For You
Por: Ian

Status da fanfic
Visitas: .
Online: lendo a fic


E aí, galera! Meu nome é null, tenho dezesseis anos, e não pense que eu sou um daqueles adolescentes que são os destaques do colégio. Bem pelo contrário, a única fama que eu levo é por ser o mais anti-social e sem graça da escola. A única companhia que eu tenho são os meus amigos null, null e null. Nós quatro somos membros de uma banda chamada McFly. Eu toco null, o null também, o null toca null e o null toca null. Minha vida nunca foi muito excitante. Bem... pelo menos até hoje.
Fim das aulas! Nada de escola eu, null e null caminhávamos até em casa enquanto conversamos.
'Aaaahh, férias são demais! Finalmente vou ficar três meses sem ver a escola' null disse, enquanto se espreguiçava.
'Nem me lembra da escola. Tudo que eu quero fazer agora é ir pra casa, me arrumar e ir à praia' null falou, já suando de tanto calor. 'Acho que não vou à praia, não. Vou pra casa, entrar um pouco no MSN e descansar' eu respondi sem o mínimo animo pra sair. 'Ah, você vai à praia, sim, seu desgraçado!' null olhou para mim com cara de mal. 'Você nunca tem animo pra sair cara!'
Nessa hora, eu e meus amigos chegamos à loja do meu pai, uma lanchonete com computadores. Meu pai estava usando o computador central quando me chamou. 'null! Ainda bem que você chegou! Vem até aqui, preciso falar com você.' Eu me assustei, meu pai quase não me chama. Então eu me virei para null e null. 'Tô prevendo que o meu pai vai me dar algum esporro, então podem ir à praia. Se por um acaso eu for à praia, eu encontro com vocês lá.'
'Beleza! A gente se vê lá' null e null respondem ao mesmo tempo e vão embora. Eu fui até meu pai e fiquei ao lado dele.
'O que, coroa?' eu pergunte,i bocejando e tirando cera do ouvido com o dedo mindinho. 'Eu conheci uma mulher na sala de bate-papo. Ela tem duas filhas, a mais velha te achou bonito. Olha só a foto dela!' Meu pai abriu a foto de uma garota com cabelos escuros, olhos pretos, branca, com piercing no nariz, cabelo liso e franjão. Uma típica patty.
'O nome dela é null' Meu pai disse, sorrindo 'Ela não é linda?' Eu levantei uma das sobrancelhas, olhei para o meu pai e disse:
'Tu tá de sacanagem, né? Aonde uma garota como essa iria querer alguma coisa com um cara como eu?'
'E por que não? Você é um garoto bonito, olhos null, null, sempre bem arrumado... Por que ela não iria querer?' Meu pai respondeu tentando me encorajar.
'Tá bom, então. Pede pra ela me adicionar no MSN, eu entro agora e converso com ela para nós nos conhecermos melhor' eu respondi sem a mínima esperança de ter algo com aquela menina. Eu sentei em uma das cadeiras e liguei o computador.
'Já falei com ela, ela já te adicionou, filho' meu pai me avisou, enquanto eu esperava o computador ligar.
'Aff, tá bom, pai' eu respondi com uma animação que dava até sono.
Após alguns minutos, eu entrei no MSN e aceitei um pedido para ser adicionado. Então começamos a conversar.

~ null (*) diz:
Oi :) vc deve ser a null, certo ?
- null - i guess , i love you ;) diz:
Isso isso ;D e vc deve ser o null, certo ?
~ null (*) diz:
Isso Isso , hahahaha
- null - i guess , i love you ;) diz:
hahahaha , tudo bom null ?
~ null (*) diz:
Tudo Otimo , e com vc ?
- null - i guess , i love you ;) diz:
To bem tambem , o seu pai fala muito bem de voce;
~ null (*) diz:
sério ? de voce tb x) voce eh da onde?
- null - i guess , i love you ;) diz:
sou do Rio de Janeiro .- RJ e voce ?
~ null (*) diz:
;O Arraial do cabo , loooonge ...

Obs.: A distância entre Arraial do Cabo e Rio de Janeiro são em média 3 horas de viagem ..... de ônibus!

- null - i guess , i love you ;) diz:
É , o seu pai me disse ;x voce pode ligar a cam ?
~ null (*) diz:
POsso , claro . aceita ae ;D

~ null (*) enviou um convite de Web-cam pra você, deseja aceita?
aceitar ou recusar - null - i guess , i love you ;) aceitou seu convite de uma conversa por Web-Cam


- null - i guess , i love you ;) diz:
noooossa , você é gatinho hein ;)
~ null (*) diz:
eah :$ brigado , voce tb eh mto bunita ;D
- null - i guess , i love you ;) diz:
brigada ;)

Nesse momento, meu amigo null entrou na lanchonete e veio me cumprimentar.
'E aí, rapaz! Tudo tranqüilo com... Nossa, quem é essa garota que você tá falando no MSN?'
'O nome dela é null, ela mora lá no Rio de Janeiro. Tô doido pra pegá-la' eu respondi com cara de safado. 'Mas ela mora longe pra cacete, acho que nem dá.' A minha animação foi embora. 'Ué, isso não é problema. Já que entramos de férias, a gente pode viajar pro Rio de Janeiro' null me respondeu, tendo uma ótima idéia. Eu pensei um pouco e respondi:
'Olha, não é má idéia, não. Vou falar com o meu pai.'
Quando olhei pra tela do computador, percebi que a null me chamou a atenção dez vezes e depois saiu do MSN porque eu demorei demais pra responder. Nessa hora, eu parei, fiquei em silêncio por cinco segundos e disse:
'Ops...'
'Ai, cacete, a garota saiu do MSN' null disse assustado. 'Vamos à praia. Quando a gente voltar, ela deve estar on-line de novo.'
'Vamos, vamos, só me deixa falar com o meu pai antes' respondi, enquanto levantava da cadeira e ia em direção ao meu pai.
'Pai, pai, posso falar com o senhor?'
'É... pode. Que ânimo é esse?' meu pai perguntou, olhando-me de cima abaixo desconfiado.
'Eu posso ir para o Rio de Janeiro conhecer a null? Eu já estou de férias mesmo.' Eu gosto de ser bem direto.
'Olha, por mim tudo bem. Hoje à noite converso com sua mãe e vamos ver a resposta dela. Se ela deixar, você pode ir, mas a mãe da null precisa saber disso antes, né?' meu pai me respondeu sereno.
'Tá bom, então. Tenta conversar com elas pra mim, só enquanto eu vou à praia’ eu falei um pouco encabulado pelo fato de depender da minha mãe e da mãe da null pra decidir se eu vou ou não ao Rio de Janeiro.
Nesse momento, eu saí da loja e fui à praia com o null. Quando chegamos à praia, nos encontramos com o null e o null. Jogamos os chinelos na areia e sentamos em roda para conversar.
'É, galera, tenho um comunicado a fazer’ eu disse, olhando pra null e null.
'O que houve ? Quem morreu?' null olhou espantado. Ele quase não é exagerado.
'Calma, cara, ninguém morreu, não!' null respondeu rindo.
‘É que talvez eu e o null viajaremos no final desse mês para o Rio de Janeiro' eu disse, completando, assim o que o null ia dizer. 'Eu conheci uma garota pelo MSN. O nome dela é null, ela é do Rio de Janeiro. Eu vou para lá para conhecê-la, talvez eu fique uma semana lá...
Antes que eu terminasse a frase, null disse:
'É tempo o suficiente para dar saudades. Nós somos muito unidos, uma semana pode ser tempo pra cacete'.
Nesse momento, todos abaixaram a cabeça, antecipando um leve silêncio, que foi quebrado por mim:
'Mas não se preocupem' eu falei sorrindo. 'A gente nunca vai deixar de estar juntos. Vocês são os melhores amigos que eu já tive.
'É isso aí! ' null disse, levantando uma de suas mãos. 'E nada vai mudar isso!'
Todos olharam para null, com aquele olhar de “ih! Ficou maluco!” e começamos a rir juntos, deixando null um pouco envergonhado, mas nada que o impediu de rir conosco.

À noite, eu estava em casa vendo televisão, quando a minha mãe chegou na sala e disse:
'Filho, posso conversar com você?' E sentou ao meu lado.
'S-sim mãe, p-pode f-falar’ eu respondi nervoso, afinal, sabia que ela iria me dar a resposta naquele momento.
'Olha, filho, eu sei o quanto você queria viajar, afinal, você está de férias...' Minha mãe disse isso me olhando com cara de triste.
Eu abaixei a cabeça, pois, afinal, eram as minhas férias que estavam sendo estragadas, mas antes que eu pudesse abrir a boca para responder minha mãe, ela abriu um sorriso, e tira dos bolsos uma passagem de ônibus, dizendo:
‘...Então foi por isso que eu tomei a liberdade de comprar as passagens pra você.’
Eu olhei para a cara dela, olhei para as passagens, olhei para cara dela de novo e abri um sorriso de uma ponta da orelha a outra.
' Obaaaaaaaaaaaaaa!' eu gritava, pulando, de tanta felicidade. 'Hey! Mas espera, já falou com a mãe da null?'
'Não se preocupe, também já tomei providências. Conversei com ela hoje cedo e ela deixou você ir. Para ser sincera, ela tá doida pra te conhecer' minha mãe respondeu à minha empolgação.
'Caraca, tô tão empolgado com isso tudo que nem vou conseguir dormir direito!' Essas foram as últimas palavras minhas antes de pegar no sono.

Passou-se uma semana e chegou a tão esperada sexta-feira, o dia da minha viagem.
Eram 8:38 da manhã e eu estava na rodoviária, esperando o null chegar para partimos para o Rio de Janeiro.( ...o ônibus vai sair 8:40 )
Já eram 8:40 e finalmente eu vi o null virando a esquina, carregando sua mala nas costas.
'Aleluia! Que demora, cara!' eu gritei com o null, muito nervoso.
'Desculpa aí, tava comendo' null respondeu, coçando a cabeça e rindo.
'Bom, pessoal! O ônibus vai partir' O motorista gritou, alertando aos passageiros.
'Ah! Essa agora não!' eu disse com os olhos arregalados. 'Esqueci minha passagem!'
'Você o quê? Você só pode estar de sacanagem, cara' null disse com as mãos na cabeça.
'Não pode ser, eu esqueci elas em casa' eu disse com os olhos cheios de lágrimas. Quando eu e o null pensávamos que não teria mais jeito, ouvimos um grito:
'null!'
Quando eu e null olhamos, conseguimos avistar o null vindo correndo de bicicleta com a minha passagem na mão.
'Você não vai mais querer viajar, não é? 'null disse isso enquanto sorria e se abanava com a passagem como se fosse um leque.
'Brigadão mesmo, brother. Vou sentir tua falta, cara' eu disse isso ao null.
Eu peguei a passagem e dei um forte abraço no null.
'Se cuida viu, moleque? E pega a null por mim' null sussurrou no meu ouvido.
'Pode deixar, null' eu respondi, antes de entrar no ônibus.
Assim como normal, o ônibus saiu da rodoviária e chegou ao Rio de Janeiro após três longas horas, que, durante esse tempo, eu me distraía jogando o jogo da cobrinha no meu celular e escolhendo a posição do meu boné (acabou que eu cheguei ao Rio de Janeiro sem boné).
Fim da viagem, eu e o null descemos do ônibus e começamos a procurar pela mãe da null.
'Hey! null, qual é mesmo o nome da mãe da null?' null perguntou com uma das sobrancelhas levantadas.
'O nome dela é null, ela disse que ia usar um vestido rosa' eu respondi ao null, enquanto procurava qualquer mulher que vestisse rosa, embora só encontrava mulheres de roupas vermelhas, azul, preto, laranja... TUDO menos rosa.
Após uns vinte minutos procurando, já sem esperança, eu e o null vimos uma mulher acenando pra nós. Seria ela a bendita null?
'null, null!' ela gritou, respondendo assim a minha pergunta.
'null?! Finalmente encontramos você' eu respondi aliviado.
'Tudo bom, meninos? Nooossa, a null estava certa,você é realmente bonito, null' null disse isso me olhando de cima para baixo.
'null bonitão' null ria enquanto beliscava meu peito.
'Aaah. Cala boca' eu respondi, vermelho de vergonha, para variar.
'Bom, vamos entrando no carro. As meninas estão esperando por vocês' null disse, abrindo a porta do carro, na qual ela estava em frente.
Depois de dez minutos andando de carro, sem muito papo, pois eu e null estávamos meio tímidos, a null falou:
'Chegamos e sejam bem vindos!'
Chegamos a uma casa com portão preto, muro amarelo, dois andares, e em uma das janelas do segundo andar eu avistei uma garota bonita de cabelos pretos. Era a null. Ela sorriu pra mim e acenou, e eu respondi fazendo o mesmo. Eu e o null entramos na casa, e cumprimentamos as duas garotas, null e a null. null parecia meio tímida, mas mesmo assim empolgada com a nossa chegada, afinal, ela não parava de rir. Depois de muita conversa e apresentação, a null disse:
'E então, meninos, vamos ao Shopps?'
'Não, desculpa, eu não bebo' eu respondi.
null, null e null olham pra minha cara, e começam a se rasgar de rir.
'Oque foi?' eu perguntei, sem entender o motivo da graça.
'null! Você é muito burro!' null soluçava de tanto rir. 'Xopps significa shopping, não é nenhum nome de bar, não!'
'É? Nem sabia! Eu não conheço essas gírias' Eu respondi, mais envergonhado ainda.
'Claro! Você é burro!' null disse, rindo da minha cara.
'Cala boca, null! Nem você sabia' eu falei, olhando para ele com cara de puto, afinal, nem ele sabia disso.
'Claro que sabia' null respondeu, olhando pra cima e disfarçando.
'Bom, pessoal, e então? Vamos ao “Xopps”?' null perguntou, rindo de novo.
'Vamos, vamos, deixa só eu me arrumar' eu respondi, enquanto deixava minha mochila na sala e subia com as roupas na mão junto de null.
Quando terminamos de nos arrumar, pegamos um ônibus e fomos direto ao shopping. null e null me botaram sentado ao lado da null. Desgraçados.
'Seus olhos são verdes?' null perguntou, olhando-me nos olhos.
'N-não, eles são null, mas com clarid-dade ele fica v-verde' eu respondi, dessa vez, ROXO de vergonha.
'Uau, eles são lindos' null disse, sorrindo e olhando a minha boca.
Nesse momento, eu fiquei sem reação, tremendo, com as mãos suando, mil coisas passam pela minha mente, até que...
'Chegamos! 'null disse, enquanto levantava do assento, de mão dada com o null. 'Vocês dois não vem?'
'É... Vamos' eu respondi meio aliviado por tal situação.
Nós quatro descemos do ônibus e fomos em direção ao shopping. Entramos e subimos pela escada-rolante. Quando paramos em frente a uma loja para conversarmos, um grupo de moleques começaram a mexer com a null, embora ela fingisse não estar ouvindo. Os moleques não paravam de chamar sua atenção, até que um dos garotos foi em direção à null. Quando vi aquela cena, logo pensei: “Droga, esse moleque vai agarrar a null. A não ser que eu... É agora, a hora é essa.” Eu fechei as minhas mãos, meu coração batia rápido. Eu fui em direção a null, segurei-a no braço, puxei-a e dei um beijo nela. null, null e o grupo dos moleques arregalaram os olhos e ficaram em silêncio enquanto viam aquela cena espantados. Quando eu terminei o beijo, eu afastei minha cabeça, abri os olhos e sorri, olhando nos olhos de null.
'E, então, amor, vamos pra casa?' eu disse isso enquanto, prestava atenção nos garotos.
'Amor?! Então eles são namorados?!' Os garotos cochichavam num ar de decepção.
'Vamos sim, amor, o ônibus já deve estar nos esperando' null dizia, sorrindo.
Então eu peguei na mão de null e fomos andando, descendo pela escada-rolante. Eu olhei pra trás e percebi null e null parados, de boca aberta, olhando pra nós.
'Vocês não vêm?' eu falei pra eles, com aquela típica cara de safado.
'Vamos, sim' null e Daniela responderam ao mesmo tempo.
E então pegamos o ônibus e viemos para casa. Devido a vergonha, eu e null não falamos uma palavra se quer enquanto estávamos dentro do ônibus,mesmo sentados um do lado do outro. Para piorar a situação, a null e o null ainda ficavam nos zoando, desgraçados!
Depois de algum tempo, o ônibus nos deixou em frente a porta de casa. Enquanto o null e a null entravam em casa, eu segurei novamente no braço da null e disse:
'É... desculpa por hoje, null. Eu só fiz aquilo para os moleques pararem de mexer com você.'
'Não. Eu só desculpo com uma condição... Me dá um beijo de verdade' null disse, enquanto fechava os olhos e vinha se aproximando. Sem reação, eu a beijei.
Minutos depois, eu olhei para null e disse:
'Acho que tô gostando de você.'
'Você acha? Eu já tenho certeza que gosto de você' ela disse, abraçando-me.
'Bom já que nos gostamos, acho que posso dizer. null... você quer namorar comigo?' eu perguntei. Minhas mãos suavam, meu corpo gelava, eu tremia, esperando sua resposta. Então ela abaixou a cabeça, como se estivesse pensando na resposta, depois olhou para mim sorrindo.
'Eu aceito' ela disse, corando um pouco. Dnullte daquela cena, eu sorri e a abracei.
'Você não tem noção do quanto eu estou feliz com sua resposta.'
'null, entra! Tá na hora de dormir!' Tia null berrou, chamando a null.
Eu e null entramos de mãos dadas. As camas estavam arrumadas no quarto da null e da Daniela. Elas iriam dormir na sal,a enquanto eu e o null dormiríamos no quarto. Antes de dormir, eu dei um ultimo abraço em null e disse em seu ouvido:
'Eu te amo.'
'Eu também' null respondeu, falando bem baixinho.
'Bom! Boa noit,e tia null, boa noite, Daniela, boa noite, null, durmam com Deus!' eu disse, enquanto me cobria pra dormir.
Tia null apagou as luzes, precedendo assim meu sono.

No dia seguinte, eu acordei com o null me dando um soco na cara enquanto dormia. Foi nesse momento que eu descobri que o null se mexe dormindo.
'Ai,miserável! Que soco!' eu falei com a mão na cara.
'Ooooii, amooor!' null disse, olhando pra mim e sorrindo.
null estava usando o computador que estava no quarto onde eu dormi. Ao lado dela, havia uma garota loira olhando pra mim e sorrindo.
'null, esse é o null, meu namorado. null, essa é a null, minha melhor amiga' null nos apresentou um ao outro.
'Bom dia, null. Prazer te conhecer' eu disse, enquanto espreguiçava.
'Igualmente, null. Ah! Bom dia' null me cumprimentou e começou a conversar com a null.
Então eu comecei a olhar a null. Sabe aquelas típicas cenas onde tudo fica em câmera lenta e não se ouve nada além da musiquinha romântica de filme? Foi isso que ocorreu quando eu observava a null, tão linda, tão delicada, tão... bunduda?!
"Hey, o que tá acontecendo comigo? Eu tenho namorada agora e é bom eu não esquecer disso!" eu pensei, batendo no meu rosto para me ligar.
Como vingança, acordei o null com um soco na barriga.
'Omelete de frango!' null acordou pulando e gritando nome de comida. No mínimo, devia estar sonhando que estava comendo – é o que ele mais faz.
'Ah, é. null, esse é o null' null disse, cutucando a null.
'Oi, null, prazer... O que foi, null?' null se apresentou, batendo na mão da null.
'E aí... Cacete, que fome!' null disse, levantando-se e descendo para a cozinha.
'Calma aí, null, eu vou contigo!' eu gritei para ele me esperar.
Eu e null descemos para a cozinha e vimos a tia null arrumando a mesa com o café da manhã. Nossos olhos brilhavam como se tivéssemos vendo um diamante. Nunca um café da manhã aparentou ser tão gostoso. Quando sentamos à mesa, a null e a null desceram as escadas.
'Bom, eu vou indo nessa, pessoal, foi um prazer conhecer vocês' null se despediu de todos.
'Fica aí, null, come com a gente' Tia null disse, puxando uma das cadeiras pra null poder se sentar.
'Não, tia, obrigada. Eu falei pra minha mãe que só vinha aqui rapidinho pra conhecer os meninos' null falou, enquanto botava as sandálias.
'Tá bom, então. Tchau, null.'
'Tchau, tia, tchau meninos, foi um prazer conhecê-los, principalmente você, null. Cuida da minha amiga, tá?' null disse sorrindo.
De boca cheia, a única coisa que eu consegui dizer foi:
'Ah, pogui guejar, eu vou gudar digueidim dela.' Tradução: "Ah, pode deixar, eu vou cuidar direitinho dela."
'É...' null disse, sorrindo. 'Tchau, tchau, pessoal.' Ela se virou de costas, seguiu andando até o portão e se despediu da null. Depois que null tinha ido, null então entrou e sentou à mesa conosco.
'E aí, null, o que achou dela?' null disse, cutucando o null.
'Ela é bonitinha. Por quê?' null perguntou, sem entender o porquê da null estar cutucando o seu braço.
'Sabe, hoje é aniversário dela, vai ter uma festa e você podia dar um presente especial pra ela, se é que você me entende.' null ficou levantando suas sobrancelhas repetidamente.
'Presente especial? Nem adnullta, tô sem dinheiro' o ingênuo do null respondeu sem ainda entender o que a null queria dizer.
'Fica com ela, null! Larga de ser lesado!' eu gritei, dando uma moca no null.
'Ah, porra! Vocês não explicam nada!' ele respondeu, massageando o lugar onde eu bati.
'Então é isso, hoje o null vai ficar com a null e a null vai ficar com o null. Só eu que vivo segurando vela' null disse, com os olhos cerrados.
'Ah, null, pode ficar tranqüila que eu ainda vou te apresentar um amigo meu. Garanto que você vai endoidar o cabeçote com ele' eu disse a ela, piscando um dos olhos.
'É bom mesmo. Detesto segurar vela' null falou, olhando para baixo.
'Bom, vamos descansar um pouco para o aniversário da null?' null perguntou, levantando-sa da mesa.
Então todos se levantaram, escovaram os dentes e passaram o resto do dia descansando. À noite, arrumamo-nos para ir ao aniversário. Eu vestia camisa azul, tênis azul, bermuda branca e um boné preto virado pra trás. null vestia camisa rosa, bermuda amarela e tênis azul (combinação perfeita de cores!). null vestia camisa preta, calça e sandália e null vestia camisa branca com detalhes vermelhos, saia e sandália. Todos arrumados. Partimos para a festa de aniversário da null. Quando nós nos aproximávamos da casa, já se podia ouvir o som de músicas. Dava pra avistar uma casa com o portão aberto e várias pessoas conversando e zoando em frente ao portão.
'Amigaaaaaaaaaaaas!' null gritava, vindo correndo em direção à null e à null.
'null! Feliz aniversárioooo!' null e null gritaram ao mesmo tempo, enquanto abraçavam a amiga.
'Oi, null, feliz aniversário, menina' eu disse, sorrindo para ela.
'Ai, null! Muito obrigada' null disse e logo depois me abraçou.
'É... feliz aniversário aí, null' null falou, totalmente vermelho de vergonha.
'Obrigada, null. Ué, que cara é essa?' null perguntou, sem entender por que seu rosto estava igual a um pimentão.
'Foi o quê? Minha cara? Não é nada, não... É que eu tô meio sem ar' null respondeu novamente, cheio de vergonha. Foi o bastante para null, null e eu nos rasgarmos de rir naquele momento.
'O que houve, pessoal? O menino tá sem ar!' null falava desesperada. Não agüentamos e quase morremos de rir.
Depois de muita explicação, null fez com que null entendesse que o null estava vermelho de vergonha pois queria ficar com ela, e não porque estava sem ar. E assim que terminou o aniversário, sentamos em frente à casa de null e tiramos algumas fotos. Foi daí que tirei a minha primeira foto com ela. Eu a abracei por trás, com o braço na altura de seu pescoço enquanto ela segurava no meu braço.
Após as fotos, estávamos sentados na calçada (nessa respectiva ordem): null, eu, null, null e null. Então a null se levantou, me puxou e disse:
'null e null, vem com a gente.'
Então null e o null se levantaram e vieram com a gente. null nos levou até a esquina da casa da null, onde havia um muro, no qual ficamos encostados. Repentinamente, null me agarrou e me deu um beijo, deixando assim null e null assistindo a cena. Quando terminou, null olhou para os dois e disse:
'Tá na vez de vocês agora.'
'É verdade! Vocês vão ficar olhando pra nós dois ou vão ficar um com o outro?' eu digo, deixando null vermelho, só para variar um pouco.
'A-ah, p-por mim tudo b-bem' null disse isso com as mãos pra trás, chutando o chão com o pé direito e olhando pra null com a cabeça meio baixa. Envergonhada, ela só conseguia rir.
'Vai logo, cacete, agarre-a, null!' eu falei, empurrando-o, que depois desse "empurrãozinho" agarrou a null e deu um beijo nela. Os dois ficaram durante uns cinco segundos, devido a uns caras que passaram na rua e começaram a aplaudir a ação do null.

Bom, esse foi o último dia em que passei com a null antes de viajar de volta a Arraial, assim como previsto. Esse namoro não durou muito além da distância. As coisas entre a gente começaram a ficar diferente, a gente não se gostava como antes e só podíamos nos ver duas vezes por mês. Para piorar, após três meses de namoro, eu fui traído pela null, dando assim um fim no nosso namoro.

Um ano se passou. O que mudou?
Faltavam três semanas para o meu aniversário. Eu me tornei um grande amigo da null, da null e até mesmo da null, embora já fazia oito meses que eu não as via pessoalmente. Nossa amizade passou a se estabelecer pelo MSN e pelo Orkut. null começou a namorar uma garota da nossa cidade, e o null se tornou o meu melhor amigo. Continuamos a fazer alguns shows com a nossa banda em pequenos lugares onde nunca havia muita gente para nos assistir, ou seja, voltei a minha antiga vida. Mas quando eu achei que tudo voltou ao normal foi quando uma nova história estava prestes a ser contada.
Finalmente acabou as aulas, todos festejaram e fizeram planos para as férias. Eu e o null estávamos saindo da escola e indo para casa. Quando viramos a esquina, encontramos o null, e assim que nos viu, briu um sorriso.
'E aí, null? E aí, null? Passaram de ano?'
'Com certeza. Tudo o que eu mais quero agora é aproveitar muito essas férias!' eu falei todo sorridente.
'E aí? O que vocês pretendem fazer nessas férias?' null perguntou a nós dois.
'Sei lá, tô meio sem idéia. Eu lembro do ano passado quando nós fomos pro o Rio de Janeiro, foi muito bom lá, cara' null disse, olhando para o céu e lembrando da nossa viagem.
'Nem fala. Foi muito bom lá, tenho até saudades do pessoal de lá' eu disse.
'Tô pensando aqui... Por que a gente não vai pra lá de novo?' null perguntou, olhando para mim com cara de felicidade.
'Não mesmo! E me deixar aqui em Arraial de novo? Nem pensar!' null disse com os olhos cerrados.
'Hey! Você podia vir com a gente. Tudo o que precisamos é avisar a tia null antes' eu falei para o null, que parecia que tinha colocado um cabide na boca.
'É mesmo! Ia ser irado se você fosse, null' null falou, concordando com a minha opinião.
'É vamos ver, mas eu preciso avisar aos meus pais antes' null disse, empolgando-se cada vez mais.
'Já é, então. Vou aproveitar que já estamos chegando à minha casa e vou entrar no MSN para falar com a tia null' eu disse, já avistando a minha casa.
Quando cheguei chegamos à minha casa, nós jogamos a mochila no sofá, tiramos o tênis e saímos correndo de meia até o meu computador. Eu liguei o computador e rapidamente entrei no MSN. Após uns cinco minutos de espera, o meu MSN foi abrir (internet lenta é uma desgraça). Quando eu entrei, apenas a null estava online.

- null | you make me feel diz:
null1 (L)

~null diz:
null ;D koepakoeakae , tudo bom minina?

- null | you make me feel diz:
to otima amigoo ,e você ?

~null diz: TO bem tb , null, sua mãe ta ae??

- null | you make me feel diz:
ta sim,quer que eu chame ela ?
~null diz:
Uhum,qro conversar uma parada com ela.

- null | you make me feel diz:
Tá bom,eh sobre o que ?

~null diz:
É que eu tava afim de ir prae pro Rj denovo,mas preciso falar com ela antes =/

- null | you make me feel diz:
Oo

- null | you make me feel diz:
vim pra cá ?

- null | you make me feel diz:
Obaaaaaaaaaa! (o_

- null | you make me feel diz:
tô morta de saudades de vocêês!

~null diz:
tb toooo ;Q xama ela logo caralho!, ekaopkeaoea

- null | you make me feel diz:
OK ok, vo chamar

~null diz:
Brigado;*

- null | you make me feel pode não responder pois parece estar Offline.

Depois de poucos minutos, a tia null entrou no MSN e rapidamente eu já falei com ela:

~null diz:
Tiaaaaaaaaaa(L)

amo meu fofo diz:
oi meu lindo,tudo bom com você?

~null diz:
to otimo tia ,e vc?

amo meu fofo diz:
to bem tb

amo meu fofo diz:
olha, vou ser direta.

amo meu fofo diz:
a null me adnulltou o assunto,voce quer vir pra ca pra casa novamente?

~null diz:
Bom ... eu qria neh ? eh claro! ,se non tiver problemas eh claro;

amo meu fofo diz:
claro que você pode vim porra.

amo meu fofo diz:
sempre que você quiser vim,é só me avisar antes,nem precisa pedir!

~null diz:
keoapkeaokae, brigado tia :$ Ah!,tem mais, tem um amigo meu qrendo ir

amo meu fofo diz:
o null?

~null diz:
Non , eh otro ... eh o null , meu melhor amigo.ele pode ir?

amo meu fofo diz:
pode,claro.

~null diz:
brigadão tia :) brigadão msemo

~null diz:
mesmo*

amo meu fofo diz:
que isso querido

amo meu fofo diz:
olha

amo meu fofo diz:
agora eu vou sair

amo meu fofo diz:
vou botar o almoço pras meninas

~null diz:
ta bom tia :) bjao , e brigado por deixar ta ? ;D

amo meu fofo diz:
xau

amo meu fofo diz:
ja disse que não precisa agradecer.

amo meu fofo diz:
beijos , te amo

~null diz:
tb te amo tia!
mt!

amo meu fofo diz:
tambem

amo meu fofo diz:
fui!

amo meu fofo pode não responder pois parece estar Offline.

Depois disso, eu sai do MSN, desliguei o computador e olhei pra cara de null e null sem nem mesmo dar um sinal de animação.
'E aí? Ela deixou?' null perguntou, roendo as unhas.
'null... Ela DEIXOOOOUUU!' eu respondi, comemorando.
'Obaaaaaaa!' null pulava comigo e null só ria da nossa cara.
'Pelo menos dessa vez null vai poder ir com a gente' null disse feliz.

A viagem seria no final de semana, então aproveitamos essa curta semana em Arraial do Cabo, aproveitando o máximo que podíamos, saindo de noite, indo ao cinema, indo à praia todos os dias. Nossos pais liberaram a nossa viagem, então nada impediria a gente de viajar... E eu mal sabia que essa seria a viagem mais importante da minha vida.
É chegada a tão esperada sexta feira. Logo pela manhã, todos nós nos encontramos na rodoviária, pegamos o ônibus e partimos para o Rio de Janeiro. Para variar, três longas horas de viagem que tiveram como distração o famoso jogo da cobrinha do meu celular e a escolha da posição do meu boné (dessa vez eu cheguei com o boné pra frente!). Quando chegamos na rodoviária, já era possível avistar a tia null parada na zona do desembarque, encostada na parede, de braços cruzados e com um cigarro na mão. Quando descemos, a reação dela foi a mesma do ano passado, veio correndo e nos agarrou.
'Que saudades de vocês meninos!' ela disse, me abraçando e abraçando o null também.
'Também estamos, tia. Ah, esse aqui é o null' eu falei, puxando-o pelo braço.
'Oi, é um prazer conhecê-la' null disse, coçando a cabeça.
'Esse aqui é bonito também, a null que vai adorar conhecê-lo' Tia null falou com uma das sobrancelhas levantadas.
'Como é que é?' null perguntou assustado.
'Não, não, nada. Vamos, meninos?' Tia null perguntou, abrindo a porta do carro.

Todos nós entramos no carro e viemos o caminho todo cantando e conversando, afinal, nada é tão bom como viajar pra matar a saudade dos amigos. Chegamos na casa da tia null. Dó de ver o portão da casa dela já dá vontade de chorar de tanta felicidade, é tão emocionante! (não, eu não sou emo). A null estava na janela esperando por nós. Quando viu que nós chegamos, ela logo arregalou os olhos e gritou descendo as escadas.
'Eles chegaaaraaamm!'
Eu saí correndo e, assim que vi a null, abracei-a forte. Mal acreditava que estava matando a saudade dessa pentelha. E foi a mesma coisa quando vi a null. Era como um sonho que estava se realizando, afinal, foi um ano inteiro se falando apenas pelo MSN e Orkut.
'Ah, não posso esquecer de apresentar. Esse é o null' Eu vinha puxando-o pelo braço.
null e null se apresentaram, mas havia algo diferente em null, era como se ela estivesse interessada no null, olhava-o de cima abaixo e sempre olhava o garoto de boca aberta.
'Hey, null, o muleque vai acabar sendo engolido por você' eu disse.
'null, seu escroto, isso não tem graça' null falou com os olhos cerrados, quase me batendo.

No final da tarde, todos estávamos sentados nos sofás, assistindo televisão, quando escutamos o portão batendo. Rapidamente, olhei para a porta para saber quem iria abrir. A maçaneta virou e a porta doi empurrada. null passou pela porta e um sorriso gigante abriu no meu rosto.
'null!'
'null!'
Eu e null dissemos ao mesmo tempo. Levantei do sofá com um pulo e a abracei forte, dizendo:
'Que saudades de você!' Eu a abraçava cada vez mais forte.
'Também tava com saudades. Oito meses sem te ver, amigo' ela respondeu quase sem ar.
null cumprimentou null e null, que na mesma hora foram apresentados um ao outro. null desligou a televisão e disse:
'Vamos para o quarto? Lá tem ar condicionado e é mais espaçoso.'
'Vamos, vamos' todos responderam num ato de concordância.
Subimos as escadas e todo mundo ficou na cama. null ficou sentado no chão, null sentou na ponta da cama, null sentou ao lado dele. null deitou na outra ponta da cama, eu fiquei sentado no meio, ao lado de null, e null deitou no meu colo.
Muito tempo se passou enquanto nós conversávamos. null perdeu um pouco da vergonha entre as meninas, null parecia cada vez mais interessada nele... e eu na null. Enquanto ela estava deitada no meu colo, eu fazia carinho em sua cabeça.De repente, ela segurou na minha mão e, com o polegar, fez carinho na palma da minha mão.
"Será que eu estou gostando dela? Que sensação é essa? Calma, null! Controle-se, ela é sua amiga, cara." Pensamentos como esses não saiam da minha cabeça. Eu perdia a noção de tudo que estava em minha volta e tudo o que conseguia ver era a mão da null acaricnulldo a minha. "Trim-rim-rim-rim,Trim-rim-rim-rim" O telefone tocou, tia null atendeu e foi ao nosso quarto dizendo:
'null, sua mãe mandou você ir embora para casa, porque já ta ficando tarde.'
null se levantou e me chamou pra levá-la no portão com a null e o null. Nós quatro nos levantamos e fomos até o portão. Quando chegamos do lado de fora, a null disse:
'E então? Vocês dois não vão ficar de novo, não?'
Todos olharam espantados.
'Não, não, eu tô namorando agora, null' null disse.
'Sem ressentimentos, mas mesmo assim eu não ia querer ficar com o null dessa vez, não' null disse, pedindo desculpas.
'E por que não?' eu perguntei para ela, que, assim que eu perguntei, ficou vermelha.
'P-por quê?!A-ah n-nada, não!' ela respondeu, gaguejando e coçando a cabeça.
'Bom, vou embora antes que a minha mãe fique preocupada.' null deu um abraço no null, um abraço na null e um abraço em mim.
Naquele momento, eu senti algo forte dentro de mim. Era um tipo de abraço quente, aqueles que você se sente pequeno nos braços da pessoa. Sabe como é?
Quando fui dar um beijo na bochecha da null, ela virou um pouco o rosto, e o beijo foi no cantinho da boca dela. Eu fiquei pálido na hora, pensando que ela não iria nem olhar na minha cara. Mas quando afastamos os rostos, ela olhou para mim sorrindo.
"Ufa! Ela nem deve ter reparado" eu pensei aliviado.
null virou de costas e foi embora acenando para todos nós. Eu, null e null entramos em casa e voltamos para o quarto conversando. A porta do quarto estava encostada, eu pretendia dar um susto no null e na null, então entrei sem fazer barulho, mas quando abri a porta do quarto, eu vi o null e a null abraçados se beijando. Minha ação? Minha boca abriu automaticamente, meus olhos ficaram maior que o resto da minha cara e eu congelei.O boné que estava na minha mão escorregou e caiu no chão, fazendo barulho e assustando a null e o null, que rapidamente olharam pra mim espantados.
'É... eu vou no banheiro' null disse, levantando-se e correndo. Não consegui me segurar e comecei a rir da null, que, roxa de vergonha, disse:
'Que foi? Quando você ficava com a null eu não te zoava.'
'Mas eu não tô te zoando, eu estou feliz por você. null.'
'Mas vê se na próxima não assusta a gente!'
'null, queria conversar contigo.' Eu me sentei ao lado dela e resolvi contar a ela a verdade. 'Eu to afim da null.' Num olhar espantado, a null me respondeu:
'Mas, null, vocês são amigos, isso vai acabar interferindo na amizade de vocês.' Eu abaixei a cabeça e apenas o silêncio foi o bastante para compreender a opinião da null. Ela estava certa, talvez tudo o que eu estivesse sentindo fosse passageiro.
'É... você tá certa. Vou descer pra dormir, null. Amanhã a gente se fala.'
'Tá bom, null, também vou dormir' null disse e me abraçou, dando boa noite.
Eu desci e os colchões estavam arrumados no chão da sala. null estava conversando com o null quando eu disse:
'null, a null tá te chamando.' Eu não conseguia segurar o riso. Envergonhado, null subiu as escadas e foi se despedir de null.
'Ué? O que houve com ele?' null perguntou, sem entender o que estava havendo.
'Porra, null não te contou, não? Ele ficou com a null.'
'Sério? Amanhã vou sacanear a null!' null disse, planejando besteira.
'Não faz isso, não. A null tá envergonhada, tadinha' eu respondi, cortando o barato do null.
Nessa hora, o null desceu, e, sem falar uma só palavra ,eu e o null ficamos olhando para cara dele. Ele parou, olhou para nós e disse:
'Foi o quê? Foi o quê? Nunca me viu, não, cacete?' Foi o bastante pra nós três nos jogarmos no chão de tanto rir.
Todos nós nos deitamos e fomos dormir. Só eu que demorei um pouco a dormi,r devido a uma leve insônia causada por uma lembrança... null. Eu botei a mão no canto da boca e me lembrei do beijo que ela me deu, que quase foi na boca. Eu não acreditava, mas parecia estar gostando da null.

Dois dias se passaram e nós voltamos novamente pra Arraial. Nenhum motivo para estarmos animados, é como se as meninas do Rio de Janeiro fizessem a nossa felicidade fluir.

Os dias foram se passando e o sentimento que eu tinha pela null também. Eu e meus amigos passamos a sair constantemente para festas e nos acostumamos com isso. Acha que acaba por aqui? Você não imaginou que terminaria assim, certo? Pois ainda tem muita história por vir.
Dia vinte e seis de dezembro, um dia após o Natal, eu acordei no começo da tarde, todo sonolento, e sentei no computador.
'Aaaaahhh... Que sono!' Eu bocejei e me espreguicei, esperando o computador ligar. Então eu entrei no MSN e encontrei a null online.

- null - Sorrys Not Good Enough ;) diz:
null! tenho uma otima noticia!

null diz:
null ;) falae ;

- null - Sorrys Not Good Enough ;) diz:
Seu pai me convidou pra ir prae e fikr na sua casa \o/

Foi o bastante pra eu acordar...
null diz:
ta falando sério ? :D

- null - Sorrys Not Good Enough ;) diz:
toooo! a null e a null vao cmg ;D shuihuhas

null diz:
caralho ! non acredito xD vcs vem qnd??

- null - Sorrys Not Good Enough ;) diz:
dia 23 de janeiro,soh ano qe vem :~

null diz:
tá otimo! pelo menos vcs vem xD

- null - Sorrys Not Good Enough ;) diz:
Aham :) a null e a null qriam ir tb , elas podem?

null diz:
mas eh claro qe podem rapa ;D to saindo null vo cumer alguma coisa e contar a noticia pro pessoal.

- null - Sorrys Not Good Enough ;) diz:
null !.

E antes que a null pudesse dizer, eu saí do MSN e fui fechar o Orkut, mas antes de fechar, eu havia recebido um depoimento da null, que dizia:

'null! Preciso falar com você urgente. Assim que você voltar, me manda um depoimento.'
'Eu ainda não sai, pode falar' eu disse.
'Você ficaria com a null?' ela perguntou.
'null?! Sei lá! ficaria! Por quê?'
'É que eu ACHO que ela quer ficar com você.'
'Você acha ou tem certeza?'
'Eu acho. É que ela tem falado de você de um jeito que ela parece estar interessada.'
'Vamos ver como isso vai ficar. Tô saindo, null, depois a gente se fala.'
'Tá bom, amigo, beijo!'

Eu saí do Orkut todo sorridente, e foi nesse momento que caiu a ficha.
"Caralho, será que a null quer mesmo ficar comigo?" Eu não conseguia pensar em outra coisa, embora eu não estivesse tão interessado na null como a última vez. Parecia que eu não estava mais gostando dela, estava apenas afim de ficar com ela... somente isso.

Ok! Chegou o tão esperado dia vinte e três de janeiro. Eu e null estávamos na rodoviária esperando as meninas chegarem, tudo poderia estar normal para mim, se eu não tivesse recebido uma notícia desanimadora a três dias atrás. null me contara que a null passara a gostar de mim, não só estava afim de ficar comigo como estava se apaixonando por mim. Poderia ter sido uma boa notícia, mas eu não estava mais gostando da null, meus planos eram apenas ficar com ela, e agora ela estava gostando de mim! Mas eu tinha um plano, ficar uma vez só, para a null deixar de gostar de mim e as coisas seguirem normalmente.
Após treze minutos de espera, eu e o null já podíamos avistar o ônibus delas virando a esquina. Quando o ônibus parou, eu olhei para a janela e vi null, null e null acenando para nós. Elas desceram as escadas e vieram correndo nos abraçar. Eu abracei null e null normalmente. Quando fui abraçar null, eu senti vergonha, eu tremia e temia gaguejar. Mas, mesmo assim, tentei agir com naturalidade, dizendo apenas que estava com saudades.
'Tambééémmmm!' null disse, sorrindo.
Após um tempo de conversa, seguimos para minha casa para deixarmos as malas. Como previsto, eu não conseguia dizer uma palavra sequer com a null, devido à vergonha. null andava atrás, conversando com a null, eles não ficariam dessa vez pois o null estava namorando uma menina (nada que abalasse o ânimo da null). null e null vinham andando conversando e eu ia sozinho na frente.
Eu acabei trabalhando o dia todo, apenas de noite eu tive tempo pra sair com as meninas, que passaram o dia todo me esperando na loja. Nós estávamos indo para praça e, quando estávamos na metade do caminho, null pegou no meu braço e disse:
'Porra, null, tá lerdinho, hein!'
'Cara, eu tô sem jeito de falar com ela' eu disse, enquanto via a null andando na frente sozinha.
'Vergonha?! Ah, null, fala sério.' null veio me puxando pelo braço em direção à null, ela segurou a minha mão e a mão da null.
Seguimos andando normalmente. Quando chegamos à praça, null falou:
'Espera aí, isso tá errado.' Então null pegou a minha mão e botou na mão da null. 'Agora sim' null disse, rindo da nossa cara.
Eu gelei naquele momento, mal sabia o que dizer para null. Mil coisas passavam em minha cabeça. Não sabia se eu a agarrava, se eu tentava puxar algum assunto, se eu a chamava para conversar em um canto.
'A null é foda' null disse, olhando para o chão.
'Nem fala' eu respondi totalmente envergonhado. 'E aí? Tá gostando de Arraial?'
'Tô amando! Eu poderia vir aqui um monte de vezes.'
'Ué, pode vim quando quiser, é só avisar' eu disse, e olhei pra null.
'Ahh, obrigada 'null falou, e olhou pra mim sorrindo.
Então um olhou nos olhos do outro, devagar o sorriso foi saindo dos nossos rostos... Eu só pensava que aquela poderia ser a hora certa.
'null, null! Vem comigo!' null pegou no meu braço e me puxou rapidamente.
'Ir aonde, rapaz?' eu perguntei sem entender o porquê do null ter pego no meu braço tão repentinamente.
null me levou até o outro lado da praça e disse:
'E aí? Pegou a null?'
'É... eu tava quase, antes de você me puxar' eu disse com os olhos cerrados.
'Ai... sério?' null perguntou, culpando-se por ter interrompido.
'Sério' eu disse, novamente com os olhos cerrados.
Então null, null e null vieram até a gente. null chegou perto de mim e disse:
'Vamos para casa? Tô sentindo um pouco de dor de cabeça.'
'Vamos, sim, tô com sono já' eu disse, bocejando.
Durante todo o caminho, eu estava pensando num meio de pedir para ficar com a null. Eu não só queria ficar com ela, era como se eu necessitasse ficar com ela. Eu não conseguia pensar em outra coisa sem ser beijá-la, eu tinha vontade de agarrá-la no caminho e tentar beijá-la a força. Mas mantive o controle e por pouco não fiz besteira.
Chegamos em casa, despedimo-nos do null e entramos.Todos nós tomamos banho e subimos pra dormir. Enquanto subia as escadas, eu já havia decidido, aquela era a hora. Eu dei um beijo de boa noite na null e na null, e logo depois eu fui em direção à null. Ela estava deitada e coberta, olhando para o meu rosto e sorrindo. Eu a abracei, e, sem saber o que dizer, eu falei:
'É... eu posso?'
'Uhum' ela disse em meu ouvido.
Então nós nos viramos e nos beijamos. Ela me abraçava forte enquanto eu fazia carinho em sua cabeça. Aquele foi o melhor beijo na qual eu já havia provado, eu estava num momento na qual eu desejava nunca terminar. Após uns dois minutos, nós nos afastamos e olhamos um para o outro, desejando boa noite ao mesmo tempo. Eu apaguei as luzes e me deitei na parte de cima do beliche, na qual null deitava na parte de baixo. Um gigante sorriso de uma ponta da orelha à outra abriu em meu rosto. Eu mal podia acreditar que finalmente havia ficado com a null, que eu tanto desejava desde o ano passado. Então ,como uma crnullça feliz, peguei no sono.
No comecinho da tarde, eu acordei com apenas uma coisa na cabeça: embora eu gostei de ter ficado com a null ontem, eu não posso continuar ficando pra acabar não gostando dela. Decidido, eu desci para almoçar e encontrei as meninas na cozinha almoçando.
'Bom diaaaa!' null disse, pulando no meu colo.
'Bom dia, null' eu falei, abraçado a ela.
null estava olhando para o meu rosto com um sorriso tímido. Embora eu queria muito, não podia fazer a mesma coisa que tinha feito na noite passada.
‘Bom dia, null, bom dia, null’ eu disse, dando um beijo na cabeça das duas.
Depois da situação ocorrida na noite anterior, tornou-se um pouco mais difícil conversar com a null, mas nada me impediu de falar com ela. Tentava parecer o mais natural o possível.
De noite, todos nós estávamos nos arrumando pra sair. Eu, null e null estávamos na copa conversando.
'Vou lá em cima pegar minha roupa pra tomar banho e já tô voltando.' null se levantou e subiu as escada,s deixando apenas eu e a null na cozinha. Para a null não pensar besteira, eu estiquei os braços, pedindo um abraço. Ela veio até minha direção e me abraçou forte ,aquele mesmo abraço quentinho que ela me dera quando estávamos no Rio de Janeiro. Embora tentava esconder de mim mesmo, eu estava gostando da presença da null.
'Desculpa ter demorado tanto pra ficar com você ontem' eu sussurrei em seu ouvido.
'Não precisa pedir desculpas, null' null respondeu, sussurrando no meu ouvido.
Nós nos afastamos e olhamos nos olhos um do outro, foi impossível me segurar. Novamente eu a beijei. Foi então que a campainha da minha casa tocou, interrompendo aquele momento. Eu parei de beijá-la, afastei-me e disse:
'Ah desgraça, quem é que deve ser?'
'Atende lá, deve ser os meninos' null disse decepcionada, pois até agora não pôde ficar comigo direito por culpa do sono na última noite.
Eu fui correndo até o portão. Era null e null, acenando pra mim. Eu abri o portão e os convidei para entrar, e com a cara emburrada eu disse:
'Porra, vocês são foda, não tinham uma hora melhor pra chamar, não?'
'Ué, por que, rapaz?' null perguntou sem entender o porquê de eu estar com cara de puto.
'Tava ficando com null agora' eu disse, olhando para o lado e rindo com a mão na boca.
'null?! Que null?' Quando null acabou de dizer isso, null veio até o portão para saber quem estava chamando.
'É... Essa null' eu falei, apresentando-a a ele.
'Tava falando de mim, é?' ela perguntou, sorrindo e piscando.
'Tava sim' eu respondi, coçando a cabeça.
'E aí? Vamos dar uma volta?' null disse.
'Vamos, sim. Vamos chamar as meninas' eu falei, enquanto corria pra dentro de casa para chamar a null e a null. Quando eu entrei,a s duas estavam na janela, olhando o portão. Logo, null perguntou:
'Quem é o menino com cabelo lisinho?'
'Cabelo liso? null, prazer' zoei, zoei. 'Sacanagem. O nome dele é null. Por quê?'
'Nada, nada... Bonitinho ele' null falou sorrindo.
'null pegadora' eu disse, cutucando-a.
'Sou nada, tá?' null respondeu envergonhada. 'A gente podia fechar aqui, você fica com a null, eu com o null e a null com o null.'
Na mesma hora, null explicou que a idéia não ia dar certo, pois o null estava namorando, e até onde eu acreditava, ele seria fiel a namorada dele. Mesmo assim, chamei as meninas pra sair. Tudo decidido, seguimos caminho.
null, null, null e null foram andando na frente, deixando eu e a null para trás .Imediatamente, eu segurei na mão dela, que, na mesma hora, olhou para o meu rosto assustada.
'...Que foi?' eu perguntei.
'N-não, n-n-ada' null respondeu, abraçando o braço na qual eu segurava a sua mão.
O que eu mais temia estava acontecendo. Eu estava começando a gostar da null, embora eu tentasse pegar minha consciência de porrada para tentar evitar que eu começasse a gostar dela. Ou seja, fudeu!
Depois de poucos minutos andando e conversando, chegamos à praia. Mesmo sem uma alma lá (talvez porque estava de noite), descemos para a areia e sentamos para conversar.
'Tive uma idéia... Vamos brincar de Verdade ou Conseqüência?' Eu dei essa idéia pensando em uma conseqüência pra cada um que estava no jogo, com exceção da null, que eu já tava conseguindo o que eu realmente queria. Todos concordaram com a idéia, então sentamos em roda, pegamos a minha sandália e começamos o jogo.
(Para os desnaturados que não sabem brincar de Verdade ou Conseqüência, a brincadeira funciona assim: todos os participantes da brincadeira sentam-se no formato de uma roda onde algum objeto é uma usado como uma seta no meio dos participantes – nesse caso, foi usado a sandália. A parte de trás da seta aponta a pessoa que faz a pergunta, a parte da frente indica a pessoa que responderá uma das duas perguntas - são elas Verdade ou Conseqüência. Se a pessoa escolher verdade, ela será obrigada a responder uma pergunta qualquer feita pelo outro participante. Caso a pessoa escolha conseqüência, ela será obrigada a fazer uma ação qualquer escolhida pela outra pessoa.)
Primeira vez que rodamos a sandália: eu perguntei para o null, que escolheu a verdade.
'Verdade, né? null, você trairia sua namorada?'
Após dois segundos de silêncio, null respondeu:
'Pra ser sincero? Só trairia com uma pessoa.'
'Quem?' eu perguntei curioso.
'Já era, já foi uma pergunta' null disse, safando-se.
Segunda vez que rodamos a sandália: eu perguntei para o null, que escolheu a conseqüência.
'null, eu quero que você dê um estalinho na null.'
null olhou assustado, mas mesmo assim cumpriu a conseqüênci,a dando apenas um estalinho na null, deixando-a decepcionada. null fez um sinal pra mim, dizendo que queria outro beijo do null, mas que dessa vez iria agarrá-lo.
Terceira vez que rodamos a sandália: eu perguntei para a null, que escolheu a conseqüência.
'null, eu quero que você beije o null.'
'Porra, tá foda' null disse, levantando-se e indo na direção da null, cumprindo assim a conseqüência, só que dessa vez, com um beijo de verdade.
Quarta vez que rodamos a sandália: eu perguntei para null, que escolheu a conseqüência. (essa sandália estava gostando de mim!)
'Eu quero que você dê um estalinho no null.'
null e null olharam para mim com os olhos arregalados.
'Você tá brincando né, null?' null perguntou, sem entender o porquê de eu ter escolhido essa conseqüência.
'Não, cara, você vai ter que beijar a null, são as regras da brincadeira' eu disse, pois, no fundo, eu sabia que o null se referia a null quando estabeleceu uma condição de trair sua namorada. Assim como seguem as regras, null e null se beijaram. Embora não fosse um verdadeiro beijo, até que durou bastante.
Todos já estavam me olhando com olhar de vingança pelas conseqüências que eu dei a eles, até que...
Quinta vez que rodamos a sandália: null perguntou para null, que escolheu conseqüência. Naquele momento, eu sabia que o null armaria a vingança usando a null.
'Eu quero que você faça uma declaração de amor para o null.'
Eu e null abaixamos a cabeça. Eu abaixei de vergonha, null abaixou porque estava pensando em alguma coisa pra falar. Logo, ela levantou a cabeça, olhou nos meus olhos e começou a cantar:
'Por você eu dançaria tango no teto, eu limparia os trilhos do metrô, eu iria a pé do Rio a Salvador, eu aceitaria a vida como ela é, viajaria a prazo pro inferno, eu tomaria banho gelado no inverno.'
Meu coração batia mais rápido e tudo o que eu conseguia fazer é olhar para null e sorrir emocionado, ouvindo o som do pessoal batendo palma. Eu agradeci e dei um beijo na null.
'Vamos dar uma volta?' eu convidei null, que aceitou.
Levantamo-nos, mas antes eu disse ao pessoal:
'Eu vou dar uma volta com a null, continua o jogo aí.'
Eu dei a mão a ela e começamos a caminhar na praia conversando. Após algum tempo andando, nós paramos para ver as estrelas. Eu abracei a null por trás, e ela encostou-se ao meu ombro. Aquele era o momento mais perfeito da minha vida. Eu abaixei um pouco a cabeça e disse no ouvido da null, revelando tudo o que eu estava pensando:
'Antes de ficar com você, a null me disse que você estava gostando de mim...'
Antes que pudesse terminar, ela me interrompeu, dizendo:
'A null disse isso?! Não acredito! Ai, que vergonha!' Ela botou a mão no rosto.
'Pode ficar tranqüila, cacete' eu falei, achando graça da null. 'O que eu realmente tenho a dizer é que, após ela me contar isso, eu desanimei de ficar com você, eu não queria nenhum compromisso, pois tinha medo de acabar gostando de você, mas o jogo inverteu e realmente eu acho que tô começando a gostar de você...' Minhas frases precederam um silêncio, que foi quebrado quando eu disse: 'Um dia antes de você ir embora, eu quero te dizer uma coisa.'
'O que você quer dizer?' 'Dahn! Eu vou dizer antes de você ir embora, cacete.'
'Aaaah, null!' null disse, abraçando-me e apertando-me de curiosidade.
'Vai me apertar, é? Tenta a sorte.'
null fazia toda a força o possível. Só sentia cócegas, coitadinha.
Então, de longe, eu avistei null se aproximando. Quando chegou perto da gente, ela disse:
'Vamos embora, casalzinho meloso?'
'Vamos, sim, tá ficando tarde já' eu respondi, dando a mão à null.
Então todos fomos para suas devidas casas e dormimos para nos prepararmos para um novo dia.

Três dias se passaram. As coisas nunca estiveram tão boas para o meu lado. Estava ficando com a null e adorando essa idéia ,principalmente dos nossos novos apelidos, Grandão e Pequena. null voltou a ter a mesma intimidade com a null,mesmo sem ficar com ela, null queria ficar com o null de novo, mas ele não tomava atitude. Nada poderia me desanimar, a não ser o fato de ser o último dia das meninas em Arraial do Cabo. Era bom eu aproveitar o máximo que puder.
Programação do dia: Cinemaaaa! Todos fomos ao cinema: null, null, null, null, eu e null. Sentamos nas cadeiras nessa respectiva ordem.
Nunca um filme de comédia foi tão bom. Durante todo o filme, eu e null estávamos abraçados, era como se um não quisesse deixar o outro ir embora. null ficou o filme todo sentado ao lado da null e mesmo assim não falou nada com ela, null não hesitou e brincou com a null durante o filme, sem nenhuma maldade.
Quando o filme terminou, nós saímos para dar uma volta e paramos numa praça em frente à uma churrascaria. A praça era bonita, era pequena, com bancos e muitas flores. Estava de noite. null e o null sentaram em um dos bancos, null e null sentaram em outro e eu e null sentamos em outro.
Após alguns minutos de conversa, null me abraçou e disse:
'O que você queria falar comigo, Grandão?'
'Não, não, só amanhã' eu disse sem soltá-la do abraço.
Ela se afastou um pouco, ainda me abraçando.
'Por favor, Grandão, ao menos adnullta o assunto.'
Eu abaixei a cabeça, pois sabia que não dava mais pra segurar. Então olhei para null e disse:
'Você nem imagina o que seja?'
'Não faço nem idéia.'
'....Eu ia pedir você em namoro.'
'Como assim? Ia pedir?' null questionou com um ar de decepção. Ela parecia querer que eu pedisse.
'É que eu ainda tenho um certo trauma desde o namoro com a null, eu prometi a mim mesmo que não namoraria mais ninguém. ' 'Mas, null, eu não sou igual a null, tá? Eu nunca iria trair você.'
'Eu sei disso, Pequena, eu confio em você! Mas a distância sempre atrapalhou. Não adnullta dizer que pra quem ama não existe distância, EXISTE SIM! E a gente sempre sofre por isso' eu disse, e olhei para o chão.
'Ah, Grandão, a gente dá um jeito de se ver. Assim que eu conseguir dinheiro, eu venho pra Arraial, ou você vai pro Rio.' Quando null disse isso, eu parei e pensei que eu estava fazendo besteira. Por que eu hesitava em pedi-la em namoro? Ela era a pessoa que eu tanto procurara por toda a vida. Seria com null que eu conseguiria o que nunca consegui em ninguém... um amor verdadeiro.
'Então tá, null...' Eu parei de olhar para o chão e olhei nos olhos dela, que brilhavam forte, esperando a minha decisão. 'Você quer namorar comigo, pequena?' Eu não estava nervoso, eu parecia calmo, pois sabia que era aquilo que eu queria e não iria me arrepender.
'Sim' null disse, sorrindo com os olhos cheios de lágrimas.
Ela me abraçou forte, eu respondi fazendo o mesmo. Não queria soltá-la nunca, o meu único desejo naquele momento é tê-la nos meus braços para sempre.
'Finalmente eu posso dizer isso...' Eu afastei olhei nos olhos da null e disse: 'Eu te amo, pequena.'
'Também te amo muito, meu Grandão.'
E nos beijamos (como null diria) como naqueles típicos beijos de cinema. Finalmente, null e null haviam ficado de verdade, devido a lerda atitude do null.

Tudo poderia estar muito bem, mas chegou o dia de despedida. null, null e null voltaram para o Rio de Janeiro, deixando saudades ao pessoal. Embora eu soubesse que veria a null novamente na próxima semana, era ruim saber que não a teria ao meu lado durante uma semana completa.
Após essa semana, na qual eu só mantive contato com as meninas do Rio de Janeiro pelo MSN, eu e null viajamos para o Rio de Janeiro (de novo) para buscá-las para passar o Carnaval com a gente.
Após aquela velha e chata viagem de três horas que são distraídas com o joguinho da cobrinha do meu celular e pensando na posição do boné (acabou que eu cheguei sem boné), nós chegamos no Rio de Janeiro, fomos pra casa da tia Claúdia e, como sempre, matamos as saudades com aquele forte e apertado abraço. Embora fazia uma semana que nós não nos víamos, parecia um ano quando eu encontrei a null. Eu vim correndo e pulando e a abracei.
Um dia normal, porém animado entre a gente. Passamos a tarde em casa conversando, e a noite vimos filme. No dia seguinte, todos nos reunimos e juntamos nossas coisas, pois íamos para casa da irmã da tia null, a tia Valéria ou, como nós preferimos chamar, a famosa tia Ricona.
Quando chegamos na casa dela, eu e null precisamos esperar dois minutos para sair do carro, pois não tínhamos reação e nem conseguíamos fechar a boca após ver a casa dela, uma casa enooooorrrme de quatro andares, onde tinha uma piscina no último andar.
'Meu irmão, esse vai ser o melhor final de semana da minha vida!' eu disse sem desviar o olhar daquela enorme casa, mas antes de entrarmos, uma regra foi dada. Não fazer bagunça e evitar pular na piscina. Regras que, por um acaso, não foram seguidas.
Passávamos a tarde toda na piscina, sem nos preocuparmos com problema nenhum! E a noite, víamos filme na “sala da televisão”... Isso mesmo! Nessa casa existe uma “sala da televisão”, é um cômodo da casa onde só tem uma bicama, um armário e uma televisão.
Claro que nenhuma dessas distrações me fez esquecer o verdadeiro motivo na qual eu estava no Rio de Janeiro: aproveitar as férias com a minha namorada.
No último dia, nós estávamos com as coisas arrumadas para voltar para a casa da tia null, até que recebemos a notícia.
'Qual vai ser o ônibus que nós vamos pegar?' null perguntou à tia Ricona, enquanto nós estávamos no carro.
'Nenhum, vocês vão de metrô' respondeu ela sorrindo.
null abriu a boca, puxou meu braço e disse:
'Você ouviu isso, null?'
'Hum?' Eu respondi, enquanto tirava o fone do ouvido.
'Nós vamos andar de metrô!' null disse todo saltitante.
'Wow, porra! Sério?' eu perguntei sem acreditar.
Sem entender o porquê da felicidade, null e null perguntam porque estávamos tão empolgados.
'Hans! Nós nunca andamos de metrô antes! É tão emocionante!' eu disse com a mão na boca e sorrindo.
'É sim, é sim' null concordou comigo.
Nossos olhos brilhavam enquanto esperávamos a hora de chegar ao metrô. Enquanto isso, null ria da nossa cara. null olhou pro lado e disse:
'Humpf, doentes!'
Chegando à estação, eu e o null não nos agüentávamos de felicidade. Descíamos as escadas pulando, escorregando no corrimão. Ficávamos correndo de um lado para o outro, igual dois retardados, todos olhavam para nós.
'null, pára, null! ' null disse, puxando no meu braço cheia de vergonha.
'Tá, tá, eu paro.' Eu fiquei parado, pulando sem sair do lugar.
O metrô vinha e nosso coração batia mais forte. O burro do null fez sinal para o metrô parar, até o maquinista o zoou, fazendo sinal de burrice pra null. Muito burro, coitadinho. Nós entramos e seguimos caminho, sem conseguir tirar o riso da cara. Era o momento mais babaca e feliz de nossas vidas.

Chegamos em casa e deitamos um pouco para descansar. null estava no sofá da sala com a null, null estava usando o computador do quarto, enquanto eu e null estávamos deitados na cama.
'É tão bom ficar contigo, mas dá tanta saudade depois' eu disse, olhando nos olhos dela.
'Eu também sinto saudades. Às vezes eu até sonho que tô me encontrando com você.'
'Somos felizes juntos!' Eu segurei na mão da null e a beijei.
Após o beijo, ela me abraçou e disse no meu ouvido:
'Eu te amo null.'
'Também te amo, null, pra todo o sempre.' O abraço apertou mais e tudo o que eu conseguia fazer é sorrir. Fala sério! Tem motivos para estar triste?
Os dias se passaram e chegou o tão esperado dia da viagem de volta, na qual passaríamos o carnaval inteiro em Arraial do Cabo.
Meu objetivo era fazer desse o melhor carnaval da vida da null e da null, pois no ano passado elas tiveram o pior da vida delas, devido s problemas pessoais que até hoje eu não sei.
Quando estávamos na rodoviária, null deixou bem claro que sentaria do lado da null, porque não queria que eu ficasse agarrando-a durante a viagem, para evitar tomar porrada. Eu simplesmente concordei com a null e fui sentar ao lado do null.
Assim como prometido, fiz desse o melhor carnaval da vida das meninas. Zoamos muito, eu e os moleques saímos na rua vestidos de mulher, enquanto as garotas saíram vestidas de homem, passávamos horas sentados na areia da praia, conversando e contando histórias... Eu aproveitava cada segundo com a null.
Faltava apenas um dia para as meninas irem embora, era o dia do nosso show. Todos nós estávamos nervosos ao pensarmos no número de gente que estava esperando a nossa apresentação. Antes do show, todos nós rezamos e desejamos sorte uns aos outros. Um dos funcionários que trabalhava na equipe do show veio nos chamar no camarim. No caminho, já era possível ouvir os gritos chamando pelo nome da nossa banda. Quando entramos no palco ,era possível contar o número de pessoas que haviam ido ao nosso show, não passava de trinta pessoas. Mesmo assim, foi emocionante entrar com os flashs das câmeras. null, null e null estavam logo na frente do palco, elas pulavam feito umas loucas, acenando para nós. E então começamos o show. Após umas cinco músicas, o show passou a encher mais com as pessoas que passavam por ali e ouviam o som da nossa música.
Com o procedimento da nossa apresentação, null chamou null ali na frente do palco. null foi até a sua direção com a lista das músicas que iríamos tocar no show. Eu percebi null se aproximando da null e cochichando algo no ouvido dela. Após o término da música, eu cheguei na frente do palco e me abaixei pra falar com a null.
'O que você e a null estavam cochichando?'
'Ahh, nada, não' null diss,e sorrindo e escondendo o segredo.
'É sobre fic, não é?' eu perguntei a ela, que afirmou, embora eu sabia que alguma coisa elas estavam escondendo.
Então null entregou a lista das músicas para null e disse algo no ouvido dele. null cochichou algo com o null, que cochichou com o null. Ou seja, só eu estava por fora do segredo. Desgraçados.
Mas isso não me impediu de prosseguir o show. Após meia hora, eu já havia esquecido sobre o segredo deles. Eu já estava preparando a null para próxima música, quando as luzes do show apagaram de repente. Eu pensei que havia dado algum curto circuito, pois nem mesmo a minha null e meu microfone estavam funcionando. De repente, uma das luzes acendeu sobre null, então null começou a falar no microfone:
'Bem, pessoal, essa música é um pedido da null para homenagear uma pessoa...' Então mais uma das luzes acendei sobre mim. '...o null. Bom, pessoal, vamos lá. Ah, null! E não adnullta tentar tocar nada, seu microfone e sua null estão desligados.'
Eu olhei para null com a boca aberta, depois olhei para null sem saber o que estava por vir. Ela simplesmente sorriu e mandou um beijo. Ainda de boca aberta, eu olhei para null de braços cruzados e esperei a tal música começar. Então um leve som de null precedeu a seguinte música:
'Por você, eu dançaria tango no teto;
Eu limparia os trilhos do metrô;
Eu iria a pé do Rio a Salvador;
Eu aceitaria a vida como ela é;
Viajaria a prazo pro inferno;
Eu tomaria banho gelado no inverno. '
Eu não podia acreditar no que estava ouvindo. A música que null cantara como homenagem pra mim numa brincadeira estava sendo tocada agora. E com um sorriso bobo, eu olhei pra null e disse:
'Filha duma p... '
E ela respondeu sorrindo e mandando um beijo pra mim. Antes mesmo que a música terminasse, eu saí correndo, deixando a null pra trás, e pulei do palco. Dirigi-me até null e a abracei forte, rodando-a no ar. As luzes estavam todas sobre nós, só era possível ouvir os aplausos e a música tocando. Então eu afastei o rosto, olhei nos olhos dela e disse:
'Esse era o segredo de vocês, né?'
'Esse mesmo. Você pensou mesmo que fosse sobre fic?' ela me perguntou sorrindo.
'Pra ser sincero... não' eu disse, sorrindo como ela.
E então nós nos beijamos, ouvindo os aplausos mais alto ainda.
'Eu te amo muito, pequena, para todo o sempre' eu disse, abraçado à null.
'Também te amo muito, meu grandão.' Então nos beijamos novamente. Após alguns minutos eu me afastei e disse:
'Agora me dá licença que eu tenho um show inteiro pra terminar.' Eu soltei da mão da null, que rapidamente começou a nos aplaudir, e saí correndo de volta para o palco, gritando no microfone:
'Vamos continuar o show galera!'
'1, 2, 3, 4!' null disse, antes de começar a próxima música.
Tudo estava perfeito, o show estava lotado, eu havia recebido a melhor homenagem da minha vida e, durante todo o show, eu conseguia ver o sorriso no rosto de null. Nada poderia me fazer triste... Era o que eu queria.
No dia seguinte, null, null e null iriam embora, e eu iria ficar mais de um mês sem vê-las novamente ,coisa na qual seria horrível pelo fato de eu me acostumar com a presença da null ao meu lado.
Quando deitamos para dormir, eu e null aproveitamos a nossa última noite. Ela estava de costas pra mim, enquanto eu estava abraçado a ela. Ela segurava forte a minha mão direita, e com a esquerda eu fazia carinho em sua cabeça.
'Eu vou ficar fazendo carinho em você até você dormir' eu disse no ouvido dela.
'null...' null disse baixinho. 'Promete que nunca vai me deixar triste?'
'Claro que prometo, amor, você é a única razão por eu ser feliz nessa vida.'
null então pegou a minha mão e deu um beijo, antes de botar minha mão em sua bochecha e dizer:
'Te amo muito, null, muito mesmo! E não quero te perder nunca.'
'Também te amo demais, null. Você não vai me perder.' Últimas palavras antes de pegarmos no sono.

No último dia, todos nós acordamos desanimados. Após arrumar a mala, null estava sentada na cama. Eu me sentei ao lado dela e disse com a cabeça baixa:
'É... tá chegando a hora.'
null me abraçou, dizendo que não queria ir embora. Sem saber o que falar, eu apenas a abracei. Então null botou uma música no computador para nós ouvirmos, era uma música lenta que não deu muito certo. Por mais que eu me segurasse, eu não conseguia parar de chorar naquele momento. null me abraçava e pedia para eu manter a calma, mas nem mesmo ela conseguiu se segurar e começou a chorar comigo. Nunca me senti tão mal na minha vida, era como se ela nunca mais fosse voltar.
Depois que a situação se amenizou, nós seguimos caminho à rodoviária. Quando chegamos lá, o ônibus já estava à espera das meninas.
Eu abracei null e null, despedindo-me delas. Então elas entraram no ônibus, enquanto eu me despedia da null.
'Olha, em momento nenhum se esqueça de mim, tá? Eu te amo muito, null.'
'Eu não vou esquecer de você nunca, null, eu te amo demais! Lembre-se sempre disso.' Foram as últimas palavras de null.
Eu a abracei forte, recebendo em troca aquele típico abraço que apenas ela sabe dar, aquele abraço quentinho que me faz sentir pequeno em seus braços. Tudo o que eu queria era que aquele momento não passasse nunca, mas infelizmente eu não podia parar o tempo, e lentamente nossos corpos foram se afastando. Minha mão escorregava pelo seu ombro, passava por todo o braço, e segurava a sua mão.
'Eu vou tá te esperando.' Minhas últimas palavras antes de nossas mãos se soltarem e null entrar no ônibus.
Eu voltei a chorar enquanto o ônibus ligava o motor. A última imagem que eu tive de null foi dela botando o rosto na janela, e, lendo os seus lábios, podia entender que ela dizia:
'Não chora, eu te amo!'
Então o ônibus seguiu caminho. Naquele momento, eu ajoelhei e chorei como uma crnullça. Eu soluçava de tanto chorar. null, que estava ali comigo, abraçou-me, pedindo para eu manter a calma, mas era difícil, pois havia passado um mês inteiro com a null.
Então eu voltei pra casa, e até hoje necessito manter contato com a null pelo MSN e esperar pacientemente até o dia da minha próxima viagem.



N/A(o) :

Essa fic é dedicada a minha namorada Camila , já que hoje fazemos 2 meses de namoro , muito obrigado a todos , espero que tenham curtido a fic :)
Espero que tenham gostado da minha primeira fic :) me perdoem qualquer coisa pois nunca havia feito isso antes x)
agradecimento a minha melhor amiga Daniela,que teve tanta paciência de me aturar e me ajudar com essa fic
Hoje fazemos dois mêses de namoro,e te ofereço essa fic como presente de dois meses.
Você é tudo oque eu tanto procurei,você foi diferente,você é o vicio que eu gosto de ter..somos felizes juntos!
Te amo demais minha pequena,pra todo o sempre!


N/A :

Na verdade eu nem sou autora eu sou a Daniela /o/ sim eu tive que ter BASTANTE paciência com os erros de português dessa mula mais conhecida como Ian.
E também tive que mentir e enrrolar a minha melhor amiga,apesar que não foi tão dificil por ela puxar um pouco (lê-se MUITO) o Jones !!

MILA EU TE AMO AMIGA !
Parabéns pra vocês dois e que isso dure por muitos anos,porque o amor de vocês é lindo demais.

TE AMO MANO.
muito linda a sua idéia e eu fiquei muito feliz de te ajudar Ok ?
:]








Encontrou algum erro nessa fiction? Preencha os campos abaixo e informe o site.

comments powered by Disqus