19 de Setembro. Um dia para nunca se esquecer, o porquê?? Eu te digo, é o aniversário, meu?? Também, mas é pior, é o aniversário da morte da minha mãe, ela morreu no dia que eu fiz 15 anos, a caminho da minha festa, irônico, não??
É, eu tambem acho....
Depois daquele dia nada foi a mesma coisa para aquela garota, as tardes de domingo fazendo churrasco com a família passaram a ser tardes intediantes sozinha no seu quarto, o Sr. , seu pai, ficava vendo tv,bebendo e comendo alguma porcaria enquanto
, seu irmão 2 anos mais novo estava... em algum lugar 'por ai', como ele dizia quando ela lhe perguntava onde esteve.
Como o pai não conseguia ficar em um emprego por mais de 1 ano, estavam sempre mudando de cidade, já moraram desde Nova Jersey até Montreal. Agora?? LostVille, uma cidade pequena no norte do Canadá. 'Uma cidade pequena, mas legal...' era assim que ela descrevia seu mais novo lar...
'Espero que essa seja última mudança' - falou colocando as mão no bolso da calça.
'Minha é...' - ela disse confiante se jogando no sofá.
'Como tem tanta certeza??'
'Ué, meu último ano de colégio, meu último ano com essa família...'
'Ele mudou muito...' - um silêncio se instalou por alguns minutos naquela sala pouco ilumidada.
'Amanhã eu vou procurar um colégio, quer ir comigo??'- disse, quebrando o silêncio.
'Naaada..' - falou se levantando 'Amanhã eu quero descansar, mudança cansa' - subiu as escadas até seu quarto.
Ela ficou ali, perdida em pensamentos, admirando a cor salmão da sala de sua nova casa até perceber que já era tarde demais e que seu pai não chegava hoje, subiu e foi dormir.
XX
Dez e trinta e sete, acusava o relógio. Levantou, vestiu seu roupão e foi até o quarto de seu pai. Abriu a porta com cuidado e o viu jogado em cima da cama, com a mesma roupa que saiu, sapatos nós pés e malas ainda feitas.
'Pelo menos tá em casa...' - pensou ela indo em direção ao banheiro, se olhou no espelho.
'Como eu tenho coragem de sair com esse cabelo?? Sério! Eu preciso cortar!' - falou alto.
'Precisa é parar de falar sozinha!'
'AAAAAAAAAAAAAH!' - ela gritou a ver a figura do irmão saindo de dentro do box, se enrolando em uma toalha.
'Que foi, menina?? Achei que o único bêbado dessa casa era nosso pai' - ela riu.
'Que foi?? Você sai de dentro do box, igual um BICHO e me dá um puta susto!' - Foi a vez dele rir.
'Bicho?? Você é maluca mesmo... Fica aí falando sozinha..'
'É.. manias.. e você ta fazendo o que acordado essa hora??' - falou , encostando na pia.
'Tô acordado desde que o papai chegou...' - disse secando o cabelo.
'Faz tempo que ele chegou??' - ela cruzou os braços.
'Umas duas horas... tava bebendo...'
'Como sempre...'
'É... acho que tudo aquilo afetou muito ele...'
'Não mais do que ele esta afetando a gente agindo dessa forma' ela disse seca e saindo do banheiro.
Em menos de 20 minutos ela já estava pronta, camiseta branca, calça jeans, all star, um rabo de cavalo bem preso e uma bolsa de caveiras.
'Ta aindo comprar a comida?? Não tem nada pra comer aqui...' - perguntou quando passou pela sala abrindo a porta da frente.
'Não..e eu vou comprar comida sim...' - ela abriu a porta 'Mas não agora...' - saiu.
'Porque todo mundo acha que só eu tenho que fazer as coisas??' - ela pensava enquanto andava distraída para sabe-se lá onde.
'Não, ... É sério... Hoje não... Também...' - ele não suportava a voz dela pela manhã, mesmo ela sendo sua namorada, ela era possessiva, ciumenta e berrava feito louca no telefone, era como todos descreviam o jeito de , a super líder de torcida.
'Eu tenho que encontrar um colégio bom por aqui, tenho que estudar muito esse último ano.. tenho que sair daquela casa... daquela vida...' - dizia em um tom quase inaudível enquanto tentava achar o colégio Stumberly.
'Qual rua era mesmo? Viro a esquerda, depois a direita e vou para rua Climer ou Pimer??' - falou olhando uma placa com dois sentidos escrito "Pimer Street e Climer Street". 'Realmente estou ferrada... Nota mental: NUNCA PEÇA INFORMAÇÃO AO DONO DO CARRINHO DE HOT DOG'
'Merda de celular...' - Ele falou enquanto colocava a mão no bolso e pegando novamente o celular que não parava de tocar.
'Fala, ...' -ele disse sem ao menos olhar para a tela, já sabia que era ela, ela sempre fazia isso, ligava 3,4,5 vezes em menos de 10 min.
' Não.. não fui eu que te liguei... como?? claro que não! eu nunca faria uma coi...'
Ele sem querer empurrou com força a garota que estava parada olhando uma placa.
'Desculpe...' -ele disse tímido 'Não, .. Não foi com você que eu falei'
'Ah, ta tudo bem...' -falou sem ao menos olhar o garoto.
'Pára de gritar!' -ele berrou.
'Como?? A educação mandou um abraço, ok??' -ela falou num tom alto encarando pela primera vez aquele garoto.
'Eu não falei com você... é que tô no celular, se não está vendo...' -ele tentou se explicar, mas saiu grosseiro demais.
'Então da próxima vez preste mais atenção pra onde anda e com quem fala!' -saiu andando.
'MALUCA!' -Ele gritou enquanto via aquela garota partir.
'Não, ... você não é maluca...'
xx
'Que inferno de vida, eu tô perdida numa cidade que mal conheço já encontro um idiota mal educado...' - falava sozinha.
'Que gatinha!' - gritou um homem do outro lado da rua.
'E um tarado!' - ela deu um enfase a última palavra quando ouviu o comentário e olhou para o homem, ele devia ter 50 anos, barriga de chopp e uma barba enorme. 'O que eu fiz?? Séeeerio, eu pari o anti-cristo, é?? Eu joguei pedra na cruz??' - ela se perguntava enquanto tentava achar o tal colégio.
Alguns minutos depois ela conseguiu achar o colégio Stumberly. 'Pelo menos uma coisa boa hoje...' pensou anquanto subia os degraus. Viu um papel colado na porta de vidro, chegou mais perto para ler.
"GREVE" 'APAPUTAQUEPARIU!' - Berrou 'Agora o que eu faço?? Comprar comida?? É eu preciso...' - ela pensou sentado-se no degrau e abrindo a bolsa pegando o dinheiro que pegou na carteira de seu pai. '50 dólares, acho que dá pra comprar algumas coisas e ele nem vai dar falta, vive perdendo dinheiro quando bebe mesmo...' - pensou colocando o dinheiro dentro da bolsa, quando se levantou sentiu alguns pingos de chuva no rosto.
'Isso! Se piorar é capaz melhorar!' - saiu andando. Nada era fácil na vida dela desde que sua mão morreu, ela passou a cuidar da casa, do irmão e do pai, enquanto ele perdia todo emprego que conseguia, ela agarrava com todas as forças os 'bicos' que conseguia, as vezes como babá, garçonete ou até mesmo bibliotecária.
XX
A chuva ficava forte a cada momento, ela não se importava, continuou com passos lentos, como quem quisesse que toda aquela água levasse seus problemas embora. Avistou um mercado, entrou pela porta grande de vidro, tocava uma música chata, tipo de elevador, pegou um carrinho de compra e entrou em algum corredor com latas de conserva.
'Eca.. ervilhas...' - disse fazendo uma cara de nojo enquanto voltava a lata para a prateleira.
'Precisa de ajuda, senhorita?' - um homen aparentando 30 anos, baixo e simpático, perguntou.
'Pelo menos uma pessoa simpática' - pensou. 'Pode ser... onde eu encontro comida?? Sabe.. sem ser em conservas?' - apontou para a pratileira.
'Corredor 12-A' - sorriu apontando o corredor.
'Obrigada' -a gradeceu e se dirigiu até o local indicado por uma placa "CORREDOR 12-A".
xx
'Isso, , seja o filho exemplar e vá fazer as compras para sua mamãe enquanto seus amigos estão em casa vendo jogo, comendo pizza, bebendo felizes e com várias líderes de torcida gostosas na sala... PARABÉNS, SUA VIDA É ÓTIMA, GAROTO!' - ele pensava enquanto analisava a lata de fermento.
'Vejamos... ovos, leite, macarrão, massa de tomate, suco, queijo, carne, biscoito, cereais, farinha... É, falta o fermento.' - pensava enquanto procurava a prateleira com fermento.
'Para bolos ou para doces?? E tem diferença?? Fermento é tudo igual, poxa!' - falou baixo, dando um passo para trás esbarrando em alguém. 'Perdão...' - Aquela voz já lhe era familiar.
'Ah, meu Deus! Outra vez!' - ela falou a reconhece-lo.
'A maluca!'
'O sem educação!' - ficaram se fitando por alguns segundos.
'... , mas pode me chamar de .' -falou cumprimentando-a.
'- .' - Por que ela gaguejava?? Por que aqueles olhos de um desconhecido, tá... nem tão desconhecido, agora ela já sabia o nome dele, mas que seja. Por que eles conseguiam deixá-la de pernas bambas??
'Nova na cidade,certo?'
'Sim, sim, me mudei há dois dias'
'Então foi você que mudou para aquela casa roxa com uma porta enorme branca?'
'É... como sabe?'
'Bem enquanto ela estava vazia, eu dava festas lá... bela casa a sua' - sorriu. Agora não eram mais só os olhos que a chamava atenção, aquele sorriso também mexia com ela.
'Bem que eu notei o cheiro de cerveja enquanto dava a faxina' - ele riu e ela olhou para o relógio, 12:30, olhou para fora da loja, viu que a chuva já estava acabando.
'Atrasada?'
'Er... como você sabe acabei de me mudar, não tem comida em casa..e.. eu tenho que ir fazer o almoço e já que a chuva deu uma trégua é melhor eu correr, antes que me molhe mais.' - disse ela apontando para blusa branca que agora estava um pouco transparente.
'Ah, tudo bem então' - falou analisando a blusa da garota 'A gente se vê por ai'
'Hurum...'- disse indo em direção ao caixa mas parou na metade do caminho. 'Aliás, ...' - ela disse o nome dele com um leve sorriso no rosto. 'Prazer em conhece-lo' - foi para o caixa.
'Prazer' - disse em um tom baixo. Ele gostou dela de alguma forma, ele tinha que saber mais dela, para ele não bastava saber que ela era nova na cidade e morava na casa roxa.
' $46,75' - disse a caixa.
'Ok..' - pegou a nota e entregou à mulher.
'$3,25.. Obrigada' -lhe entregou o dinheiro.
' ...' -ouviu alguém lhe chamar enquanto pegava as sacolas de compras. 'Quer ajuda?' - era ele, .
'Não, não precisa, minha casa não está tão longe e nem ta pesado' -sorriu e pegou a última sacola.
'Eu insisto' -disse tirando algumas sacolas da mão da garota.
', é serio não precisa...' -não adiantava mais ele já estava saindo e a chamando.
'Vamos?' -sorriu.
'Vamos...' -ela retribui o sorriso. ' Mas eu não sei pra que isso..'
'Talvez seja para passar uma boa impressão, sabe, a primeira não foi muito boa, quem sabe a segunda pode ser melhor?'
'Pode não, ESTÁ sendo melhor...' -se arrependeu de ter dito aquilo, depois das suas últimas palavras os dois permanecerem calados por alguns minutos.
'Então, ... o que estava fazendo no mercado?? Você não tem cara que gosta de comida enlatada...' -ele riu.
'Bem, eu estava comprando fermento....'
'E sabe cozinhar??' -falou antes de deixá-lo terminar a frase.
'Não...' -riu 'É pra minha mãe, ela vai fazer uma tarde de chá para as amigas e precisa de fermento para o bolo' -disse imitando a voz da mãe, ela riu.
'E você foi buscar porque é um ótimo filho, certo?'
'Não... Eu fui buscar por livre e espontânea pressão! Você sabe como são as mães...' -ele notou que a aparência da garota mudou. 'Disse algo errado?' -olhou os olhos dela, eram bonitos. "Lindos e encatadores", era o que ele achava.
'Não, sabe, minha mãe faleceu há dois anos e eu sinto a falta dela...Muita falta' -completou.
'Desculpe, não era a intenção te deixar mal...' -ele se sentiu culpado por fazer aquela garota se lembrar de coisas ruins. 'Acho que o plano da boa impressão foi por água abaixo, né?'
'Que nada, foi bom ter a sua compania, eu não conheço ninguém aqui' -sorriu. Bom ela ja estava sorrindo, isso era bom, ele não queria vê-la mal.
'Certo, a sua também é otima' -disse olhando nos olhos da menina.
'Chegamos, ...' -parou em frente a casa.
'Aqui estão os seus pacotes' -lhe entrou.
'Obrigada mais uma vez, daqui agora eu me viro' -sorriu.
'Posso te perguntar uma coisa, ?'
'Pode...'
'Você... vai estudar no colégio Stumberly??'
'Não sei, hoje eu fui lá, mas tava em greve, peguei uma puta chuva pra nada...' -falou fitando os pés em tom de derrota.
'Nada?? Você conheceu um sem educação que tentou te passar uma boa impressão carregando a sua comida' brincou e ela sorriu.
'É.. se não fosse você...'
You can stand under my Umbrella
You can stand under my Umbrella
(ella ella eh eh eh)
Under my umbrella
(ella ella eh eh eh)
Under my umbrella
'Maldito celular...' -ela era novamente?? Sim, , a garota histérica.
'Antes que você comece a gritar de novo, eu vou entrar, tchau, ' -deu um beijo na bochecha do rapaz e entrou. Ele ficou ali ouvindo aquele toque irritante e aquela garota entrando em casa.
'Fala, ...'
XX
'Conseguiu achar um colégio??' -ele bebeu um pouco do suco.
'Consegui, mas está em greve' -ela olhava para o prato.
'Nossa!'
'Mas já, já, passa...'
'Sei... ansiosa?? Último ano de colégio...'
'Bastante'
'Não sei pra que...'
'Como não sabe??' -Pela primeira vez naquele dia ela olhou para o rosto dele. 'O meu sonho é terminar o colégio, fazer faculdade e sair dessa vida...'
'O seu sonho não é esse, querida, o seu sonho é deixar esse seu pobre pai sozinho'
'Você já é sozinho, eu não preciso deixá-lo' -ela odiava discussões, ainda mais na hora do almoço.
'Depois ainda me perguntam por que não fico em casa...' - se pronunciu pela primera vez, se levantou e saiu. A partir daquele instante os únicos soms que se ouviam era os dos talheres. Às vezes ela se sentia culpada por brigar com ele todo dia, mas simplesmente não conseguia, ela queria descontar em alguém tudo aquilo que sentia, tudo aquilo que passou e ele... ele fazia por merecer!
A semana passou normalmente, ela conseguiu um emprego em uma floricultura e já tinha se matriculado na escola, juntamente com seu irmão.
XX
1º Dia de aula - Ignore
'Bom dia alunos, agora iremos retornar as aulas normalmente, sem greves nem pixações na sala da direção' -dizia a Srta. Feels, a diretora. "Simpática ela" -pensou enquanto enrola os fios do cabelo com o dedo, ela estava sentada na primeira fileira e na última cadeira, a sua sala era dividida, na frente os NERDS, no meio OS POPULARES, e no fundo OS DESCONHECIDOS PELA SOCIEDADE, era como Alison uma das lindas e gostosas lideres de torcida descrevia aquela sala. não se importava, não queria ser popular mesmo, só queria passar de ano.
Já estava na metade da aula de química, ninguém prestava atenção as explicações do professor Matthews.
'Com licença, professor...' - o inspetor enterrompeu a aula. 'Temos um aluno atrasado' -ele entrou e o coração de desparou, . Quando ele passou, ela sorriu esperando ser comprimentada, mas ele finjiu que nem conhecia, passou e se sentou no meio das líderes de torcidas, uma deles o beijou. 'Deve ser ela a histérica do telefone' pensou e continuou não entendo a atitudo do garoto, alguns dias atrás ele tinha sido totalmente cavalheiro com ela e agora a ignorava. 'Homens' revirou os olhos e continou a anotar os cálculos da aula.
O sinal do intervalo tocou e ela esperou todos sairem para sair. Não sabia onde ir, não conhecia escola e o único garoto que conhecia, a ignorava. Pegou seu almoço e foi para um banco distante, não tinha ninguém por ali. 'Perfeito, posso almoçar em paz' pensou sentando-se no banco. 'OLHA A BOOLA!' já era tarde demais para avisar, a bola de football acertou em cheio seu almoço.
'Ah muito obrigada eu tava precisando mesmo de uma bola suja no meio da minha comida' -ironizou.
'Desculpe' -o garoto se aproximou 'Deveria tomar mais cuidado, essa aprte é mais reservada, e por isso os cara vem jogar football e não querem saber quem estar por perto'
'Obrigada mais uma vez por avisar, eu nunca mais vou para parte 'reservada' do colégio' -disse fazendo aspas no ar.
'Josh' -estendeu a mão
' , prazer'
'Prazer é meu, nova por aqui?'
'Hurum'
'JOOOOOOOOOOOOSH, CADÊ VOCÊ MEU AMOR??' -uma voz irritante gritou.
'Er.. Aqui, Ali...' -ele disse vermelho.
'AI, AMOR, TA FAZENDO O QUE COM ESSA GAROTA??' -ela apontou para com uma cara de nojo.
'É que eu acertei a bola de football nela e vim pedir desculpas...'
'JÁ PEDIU?'
'Já..'
'Então vamos embora daqui, xuxuzinho'- ela saiu o puxando.
'Tchau, ' -ele sorriu.
'Tchau, Josh' -ela disse sem muita impolgação. Parecia que aquelas lideres de torcida controlavem aquele Lugar, sempre que uma chegava a atitude dos garotos mudavam. Para ela, aquilo era uma idiotice, mas fazer o quê??
saiu da aula e foi para o trabalho que não ficava muito longe dali, era a primeira a chegar e tinha que abrir a loja, chegou, foi para seu armário, guardar sua bolsa e livros quando escutou alguém entrar.
'Não abrimos ainda...' -disse saindo por uma porta com uma placa escrita "SOMENTE FUNCIONÁRIOS", quando viu .
'Oi, ' -disse simpático. Nem parecia aquele cara que a tratara mal horas atrás.
'Olá, Sr, posso ajuda-lo?' -era a vez dela se por desconhecida.
'Senhor?' -franziu o cenho.
'É... tem outra forma de chama-lo Senhor?' -perguntou irônica.
'Tem, claro que tem... , oras!'
'Desculpe, Senhor, mas não posso ter intimidades com os clientes, mas, eu posso ajuda-lo? Precisa de algo especial??' -perguntou enquanto olhava arrumava o balcão.
'Sim, preciso sim' -disse firme.
'Diga, e verei se posso ajuda-lo' -disse olhando o rapaz
'Preciso saber por que a garota que eu conversei ontem está me tratando com um desconhecido...'
'Bem, talvez seja porque o SENHOR, tenha feito o mesmo horas atras, mais alguma coisa??' -fez cara de poucos amigos. Ele ficou parado, sabia que estava errado, mas não achava que aquela garota seria tão fria.
'Sim, tem outra coisa...' -ela ficou calada esperando que ele completasse e ele completou. 'Será que se essa garota não estiver muito cansada depois do trabalho, poderia sair para tomar um sorvete??' -fez cara de cachorro sem dono.
'Não, ela ESTARÁ muito cansada e irá DIRETO para casa estudar.' -ela não queria dizer isso, mas disse, ela não queria ser fria com ele, mas foi, ela queria não ter sido ignorada, mas foi.
'Ok, agradeça a ela por ter me dado um pouco de atenção' -saiu da loja.
'MERDA!' -socou o balcão. A vida amorosa e social dela nunca fora um mar de rosas, seu primeiro namorado a traiu com a melhor amiga, que por sinal era a unica pessoa que ela realmente confiava e a unica pessoa que conversava com ela no colégio.
XX
olhou no relógio grande e rosa que ficava na parede da floricultura: 7:20.
'Maggie, já são 7:20, quer que eu feche pra você?' -falou.
'Nada, pode ir, amanhã você tem aula, eu que sou uma toa,vai lá'
'Obrigada' -entrou,pegou suas coisas, tirou o avental. 'Tchau Maggie' -disse saindo da loja. Não era tão tarde, mas as ruas já estavam bem escuras, atravesou para a rua do parque que era mais ilumidada.
'Achei que não ia mais embora' -ouviu.
'Não tenho hora pra sair e nem satisfações para dar...' -ela não sabia o porque ele a perseguia.
'E nem motivos para ficar me dando patada' -disse acompanhando a garota que agora caminhava em passos mais lentos.
'Tenho sim'
'Eu queria te pedir desculpas...'
'Eu acho, que você deveria mudar seu nome, que tal MIL PERDÕES no lugar de ?? Ia ser mais legal, já que a unica coisa que você sabe fazer é maltratar e pedir desculpas' -gritou e ele parou de lhe acompanhar.
'Sabe...' -andou até ela 'As vezes você consegue ser bem despresível, chata, ignorante e rude!'
'Não quero agradar ninguém, se não gosta de mim, não posso fazer nada, não vai ser a primeira pessoa naquele colégio que me trata mal...'
'Pera ai.. quem te tratou mal??' -colocou a mão no ombro dela como quem pedisse para se acalmar e uma explicação.
'Aquela amiga da sua namoradinha...' -disse em tom de desprezo.
'Alison??' -perguntou
'É essa assim, a amiguinha da e namoradinha do JOSH' -falou com voz irritante.
'Você fica tão linda imitando aquelas líderes de torcida fúteis...'
"Isso era um elogio??" ela pensou.
'Sua namorada tambem é lider de torcida...'
'Eu sei que ela é futil, pode falar, todos falam a mesma coisa'
'Mas como você ama ela não liga para o que os outros falam, né?'
'Não que eu ame, mas eu gosto dela, bastante, conheço já faz muito tempo, então a vida dela se tornou a minha e a minha a dela' -aquelas palavras...ela sentiu como se tivesse tomado uma facada, não sabia o porquê, ela não gostava dele...ou gostava?
'Agora ta explicado o porque você age daquela forma perto dela, você fica o cara mais metido do mundo!' -parou e o olhou. "maldito olhos " pensou enquanto mergulhava no olhar do garoto.
'...' -segurou a mão dela. 'Me desculpa por hoje?? Por favor??' -ela sentiu uma sinceridade e pureza naquelas palavras e aquele olhar que a tirava do chão.
'Ta..' -desviou o olhar para o chão
'Heeey...' -levantou o rosto da garota 'Olha pra mim.. e diz que me desculpa' -eles estavam parados frente a frente, na rua da praça mais bonita que ela já viu na vida, ele segurava o queixo e mão da garota, ela segurava a mão dele e sua bolsa, ela não lembrava dos problemas e ele não se sentia assim com .
'Desculpo sim, ...' -Ela o olhou deu um meio sorriso.
'Isso...' -passou a mão levente no rosto dela que fechou os olhos automaticamente, ele fitou a boca dela, parecia doce, ele não podia, mas ele queria, ele tinha que fazer isso, ele se aproximou, podia sentir a respiração agora acelerada da garota.
'???' -uma voz atrapalhou todo o clima, ela balançou a cabeça como quem não acreditasse no que estava acontecendo.
'Oi, ...' -sorriu
'Eu vim te buscar' -ele sorriu enquando se distanciava dela mas continuava segurando a mão da garota.
'Ah, certo, esse aqui é o ...' -apontou o garoto. 'Meu...' -largou a mão dele 'Amigo do colégio' -sorriu 'E , esse' -apontou para . 'É o meu irmão mais novo'
'Prazer' - disse sendo correspondido pelo irmão. 'Então, , agora que já esta acompanhada, eu acho que não tem problema se eu ir, certo?' -olhou para ela.
'Ah, certo, até amanhã, ' -beijou a bochecha dele.
'Até..' -ele a abraçou e ela estremeceu 'amanhã' -completou retribuindo o beijo.
Ele havia sentido algo a mais por ela naquela noite, ela sabia que sentia algo por ele, e por esse motivo, sabia que não podia, sabia que ele gostava de , ela estava perdida.
XX
Make me feel well
Ela acordou com os primeiros raios do sol e um barulho irritante vindo da cozinha. Levantou-se, vestiu um roupão e desceu. Um cheiro forte de queimado estava no ar.
'???' -disse esfregando os olhos e se dirigiando até a cozinha, abriu a porta. 'Pai??'
'Oi...' -disse ligando a cafeteira.
'O que ta fazendo?'
'Tentando fazer...'
'Tentou fazer o quê?'
'O cafe da manhã, mas....' -colocou as panquecas no prato 'Acho que deixei as torradas por tempo demais na torradeira' -riu. Ele não era assim, nunca tinha feito um ovo frito, quanto mais, panquecas, café, suco e torradas.
'Huum...' -murmurou 'Ta cedo, nem são sete da manhã ainda...' -sentou-se.
'Eu sei, mas meu trabalho começa cedo e como seu irmão sempre acorda atrasado, talvez não desse tempo dele tomar café' -colocou um pouco de café na xicara do pato donald e entregou para a garota.
'Você preocupado??' -disse após tomar um gole do café. 'Milaaagre..' -rolou os olhos.
'É... eu acho que percebi o quão ruim eu estava sendo...'
'E põe ruim nisso...'
'A morte da sua mãe me afetou muito, eu perdi o chão, perdi ela...' -olhou nos olhos marejados da garota 'E...não quero perder você e seu irmão' -Ela chorou. Chorou porque percebeu que seu pai não queria ser o que foi, não queria fazer o que fez, mas as situações e acontecimentos o levaram a isso. Ela não queria perde-lo tambem, mas estava decidida que ali não poderia mais ficar.
'Pai, eu acho que fui grossa o suficiente pra não perceber o que estava se passando com você.. desculpe-me' -ela disse ele a abraçou.
XX
'! Já ta pronto???' -ela berrava na porta de casa.
'Iiiih, garota, pode ir! Eu pego o segundo horário! Não vou sair correndo nesse frio!' -ele disse com a escova de dentes na boca.
'Taaaaa, mas depois não reclama da nota ruim no boletim...' -ele resmungou algo mas ela não ouviu, pois já tinha fechado a porta.
'Olá...' -ouviu enquanto trancanva a porta, se virou e viu sentado na calçada segurando dois copos de capuccino.
'Oi, ' -sorriu 'O que ta fazendo aqui?? Essa hora??'
'Bem...' -se levantou e foi até ela. 'Como ontem a noite você me disse que estava cansada, achei que tivesse atrasada e não desse tempo de tomar café, então te trouxe um capuccino...' -entregou-lhe o copo
'Nossa!' -disse pegando o copo. 'Obrigada' -bebeu um pouco 'Hum.. ta ótimo, mas, meu pai acordou hoje mais cedo e fez o café....'
'SO-BREI' -falou com cara de desapontado.
'Nada, pelo menos eu tenho compania ate o colégio...'
'Teu irmão não vai?'
'Agora não...' -e caminharam juntos ate o colégio.
xx
', aquele vindo ali não é o ??'
'É... mas.. o que ele ta fazendo com a Novata Idiota??'
'Parece que eles estão se dando bem...'
'Ela vai ver o que é se dar bem...'
', MEU AMOR!' -disse pulando no pescoço do garoto.
'Oi, ' -a beijou. sentiu como se tivesse levado um soco no estômago, uma vontade de vomitar, ela sentia algo por e ver os dois juntos a deixava mal.
' , essa aqui é a , ela está na turma do Matthews' -sorriu
'Oi' -forçou um sorriso.
'Oi, você é nova aqui, né??' -falou fazendo cara de nojo.
'É, eu sou...'
'Ela mora na casa roxa, ...'
'Aaaah naquela casa onde nós tivemos nossa primeira vez xuxú??' - ficou vermelho e pálida. Ela não estava acreditando que ali, na sua casa, eles tinham tido a primeira vez...
'Menos, ... Bem.. Menos...' -dizia o garoto tentando disfarçar a vergonha.
'Nooossa então minha casa é um motel?' - tentava levar aquilo para um lado bom, mesmo que ele não existisse.
'Não bem um motel, querida... mas um lugar especial pra mim e para o meu bebê..' - deu um beijo estalado na bochecha de .
O sinal tocou. "Salva pelo gongo!" pensou .
'Bem, .. e.. .. eu vou entrar...'
'Até a aula de química, ...' -ela acenou um Tchau já bem distante dos dois.
xx
'Que garota fútil, dude! Arrrrgh! Eu quero, eu quero QUEIMAR AQUELE CABELO FUDIDO DELA' -ela falava enquanto corria pelos corredores do colégio até esbarrar em um "nerd" que bebia suco de melancia e o fazer derramar em uma garota que estava arrumando o armário.
'AAAAAAAAAAAAH!' -a garota deu um berro quando viu a mancha rosada na blusa branca.
'Desculpa! N-não era a intenção!' - tentava se desculpar.
'Ta ta.. tudo bem... relaxa, .. mentaliza uma luz violeta sobre você que isso vai passar.. conta até 5... respira fundo....' -ela dizia para si mesma, o que fez rir. 'O quê??'
'Naaada! Só estou rindo da sua 'forma de acalmar'' -disse fazendo aspas no ar.
'Ah, não repara, é sempre assim, meu dia está otimo! Daí vem um e estraga tudo!' -passou a mão na blusa tentando limpar a mancha, mas só fez aumentar.
'É melhor você ir lavar isso...'
'É... mas tipo a blusa é branca e eu vou ficar transparente!'
'É melhor do que ficar fedendo a melancia' - elas riram 'Vamos eu te empresto o meu casaco se precisar...' -se dirigiram ao banheiro.
xx
A menina entrou do banheiro e tirou a blusa, passando por cima da porta e entregando à , essa, por sua vez, passou sua jaqueta para , que a vestiu, saindo do banheiro.
'Você é nova aqui, não é??' - perguntou enquanto lavava a blusa manchada.
'Sou sim...'
'Meu nome é , mas pode chamar de ' -sorriu.
'O meu é , pode chamar de ...'
'Tá em qual período, ??'
'3º ano e você?'
'3º também, eu te vi hoje de manhã com a ' -fez uma voz nojenta e riu 'Ah, desculpa...são amigas??'
'Nada, ela é namorada de um amigo meu e só...'
' ...'
'Conhece?'
'Todaaaas conhecem' falou encostando-se na pia.
'Como assim TOODAS CONHECEM?'
', ele é o cara mais galinha do colégio, ele dá em cima de todas'
'T-todas??'
'É, todas, ele chega com o papo, vamos ser amigos e quando você ver, já está na cama dele!'
'V-você...já...fi-ficou...' -ela não conseguia terminar a frase, ela gaguejava, como assim?? ?? Ele não parecia galinha ou ela não conhecia ele...
'Se... eu já fiquei com ele??' -cruzou os braços.
'É...'
'Bebeu ??? Eu não sou idiota como essas garotas ai que ficam caindo na lábia do ...'
"Pera ai! Ela ta falando que o .. O MEU É UM GALINHA QUE FICA FALANDO COISAS LINDAS PARA TODAS AS GAROTAS APENAS PARA SATISFAZER SEUS DESEJOS SEXUAIS???" - berrava por dentro, ela não podia acreditar, que era mais uma nesse joguinho...
'?? Ta ai??'
'Hã? Que??'
'Você ficou calada... Ta tudo bem ae?'
'Ta ta sim, er.. vamos.. a aula de quimica já vai começar' -saiu puxando para fora do banheiro.
xx
'Hoje nós teremos uma aula diferente, já que na última aula ninguém prestou atenção por causa dos 'grupinhos' nós iremos separar a sala em duplas...' - um grande barulho aconteceu quando todos os alunos começaram a fazer as duplas. 'Ei ei ei! Podem parar! EU IREI SORTEAR AS DUPLAS! ENTÃO VOLTEM PARA SEUS LUGARES!' -uma espécie de 'aaaah' pode ser ouvido.
'Richard Tompson e Alison Barone...'
'Eu com esse NERD?? Nem a pau!' -gritava Alison.
'Então, Srta Barone, você irá fazer dupla com a diretora, o que acha?' -perguntou ironicamente o professor Matthews.
'Ta... eu faço dupla com esse idiota...' -resmungou.
'Pois bem, continuando... ...'
E '-disse se levantando e sentando ao lado de .
'Na verdade, eu estava pensando que seria melhor você se sentar com James Osbourne..' -continuou o professor.
'Ta brincando, né?? O idiota que come cola?? NEVER! Eu não irei me sentar ao lado dessa...dessa COISA!'
'Bem, ou se sente ao lado dele ou vá para a direção, você escolhe...'
'Aaaaargh!' -disse se sentando ao lado do garoto. 'Encoste em mim e morra...' -olhou para o lado.
'Espero que eu faça dupla com você ...' - comentava com a amiga.
'Tambem espero porque se não ou iremos sentar com um NERD ou com uma PATRICINHA BARBIE MALIBU...' -riram
' e...' -dizia o professor olhando para a lista de chamada
' ... .. ...' -a menina falava baixinho.
'
... e '
'Pelo menos ele não come cola...' -comentou .
'É' concordou .
' e Josh Stepen'
'Bem.. lá vou eu...' -falou pegando os cadernos e indo se sentar ao lado de Josh.
'Ta...'
xx
'Oi, ...'
'...'
'Odeio aula de química...'
'Eu gosto...'
'Você é inteligente...'
'E isso é ruim, ?'
'Não, não, é otimo, garotas bonitas e inteligentes?? Perfeito'. "Ou ele está me cantando ou ele gosta de mim... mas.. depois do que a disse...". 'Desculpe...'
'Hã?'
'Eu acho que falei besteira...'
'Por que??' -ela não estava entendendo...
'Eu falei que você era inteligente e bonita...'
'E??'
'E te dexei encabulada?' -franziu o cenho.
'Naaada... até parece que você só fala isso comigo, ...'
'Ta insinuando que eu fico falando coisas para todas?'
'Insinuando??? Eu estou... Confirmando...'
'Você é maluca...'
'E você galinha...'
'Menina, o que te deu, heim??'
'O que me deu?? Eu só falei a verdade...'
'Verdade?? Que verdade?? Isso.. isso..'
'É a mais pura verdade, ...'
'Desde quando você me chama de ?'
'Desde quando eu descobri quem você é realmente...'
'Olha, eu acho que você não deveria tomar cafeína pela manhã...'
'Eu acho que você deveria manter uma certa distância...'
'Acha que eu estou aqui, sentando ao seu lado porque eu quero?'
'Não...'
'Ainda bem que sabe, eu queria estar com a e não com você!'
'Eu sei, , você ama a sua futilzinha...'
'Amo mesmo, pelo menos ela não é uma despeitada como você...'
'Idiota' - deu-lhe um tapa no rosto.
'Srta. e Sr ... Direção! Já!' -berrou o prefessor.
'Viu o que você fez, sua idiota??'
'Imbecil..'
'CALADOS OU IREI SUSPENDÊ-LOS DAS MINHAS AULAS!'
Os dois foram trocandos insultos, que foram se tornando mais pesados a medida que se aproximavam da sala da direção.
xx
'Que boa forma de começar em uma escola heim Srta. ??'
'Ele me insultou...'
'Não era motivo para me bater...'
'Você mereceu'
'Os dois, quietos!'
'Desculpe..' -disseram juntos.
'Realmente a situação está dificil, ou eu dou uma suspensão ou uma dentenção...'
'Sabe, eu trabalho e meu turno começa depois da aula...' -dizia .
'Deveria ter pensado nisso antes de bater no Sr. ...'
'Então, viu que eu não sou o culpado???' falou .
'Eu só vi que você começou a situação Sr. e que eu irei dar uma dentenção para os dois...'
'E de quanto tempo??'
'Bem, vocês irão ajudar a professora Copeland a arrumar a decoração do baile'
'Tudo bem...' -e foram para o ginásio, ao contrário do caminho ate a direção que foi somente de insultos, esse foi de silêncio absoluto.
xx
' e , certo??' -perguntou a professora Copeland.
'Sim' -confirmaram.
'Bem, vocês dois irão cuidar da parte de trás do salão...'
'Parte de trás?' -perguntou .
'É, vocês sabem, o depósito...'
'Aaah, perfeito!' - ironizou 'Vamos ter que limpar o depósito??'
'Não, limpar não, apenas organizar e pegar o que eu pedir.' -sorriu.
'Tá né...' -disse enquanto se dirigia ao depósito.
'Pior dia da minha vida ao lado da pior pessoa...' -reclamava pela 14ª vez enquanto cantarolava alguma coisa. 'Como você pode ser tão calma ao ponto de ficar cantarolando músicas enquanto estamos aqui?? Arrumando o depósito??'
'Hã?? Falou comigo?'
'Ta vendo mais alguém aqui??'
'Você podia tentar ser mais educado' -falou fazendo sinal de joia.
'E você menos chata'
'Chata?? Eu tava calada no meu canto e você reclamando e reclamando...'
'Acha que essa situação é boa pra mim?'
'Nem pra você nem pra mim, meu querido...'
'Pra você deve ser boa com certeza, ficar em um lugar escuro com enquanto a namoradinha gostosa dele esta bem longe daqui...'
'Como você é idiota, garoto! Você acha que eu sou igual essas garotinhas da escola que ficam correndo atrás de você? Você acha que eu queria estar aqui?? Você acha que eu alguma vez poderia sentir algo por você?? Heim? Acha??' -gritou.
'Não, eu não acho'
'Ah que ótimo que sabe e vê se para de me encher'
'Claro que não poderia sentir nada por mim, não teria chances!'
'Chances??' -riu 'Ta se achando, né, idiota?'
'Claro que não, acha que alguma vez eu iria olhar pra você de outro modo que não fosse pena?? Pena de ser a idiota novata, pena de ser a despeitada, pena de ser a garota que toma banho de suco de melancia pelo corredor, pena de ser uma garota sem família...'
'CALA A BOCA, ! VOCÊ NÃO TEM DIREITO!' -gritou com lágrimas nos olhos. E... Ele percebeu o que tinha dito.
' ...me..'
'EU NÃO QUERO TE OUVIR EU JÁ DISSE!' -foi em direção a porta.
'Onde você vai?'
'EMBORA!' -falou tentando abrir a porta. 'Arrrrgh...'
'O que aconteceu?' -disse colocando a mão no ombro da garota.
'TIRA A MÃO DE MIM!' -enxugou algumas lágrimas
'Desculpa...' -retirou a mão
'Merda de porta!' - chutou a porta achando que conseguria abrir, mas não conseguiu.
'Ta emperrada...' -falou tentando abrir.
'Jura?? OOOH eu não tinha percebido...' -ironizou 'PROFESSORA COPELAND!' -berrou.
'Já olhou no relógio??'
'Por quê??'
'Por que já são 2:30pm, eles foram embora fazem 30 minutos.'
'Que?? Meu Deus! Eu tô atrasada! Meu trabalho!' - se desesperava.
'Calma, menina!'
'Calma?? Você me pede calma, ?? Na situação que eu estou?? Trancada em um depósito e prestes a perder o emprego??' -falou com olhos marejados.
'Você me chamou de ...'
' ...' -bufou.
'... Eu sei que acabei de dizer coisas terríves, foi sem querer...'
'Claaaaro, sempre é, quando você me empurrou na primeira vez que me viu foi sem querer, quando você me ignorou no primeiro dia de aula foi sem querer, quando você me xingou na aula de quimica não foi sem querer e advinha?? Todas essas coisas terríves que você me disse foram sem querer. Me poupe, !' -disse em tom de derrota se sentando no chão e abraçando os joelhos.
'Você não entende...' -sentou ao lado dela.
'Não entendo o quê?? Que você ama me colocar pra baixo?? É isso?? Deve ser um trato né?? Você e a , pra ver quem consegue me atingir mais...'
', me escuta!' -falou alto fazendo-a olhar em seus olhos. 'Nunca foi e nunca será minha intenção te magoar, eu tento ser gentil sabe?? Tento me aproximar, eu até achei que estava conseguindo, mas você falou que eu sou assim com todo mundo...'
'Você É assim...'
'Deixa eu terminar...' - concordou 'Aqui nessa escola só tem gente com interesses e quando eu te conheci, logo percebi que você não era assim, que era diferente dessas meninas que fazem de tudo para sair com o capitão do time ou ser líder de torcida. Eu pensei que você fosse diferente, menos durona, menos rude, mais sensível, quando você me contou a história da sua mãe, eu senti uma necessidade de cuidar de você...'
'Por que... isso tudo? Agora??' -perguntou entre soluços ao garoto.
'Por que talvez esse tenha sido o único momento que você me deixou falar...'
'Eu sou uma idiota, , você não precisa perder seu tempo comigo, eu não vou mudar, eu sou assim e é por isso que sofro tanto...' -disse já chorando e a abraçou.
'Todo o tempo que eu passo contigo, brigando, rindo, segurando sacolas ou até mesmo preso' -riram 'Não são apenas momentos'... -levantou o queixo da garota para que ela olhasse em seus olhos. 'São os melhores que eu já tive em toda a minha vida' -eles ja estavam próximos quando terminou a frase, ela não tentou nem ao menos esquivar do beijo, ela precisava daquele momento, ela precisava de . Depois de alguns minutos se beijando eles se separaram.
'Er.. .. Desculpe' -olhou para o outro lado.
'Não tem que se desculpar'
'E a ?? Isso não foi certo, ...eu não devia ter te beijado eu não pod...' -ela não conseguiu terminar a frase, a beijou, um beijo mais forte e mais quente que o anterior, um beijo com mais desejo.
prensou contra a parede a beijando com força, a menina ofegava, sabia que era um erro e que se fosse em frente, nao teria mais volta, mas queria MUITO isso, e ele também.
' ..?'
'Oi...?'
'Se eu continuar eu nao paro mais...'-ele ofegava muito.
'Tá..'- fechou os olhos
Logo todas as roupas estavam no chão e a única coisa que se ouvia lá dentro eram os gemidos dos dois.
xx
Os dois ficaram ali, se encarando. com um sorriso bobo no rosto e com a cabeça nas nuvens.
' , volte aqui menina!' -Robert gritava com a garota. fazia parte do time de volei da escola e estava treinando para o capeonato que iria acontecer em 2 meses.
'Eu já disse que não devolvo essa merda de bola!!' -berrou.
'... escutou isso??' - perguntava ao garoto que vestia sua calça.
'Er.. acho que sim... não é sua amiga maluca?'
'!' - gritou.
'Hã?? Alguem me gritou ou eu tô maluca??'
'Parece que sim e vem do depósito' -Robert confirmou.
'! TÔ PRESA AQUI!'
'??'
'ÉÉÉ! A PORTA EMPERROU! 'TA, PERA AI QUE EU VOU CHAMAR ALGUÉM!' Depois de alguns minutos tentando abrir a porta sem sucesso algum, conseguiu.
', obrigada, amiga'
'Ta tudo bem, mas o que você tava fazendo ai dentro??' - apareceu na porta 'E com o ?' - não ficou vermelha, ficou rosa, branca, laranja...
'Nós estavamos arrumando o depósito e aporta emperrou...' - deu uma desculpa.
'É, foi isso...' -Na verdade tinha sido mesmo, mas não pularam nenhuma parte???
'Ah, tudo certo é melhor você correr porque a floricultura já abriu...'
I hope you blow away!!
P.O.V
Um mês havia se passado desde que eu 'peguei' a no depósito. Muitas coisas aconteceram, a primeira delas é que ela não fala mais comigo, simplesmente me ignora, foge de mim igual o diabo foje da cruz!
**flash back on**
', nós precisamos conversar...' - segurei o braço dela.
'Conversar?? Sobre o quê?? Sinceramente, , eu não tenho nada pra falar com você!'
'Não?? Tem certeza??'
'Absoluta e agora me solta!' - ela tentou se livrar de mim.
'Calma ai, garota! Depois do que aconteceu nós precisamos conversar! Sério!' - a olhei nos olhos.
'Okay, , como você quiser' - a soltei e nós nos sentamos em um banco próximo.
', sobre aquele dia no depósito...' -ela me cortou.
', , tente entender que o que aconteceu naquele foi tudo um erro, um grande erro!' - Hã?? Eu ainda não acredito que tuuuuudo aquilo pra ela não significou nada!
', não foi um erro! Nós queriamos e.. aconteceu...' -ela riu.
'Nós não queriamos aquilo, ' - Já falei que quando ela me chama pelo sobrenome me irrita profundamente?? 'Eu não queria aquilo e você tambem não...'
'Como tem tanta certeza que eu não queria??'
'Talvez porque você namore...'
'Eu termino se for preciso... mas ... Eu preciso de você...' -ela riu alto, muito alto. Pera ai??! Ela ta rindo da minha cara?? Eu chego e falo essas coisas super apaixonantes e ela ri??
'Não, não termina, você precisa da e ela de você e quer saber, ?? Eu tô sem paciência pra isso, ta bom?? E não tem nada pra se fazer agora...'
'Por que você sempre duvida que pode haver um jeito melhor?'
'Porque talvez não há??'
'Claro que há!' -me alterei 'Porque nós não...?'
'Por que não terminamos logo com isso? Você me esquece e eu te esqueço! Vamos fingir que nós nunca nos conhecemos!'
'Eu .. eu.. , eu não posso te esquecer, tenta entender!' - eu não entendia o porquê ela estava agindo daquela forma.
Por alguns segundos ela ficou me olhando, eu achei que ela fosse me bater ou coisa parecida, mas não...
' ...Me deixe fora da sua lista.. Por favor..' -ela se levantou e foi embora.
**flashback off**
Foda né?? Eu ainda não entendi o que ela quis dizer com a última frase, ela tambem não quis me explicar e eu não insisti já que agora ela está namorando...É! Namorando! Essa foi uma das coisas que aconteceram nesse um mês. O namorado dela é o Chuck Comeau, um idiota qualquer, ele é amigo do irmão daquela amiguinha da , o nome dela eu acho. O Chuck e a parecem felizes, ele não estuda no Stumberly, mas eu já os vi juntos umas duas ou três vezes no cinema. E por falar nele, sabe o que eu descobri semana passada??
**flashback on**
Eu estava em uma festa bebendo quando eu ouço alguém comentar:
'Cara a Patricia é muito Hot!' -Advinha quem era?? Se pensou em Chuck Comeau, ponto pra você.
'Você ta pegando ela, Chuck??' -um amigo dele perguntou.
'E acha que o Comeau aqui brinca em serviço??' -Juro que a vontade era de socar a cara daquele imbecil, mas e a coragem???
'E a , Chuck??'
'Bem, ela é Hot tambem, mas a Patriciiiiiia! Por ela eu terminava na hora com a !'
**flashback off**
Você deve estar pensando: "Bem, , agora que você já sabe de toda a história, vai ficar quietinho e esperar que a descubra, certo?"
ERRADO (:
Eu contei pra ela.. e não me arrependo.
**flashback on**
Depois daquela noite eu descobri com um cara do colégio que o Comeau ia encontrar a Patricia em um PUB aqui perto.
Era uma quarta-feira, mais ou menos 10:46pm e eu estava jogando pedras na janela da pra ver se ela acordava.
Ela abriu a janela e eu pedi pra ela descer.
'Pra que, ?? Já viu que horas são?? Não é hora de fazer visitinhas!' -ela berrou com uma cara de sono.
', desce logo!'
'Ta, espera!' - E põe esperar nisso, sabe o que é você ficar em um jardim frio por 30 minutos?? Não queira saber...
30 min depois...
'Pronto, ' -ela disse abrindo a porta da frente.
'Nossa, meia hora pra colocar um roupão??' -ela estava usando um roupão e uma calça cheia de desenhos do Tom e Jerry.
'Fala logo o que você quer, porque você não veio até aqui pra ficar analisando minha roupa de durmir!' -ela sorriu, que saudade eu sentia daquele sorriso, daquela voz...dela.
'Não, eu não vim' -sorri 'Bem, vamos' -a puxei pelo braço.
'EI EI EI, PENSA QUE É ASSIM?? CHEGA AQUI NO MEIO DA NOITE E SAI ME PUXANDO?? VAI ME SEQUESTRAR??'
'Até que não seria má ideia' -ela me olhou com um olhar tipo -'MEU DEUS EU VOU MORRER'. 'mas eu não vou fazer isso, vou fazer uma coisa melhor...'
' .. er.. ... você sabe que eu quero distância de você...'
'... confia em mim?' -ela parou pra pensar, acredita???
'Confio...'
'Então vem'
'Tá, mas antes eu tenho que fechar a porta...'
Já no PUB...
', se eu soubesse que nós viriamos aqui eu teria tirado o pijama e colocado uma roupa melhor...'
'Calma, , eu só te trouxe aqui pra te mostrar uma coisa...'
'O quê?? As dançarinas??' -piada fora de hora, eu sei.
'Não...'
'O que então, ?' -ela me perguntou séria.
'Olha, , eu vou fazer isso é porque eu realmente não quero ver você sofrer...'
'Mostra logo, !' -eu apontei pra mesa onde o Comeau e a Patricia estavam nos amassos '... me tira daqui!'
**flashback off**
Depois daquele dia ela não voltou mais a aula, eu não sei o motivo, por mim não é. Eu só quis ajudar. Mas você sabe como são as mulheres.
P.O.V
**flashback on**
', vem aqui em casa agora!' -berrou no telefone.
'Mas o que houve, ?? Faz três dias que você não vai a aula...
'... vem.. rapido!' -a voz dela estava estranha.
'Ta, eu tô indo!'
20 min depois...
', eu preciso te contar uma coisa...'
'Se é sobre o Chuck...'
'Não, não é sobre o Chuck, .'
'É sobre o que, então??'
', eu tô gravida...' -ela falou olhando o chão.
'Gra-grávida??'
'É...'
'Do Chuck?? Eu achei que vocês não tivessem...'
'Não.. não é do Chuck...' -eu fiz uma cara tipo HÃ?? COMO NÃO?? 'Lembra aquele dia que você me encontrou no depósito com o ??'
'Lembro...'
'Então...'
'AH MEU DEUS! TA BRINCANDO!?'
'...eu...não briga comigo...'
', eu não vou brigar' -sorri 'Mas isso é sério...'
'Não sei o que faço...'
'Conta pra ele!'
'TA MALUCA???' ', ELE É O PAI!' 'Eu sei...mas é que eu tenho medo...'
'Uma hora, , você querendo ou não.. ele vai ter que saber...'
'Eu sei...'
'E pode contar comigo pra tudo, ok??' - a abracei.
**flashback off*
Eu tinha que fazer alguma coisa por ela e é por isso que eu estou aqui, sentada em uma banco de praça esperando o . Se a não vai contar eu vou e nem ouse falar que eu estou me intrometendo, porque ela mesma deixou eu fazer isso.
'??'
'Er.. oi, !' -dei meu melhor sorriso e ele se sentou ao meu lado.
'Aconteceu alguma coisa??' -ele parecia preocupado.
'Er.. aconteceu...'
'É a , não é?? O que ela tem?'
', o que eu tenho pra te falar é muito sério...'
'Ela ta bem??'
'Tá...'
'Então o que houve??'
' .. a ... A TAGRAVIDA!'
'Hã?? Da pra repetir??'
'A está grávida!' -ele ficou branco.
'A ta grávida?? Do idiota do Comeau??'
'Não...'
'Não??' -parecia confuso
'Ela ta grávida do idiota do ...'
'Que-quer dizer que...'
'Que você vai ser pai...'
P.O.V
Depois daquela notícia eu perdi o chão, eu não sabia o que fazer, eu precisava falar com a ...
'Tlin dom(?)'
'??' - atendeu.
'A ta ai??'
'Ta lá em cima...'
'Posso subir??'
'Claro.. entre..'
xx
Cheguei na frente do quarto dela e pude ouvir um som. U2 - city of blinding lights
"The more you see the less you know
The less you find out as you go
I knew much more then than I do now
Neon heart dayglo eyes
A city lit by fireflies
They’re advertising in the skies
For people like us
And I miss you when you’re not around
I’m getting ready to leave the ground….
Ooh ooh ooh
Ooh ooh ooh" Resolvi bater na porta, mas ninguém respondeu. Entrei e ela deu um pulo da cama.
' ! O que você está fazendo no meu quarto??' -ela estava nervosa.
' Eu preciso falar com você!
' Não.. não precisa...'
' ... a me contou...' -me aproximei.
' Mas já?? Era pra ela esperar' -ela se sentou na cama e abraçou os joelhos.
' Podemos conversar??' -me sentei ao lado dela.
' Hurum..' -murmurou
' Por que não me contou??'
' Por que eu tinha medo...' -ela olhava para o chão.
' Medo de quê??'
' De você me mandar tirar e eu não vou tirar antes que me mande tirar eu ja tô avisando e...'
' ..' -a abracei 'Eu nunca pediria isso...'
' Não??' -ela me olhou nos olhos.
' Não.. eu já tinha dito e vou repetir.. , eu gosto de você...e eu percebi que não é só atração, é amor, sabe??'
' ...' -disse com os olhos marejados. 'E a ?'
' Eu ainda não falei com ela, eu vou falar, mas antes... eu tenho que falar com você...'
'< SCRIPT>document.write(NICK), eu não quero te prender a nada, se não quiser assumir eu não ligo eu posso me virar e a .. ela vai me ajudar..' -ela chorava.
' .. é claro que eu vou assumir, eu sempre quis ser pai, mesmo eu sendo jovem ainda, eu quero essa criança.. eu quero ela e quero você!' -ela me abraçou forte e começou a chorar mais ainda. 'Hey..' -falei limpando algumas lágrimas dela. 'Por que ta chorando??'
'Porque..' - ela sorriu 'Eu te amo...'
xx
I guess I need you baby
September 6th
Faz 6 meses que eu e a estamos juntos, e eu descobri que eu vou ser pai de uma menina! o nome dela, lindo nome, né?? A que escolheu e por falar nela, ela saiu com a pra escolher o vestido de noiva.. Nós vamos nos casar dia 20 de Outubro, daqui a 3 semanas. Eu tenho 18 e ela 17 anos, mas nada que atrapalhe o nosso amor e a vontade de ficarmos juntos.
October 19th
'Amooor, eu não acredito!' - gritava na sala da nossa casa, é isso ai, o pai dela nos deu uma casa, parece que o velho dela ta mudando de vida e nós tambem.
'O que houve, amor??' -perguntei me sentando ao lado dela.
' .. o noticiario disse que amanhã vai chover...' -ela disse triste.
'E??'
'E amanha é o nosso casamento! E chuva no casório não presta!'
'Relaxa, amor.. tudo vai dar certo...' -falei beijando a testa dela.
P.O.V
October 20th
Wedding Day
'! Coelha, acorda!' -falei puxando a coberta dela.
'Você tem que parar com esses apelidos de animais...' -ela falou esfregando os olhos.
'Ah, que nada' -me sentei ao lado dela. 'Eles são fofos e...'
'E??'
'Olha pela janela...' -apontei a janela
'NÃO TA CHOVENDO! AEEEEEEEE!' ', PARA DE PULAR! VOCÊ TA GRáVIDA!' [n/a: aaah não tem nada a ver O.o]
' EU TÔ FELIZ, !' -ela pulava na cama.
P.O.V
'Você.. , aceita como o seu legítimo esposo? E promete amá-lo e respeitá-lo, na saúde e na doença, na riquesa e na pobresa, até que a morte os separe??
'Aceito' -disse confiante.
'Você.. , aceita , como sua legitima esposa e promete ama-la e respita-la, na saude e na doença, na riquesa e na pobresa, ate que a morte os separe??
'Aceito' -ele disse sorrindo.
'Então, vos declaro marido e mulher. O noivo já pode beijar a noiva'
E foi o melhor beijo de todos, o beijo da nossa união eterna.
P.O.V
6 anos depois...
October 20th . 07:48 pm
'Amor.. você tem que trabalhar hoje??' -perguntei enquato ela se vestia. se formou em medicina, agora ela era uma médica muito importante na cidade e nossa filha, , tem 6 anos.
', você sabe com o meu trabalho é.. e..'
'E hoje faz 6 anos que nós nos casamos! Eu queria sair com a minha esposa...'
'Hoje não dá, amor, amanhã?? Que tal??'
'O que eu não faço por você, amor??' -sorri e a beijei.
'Agora eu tenho que ir...'
'Amo você'
'Também te amo...'
11:00pm
'Papai...' - estava na porta do quarto segurando um ursinho.
'Oi, princesa..' -falei me sentando na cama.
'Eu tive um sonho estranho...' -ela subiu na cama e deitou no meu colo.
'Então foi um sonho ruim?'
'É que.. a mamae era um anjo no sonho...' -ri.
'Sua mamãe é um anjo, amor...'
'Ela é linda, né, papai??'
'Muito, igual você' -ela sorriu e o telefone começou a tocar. 'Princesa, vai pra sua caminha que o papai ja vai lá te fazer dormir...'
'Me conta uma história depois??'
'A que você escolher.. mas agora vai lá que o papai vai atender o telefone...' -ela se levantou e foi, eu desci e fui atender o telefone.
xx
'Sr ??' -uma voz feminina me perguntou do outro lado da linha.
'Sim, quem é??'
'Aqui é a Enfermeira Stepp do Hospital LostVille, a sua esposa está aqui...'
'É eu sei...Ela trabalha ai...'
'Não, senhor, não é isso...Ela esta na UTI daqui...' -eu paralizei.
'UTI?? COMO ASSIM?
'Ela sofreu um acidente enquanto vinha para o trabalho e está na UTI...'
'E-eu vou ai!' -liguei pra e deixei a na casa dela. Me dirigi ao Hospital.
xx
'Cadê ela??' -cheguei desesperado no hospital e um médico me levou até ela. Ela estava com alguns pontos na testa, vários aparelhos ligados ao corpo.
'Ela não pode falar muito, então... tente não cansá-la.'
'Certo.' entrei.
xx
'??...' -ela tinha a voz fraca.
'Amoor..' -passei a mão no rosto dela e ela sorriu.
'Desculpa??'
'De que, amor??'
'De te trazer ao hospital no nosso aniversario de casamento...' ela riu.
'Ah, amor, não é sua culpa...' -tentei acalma-la.
' .. cuida da por mim??'
'P-por que esta me dizendo isso??' -ela me olhou tristemente.
'E-eu sou médica e sei que não vou...'
'Shii.. você vai...'
' .. não é facil...eu...eu...sinto...não..não é fácil nem falar...'
'Amor, relaxa.. amanha mesmo você já está em casa...'
' .. me promete...promete que vai cuidar da .. promete que vai cuidar de você... da ... do meu Pai e do ??'
'Amor..'
'Promete??' -ela estava com os olhos marejados.
'Pro-prometo' -ela sorriu e eu a beijei de leve.
'Eu te amo...pra sempre'
'Eu também te amo...' -ela fechou os olhos e os aparelhos começaram a apitar. E ali ela se foi, a minha vida, a mulher que me transformou, a mulher que me jurou amor eterno a única pessoa que me fez feliz.