO FOI PRA PISTA ANDAR NAQUELA BUDEGA? - eu perguntei novamente alterando o tom de voz.
- FALA BAIXO COMIGO, SUA NOJENTA!
- TÁ PENSANDO QUE TÁ FALANDO COM QUEM, MARIA JOÃO?
- COM A MINHA INFELIZMENTE IRMÃ GÊMEA!
- Irmã gêmea? Por que você nunca falou pra gente que tinha uma? - perguntou confuso.
Capítulo 4:
['s P.O.V]
Aquilo era tão estranho. Eles estavam todos naquele clima de 'Me olha, me olha de novo' que tava me irritando! Eu já falei que simplesmente quase TUDO me irrita? Pois é... E o que tava realmente me irritando era um dos meninos que me olhava maliciosamente.
- Que foi? Quer levar pra casa? - eu coloquei a mão na cintura e disse a esse menino, que acabou sorrindo.
- Se você quiser ir, a gente vai agora mesmo, baby!
arqueou a sobrancelha e o provavelmente namorado dela perguntou, ignorando o tarado esquisito.
- É, por que você nunca disse que tinha uma irmã gêmea?
- Por que? Ah... Erm... Porque não, ué. Eu não sou obrigada a contar tudo.
- Não mesmo, não culpem a ela. Meus amigos também não sabem que ela existe.
- Que absurdo! Vocês são irmãs, meu Deus! Vocês têm vergonha uma da outra? - nós balançamos a cabeça positivamente. - Por que isso?
- Porqueéumamariamoleque. - HÃN?
- éumapatricinhafútil. - HÃN de novo. O que? Foi o que todo mundo falou, ué...
- O que?
- é uma maria moleque. - sangue fervendo modo: on.
- é patricinha fútil. - o namorado da riu e balançou a cabeça negativamente. Eu não gostei dele, sabe? Que menino mais intrometido, oras.
['s P.O.V]
Tá, o bebeu, cheirou, fumou, injetou e panz. Ele tava XAVECANDO a ? Er, que pessoa em sã conciência faria isso? Ok, ok... A é realmente bonita, mas ela não se cuida. E por que vocês acham que ela é bonita? Porque é MINHA gêmea, né? Se não fôssemos gêmeas ela não iria nascer tão bonita que nem eu, mesmo ela sendo mais velha, mas isso é só um pequeno detalhe que a gente releva.
Enquanto o Sr. xavecava a , dava uma de mamãe e passava lição de moral, Stacie Hudson olhava as unhas, e ainda tavam no clima 'Me olha, me olha de novo' como a disse e eu podia perceber os olhares tímidos e sorrisinhos meigos que o mandava pra , E ELA TAVA RETRIBUINDO! O que é? OH YEAH! Eu gosto SIM do e qual o problema nisso? Eu posso ser uma víbora e eu sei que muitas vezes vocês me odeiam, mas víboras que nem eu também temos sentimentos... Com uma semana de namoro o me traiu com uma cópia muito mal feita minha e pra afogar as mágoas eu fui correndo pro .
- Então vocês são irmãs. Não tem porque ficarem se odiando, as duas erram constantemente não se falando, sempre brigando e implicando uma com a outra... - Anh? ainda tá falando? Que saco, ele fala demais...
- Acabou, estranho? - disse e abriu levemente a boca, tipo ofendido com o que ela disse.
- Acabei, esquisita.
- Ótimo, sintam-se em casa e tchau! - ela subiu as escadas rapidamente e cruzou os braços e fez cara feia.
- Que menina mais mal educada!
Capítulo 5:
['s P.O.V]
Um mês se passou. Sim, queridas amigas, um mês. Tudo parecia igual, fora o fato de eu ser misteriosamente convidada para todas as festas dos amigos da . E sabe aquele tal de ? Eu saí com ele umas duas vezes. Ele é legal, sabe? Não é fútil, nem nariz empinado como alguns outros. E eu me dava perfeitamente MAL com o namorado da minha irmã. Fala sério, dude, ele é irritante. Ele é a irritação viva. Tom e o resto dos meninos iam bem, McFly estava começando a fazer sucesso e teriam um futuro brilhante pela frente.
Agora vocês se perguntam: E você, ?
E eu respondo: Mudei muito nesse último mês, não me perguntem como, não foi fisicamente. Eu frequentei algumas aulas com monges na China, são realmente inspiradoras!
Não diga que você acreditou nisso, ok? Porque nem eu sei da onde eu tirei 'aulas com monges na China'!
- , pode vir aqui por favor? - mamãe gritou da sala e eu desci as escadas escorregando pelo corrimão, mas dessa vez sem boxers e com calças, ok?
- Fala mãe.
- Visita, querida. - minha mãe apontou para o menino sentado no sofá, revirei os olhos e disse:
- Mãe, essa visita tinha que ser pra , é o namorado dela e não o meu!
- Não! Eu vim falar com você mesmo, . - se levantou do sofá e veio em minha direção, minha mãe voltou para a cozinha, deixando nós dois na sala.
- O que é?
- Preciso da sua ajuda! - arregalei os olhos e logo em seguida dei risada e ele fez uma cara bem feia. - Eu não to brincando! Você é a única que pode me ajudar nessa hora.
- E em que posso ajudar você, ?
- Eu preciso que vo... - não pode continuar porque minha mãe nos chamou para comer biscoitos de chocolate que ela tinha acabado de fazer e logo depois chegou, o que fez com que ele me olhasse desesperadamente até a hora que foi embora.
Capítulo 6:
['s P.O.V]
Preciso dizer o quanto fiquei APAVORADA quando descobri o que queria? Eu acho que na hora fiquei branca, quase transparente.
Flashback:
- Deixe de enrolar ! Estamos aqui a quase uma hora e você não para de tomar esse maldito milkshake que já deve estar quente! - eu falava enquanto ele brincava com o milkshake, estávamos numa lanchonete perto da casa dele.
- Eu.. Er, é muito sério, não sei se você vai concordar... - disse batucando os dedos na mesa.
- Ô , vamos parar com a palhaçada, beleza? Desembucha ou eu vou embora e não te ajudo mais!
- Okay, okay... Você sabe que a vai viajar nessa semana, certo?
- Ouvi algo sobre isso, mas continua...
- Então, meus pais querem conhecê-la já tem um bom tempo, mas eu venho adiando isso. é um pouco escandalosa e patricinha, você sabe disso.
- Sei sim, mas o que eu tenho a ver com isso?
- É justamente aí que você entra, . Eu preciso que você, erm... Se passe pela , mas não igual, sabe? No seu estilo, só um pouco mais arrumada. Seria decepção total se uma doida que nem ela entrasse na minha casa, meus pais ficariam tipo 'O que você faz com uma menina dessas, ?'
Eu tomava minha coca tranquilamente e quando ele falou isso, cuspi tudo e me engasguei.
End Flashback
A carinha que ele fez foi tão linda, MAS TÃO LINDA, que eu aceitei essa loucura. Não acredito que aceitei me passar pela minha irmã pra poder ajudar meu cunhado. Na verdade, para os pais dele não terem um ataque cardíaco.
Capítulo 7:
['s P.O.V]
é a salvadora da pátria! Combinamos tudo perfeito, nada poderia dar errado e ninguém podia vê-la no dia em que ela iria me ajudar.
viajou na semana seguinte do dia em que eu pedi para me ajudar, e na segunda noite sem eu estava lá, parado na porta da casa dela esperando anciosamente ela sair de lá.
Fiquei uns 10 minutos esperando quando vi Tom abrir a porta.
- ? Você não soube que a viajou?
- Não, quer dizer, sim! Mas eu vim buscar a !
- A ? O que você quer com ela?
- Nós vamos sair, Tom. Nada de mais, precisa de uma ajuda com uma surpresa que ele quer fazer pra .
Rebobina e pára! Quem era aquela descendo as escadas? Oh meu Deus... Era , estava arrumada e bonita, sem extravagâncias, bonita do jeito dela! Usava uma calça jeans, um sapato baixo e uma blusa branca, tipo aqueles negócios que você meninas chamam de 'batinha'. Parecia um anjo... Okay, vamos parar, rapaz! O que é isso?! Ela é sua cunhada...
-? , acorda! - Tom deu um tapa em meu rosto e riu.
- Er, vamos então? - Eu perguntei olhando pra ela.
- Vamos! - Ela sorriu e eu a guiei até o carro, acenamos pra Tom que deu um tchauzinho e virou as costas fechando a porta e coçando suas nádegas.
No caminho fomos calados, somente ouvindo Papa Roach na rádio.
Quando estacionei na porta da casa dos meus pais, vi passar as mãos na calça, como se estivesse limpando o suor que tinha nelas.
- , obrigado por estar fazendo isso. Mesmo nós não nos dando muito bem... - eu falei e ela abaixou a cabeça sorrindo um pouco.
- Imagina, , acho que seria muito bom a gente se entender, sabe?
- Uhum... Vamos entrar?
- Vamos! - ela disse decidida e saiu do carro, deu a volta nele e parou em frente a minha porta. Eu desci do carro, segurei a mão dela e senti uma sensação estranha mas boa percorrer meu corpo. Fomos até a porta e paramos, toquei a campainha e vi minha mãe abrir a porta com um sorriso de orelha a orelha.
- Filho! Como está meu bebê? - minha mãe me puxou e me abraçou forte. Odeio quando ela faz isso!
- Estou bem, mamãe! A senhora tá me apertando! - minha mãe riu e logo me soltou, olhou pra sorrindo e disse:
- Você deve ser ! me falou bastante de você, mas não imaginei que fosse tão bonita!
corou levemente e já podia ver que seria uma longa noite...
Capítulo 8:
['s P.O.V]
Já tinha se passado três dias depois do ocorrido, não tinha visto ele desde aquela noite. Como irei contar a vocês sobre ela? Hum, digamos que ela foi bem... Er, interessante. Tirando os pequenos detalhes de que eu estranhava ao extremo alguém me chamando de , aquilo era estranho! Aah, e o me abraçava toda hora, me chamava de amor e tal. Não que eu não tenha gostado, quer dizer... PÁRA! Eu disse que gostei? Relevem isso, sim? Obrigada!
Mas então, como eu dizia antes do meu pequeno surto-tarado-por--, digo, da minha recaída, era completamente visível que ele estava nerovoso e só eu sentia o quanto suas mãos estavam suadas. Os pais dele nem perceberam, já que eles não sabiam que eu não era quem eles pensavam...
Agora eu estou assistindo 'Na companhia do medo' com um balde de pipoca do meu lado e outro balde de coca-cola do outro. tinha chegado ontem, ela teve uns problemas e ela voltou antes da hora. Sabe naquela parte SUPER assustadora de filmes de terror? Pois é, bem naquela hora que você se caga de medo, eu ouvi a porta da sala batendo junto com os berros histéricos de e aquela menina podre amiga da minha irmã, chamada Stacy.
- NÃO ACREDITO QUE ELE FEZ ISSO, STACY! E AQUELA RIDÍCULA? EU VOU CAPAR ELA!
Ridícula? Ela estava se referindo a mim? Eu me levantei rapidamente da cama e me escondi no topo da escada, pra ela não me ver.
- Capar, ?
- É, é. Não me enche... Stacy, você tem certeza do que está falando?
- Claro que eu tenho, . Ela entrou no carro com ele, e não sei pra onde foram. Ela estava bem arrumada e bonita.
Vocês poderiam fazer o favor de me abanar? Obrigada. Rebobina e para! A nojentona da Stacy tinha me visto no carro com o ? Oh gente, este é o meu fim! Obrigada por lerem minha linda historinha, mas acho que morro antes dela acabar com um final feliz. Voltei correndo pro meu quarto e liguei pro .
- Alô?
- Dave?
- Eu, é a ?
- Aham. Preciso falar com você, . Me encontra às 3 no café perto da sua escola.
- Tá, te encontro lá.
- Beijos, até.
- Até
Capítulo 9:The start of something new.
['s P.O.V]
Eu cantarolava algo enquanto me arrumava para encontrar o no café em frente a escola onde ele estudava.. Ok, isso soou como se nós fôssemos amantes... Cala a boca, . Uns cinco minutos depois eu já estava lá na frente, podia vê-lo sentado numa mesa mais afastada das outras, com os braços levemente apoiados sobre a mesa. O cabelo dele estava bagunçado, mas um bagunçado que era arrumado ao mesmo tempo, entendem?
Respirei fundo antes de entrar lá, abri a porta e olhou pra mim sorrindo nervosamente, ele devia estar se perguntando 'Mas o que essa louca quer comigo?'. Fui caminhando devagar até a mesa onde ele estava, parei a sua frente e sorri. Ele se levantou e beijou levemente minha bochecha, arrepiei.
Me sentei na frente dele e fiquei calada por uns segundos, quando ia falar, a garçonete interrompeu perguntando o que eu iria querer.
- Capuccino, por favor. - sorri para a garçonete e voltei a olhar .
- Então... O que você tem pra falar pra mim? - ele perguntou mordendo levemente o lábio... - Não faz isso, ...
- Eu.. Er, bem... É sério o que vou falar pra você agora.
- Fala. - ele dizia calmamente.
- A Stacy... - não consegui falar, o meu celular começou a tocar. Ele bufou e revirou os olhos impaciente. - Espera um pouquinho. - tirei o celular do bolso e o atendi. - Alô?
- Você estava no carro com aquela vadia, !
- E qual o problema, ? Você é namorada do ! Desde que a gente se separou eu não devo mais explicações pra você! Você não quis me escutar e foi dar uma de coitadinha pra cima do meu melhor amigo.
- É MENTIRA! Você me traiu com a mesma garota que você saiu aquele dia em que Stacy te viu dentro do carro!
- Aaah, então era a louca da Stacy que estava me vigiando? Entendi agora... E os riscos no meu carro, você mandou ela fazer?
- Não sei do que você está falando, .
GENTE, que babado! Tô bege! Então Stacy não tinha me visto no carro com ? Sabe... Eu me sentia aliviada. Muito até!
Eu desliguei o celular rapidamente e dei meu melhor sorriso colgate.
- Quem era? - perguntou franzindo a testa.
- Ninguém! Mas acho que devo uma explicação a você, certo?
- Hum, acho que sim, né. Ou você tem sérios problemas mentais por ter me chamado aqui pra nada.
Eu soltei uma risada alta.
- Bom, eu te chamei aqui pra falar sobre o dia que você me levou a sua casa e disse que eu era sua namorada. No dia que me passei pela .
- Sei... O que tem aquele dia?
- Então... Escutei um dia desses a Stacy falando pra que tinha visto alguém entrando no carro de outro alguém. E a menina estava vestida muito bem, estava bonita. - ele arregalou os olhos.
- Stacy nos viu?
- Não...
- Então quem ela viu?
- Eu... Eu não acho certo falar, ...
- Fala, por favor! - eu respirei fundo antes de contar pra ele.
- e uma outra menina.
- E?
- Você não entendeu? Stacy contou a sobre isso, e ela ficou furiosa por estar com outra menina!
Ooops, falei demais.
abaixou a cabeça e disse.
- Não me importo... Meu namoro com nunca foi bom, sabe? Ela com suas futilidades que só agüenta. Eu achava que se tivesse ela, teria tudo. Mas não foi assim. Por culpa sua!
- Como é que é? - eu perguntei arqueando a sobrancelha.
- Eu.. Eu go... - interrompidos pela garconete mais uma vez! Agradeci a ela pelo capuccino e olhei pra .
- Você?
- Eugostodevocê.
- Repete.
- Tenho cara de papagaio, porra?
- Aaah, , não tenho culpa se eu não entendi nada. Repete logo.
- Certo... Eu gosto de você.
Eu bebia meu capuccino calmamente, quando ele falou isso eu engasguei e devo ter ficado mais vermelha que um morango.
- Tá falando sério? - eu perguntei dando um sorriso pequeno.
- Seríssimo!
levou suas mãos até meu rosto, fazendo carinho nele. Fechei levemente os olhos, ele foi se aproximando e podia sentir a respiração quente dele perto da minha boca. Estávamos a milímetros de distância, ele foi se aproximando mais e senti o lábio dele encostar no meu. Foi um beijo calmo... Eu parti o beijo e olhei pra ele com um sorriso no rosto.
Capítulo 10:She's Everything I'm Not.
['s P.O.V]
Estávamos nós dois, eu e sentados no sofá esperando pela , que tinha ido ao shopping fazer compras.
Era a hora, iria terminar com ela. Nós iríamos contar tudo a ela e acabar de vez com a palhaçada toda.
- I know you like me, i know you do... . - ela cantarolava, quando olhou pro sofá e viu nós dois sentados com a cara mais séria o possível. - Olá, babies.. Por que estão com essa cara de quem comeu e não gostou?
- Precisamos falar com você, .- eu disse.
- O que houve? - ela largou as sacolas do lado do sofá e se sentou a nossa frente.
- Bem, nós... - segurou minha mão. - Eu quero terminar com você. Porque eu gosto da . - ele disse e vimos sorrir. Arqueamos juntos as sobrancelhas e ela riu.
- Eu sabia.
- Sabia?! - eu e falamos juntos.
- Sim. Você não sabe disfarçar, . - deu um sorrisinho sem graça e eu disse.
- E. Er, você e ? - ela respirou fundo e falou.
- Eu ia falar com sobre ele hoje mesmo... Você só adiantou o trabalho, . Porque eu e estamos juntos tem uma semana. - e eu sorrimos. Tudo parecia estar bem.
Muitos anos depois...
olhou a mão já enrugada pelo tempo e a enorme aliança de ouro branco que se encontrava no seu dedo por muitos anos.
- Então, vovó... A senhora e o vovô viveram felizes para sempre?
- Sim, querida. - respondeu docemente, sorrindo para a netinha de seis anos. Olhou para os demais netos que estavam presentes na sala: Josh, de quatro aninhos, Megan, de quinze anos e Amy, a linda menininha de seis anos.
- E as brigas, vovó? - Megan perguntou, chegando mais perto da avó.
- Brigamos muitas vezes, querida. - respondeu por . - Mas nosso amor era forte demais para uma simples briga acabar come ele.
que olhava seus filhos e netos ali sentados sorriu e olhou para , que segurou a mão dela e lhe deu um selinho.
E essa é a história de e , a menina esquisita, que escorregava o corrimão da escada de boxers. Não importa como ou quem você é, nunca deixe as pessoas julgarem você pela sua aparência e acredite SEMPRE que tem alguém te esperando pra fazer você feliz!
Cause she's everything, everything, i'm not...
The End...
Último recadinho da Juh:
Geeeeeeente. *chorando*
Obrigada a toodas que comentaram aqui, desde o primeiro capítulo da fic! Obrigada mesmo. Eu espero que vocês tenham gostado do final dela!
Obrigada Yaya por ter me ajudado no final, dando sua opnião. Adoro você, tchuca!
Obrigada a mamãe e papai, por terem deixado eu usar o pc até um pouco mais tarde pra eu escrever a fic. Amo vocês!
Obrigada a minha cachorrinha, Babi, por não latir enquanto eu escrevia. Auau, Babi.(leia-se 'eu te amo, Babi). haha
Obrigada a Ni e a Lah, duas super amigas! Amo demais vocês, amigas.
E por último, mas as mais importantes. Obrigada a vocês, leitoras! Amo demais vocês (?). Mesmo não conhecendo algumas que comentaram aqui
MSN: juligclopes@hotmail.com
Beijos, até minha próxima fic e comentem na caixinha sobre o final!