Innocent? Never, baby!

Por Bella Kennedy
Betada por Juu
Revisada por kaah.jones

null e null haviam acabado de chegar em casa e já correram para o MSN e para o orkut checar suas mensagens. Ambas tinham seus próprios notebooks, para não terem problemas.
Desde que chegaram em Londres não tiveram tempo para mais nada, senão estudar e sair.
null chegara com 16 anos e completou 17 lá mesmo. Sorte sua foi ter ido com sua amiga, null. Elas moravam em casas diferentes, até null ouvir uma conversa de seus hosts sobre sentirem falta de mais uma adolescente na casa. Ela falou sobre null e no mesmo mês já estavam morando juntas na casa dos Robinson.
Mrs. Robinson sabia da amizade das duas e da paixão que tinham por McFly. Então, certo dia, chegou em casa com dois ingressos.
- Olá, garotas - Ela batia na porta do quarto de null, onde as duas estavam - Posso entrar?
- Entra, Rose. – As duas responderam animadas, rindo.
- Então, um passarinho preto me contou que duas garotas amam um certo null e um certo null... – ela sorria e null, já captando a mensagem, sorria também.
- Ahhh? Tem um urubu espionando a gente? Eca! – null tinha arrepios só de pensar. Tinha muito nojo de animais peçonhentos e voadores. Urubu estava na lista.
- Não, né, null? Só se ele fosse do F.B.I. – E deu um famoso pedala na amiga.
- Outch! Então, o que foi? Eu ouvi falar no null... – Seus olhinhos brilharam como o sol ao mencionar o sobrenome do garoto.
- Bom, continuando... Eu comprei ingressos pro show do MCFLY, aqui em Londres, meninas! – Mrs. Robinson sorriu ao dizer isso, mas sorriu muito mais ao ver a cara das garotas, animadas.
-Jura? Cadê? Quando? Onde? Nós vamos aos camarins? – As duas iam perguntando mil coisas, deixando a mulher totalmente confusa com tantas perguntas, especialmente em português.
-Calma, queridas. Vocês estão em aulas, então peguei ingressos pro show de sexta à noite. E falem a minha língua – Ela ria.
-Yes, sir – null e null disseram juntas, rindo.

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- null, acorda! Hoje não tem aula, hoje não tem aula! – null cantarolava pulando na minha cama.
- null, hoje é sexta-feira, como quer aulas? Só se... – eu falava ainda sonolenta quando uma lapso me fez acordar – ,F_______CK! HOJE É DIA DO SHOW DO MCFLY! – Dei um salto da cama pro chão, derrubando a menina também.
- Outch! Doeu, mas olha, o melhor não é isso não, Mr. e Mrs. Robinson nos deixaram faltar na aula para...
- Para? – Interrompi.
- Para... – ela continuava enrolando.
- Pára com esses ‘paras’ e fala logo, marmota! – Reclamei, já rindo e procurando uma roupa para ficar em casa, já que tinha sido livre da escola naquela manhã.
- Ok... Sabe, nossos hosts ficaram com dó de nos ver com essas roupas de fuleiras de U.K...
- Hey, nós não somos fuleiras do Reino Unido. Nossas roupas são todas da “Bleeding Star Clothing”, coisas que Hanna Beth e Audrey Kitching usaram e usam!
- Ainda assim. null... Eu quis dizer que eles nos deram grana. – Eu ri muito ao ver a cena. null era realmente hilária com seu sotaque do sul mesclado com inglês britânico, mais britânico que o seu.
-Ok, vamos às compras! – respondi, finalmente.

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- null, você não acha que a minha maquiagem está muito forte? – Perguntei receosa, já que estava atrasada. - Sou eu quem sempre atrasa e quando dá de eu ficar pronta antes, tu me vem falar da maquiagem? Nós vamos nos camarins, ok?
- Vamos? – Eu quase tive um enfarte fulminante ao ouvir a palavra ‘camarim’ - Como? – Não me contive e perguntei.
- Adivinha? – Ela respondeu com aquela cara de menina esperta.
- Dá para falar ou tá difícil? – Eu cortei-a séria, mas rindo em seguida.
- Ok, eu falo – Ela fez uma cara de tédio, se é que me entendem – Mrs. Robinson não te disse porque era surpresa, mas raciocina, null. Mrs. Robinson + produção do show + muita grana = camarim. Entendeu?
- Dude, e por que ela não me contou?
- Você acha que seu coração aguentaria? – Ela perguntou com desdém, mas riu depois.

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Falei pra null sobre o show e os camarins mesmo com ela super-hiper-ultra-mega atrasada e me atrasando também. Não contei que teríamos uma limusine para nos levar até lá, seria mais uma surpresa. Algumas para mim, outras para ela.
Ela quase perdeu o queixo ao ver a limusine alugada só pra nós. Lógico que nossos hosts não comprariam.
- Aiiii, eu nem acredito que vou ver o null de perto! – Eu estava doida, tendo chiliques o tempo todo e temia que tivesse um em frente ao meu ídolo-superior.
- E eu o null, ai, ai. – A garota suspirava, radiante.
- null? – Eu a chamei, quando chegamos, pegando na sua mão, eu tava terrívelmente nervosa.
- Quê? – Ela parecia calma e isso me deixava mais nervosa ainda. Ia parecer a mais anormal dali.
- Eu... Andei pensando...
- Andou e pensou ao mesmo tempo, null? Que milagre! – Ela sorriu irônica, rindo depois da minha cara de “F__ck you” – Ok, diga lá, que foi?
-Bom... Eutavapensandoemdesistir – Respondi bem rápido, mais que de costume e, pra variar, ela não me entendeu.
- What? null null, o que você disse?
- Para de chilique, patty – Eu ri, desconversando.
- Não muda de assunto, null. Me diz o que se passa nessa cabecinha pão-com-ovo.
- Eu quero desistir.

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Lógico que eu não ia deixar aquela poia desistir. NUNCA! Chegamos a Londres com muito esforço, tiramos carteira com mais ainda e ela decide ir embora, assim, do nada? Na-na-ni-na-não. Ela ficaria com null e eu com null, custasse o que custasse.
- nullzinha do meu coração... – Eu respondi com uma vozinha meiga, tão meiga que até me assustei.
- Que é, null? – Ela perguntou meio nervosa e deu pra notar. Se ela continuasse assim a noite toda, já estaria nos definindo losers completas. Nota mental: Ensinar a null a não mostrar seus sentimentos tão facilmente, assim que chegar em casa.
- VOCÊ NÃO VAI DESISTIR DO AGORA!
Ela se encolheu no banco, com sua nova blusinha, obviamente da Bleeding Star.
Nem falei das nossas roupas, não? Ok, nós não temos muito gosto para roupas e somos bem diferentes. Nossas amigas não são patty’s e... Bom, são poucas. E antes que pensem, nós não somos anti-sociais, muito menos anarquistas.
null estava com uma calça skinny hiper colada, nem sei como coube nela, uma blusa preta com uma estampa do Gloomy Bear na frente, que ela amava e seus novos Mad Rats com estampa dos quadradinhos preto e rosa. Não podemos esquecer do cinto com uma fivela de estrela cor-de-rosa. Eca, ela tá ficando patty. Nota mental dois: Não deixar a null virar patty e zelar por isso.
- Gostei dos Mad Rats – Respondi, por fim.

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- “Gostei dos Mad Rats?” null você tá doida? Acaba de dizer para eu não desistir do null e fala dos Mad Rats, assim, de repente? – Eu fiquei totalmente confusa e quase histérica.
- Ué, eu gostei. Apesar de que acho ter muito rosa pra pouca null nos seus trajes.
- Hey, queria um Gloomy Bear azul? – Ironizei, rindo e ela riu também.
null estava com um tomara-que-caia preto com corações azuis, verdes, amarelos e rosas. ‘E ela que não gosta de rosa’ Pensei comigo mesma. Estava de Mad Rats também, comprados no mesmo dia em que os meus, com o dinheiro de nossos hosts. Detalhe, o dela era branco com coraçõezinhos vermelhos por todo o sapato. Usava uma calça colada, tipo legging e uma saia de pregas vermelha xadrez por cima.
- Vamos? – Ela me tirou de meus devaneios me puxando pra fora do carro.
- Mas nós... – Não adiantou argumentar, lá fomos nós.

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Puxei-a pra fora da limusine e avisei o motorista para esperar nossa ligação, caso voltássemos com ele. Chegamos à porta do camarim e null quase teve um treco quando null null atendeu a porta.
- Oi, como vocês chegaram aqui? – Ele perguntou meio confuso.
- Primeiro, nós não somos fãs. Segundo, nós temos entradas. – null, a retardada, sorriu abobalhada, mostrando os ingressos.
- Correção – Eu tentei corrigir, pegando os ingressos das mãos da null - Nós somos fãs, não groupies, segundo, as entradas, eu não preciso corrigir... E terceiro, não dá bola pro que ela fala.
- É né, sua null? E eu que sou a boba. Não precisa falar tão mal de mim – Ela fez cara de cachorrinha pidona e null sorriu, tenho certeza que ela iria desmaiar, então, adiantei o papo.
- null? Ouvi falarem em mim. - null, sim, null null apareceu bem do lado de null. Bom, não bem... ‘apareceu’, porque seria muita bruxaria e com certeza a null teria um ataque do coração.
- Vai nos deixar aqui fora, plantadas ou nos vamos poder entrar hoje? – null sorriu para null, com ele ela tinha mais desinibição, afinal não era o null que ela amava, e sim o null, vale lembrar.
Ele sorriu e eu quase morri do coração, queria, e muito, gritar!
- null! – Eu sorri, muito animada, mas contendo-me ao máximo. Não queria de modo algum parecer uma groupie doida. Dessa forma, perderíamos a chance de voltar, em alguma hipótese.

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- Não precisa me chamar de null, não erhn...
- null? – Ela respondeu, querendo completar o que o garoto falava.
- É, null. Isso... Me... Chama de null.
- null não é muito comum? Eu quero dizer... Eu não quero te chamar como esse bando de groupie te chama, sabe? – null estava confiante, bem diferente de mim, que estava quase tendo um ataque e acabei me pronunciando meio nervosa.
- Onde... Posso pegar água? – null olhou para null.
- null, leva a... – Ele foi ordenando.
- null? – Eu completei dessa vez.
- Isso, pra pegar água – E ele sorriu, fazendo null derreter.

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null e null foram para uma sala que tinha dentro do lugar que nós estávamos. Lógicamente, não dentro do camarim. Nem quero pensar no que ela estaria fazendo naquele momento.
- Então... null... – Eu comecei a falar, assim que notei que ele estava se aproximando. Temia que ele estivesse bêbado, mas, ao mesmo tempo, não me importava com isso.
- Hm? – Ele sorriu e murmurou, se aproximando mais.
- O que você acha que eles estão fazendo? Eles estão demorando não é? – Eu comecei a ficar sem graça.
- Ah, devem estar apenas fazendo isso – E ele chegou mais e mais perto de mim, me ‘obrigando’ a ir até a parede. Fechou a porta atrás de mim e então selou seus lábios aos meus. Ele parecia meio receoso, mas ao mesmo tempo muito confiante, o que deixou as minhas pernas bambas. “Eu que costumava ficar com a confiança, caramba!”.
Acho que ele realmente queria mais, pois depois do primeiro beijo eu tentei dizer algo como “null, nós não podemos aqui” e ele só me respondeu algo do tipo “Se eles podem, nós também e eu gostei de você.”
Quando eu ouvi o último pedaço ‘Eu gostei de você’ quase desmaiei. Mas ok, null, mantenha os pensamentos no lugar, afinal você sabe que ele é um cantor e tem todas as meninas que ele quiser a hora que ele quiser, não esteja a disposição. Era isso o que eu queria e tinha em mente, mas isso se tornava uma ideia cada vez mais longínqua a cada toque recebido. No meu pescoço, no ombro e especialmente na boca. Ele foi subindo sua mão pela minha blusa quando bateram a porta, minha salvação. Empurrei-o delicadamente e corri para o banheiro checar a minha imagem.

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- null? Por que sua boca ta tão vermelha? – null perguntou meio ingênuo e eu, super delicada, acabei dando um pedala nele.
- Adivinha?
- Ele se cortou?
Eu o encarei significativamente e o puxei pra dentro. Notei que se não fizesse algo, ele nunca entenderia e nunca faria nada.
Empurrei-o na parede e beijei-o longa e calmamente. Acho que ele ficou meio aturdido, porque eu me lembro muito bem que ele namorava.
Eu havia acabado de colocar um piercing naquele mês, e a-d-o-r-e-i estreá-lo. Não sei muito bem se ele gostou na hora, mas o que me garantiu foi seu sorriso encantador e sua respiração ofegante. Eles sempre dizem que foi bom.
- Como você… - Ele ia perguntar e eu rapidamente levei o dedo a sua boca, calando-o e respondendo.
- Não pergunta, por favor. Nem eu sei como fiz isso. – E saí correndo para o banheiro, que notei que a porta estava fechada. Não tinha falado direito com null, aquela seria uma boa hora de deixar os garotos sozinhos e as ‘garotas’ também.
- null, abre a porta, sou eu, a null. – Eu disse quase num sussurro e ela abriu pra mim.
- Que foi? – Ela perguntou, ainda retocando a maquiagem e sorrindo, inocente.
- Você também?
- Ok. Foi ele quem começou e não fala alto – Ela respondeu me puxando pra dentro daquele cubículo.
- Sabe o que eu estive pensando? - Hm? – Ela continuava empolgada com a maquiagem e sem atenção, eu não tava a fim de falar.
- null, me dá atenção.
- Ok, null, toda sua – Ela respondeu no mesmo tom, rindo em seguida.
- Então-ão-ão...
- Não enrola-ola-ola!
- É que eu leio muitas fics, você sabe, não sabe? – Eu nem dei tempo para ela responder e continuei falando - Então, e sabe que eu acabo acreditando em algumas, não é? Pois é, eu lí que eu ficaria com o null em um show e você com o null. E aconteceu mesmo! Olha, tá tudo acontecendo. Espera só dar meia noite...
-Por quê? Efeito Cinderella acaba?
-Não, De acordo com a fic, nosso maior desejo se realiza nessa hora.
- null. Você tá lendo demais.
- Espera, então null, e você vai ver, amor. – Eu sorri meio safada.

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Ok. Eu nem estava prestando muita atenção mesmo, mas confesso que quando ouvi que nosso desejo se realizaria, fiquei pasma. Mas receio que controlei bem minhas emo.ções, afinal ela pareceu não notar.
null realmente me dava espasmos e eu não podia mais chegar perto dele. Nem sabia mais o que estava acontecendo comigo, só sabia que precisava dele novamente.
Após o show, null e null saíram de mãos dadas pela saída de emergência, obviamente, dando seus pegas, que eu já tinha acostumado a ver, do meu canto.
null realmente parecia interessado e chegou perto de mim puxando assunto.
- null?
- Sim? – Eu respondi simpática.
- Bom... eu falei com os caras e eles me disseram que vão para casa. null vai comigo para um hotel... você viria?
- Eu? Hotel? Você? – Realmente, achei que iria desmaiar nessa hora.
Acabei aceitando e saí de mãos dadas com null, o que chamou e muito a atenção dos paparazzis ali presentes. Eu fiquei assustada, mas ele simplesmente não ligava, então me senti muito mais confiante.
- Não se preocupe, a null vai junto, só que com o null.
- O null não... namora?
- Ele ta pouco se f__dendo pra namorada dele. Aquela ‘azeite’. Sério? Eles vão terminar.
- Ah, é? – Eu até sorriria, não fosse por null estar na minha frente - Ok, vamos?
- Vamos! – Ele respondeu pegando na minha mão. Nós fomos chamar null e null que riam como dois doidos e se beijavam loucamente enquanto os fotógrafos ‘aproveitavam’. Provavelmente estariam bêbados e no dia seguinte estariam na capa da TOTP – Já está ficando tarde. Eram 23:00.

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Pela décima vez, o null me beijou e isso me fazia sorrir. Eu não sabia se era porque eu realmente gostava dele, se era porque em menos de duas horas estaria solteiro ou sei lá o que mais. Acabamos saindo dos ‘bastidores’ e demos de cara com mil flashes, quase levando-nos a cegueira.
Eu fiquei meio zonza, lógico, e acabei falando, burra que sou.
- null, tô zonza com isso tudo – E afundei o rosto no peitoral dele, fechando os olhos.
Ele deve ter ficado com dó, ou queria mesmo terminar o atual namoro porque a única coisa que ele disse foi:
- Fecha os olhos, null. – “AAAAAAAAH! DISSE MEU APELIDO!”
- Ahn? null o que... – Ele nem esperou eu terminar de falar, mas como eu já estava de olhos fechados foi meio caminho andado. Aproximou-se de mim rápida e lentamente ao mesmo tempo, entende? Não, ninguém entenderia. O piercing começava a me machucar e eu já estava cega de tantos flashes. null me induziu a andar a algum lado, sem quebrarmos o beijo. Acabamos dentro do carro, arfantes. Lógico que ele não dirigiu. Estava menos são que eu e olha que eu sou muito sã, hein?
Só me dei conta de onde estava quando cheguei em um hotel, as 23:30. Acho que fiquei esse tempo todo sentada no colo do null, beijando-o.
Ele me disse que terminaria com a azeitona da namorada dele e ficaria comigo. Virei a menina mais feliz do mundo e me senti a mais inocente também. null null nunca, em sã consciência terminaria com a namorada-chifrada pra ficar com uma intercambista hot. Ah, sim, MAS O NÃO ESTAVA EM SÃ CONSCIÊNCIA! DE ONDE EU TIREI FORÇAS PRA ACREDITAR NISSO? Idiota, idiota. Era o que eu pensava de mim naquele momento.
Vamos concordar que eu quase ouvi os cantos de aleluia da Nestlé ao entrar no elevador sozinha com o null e a null e o null no outro.
null me disse que não me queria só por aquela noite, mesmo sendo loucura. Foi o que mais me assustou.
- null?
- Hm? – Eu queria parecer desinteressada, ué, mesmo estando entrelaçada pelos seus braços. Dude, e que braços!
- Eu queria te falar uma coisa...
- Pode falar, só tem nós dois aqui. – Eu sorri, dando confiança a ele.
- É que eu... Eu não to te falando isso porque você apareceu hoje e eu não falo isso pra qualquer uma, porque mesmo sendo um babaca, eu...
- null, desenrola peloamorquevocênãotempormim, que eu to morrendo de curiosidade.
- Esse é o problema, null. Eu ... você... Eu sei que parece loucura, mas eu não quero te deixar ir embora. Eu já me arrependi muito de não ter te conhecido antes e não quero que você vá embora depois dessa noite.
Eu fiquei com o queixo no primeiro andar e minha cabeça no 11º. Quase morri de felicidade, mas ao mesmo tempo de incerteza.
- null, você é um cara com muitos interesses. Você tem a sua banda e eu tenho só esse ano de intercâmbio.
Ele ficou visivelmente desapontado e abriu a porta do elevador, me puxando.
- Por favor. Me diz que sim. Eu estaria disposto a mudar toda a minha vida pra que eu pudesse ficar com você nem que fossem mais cinco minutos.
- null... São 23:40. Meia noite, eu tenho que ir e a null também.
- Mas eu não ligo pra null, eu ligo pra você.
null me puxou para o quarto e nós fizemos tudo o que a sua mente poluidamente santa pensou e um pouco mais.

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No hotel, ele abriu a porta, mostrando o flat e eu sorri. Ele me puxou pela cintura, fechando a porta atrás de si e deixando a chave cair no chão. Começou a apenas me provocar, beijando somente meu pescoço, o que me deixou doida. Ele sabia como me dar arrepios. Não quis ficar pra trás, beijando logo em seguida seu pescoço também e dando leves mordidas. Ok, naquele dia eu confesso que não estava com muita imaginação.
Fomos andando (ele foi andando e me empurrando) aos beijos até a cama, derrubando e esbarrando em tudo o que tocávamos. Sim, tocávamos e não víamos.
Caí na cama e aquela coisa linda tirou meu tomara-que-caia num único gesto e eu apenas sorri ao vê-lo me encarando com uma cara de safado. Confesso que meu sorriso foi mais de medo, mas ok.
Meus sapatos já foram tirados, assim que chegamos, assim como os dele. Acabei subindo em cima dele, com as pernas paralelas, pra tirar sua camiseta, já suada. Sim, foi difícil. Mas eu estava pouco ligando pro grau de dificuldade naquele instante. Eu sabia que não duraria muito mais do que uma noite. Assim que tirei sua calça, ele parecia insatisfeito e tirou minha saia de pregas, sorrindo, mas ao tentar tirar a minha legging foi ‘o’ sufoco. Ele tentou tirá-la enquanto me beijava, isso foi o que mais dificultou, na minha opinião.
Não desistiu e, segundos após, conseguiu tirar a mesma, sorrindo, agora mais confiante. Ele retomou o beijo começando pelo meu abdômen e eu tive um arrepio vindo da espinha.
Fiquei com medo de continuar, ao vê-lo me encarando, como que pedindo permissão para tirar a minha calcinha. Acabei por sorrir e empurrá-lo de volta para baixo. Eu mesma acabei tirando suas boxers. “Que falta de atitude” eu pensava.
Acabei ficando por baixo novamente, enquanto null colocou a camisinha com cuidado e começamos com movimentos lentos, ficando mais frenéticos depois. Suávamos frio e mal conseguíamos respirar.
Olhei no relógio e vi que eram 00:00, sim, o sonho dela havia se realizado. Tive null comigo por uma noite completa. E provavelmente teria mais, se dependesse do mesmo.

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Olhei no relógio e vi “12:00 a.m”, sorri ao lembrar do que disse à null. Mandei uma mensagem de texto dizendo “Viu Majú? Não duvide de mim, meu sonho se realizou e o seu? São 12:00 a.m. Vamos embora, senão Mrs Robinson chama a policia, huhu. Te amo.”
Em instantes recebi outra mensagem “É verdade! Conversamos depois. Te espero no saguão.”
- null? Eu tenho que ir. – Eu disse levantando-me e tentando colocar minha calça. Ele só me observava, sorrindo. Eu sorri, lógicamente, sem graça.
- Fiiica, vai?
- Eu não posso, se ficar, amanhã a polícia Londrina toda estará atrás de mim e da null.
- null?
- Sim? – Sorri novamente.
- Eu gostei de hoje.
- Eu também, agora tenho que ir – Dei um beijo na sua testa e sai elevador abaixo.

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- Até que enfim, null – Disse quase nervosa - Já chamei a limusine, ok?
- Aham! – Ela respondeu sorridente - null...
- Que foi?
- Agora você duvida de mim? – Eu ri com esse comentário da null, foi realmente inocente.
- Não duvido. Olha! Chegou.

Em casa, null procurou e constatou ter perdido seu celular, compraríamos outro na semana seguinte caso sobrasse algum dinheiro.

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- null? null? – Mrs Robinson batia na porta do meu quarto dessa vez, onde a null estava deitada no tapete que nem uma cadela morta.
- Que foi, Mrs Robinson?
- Tem um garoto no telefone, querendo falar com você. Parece ser um tal de... null null...

x.Fim.x




n/a: Pra Jullie, que quase me matou por 3 dias {três loongos dias!} pra escrever essa fic. Espero que goste, queriida! Te amoo, niiiiiinis! *-*’
X.bella.Kennedy.x

nota da revisora: Heey :) espero que gostem da fiic (eu adoorei. fikadik *-*); qualquer errinho já sabem -> /kaah.jones/ xx.

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