ø°º·.Happy Kids
by: Lilah Aoki
betada por: Helô


acordou se espreguiçando, sentindo uma leve brisa entrar pela janela de seu quarto e tocar suas pernas. Ela tinha dormido feito uma pedra a noite toda e agora sentia-se nova para um novo dia. Saltou feliz da cama e foi até o banheiro cuidar de sua higiene pessoal.
Depois de trocar de roupa, desceu cantarolando até a cozinha, sem perceber que seu celular vibrava em cima da cama. 
"So I, I won't be the one, be the one to leave this, in pieces..." ela cantava, enquanto abria a geladeira para procurar sua geléia de morango. Encontrou um potinho vazio.
"Procurando geléia mana?" seu irmão peste perguntou e fez uma cara feia pra ele.
"Não, estou procurando o seu cérebro por aqui, e não é que eu achei?" ela debochou e o pirralho mostrou a língua.
"Feliz dia das crianças pra você também" e saiu resmungando escada acima.
"Idiota" Ela xingou, e voltou a vasculhar a geladeira a procura de algo para satisfazer a sua fome "Ah se eu tivesse um Jensen Ackles..." sonhou abobalhada e pegou qualquer fruta que sua mãe enfiara lá dentro.

Assim, subiu devagar e contente pro quarto, com uma linda e deliciosa maçã nas mãos. Seu dia não ia ser atazanado pelo seu irmão mais novo, embora o dia fosse dele. Crianças, já sabe como é. Sentou-se na cama, ainda desarrumada e viu uma luzinha piscando no seu celular.
"Ué?" pegou o aparelho nas mãos e sorriu ao ver que era uma mensagem. Adorava receber mensagens. "Será que é a avisando que vai começar a segunda temporada de Supernatural?" Pensou e apertou alguns botões. 

"Eu não sei você, mas o dia das crianças é um dia bem legal pra se brincar no parque, topa? ."

sorriu e deu um pulo de felicidade em saber que o garoto fofo dos seus sonhos estava chamando-a para sair. Bem, não era um encontro típico de namorados, mas estava bom assim. Levantou um pouco, mas logo voltou a se sentar.
"Vou terminar minha maçã e já me arrumo"

Depois de algum tempo, ela já tinha trocado de novo de roupa e estava descendo as escadas. Sua mãe tinha chegado do trabalho e arrumava algumas cartas espalhadas pela mesinha de centro.
"Vai pra algum lugar filha?" a senhora perguntou, vendo que a menina se produzira um pouco mais do que o normal.
"Ao parque mãe, vou sair um pouco, espairecer" ela sorriu. Não ia dizer que se encontraria com um garoto porque então sua mãe não a deixaria sair.
"Tudo bem, vá, mas volte logo" balançou a cabeça freneticamente, como quando estamos querendo esconder alguma coisa e sua mãe percebeu. Sorriu disfarçadamente "Err... ?"
"Sim?"
"Me faz um favor? Leva seu irmão junto porque ele quer ver os amiguinhos" a mãe pediu e a menina ficou boquiaberta.
"Ah, mãããããnhêêê....." ela resmungou e viu seu irmãozinho chegar com aquela mochila supersônica que ela achava que tinha um E.T. dentro.
"Nada de mas... você vai levar o Sammyzinho sim" a mãe mandou e fez um cafuné no garoto, que até aquele momento sorria vitorioso "e você mocinho?" ela se virou pra ele "comporte-se e não vá dar trabalho pra sua irmã ouviu?"
"Pode deixar mãe, eu sou um anjo" ele falou e deu um abraço apertado na mãe, enquanto mostrava a língua para .
"Tchau, mãe..." A menina disse desanimada.
"Tchau..."

***

"Eu não acredito que eu tenho que carregar uma peste como você pra todo lado, Sam" dizia irritada, com o irmão aos calcanhares "De você só salva o nome"
"E de você só essa cara de bun..." ele ia soltar, mas ela foi mais rápida e tapou a boca dele. 
"Olha o respeito moleque, mais uma dessas e eu te deixo lá na petshop do tio Mike" ameaçou. Sabia desde sempre que Sam tinha medo do tio Mike por ele mostrar lagartos e aranhas ao menino. Este se calou, mas só pelos próximos dez passos, já que haviam chegado ao parque.
"Até que enfim, vai, some daqui!" disse fazendo gestos para que o irmão fosse brincar com os outros pirralhos e começou a esticar o pescoço para ver se encontrava .
"!" gritou ao avistar o garoto balançar uma garotinha com cara de tédio. Correu até ele "Oi"
", que bom que você chegou" ele disse e deu um beijo em seu rosto.
"E aí? O que vamos fazer?" ela perguntou, vendo o menino largar o balanço e deixar a menininha furiosa.
"Que tal sorvete? Ai!!!" levou um chute na canela "qual é menina?"
"Titio prometeu me balançar, buááá" velhas lágrimas de crocodilo caíram dos olhos dela, mas só deu de ombros.
"Pra começar eu nem conheço você, então faz uma coisa..." ele se abaixou na altura dela e apontou pro escorregador "Tá vendo aquele menino ali? Então, vai lá e pede pra ele te balançar porque ele vai ser seu namorado um dia, tá?"
o.0 - menina.
"Vamos ?" 

***

"Hum, o sorvete tá muito bom" disse segurando sua casquinha e sorriu.
"Então" ele começou, virando o corpo na direção dela "tá gostando do passeio?"
"Aham, o sorvete tá muito bom" ela zoou "brincadeira bobo, você está sendo muito gentil em aturar minhas bobagens"
"Você não diz bobagens" ele riu, enquanto ela corava disfarçadamente "gostou da mensagem?"
"Gostei sim" ela sorriu, arremessando o papel do sorvete numa lata de lixo ao lado "Só não sei se a gente vai ter tempo pra brincar né?"
"É, já que estamos aqui, assim, será que você me daria permissão pra fazer uma coisa que eu quero a muito tempo?" ele falou aproximando os rostos. sentiu um friozinho bom invadir seu corpo e foi chegando perto dele aos poucos.
"O que exatamente?" ela perguntou, vendo aqueles olhos profundos a encararem. 
"Ah, acho que você vai gostar, mas eu não sei descrever muito bem a sensação" ele riu e tocou o rosto da garota "só experimentando pra saber"
"É claro que eu te dou permissão" ela disse e fechou os olhos, sentindo a respiração do garoto em seu rosto. Ia ser o momento mais feliz, já que ela sempre esperou por isso também. Adorava aquele garoto mais do que tudo. Estava prestes a selar seus lábios aos de quando uma gritaria invadiu o lugar, assustando os dois, que se afastaram e direcionaram o olhar ao centro do parquinho.   
"Não é o seu irmão?" olhou assustada, vendo o menino caído no chão.
"Ah, meu Deus!" Saiu correndo e foi atrás.
", " Sam gemia, segurando a perna direita e cercado de amiguinhos.
"Ô, peste, você se machucou?" ela tocou no braço do garoto um pouco aflita. Afinal não seria boa coisa algo acontecer com ele justo quando sua mãe pediu para tomar conta do mesmo.
"Foi na perna sua anta!" O garoto disse e segurou a perna esquerda dele "Ai, ai, tá doendo!!!" 
"Onde? Caramba, deixa eu ver" se irritava. "Aqui?" 
"É, aí mesmo, tá doendooooo!!" Sam gritou quando a menina puxou de leve sua perna esquerda. 
"Eita" analisou a perna dele, mas não tinha nada. Ou melhor, tinha. Tinha uma palhaça bem ali. Sam estava fingindo "Seu idiota! Mentiroso! Tá segurando a perna direita e não tá machucado!!!"
"he" Sam abriu um sorriso amarelo. Na verdade tinha feito aquilo pra impedir sua irmã de ficar com "Espera maninha, eu posso explicar..."
Ele viu fumaça sair da cabeça dela. Levantou, já esperando uma surra, mas teve um idéia "Ei, , não é o Jack Sparrow ali?"
"Jack? JACK???" Ela se virou e começou a procurar. Pronto! Tinha sido feito de boba de novo! Quando se deu conta seu irmão já estava longe.
"Ah, mas ele vai ver em casa" Resmungou e apenas riu " que foi?"
"Nada" ele respondeu, voltando a se sentar com ela no banco onde estavam "acho que seu irmão não gosta de mim"
"Ele não gosta de ninguém, ele não presta!" ela disse com raiva.
"Também não é assim, né? Não vai brigar com ele no dia das crianças" disse, vendo que um grupo de meninas se aproximava. 
"Tá, mas não quero vê-lo tão cedo" ela indagou e viu franzir a testa "que foi?"
Quando se virou, deu de cara com uma garotinha que sorria feliz com seu vestido rosa. A princípio ela estranhou, mas as menininhas só queriam tirar foto com , porque 'acharam ele bonitinho' 

***

"Estão crescendo cada vez mais rápido, daqui a pouco vou te perder pra uma dessas aí" zombou que tirou uma última foto com uma menina de azul bebê.
"Elas andam vendo muita tv" ele riu.
"Tv sei, acho que elas estão é escutando muito atrás das portas se é que me entende" ela brincou e olhou para uma folha que acabara de cair. a encarou.
"Acho que você tá me devendo alguma coisa" ele disse e chegou bem perto.
"Ca-ham" ouviram.
"Você de novo? Que é?" perguntou nervosa, vendo seu irmão parado bem em frente à eles.
"Mamãe não vai gostar de saber que você fica distribuindo saliva por aí" Sam falou mostrando língua pra , que fez careta também.
"Blééé pra você também"
"!" lhe deu um cutucão "olha aqui Sammy, o é meu namorado então cai fora tá?"
"Não" o menino respondeu. Não estava a fim de deixar sua irmã nas garras de um garoto estranho como aquele.
"Hey, vem cá" chamou e tirou a carteira do bolso. De lá arrancou umas duas notas e entregou na mão do garoto "Toma"
"O que é isso?" ele perguntou ingênuo, não entendendo a intenção do mais velho.
"É grana, filho de Deus, vai comprar docinho, vai" e assim despachou o garoto.
"Valeu" Sam sorriu de orelha a orelha e antes de sair acenou pra irmã "Aê, , ele não vai te comprar sempre não, viu?"
= pimentão. 

***

"Pelo menos ele deixou a gente em paz" disse e finalmente pôde beijar a garota como quisera fazer desde o início. Ele sentia algo muito forte por ela e nunca se sentira tão completo estando perto de alguém. Se separaram e sorriram um pro outro, agradecendo por seus sonhos estarem se realizando. Estavam juntos!
"Me diz" acariciava o rosto de "aquela história de namorado..."
"Ah, desculpa, mas meu irmão não ia entender essa coisa de ficar e tal" ela se adiantou, não deixando ele terminar a frase "Que?"
"Tipo... eu...er... queria pedir uma...DROGA..." ele disse de repente e levou um leve susto.
"Droga? , o que...?" ela olhou para o mesmo ponto que e viu seu irmão brigando com outros quatro garotos "Porra, será que meu irmão não vai me deixar em paz hoje?"
Quando percebeu, já estava lá para apartar a briga. Os quatro valentõezinhos saíram correndo e aproximou-se com uma cara nada boa. Seu irmão tinha sangue no nariz e estava sentado no chão. 
"Muito bem, o que aconteceu aqui?" ela perguntou, agachando ao lado dele. continuou em pé.
"Eles me bateram e só porque eu devolvi a bola do jogo" ele choramingou.
"Só isso? Fala sério" falou.
"Eu tô falando sério... o idiota lá é que não sabe defender e levou uma bolada na cara, fazer o que"
olhou pra Sam com uma sobrancelha erguida e bufou.
"Que foi?" o menino se fez de desentendido e levantou do gramado. Olhou pra "e você? Tá olhando o que?"
"Nada" respondeu e desviou os olhos para o céu.
"Será que daria pra você se comportar Sam?" disse, quase implorando. Ela queria um tempo para se divertir "Eu quero passear com o maninho, por favor..."
"Acho que você não vai conseguir isso tão cedo" Sam disse e apontou par trás dela.
¬¬' -
"SOCOOORROOOOO!!!" gritava enquanto era sufocado por um bando de menininhos. Eles estavam dando uma de fortes.
"SAI DE CIMA DELE PIVETE, SAI!!!" tentava ajudá-lo, mas era em vão. Tinha pelos menos 5 deles ali "Mas o que é que tá acontecendo?
"Eu não sei de nada" Sam rolou os olhos e pôs as mãos na cintura esperando uma explicação "Tá bem, tá bem, mas ele tava dando em cima das nossas garotas tá legal?"
"O que? Digo, suas garotas? Pirou é?"
"Não. Elas ficaram todas animadas dizendo que ele era bonito e tal, tá aí o castigo..." Sam riu de que tinha um montinho de pirralhos sobre seu corpo.
"..." ele gritava.
"E vocês ligam pra isso? Se toca garoto, você só tem 9 anos!" ela disse incrédula "manda seus amiguinhos soltarem já ele!"
"Não, ele se aproveitou de você" Sam deu de ombros. continuava soterrado.
"..."
"Solta ele já!" disse, mas o irmão discordou com um aceno de cabeça "Sam, se você não parar de implicar com o , eu juro que queimo todas as suas revistas em quadrinhos"
"Eu não sou tão nerd pra cultivar amor à elas, à vontade" Sam disse com ar de superior, curtindo a visão do garoto estranho ser amassado por seus amigos.
"..."
"Sam... eu tô avisando e é melhor você me escutar" apontou o dedo pra ele. O menino ergueu uma sobrancelha "Que é?"
"Pára de apontar esse dedão pra mim!"
"Ah, é? E o que você vai fazer?"
Ele não pensou duas vezes e entrou na onda também, mordendo a ponta do dedo indicador de , que saiu gritando de dor.
"SEU ATREVIDO! VOLTA AQUI AGORA!!!" Ela gritou e saiu correndo atrás dele a toda velocidade. Pareciam duas crianças brincando de pega-pega. E eram.
"!!!" tentou uma última vez se esquivar dos garotinhos, mas levou um chute no estômago "Aii"

***

Algum tempo depois, sentou exausta num dos bancos. Não tinha pego seu irmão e nem dado uns cascudos nele como queria. Viu andar meio torto em sua direção.
"Ah, você está bem xuxu?" Ela perguntou preocupada, ajudando-o a se sentar.
"Acho que sim, os pivetes juntos são um perigo" ele reclamou. Nunca tinha sido um alvo tão fácil.
"Não acha melhor a gente ir pra casa?" ela comentou, sondando pra ver se seu irmão não aprontaria de novo, mas nem sinal. Ele parecia ter sumido "Acho que teremos mais sossego"
"Talvez você tenha razão" ele falou tristinho e baixando o olhar "o problema é que eu queria me divertir com você aqui no parque"
"A gente pode voltar outro dia, não?"
"Claro que pode" ele sorriu "Err... ?"
"Sim?"
"Sobre aquela história de namora... ai" ia dizendo quando sentiu algo bater em sua cabeça "o que...?" Virou o rosto pra cima e viu os mesmos meninos pendurados na árvore com várias pedrinhas nas mãos "AHHHHHHH!! DE NOVO NÃO!!!"

***

"? ?" chamava pelo garoto entre os brinquedos do lugar. Abriu a portinha da casa de bonecas e o encontrou encolhido ali dentro "???"
"Shiu, , não fala meu nome" ele pediu falando muito baixo.
"Mas que diabos está acontecendo?" ela não sabia mais o que pensar "Ah, não! Tá me traindo com uma dessas pirralhas, safado? Eu disse que isso não ia dar certo, é pedofilia!"
"Tá maluca?" Foi só o que ele conseguiu dizer. Bateu na própria testa vendo a cara de indignada de "quero dizer, claro que não tava, esse é o meu esconderijo"
"Ahn?" ela não entendeu.
"Tô fugindo do seu irmão e da gangue dele, eles quase me mataram!"
parecia frustrado e não acreditava no desastre que um passeio no parque poderia causar. Respirou fundo e estendeu a mão pro garoto.
"Vem, vamos embora" Ela viu balançar a cabeça com medo e olhando pela janelinha da casinha pra ver se estava seguro "Eu te protejo!" Ela sorriu.
"Até que estou me sentindo bem protegido com você" Ele riu, apertando a mão dela mais forte "Parece que a barra tá limpa"
"E tá mesmo, se eu ver aquele peste na minha frente eu juro que..."
"!!!" Os dois ouviram uma voz conhecida gritar e viraram imediatamente o rosto na mesmo direção.
"Essa não" Foi só o que saiu de sua boca, mas quando notou, já estava correndo na direção de um bando de garotos num montinho. foi atrás.
Sam estava caído no chão, com as mãos na nuca, sendo chutado por dois gordinhos de camisa listrada, que estavam sendo encorajados por um magrelinho de óculos marrons. chegou a tempo de separá-los, e mesmo sendo maior, levou belos socos na perna. não agüentou ver a cena e partiu pra cima do magrelo, derrubando ele no chão. Todas as crianças do parque estavam de boca aberta observando.
"Sua... sua... buáááá" O magrelo abriu o berreiro e os gordinhos saíram de perto.
"Bem feito seu mini encrenqueiro, isso foi por se meter com meu irmão!" disse brava, indo ajudar Sam em seguida "Hey, tudo bem?"
"Tudo..." O menino respondeu.
"Não vai dizer que chutou a bola de novo na cara dele?" Ela perguntou com a testa franzida e ele negou.
"Eles queriam roubar o meu dinheiro" ele falou "eu só mandei eles pastarem"
"Okay, da próxima vez manda eles tomarem no..." Ela ia dizer, mas parou de repente "er... no banco e tal, porque lá que tem dinheiro, sacou?"
¬¬ - Sam
"E você moleque? Pára de chorar! Cadê o machão agora hein?" zoou o magrelo sentado no chão, sem perceber que alguém se posicionara atrás dele.
"Quem é que tá mexendo com o meu filho" Uma voz grossa ecoou e engoliu em seco. Virou lentamente, com um sorriso amarelo no rosto, erguendo o olhar devido à altura do homem ali.
"Er... seu filho é bem... ahn... forte, parabéns hehe"
disfarçou, mas o cara o pegou pelo colarinho, deixando-o na ponta dos pés.
"Calma, calma, eu não bati no seu filho, ele é um menino de ouro, eu..." dizia, já fechando os olhos à espera do soco que levaria.  
"Ca-ham" Escutaram.
"Quem é a imbecil?" O homem perguntou mirando , ainda sem largar o outro.
"A imbecil aqui é que derrubou o fracote do teu filho" ela disse séria, de cabeça erguida. O homem derrubou no chão e se virou diretamente para a garota que não moveu um músculo. Não estava com medo.
"Você derrubou meu filho?" Ele perguntou bastante nervoso. Pais são feitos para defender os filhos.
"Derrubei sim, você devia ensinar valores à ele. Ele é muito mal educado e falou palavras horríveis. Bateu no pobre e indefeso do meu irmão que não tem forças nem pra mudar a cama dele de lugar!"
"Obrigado pela parte que me toca" Sam disse rolando os olhos e continuou.
"Coisa feia deixar ele ser assim, se fosse eu dava castigo!" Ela viu que a face do homem não melhorara e tentou mais uma vez "Ah, e seu zíper tá aberto"
"O que?" Ele se distraiu e desatou a correr, levando Sam junto. que não era bobo nem nada também sumiu de vista.
"VOLTEM AQUI! VOCÊS NÃO VÃO FICAR IMPUNES!" O cara gritou, vendo os vultos fugirem. Olhou pra seu filho, sentado no chão "Levanta daí molenga"

***

e Sam corriam muito rápido, a fim de despistar o rabugento. Viraram uma árvore, dando de cara com . Os três caíram no chão.
"Ah, , você está bem?" perguntou preocupado "Você não tinha nada que enfrentar aquele sujeito"
"Ele é um idiota!" Ela falou e riu.
"Quê? Tá achando engraçado? Pensei que eu ia sair roxinho dali" abanou o ar, espantando tal pensamento.
"Não, é que você salvou meu irmão de sair roxo" ela sorriu, em forma de agradecimento e mirou Sam "Tá vendo? Eu disse que o era legal"
"É!" o menino respondeu "devo admitir que você tava certa mana, desculpa cara?"
"Claro!" apertou a mão do garoto e os dois selaram a paz entre ambos "Então... agora é a hora em que a gente corre de novo?"
"Não..." respondeu com a mão no queixo "eu tenho uma idéia melhor"

***

saiu de trás de uma moita e começou a balançar os braços no ar.
", isso é ridículo!" ele falou baixo e a menina que estava agachada logo ali o mandou continuar "Heeey! Fortão da calça justa! Vem me pegar vem!" 
riu e viu sair correndo. Aquela frase não tinha soado muito bem. Pegou o celular e deu um toque no irmão. Era hora do plano entrar em ação.

"EU TE PEGO INFELIZ!" O homem gritava e corria, quase alcançando Harry.
"Ai, meu Jesuis, se eu sair vivo dessa, prometo que peço a em namoro hoje mesmo" Ele juntou as mãos em frente ao peito e olhou pro céu. sem perceber deu de cara com uma árvore e caiu no chão.
"Há! que panaca!" O cara parou pra rir, enquanto fazia uma careta de dor "Pensou que ia escapar?"
"Por um instante pensei sim" ele sorriu e o homem o puxou para perto de novo "Não, não, por favor, eu preciso estar inteiro pra pedir minha garota em namoro"
"Então ela vai ter que se contentar com um balão inflado que é o que a sua cara vai virar"
Ele preparou o punho e direcionou ao rosto do menino que apertou os olhos, pensando ingenuamente que diminuiria a dor com isso. 
"Não, não, não, por favor" ele gritou e conseguiu se esquivar, saindo correndo. O valentão correu atrás, mas parou assim que subiu com certa dificuldade no escorregador.   
"DESCE DAÍ SEU COVARDE!" 
"Eu até desceria, mas preciso estar inteiro pra me declarar, cara! Isso é muito importante pra mim" disse idiotamente, enquanto se equilibrava para não cair dali de cima. 
"Imbecil, vai se matar sozinho..." O cara disse e saiu, deixando suspirar aliviado.

***

"O que foi aquilo?" olhou assustada. Não pensou que um valentão fosse dar um ataque como aquele.
"Acho que mexi com o psicológico dele, até eu tô com medo agora e se eu cair?" riu "Tá tudo bem?"
"Está sim" sorriu, vendo seu irmão comemorar com os amiguinhos "Vamos pra casa?"
"Espera, antes eu tenho que fazer uma coisa" ele disse levantando o dedo indicador e se desequilibrando.
"Cuidado" alertou.
"Estou bem, estou bem" ele soltou um risinho " , minha adorável ficante, aceita namo... ahhh"
PUFT!
"Ah, você está bem? Machucou?" correu na direção do garoto estatelado no chão. As crianças riam da cara amassada dele. 
"Eu estou, a florzinha é que não" ele apontou para o lugar onde tinha caído, vendo que uma pequena flor do jardim estava amarrotada ", me diz uma coisa, você me acha fracote e bobo e lerdo e...?"  
"Não, , eu gosto de você... muito, do jeito que você é..." Ela disse, sem ter entendido muito bem o porquê da pergunta. Viu que ele sorriu.
"Obrigado" ele agradeceu e deu um beijo nela, fazendo todas as crianças ficarem com caretas e exclamarem 'ergh'. 
"Eles não sabem quanto é bom né?" zoou e riu.

***

abriu a porta de sua casa e seu irmão entrou cantando feliz. Antes de fechar a porta, ela se virou pra e sorriu.
"Apesar dos pesares, eu gostei do passeio" Ela disse. sentiu-se um cara bobo.
"E eu apesar de me dar mal com os pirralhos, aprendi uma bela lição" ele falou, pegando nas mãos dela.
"Ah é? E que lição foi essa, posso saber?" ela perguntou curiosa.
"Bom, foram três na verdade" continuou "A primeira foi a de que crianças são perigosas demais pra correrem soltas por aí, o dia que eu tiver um filho ele vai ter que ser daqueles nerds que ficam o dia todo espiando as estrelas com telescópio" ele riu da careta que a menina fez "a segunda é que você nunca deve se meter com valentões, nesses casos corre!" ele disse, fazendo gestos. Parou de repente e encarou com um sorriso singelo no rosto "E a última é que lições você sempre aprende com alguém..."
"..." Ela murmurou e sentiu os lábios quentes do garoto tocarem os seus.
"..." ele começou, depois de partirem o beijo "Quer ser minha namorada?"
"É o que eu mais quero!" ela respondeu sentindo uma felicidade intensa invadir seu corpo "eu te amo "
"Também te amo " ele sorriu, corando um pouco com o que tinha dito.
"Hey, vocês dois!" ouviram e olharam para o mesmo ponto. Sam estava parado com as mãos na cintura "Parem de se beijar, isso é nojento!"
"Hey, cara" se ajoelhou e ficou na altura do menino "daqui um tempo você só vai querer saber de garotas e trocar bactérias salivais com elas, eu te garanto"
"Eca! Você só fala besteira, vou até sair daqui" Sam disse com cara de nojo e voltou ao que estava fazendo antes.
riu e se levantou, retornando para falar com a namorada. Seu corpo doía um pouco, devido aos acontecimentos da tarde confusa, mas seu coração conseguia superar isso, nutrindo suas veias de muito amor.
"Já disse que você é a minha voz da experiência?" ele perguntou de repente, encarando aqueles olhos que ele tanto adorava.
"Por que?" a garota perguntou sorrindo. Estava amando o jeito como estava falando.
"Porque é com você que eu aprendo que não posso mais viver sem saber que está aqui, do meu lado" ele disse, dando um leve selinho nela, que corou.
"E você foi o melhor presente de dia das crianças que eu poderia ganhar" falou sincera "Sou a criança mais feliz do mundo"
"E eu a criança mais sortuda... por ter você"


.The end.

n/a: Bom, essa fic foi inteiramente dedicada a minha amiga Thais, que faz niver no dia 2 de outubro. Obrigada por existir fror, por me deixar sonhar a vontade e por sempre me escutar. Te amo mtão fofáh, e espero que seja muito feliz! *abraça* Hey!Quase ia me esquecendo... escrevi a fic com seu Judd, viu? aushauhasu espero que goste *começa a cantar parabéns com Jen" uhull

Valeu a quem leu e gostou, ou não gostou, sei lá, valeu por passar por aqui ^^
Críticas, dúvida, bate papo? Manda e-mail: alinesatoaoki@yahoo.com.br>

 

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