Friday Night 2 by Carolis e Mimi
Script by Mimi
Betada por Mari Flet-CHA
‘Eu não acredito que a gente perdeu a aposta dude...’ Tom reclamava para os amigos dirigindo o carro.
‘A culpa foi do Danny!’ Harry culpou o amigo.
‘Minha? Quem começou essa história de aposta foram vocês... e eu não ia conseguir ficar com aquela mina pensando na ...’ Danny explicou bravo, enquanto olhava pela janela e só conseguia ver o rosto de , sentir o perfume dela...
‘Que liiiindo o Danny está apaixonado!’ Dougie disse entrelaçando as mãos e piscando os olhinhos.
‘Cala Boca!’ Danny disse batendo no braço de Dougie.
‘É... você não pode falar nada, até hoje de manhã não parava de falar na ...’ Harry disse olhando no retrovisor.
‘É isso awe...’ Tom se intrometeu dando razão pra Harry.
‘E você na ...’ Harry continuou.
‘É isso awe também...’ ele disse sem pensar ‘Eiiii... quem não parava de procurar na lista telefônica não era eu, ok?’ Tom disse ficando vermelho.
‘Tá, mas ela era hot, dude...’ Harry deu os ombros.
‘Só isso?’ Dougie ergueu as sobrancelhas.
‘Ahhh, tá eu confesso... ela era diferente das outras.’ Harry admitiu.
‘Todas eram...’ Danny disse olhando pela janela e ainda pensando em .
‘É... Nisso eu terei que concordar com ele... ’ Tom disse parando no sinal vermelho.
‘E a gente só não pegou o telefone delas, por culpa de quem? De quem? Do Danny...’ Harry o culpou novamente.
‘Ei, pode parar de me culpar por tudo, não fui eu quem deixou o ferro ligado e colocou fogo na casa... se a gente teve que sair correndo da festa, a culpa foi SUA!!’ Danny estava muito irritado.
‘É... só que eu pedi pra você olhar se estava ligado, e você esqueceu!’ Harry estava realmente a fim de discutir.
‘Vamos parar com essa discussão crianças!’ Tom deu um berro.
‘É... a culpa não foi de ninguém... depois eu peço pro Fletch o telefone da ...’ Dougie disse revirando os olhos. Morria de vergonha de ligar pra qualquer menina que seja.
‘Sério? Você faria isso?’ Danny disse com um sorriso no rosto.
‘Só se vocês pararem com essa discussão...’ Dougie disse e Danny começou a beijar o rosto do amigo.
‘É... beije por mim também...’ Tom disse rindo.
‘Ahhh... eu também quero!’ Harry fez bico e pulou para o banco de trás e começou a beijar Dougie que fazia cara de nojo.
‘Chegamos! E vamos parar com essa beijação porque amanhã temos um dia cheio no posto de gasolina, e temos que descansar...’ Tom disse estacionando o carro.
‘Nem me fale... tudo culpa do Danny...’ Harry disse brincando e com cara de criança que faz coisa errada. Danny jogou um olhar fuzilante para ele que correu e pulou em seu pescoço.
‘To brincaaaando amooor... Me perdoa??’ Harry fez bico.
‘Não... você me traiu com a Nicole esqueceu...’ Danny disse, só que dessa vez rindo.
‘Ah, ela é mais hot que você... mas... você é único pra mim’ Harry deu um olhar penetrante para Danny que soltou um beijo para ele.
‘Então faça da minha noite inesquecível...’ Danny ergueu a sobrancelha.
‘É pra já!’ os dois subiram as escadas de mãos dadas. Dougie só observavam aquilo com cara de nojo, ergueu o pescoço para poder enxergar as escadas...
‘AHHHHHH... sai pra lá ow...’ ele gritou quando virou para o lado e deu de cara com Tom fazendo biquinho como se estive esperando um beijo.
‘Volta aquiiii amooor... se eles podem nós também podemos!’ Tom foi atrás dele que subiu as escadas mais do que depressa.
‘Já se passou uma semana e eles nem deram sinal de vida...’ disse triste.
‘Ah eles não tem o nosso telefone...’ tentou se conformar.
‘Como assim não tem? O Dougie bem que podia pedir o telefone da pro Fletch’ disse entrando no quarto de .
‘Calma aí! Porque ele teria o MEU telefone?’ perguntou saindo do banheiro.
‘Porque você é sobrinha dele?’ disse como se fosse óbvio.
‘Tá, mas ele é um tio distante... e essa hora deve estar viajando pelo mundo...’ explicou.
‘Que tipo de tio distante convida a sobrinha e as amigas para o aniversário de Dougie Poynter?’ ergueu a sobrancelha.
‘Não foi ele que me chamou... ele só me apresentou ao Dougie...’
‘E ele só quis ser simpático e te chamou pro aniversário dele?’ perguntou rindo.
‘Foi isso mesmo!’ parecia indignada.
‘Então aquela noite não significou nada?’ perguntou.
‘Sim significou muita coisa... mas... eles largaram a gente lá...’ não queria ceder.
‘É... nisso eu concordo!’ disse levantando o braço.
‘Meninas! A casa deles estava pegando fogo!’ exclamou.
‘É... nós teríamos feito o mesmo...’ defendeu.
‘Tá, mas agora já foi, quando nós encontrarmos com eles de novo eles vão estar casados e com uma penca de filhos...’ disse arregalando os olhos.
‘E... se ainda existir McFLY estarão viajando pelo mundo...’ continuou a história.
‘Meu, eu vou dormir antes que vocês duas falem no velório deles...’ disse saindo do quarto.
‘Velório porque duas loucas os mataram... eu hein... boa noite’ foi atrás de .
‘Até que não é uma má idéia...’ disse sorrindo quando viu fechar a porta.
‘Acordem! Acordem!’ Tom ouviu uma voz estridente acompanhada de um incômodo barulho metálico.
‘ACOOORDEM!’ Danny ouviu uma voz distante gritar pra ele. Virou pro lado e cobriu a cabeça com o travesseiro.
‘Acoooordem, vagabundos!!!! ACOOORDEM! ACOOOR...’ Harry pegou seu travesseiro e calou Dougie que imediatamente largou as duas panelas que segurava.
‘DÁ PRA PARAR COM ESSA VOZ CHATA!’ Harry berrou no ouvido dele que ficou em silêncio, mesmo livre do travesseiro.
‘O que aconteceu?!’ Tom colocou a cabeça pra fora do quarto assustado ao notar o repentino silêncio de Dougie.
‘Dougie! Você morreu?’ Danny falava em quanto tentava se livrar das cobertas.
‘Não...’ Harry falou entediado. ‘Não foi dessa vez...’
‘Mas por que mesmo a gente tem que acordar tão cedo?’ Danny se juntava aos outros três numa pequena conferência no corredor.
‘Porque VOCÊ perdeu a aposta! Daniel Jones!’ Harry fez cara maligna.
‘Nessa noite você estava tão mais calmooo’ Danny falou devagar ‘O que aconteceu, amor?’ Ele passou a mão sobre o cabelo do baterista.
Harry revirou os olhos, mas não conseguiu manter o mau humor após encarar o rosto malicioso de Danny.
‘Não escancare nossas intimidades, assim, querido...’
‘Vamos parando com essa melação... porque temos uma aposta a pagar...’ Tom fez cara de nojo pros dois.
‘É isso aí!’ Dougie ia se dirigindo pro quarto também.
‘Ei! Pega essas panelas que você usou!’ Harry brigou com Dougie.
‘Tá bom pai!’ Ele voltou para as panelas.
‘Não fale assim com ele, Douglinhas’ Danny colocou a mão na cintura.
‘Desculpa...’ Ele disse de má vontade se fazendo de filho.
‘Assim que eu gosto, filho...’ ele bagunçou os cabelos do amigo.
‘Ewe, Danny! Pára com essa de casal...’ Harry foi logo pro quarto deixando Danny e Dougie rindo da ranzinze dele.
‘Não acredito!’ reclamava olhando para o painel do carro.
‘Que foi?’ que estava do seu lado perguntou.
‘Esqueci de colocar gasolina...’ falou baixo para que não escutasse.
‘VOCÊ O QUE??’ deu um grito.
‘É ISSO MESMO... NÃO COLOQUEI GASOLINA...!’ gritou ao mesmo tom.
‘Meu, eu te avisei tanto ontem...’ abaixou o tom de voz.
‘Eu sei, eu sei... mas agora já foi...eu vou ter que passar no posto.’ disse para a amiga.
‘Ah então eu vou ficar... não gosto daquele cheiro de gasolina...’ disse abrindo a porta do carro.
‘Eu também...’ foi atrás.
‘E você?’ perguntou irritada.
‘Ei! Eu não tenho nada com isso... eu vou com você...’ disse colocando o cinto.
‘Isso se a gente conseguir chegar até o posto... ’ disse virando a chave do carro.
‘Será que lá tem garotas hots?’ Dougie perguntou esfregando as mãos.
‘Tomara....’ Harry disse com um sorriso no rosto.
‘Desde quando tem garotas hots em um posto de gasolina?’ Tom perguntou dirigindo.
‘O máximo que vai ter lá são coroas dando em cima da gente’ Danny fez cara de nojo.
‘De vocês porque eu vou ficar na lanchonete...’ Tom disse já se livrando
‘Isso é o que a gente vai ver...’ Harry disse me um tom ameaçador.
‘Já to avisando que o banheiro não é meu...’ Dougie disse erguendo as mãos.
‘Claro que não Dougie querido... é do posto mesmo...’ Danny zoou.
‘Há-há-há... como você é engraçado...’ Dougie disse em um tom irônico.
‘Até que em fim chegaram... nem mandei meus empregados virem hoje...’ Um senhor disse aos garotos quando eles chegaram no posto.
‘Oi seu Roberval...’ Tom fingiu ser simpático.
‘Animados?’
‘Nem um pouco...’ Harry reclamou.
‘É... meu filho disse da aposta... qual de vocês é o...’ Danny não deixou ele terminar.
‘Danny? Sou eu por quê?’ ele foi um pouco grosso.
‘Nossa... já vi que não esta de bom humor...’
‘Que bom... não precisei nem avisar ao senhor...’ Danny fingiu um sorriso.
‘E você deve ser o Dougie?’
‘Correto...’ Dougie disse desanimado.
‘Você vai ficar ótimo no uniforme de faxineiro...’
‘O QUE??’ Dougie gritou.
‘É faxineiro aquele que varre o chão, limpa o banheiro... conhece?’ Seu Roberval foi irônico. Dougie teve vontade de pular no pescoço do cara, mas respeitou a idade dele.
‘Se quiser começar com os banheiros... tá uma imundice só...’
‘Pode deixar...’ Dougie disse com raiva e se dirigiu ao quarto dos fundos para se trocar.
‘Você pode ficar aqui mesmo, colocando gasolina nos carros... daqui a pouco seus ajudantes chegam fica tranqüilo’ ele disse para Harry que também foi se trocar.
‘Você pode ficar na lanchonete.’ O homem disse para Tom que vibrou afinal não era tão ruim. ‘E o senhor estressado pode ficar ali no caixa.’
‘Sim senhor’ Danny sorriu cínico.
‘NÃO ACREDITO QUE VOCÊ VAI ME DEIXAR NA MÃO?!’ gritava para o carro que havia parado.
‘Calma... tenta de novo...’ dizia tranquilamente.
‘NÃO DA! NÃO QUER ANDAR! O QUE A GENTE FAZ??’ continuava a gritar.
‘Fica ai que eu empurro...’ disse saindo do carro.
‘Você tá loca?’
‘Porque? Só falta uma quadra vai... só da uma força ai...’ começou a empurrar fazendo o carro andar (HULK hauhuahuahuahua).
‘Ei Harry?’ Seu Roberval chamou, estava sentado com sua bunda gorda sem fazer nada.
‘Sim?’
‘Vai ajudar aquelas meninas...’ Harry olhou para trás e não percebeu quem era, foi correndo ajudar. Harry e estavam colocando o carro pra dentro do posto.
‘Nunca mais empurro um carro de salto alto... meus pés estão acabados!’ disse sem olhar para os lados, o menino se assustou quando ouviu aquela voz, conhecia de algum lugar... só não sabia de onde.
‘Você que quis empurrar...’ disse saindo do carro. Harry agora tinha certeza de quem era, ela não podia ver ele... não naquele estado. Não pensou duas vezes e saiu correndo pra dentro do banheiro.
‘Eiii... onde você vai? Eu quero abastecer!!’ gritava vendo o rapaz apenas de costas.
‘O que deu nele?’ não entendeu.
‘E eu sei? Vai ver fez tanta força que ficou com dor de barriga.’ disse rindo.
‘Ai Credo... por favor, a gente queria abastecer...’ disse para o rapaz do caixa, sim era Danny, mas estava lendo uma revistinha em quadrinhos por isso não deu pra ver o rosto dele. Danny porém reconheceu aquela voz. ‘Eiii!! Eu quero abastecer, será que dá ou tá difícil?’ começou a se irritar.
‘E ai?’ chegou perto. Agora ele tinha certeza era elas, não podia abaixar a revista, e se estivesse junto... Resolveu disfarçar a voz ( apesar de ser difícil, porque voz de DANNY JONES é inconfundível u.u).
‘É... cof cof cof ’ Danny se engasgou de verdade, mas nem por isso abaixou a revista.
‘Tá tudo bem ai?’ começou a ficar preocupada, será que ele tinha algum problema? Medo? Ou algo do tipo.
‘Tá sim cof cof cof...’ ele continuou a tossir.
‘AH ESQUECE!!’ se irritou. ‘Com licença...’ ela chegou perto de seu Roberval que estava lendo seu jornal tranquilamente e começou a cutucar o braço dele.
‘Algum problema?’ Ele perguntou de má vontade.
‘Não... imagina... Problemas? Que isso... só um de funcionários saiu correndo quando eu saí do carro e outro teve uma crise de tosse enquanto estava lendo uma revistinha, fora que não tem ninguém para me atender... mas tirando isso, está tudo bem.’ foi irônica.
‘Ah, que bom... sendo assim...’ Seu Roberval voltou a atenção para o jornal.
‘O senhor não vai fazer nada?’ disse indignada
‘Não... vocês que se entendam.’ não pensou duas vezes, pegou o jornal da mão do homem e começou a rasgar, jogou no chão e pisou em cima enquanto ele estava espantado com a atitude da garota.
‘EI! VOCÊ PENSA QUE É QUEM ??’
‘Eu? Prazer ...’ estendeu a mão tranquilamente.
‘Você é ridícula garota...’
‘Ah, você também’ disse se afastando e mandando um beijinho pro velho.
‘Você pode me dizer onde esta minha amiga?’ perguntou a Danny que ainda permanecia com a revista no rosto. Ele não disse uma palavra apenas apontou para a lanchonete. ‘Ah, obrigada viu...’ se dirigia a lanchonete ‘Meu Deus que gente estranha...’ ela dizia sozinha.
‘E ai abasteceu?’ perguntou quando se aproximou da fila que a amiga estava.
‘Só se for de raiva... acredita que eu fui reclamar com o dono e ele fingiu que não era com ele...’
‘Meu, qual é a desse povo hein??’
‘Nem me fala... oh tua vez’ apontou com a cabeça.
‘Por Favor uma água....’ dizia enquanto procurava o dinheiro na bolsa. Tom também reconheceu a voz da garota e se abaixou rapidamente. olhava pro lado de fora procurando o estranho que tinha corrido dela. ‘É... uma água por favor...’ repetiu esticando o pescoço, mas tudo que conseguiu ver foi um cabelo loiro.
‘Aqui está...’ Tom apertou os botões da máquina ainda agachado e entregou a notinha para ela. parou quando escutou aquela voz e viu aquela mão. (e que mão! u.u). Não, não era possível, balançou a cabeça tentando afastar os pensamentos e saiu.
Harry voltou com uma máscara que só deixava os olhos de fora (ahhh aqueles olhos azuis).
‘AH! ATÉ QUE EM FIM!!’ gritou para Harry. Ela parou por um instante e ficou hipnotizada com aqueles olhos azuis. “Meu Deus que olhos são esse?” era o que ela pensava.
‘A chave, por favor...’ Harry disse tirando de transe, ela não reconheceu a voz do garoto, estava muito abafada por causa da máscara, que cobria o nariz e a boca.
‘Ah sim... claro’ ela disse e entregou as chaves na mão dele.
se pegou observado o rapaz colocar gasolina em seu carro, parecia meio atrapalhado, mais que isso reparou que o garoto, apesar do macacão, tinha um corpo bem...
‘Vai lá pagar!’ desconcentrou a amiga. ‘Eu pego a chave...’
esperou no carro enquanto pagava.
‘Vamos logo embora... não volto aqui nunca mais!’ disse ligando o carro.
‘Nem eu... ainda bem que o carro é seu’ disse em um tom de alívio.
‘Essa foi por pouco...’ Harry disse para Danny que estava até suando de nervoso.
‘Nessas horas eu queria estar no lugar do Dougie’ Danny disse ao amigo.
‘Eu não... quando eu fui no banheiro hauahuahuaha... coitado hauahuauuaa’ Harry não conseguia falar de tanto que ria.
‘Fala logo seu besta!’ Danny gritou.
‘Ele estava hauahuhauhauha... desentupindo a privada hauahuaha...’
‘Hauhhauhaauhaha Sério? Hauuhahuahua é pensando bem eu prefiro enfrentar elas’
‘AHHHH QUE NOJO!!’ Dougie gritava dentro do banheiro. Ele estava com a mão dentro da privada... ‘Porque o pior sempre sobra pra mim hein?’ Dougie falava sozinho.
‘Ahhh não!! Minha luva ficou lá dentro!!’ ele reclamava quando tirou a mão de lá de dentro sem a luva. ‘Acho que se eu der descarga melhora...’ ele apertou o botão da descarga e a água começou a subir, e não era uma água limpa, era bem suja por sinal...
‘Ahhh não... ahhhh não!!’ Dougie não sabia o que fazer, o banheiro começou a alagar...
‘Socooorro!!’ Ele subiu em cima da pia e começou a gritar.
‘Ei... acho que é o Dougie...’ Danny escutou o grito do amigo. ‘Vai lá Harry vai lá!’
‘Eu? Vai você! Pelo grito coisa boa não é... eu vou ali atender aquela loira gostosa!’
‘Que amigo hein?’ Danny foi ver o que estava acontecendo.
‘Aleluia!! Foram fabricar gasolina?’ perguntou quando as duas chegaram em casa.
‘Não, tava dando na rua mesmo!’ foi grossa e foi para o quarto.
‘Nossa! O que deu nela?’ perguntou para .
‘Ah, não liga... é que tinha uns caras meio estranhos no posto...’
‘Eram bonitos pelo menos?’ perguntou interessada.
‘Se a gente conseguisse ver...’ disse e foi para o quarto também.
‘Como assim?’ perguntou para si mesma.
‘Iiii... mas que gente estranha hein... já vi que o nosso passeio já era!’ reclamou.
‘É... Coloca um filme aí pra gente!’ disse sentando no sofá.
deitou na cama e ficou intrigada com aquela voz, sabia de quem era mas não podia ser, não em um posto. pensava em como aqueles olhos eram lindos, e com certeza já tinha vistos em algum lugar... só não se lembrava onde.
‘Um café com leite por favor...’
‘Um momento...’ Tom estava muito atrapalhado com as contas, nunca fora muito bom matemática, e agora a situação dele havia piorado.
‘Ei, eu to aqui faz horas, e ninguém me atende!’ Uma senhora reclamava... Tom estava indo em direção a ela, mas um cara do café gritou.
‘Eiii, meu café com leite? Eu tô aqui há muito mais tempo!’ Tom voltava para atender o homem.
‘Não senhor! Pode vir me atender!’ aquele dia estava sendo um caos... ele não estava mais agüentando.
‘Dougie? O que você fez?’ Danny se deparou com o banheiro todo molhado.
‘Eu só não consegui desentupir a privada e a minha luva ficou presa lá dentro e...’ Dougie parou de falar quando viu que Danny estava rindo dele.
‘HAUAHAHUAHHAHAA...’
‘Você ta rindo do que hein?’ Dougie disse bravo.
‘Da sua cara de desespero.... hauhauhahuauaha... Dougie Poynter desentupidor de privada... hauahuahauhauhuaha!!’ Danny ria ainda mais.
‘Cala a Boca e me ajuda, seu estrume!’ Dougie gritou.
Já era de noite e as meninas continuavam em casa.
‘Ei, será que elas nunca mais vão sair daquele quarto?’ perguntou para que estava com cara de tédio.
‘Duvido...’ mas logo teve uma idéia ‘Eiii... você sabe dirigir não sabe?’
‘Sei mas....’
‘Mas nada... pede o carro emprestado pra e vamos sair, pô eu fiquei em casa o dia inteiro... Hoje é sexta à noite... Não quero mofar aqui...’
‘Não sei se ela vai emprestar não...’
‘Claro que vai!’
‘Sempre sobra pra mim!’ disse indo até o quarto da amiga.
‘Toc toc toc...’
‘Entraaa...’ disse com uma voz cansada.
‘Licença...’ disse entrando.
‘Oi !’
‘Oi... sabe o que é? Eu vim te pedir um favor...’
‘Chora...’ disse já desconfiada do que era.
‘É que eu e a queríamos dar uma volta sabe? Só que...’
‘Vocês querem o carro emprestado?’ terminou a frase.
‘Isso! Você empresta?’ perguntou com medo da resposta.
‘Claro... mas aonde vocês vão?’
‘Ah... sei lá... valeu !’ disse e deu um beijo na amiga.
‘Que estranho...’ disse olhando pra o painel do carro.
‘O que é estranho?’ que estava sentada ao seu lado perguntou.
‘Pensei que a tinha abastecido o carro hoje cedo...’
‘Mas abasteceu...’
‘Não tem gasolina nenhuma...’ não estava entendendo.
‘Não acredito que ela não abasteceu!’ começou a ficar irritada.
‘Calma... eu vou chamar ela.’ disse saindo do carro. Daqui a pouco e aparecem.
‘O que aconteceu?’ perguntou sentando no banco do motorista.
‘Sem gasolina...’ disse desanimada.
‘Impossível, eu enchi o tanque!!’ não acreditava no que estava vendo.
‘ vem aqui!’ chamou do lado de fora.
‘Fala...’ disse e apontou para o buraco em que se colocava a gasolina, estava destampado... com certeza tinham roubado a gasolina. ‘AAAHHHHH.... mas eu mato aquele... aquele...’ “aquele cara lindo dos olhos azuis” era o que ela pensava.
‘Quem?’ perguntou.
‘Aquele monstro que me atendeu!! Quem vem comigo?’ perguntou.
‘Eeeeeuu!! Adoro um barraco!’ gritou.
‘Eu também vou!’ disse decidida a falar poucas e boas.
‘Você vem?’ perguntou para .
‘Claro... bora...’ todas chegaram no posto de gasolina com muita dificuldade, pois a gasolina estava na reserva, pelo menos não tiveram que empurrar.
‘Ai... Ainda bem que está acabando...’ Danny olhou a hora no relógio do balcão. 21:58.
‘É... O Roberval disse que se até as dez da noite não aparecer mais nenhum cliente a gente pode ir embora...’ Harry ajeitou o boné encostado no balcão.
‘Mas ele não está aqui...’
‘Não, mas as dez ele chega...’
‘Ainda bem que o movimento da lanchonete acabou, está vazia, para o alívio de Tom. Onde está o Dougie?’
‘Terminando o banheiro feminino.’
‘É ali, !’ apontou para o posto. ‘Quase que você passou...’
entrou no posto. Harry estava de costas e viu a iluminação dos faróis a sua frente.
‘Putz! Mais um carro, bem agora...’ Harry reclamou pra Danny. ‘Danny?’ Ele procurou pelo amigo que não estava mais no balcão. Viu uma mão chamá-lo. Ele foi pra trás do balcão e alguém de dentro da porta o puxou. ‘EI!’
‘Shhhh! Quieto!’ Ouviu a voz de Danny. ‘São elas’
‘Elas?’
‘É... No carro... São ELAS... As nossas garotas...’ Ele sussurrou. Sorte a deles daquele armário estar vazio.
‘Meu Deus! Era o carro da ?’
‘Não, do príncipe Williams... Esqueceu que costumamos chamar ele e o irmão de nossas garotas?’ Ele perguntou irônico.
‘Idiota!’ Harry deu um pedala em Danny.
‘Eu tenho certeza que havia alguém aqui...’ se referiu ao balcão.
‘Eu também vi...’ olhou para os lados a procura de alguém.
‘Que cara é essa, ?’ olhou para a amiga.
‘Eu... Não...’ Ela estava com a voz mole. ‘Esse cheiro...’ Ela correu para o banheiro.
‘Putz... Ela sempre passa mal com o cheiro da gasolina.’ lamentou com a cabeça.
‘É melhor eu ir com ela...’ ia segui-la.
‘Não, ela não vai querer, prefere passar mal sozinha...’ revirou os olhos. ‘Mas... Vai comprar uma coca pra ela enquanto eu e a tentamos resolver isso.’
‘Tá...’ seguiu para a lanchonete. Seu estômago contraiu com a expectativa. Torcia para que fosse aquele mesmo atendente estranho, com aquela mão tão parecida com a de... Ah, como sou tola...
‘Droga!’ Tom praguejou contra a gaveta da máquina registradora. As notas estavam todas misturadas... Junto com moedas... Precisava separar tudo isso antes de ir embora... ‘Saco!’
passou pela porta eletrônica antes de ouvir a voz de Tom... Não... Não podia ser...
, larga de ser idiota... Ele é o guitarrista do McFLY, por que estaria num posto de gasolina? Abanou o ar para espantar aqueles pensamentos. Um papai Noel começou a cantar e dançar quando a garota passou por ele. Isso chamou a atenção de Tom que se abaixou no mesmo instante, não poderia agir do mesmo jeito da última vez, encontrou uma toca e uma máscara. Isso! Higiene é fundamental...
se dirigiu ao caixa para pedir a Coca.
‘Por favor, uma Coca-Cola.’ Dessa vez ela já tinha o dinheiro na mão, não desviaria o olhar daquele atendente por nada.
‘Quem foi que te atendeu?’ perguntou a .
‘Um rapaz de olhos azuis...’
‘E... O que mais? Isso não é incomum aqui...’
‘Ah... Não sei... Ele estava de máscara...’ lembrava só dos olhos. O mais engraçado é que em sua cabeça, aqueles olhos estavam em um cenário diferente daquele posto, algo com muitas luzes e música. Ela estava ficando maluca, só podia...
‘Máscara?’
‘É, vai ver é alérgico ao cheiro de gasolina...’
‘Você não viu o nome? Eles costumam trazer uma plaquinha no peito’
‘Não, estou te dizendo... Só observei os olhos dele...’
‘Ah, Fala sério...’ abanou a cabeça.
‘Você também repararia, no meu lugar... Nos olhos e na bu... Ah deixa pra lá...’
Harry riu de dentro do armário do comentário da menina.
‘Os únicos olhos azuis que vem a minha mente são os do Danny’ sorriu lembrando da festa de Dougie.
Foi a vez de Danny sorrir abobalhado.
‘Bobona... Eu vou até o escritório do dono dessa birosca pra reclamar...’ disse a . ‘Fica aqui, caso alguém apareça...’
‘Pode deixar...’ Ela pegou uma revista pra folhear.
‘Saco... Que droga de cheiro...’ se olhou no espelho. ‘Aqui não há cheiro de gasolina. Ainda bem...’ Ela continuou a falar sozinha. ‘Até que esse banheiro está bem cheiroso, principalmente para um banheiro de posto, Parabéns pra quem limpou.’
Dougie estava quietinho na última cabine. Escondeu-se lá quando entrou, ela não podia vê-lo com aquele uniforme. Ele não pôde deixar de sorrir ao ouvir o elogio a sua limpeza.
entrou em uma das cabines, já estava bem, agora só precisava fazer xixi.
Quando Dougie percebeu que estava seguro, saiu de sua cabine. Instintivamente ao se olhar no espelho, tirou o boné, ajeitou a franja, e pôs o boné de volta. Ouviu o barulho da descarga, ainda estava lá dentro. Ele bateu a mão na testa e pegou o molho de chaves dos reservados. Trancou lá. Iria trocar de roupa e a “salvaria”.
‘Era só o que me faltava! DROGA! Parece que alguém me trancou aqui...’ Ela tentava abrir a porta em vão.
Antes que Dougie chegasse à porta do banheiro, um ventou passou e a bateu. Dougie correu até a maçaneta e se deu conta do tipo de porta: bateu-trancou.
‘Só abre com a chave’ Ele murmurou sofredor. Olhou para seu molho e só encontrou chaves pequenas. Armário de produtos de limpeza, Armário de vassouras, Armário dos uniformes. Nenhuma grande como a fechadura.
‘SOCORRO!!! Alguém abre a porta!!!’ gritava. Dougie não podia deixá-la sozinha. Olhou ao redor e viu um balde vazio e seco.
ouviu alguns passos se aproximando. Ufa! Pensou. Percebeu alguém mexendo na fechadura e abri-la. Deparou-se com um sujeito de macacão azul-marinho e balde vermelho na cabeça.
‘AH’ Assustou-se, sua aparência botava medo principalmente sob aquela luz falhante e ao som da chuva que começava a cair forte.
‘Desculpa, não quis assustá-la. ’ Ouviu uma voz ecoante por baixo do balde.
Ela o olhava com olhos arregalados. Lavou suas mãos e se dirigiu a porta, se encolheu ao ouvir um trovão e em seguida a voz aterrorizante:
‘Está trancada!’
‘AH!’
‘Calma...’ Ele tentou em vão evitar o efeito que sua voz ganhava.
‘Por que você está com... isso...’ encostada na porta trancada apontava o balde.
‘É que...’ Dougie tentou pensar rápido, era difícil. ‘Eu sou muito feio’
‘Você está me dando medo’ franziu a testa. Bem que suas amigas a avisaram, aquele posto era... estranho. Só não esperava que fosse mal assombrado também.
‘MALDITA CHUVA!’ segurava seu casaco sobre a cabeça, enquanto batia vigorosamente a porta de Roberval, que não era coberta. ‘ABRE ESSA MALDITA PORTA! MEU CARRO ESTÁ SEM GASOLINA POR CAUSA DAQUELE SEU MALDITO FUNCIONÁRIO DE OLHOS AZUIS’ Ela ficou sem fôlego. Por bater tanto naquela porta, por gritar tão alto, por estar na chuva, e por... lembrar dos olhos de Harry, não exatamente nessa mesma ordem. agora tentava ver através da janela.
CABRUM!
‘AH!’ gritou quando a energia caiu.
‘AH!’ gritou quando as luzes se apagaram e um relâmpago iluminou o ser do balde vermelho.
‘AH!’ jogou a revista longe ao se perceber no escuro.
‘AH!’ gritou ao encarar um grande retrato de Roberval que estava do lado de dentro da sala, e só agora era iluminado pelos relâmpagos.
‘O que foi isso?’ Danny sussurrou pra Harry.
‘Não sei...’ Harry franziu a sobrancelha confuso, não ouvia a voz de desde que ela elogiara sua bunda. ‘Acho que acabou a luz...’
‘Droga... Será que elas ainda estão aqui?’
‘Acho que sim...’ Harry abriu a porta e saiu do aperto. Ele e Danny não eram caras pequenos.
‘Você tá bem?’ sentiu a mão de Tom tocar seu braço e se afastou.
‘Estou... Mas... Quem é você?’ a menina perguntou intrigada.
‘Eu... sou... sou... atendente da lanchonete... acho que caiu a energia, preciso ver a caixa de luz’ Tom tentou desviar o assunto.
‘Ah, não me deixa aqui sozinha... eu vou com você!’ ela disse procurando o garoto com as mãos e tocando-lhe o abdômen.
‘Tah...’ ele disse baixo segurando a mão da menina que estremeceu. ‘É... estamos trancados, e a caixa de luz fica lá fora...’ Tom disse perto do ouvido da menina.
‘Como assim trancados?’ ela não acreditou... “Até que esta sendo bom ficar trancada com o Fletcher... pera ai ele não é Tom Fletcher sua anta” os pensamentos a atormentavam... porque se sentia tão atraída por aquele garoto?
‘É... a porta é de abertura automática... não funciona sem energia.’ Tom explicou.
‘E agora?’
‘Vamos esperar... temos uma loja intera a nossa disposição’ disse isso e abraçou a menina por trás, ela achou estranho mas gostou daquela situação.
‘Harry volta pra cá... tu é louco dude...’ Danny puxou para dentro do armário pensando ser Harry. ‘Você quer que elas nos vejam assim com esses trajes ?’ ele disse pegando nas próprias roupas. arregalou os olhos, com certeza era ele... aquela voz era inconfundível, resolveu se aproveitar da situação. ‘Harry Você tá bem?’
‘Aham...’ disfarçou a voz e fez um movimento com a cabeça.
‘Nooossa... você ta com um cheiro bom... se eu fosse mulher já te dava uns pegas’ Danny disse se aproximando para sentir melhor aquele cheiro.
‘Mas então...’ Danny disse tocando no braço que ele pensava ser de Harry. ‘Nossa Judd sua pele esta tão macia...’ disse acariciando o braço do “amigo”. fechou os olhos sentindo o toque de Danny.‘Você passou hidratante?’. A menina então arregalou os olhos, então é por isso que Danny não tinha ligado, havia virado GAY.
‘Calma foi só um relâmpago...’ a voz de Dougie ecoava dentro do balde, enquanto ele procurava com as mãos erguidas.
‘Não me toque... seu...seu cabeça de balde!’ disse com medo.
As coisas não estavam saindo como ele planejava, não era esse segundo encontro com que ele tinha em mente...
‘Desculpa... eu não queria assustá-la...’ ele disse derrotado.
‘Então tira esse balde da cabeça!!’ já estava irritada. Dougie obedeceu, estava muito escuro não tinha como ela reconhecê-lo. ‘Bom, acho que está bem melhor...’ ela tentou enxergar o rosto dele.
‘Esta mais calma?’ Dougie perguntou, só que dessa vez sua voz não ecoava mais.
‘Nossa, sua voz é tão bonita... sem o balde...’ os dois riram.
‘Obrigado...’ ele disse sem jeito e se aproximou.
‘Vai ficar ai a noite toda...’ Harry disse com uma voz que dava medo.
‘Quem é?’ perguntou, pois não enxergava nada.
‘A sua consciência... há muito tempo a gente não conversa não acha?’ Harry brincou.
‘Há-há-há...’ ela riu irônica, enquanto procurava da onde vinha a voz .
‘Não acredita? Então onde eu estou?’ ele desafiou cruzando os braços. estava furiosa, além de Roberval não a atender, um engraçadinho ainda ficava brincando com ela. Não ia deixar barato.
‘Achei!!’ ela disse esmurrando o estômago de Harry.
‘Ohhh... meu estômago!’ ele gemeu de dor, se encolhendo e indo para o coberto.
‘Consciência tem estômago?’ ela perguntou no mesmo tom desafio.
‘É sério ta doendo!’ ele disse com a voz falhando, caindo no chão.
‘OMG!! Eu matei o cara do posto!’ se ajoelhou em desespero ‘Você ainda esta ai?’
‘Sim, vou dizer minhas últimas palavras...’ ela pensou um pouco naquela voz... seria ele? Sim seria, o cara da bunda.
‘Você é o cara da bun... quer dizer... o cara que me atendeu com uma máscara?’
‘Sim, se apaixonou por mim?’ ele sorriu, e se levantou.
‘O que você acha?’ ela disse com a voz suave e o empurrou de volta ao chão. ‘CLARO QUE NÃOOOO!!’ voltou a socá-lo no estômago.
ria de mais uma piada de Tom enquanto comia Ruffles.
‘Sabe o que mais tem na loja?’ Ele disse malicioso.
‘O que ?’ ela perguntou enquanto mastigava.
‘Camisinhas...’
‘TOM!!’
‘Po, eu sou um cara prevenido...’ agora ela tinha certeza de que era ele.
‘O que você esta fazendo aqui?’ ela disse devagar.
‘Eu não consegui abrir a porta esqueceu?’ Tom não entendeu.
‘Eu quero saber o que TOM FLETCHER faz aqui... como atendente de um posto de gasolina’ disse perto do ouvido do garoto.
‘Como...como descobriu?’ ele não entendeu onde falhara.
‘Eu não sou burra... mão, voz, e claro... as camisinhas, coisas do tarado do Tom’ eles riram.
‘Não esta esquecendo de nada?’ Tom se aproximou da garota e a beijou.
‘Claro... o beijo...’ disse em um dos intervalos, mas logo voltou a beijá-lo.
‘Esse cheiro...’ Danny pensou ‘Claro... inconfundível, o cheiro da ’ ele exclamou empolgado. tinha ficado feliz com a recordação do garoto. ‘ PERA AÍ HARRY!! VOCÊ ESTEVE COM ELA? COMO PODE??’ ele gritou assustando a garota. ‘VOCÊ ME TRAIU?’ agora estava claro, ele tinha mudado sua opção sexual.
‘ELA É A MINHA GAROTA! OUVIU BEM? MINHA!!’ Danny disse nervoso. respirou aliviada.
‘Você ficou com ela?’ ele perguntou triste.
‘Não... eu só pertenço a você Danny...’ brincou disfarçando a voz, se aproximando dele.
‘Harry que isso?’ ele se afastou nervoso, mas encostou no armário, não havia pra onde fugir. já estava sobre ele.
‘Harry se liga dude... você esta me assus..’ foi calado pelos lábios dela. ‘Sai seu lésbico!’ Danny empurrou a garota abrindo o armário.
‘Danny sou eu... ! Ai... minha boca...’ ela gemeu de dor.
‘? Como assim? ... ?’
‘Não... meia depois desse tombo, me ajuda a levantar seu traste!’
‘Desculpa linda... onde machucou?’ ele usou o poder da sua voz (u.u) e passou o dedo pelos lábios dela.
‘Você sabe...’ ela disse e ele a beijou delicadamente.
e Dougie conversavam, esperando pela luz.
‘Eu disse que sem balde seria melhor’
‘Ahhh, safadinha... mas já? E sem luz?’ Dougie perguntou malicioso e levou um tapa no braço. ‘Po, você que deu a idéia...’
‘Eu to falando de você e da sua cabeça...’
‘Oooo... te dei essa intimidade? Nem seu nome eu sei... qual é?’
‘Do... é...’
‘Doé?’
‘Não... Douglildo...’ disse fazendo uma cara de horror, da onde tirara esse nome.
‘Nossa que nome é...’
‘Feio eu sei...’
‘ Não! Só diferente... posso te chamar de Dougie?’
‘Pode, mas por quê?’ ele quis saber.
‘Ah, é que... não importa...’ ela disse com a voz falhando, estava prestes a começar a chorar.
‘Você esta chorando?’ ele perguntou preocupado.
‘Não... só lembrei de uma pessoa especial...’ Dougie a abraçou. CABRUM!! , mais um relâmpago... ‘Dougie!!’ ela viu o rosto dele, que com certeza não era feio.
‘E esse Dougie é especial?’
‘Dougie!’
‘É, eu já deixei você me chamar de Dougie...’
‘Porque você me enganou? Eu sei que é você...’
‘Sabe? Ah... sei lá... essas roupas... eu tava com vergonha’ Dougie olhou pra baixo.
‘Ei...’ segurou o queixo do garoto. ‘Eu sempre sonhei em ficar presa no banheiro com um garoto vestido assim...’
‘Mesmo?’ ele se animou.
‘Não... mas sendo você!’ disse e o beijou como nunca.
‘Você... está... me... machucando...’ Harry gemia entre os socos de .
‘Você merece!’ Ela estava com muita raiva. ‘AI!’ ela parou repentinamente. ‘POR FAVOR! AQUI NÃO!’ Ela parou de repente e se levantou, oferecendo a mão pra ele.
‘Que foi?’ A voz do garoto voltou ao normal.
‘A sua dor de barriga...’
‘Dor de barriga?’
‘É... Você saiu correndo após empurrar o carro... por que estava com caganeira...’
‘Caganeira?’
‘Não se envergonhe... Você fez força demais... Acontece...’ ela fez uma voz compreensiva.
‘Não viaja, ’ Harry sentou se apoiando num braço.
‘´Não é via... perai! ? Eu não disse meu nome.’ Ela franziu a testa.
‘Disse sim’ Ele replicou nervoso.
‘Não disse’ Ela foi teimosa.
‘Eu sou sua consciência, esqueceu?’ Ele voltou a voz de charme quando a luz voltou.
‘Harry?!?’
‘Sou eu...’ Ele fez uma carinha fofa.
‘Como.... pôde... me... enganar?’ Ela apertou os olhos.
‘Olhe para meus olhos...’ Ele aproximou-se dela fazendo charme com o olhar.
‘Isso não vai funcionar comigo...’ Ela precisou desviar o olhar pra ter efeito.
‘Hm...’ Ele virou de costas.
arqueou a sobrancelha.
‘Era meu último recurso...’ Ele encolheu os ombros.
‘Pervertido’ Ela deu um tapa no ombro dele.
‘Você não já me bateu de mais por hoje?’ Ele a envolveu com os braços.
‘Que mais eu posso fazer?’
‘Eu tenho uma boa idéia...’ Ele aproximou seu rosto do dela.
‘Tem que ser muito boa pra fazer valer a pena tudo isso...’
‘Vale sim...’ Ele concordou com a cabeça e beijou seus lábios.
A luz acabou novamente.
‘Acabou de novo?’ rompeu mais um beijo.
‘Eu prefiro assim’ Mesmo no escuro Danny pode notar a boca dela vermelha.
‘Eba! Apagou de novo!’ sorriu.
‘Por quê? Você me achou realmente feio?’ Dougie indagou.
‘Nunca! Só acho assim mais interessante...’ Ela acariciou seu rosto e o beijou.
‘O que você está fazendo?’ Tom olhou pra mão da menina na caixa de força.
‘Assim é mais divertido...’
‘Gostou da minha idéia das camisinhas...’ Ele sorriu malicioso
‘Tom!’ Ela bateu de leve em seu ombro. Não resistiu e sorriu ao senti-lo se aproximar.
‘Eu nunca pensei que terminaria essa sexta feira na chuva...’ disse a Harry.
‘Eu não pensei que terminaria de macacão...’
‘Eu gostei...’ Ela puxou a gola e o beijou mais uma vez.
FIM
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