Escrita por: Camila (Cah)
Revisada por: Thai Barcella



Capítulo 1

estava sentado naquela cama novamente, depois de mais um pesadelo. Olhou pela janela e viu que o céu ainda estava escuro. “Por que toda noite é a mesma coisa?” Ele se perguntava.


*Flashback*

- Senta ai, ! – sentava o amigo na cadeira pela décima vez. – Elas já devem estar chegando.
- Cara, eu já cansei de esperar e nem estou querendo conhecer ninguém hoje! – tinha tentado fugir daquele encontro a semana toda.
- Mas você vai gostar dela, e, além do mais, você não pode fugir da , ela é minha namorada.
- Fazer o que, né? Oh, garotinha! – Ele mal terminou a frase e viu uma garota linda entrar no pub, mas ao lado dela estava a namorada de , então logo perdeu o interesse na menina, afinal, só devia ser mais uma amiguinha fútil de .
- Hey, amor! – se jogou no colo de .
- Oi, meu bem! – Ele disse e beijou a namorada.
- ! – Ela deu dois beijinhos nele e se sentou ao lado do namorado, sendo acompanhada da amiga. – Ah, sim, essa é a , minha melhor amiga! – a apresentou.
- Prazer! – cumprimentava a menina.
- O prazer é meu! – respondeu simpática. cutucou para que ele acordasse dos pensamentos e cumprimentasse a garota.
- O que? Ah, sim... Eu sou o ! – Ele apertou a mão de e sorriu.
- ! – Ela disse e sorriu de volta para ele. “Putz, mas que sorriso” pensou com ele mesmo. “Ih, sossega, ... É só mais uma amiguinha da .”


Horas e horas de conversa fizeram com que parasse de pensar que era só mais uma amiguinha fútil de . Ela era bonita, inteligente, divertida, educada... Perfeita!
- E você vai fazer o que quando terminar esse ano do colégio? – Ele perguntava interessado.
- Eu quero fazer faculdade de Cinema. É minha paixão! – Ela respondeu.
- Você não quer dançar? – perguntou olhando para a pista onde e se encontravam.
- Se você prometer não pisar no meu pé. – Ela brincou. Ele se levantou e pegou na mão dela, guiando-a até a pista de dança. Dançaram até cansarem e depois foram para o bar beber alguma coisa bem gelada.
- Vamos beber e depois eu preciso ir, já são mais de três da madrugada! – tentava tirar uma sujeirinha que estava no rosto de .
- Eu levo você em casa. – Ele disse e segurou as mãos dela.
- Okay, então! – disse, tirando suas mãos das dele, aquilo a incomodava e ela nem sabia o porquê. Beberam seus drinks e foram se despedir dos amigos que estavam na mesa, se agarrando.
- Precisamos mesmo ir até lá? – Ela perguntou, olhando para o casal de amigos que quase se engolia.
- Acho que não precisamos, não! – riu.
- Então vamos! – Ela o segurou pelo braço e o carregou até a porta. Os dois riam muito juntos. Entraram no carro parecendo loucos de tanto que riam.
- Pára de rir, todo mundo deve estar achando que nós somos loucos! – Ela ria mais ainda.
- Então pára de rir você primeiro, quero ver se consegue! – Ele gargalhou.
- Não tem graça!
- Mas é claro que tem! – Ele disse enquanto tentava encontrar o botão que ligava o rádio.
- Está procurando isso aqui? – Ela perguntou apontando para o botão. Eles ficaram em silêncio tentando segurar o riso.
- Esse mesmo! – Ele disse com uma cara de derrotado e isso fez com que os dois parassem de prender a risada e começassem a gargalhar mais alto que a música.


Depois de muitas crises de riso, por causa de que não conseguia explicar a como ele chegava a sua casa, eles finalmente conseguiram chegar lá.
- Então... Está entregue! – Ele estacionou o carro.
- Obrigada, ! – Ela abriu a porta do carro e foi saindo. Ele fez o mesmo do seu lado.
- Posso ver você mais vezes? – Perguntou e corou na mesma hora.
- É claro que pode, ! – se aproximou dele e lhe deu um beijo na bochecha, mas não queria um beijo na bochecha. Ele aproximou os rostos mais uma vez e a segurou pela cintura. sentiu seu nariz encontrar o de e fechou os olhos. Ele beijou os lábios dela e sentiu seu corpo todo arrepiando.


- ... – Ela chamou quase que em um sussurro.
- Hmm... – Ele murmurou no mesmo tom, afastando os lábios dos dela.
- Eu preciso entrar. – disse, já se afastando dele.
- Então eu venho ver você amanhã.
- Venha! – Ela sorriu. Ele sorriu de volta e a viu entrar pela porta de casa. Voltou para o carro com um sorriso imenso e dormiu pensando nela.

*End Flashback*

Passou as mãos pelos cabelos e se levantou daquela cama. Estava chorando de novo? Como aquilo era possível?
- Preciso de água. – Foi só o que conseguiu falar ao entrar na cozinha. Procurou a geladeira, não saía daquele maldito quarto há tanto tempo que nem sabia mais onde ela ficava. Pegou aquela garrafa de água na mão e a encarou por alguns minutos.


*Flashback*

e já estavam saindo juntos há dois meses, mas ele queria algo mais. Estava indo até a casa dela e nunca tinha estado tão certo de alguma coisa na sua vida.
- Já estou indo! – Ele a ouviu gritar lá de dentro. – ! – o abraçou assim que abriu a porta e deu de cara com ele.
- Tudo bom com você? – Ele sorriu.
- Sim... Entra! – Ela deu espaço para que ele passasse pela porta. – E como você está? – Perguntou assim que o viu entrar.
- Melhor é impossível, linda.
- Hmm, mas não foi para isso que você veio até aqui, não é?
- Curiosa você! – Ele riu. – Na verdade, não, eu vim te agradecer!
- Me agradecer? Mas por quê?
- Por você estar sendo a melhor coisa que já aconteceu nessa minha vida idiota.
- Oh, que lindo, ! – Ela o abraçou e beijou várias vezes.
- Mas o melhor ainda está por vir... ... Você quer... Quer... Namorar comigo? – Ele perguntou gaguejando e com muito medo da resposta dela.
- ! – Ela parecia surpresa com a proposta. – Meu Deus... É claro que eu quero! - Ao ouvir aquela resposta, explodiu de felicidade. Era ela a mulher de sua vida, alguma coisa lhe dava essa certeza.

*End Flashback*


Finalmente conseguiu tomar água. Aqueles pensamentos, aquelas lembranças, aqueles sonhos... Nada disso saía da cabeça dele e ele só queria entender o porquê. Voltou para o quarto e embaixo da cama encontrou um álbum de fotos. A cada foto que ele via, aquelas lembranças ficavam mais fortes e ele podia até sentir a presença dela se parasse para prestar atenção. Mas, afinal, por que aquilo tudo estava escondido dentro dele? Há quanto tempo estava lá? Por que tinha voltado logo agora? Ele não se lembrava dela, será que tinha mesmo vivido aquilo tudo?

*Flashback*

- , cuidado com isso! – gritou assim que o viu entrar com seus perfumes. Ela estava cansada, tinham acabado de voltar da lua de mel, mas não tinham conseguido segurar a empolgação de arrumar a casa deles, agora era só deles mesmo. O casamento foi lindo, todos de divertiram, e os meninos até cantaram algumas músicas que tinham feito. É, finalmente estava levando a banda a sério e parece que eles até estavam fechando contrato com algum empresário.
- Fica tranqüila, meu amor! – Ele passou por ela e lhe deu um beijo. Nunca teria imaginado uma vida tão boa e era tudo o que importava para ele naquele momento e, agora, para todo o sempre estaria com ela. Felicidade era pouco para o quê ele estava sentido e amor era pouco perto do que ele sentia por ela.
- Nem acredito que a gente vai ficar junto para sempre! – disse se deitando em um colchão que estava jogado no chão. colocou a caixa em um canto e foi se deitar ao lado dela.
- Mas nós vamos ficar! – Ela beijou a testa dele em sinal de carinho. Ficaram ali abraçados até que adormeceram com sorrisos bobos nos rosto e mais felizes do que nunca.


*End Flashback*

Ele resolveu largar aquele álbum de lado, afinal, aquilo só estava lhe fazendo mal. Foi olhar as horas e viu que ainda era uma da manhã, ou seja, ele não tinha dormido nada. Deitou na cama e fechou os olhos. Será que encontraria a resposta pra todas aquelas perguntas que não saíam de sua cabeça?

Capítulo 2

*Flashback*

Eram sete horas da manhã e eles já estavam de pé. saiu do banheiro enrolada em uma toalha e encontrou no quarto se vestindo.

- Você está ótima assim, só de toalha! – Ele disse com uma cara de safado.
- Você é um pervertido! – jogou a toalha nele. O menino se esquivou.
- Pervertido só com você, meu amor! – Ele mandou um beijo para ela que retribuiu antes de sair do quarto rumo à cozinha.
O casamento deles estava ótimo, não era como aqueles casamentos que se desgastava com o tempo, pelo contrário, ele ficava melhor com o tempo e eles já estavam juntos há mais de dois anos.
- Vai trabalhar muito hoje? – perguntou entrando na cozinha.
- Não, amor, e você? Vai ficar muito tempo na gravadora?
- Eu não sei, isso vai depender do Fletch. – Ele disse roubando um beijo dela.

- Sim, senhor. – Ela sorriu. – Só não se esquece do jantar. Meus pais vão estar aqui e eu queria que você também estivesse.
- Não se preocupe, amor! Eu vou estar aqui! – Ele sorriu de lado e a beijou apaixonadamente antes de se despedir direito e sair para mais um dia de trabalho.


passou a tarde toda dentro de um estúdio com os outros rapazes da banda. Quando saiu de lá já era noite e ele havia perdido a noção do tempo. Foi andando até o carro e quando entrou viu o celular jogado no banco do carona. Sentiu uma dor no peito quando viu sete chamadas não atendidas de e a dor aumentou quando ele olhou no relógio e viu que eram onze horas da noite e, provavelmente, o jantar já tinha acontecido. Saiu com o carro o mais rápido que pode em direção a sua casa.
- Amor? – chamou quando entrou e viu a casa toda apagada. Foi andando devagar e sem acender as luzes, afinal, ela poderia estar dormindo. Quando chegou perto da mesinha onde ficava o telefone, ele se deparou com um papel meio amassado e se apressou em ler.


"Obrigada pelo jantar maravilhoso!
Estou na casa dos meus pais, não me procure...
xx ."


Aquele sentimento de dor voltou a tomar seu peito, mas ele não ia deixar isso assim, é claro que ele a procuraria. era tudo o que ele tinha.


*End Flashback*


acordou de novo e se deparou com o relógio marcando duas horas da manhã. Levantou e foi andando pela casa, observando tudo que encontrava pelo caminho. Encontrou um casaco feminino pendurado perto da porta e, quando o pegou, só conseguia sentir aquele perfume que era, ao mesmo tempo, tão familiar e tão distante. Entrou na cozinha e reparou, pela primeira vez, dois bilhetes pendurados na geladeira.


"12/02/07
Meu amor, vou trabalhar até mais tarde hoje, você poderia vir me pegar aqui às 19:00?
Eu te amo, se cuida!
xx ."


Isso era o que dizia o primeiro bilhete. Era dela, era real, não era apenas um sonho dele. Pelo menos isso era o que ele queria que fosse. queria que fosse real, queria que ela estivesse ali.

*Flashback*


Aquela manhã de domingo parecia cansativa quando se levantou. já não estava mais ao seu lado, provavelmente ela já tinha descido e estava de fofoca com a no telefone. Riu de si mesmo ao lembrar a noite passada, eles tinham esquentado aquele local. Resolveu colocar um short e descer para tomar café.
- Bom dia, meu amor! – sorriu para quando entrou na cozinha.
- Bom dia! – Ela respondeu, mas ele via que alguma coisa estava estranha.
- Você está bem? – Ele perguntou como um reflexo.
- , senta aí...
- Você está me assustando, !
- É que... Eu não sei se... ... Eu... – Ela se enrolava nas palavras.
- O que foi, meu amor? – Ele sentou ao lado dela na mesa e segurou em sua mão.
- Você trabalha muito e... Eu não sei se você queria isso agora... Mas... – Ela tremia, tinha medo de perdê-lo.
- Meu Deus, assim você vai me matar!
- Euestougrávida! – falou tudo junto e bem rápido.
- O quê? Você falou o quê? – Ele parecia muito surpreso.
- É isso aí, ... Eu estou esperando um filho seu! – Ela falou firme. – Sabe, nós já estamos casados há três anos e eu não entendo porque adiar mais isso e... – Ela tentou terminar, mas ele a interrompeu.
- ADIAR? Nunca! – a abraçou como nunca e um sorriso de orelha a orelha se formou no rosto dela. – Meu Deus, nós vamos ter um filho! – Ele estava super animado. Desfez o abraço só para poder olhar pra ela e acariciar a sua barriga em sinal de carinho.
- Hoje é o dia mais feliz da minha vida. – sussurrou quando eles se abraçaram novamente.
- E da minha também! – Ele respondeu. – Eu te amo tanto! – E se entregaram a um beijo apaixonado.


*End Flashback*


E lá estava ele de novo, chorando naquele sofá e sem coragem para ler o segundo bilhete, mas a curiosidade era bem maior.


"13/02/07
,
Eu e a vamos cuidar do Guilherme para você poder descansar desse dia corrido, está legal?
Qualquer coisa que você precisar, sabe onde nos encontrar!
Fica legal, está bom?
xx ."


Terminou de ler aquele bilhete e a imagem de Guilherme veio a sua cabeça. Então ele era seu filho? Mas como podia ser? Foi deitar novamente com uma baita dor de cabeça e sem o mínimo sono.


Capítulo 3

*Flashback*

chegou do trabalho cansado e encontrou o bilhete de na geladeira.


"12/02/07
Meu amor, vou trabalhar até mais tarde hoje, você poderia vir me pegar aqui às 19:00?
Eu te amo, se cuida!
xx ."


Naquele dia ele havia chegado mais cedo, então não haveria problema nenhum em pegá-la mais tarde, mas como ainda era muito cedo, ele resolveu dormir um pouco.

3 horas depois...

acordou com uma dor de cabeça. - Droga, acho que eu dormi demais, minha cabeça está doendo. – Ele levantou e foi até a cozinha procurar alguma Aspirina. Assim que tomou o remédio ouviu a campainha tocar.
- Hey, ! – apareceu na porta.
- Fala, , que cara de bunda é essa?
- Vou ser direto com você... Eu briguei com a e vou para aquele bar esquecer os problemas. – O garoto desabafou.
- Ah, sabia que essa cara aí tinha nome e se chamava ! – riu.
- Só não bato em você porque estou com preguiça! – também riu. – O negócio é o seguinte: você vai comigo!
- Ah... Não vai dar, não, , acabei de acordar e estou com dor de cabeça!
- Sinto muito, porque, se você não for, eu vou me embebedar e fazer uma besteira, você sabe como eu sou bêbado!
- Eu sei, mas eu não posso ir, é sério! – tentava fugir daquele programa.
- Pode sim, troca de roupa e vamos! – sabia que não podia deixar ir sozinho, provavelmente ele faria alguma besteira muito grande e podia até se machucar e foi isso que fez aceitar ir com ele ao bar. Trocou-se e desceu, ele tinha até se esquecido que precisava pegar no trabalho.
Ao chegarem ao bar, viu que aquele ambiente era muito sujo e barra pesada, decidiu que deixaria beber alguma coisinha e depois iam embora.

*End Flashback*


levantava daquela cama mais uma vez, mas, dessa vez, o céu já estava claro e o sol entrava por uma frestinha bem pequena da janela que estava trancada há sabe-se lá quanto tempo. Ele estava com uma idéia maluca na cabeça, pegaria seu celular e ligaria para , ele saberia lhe dizer porque aquilo tudo estava acontecendo.
Pegou um celular que estava sobre a mesinha de cabeceira e procurou pelo nome de , logo o encontrou e, com o telefone de casa, discou o número que aparecia no visor do celular.
- Alô. – Ele ouviu uma voz de sono atender do outro lado da linha.
- Er... ?
- Eu mesmo... ? - perguntou meio receoso.
- É... Sou eu... , eu preciso falar com você!
- Eu imaginei que você me procuraria. É melhor você vir aqui em casa.
- É que... Eu não me lembro onde você mora.
- Tudo bem, anota aí... – deu, novamente, seu endereço para e depois desligou o telefone. tomou um banho e correu para a casa do amigo. Ele não agüentava nem mais um segundo naquela angústia de saber o que era verdade e o que era mentira.


abriu a porta com um sorriso e entrou se sentindo confortado. apareceu na sala segundos depois com uma criança no colo.
- Oi, ! – sorriu.
- Hey, , esse é meu filho? - perguntou.
- É, sim, , esse é o Guilherme, ou Gui, como você gostava de chamar. – respondeu.
- Eu posso pegar ele de novo? – O garoto tinha lágrimas nos olhos, é claro que Gui era seu filho, ele tinha os cabelos de e seus olhos . observava o menino que dormia e sentia que precisava confortá-lo, protegê-lo e lhe dar todo o carinho que ainda não havia lhe dado.
- , você não se lembra de nada, não é mesmo? – interrompeu aquele momento de ternura.
- Na verdade, me lembro de algumas coisas. Mas preciso de uma luz!
- Eu vou contar para você... – O garoto começou a contar tudo para .

- E onde está a , eu preciso dela! – disse, desesperado.
- Eu vou levar você até ela! – respondeu, mesmo recebendo olhares de reprovação da .
- Acho que você deveria contar primeiro pra ele. – disse.
- Não, se eu levá-lo lá, ele vai saber de tudo!
e saíram andando e logo estavam em frente ao cemitério da cidade onde moravam. o levou até um lugar bonito do cemitério onde tinha o nome dela.



1982 – 2007
"Mulher amada e mãe querida."


não pode acreditar quando viu aquilo, ela estava morta?
Logo lembranças vieram a sua cabeça.


*Flashback*


- , você está bebendo demais, já chega. – pedia para que o amigo parasse.
- Não cara, me deixa! – já estava completamente bêbado.
Naquele momento, viu e entrarem pela porta do bar e irem em direção a eles. logo foi pra cima de e eles começaram a discutir muito alto.
- , o que você está fazendo aqui?
- Engraçado, era a mesma pergunta que eu ia fazer para você. – Ela respondeu, irônica.
- Eu vim pra ajudar o , ele não podia vir sozinho e... – Ele foi interrompido por .
- E por acaso você esqueceu que eu estava sem carro e precisava de você para me buscar lá no trabalho?
- Nossa! Amor, eu me esqueci mesmo! Me perdoa! – Ele tentou a abraçar, mas ela fugiu.
- Eu estou cansada das suas desculpas, ... CANSADA! – Ela gritou e saiu correndo em direção a rua. podia ver a tristeza nos olhos dela e se sentiu o pior homem do universo. Os dois choravam muito, tanto que nem ouviam a gritaria que e faziam bem atrás deles. não podia deixar isso assim, correu atrás dela.
Mas era tarde demais. A única coisa que pode ver foi ser atropelada por um carro que vinha na direção contrária a dela. também viu a cena e logo a ambulância estava ali, mas não adiantou nada, morreu na hora.


*End Flashback*


sentiu o joelho mole e caiu no chão, levou as mãos à cabeça e chorou, dessa vez era um choro que pedia socorro. Como ele viveria sem ela?
- Quando o médico nos deu a notícia de que ela havia morrido, você desmaiou e a queda provocou essa amnésia temporária que, provavelmente, terminou agora. – disse de uma vez e pôde, finalmente, entender porque tinha se esquecido dela, de seu filho e de seus amigos.
- Por que isso, ? – Ele soluçou.
- Eu não sei, , tinha que ser assim! – O garoto também estava com uma enorme vontade de chorar vendo o amigo nessa situação. – O médico disse também que você provavelmente apagaria a morte dela da sua memória, pois o cérebro, às vezes, apaga uma coisa que nos faz sofrer demais. – Ele completou.
- Eu a quero de volta, não posso viver sem ela. – chorava compulsivamente. não o respondeu, o levou embora daquele lugar, que era como uma tortura para . Quando eles chegaram à casa de , pegou Guilherme e foi embora.


2 anos depois...


- Vamos lá, filho! – estava de mãos dadas com Guilherme e eles entravam naquele mesmo cemitério de anos atrás.
- A gente vai ver a mamãe, papai?
- Vamos sim, meu amor, hoje seria aniversário dela se ela ainda estivesse aqui.
estava melhor, já aceitava a morte de , mas não a esquecia jamais e a saudade que sentia dela era imensa. Tinha prometido jamais amar ninguém que não fosse ela ou Guilherme, até porque, nunca amaria como um dia amou . Muitas vezes Gui chamava pela mãe e apontava para algum canto da casa, como se ela estivesse por lá, às vezes se pegava conversando com ela, mesmo sem obter respostas. E, assim, a presença de permanecia na casa, mesmo ela não estando lá de corpo e alma.

Fim!



Agradecimentos:
Cah Gemula³ -> Sempre me ajuda e me inspira (Só você consegue, viu) Amooo te <3
Aninha -> Sempre me dando idéias e me colocando pra cima.
Sally -> Nossa, essa foi um anjo que veio do céu só pra me ajudar com essa fic xD Brigadaaaaaa! \o/

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