Garoto Skatista

By Ane Fletcher
Betada por Carolis

Capítulo um



*Flashback*

- , querida, vamos ao shopping hoje à tarde?
- Não posso , eu tenho ballet. - a menina sorriu.
- Então a gente se vê para festa de hoje à noite?
- Certo. - a menina caminhava em direção ao seu carro, até alguém esbarrar nela.
- Desculpe, , eu não te vi. Deixa que eu pego - o menino pegava os livros dela.
- Sem problemas, . - ela sorriu para o menino - E ai, você vai na festa de hoje? - ela perguntou assim que ele lhe entregou os livros.
- Sim, minha banda vai tocar lá.
- Ah, legal...
- O que vai fazer agora, ?
- Tenho aula de ballet. - ela olhou o relógio - Daqui a meia hora... e você ?
- Vou andar de skate com os amigos. - ele sorriu.
- Divirta-se. Te vejo mais tarde!
- Tchau. - ela entrou em seu carro conversível prata, e saiu em seguida.

Ela sempre gostou daquele garoto, mas tinham uma vida muito diferente um do outro. Ela com grandes responsabilidades, sempre teve tudo o que queria. E ele, um skatista que tocava em uma banda de garagem para passar o tempo. definivamente não era o garoto ideal para ela.

Ela se olhava no espelho, estava usando uma saia jeans com uma bota de cano alto e um top preto básico. Sua maquiagem estava leve e seus cabelos soltos na altura do ombro. Simples, mas perfeita.

- , vamos. O Brian e o Chad chegaram.
- Estou indo. - ela disse pegando sua bolsa e descendo as escadas, encontrando seus amigos na porta.
- Oi gente! Desculpa o atraso. - eu sorri.
- Você está linda . - Brian me disse e eu cumprimentei o resto do pessoal.
- Obrigada Brian. Podemos ir? - ela fechou a porta atrás de si e eles sairam.

Chegaram na festa. A música estava alta, algumas pessoas pulavam na piscina e alguns estavam atirados no jardim. Já outros estavam ocupadando os quartos, nada muito diferente de alguma outra festa que já tenham ido. Ela estava com os amigos em um quarto reservado somente para eles. Estavam conversando, bebendo e jogando algum jogo de cartas ou algo parecido, até que ela resolve perguntar:

- Pessoal, o que vocês acham de ? - todos a olharam e ela sorriu desconfortável.
- O é lindo, e poderia andar com a gente se ele tivesse mais responsabilidade e usasse roupas de garoto descente.
- Ele é apenas um loser, , e ficar falando com ele não faz bem para você. - Chad disse voltando a antenção ao jogo.
- , ele não é homem para te fazer feliz. - Brian disse me olhando.
- E quem seria Brian, você? - Eu ri ironicamente.
- Se você quiser...
- Nos seus sonhos, talvez... - ela o olhou enquanto todos riam.
- Só estou dizendo que gente como , nunca vai te dar o que você está acostumada. Ou você acha que ele terá muito futuro andando de skate e tocando em uma banda qualquer, nas nossas festas?
- Talvez vocês tenham razão... - Ela disse dando mais um gole de sua bebida - Mas, ele é meu vizinho eu não posso simplesmente ignorá-lo, nós meio que estamos amigos... como quando a gente era criança. Ele tem um papo legal. - tinha medo da reação de seus amigos ao descobrirem que ela o amava.
- , você está usando drogas? Hellô, amiga! Ele nunca vai ser seu amigo, você não está à altura dele, a menos que você queira algum tipo de diversão e depois um fora. - riu.
- Você é cruel ... Eu não sei, só pensei que...
- Que nós iríamos andar com ele e com a turma dele pelo simples fato dele morar na casa ao lado da sua, honey? Faça-me o favor!
- Pessoal, por que estamos falando de assuntos desagradáveis? Vamos nos divertir! - Brian disse dando fim no início da discução das duas.

*End Flashback*

, uma das meninas mais bonitas do colégio. Sempre teve tudo o que queria, era popular, bonita, tinha pais com uma boa condição de vida, muitos amigos, várias atividades extra-curriculares e um currículo invejável... Mas o inesquecível dela era sua voz e seu jeito de ser, apesar de todo aquele stilo Patty de ser, por dentro ela nunca foi assim.
Lamento que para ela, ele nunca vai estar à sua altura... Ou pelo menos não esteve até agora.
- , mais três minutos e a gente entra no ar.
- Eu já vou . - disse , logo se esquecendo daquela garota. Desde que ouvira aquela conversa dela com os amigos resolveu se afastar e nunca mais falar com ela. A última coisa que soube dela é que havia se casado e havia tido uma filha, mas parece que três meses depois do nascimento da filha o marido morreu em um acidente de carro e agora ela era a mais nova empresária a ditar o mundo da moda, apesar de sua pouca idade.
- !
- Eu tô indo, droga! - ele pegou sua guitarra e fechou a porta do camarim indo para o palco.

Capítulo dois



- Senhora, precisa de mais alguma coisa? - sua empregada, pergunta ao abrir a porta do seu quarto.
- Não Natalie, pode ir. - Ela sorriu.
- Até amanhã, senhora. - a empregada fechou a porta e ela se jogou na cama. Faziam-se dois meses desde a morte de seu marido, e ela não havia pique para quase nada, a não ser ir para empresa, voltar para casa cuidar de . O acidente ainda era recente, embora seus pais e amigos dissessem para ela seguir em frente. Não que amasse Brian, mas eles tinham uma história. Não diria pequena, pois eles se conheciam desde a época do colégio e por ela ter ficado grávida dele, casaram as pressas...
Cinco anos se passaram desde que ela viu pela última vez. Ele andava rondando seus pensamento nas últimas semanas... Fazia tempo que ela não sabia nada dele.
Se perguntava como estaria sua vida agora... "Melhor que a minha deve estar... Com certeza." - seus pensamentos foram interrompidos pelo choro de fome de . Ela se levantou foi até o quarto de sua filha. A pegou no colo e desceu as escadas, foi até a sala, ligou a TV, se sentou e colocou a mamadeira, que já estava pronta na mesinha de centro, na boca de . Ficou em choque ao vê-lo na televisão, tocando. Ela se levantou ao ver que sua filha já havia terminado a mamadeira, levou a menina para o quarto e a colocou no berço, vendo ela adormecer rapidamente. Apagou a luz e fechou a porta com cuidado. Desceu as escadas, o mais rápido que pôde e viu que agora ele dava uma entrevista para o programa. Pegou seu telefone e discou o número que sabia de cor.

- Meninaaaaaaaaaaaaaa, finalmente resolveu ligar! - gritava do outro lado.
- , você sabe quem está na MTV? - eu perguntei me sentando e prestando mais a atenção na entrevista.
- O .
- Por que ninguém me disse nada? - eu gritei.
- Porque você estava de luto até agora! - ela gritou de novo - Eu até comprei os ingressos e fui no último show da banda dele. Pensei em te chamar, mas sua empregada disse que você estava indisposta.
- Ah... Então a gente se fala. Tchau. - ela não esperou se despedir e desligou o telefone.
Aumentou o volume da TV e descobriu que o próximo show da banda seria no dia seguinte e que os ingressos estavam esgotados. Imediatamente ligou para um amigo da família, na qual ela sempre chamara de tio, que era empresário de bandas, assim consegui um igresso V.I.P...
A entrevista acabou e ela desligou a TV, indo procurar na internet a respeito da banda McFly, a banda em que ele tocava. Passou a noite em claro baixando músicas, procurando saber tudo dele e acabou descobrindo que o 'tio' Fletch, era empresário da banda.
De manhã tomou um banho rápido, se trocou, tomou um café rapido, deu instruções à babá, disse a ela que teria que ficar com , até amanhã pela manhã, deu ordens ao resto dos empregados e saiu apressada.

Capítulo três



À noite, saiu com seu carro e logo que chegou causou um certo impacto. Ela era conhecida pela suas empresas, ela era, definivamente, a pessoa que ditava a moda em quase o mundo inteiro e isso causou uma certa confusão na entrada, mas nada que os seguranças não resolvessem.
Ela entrou nos bastidores e viu Fletch que sorriu para ela.

- !
- Tio Fletch! Vejo que não mudou nada.
- Não posso dizer o mesmo, quem diria que aquela menina que fazia ballet é mãe e empresária mundialmente famosa?
- Quem diria, que eu me casaria com dezoito anos, e teria uma filha linda... - ela o abraçou rindo.
- E aonde está minha afilhada?
- Com a babá. Eu não poderia trazer ela para um show, só tem cinco meses... - ele riu.
- Vamos marcar um dia, para você ir em casa, e eu ver minha afilhada.
- Ligue no meu escritório amanhã e nós marcaremos. - ele riu.
- Você quer conhecer a banda? Ainda tem dez minutos antes deles entrarem.
- Quem sabe depois Fletch, prefiro ver o show primeiro. - ela sorriu.
- , eu te conheço desde que você nasceu. O que você está tramando? - ela falava enquanto caminhávamos até a área dos camarins.
- Obrigada por me lembrar que você já me viu de fraldas algum dia, tio... Não estou tramando nada, eu só queria sair de casa, para esquecer os problemas. Vi essa banda na MTV, gostei do som e quis vir assitir um show deles. E como, meu tio querido é empresário, nada melhor que ingressos de graça, não é? - ela sorriu sapeca.
Apesar de agora ter vinte e um anos, ser viúva por ter se casado cedo demais, ser mãe, e a empresária mais jovem e mais famosa do mundo, ainda era uma grande menina, com uma mente diferente da de quando tinha dezesseis anos, mas ainda sim uma linda menina, com o rosto de uma boneca.
- Aham, eu te conheço... Mas eu vou confiar em você, já que finalmente depois de dois meses você resolveu fazer algo novo. - ela riu - Vou ver como os meninos estão, espero que goste do show. A gente se fala depois! - ele deu um beijo na testa dela e saiu ouvindo ela dizer um "Tchau tio".

Capítulo quatro



afinava sua guitarra, quando ouviu risos. Eram de Fletch. Embora ele fosse uma pessoa difícil de rir, desde hoje de manhã estava animado. Risos dele e de mais uma pessoa.
Deixou seu instrumento de lado e foi ver quem era, e se surpreendeu ao ver, que ela estava lá para assistir o show. Resolveu espionar sua a conversa com Fletch e descobriu que ela era sobrinha dele, e que ainda continuava linda. Voltou rapidamente para o seu camarim e continuou afinando seu instrumento. Os outros estranharam, mas não falaram nada, mesmo porque Fletch entrou no camarim dizendo que eles tinham que entrar.

O show foi um espetáculo como sempre. estava dando o melhor de si porque sabia que ela estava lá. Ele queria mostrar àquela garota, que mesmo depois de tudo, ainda a amava.
Depois do show, os meninos foram para o camarim tomar um banho e descansarem. Fletch entrou no camarim pedindo para serem breves e logo em seguida foi até a área V.I.P se encontrar com .

- ? - Ele abriu a porta e ela sorriu.
- Tio, adorei o show.
- Que bom que gostou. Venha, vou apresentar os garotos...
- Legal. - a garota acompanhou o tio até um camarim, onde havia uma placa com o nome "McFLY".
- Meninos, espero que estejam apresentáveis... temos visitas. - Fletch abriu a porta do camarim e ele e entraram.
- Claro Fletch. Entra "aê". - disse guardando sua guitarra e sentando no sofá.
- Garotos, quero que conheçam minha 'sobrinha', . - ela sorriu.
- Oi. - ela disse coletivamente e eles responderam em um "oi" em coro.
- Espera... eu conheço você! Prazer, sou ! - disse indo cumprimentá-la
- Eu também dude! Você não é aquela empresária famosa? Sou ! - a cumprimentou com os olhinhos brilhando.
- Eu acho que sim... - ela riu - Muito prazer meninos.
- Eu acho que eu já te vi em outro lugar... - disse indo cumprimentá-la - Sou .
- Mesmo? Da onde? Prazer, sou .
- Ela era a vizinha que fazia ballet, . - disse, para o espanto de todos - Espero que ainda se lembre de mim, . - ele a cumprimentou e Fletch estranhou.
- Hum... Pois é, foi por isso que eu vim...
- Eu sabia, ! Tinha certeza! Você nunca vai a nenhum lugar sem ter alguma intenção exceto para fechar negócio! - Fletch dizia animado enquanto todos os olhavam com cara de "Pirou, foi?".
- Tio! Bem, vamos ao que interessa! , a gente pode conversar?
- Ah... Claro....
- Meninos, para casa agora! - Fletch disse saindo da sala acompanhado dos outro - , não demore muito.
- Está bem!
- Ah, foi um prazer te ver, querida. Diga ao seu pai para me ligar. - ele sorriu.
- Peço sim, tio. Tchau.
- Fui. Juízo crianças. - a porta se fechou e ela sentou-se no sofá.
- Er... Então... cinco anos se passaram rápido. Olha para você! Com shows e tudo! - ela sorriu sem graça.
- É verdade. E você duvidou que um dia isso iria acontecer... - ele sentou ao lado dela e a olhou profundamente.
- , por que você parou de falar comigo há cinco anos?
- Talvez porque eu nunca fui o suficiente para você, talvez seus amigos tivessem razão...
- Como assim?
- , você nunca se colocou no meu lugar, não é mesmo? Pois bem, eu acho que você não gostaria de ouvir da minha boca, que você era a mais fracassada do colégio e que era apenas uma vizinha que na qual eu ia visitar e trocar alguns beijos quando ninguém estava vendo.
- Você acha que eu nunca pensei nisso? Eu tentei melhorar sua imagem, mas eles não aceitaram.
- E você concordou com eles, não é? , admita que você nunca acreditou em mim, que você nunca acreditou no que eu poderia me tornar... Que eu nunca fui bom o bastante para você... - ele disse isso a encarando e ela sentiu algumas lágrimas nos olhos.
- Você sabe muito bem, que apesar de você não ser o melhor cara para mim, você foi a pessoa que eu mais amei. E se eu não quissesse que tudo isso valesse a pena ou pedir mais uma chance, eu não estaria aqui. - ela disse com a voz falha pela proximidade dos dois e por estar segurando o choro.
- Nós podemos tentar. Só que dessa vez, assumindo para o mundo inteiro que você deixou de ser uma patricinha mimada e que eu posso te fazer feliz. - ele se aproximou mais e ela se levantou, meio contrangida.
- Estarei esperando um convite seu, para mudar. Nós nos vemos em breve . Nos vemos no dia em que nós tornamos mais que bons amigos. - ela sorriu e saiu fechando a porta atrás de si e deixando um garoto totalmente confuso.
Ele se levantou depressa, e viu que ela já estava quase no estacionamento, até que a alcançou e a pegou pelo braço lhe dando um beijo roubado.

- É assim que termina. Pena que seu rosto bonito não pode ver quem eu era de verdade. - ele partiu o beijo.
- Te espero amanhã de manhã no meu escritório.
- Adeus, - ele deu um selinho nela antes de ela entrar no carro.
- Até logo, . - ela arrancou com o carro.

Capítulo cinco



Na manhã seguinte, acordou e foi a um dos maiores edifícios de Londres. A empresa dela. Ele entrou e perguntou por . Rapidamente a recepcionista sorriu e a comunicou que ele havia chegado. Pediu para subir até o sétimo andar e virar a esquerda, onde seria atendido.
Imediatamente ele foi ao elevador e subiu até o sétimo andar, onde a secretária o atendeu e disse que podia entrar. Ele bateu na porta e ouviu algo como um "Pode entrar!" e viu que ela estava com uma modelo e um estilista analisando uma nova coleção.

- Pode entrar, . Sente-se. - ela sorriu.
- Eu atrapalhei?
- De forma alguma! O que acha?
- Que você está usando calças largas, correntes, e uma gravata? Você está tão...
- Diferente? É a nova coleção. - ela disse anotando alguma coisa em uma caderno e olhando a modelo.
- O que acha desse novo estilo? - ela olhou para ele, que ainda estava meio em choque por vê-la vestida daquela maneira.
- Acho que eu não entendo muito de moda, , mas para mim ela está perfeita.
- Pode se retirar Petter. Volte amanhã com os esboços, e logo começaremos a fabricação. Finalmente você conseguiu me agradar. - ela sorriu vendo o estilista emocionado.
- Até amanhã, sra. .
- Até amanhã, Petter! Tenha um bom dia.
- Nossa... - foi só que conseguiu dizer.
- Você pode mudar meu mundo se quiser . - Ela chegou perto dele e sentou no colo dele.
- Você já muda o meu. - ele a beijou - Eu te amo, sempre te amei...
- Eu também.

3 anos depois...



- , cuidado para não cair! - gritava com , que estava pendurada em uma árvore. - , eu já não te falei para não colocá-la aí?
- Calma amor... - ele riu, pegou e a colocou no chão - Vamos dar um abraço na mamãe ? - Ele sorriu.
- "Vamo" sim, papai... - a menina saiu correndo em direção à e abraçou as suas pernas - Eu te amo mamãe! - ela sorriu e pegou a menina no colo.
- Eu também te amo muito, meu amor. O que quer fazer agora?
- Sorveteeee!! - a menina gritou feliz quando viu se aproximar - Paiêêê, quero sorveteeee!
- Nós já vamos, . Você dá um minutinho para a mamãe e o papai conversarem? - ele sorriu vendo a menina concordar e correr para o balanço.
- O que anda aprontando Sr. ? - disse vendo ele colocar as mãos em sua cintura.
- Eu só queria mostrar uma coisa a Sra. . - ele sorriu dando um selinho nela.
- Hum... Depois que a gente levar a para tomar sorvete. - ela deu outro selinho - querida, vamos tomar sorvete! - ela gritou e imediatamente e a menina veio correndo. Pegou na mão da mãe e foram os três para sorveteria.

- Prontinho , o papai já te trouxe de cavalinho. Agora peça para Natalie lhe dar um banho e te colocar para dormir que a mamãe já está indo lhe contar uma história.
- Tá bom, mamãe. - a menina subia as escadas gritando pelo nome da babá que apareceu sorrindo e a levou para o banheiro.
- Enfim sós. - ele a abraçou por trás sussurando em seu ouvido, a fazendo se arrepiar.
- Por pouco tempo, boy. Esqueceu que você tem show daqui a três horas?
- Putz! Esqueci... Os caras vão me matar por não ter ido ao ensaio. - ele dizia nervoso - Preciso tomar banho, me trocar, comer alguma coisa e correr, acho que dá tempo de chegar na hora.
- Amor, calma. - ela disse vendo ele correr para o quarto e logo em seguida ir para o banheiro.
Logo ápos o banho, comeu alguma coisa e saiu apressado. foi se despedir.
- Você vai? - ele perguntou olhando para ela.
- Te vejo mais tarde garoto, eu estarei nos batidores depois do show... - ela deu um beijo nele e em seguida ele entrou no carro e saiu.

Depois de ter ido contar a historia para dormir, tomou banho e se arrumou rapidamente saindo o mais rápido que podia. Chegou a tempo de ver o final do show nos batidores, com o seu tio.

Capítulo seis



- !!!! - os meninos gritaram indo em direção a ela.
- Vocês estão suados! Não cheguem perto de mim! - ela começou a correr, com eles atrás dela rindo, até pular em cima, fazendo os dois caírem.
- amor, você está suado! Sai de cima de mim! - ela gritava.
- Só se disser que me ama! - ele sorriu.
- Eu te amo, . Agora sai de cima de mim!
- O que? Eu não ouvi! - ele gritou.
- EU TE AMO! SAI DE CIMA DE MIM AGORA! - ela gritou fazendo ele sair de cima dela e lhe dar um beijo.
- Eu também te amo. - eles foram para o camarim e depois de um tempo todos estavam tomados banho. Resolveram ir a uma pizzaria para comemorar mais um show.

- Eu tô te falando Fletch, você devia empresariar uma garota! - dizia entrando na pizzaria.
- É verdade Fletch, assim você larga do nosso pé. - disse.
- Acontece que eu não quero ela envolvida com vocês. - ele dizia se sentando, chamando o garçom e fazendo os pedidos.
- Que maldade Fletch! Que garota não iria querer ficar perto da gente? - ria.
- Vocês vão levá-la para o lado do mal, como o fez com a minha sobrinha. - disse apontando para o casal que se beijava.
- ARRANJEM UM QUARTO! - eles gritaram e os dois sorriram sem graça.
- Eu não fui levada para o lado do mal, tio! - ela protestou.
- Olha como você está se vestindo, !
- Pelo que eu saiba quem entende aqui de moda sou eu e não você!
- Ui! - os quatro gritaram.
- Quietos!
- É isso! Você poderia empresariar a ! - sorriu fazendo todos concordarem.
- Não! Eu não nasci para ser artista , e aliás, eu já tenho a empresa... Nem pensar. - ela dizia negando.
- Qual é ? Sua voz é maravilhosa! - disse fazendo todos concordarem.
- Verdade, sua voz é encantadora . Porque não fazemos uma audição e aí se você gostar da produção assina um contrato. - Fletch estava empolgado.
- Tio, a minha resposta é não! Meu forte é a moda, não a música. Por isso eu casei com o ! - ela sorriu.
- Qual é ? Faça seu tio feliz! - ele disse com os olhinhos brilhando e e os meninos fizeram aquela carinha irresistível que só eles sabem fazer e ela não teve como dizer não.
- Ai, tá bom! Eu faço uma audição, mas só se o me ajudar a escrever uma música. - ela disse.
- Ele vai ajudar. - Fletch disse por fim.
- Hey! Vocês não perguntaram se eu queria ajudar ou não...
- !
- Isso é uma ordem , e ponto final. Vamos comer que eu estou com fome. - Fletch disse vendo o garçom chegar com as pizzas

Capítulo sete



Logo pela manhã, cancelou todos os seus compromissos, assim como cancelou os dele e eles se tracaram no estúdio.

- O que você gostaria de escrever, amor? - disse olhando a esposa, tocando guitarra.
- Eu não sei, o que você acha?
- Que a melhor coisa que eu fiz, foi te ensinar a tocar guitarra. - ele riu.
- , eu tô falando sério. Algo que combine com esse ritmo. - ela tocou e ele tirou do bolso o início de uma música, queria mostrar a ela no dia em que levaram a sorveteria, mas como não deu tempo ele só estava tendo chanche de mostrar agora.
- Que tal assim? - ele entregou o papel a ela, a fazendo sorrir. Começou a cantar:

He was a boy
Ele era um garoto
She was a girl
Ela uma garota
Can I make it anymore obvious?
Posso tornar isso mais óbvio?
He was a punk
Ele era um punk
She did ballet
Ela fazia bellet
What more can I say?
O que mais posso dizer
He wanted her
Ele a queria
She'd never tell
Ela jamais diria
Secretly she wanted him as well
Que secretamente o queria da mesma forma
But all of her friends
Mas todos os seus amigos
Stuck up their nose
Levantaram o nariz
They had a problem with his baggy clothes
Eles tinham um problema com as roupas largas dele

He was a skater boy
Ele era um garoto skatista
She said see you later boy
Ela disse te vejo depois garoto
He wasn't good enough for her
Ele não era bom o bastante pra ela
She had a pretty face
Ela tinha um rostinho bonito
But her head was up in space
Mas sua cabeça estava no espaço
She needed to come back down to earth
Ela precisava voltar pra terra

- É... nada mal! - ela sorriu - Mas ainda falta continuar. - ela pegou a caneta da mão do marido, e começou a escrever.

Five years from now
Cinco anos depois
She sits at home
Ela senta em casa
Feeding the baby
Alimentento o bebê
She's all alone
Ela está totalmente só
She turns on TV
Ela liga a TV
Guess who she sees?
Adivinha quem ela vê?
Skater boy rockin' up MTV.
O garoto skatista arrasando na MTV
She calls up her friends
Ela liga para os amigos
They already know
Eles já sabem
And they've all got tickets to see his show
E todos compraram ingressos para ver o show dele
She tags along
Ela vai esbarrando
Stands in the crowd
Para multidão
Looks up at the man that she turned down
Olha pro cara que ela rejeitou

- Pronto. O que acha? - Eu estava detonando é? - ele sorriu.
- Não começa .
- E você ligou para seus amigos, que assitiram um show da minha banda?
- Pois é... Mas vamos ao que interressa. - ela sorriu e ele começou a escrever um verso.
- E aí?
- Perfeito. - ela o beijou.

He was a skater boy
Ele era um garoto skatista
She said see you later boy
Ela disse te vejo depois garoto
He wasn't good enough for her
Ele não era o bastante para ela

- E aí... A gente podia terminar o verso com isso... - ela escreveu mais um pouco.

Now he's a superstar
Agora ele é um superstar
Slammin' on his guitar
Detonando com sua guitarra
Does your pretty face see what he's worth?
Seu rostinho bonito vê o que ele vale?

- E depois diz que não tem talento! amor, você nasceu para o mundo da música! - ele comemorava.
- eu já disse que o artista aqui é você. Eu só desenho roupas para o mundo. - ela riu.
- E como você pretende terminar essa música, Sra. ?
- Hum... eu estava pensando em escrever como se outra menina estivesse contando a história. Como se ela fosse a outra.
- , você é outra! - ele riu.
- Pode ter certeza que sim... A gente pode terminá-la assim...

Sorry girl but you missed out
Desculpe garota mas você errou o alvo
Well, tough luck, that boy's mine now
Bem, azar seu, aquele garoto é meu agora
We are more than just good friends
Nós somos mais que bons amigos
This is how the story ends
E é assim que a história termina
Too bad that you couldn't see
Pena que você não pôde ver
See the man that boy could be
Ver o homem que aquele garoto poderia ser
There is more than meets the eye
Há mais do que o olho encontra
I see the soul that has in inside
Eu vejo a alma que tem dentro

- Espera, dá acrescentar isso aqui...

He's just a boy
Ele é só um garoto
And I'm just a girl
Eu só uma garota
Can I make it anymore obvious?
Posso tornar isso mais óbvio?
We are in love
Estamos apaixonados
Haven't you heard
Não ouviu falar
How we rock each others world?
Como nós abalamos o mundo um do outro?

- Que fofo, ! - ela deu um selinho no marido - Mas acho que podemos acrescentar mais um verso, o que acha? - ela escreveu o último verso e sorriu satisfeita. - Agora sim, terminamos!
- É. Ficou bom mesmo. Agora só falta você cantar isso e a gente ir falar com o Fletch.

I'm with the skater boy
Eu estou com o garoto skatista
I said see you later boy
Eu disse vejo você mais tarde garoto
I'll be backstage after the show
Estarei nos bastidores depois do show
I'll be at the studio
Vou estar no estúdio
Singing the song we wrote
Cantando a canção que escrevemos
About the girl you used to know
Sobre uma garota que ele conhecia

Ela ensaiou a música o resto da tarde, e depois foi com falar com Fletch que gostou do som e da letra. Ela acabou cedendo os pedidos do marido e do tio, e aceitou cuidar da empresa e ser a mais nova superstar.

e tiveram um filho o qual o chamaram de , que agora tem quinze anos, e estão super felizes com a sua família.
Quanto a ?
Agora ela está com desessete anos e é a garota mais popular da escola que ama seu vizinho skatista. Atualmente cuida da empresa da mãe, por pedido da mesma, já que quase vinte anos depois a banda McFLY acabou e ela simplesmente se aposentou.

- Amor eu já vi essa história antes... - disse vendo da janela de seu quarto, conversando com o vizinho da frente.
- Eu também, só espero que ela não demore para assumir que o ama. - ele deu um beijo na mulher - Ele tem um estilo legal!
- Ele é um skatista , provavelmente não tem responsabilidade alguma, como você não tinha. - ela sorriu fechando as cortinas e trancando a porta.
- Não se esqueça que há quase vinte anos, você se casou com um skatista. - ele chegou perto e ela o puxou pela gravata.
- E você com a menina que fazia ballet. - Ela o beijou.

Fim



Nota da Autora:



Hey =)
Tudo bom com vocês?
Sabe, ultimamente eu tenho tido muita insipiração para escrever... Estava pensando em fazer uma fic do SOD, o que vocês acham?
Bem... Comentem por favor >.<'....
Obrigada por lerem!

McBjos,

Ane Fletcher

Leia minhas outras fics:

Seventeen.
Walk Way.
Walk Way II.
The Princess in London.
Hate That I Love You.

E a das minhas amigas também:

Cry .
Para todo Sempre.
Uma Chuva e Um amor perfeito.
Uma Chuva e Um amor perfeito II.
Um Acidente.

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