Hey, what’s your name?
Por Rhaay Alcantaras.
Betado por Leleka Prado.



- Finalmente o V-E-R-Ã-O! – disse null enquanto abria as cortinas de seu quarto.
- Que belezinha né amiga, já sabe se vai viajar? – perguntou null ainda deitada em sua cama.
- Sabe... Eu tava pensando em passar uns dias na casa que minha tia tem no litoral – respondeu null.
- Ótima idéia, bom eu vou aproveitar as férias e ir visitar o pessoal no Brasil, vou embarcar amanhã – disse null, se levantando da cama rumo ao banheiro.
- Mas que amiga eu tenho, nem tinha me falado nada sobre essa viagem – brincou null.
- Eu falei sim, mas acho que você tava mais preocupada em matar o grilo ontem à noite – null disse após ligar o chuveiro.
- Realmente. Vai querer que eu te leve até o aeroporto, sua estranha? – perguntou null.
- O riiiiiiiiiio de Piiiiiiiiiiraaaaacicaaaaaba, lalalala... – cantava a amiga enquanto tomava banho.
- Ô SUA ESTRANHA QUER OU NÃO QUE EU TE LEVE? – dessa vez null gritou.
- Não precisa, eu vou embarcar muuuuito cedo, pode dormir até taaaaarde – retrucou, e continuou cantando.

- Dude, duas semanas livres! Não acredito. – disse null empolgado.
- Já sabe o que vai fazer? – perguntou null.
- Não sei, eu tava afim de uma aventura, tipo Lost seria o máximo ficar numa ilha sozinho com uma loira peituda. – respondeu null todo alegrinho.
- Loira? Onde? – perguntou null se intrometendo na conversa.
- Que nada, é só o null viajando e sonhando com uma loira peituda, mais até parece que uma dessas vai dar mole pra essa criança! – disse null calmamente enquanto tentava derrotar null no vídeo-game.
- Ih! Olha lá quem fala, só porque eu vou pegar uma loira peituda e você não, fica aí... Ow! Toma essa então... Ga-ga-ga-nhei – vibrou null ao derrotar null pela 9ª vez seguida no vídeo-game.
- Certo, eu vou arrumar minhas coisas porque eu já cansei disso – disse null enquanto saia da sala, deixando null e null com cara de paisagem.
- E pra onde a sua pessoa vai? – perguntou null.
- Praia, meu amigo, eu vou passar uns dias na casa que meu quase tio tem lá – respondeu null calmamente.
- OOOOOOOOOOO QUE? – gritaranull e null em coro.
- É isso aí. – null fez pouco caso do escândalo de seus amigos.
- Como é isso aí? – perguntou null indignado.
- É isso ai que vocês ouviram. – null respirou fundo.
- Como assim dude? Você vai pro litoral e não vai nem convidar a gente? – perguntou null fazendo voz de choro.
- Olha, eu sei que vocês vão sentir minha falta, mas eu preciso tirar umas férias de vocês porque esse convívio diário ta acabando com a minha masculinidade – respondeu null tranqüilamente.
- Eu não esperava isso de você null null, e a nossa vida como fica? E essa criança? – dizia null num momento total Drag Queen, enquanto apontava para null.
- Mulher... É só por uns dias – null disse com certo sarcasmo.
- Ok, acabou a crise gay? – perguntou null ao entrar no quarto de null e se deparar com o mesmo arrumando as malas, e os outros fazendo aquele drama.
- Não é uma crise gay, é a R-E-A-L-I-D-A-D-E! – null soletrou.
- Mas porque você ta indo sozinho? – null perguntou a null, ignorando null.
- Porque eu preciso pensar, é sério... Eu preciso desse tempo – respondeu null .
- Ta bom né, se nem o teu filho te segura aqui... Eu não falo mais nada pra você seu cachorro - brincou null e em seguida se jogou em cima de null, fazendo-o cair em cima da cama, e os outros fizeram o mesmo.

- Que vaca! Ela já foi... – disse null ao perceber o quarto vazio.
null e null dividiam um apartamento em Londres há dois anos, as amigas se conheceram na internet e sempre faziam planos de morarem em Londres quando fossem maiores de idade, quando null completou 18 anos ela e null se conheceram pessoalmente e após null também se tornar maior de idade as amigas foram estudar na Inglaterra.

- Ótimo! Tudo o que eu precisava agora era um engarrafamento – resmungou null, ao se deparar com uma multidão de carros à frente do seu. Era sempre assim, ela nunca tinha tempo para sair ou se divertir, mas quando conseguia esse tempo sempre acontecia alguma coisa. Abriu um pacote de batatas e ligou o som, tentar relaxar é sempre a melhor opção quando o assunto é engarrafamento.
- Muito bom, um engarrafamento – null disse, apoiando a cabeça no volante, com a luz do sol invadindo o carro e a música baixa ao fundo, acabou adormecendo. Num descuido soltou o peso de seu corpo sobre os pés e então, pisou no acelerador.
- Merda! Quem foi o otário que bateu no meu bebê? – null bateu a cabeça no vidro com a pequena batida. ‘null, aprende a usar o cinto de segurança pelo amor de Deus!’ – ela disse para si mesma quando desceu do carro. ‘Inspira... Respira... Uh! Mantenha a calma, você já é maior de idade e já pode ser presa.’ - null pensava enquanto caminhava até o carro de trás. ‘Calma o caramba, eu vou é fazer barraco, é o meu bebe!’ - Vem aqui seu filho de uma... – null disse alterada.
null desceu de seu carro. - De uma... ? – perguntou sorrindo.
- De uma mãe óbvio! Cara, você tem noção do estrago que você fez no meu bebê? O dia começou lindo, e pela primeira vez no ano eu consigo um fim de semana livre, quando pego estrada rumo ao paraíso eu vejo uma fila de carros na minha frente , e agora um otário bate no meu bebê! – null falava rápido e tentava respirar fundo, nunca fora o tipo de garota calma. null encostou-se à porta do carro e apenas observava aquela garota lhe dando à bronca.
– Você acabou com o meu fim de semana. – ela cruzou os braços e mirou o moço à sua frente com um olhar mortal. - Sua mula! Vai ficar ai parado me olhando? Meu filho, eu quero uma atitude, eu quero o meu bebê de volta, todo lindo e sem NENHUM arranhão! – null disse aos gritos, e todos no engarrafamento já haviam descido de seus carros para observar aquela... Hum... Louca?
- Ótimo, terminou o desabafo? – null perguntou calmamente.
null fechou os olhos, respirou fundo e deu seu sorriso sacana, olhou indiferente para o sujeito e voltou para seu carro.
null a seguiu e bateu no vidro do carro para quenull o abrisse. - Olha, pega o seu bebê e leve-o nessa funilaria e diga que fica tudo por conta de null null, ok? – null bruscamente pegou o cartão da mão de null e voltou a fechar o vidro.
O engarrafamento durou mais duas longas horas e a vontade de null era descer do carro e ir a pé, se olhou no retrovisor para arrumar a franja e viu que tinha um pequeno corte na testa. ‘Que cara mais insensível...’ – ela pensou.

- Ah! Que belezinha, nem acredito que cheguei, que vou descansar, passar um tempo sozinha, caminhar na areia, dormir, almoçar e jantar brigadeiro, depois eu resolvo o problema do meu bebê, agora eu quero é sossego! – null falava sozinha enquanto andava pela casa, jogando suas malas e tirando suas roupas, ficando apenas de lingerie. Afinal ela estava de férias num fim de mundo e o melhor de tudo: sozinha!

- Mas, mas... Eu tenho certeza de que a chave tá aqui... – resmungava null ao procurar as chaves da casa de seu QUASE tio, no porta-luvas de seu carro. Acabou desistindo, pois seu QUASE tio havia dito que era possível a casa estar aberta. – Vou ver se esta aberta ou não, depois eu procuro direito.

- A maaaaarvada pingaaaa que me atrapaiaaaaa... – null cantarolava ao tomar seu merecido banho! Era fato que ela nunca deixaria suas raízes musicais de lado, cresceu ouvindo esse tipo de musica graças a seus pais e quando estava sozinha fazia questão de cantá-las pra tentar diminuir a saudade. A musica não era das melhores e o timbre de voz de Lara também não ajudava, mas se aquilo a fazia bem não tinha porque ninguém questionar.
- Nossa, estranho... – null disse ao ver a porta aberta, entrou e achou esquisito todas aquelas malas, roupas, acessórios e lingeries esparramados pela casa. Detalhe para a voz da garota que ecoava pela casa.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – null gritou ao ver um sapo.
- Eu pensei que estivesse sozinho – resmungou null ao tentar descobrir de onde vinha o grito.
- SAPO FILHO DE UMA... UMA... UMA... SAPA NOJENTA! AI QUE ÓDIIIIIIIIO! – null gritava desesperada de dentro do box do banheiro, e o sapo olhava pra ela... Ela olhava pro sapo...
- QUEM TA AÍ? – gritou null ao entrar no banheiro com uma vassoura na mão.
A garota imediatamente tirou os olhos do sapo, e olhou para a porta, onde seu olhar cruzou com o de null, que estava de boca aberta. O box do banheiro era de vidro, ou seja null estava tendo a visão do paraíso.
- MAS O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI, SEU ESTRANHO? – null gritou enquanto tentava se enrolar na toalha, em vão claro, pois tinha um sapo e um cara lindo a observando, isso óbviamente dificultava um pouco.
- Eu quem pergunto, eu chego na minha casa e vejo uma louca tomando banho, vejo um sapo, vejo malas e lingeries por toda a casa – null disse arqueando a sobrancelha.
- Acho que aquela batida afetou teu cérebro, essa casa não é, e nunca vai ser sua, meu bem – a garota disse, ainda tentava se enrolar na toalha, o sapo depositava toda a sua concentração na garota e pulou na perna de null.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – era a única coisa que se ouvia naquela casa, tanto null quanto null se assustaram com o sapo, ela pulava feito canguru tentando se livrar do animal, claro, sem sucesso algum! E ele tentava abrir o box do banheiro com a vassoura na mão.
- Yei! – null disse do nada, ele disse e parou de gritar, ficou estátua.
- O quê? – a garota perguntou cerrando os dentes e lançando um olhar de morte para null.
- Fica calma – ele respondeu calmamente, colocando a vassoura no chão lentamente, e sem tirar o olho do sapo.
- Claro, eu estou muito calma, sim eu tenho TODOS os motivos do mundo pra ter calma, se você não me notou estou com um ser nojento, gelado, feio, estranho e gosmento grudado na minha perna, lógico, eu estou muito CALMA!
null ignorou o stress da menina, pegou o xampu que estava no chão, e sem tirar os olhos do sapo... Mais antes que ele fizesse qualquer coisa, o sapo pulou, pulou e pulou, e saiu ileso do banheiro, deixando null e null com cara de paisagem.null ficou olhando as pernas de null, estava perdido em pensamentos...
- SOME DA MINHA FRENTE! – null gritou, tirando o menino do transe.
- Eu hein, só queria ajudar, garota nervosinha – null também gritou, saindo do banheiro e fechando a porta.
- Garota nervosinha. – null o imitou e terminou seu banho. null foi até a cozinha e bebeu um gole de água, cambaleou até a sala, e se jogou no sofá. Adormeceu.
- Que garoto mais inútil, não presta nem pra matar um sapo que seja! – null resmungava enquanto secava os cabelos e ia até a sala, ao chegar encontrou null sem camisa esparramado no sofá. ‘Que saúde hein meu bem.’ – pensou a garota, sorriu marota e foi até a cozinha, pegou uma garrafa cheia de água e voltou para a sala, se agachou na altura do sofá, soltou uma risadinha e despejou o conteúdo em null, que imediatamente acordou e lançou um olhar de fúria para null.
- Você nem é folgada hein? – perguntou null, ainda olhando null com raiva.
- Pior é você que parece uma franga com medo de sapo... – respondeu null irônica.
- Eu com medo de sapo? – ele bufou.
- Sim, você! E você ta achando que eu esqueci né, anda responde! O que você ta fazendo aqui? Me seguiu é? Por que definitivamente essa casa não é sua! – null disse com as mãos na cintura.
- Essa casa é do meu tio! – null disse bravo, aquela garota conseguiu o que nenhuma outra havia conseguido: Tirá-lo do sério.
- Ta louco? Essa casa é da minha tia! – null rebateu.
- Meu tio, sua otária!
- Minha tia seu mané!
- Qual o nome da sua tia então?
- Tereza... Tereza Winers.
- E ela é casada com o Paul?
- É! Vai dizer que ele é seu tio?
- Isso mesmo...
Silêncio.
- Ok, e você veio fazer o que aqui? – perguntou null depois de um longo silêncio.
- Passar minhas férias – respondeu Tom dando um gole em sua cerveja. – E você? – ele a olhou nos olhos.
- A mesma coisa... Mais eu ainda não entendi porque minha tia não me disse nada – respondeu Lara, sentou no sofá e ligou a tv.
- O meu tio também não me disse que a casa estaria ocupada... – resmungou Tom.
- Hum... – o documentário sobre os tubarões estava mais interessante que aquela conversa.
Silêncio.
45 minutos depois...
- Ótimo! Faltar luz nesse fim de mundo era o que eu precisava – disse null logo após o apagão.
- Eu estou tão feliz quanto você – null disse irônico.
- Não te perguntei nada ok? – ela fez pouco caso.
- Garota, eu até agora não sei seu nome! – null ignorou o comentário de null.
- Vai continuar sem saber... – ela continuava indiferente.
- Eu já te disse que você é muito chata? – perguntou null.
null estava deitada no sofá e null estava apoiado no balcão da cozinha enquanto bebia sua cerveja. null ignorou a pergunta, se levantou e foi tateando tudo até bater no peito de null, o garoto se assustou e pegou a mão de null. - Onde você ta querendo ir? – ele perguntou.
- Na verdade eu to procurando uma vela, uma lanterna ou algo do... – null ia dizendo mais foi surpreendida por um beijo de null, as mãos do garoto abandonaram a garrafa de cerveja e rumaram até a cintura de null, que no inicio se assustou e se debateu, mas por fim se entregou ao beijo, que era cheio de vontade, um beijo realmente intenso, os dois gemiam baixinho, mordidas e carinhos a todo instante, null não se lembrava da ultima vez que alguém a fez senti-la daquele jeito com um beijo, na verdade ninguém havia feito isso com ela, e null estava muito empolgado.
- Delicia... – foi a única coisa que null disse. Já não faziam idéia do tempo que estavam se amassando ali, no balcão da cozinha, era uma sensação muito boa para ser interrompida, poderia vir às ondas gigantes ou o Sadan Hussen até ali que nada faria com que eles quebrassem o beijo. null puxava o cabelo de null, que sorria a cada gesto da garota, ela então deslizou até o peitoral dele e desabotoou sua camisa, ele sorriu maroto, e desceu uma de suas mãos para a coxa de null, com um certo ‘trabalho’ null tirou a camisa de null e deu algumas mordidas no mamilo do garoto, null já não respondia por seus atos, rapidamente tirou a blusa e calça de null com uma certa violência, null fez uma cara safada e permitiu que ele continuasse. A garota deu um pulo e entrelaçou suas pernas na cintura de null, fazendo com que ele a deitasse na mesa de jantar, que era o lugar mais cômodo pra situação, ela soltou uma gargalhada enquanto o garoto tentava tirar sua própria calça, ele tremia, era incrível! Quando finalmente conseguiu tirar a calça, percebeu que sua boxer já estava pequena, null dessa vez evitou o mesmo trabalho e tirou a boxer de null com os pés, voltaram ao beijo, null apertava null contra seu corpo, os dois estavam vermelhos e ofegantes, e aquela noite foi longa...


null acordou e percebeu que estava em cima da mesa de jantar, olhou para os lados assustada e a única coisa que viu foi suas roupas jogadas em cima da mesa.
Levantou-se devagar e foi até o banheiro, onde pretendia tomar banho, ao chegar deu de cara com null enrolado numa toalha da cintura pra baixo, os cabelos molhado e pingado no rosto, ele tava escovando os dentes, ao perceber null na porta do banheiro engasgou, null sorriu, entrou no boxe e ligou o chuveiro, null terminou de escovar os dentes.
- Tem algum sapo ai? – ele perguntou enxugando a boca.
- Dessa vez não – null respondeu e sorriu. null saiu do banheiro, foi até o carro e pegou suas malas que estavam lá desde o dia anterior, voltou pra casa trocou de roupa e foi até a cozinha.
- O que será que tem nessa budega... Que fome... – resmungava null ao abrir as portas de todos os armários da cozinha.
- Eu não fiz compra, e deduzo que você também não, ou seja, não tem nada! – null disse ao entrar na cozinha, ela vestia um short jeans no mínimo curto e uma blusinha de malha branca, cabelos presos em um coque.
- Ótimo! Vem comigo até o mercado? – ele perguntou.
- Vamos! – null respondeu sorrindo, foi até o garoto e o beijou intensamente, ele ficou surpreso com a atitude mais respondeu a altura.

- Eu gosto de cerveja... – null disse ao ver que null tinha pegado poucas garrafas.
- Hum... – murmurou o garoto e pegou o dobro de garrafas.
Os dois andavam pelos corredores do mercado lentamente a procura de sardinha enlatada, null então começou a correr com o carrinho deixando null com cara de paisagem. A garota ficou observando-o e correu até ele.
- O que foi isso? – null perguntou.
- Você nunca teve infância não? – respondeu null ofegante.
- Vou fingir que não vi e nem ouvi isso ok? – ela disse e saiu daquele corredor, continuando a sua procura pelas sardinhas.
- Ahá! Achei... – null disse com tamanha empolgação ao ver as sardinhas, null vinha logo atrás. – Pronto, agora podemos ir pro caixa – terminou a garota.
E assim fizeram, dividiram o valor da compra e voltaram para casa, cada um carregou um pouco de socolas, e quando não estavam brigando por qualquer besteira estavam se amassando independente do lugar.
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – null ouviu a voz de null que vinha do banheiro.
- O que foi dessa vez? – ele perguntou impaciente encostado na porta.
- UMA LEEEEEEESMA! – ela respondeu num grito, enquanto chorava tamanho era o pânico.
- Mas eu mereço, quando não é sapo é lesma... – resmungou null.
- Seu inútil, faz alguma coisa, eu tenho pânico desse ser nojento, feio, estranho, marrom... Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah – null estava realmente desesperada. Na porta, ele ria do pânico na garota, foi até a cozinha e voltou com uma colher cheia de sal, entrou no box do banheiro e jogou sal na lesma, que rapidamente virou apenas um liquido nojento...
- Obrigada mesmo... – resmungou null ao limpar algumas lágrimas que caiam.
- Magina, mas porque esse pânico todo? – ele perguntou abraçando-a.
- Trauma de infância, não posso nem ver lesma e sapo, eu tenho nojo, medo, pânico, e todas as sensações horríveis desse mundo. - respondeu null, null a soltou do abraço e limpou uma lágrima.
- Sempre que aparecer um desses monstros me chama, ta? – ele brincou.
- Chamo sim – ela sorriu. null lentamente a puxou para um beijo, que começou calmo mas aos poucos ia se intensificando, null já estava nua, então deu menos trabalho a null, que na primeira vez se atrapalhou na hora de tirar a calça e sua boxer, mas nada que null não desse um jeitinho. null ligou o chuveiro e puxou null para ficarem na direção da água, as mãos de null brincavam com o cabelo de null, ao mesmo tempo em que arranhava suas costas, ele mantinha uma mão no rosto da garota e a outra na cintura, o beijo era cheio de desejo, e sim, muita malícia!

- Fome... – disse null ao sair do quarto, null estava se vestindo.
null foi até a cozinha e pegou trigo, ovos, tomates, leite, óleo, sal, fermento, e claro as sardinhas! Ela estava decidida a tentar fazer uma torta. Enquanto mexia a massa com toda a sua força, null apareceu na cozinha apenas de jeans, sua camisa devia estar passeando pelo jardim.
- Não é assim que mexe – ele disse ao ver o que null estava fazendo.
- Como é então? – ela perguntou irônica colocando as mãos na cintura. null foi até ela, e ficou atrás de null, colocou uma mão na colher que ela mexia a massa e a outra mão na cintura dela, a garota se arrepiou mas manteve a postura, null fazia movimentos lentos com a colher, enquanto arranhava a cintura de null e dava pequenas mordidas na orelha da garota. Então ela se perguntava como ele conseguia fazer tudo aquilo ao mesmo? Nunca, nem de longe ela teve tamanha capacidade mental pra se concentrar em várias coisas ao mesmo tempo! E agora resistir aquela tortura e fingir interesse em uma torta era uma coisa difícil. Fato! De repente null se virou para null.
– Deixa a torta pra mais tarde – ele disse antes mesmo que null dissesse alguma coisa. Ela concordou com a cabeça e o beijou com força, ele a colocou em cima da mesa fazendo com que todos os ingredientes e inclusive a massa caísse no chão mais nem o barulho fez com que eles parassem. Em movimentos rápidos e quase violentos null tirou a calça de null, e o garoto gemeu alto, null gargalhou e deu um tapinha no braço dele, que rapidamente também deixou null sem roupas, voltaram ao beijo ainda com mais intensidade, null mordia o lábio inferior de null com freqüência, fazendo com que o garoto ficasse mais excitado. Pouco tempo depois os dois se olharam e sorriram marotos, mais uma... E mais uma... Aquilo não era mais uma cozinha, e sim algo parecido com a casa de null depois de várias festas e nenhuma limpeza.
- null... null null... – null disse ao se soltar de mais um beijo.
- Ham? – null perguntou confuso, aquela não era a melhor hora para ele processar qualquer informação que fosse.
- null... null null... Você ainda não sabia meu nome – ela respondeu e voltou ao beijo.

FIM!


Agradecimentos.
Bom, minha segunda fic finalizada e é dedicada a minha Flet-chá preferida o/ Laritcha! Porque eu estava escrevendo uma, bem mais hum... Romântica? Mais quando ela leu, disse que tinha que ter partes mais pervas, a cena do amasso na cozinha foi um sonho que eu tive, ai juntei as idéias dela, o meu sonho, e meu total pânico por sapo e lesma e virou isso aii :D A fic ficou pronta quase um ano atrás, mais só mandei agora porque a minha besha completou 18 anos, como eu não posso ir até você e te abraçar se contente com a fic ok? HAHAHA! Obrigada a você que leu, não esquece de comentar ok? 1bj estrumes.

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Minha outra fic: Because you Live (McFly – finalizadas)
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