Harry Christmas



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Por: Tatá Fletcher
Beta: Bia Matias


Londres estava toda enfeitada para o natal. Até mesmo à tarde a cidade estava belíssima. Havia nevado na noite anterior e os quintais das casas estavam cobertos de neve. Algumas crianças patinavam nos rinques públicos e a todo instante ouvia-se alguém entoando “deck the halls”.
—Claro que não esqueci do seu aniversário, Harry! – bufava Tom ao telefone. – Eu estou passeando com o Christmas!
O cachorrinho abanou o rabo ao ouvir seu nome.
—Só quero ver, hein Tom? –ameaçou Harry. –Se você não vier à minha festa pode deixar de contar com o baterista da banda!
Um gato passou correndo perto de Tom. O cachorro saiu correndo, arrastando coleira, atrás do gato. Tom quase caiu no chão.
—Christmas! Christmas! –gritava Tom, correndo com o celular no ouvido.
As pessoas que passavam na rua olhavam pra Tom, curiosas, mas mesmo assim cumprimentavam: Christmas!
—Você vai ficar me ignorando e desejando “feliz natal a todos?” –irritou-se Harry.
Tom continuou correndo atrás do cachorro, embora ele já estivesse muito longe. Ele berrava o nome do cachorro e Harry retrucava:
—Presta atenção no que eu falo!
—Harry! Christmas! –gritava Tom, atordoado.
—Me dê atenção, porra! –implorava Harry.
—Tenho que desligar, Judd! –despediu-se Tom, perdendo Christmas de vista.
—Merda! –xingou, irritado.
Tom saiu batendo pernas até sua casa, onde pegaria o carro para procurar o seu cachorro.


***


Naquele sábado de natal duas meninas andavam lerdamente pelas ruas de um parque de Londres.
—Qual a graça de comprar presentes em cima da hora? – indagou , sentando-se em um banco frente a um lago.
—Qual a graça de comprar antecipado? –retrucou , sentando-se ao lado da amiga e deixando suas bolsas em cima do banco.
Letícia deu os ombros:
—Pra quem gosta de tumulto...
rolou os olhos e mirou o lago. Estava um dia frio e bonito. Muito diferente do clima do Brasil. Fazia um ano que ela e Letícia foram fazer intercâmbio e acabaram ficando pela Inglaterra mesmo. Aquele seria o segundo natal sem sua família. Perdeu-se em devaneios observando as águas do lago ondearem ocasionalmente e viu um cãozinho muito fofo deitado perto do lago.
—Cachorro! –exclamou , apontando.
—Eu sei que é um cachorro! – afirmou , rolando os olhos.
—Ele tá perdido, ... – notou , fazendo uma voz de dó.
—Aparentemente... –concordou .
—Então ele vai passar o natal sozinho? – indignou-se , emburrando.
assentiu. levantou-se, ralhando:
—Ninguém vai passar natal sozinho, não! Vou adotá-lo!
—Você vai fazer o quê? – sobressaltou-se , levantando-se também.
—Sabe, pegar pra criar, cuidar de um indivíduo que não tenha sido gerado, ou comprado como é o caso, por você, saca? – explicou , como quem ensina que 2+2=4.
rolou os olhos, e disse:
—Eu sei o que é adotar!
—Então porque não me disse, boba? Expliquei a toa! – deu de ombros e seguiu até o cachorro, abaixando-se a altura dele.
, isso é perigoso... E se ele tem raiva? – precaveu , cruzando os braços.
—O que você acha de “Christmas” pro nome dele!? Tem tudo a ver, não? – ignorou , o último comentário de .
—Você vai mesmo adota-lo? – surpreendeu-se a menina.
—Óbvio! –e virou-se para o cachorro – Vem aqui Christmas... Vem com a mamãe!
olhou assustada pra amiga.
—Sério. Isso já tá indo longe demais... E se for dar um nome, dê um decente! Christmas é sacanagem com o bichinho... – aconselhou .
—Mas ele gostou do nome, né Christmas? – e o cachorro pulou no colo de , lambendo o rosto dela. – Não disse?
, a gente NÃO vai ficar com esse cachorro! Não enquanto dividirmos a mesma casa! – avisou .
—Pára, isso pegou mal! Parece que somos um casal de lésbicas adotando uma criancinha. – riu-se , e concordou, agachando pra perto do cachorro. – Mas , ele não tem com quem ficar... Coitadinho!
viu reluzir na coleira do cachorro um identificador. Ela tirou-o da coleira.
—Bem, aparentemente ele tem sim! – falou . –E ele se chama Fletcher!
fez cara de indagação, e começou:
—Quem? O dono, a dona, ou o cão?
pareceu pensar na resposta, deu de ombros:
—Tanto faz!
se revoltou:
—Como assim “tanto faz”? Já pensou se você liga pra dona do cachorro e chamá-la pelo nome do cachorro? Ela vai ficar ofendida! Você pode até ser presa por isso!
tentou prender o riso, mas não conseguiu:
—Cara, você viaja!
dramatizou:
—E já pensou se o dono é um seqüestrador-estuprador-de-estudantes-de-intercâmbio? Ou se ele maltrata cachorrinhos e os leva pra fazer sabão?
pegou o celular e o identificador:
—Já chega!
pegou o identificador e jogou dentro do lago.
—O que você fez sua doida? –sobressaltou-se .
—Eu gostei tanto do cachorro, miga... – tentou , fazendo cara de cachorrinho-que-caiu-do-caminhão-de-mudança.
entrou no lago. Ele era bem rasinho, mas a água estava demasiadamente gélida.
—Você não pode entrar aí! – avisou , largando o cãozinho e se levantando.
—E você não pode roubar cães alheios no natal! – retrucou .
—Então o problema é ser natal? Se fosse outro dia podia? – tentou .
—Você me entendeu, sua poia!
Um guarda se aproximou das meninas e berrou:
—Hey, garota, você não pode entrar aí, não!
olhou pra ela, vitoriosa. pegou o identificador, vibrando pela sua façanha.
—Saia já daí! – disse o guarda, ao lado de , enquanto mordia uma rosquinha.
—Calma, tio, já to saindo! – anunciou , espremendo a calça.

—O que você estava fazendo nesse lago? – indagou ele.
—Tomando banho pra aliviar o calor! Não está vendo o sol que está fazendo? –ironizou ela.
—Sabia que você pode ser presa por desacato à autoridade? – contou o guarda.
argumentou, enquanto ria:
—Tio, é natal... O senhor não tem nenhuma família não?
Os olhos do guarda se encheram de lágrimas.
—Não... –choramingou ele, abraçando , aos soluços. - Mas ninguém nunca havia se importado com isso...
prendia o riso, mirando a cena, que até se esqueceu do cachorro. Ele acabara de sair correndo atrás de uma bicicleta.
tentava desvencilhar-se dos braços do guarda, mas sem sucesso. correu atrás do cachorro. finalmente conseguiu sair do abraço dele e correu atrás da amiga.
—Fique comigo! – implorava ele.
parou e apontou para as bolsas que deixara no banco, e disse:
—Pegue aquelas bolsas! São presentes de natal para você!
E ela então saiu correndo atrás de .
O guarda abriu um sorriso e pegou as bolsas.
correu pelo parque atrás do cachorro, mas não conseguiu alcança-lo, até que não o viu mais.
logo a alcançou, indagando:
—E o Christmas?
—Se foi... –disse com uma voz chorosa.
pegou o identificador e o celular (pela segunda vez), e dessa vez discou.
—O que você está fazendo? – inquiriu.
—Ligando pro Fletcher!


***


Tom pegou a chave do carro e começou a andar pelas ruas de Londres. Já estava entardecendo e tinha de encontrar o cão antes da festa de Harry. Naquele ritmo seria impossível.
—Situações desesperadoras pedem medidas desesperadas! – murmurou ele, colocando a cabeça pra fora da janela do carro. – Christmas!!
Mais uma vez uma onda de “Merry Christmas” invadiu o local.
O celular do menino tocou e ele parou o carro e atendeu.
-Alô?
-Fletcher? –indagou uma voz feminina desconhecida.
O garoto arqueou a sobrancelha:
-Sim... Quem é? – o garoto parou para pensar. Não costumavam chamá-lo pelo sobrenome.
-Estamos com o seu cachorro! –avisou , séria.
O menino ouviu outra voz e depois uma risada. Tom engoliu a seco.
-O que vocês querem? –indagou, por fim.
Ele ouviu mais uma vez outra voz.
-Nada bobinho... –começou Letícia e ele não ouviu direito o que a menina conversava. –Até porque seu cachorro fugiu.
Tom sobressaltou-se:
-O quê?
-É... Ele saiu correndo atrás de uma bicicleta - contou a menina. –Mas a gente está com o identificador e a coleira! E também temos a direção que ele foi.
Mais uma vez uma voz seguida de uma risada. Ele já estava ficando nervoso. Mas dessa vez o telefone ficou chiando.
-Onde vocês estão? Quem são vocês? –indagou ele, ligando o carro.
- e ! –disse a menina e depois explicou a ele como chegar até elas.
O menino foi procurá-las.


***


-Fletcher? –disse no telefone.
-Sim, quem é?
rolou os olhos. ouvia pelo viva-voz.
-Estamos com o seu cachorro. –anunciou séria.
cruzou os braços:
-Estamos nada poia! Ainda é mentirosa! –e riu.
fez cara de brava e ouviu o menino dizer:
-O que vocês querem?
Quando ele terminou a frase deu um berro.
-Eu quero qualquer coisa! Pergunta se ele é gato! Ou se tem um amigo gato! Pergunta se ele nos dá dinheiro, cheque, cartão de crédito, bolinho de fubá, to aceitando qualquer coisa!
-Cala a boca ! –ralhou . –Não vou pedir nada porque não tenho nada que ele queira!
riu com enlevo e contrapôs, maliciosa:
-Fale por você.. Eu tenho muuuuuita coisa que ele gostaria!
Letícia deu um pedala na amiga e respondeu ao menino:
-Nada, bobinho! Até porque seu cachorro fugiu!
fez uma dança em câmera lenta gritando “!Nããããããão”. fez cara de nada.
-Você acabou com a nossa barganha! –retrucou ela.
Tom não entendia nada do outro lado. Não dava pra ouvir na verdade, já que procurava tampar o máximo possível.
-O quê? –sobressaltou-se ele.
-É... Ele saiu correndo atrás de uma bicicleta - contou a menina. –Mas a gente está com o identificador e a coleira! E também temos a direção que ele foi.
pegou o identificador e a coleira das mãos da amiga e saiu correndo.
-Agora EU estou com o identificador e a coleira! Me passa o telefone que eu quero falar com esse Fletcher aew!
hesitou. pegou o telefone das mãos dela. As duas começaram a rir enquanto perseguiam uma a outra.
pegou o telefone de volta.
-Onde vocês estão? Quem são vocês?
- e !
O menino a ouviu dizer onde estavam e depois desligou.
-Por que seu nome foi primeiro? –indagou , aborrecida.
-Porque eu sou mais importante! –panteou , dando os ombros.
-Ah é? – correu pra pegar o telefone, mas ele caiu no chão e quebrou.
-Isso aí esperta. Como ele acha a gente agora? –berrou .
-Tive uma idéia! –anunciou a outra.


***


Tom dirigiu-se até a praça que elas descreveram. Saiu do carro e pegou a bina do celular para ver o número das meninas. Ligou, mas não obteve sucesso.
-Era só o que faltava! Como eu vou achar essas garotas? –reclamou ele, silenciosamente.
O menino começou a ouvir um coral de vozes entoando “Jingle Bell Rock” e seguiu até o centro da praça, onde viu duas garotas com chapéus de papai Noel, dançando. Eram bem bonitas as duas.


Jingle bell, jingle bell
Jingle bell rock
Jingle bell swing
And jingle bells ring
Snowin' and blowin'
Up bushels of fun
Now the jingle hop has begun


Tom não tinha dúvidas que as duas loucas eram as ‘seqüestradoras’. Esperou acabar a ‘apresentação’ pra ter a comprovação final.
Ele riu com gosto e foi em direção a elas.
-Hey! e ? –berrou ele.
-Sim sim! –assentiu , sussurrando pra :
-Vou te matar por não ter pedido recompensa!
beliscou-a, fazendo-a gritar:
-Outch!
-Fletcher, neah? –tentou .
-year! –assentiu ele.
Tom já não estava nervoso. Esquecera até do cachorro. Só conseguia admirar a beleza das raparigas.
As duas pularam para perto do menino.
-O Christmas foi por ali... – apontou para o outro lado.
-Quem foi? –sobressaltou-se Tom, sem entender.
-Sua poia! Ele não sabe que você colocou o nome do cachorro dele de Christmas! –deduziu , batendo em .
-Outch! –exclamou ela. –Desculpa, mas é que eu coloquei o nome do teu cachorro de Christmas...
Tom deixou a boca cair.
-Eu disse pra ela que era ridículo! –defendeu-se .
-Mas eu achei bonito! –alegou . –E o cachorro também gostou!
-Gostou tanto que fugiu... –panteou .
Tom ria em demasia.
-Meninas... Mas é esse o nome dele... Christmas! –contou Tom.
-É??? –sobressaltaram-se as duas em coral de vozes.
-Desculpa, mas que tipo de retardado - fez menção de falar algo, mas completou antes –Sem ser a , colocaria o nome do cachorro de Christmas?
Tom deu os ombros, mas achou interessante que tivesse pensado em um mesmo nome que ele.
Os dois pareciam bastante envergonhados.
-Er... Vamos procurar o Christmas? –indagou .
-Boa idéia... Eu tenho que achá-lo até o aniversário do meu amigo... –explicou Tom.
-E quando seria? –quis saber .
-Daqui a uma hora. –Tom respondeu checando o relógio.
-Oh God, então vamos? –apressou-se .
-Year... –concordou Tom. –Vocês não vão tirar o gorro vermelho, não?
-Não. –afirmou . –É estilo.
O garoto ignorou o comentário e continuou andando.
-Meu carro tá ali. –e ele apontou pra um mini cooper estacionado de qualquer jeito.
Os três entraram no carro.
Tom foi andando com o carro devagar pra poder procurar com mais facilidade. Não demorou muito pra que eles pudessem ver o cachorro parado perto de uma árvore.
Tom saiu abruptamente do carro, seguido pelas garotas.
-Christmas! –berrou ele para o cachorro, que abaixou a cabeça, como quem fez algo muito errado e foi andando até o dono. –Entra no carro! –o cachorro obedeceu.
-É, acho que já está tudo resolvido, né? –concluiu , despedindo-se de Tom.
-É... –concordou , indo em direção ao garoto.
-Não, calma. O que eu posso fazer pra agradecer vocês? Eu não teria achado o cachorro se não fosse por vocês.
-Precisa fazer nada, baby... –disse para a surpresa de . –Apenas cuide bem do Christmas.
-Posso levá-las em casa? –indagou ele.
-Não precisa, não... –disse , olhando pra Tom significativamente.
-É... –assentiu . –Nossa república é aqui perto.
-E você tá muito atrasado, mocinho. –riu-se , empurrando-o até o carro.
Tom entrou e olhou pra elas. Não podia deixá-las ali. Ele estava muito encantado com .
-Er... Vocês não querem vir comigo, não? –convidou ele.
-Nós? –sobressaltou-se .
-É.. vocês... –confirmou ele –Sabe, acho que a festa não vai ter a menor graça sem vocês.
As duas coraram levemente.
-Claro! –assentiu , entrando no banco de trás.
-Tá, né? –concordou , sentando-se no carona e pegando christmas no colo. –Mas qual o nome do aniversariante?
-É Harry. –disse Tom ligando o carro e indo em direção a casa do amigo.
Houve um silêncio constrangedor até chegarem à casa de Harry. Já escurecera lá fora e Tom saiu do carro, pedindo para as meninas o aguardarem.
-Que ótimo... –resmungou quando viu o garoto sumir de vista. –Só falta a gente ter que ficar de penetra.
-Calma, amiga! –pediu . –Com sorte o amigo vai ser gato.
-Quem precisa de amigo gato quando se tem o Fletcher? –resmungou ela.
-Ui, ui... –panteou a outra.-Pelo visto não foi só do cachorro que você gostou!
Christmas deu um latido breve, empolgado.
-Talvez... –brincou . –Eita, ele tá voltando...
-E acompanhado! –exclamou ao três garotos ao lado de Tom.
Tom abriu a porta para as meninas, que estavam aguardando algum convite pra se retirarem dos arredores da festa pra nunca mais voltarem.
Ao contrário, os quatro garotos sorriam. Um era mais belo que o outro.
Tom quebrou o silêncio.
-, ... –disse ele. –Esses são Dougie, –e apontou para um loiro que foi cumprimentá-las com um beijo no rosto. –Danny –e o outro garoto, dessa vez um de cabelos cacheados negros repetiu o ritual de Dougie. –E por fim, Harry. –e dessa vez apontou pra um garoto alto, de olhos de um azul intenso, incrivelmente belo.
-Feliz aniversário! –berraram as duas em uníssono.
-Ah, obrigado... –ele agradeceu, enquanto as cumprimentava. –Bem, vamos entrar?
Os seis seguiram até a porta.
A festa estava incrivelmente lotada. A música alta, muitas bebidas, e algumas vezes um garoto era jogado na piscina.
As meninas foram apresentadas como “salvadoras do cão do Fletcher”.
estava sentada na beira da piscina quando Harry foi até ela.
-Hey! –ele disse, sentando-se ao lado da garota.
-Hey... –ela respondeu, timidamente.
-Obrigado... –Harry agradeceu, enquanto olhava pra ela. –Sabe? Pelo cão do Tom... Ele realmente ama aquele cachorro.
olhou de longe, onde Tom e brincavam com Christmas.
-É, parece que não é só ele que ama o cachorro. –riu-se ela.
Harry concordou.
-Mas se não fosse isso eu não te conheceria. E a minha festa deixaria de ser tão interessante.
corou e viu Harry chegar o rosto perto do dela, até os lábios se tocarem.
-Sabe... –interrompeu ele. –Eu gostei de você no momento em que eu te vi.. –e beijou-a novamente.
-Então somos dois... –pausou ela o beijo por um instante, e depois voltando a beijá-lo, agora mais intensamente.


***



-Christmas! Christmas! –berrava , pegando uma bola amarela e jogando pro cachorro pegar.
Ele foi correndo em direção a bola, saltitante, e voltou pulando em , derrubando-a no chão.
-Christmas! –brigou Tom, estendendo a mão pra levantar.
Ela derrubou-o no chão propositalmente, e o cachorro pulou em cima deles, lambendo-os.
abraçou-o.
-Ele gosta de você... –mencionou Tom, enquanto via seu cachorro receber carinho da garota.
-Eu também gosto dele... –riu-se , quando Christmas lambeu seu rosto.
-Mas tem um problema nisso... –afirmou ele.
-Tem? –inquiriu a rapariga.
Tom assentiu.
-Ele vai sofrer muito quando você for embora. –explicou.
-É só você levá-lo lá em casa pra me visitar. –solucionou e menina.
Tom pegou a mão dela.
-Mas talvez o dono dele acabe ficando com ciúmes. –falou ele.
-Ah... O Christmas vai continuar gostando de você, bobo!
-E você? Gosta de mim? –indagou ele, aproximando os rostos.
-Até mais do que gosto do cachorro...
Christmas deu um latido.
-Okay, Christmas... Eu gosto mais de você.. –riu-se ela.
-E se eu fizer isso? –e Tom beijou-a.
Os dois ficaram se beijando por uns minutos.
-Bem, acho que o Christmas perdeu a vez. –afirmou ela.
-É mesmo? –e Tom beijou-a novamente.
-Com certeza... –afirmou ela.


***

N/a: Fic feita de ultima hora, então não briguem comigo...
=)
Feliz Natal pra geraaaal =)
Beijoos ;*

Minhas outras fics
Castlevanya.
Drive-in my heart (com Leka).
Just My luck.
Marshmallow com ketchup (com Leka).
Parque de diversões (com Leka).
Assuntos inacabados.
Too late too soon.

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