- , não acredito no que estou vendo! - disse surpresa.
- Hum, o que? - disse assustada.
- Uma feira de jardim! - gritou arrastando junto com ela.
- Ah não! Depois a gente volta... - era obcecada por feiras de jardim e adorava comprar coisas inúteis. tinha medo de ficar perto dela quando ela estava comprando.
- Olha esse sombreiro que lindo! Solta sua vaca! Ele é meu! - Ela tomou o sombreiro das mãos de uma velhinha e saiu saltitante para mostrar à amiga. - Estou parecendo um mexicano? - disse fazendo pose.
- Está sim ! Podemos ir embora agora? - perguntou cautelosa.
- Sim, deixe-me pagar por isto e podemos ir. - ela pagou 5 reais ao carinha do caixa.
***
- A gente vai se atrasar pro ensaio dude! - disse para que estava cantando algumas garotas do outro lado da rua.
- Você sabe que o não fica nada feliz quando a gente se atrasa. - lembrou com medo.
Os garotos andaram mais rápido, para chegar no horário marcado.
***
- , vamos comprar sorvete, estou morrendo de calor! - gemeu manhosa.
- Vamos! - deixou o sombreiro em cima do carro estacionado e correu para alcançar , que já estava do outro lado da rua atrás do carrinho de sorvete.
***
- Olha que legal! - disse colocando um sombreiro que achara na rua.
- Deixa isso aí, seu imbecil! - repreendeu.
- Eu gostei dude! - se aproximou para ver melhor o chapéu gigante.
- Acho que vou levar... - disse alegremente.
- Isso deve ter um dono! - disse estressado.
- Achado não é roubado. - se defendeu.
- Tá, tá, vamos logo antes que o nos mate por sua culpa.
***
- Tudo que eu precisava, um sorvete de chocolate! - disse raspando o copinho do sorvete.
- Estava muito bom mesmo. Vamos lá pegar meu sombreiro antes que algum espertinho leve embora. - correu para onde elas estavam minutos antes. - NÃOOOOOOOOOO! - gritou ao ver que seu sombreiro não estava mais onde deixara. tampou os ouvidos.
- Tem certeza que deixou aí amiga?
- Tenho! Não acredito que roubaram meu sombreiro! Eu... Eu... - falava furiosa.
- Você o que? - perguntou com medo.
- Vou jogar uma maldição na maldita pessoa que levou meu querido sombreiro. - disse se concentrando, se afastou. Parecia que uma névoa se aproximava e um vento forte fazia os cabelos de voarem assustadoramente. - Quem levou meu sombreiro vai se arrepender! MUAHAHAHA!
- Amiga, você está me assustando. Era só um sombreiro. - disse tremendo.
- Não era um simples sombreiro. Era o MEU sombreiro, entendeu? - disse fuzilando com o olhar.
- Tá, entendi. Agora vamos pra casa. - saiu andando com uma ainda furiosa pelas ruas.
***
Enquanto isso, na cozinha da casa de , o que era pra ser um ensaio se transformou numa festinha particular.
- Aí o foi lá e pegou o sombreiro... - disse rindo com uma garrafa de cerveja na mão.
- Ficou muito maneiro em você cara! - disse rindo.
- Tudo combina comigo, obrigado. - disse se exibindo com o sombreiro.
- Hey cara, tem alguma coisa estranha acontecendo com você! - exclamou com os olhos arregalados. estava diminuindo de tamanho gradativamente até ficar do tamanho da garrafa de cerveja. (daquelas de 250 mL).
- O que está acontecendo comigo? - gritou apavorado com os bracinhos para cima. Sua voz estava fina como de uma criança.
- Acho que bebemos demais! - disse cuspindo a cerveja.
- Mas isso é impossível de acontecer! - gritou subindo em cima da cadeira.
- Por favor, façam algo! - gritou choramingando.
- Er... eu não sei. Acho que vi algo parecido em um filme. - disse pensando.
- Você não tá falando da Fantástica Fábrica de Chocolates não, né? - disse pegando pela camisa.
- O que vocês vão fazer? - perguntou se ajeitando na cadeira.
- Esticar! - e falaram ao mesmo tempo.
***
- Ow , eu quero o meu bebê! - não parava de choramingar.
- Vamos dar uma olhada no quarteirão, quem levou não deve estar longe. - se rendeu e foi procurar o maldito sombreiro.
- Olha, que tal irmos batendo de porta em porta? - correu pra primeira casa que viu.
- Não sua louca! Vamos só observar, está bem? - tentou colocar moral na amiga.
- Tá bom. - as duas correram para espiar pela janela.
***
- SOCOOOORRO! - se debatia nas mãos de que tinha um olhar de maníaco no rosto.
- Vamos ser sensatos, dude! - disse pegando , que suspirou aliviado. - Ele está assim por algum motivo, só temos que descobrir e pronto.
- Ele estava normal antes de virmos pra cá. - disse relembrando o dia.
- Acho que foi alguma coisa que ele comeu. - disse.
- Ah não! O sombreiro! Só pode ser o sombreiro! - disse apontando pra cabeça.
- Então tira! - pegou o minúsculo sombreiro. Todos ficaram observando para ver o que acontecia.
- Acho que ele vai ficar assim pra sempre, dude. - olhou tristemente para , que colocara o sombreiro de volta na cabeça.
- Obrigado pelo ânimo, cara! - disse se sentando na mão de .
***
- Que gritaria é essa? - perguntou, quando passaram por uma casa enorme, bem perto do local do crime. Ela e foram espiar pela janela, até agora não tinham visto nada interessante. - Que caras lindos! - disse observando 3 meninos dentro da cozinha.
- Eu quero meu sombreiro! - choramingou. - Ah não! O sombreiro! Só pode ser o sombreiro!
- PERAÍ! Você ouviu isso, ? - olhou para a amiga. já estava na porta da casa, pronta para derrubá-la.
- DEVOLVAM MEU SOMBREIRO SEUS DELIQUENTES! - Ela gritava enquanto esmurrava a porta.
- Acho que tem alguém batendo na porta. - falou para .
- Você acha? - disse correndo, antes que derrubassem a porta. estava parada olhando para ele com sua cara mais do mal que conseguia fazer.
- Oi? - disse com receio.
- Cadê o meu sombreiro? - inspirava e expirava rapidamente.
- Quem é a louca? - apareceu por trás de , juntamente com .
- Olha a mão dele, ! - surgiu do nada olhando para o pequeno .
- Meu sombreiro! - arrancou o chapéu da cabeça de . - O que vocês fizeram com ele?!
- Nós não sabemos! - os garotos disseram em coro, assustados com a maníaca pelo sombreiro.
- Calma, gente! Vamos resolver isso. - tentava acalmar a todos. olhou para ela e seus olhos brilharam ao encontrar os dela.
- O seu sombreiro está amaldiçoado! Cuidado! - tentava falar alto pra escutá-lo.
- Sério? Você está assim por causa do sombreiro? - disse segurando o riso.
- Só pode ser por causa dele. - falou sério.
- Amiga, acho que sua maldição deu certo! - exclamou surpresa, olhando pra .
- Quer dizer que sou uma bruxa? Onde está minha carta de Hogwarts? - estava delirando.
- Ouvi dizer que os correios estão em greve. - informou pra menina.
- As corujas devem ter se juntado a greve também. - piscou para o garoto.
- Que legal! - os olhos de brilhavam de emoção. - Obrigada por tudo garotos. - e se virou para ir embora.
- Espera! - gritou. - Você vai deixar nosso amigo assim? - Ele apontou para que fazia uma cara de cachorro sem dono. olhou para o pequeno garoto e ficou com pena dele.
- Eu não sei como reverter o feitiço. - falou pensativa.
- Vamos todos pensar, mais cabeças pensam mais que uma, certo? - entrou na casa e sentou no sofá da sala. Os outros a seguiram e fizeram o mesmo.
- Dude, você vai ficar assim pra sempre! - repetiu para .
- Ah! Vou lá fora pra pensar melhor. - disse saltando do sofá e correndo para o jardim.
- Você tem que dar apoio pro seu amigo, cara. - falou para que abaixou a cabeça.
- Vocês querem algo para beber? - perguntou pras garotas.
- Eu aceito um copo de água. - disse roendo as unhas.
- Eu também!
foi à frente para buscar. não parava de olhar para o garoto, seu cabelo desarrumado era um charme.
***
Enquanto isso, finalmente chegara ao jardim.
- Paz! - sentou e pôs-se a pensar. Ele ouviu um barulho estranho e olhou para os lados. - Quem ta aí? Pode parar com a brincadeira, okay!
- Shhhhhhhhiiii. - o garoto ouviu em resposta.
***
voltou sorridente com dois copos de água.
- Aqui está bela dama! - disse entregando um copo para , que corou, e entregou o outro para , que estava perdida em pensamentos.
- Use sua mente criativa, ! - estava deitado no tapete, cansado de não fazer nada.
- Er... eu não sei. - falou envergonhado.
- Sabe... - começou a falar e todos olharam pra ele. - Nos filmes, pra quebrar o encantamento da bruxa é só dar um beijo na princesa. - Todos refletiram por um segundo.
- Você quer que eu beije o... - falou pensando.
- ! - , e disseram juntos.
***
- O que é isso? - já estava assustado, era muito pro seu pequeno coração. O barulho estava cada vez mais próximo e as folhas do jardim começaram a se mexer. - Oh my god! - olhou para cima e avistou uma cobra, pronta para abocanhá-lo. Ele correu para dentro de casa, mas os tamanhos de suas pernas não ajudaram a se mover rapidamente e a cobra o atacou. A cobra começou a engoli-lo vivo, pelas perninhas.
- SOCOOORRO! SOCOOORRO! - gritava em desespero.
***
- Estão ouvindo algo? - perguntou se levantando.
- Acho que está vindo do jardim. - falou olhando para a porta.
- ! - todos gritaram e saíram correndo ao ouvir o chamado do garoto. Chegaram no jardim e viram uma cobra enorme e a cabeça de aparecendo entre os dentes dela.
- SOCORROOOOOO! - uma voz abafada saía da cobra.
- Alguém faça alguma coisa! - gritou desesperada.
pegou a cobra, segurou a boca dela e puxou a pele num único golpe, partindo a cobra ao meio. tampou os olhos e a abraçou. olhava horrorizada para a cobra aniquilada.
- Cadê o ? - perguntou chocado. limpou as mãos na calça jeans.
- Aqui seus idiotas! - um um tanto quanto imundo apareceu entre os pedaços da cobra, tirando uma gosma de seu cabelo.
- Você está vivo! - disse com os olhos brilhando.
- Graças ao . - disse dando tapinhas na costa do amigo.
- , você é meu herói. - agradeceu.
- Eu não vou beijá-lo nesse estado! - olhou para com nojo.
- Vamos dar um banho nele, amiga. - disse saindo dos braços de e pegando pela gola da blusa.
- Me beijar? - estava confuso.
- Achamos que é o único modo de reverter o feitiço. - se pronunciou.
não achou má idéia, a garota louca do sombreiro era muito bonita.
- Aonde você vai dar banho nele, ? - perguntou à amiga.
- Na máquina de lavar, é claro. - saltitou até a lavanderia.
- SOCOOORRO! Essa menina vai me matar, dudes! - se debatia.
- Vai ser divertido pequeno , como em um parque de diversões. - disse pegando o sabão. - Agora, tire suas roupas! - ordenou.
- , tem certeza que essa é uma boa idéia? - apareceu com os outros.
- Uhum! - balançou a cabeça afirmativamente.
- Tá, agora saiam para eu tirar minha roupa. - ordenou, tirando sua blusa.
- Está bom, meu amor, todos saindo pro meu bebê tirar a roupinha. - disse empurrando todos para fora do recinto. estava só de boxer, quando se perguntou como entraria na máquina.
- Dudes? - ele chamou. abriu a porta e todos entraram novamente. colocou algumas toalhas dentro da máquina para amortecer e colocou um envergonhado lá dentro.
- Prenda a respiração quando encher de água, ok? - alertou. assentiu e sentou-se no meio da máquina. apertou o botão, a máquina começou a encher-se de água e a girar, vez ou outra eles viam pelo visor.
- , acho melhor desligar! - falou preocupada.
- É, acho que nunca ficou tanto tempo debaixo da água. - concordou.
- Posso ir de novo? - disse sorrindo, depois que o tirou de dentro da máquina.
- Hum, não! - Todos disseram, tirando o sorriso do rosto dele.
- Vai , agora é sua vez! - disse empurrando a garota para a mesa, perto de .
- Ok! - Ela suspirou. - Saiam daqui ou nada feito.
Eles saíram e deu uma piscadela ao fechar a porta. pegou entre as mãos e ficou olhando pra ele.
- Eu tenho mesmo que fazer isso?
- Eu sou tão feio assim? - perguntou olhando para a garota.
- Não, mas... que coisa mais louca, não? - disse insegura.
- Não custa nada tentar, por favor, não quero ficar nesse tamanho para sempre. - o garoto implorou e ficou com peso na consciência, ele estava assim por culpa dela e do seu sombreiro. Ela o puxou para perto e selou seus lábios no rosto dele. Ela sentiu um arrepio percorrer pelo seu corpo e corou. Olhou para que estava de olhos fechados.
- Acho que não funcionou... - falou tristemente. De repente uma brisa passou pela janela, trazendo consigo várias folhas secas que ficaram flutuando ao redor do pequeno e como num passe de mágica, ele foi crescendo e crescendo, saltando da mão de . Ela piscou os olhos e ele estava um pouco maior que ela. Com um sorriso enorme no rosto. Ele a envolveu em seus braços a beijando com entusiasmo.
- Obrigado! - sussurrou no ouvido da garota. Ele a puxou pela mão e saíram para a sala.
- Olha quem voltou ao tamanho normal! - disse sorrindo.
- Funcionou! - todos exclamaram juntos.
- Estava com saudades, meu amor! - disse pulando em cima de .
- Saí daqui sua bicha louca!
- Bem, então acho que já podemos ir, né? - disse indo em direção a porta. a segurou pelos braços.
- Tem certeza que não querem ficar mais nenhum pouquinho? Vamos comemorar o retorno do . - olhou para que piscou para ela.
- Está bem, só mais um pouquinho. - disse sorrindo.
- Trate de vestir uma roupa , vai ficar de boxer na frente das meninas? - lembrou. pegou o sombreiro em cima do sofá e colocou na cabeça, sorrindo maroto.
- Vem cá, quero te mostrar uma coisa. - E subiu para o quarto com .
FIM
[/n.a.]: Gente, eu e a Mahh estávamos na cozinha jantando e falando da vontade de escrever uma fic, ae começamos a falar várias merdas e viemos pro pc digitar, morremos de rir escrevendo, somos lesadas OE. Mas é isso, quero agradecer a você que está lendo essa fic, a nossa mãe, que pensa que somos loucas e hum, não sei fazer isso. Obrigada, beijos.