I Want You Back

I Want You Back - by Mih Poynter *

Atenção: Você pode ter características que não são suas, principalmente a Flet-CHA e a Jones, que são as personagens mais excêntricas. :D



• Versão null ~
Cara, mas que cidade fria! Estamos no outono e eu me sinto como se estivéssemos num inverno digno de Campos do Jordão.
Moro em Londres há um ano e ainda não me acostumei com esse clima. Pra mim, primavera, verão e outono são igualmente congelantes.
E acordar cedo para ir estudar num frio desses definitivamente é tortura! Sim, uma grande tortura!
Pra variar acordei atrasada. Minha querida irmã deixou meu celular - que eu uso como despertador - descarregado. Ou seja, o maldito do aparelho não despertou.
Levantei da cama correndo, vesti a primeira roupa que achei, peguei meu discreto fichário alaranjado florescente e saí apressada.
- Bom dia, null! Acordou cedo, hein... - Minha irmã mais nova disse.
- Você vai ver o bom dia bem no meio da sua cara, seu projeto de ser humano! - Gritei.
Ela estava prestes a gritar à minha mãe. A vaquinha sempre fazia isso. Aí, minha mãe viria correndo ver o porquê de eu estar brigando com sua ‘princesinha’. Sem contar que depois eu ficaria de castigo graças às mentiras daquela mini aprendiz de bruxa.
Apenas mostrei o dedo do meio para ela antes dela gritar e saí correndo. Estava quase fora de casa quando lembrei que havia esquecido do meu inseparável Ipod. Voltei correndo, passei mais uma vez pela semibruxa, peguei meu inseparável companheiro e aí sim, saí do meu quarto.
Quando passei pela cozinha não resisti. Abri o armário e coloquei o máximo de coisas que cabia em minha bolsa. Peguei frutas, biscoitos, cereais... Sou magra mas tenho um apetite...
Depois de pegar a comida, xingar minha irmã novamente e colocar um moletom, finalmente saí de casa.
Cara, me arrependi de ter feito isso. Poderia ter faltado na aula hoje! O frio cortava a minha pele. Ah, que saudades do calor insuportável que eu tanto reclamava no Brasil!
Minha casa era até perto da escola - o que eu agradecia mentalmente todos os dias congelantes - então liguei meu Ipod, coloquei Death cab for Cutie pra tocar e segui apressada para a escola. Já disse que adoro bandas indies? Não? Ok, amo bandas indies. Ta, eu sou meio eclética. Ok, nem tanto. Não gosto muito de Black Sabbat, nem de Pink Floyd.



• Versão null ~
Graças a Deus o outono chegou! Amo essa época do ano! Nem quente e nem frio! Ok, ‘friozinho’ pra nós brasileiros, mas como eu já vivo aqui há sete anos, me acostumei.
Claro que nos dias de inverno eu sinto saudades do calor no Brasil, mas não voltaria para lá. Minha vida já era Londres. Não sei como viveria sem o Big Ben, sem o London Eye, sem os carros com volantes do lado direito, sem as cabines telefônicas vermelhas...
Ta, essa coisa de cabines telefônicas vermelhas foi ridículo, mas eu as acho bem legais!
Acordei mais cedo que o despertador. Sempre faço isso, afinal de contas, sou uma garota responsável. É, e modesta também!
Escolhi a dedo uma roupa para a escola. Optei por uma calça jeans, meu all star preto, uma blusinha roxa e meu sobretudo. Ah, eu amo roxo! Acostumem-se!
Tomei meu café da manhã. Pão integral, margarina e um copo de leite. Meus pais ficaram com bacons e meu irmão, ficou com um hambúrguer. Idiota! Hambúrguer? De café da manhã? HAMBÚRGUER?
Eu fico indignada com umas coisas dessas. Ah, eu sou vegetariana. Acho terrível matar aqueles bichinhos apenas para a gente encher a barriga.
Ignorei meu irmão que parecia um suíno comendo, peguei uma maçã e saí para ir a escola.
Liguei meu querido Ipod e coloquei Pink Floyd. Cara, como eu amo Pink Floyd! Odeio essas bandinhas de pop-punk tipo Good Charlotte, Simple Plan, ODEIO! Na minha opinião, eles deveriam primeiro aprender a saber o que é música antes de decidir montar uma ‘banda’.
Estava colocando o fone no ouvido esquerdo quando ouvi meu pai me berrar de dentro do carro.
- null! Quer carona? - Ele me perguntou.
Oh, que pai mais lindo que eu tenho! O que eu menos queria era ir a pé para a escola. Não morávamos tão perto assim dela.



• Versão null ~
Ah, como eu amava o clima da minha cidade! Sério, agradeço todos os dias por ser inglesa! Minha cidade é a mais linda e perfeita do mundo! E no outono eu podia usar minhas blusinhas tranqüilamente.
Acordei, abri a janela do meu quarto e venerei o Sol por alguns minutos. Como aquele astro era magnífico!
Abri meu guarda-roupa, escolhi uma de minhas saias (aquelas estilo ‘indiana’, sabe?), coloquei uma blusinha branca, minha rasteirinha, vários colares e peguei minha inseparável bolsa gigante.
Cheguei na cozinha e minha família estava lá, feliz, tomando seu café da manhã. Sentei-me ao lado de meu irmão e comi uma maçã. Não sinto muita fome pela manhã.
Fiquei conversando com meus pais. Ficamos falando sobre como a Lua estava maravilhosa ontem.
Sim, eu e minha família veneramos os astros. Eles são magníficos! Sol, Lua, estrelas... Existe coisa mais perfeita? Não! Até hoje só encontrei uma coisa que chegasse a altura: Ipod.
Sabe, sou tachada de ‘hippie’ mas não sou! Admito que sou bem diferente de minhas amigas. Mas hippies não gostam de tecnologias e eu simplesmente as amo!
Também não sou daquelas que tem um infarto se ficar sem celular, mas adoro essas pequenas invenções.
Minha querida mãe estava colocando mais uma colher de mingau na boca, quando resolveu se oferecer:
- null, você quer que eu te leve na escola de carro?
- Não precisa não, obrigada! Estou adiantada mesmo e quero ir caminhando. Sabe, sentir esse Sol de que eu tanto estava com saudades!
Minha mãe apenas sorriu. Peguei minha bolsa gigante, coloquei-a no ombro, liguei o Ipod, coloquei Bright Eyes para tocar e segui para a escola. Eu moro muito perto da escola, cerca de uma quadra!
Ah, e eu amo Bright Eyes! Apesar de ser indie, é a única banda do tipo que eu gosto. Eu sou muito eclética. Muito mesmo!



• Versão null ~
Toda manhã eu acordo mais cedo que o despertador só pra poder escolher minha roupa com calma. Odeio ser pressionada! Sabe o que eu odeio mais do que ser pressionada? Estar mal arrumada!
Agradeci mentalmente por ser outono e eu poder usar aquela minha mini-saia jeans super fashion!
Fiquei ali, durante exatamente quarenta e três minutos, escolhendo minha roupa. Valeu a pena! Vesti minha saia jeans, coloquei um scarpin branco e uma blusa da mesma cor. Estava linda!
Prendi meu cabelo com um rabo de cavalo alto e deixei algumas mechas soltas. Peguei meu fichário rosa com plumas e fui para a cozinha.
Ninguém tinha acordado ainda e como eu não queria sujar minhas lindas unhas com comida, peguei a coisa mais fácil de se fazer.
Comi apenas um pão integral - ter esse corpinho custa caro às vezes - peguei meu Ipod e saí.
Morava muito longe da escola. Quando eu digo muito longe é muito longe mesmo! Odeio minha casa! Veja bem, eu disse a minha casa, porque eu amava a minha cidade e meu país! Ah, como eu amo ser inglesa! Acho que nós, inglesas, temos um charme único, sabe? Meio que mistério... Doçura...
E lá fui eu, morrendo de dó do salto do meu lindo scarpin, subindo aquela rua.
- null, você bem que podia nos esperar! - Minha mãe disse da janela do carro. Eles tinham ido atrás de mim e eu nem havia percebido!
- Vocês sabem que eu odeio esperar. Mas vamos então! - Entrei no carro, liguei meu Ipod - colocando Mandy Moore para tocar - e rumamos para a escola.



• Prólogo ~
null foi a primeira a chegar na escola. Ficou sentada esperando as amigas. null usava uma saia indiana, vários colares sobre a blusa branca e os cabelos soltos. Chamava muito a atenção dos garotos na escola.
null chegou e foi ao encontro da amiga. null era totalmente o oposto de null. Usava uma calça jeans, all star surrado preto, uma blusinha roxa e um sobretudo também preto. Tinha os cabelos soltos e lápis forte nos olhos.
- null! - null cumprimentou a amiga, que fitava o céu.
- null! Uau, ta linda amor! - Ela elogiou a amiga que sorriu.
- Não, você ta mais! Mas o que tanto você olha para o céu? - null perguntou.
- O Sol... Olha lá que coisa mais magnífica! - Ela disse apontando para o céu.
null apertou os olhos para ver o Sol, mas fechou-os imediatamente.
- null, porra! Quer me cegar? - null disse esfregando os olhos.
- Você ainda não está preparada para perceber as belezas que esse astro oferece! - Ela disse rindo e olhando o Sol.
- Eu tenho medo de você, null! Muito medo! - Brincou null.
Elas estavam ouvindo suas músicas - totalmente diferentes uma da outra - e conversando ao mesmo tempo. null chegou reclamando baixo, quando viu as meninas.
- Oi honeys! - Ela cumprimentou abanando as mãos em direção as amigas.
- Oi Barbie! - Brincou null.
- null! - null disse de um jeito engraçado o nome da menina.
- Uau! Vocês estão lindas hoje! - Ela sorriu. - Aposto que demoraram um século para escolher a roupa!
- Não, a única que perde o tempo escolhendo roupa aqui é você, null! - null disse e null deu a língua.
- Mas diz aí se eu não arrasei? - null disse dando uma voltinha.
- Ta hot! - null disse.
- null? - null perguntou, como se quisesse ouvir um elogio dela também.
- Ta bonita, amor! - null disse apertando as bochechas da amiga.
Elas estavam conversando animadamente, quando o sinal tocou.
- Ué, cadê a null? - null perguntou.
null apertou os olhos no meio da multidão e enxergou algo.
- Ta vendo aquele ponto alaranjado se movendo rapidamente em nossa direção? - null ia apertando os olhos na direção que null indicava.
- Eu to! - null disse.
- É a própria! - null sorriu.
null chegou ofegante ao encontro das amigas, deu um beijinho em cada uma delas e sorriu.
- Atrasada de novo... - null comentou.
- Não enche! A maldita da minha irmã escondeu meu celular! - Ela se explicava enquanto abria um pacote de biscoito.
- Vai comer de novo? – Perguntou null horrorizada.
- Pro seu governo eu não tomei café da manhã hoje. Preciso comer alguma coisa! - Ela disse já com um biscoito na boca.
- null, vamos que já bateu o sinal! - null disse puxando a amiga.
- Ok. - null disse de boca cheia.
Estavam caminhando e chamando a atenção. Provavelmente null era a que mais chamava, já que as outras três vestiam-se de forma natural. null usava uma bermuda jeans, um tênis branco (tipo skatista, sabe?), uma blusinha rosa e os cabelos soltos.
- Que aula é agora? - Perguntou null olhando as unhas, que estavam com um esmalte laranja ‘estilo fichário da null’, como descrevera null.
- Biologia! - Disse null com um risinho maroto.
- Uh! Biologia! - null começou a fazer uma dancinha.
- Cara, me sinto lisonjeada em ter um professor como o Johnny! - null disse olhando meio que para o nada.
- Quem não se sente? Na boa, ele é muito hot! - null disse jogando o pacote de biscoitos no lixo e abrindo um pacote de salgadinhos.
- Uh, um Johnny daquele eu bem que queria na minha casa! - Disse null com um sorriso pervertido.
- null, sua pervertida! - Censurou null sorrindo.
Elas entraram e sentaram-se uma ao lado da outra no fundo da sala, como sempre faziam. A sala foi lotando rapidamente, até que finalmente - e para o delírio das garotas - o professor Johnny entrou. {n/a: o professor Johnny, é inspirado no Johnny Depp! *-* eu queria um professor assim!}
- Cara, ele ta muito gostoso com essa calça! - null disse.
- Eu dava tudo pra ser aquele livro! - null disse ao ver o professor segurando um livro com força.
- Cara, que homem é esse... - null dizia fitando o professor.
- Johnny... Professor Johnny... - null repetia baixinho.
Os meninos odiavam aquele professor. Sabiam que toda garota normal o acharia bonito. Não só bonito. Bonito, lindo, maravilhoso, gostoso e sexy! Muito sexy!
- Bom, alunos... Hoje eu tenho uma notícia que certamente os deixarão com raiva de mim...
- Impossível... - Dizia null numa espécie de transe.
- ...Mas eu queria...
- Me levar pra sua casa... - Dizia null do mesmo jeito que null.
- ...Pedir uma coisa antes de tudo...
- Me pedir em casamento! - null dizia do mesmo jeito.
- ...Que vocês me perdoassem... - Ele riu.
- Eu perdôo! - null disse no mesmo tom de voz que as outras.
- Bom, eu vou querer duplas para as próximas aulas que serão no laboratório... E essas duplas não poderão ser mudadas... - Ele continuou.
- Odiar? Isso é bom! - null disse. - Faço eu e a null e você e a null! - Disse à null.
- Ok! - null concordou.
- Continuando... - O professor disse mais alto ao perceber que a sala começava a conversar. - Serei eu quem escolherá as duplas! E isso será aleatório! Ah, e as duplas serão AS MESMAS até o final do ano!
- O QUÊ? - Os alunos diziam.
- Isso mesmo, por isso eu pedi que me perdoassem. Não fui eu quem estipulou isso...
- Nem podia, ele nunca faria isso! - Disse null dando um sorriso bobo.
- Eu vou chamar um aluno, ele vem aqui e tira um papelzinho com o nome do parceiro... - Ele olhou na pasta de chamada. - Aaron!
O garoto chamado Aaron foi até a mesa do professor, enfiou a mão em um potinho de vidro e tirou um nome.
- Kelly! - Ele disse.
A tal garota ergueu o braço. E assim, as pessoas que o professor ia chamando iam pegando os respectivos papéis.

- Daniel? - O professor chamou.
Um garoto alto, de olhos azuis e cabelos cacheados foi até a mesa e pegou um papel. Ele vestia uma calça um pouco larga, uma camisa xadrez verde e um tênis branco.
- null! - Ele disse procurando a garota na sala.
null ergueu a mão, o garoto a viu e voltou a se sentar.
null, null e null gargalharam. Sabiam que Danny Jones não era muito inteligente. Era bem lerdo, na verdade.
- Legal, peguei o Jones como parceiro. - Ela disse irônica.
- Pense pelo lado bom... - null procurou algum lado bom. – Ta, não tem lado bom...
- HAHAHA! A null se ferrou! - null ainda gargalhava.
- Dispenso seu apoio, null! Tomara que você caia com o... - Ela pensou. - Carlton!
null parou de rir imediatamente.
- Não fala isso que atrai! - Ela disse e null começou a rir.

- Thomas? - O professor chamou.
O garoto loiro foi até a mesa e tirou um papel. Ele usava uma camisa azul, calça jeans e all star verde. Não estava combinando em nada. Era engraçado.
- null! - Ele procurou a garota. null ergueu a mão sorrindo. O garoto fez o mesmo.
null voltou o olhar para as meninas, que riam.
- O Fletcher! - null ria.
- Qual o problema do menino? - Perguntou null.
- Ele é brega! - null gargalhava.
- Cala a boca, null! Melhor do que o Jones! - null disse desanimada. - Ele pelo menos é bonito!
- Ah, convenhamos... O Jones bem que é bonitinho! - Disse null.
- Ele é bonito... Mas o que ele tem de bonito tem de burro! Vocês lembram na aula de geografia? - null disse.
- Qual? - Perguntou null.
- A que a professora perguntou em que continente ficava a Uganda? - null perguntou.
- É! E o idiota disse que era na África... {n/a: isso aconteceu com um menino da minha sala! De verdade! :D}
- Mas o menino tava certo! - Disse null.
- É, ele disse que era na África. Mas falou que não sabia se era na África do Sul ou do Norte! - null desatou a rir e null bufou.

- Harold! - O professor chamou mais uma vez.
Um garoto alto, de olhos azuis fortes e de cabelo diferente foi até a mesa. Ele usava uma camisa preta, uma calça jeans e um all star vermelho que combinava com os detalhes da camisa.
O garoto enfiou a mão no pote.
- null! - Ele olhou a sala procurando a garota, embora soubesse bem quem era.
- Outch! Eu não acredito! - null disse fazendo cara de nojo.
- HAHAHA! O Judd! - null gargalhava.
- Cala a boca que isso não tem graça! - null dizia. - Olha o cabelo dele! - null olhou o menino.
- Fala sério, ele é lindo! Eu bem que queria trocar com você!
- Você nem sabe com quem vai fazer dupla, null! - null meteu-se na conversa.
- O Carlton ainda ta sem dupla! - null sorriu.
- Não ta mais. A Lyz acabou de tirar ele! - null disse ao ver a menina tirando o papel com o nome do garoto.

- Douglas! - O professor chamou.
O garoto loiro e não muito alto foi até a mesa do professor e tirou sem emoção o papel. Ele vestia uma camisa vermelha, uma bermuda preta e um tênis preto e branco.
- null! - Ele disse olhando para a menina. null ergueu o braço e afundou o rosto da mesa.
- O POYNTER! HAHAHAHA BEM FEITO! - null gargalhava da amiga.
- Pô, que azar, null! - null disse com seu jeito calmo.
- Azar? Isso é tortura... Se bem que o Jones não é melhor não! - Ela disse para null.
- Ok, todas nós estamos com parceiros ruins...
- Eu não tenho nada contra o Fletcher! - null defendeu.
- Todas nós estamos com parceiros ruins. - null repetiu, como se null não tivesse dito nada. E depois continuou. - Mas não podemos fazer nada... E é bom a gente tirar boas notas nessa matéria. Ou vocês esqueceram quem é que dá aula? - As garotas se entreolharam. null suspirou.
- Johnny... - Ela olhou o professor que estava falando alguma coisa que elas não estavam ouvindo.
Elas ficaram pensativas. Até null falar.
- Ótimo, vamos nos comportar! Não vamos decepcionar nosso Mr.Fit! - null disse.
- É... Embora eu ainda ache que quem vai sair com ele serei eu! - null disse provocando as amigas.
Elas estavam lá, olhando abobadamente o professor sair da sala quando null sentiu alguém cutucando seu ombro.
- Puta que o pariu, dá pra parar de me cutucar! - Ela disse sem se virar pra trás.
- Desculpe, é que o professor mandou a gente ir para o laboratório! - O garoto que estava atrás dela disse, colocando rapidamente as mãos nos bolsos.
null viu quem era. Danny Jones, seu ‘parceiro’.
- Oh, desculpe! É que eu tenho ÓDIO das pessoas que me cutucam. - Ela lançou um olhar furtivo a null. - Ah, vamos!
Ela se levantou, colocou os fones do Ipod no ouvido e seguiu o menino.
- É bom a gente ir logo... - Disse null se levantando e indo ao encontro de Tom. - Hey Fletcher, vamos? - Ela disse simpaticamente.
- Ah, claro! - Tom sorriu para a garota.
null e null por sua vez não se moveram, estavam odiando seus parceiros.
- Será que as princesinhas vão querer que a gente leve-as nas costas? - Alguém disse em tom sarcástico. Era Dougie.
null olhou com a cara fechada para o garoto. Pegou seu fichário alaranjado e saiu na frente, rumo ao laboratório.
null viu que Harry estava junto com Dougie e resolveu seguir a amiga.
Chegaram no laboratório, sentaram-se um ao lado do outro - conforme o professor dissera - e receberam a pior notícia do dia: Teriam que dissecar sapos.



• Versão null ~
Na boa, eu nunca fiquei tão chocada em toda a minha vida. Ok, fiquei algumas vezes quando fui ao sítio da minha avó, no Brasil, e vi eles matando um boi. Foi aí que me tornei vegetariana.
Eu olhava do sapo para o Jones. Do Jones para o sapo.
Estava ouvindo Black Sabbat quando Danny me chamou.
- Hum, null, é... Você sabe como faz isso? - Ele perguntou meio perdido.
- Não. - Eu respondi. Não estava nem um pouco animada com a idéia de dissecar aquele sapo. Não por nojo, por pena.
- Você não vai dissecá-lo? - Ele me perguntou olhando meio que assustado.
- Não. - Eu respondi prestando a atenção na voz do Ozzy. Ele ficou desapontado e começou a fitar o sapo.
O professor Johnny chegou e viu que nem eu e nem o Jones nos movemos para dissecar o pobre anfíbio.
- Hum, null, Jones... Eu sei que vocês não estão nem um pouco animados para dissecar os sapos, mas... Isso será fundamental para a nota de vocês... E os dois estão precisando. Principalmente você, Jones!
Danny bufou. Tenho certeza de que todos os meninos odiavam o professor Johnny. Claro! Sabiam da concorrência! Sabiam perfeitamente que o professor Johnny era lindo e sexy.
- Tudo bem professor... - Eu disse pegando o instrumento e cutucando o sapo.
O professor saiu. Eu fechei os olhos e ia abrir o sapo. Danny segurou minha mão.
- NÃO! - Ele disse com os olhos cheios de lágrimas.
PERA AÍ? OLHOS CHEIOS DE LÁGRIMAS?
Sim, o garoto estava quase chorando!
- Não o quê, Jones? - Eu perguntei tentando ignorar que o garoto estava quase chorando na minha frente.
- Você vai matá-lo! - Ele disse.
- Ele já está morto! - Eu expliquei.
Ele começou a chorar. ELE ESTAVA CHORANDO!
- Por que você está chorando, Jones? - Eu perguntei um pouco desesperada.
- Porque ele morreu! - Ele dizia cutucando o sapo com o dedo.
- Você não sabia que ele estava morto? - Eu perguntei incrédula.
- Não... Achei que ele estivesse sob efeito de algum remédio... - Ele disse.
Eu não agüentei, comecei a rir. Rir não, gargalhar! Gargalhar não, chorar de rir! Sério, eu comecei a chorar.
- Você também se emocionou? - Ele perguntou vendo eu chorar.
- Muito! - Eu disse sarcástica. - Quem foi o animal que te disse que o sapo estava sob efeito de remédios?
- O Harry... Eu perguntei se sapos têm de morrer para serem dissecados... Aí ele me disse isso.
Eu não agüentei e me dobrei para gargalhar. A essa altura, todo mundo olhava pra mim.
- Isso não é engraçado! - Ele me disse. - Ele teria uma família se não fosse morto! Ele foi morto para nós o abrirmos! Por isso ele não vai ver seus girinos virando pererecas! - Ele disse ofendido.
Cara, isso tocou fundo em mim. Meus olhos se encheram de lágrimas, dessa vez não por causa do riso. Eu comecei a chorar. Ele também. Chorou mais ainda.
- E se ele fosse pai? - Eu disse.
- Coitado de seus filhinhos... - Ele disse me abraçando.
Nós limpamos as lágrimas. E quando percebemos o olhar do professor sobre nós eu comecei a fazer a coisa mais cruel da minha vida: Dissecar o sapo.



• Versão null ~
Várias meninas davam gritinhos para tocar no sapo. Eu não. Que mal tem em tocar no sapo? Que mal tem em dissecá-lo? Ok, essa parte de dissecá-lo é cruel. E obscura! É, obscura sim! Já pensou se te dissecassem? Você não ia gostar.
O Tom estava olhando seu sapo.
- Não vai dissecar não? - Eu perguntei olhando para ele.
- Vou, mas... Sei lá, em pensar que esse sapo morreu apenas para fazermos experiências com ele...
Putz, eu não tinha pensado nisso! O pobre anfíbio morreu por nós! Oh meu Deus!
- É... Em pensar que ele vivia feliz saltitando pelos lugares mais molhados de sua casa, que era debaixo de um cogumelo, que ficava em cima de uma folhona no meio do lago... Oh! - Eu disse meio pasma.
- Hey, calma! Ele... - Tom riu. Ele achou graça da coisa que ia dizer. - Ele foi pro céu!
Putz! Ele foi pro céu! Como eu não pensei nisso antes?
- É... Ele foi pro céu junto com a Lua, o Sol, as estrelas. Os astros que eu tanto venero...
- Então! Ele está... Feliz! - Ele riu de novo.
- Ele está com o Sol! - Cara, estar com o Sol deve ser muito bom. - Sabe, acho que vou me matar, também quero ficar com o Sol! - Eu peguei a navalha e Tom me segurou com um olhar desesperado.
- VOCÊ É LOUCA? - Ele berrou tirando a navalha da minha mão.
- Não, eu só queria ficar com o Sol! - Expliquei calmamente.
Ele bateu a mão na testa e pude ouvir claramente ele dizer: ‘A versão feminina e hot do Danny’, mas fingi ignorar aquilo.
Fiquei fitando a janela atrás do Tom. Como o céu estava bonito! Olhei para o sapo, peguei o instrumento e comecei a imitar Tom.
Ele sorriu pra mim. Putz... Que sorriso bonitinho esse menino tem!
OH! ELE TEM UMA COVINHA! UMA UNI-COVA!
- Tom, posso colocar o dedo na sua covinha? - Eu pedi.
Sabe o que me dizem sobre pessoas que tem uni-covas? Que essas pessoas nasceram da junção de duas estrelas que só brilham uma vez a cada dois mil anos! Eu estava defronte a um cara raro! Defronte a um corpo celeste! Eu tinha que enfiar meu dedo ali! Sei lá, tentar pegar a vibe desse cara!
- Pode... - Ele disse como se eu fosse uma louca.
Eu peguei meu dedo e enfiei naquela uni-cova. Cara, que sensação maravilhosa! Nunca mais vou me esquecer dessa sensação! Agora eu sei como nos sentimos se tocarmos estrelas!
- Hum, null... Será que você poderia tirar o dedo da minha bochecha e começar a dissecar seu sapo? É que eu preciso dessa nota...
Eu tirei o dedo da uni-cova dele e fitei meu dedo indicador. Ele estava brilhando! Oh, eu peguei a vibe dele!
É, eu tinha que fazer uma coisa que era inevitável naquele momento: Distrair meus pensamentos da uni-cova e começar a dissecar o pobre do anfíbio saltitante.



• Versão null ~
Eu não toco nessa coisa nem se me derem a coleção inteira de vestidos da J-LO! Não toco, não toco e não toco! Existe coisa mais repugnante que um sapo? Definitivamente não!
Aquela coisa verde e pegajosa... URGH! Isso me dá ânsia de vômito. E a visão a minha frente não estava muito melhor. Harry Judd era até bonitinho, mas o cabelo dele me dava nojo. Não sei porquê. Talvez pelo boato de que ele só lavava seu cabelo a cada três semanas.
Ele olhou para mim - que estava a meio metro de distância do sapo - e balançou a cabeça.
- Ô Barbie, será que dá pra você dissecar esse sapo? Eu tava querendo acabar com isso logo.
COMO ASSIM, BARBIE? QUEM ELE PENSA QUE É?
- Se você me chamar de Barbie mais uma vez eu mando quebrarem a sua cara. - Eu não podia bater nele, fiz minhas unhas ontem, ok? - E outra, eu não vou relar nessa coisa! Minhas notas são boas, eu recupero na prova.
- Larga de ser fresca! Se quiser eu te ajudo... - Ele se ofereceu.
Ok, ele não foi muito gentil, mas foi até legal da parte dele. Eu peguei um par de luvas, as coloquei e fechei os olhos. AI MEU DEUS! EU FUREI O BICHO!
- MENINA, ABRE OS OLHOS! - Ele berrou comigo!
- AAAAAAAAH! - Soltei um gritinho.
A sala toda me olhou. Eu tinha certeza disso!
Abri os olhos e vi que tinha furado a cara do bicho. O professor Johnny me olhou e balançou a cabeça.
- Muito bem, null! Suas chances com o professor já eram. Faça as coisas direito, pelo amor de Deus! - Harry disse nervoso. Que carinha mais estressadinho! Parece a versão masculina da null!
Eu cruzei os braços. Não ia relar no bicho. Ponto final.
- Não vou fazer isso, não consigo! - Eu disse.
- Puta que o pariu. Você consegue ir a liquidações de shopping, ser quase massacrada pra comprar uma blusa, passar horas por dia no telefone e vem me dizer que não consegue abrir um sapo? - Ele disse nervoso.
Tudo bem, ele tinha razão. Liquidações de shopping são terríveis! Mas abrir sapos...
- Hey! Como você sabe de tudo isso? - Eu perguntei.
- Eu enxergo! - Ele disse rindo.
Ele estava rindo da minha cara? Sim, ele estava rindo da minha cara! Mas eu não fiquei com raiva. Também comecei a rir.
Finalmente eu peguei a navalha e - com os olhos abertos - abri o sapo.



• Versão null ~
Eu tinha quase certeza de que nenhuma menina na sala teria coragem de abrir aquele sapo.
Cara, até eu que sou bastante corajosa não conseguia nem olhar para aquela coisa! Sabe, eu amo animais, mesmo! Não tenho medo de nenhum animal! Nem medo e nem nojo! Tanto que tenho o Mikey, meu hamster! Ele é lindo e chama Mikey por causa do baixista LINDO do My Chemical Romance. Ah, eu tenho tara por baixistas!
Mas voltando ao assunto, eu odeio répteis e anfíbios! Não que eu odeie... Eu tenho nojo. Medo também.
Fiquei olhando o sapo e Dougie também olhava. Ah, eu não gosto desse cara e o jeito que ele me ‘chamou’ na sala não foi nada gentil.
- Cara... Que fome... - Eu pensei alto.
- Eu também to... - Ele respondeu.
- Mas eu não falei com você! Eu pensei alto! - Eu disse. Ah, o cara foi todo grosso e agora vem querendo conversar comigo?
- Aff, cala a boca! - Ele mandou.
ELE MANDOU EU CALAR A BOCA? QUEM ESSE NANICO COM RETARDO DE CRESCIMENTO ACHA QUE É PRA MANDAR EU CALAR A BOCA?
- CALAR A BOCA? CALA A BOCA VOCÊ, SEU NANICO INTROMETIDO! - Eu gritei.
- Dá pra parar de fazer escândalo, sua louca? - Ele disse nervoso.
- Você quem começou! - Eu disse. Era verdade!
- Não, eu simplesmente disse que também tava com fome! - Ele socou a mesa.
Os sapinhos pareciam em uma cama elástica porque eu também soquei a mesa.
- Disse de intrometido porque eu não falei com você! Você achou bem bonito o jeito com que falou comigo na sala, né?
- Ah claro, e pensa que eu não ouvi você dizendo que seria tortura fazer dupla comigo...
- Não está sendo bom, está? - Eu perguntei como se fosse óbvio.
- Sinceramente achei que seria melhor! - Ele disse e começou a dissecar o sapo em uma velocidade que eu fiquei com medo.
Ta, eu fui meio que sem educação com ele. Ta, eu fui sem educação com ele, mas ele também não foi simpático comigo!
- Cara, isso deveria ser crime... Matar sapos para a gente ter que abri-los... - Ele falou baixo.
- Eles são nojentos e isso é para a nossa educação. - Eu disse firmemente.
- Mas eu não falei com você! Eu pensei alto! - Ele me disse.
Eu abri a boca, mas não saía nada. Garoto filho de uma égua! Ele usou minhas próprias palavras contra mim! Ponto pra ele!
- Seu nanico maldito... - Eu disse ameaçando ele com a navalha.
- O que vai fazer, menina-do-fichário-ridículo-alaranjado? Me matar? - Ele gargalhou.
ELE DISSE QUE MEU FICHÁRIO ERA RÍDICULO? Tocou no meu ponto fraco.
Eu não me controlei, ok? Não me julguem!
Virei a vasilhinha do sapo dele nele mesmo! O sapo estava todo aberto e as tripas dele foram tudo no colo do Poynter.
Eu gargalhava. Como era bom ver a cara de ódio do Poynter.
- VOCÊ TEM PROBLEMAS, SUA IMBECIL? - Ele perguntou de pé, limpando sua roupa.
- NÃO TENHO PROBLEMAS, SR. EU-NÃO-CONSIGO-CRESCER! - Eu devolvi na mesma moeda.
Ou melhor, ele devolveu na mesma moeda. Meu sapo ainda estava inteiro, não tinha aberto ele. Ele pegou o MEU sapo e tacou em mim!
Cara, eu sei que não sou nenhuma ‘null’ mas eu comecei a gritar.
- Seu nanico desgraçado! - Eu taquei meu sapo nele.
Ele ia tacar o sapo dele em mim quando o professor gostoso Johnny chegou.
- Eu posso saber o que é isso? - Ele perguntou sério.
Pronto, null! Não será você quem sairá com ele! Legal, sua mula! E tudo por culpa do Poynter.
Dougie apenas saiu da sala. Eu fiquei parada, quando o sinal tocou. Peguei meu fichário e saí da sala. Nem olhei para o professor.



• Prólogo ~
- Isso vai ser comentado pela escola toda... - null dizia gargalhando da cena da ‘guerra de sapos’ entre null e Dougie.
- Pode rir... Ri bastante! E você acha que não vão comentar sobre você e o Jones chorando por causa do sapo? - null disse irritada, abrindo mais um pacote de salgadinho.
- Mas nós apenas nos emocionamos, ok? Ficamos pensando na família do sapo! - Ela se defendeu. As meninas gargalharam.
- Eu ainda não acredito que dissequei um sapo! - null olhava suas mãos.
- E eu não acredito que o anfíbio saltitante está com o Sol... - null disse com seu jeito calmo. As garotas continuaram rindo.
Elas estavam indo para a aula de Literatura e lá ficaram comentando sobre a aula de Biologia e a bunda do professor Johnny.
A manhã passou rapidamente e elas mal perceberam quando o sinal para a saída tocou.
- O Poynter jogando o sapo na null vai ficar para a história! - null ainda gargalhava com isso.
- A Sra. eu-sou-forte-e-nunca-choro-por-nada chorando por causa de um sapo também! - null disse.
- Será que você poderia parar com essa mania de dizer coisas-tudo-emendado? - null disse e null deu a língua.
- A null dissecando o sapo também! - null riu.
- A null tentando se matar também! - null gargalhou. null estava quieta, null olhou para ela.
- null? - Ela chamou.
- É null, essa mania de emendar as coisas está irritando! - Ela disse depois de um tempo.
Todas riram. null era lerda. Lerda era um jeito carinhoso das meninas apelidarem, já que a garota parecia que tinha déficit de atenção (xD).

As semanas se baseavam nisso, null explicava as coisas mais idiotas que Danny não entendia. Estavam amigos.
null ‘brisava’ com Tom. Descobriu que ele também acreditava em alienígenas.
null estava finalmente se entendendo com Harry, mesmo tendo certeza de que ele só lavava o cabelo a cada três semanas.
null, por sua vez, brigava com Dougie toda vez em que se viam.
Elas estavam quase na rua. Tinham acabado de sair da escola naquele dia, quando ouviram uma voz gritando pela null.
- ! - Era Danny.
- Oi? - Ela ficou surpresa ao ver o garoto.
- Oi... - Ele respirou um pouco, já que estava correndo. - Sabe, o Tom meio que foi com a cara da null, o Harry até que achou a null legal e... Eu também te achei gente boa, então... - Ele se enrolava. - Quer sair com a gente hoje? Vocês todas... - null olhou para as meninas.
null concordou na hora, menos null e null.
- Tudo bem! - null pegou um papel e escreveu seu número de telefone. - Você liga pra mim aí a gente combina! - Ela disse, entregando a ele o número.
- Ok! - Danny pegou o papel. - Hum... O Dougie também vai, então não sei se a null vai querer ir...
- Ela vai! - null sorriu. – Bom, Jones, tenho que ir... Até mais tarde!
- Até mais! - Ele disse.
- Tchau garoto do sapo! - null despediu-se.
- Tchau garota do Sol! - Ele riu.
Danny saiu e null e null tentaram convencer null e null a irem também.
- Ok, o Judd é gatinho. Mas isso não significa que ele não seja loser! - null dizia.
- LOSER? Ele é hot e você fica fazendo doce? - null falou. null sorriu. É, Harry era lindo. Ok, muito lindo.
- Ok, eu vou! - Ela disse rindo. - E você, null? - null colocou a mão na cintura e rolou os olhos.
- Suas antas! Jones chamou a null, Fletcher chamou a null e Judd chamou a null... É óbvio que aí tem segundas intenções! - Ela disse.
Um sorriso brotou involuntariamente no rosto de null.
‘Eu podia dar aulinhas para o Jones... Hehehe, já que ele é bem hot...’ null pensava.
null também sorriu.
‘Se eu ficasse com ele, poderia ensiná-lo a lavar o cabelo dia sim, dia não!’ null pensava.
null sorriu.
‘Eu posso me tornar uma pessoa iluminada com a mono-cova dele!’ null pensou.
- VIRAM? Vocês bem que gostaram! - null sentou, pegou uma maçã de dentro da bolsa e deu uma mordida nela. - Agora eu ir pra depois ficar de vela? Não mesmo!
- Mas tem o Poynter! - null falou.
Todas olharam para null com cara de (¬¬). Era totalmente inviável null e Dougie saírem juntos. Não depois do que aconteceu.
- Pô, não me olhem assim! - null se defendeu. - Eles não precisam ficar. Podem só sair juntos. Passivamente, cara!
null olhou para null, que lançou um olhar de reprovação.
- Nem pense, null! Vocês podem ir, de boa... Eu não ligo... A única coisa que eu quero é que vocês me liguem e me contem tudo depois! - Ela disse sorrindo. As meninas também sorriram e abraçaram a amiga.
- Sua tonta, o Poynter é bem bonitinho! - null disse e null deu uma cotovelada na menina.
- Ei! Quem vê pensa que a gente vai ficar com os meninos! A gente vai sair passivamente! - null defendeu-se.
- Sei, sei! - null disse irônica.



null chegou em casa e foi para o seu quarto. Sempre fazia isso, chegava da escola, comia brócolis - que era seu prato preferido - e ia para o seu quarto ficar ouvindo música.
Ela estava assistindo One Tree Hill, quando o celular começou a tocar.
- Alô? - Ela esqueceu de que Danny ligaria para ela.
- null? - O garoto perguntou.
- Não, o Bozo! - Ela disse sarcástica.
- Desculpa, liguei errado! - Ele disse e null gritou.
- IDIOTA! SOU EU! - Ela começou a rir.
- Mas você não é o Bozo? - Ele perguntou confuso.
- Não Danny... - Ela respirou fundo. - Eu sou a null...
- Mas você me disse que era o Bozo! - Ele disse bravo.
- Foi uma brincadeira, Danny... - Ela explicava.
- Hum... - Ele finalmente entendeu. - Então, eu te liguei pra saber se você vai querer sair mesmo...
- Ah, claro! - Ela disse prestando a atenção no Nathan do One Tree Hill. {n/a: oooh, NATHAAN *-*}
- As meninas vão também? - Ela ouviu vozes ao fundo.
- Vão, menos a null! - Ela disse e ouviu Danny repetir a frase para alguém que ela tinha certeza ser Harry e Tom.
- Oh, tudo bem! A gente passa aí na sua casa... Pode ser? - Ele propôs.
- Pode sim, anota o endereço! - Ela disse e passou o endereço pra ele, que anotava bem devagar.
- Ok null. Eu passo aí às oito, tudo bem?
- Tudo bem... Hum, até mais Jones!
- Até mais null! - Ele riu e ela ainda pôde ouvir sua risada.
Desligou o telefone e sorriu. Danny Jones podia ser burro ou lerdo - como null poderia dizer - mas sempre o achou Hot. Desde a sexta série.
null estudava com Danny desde essa época, mas nunca tinham conversado. Ela nunca foi popular. Atingiu a ‘popularidade’ esse ano. Mas não era uma popularidade fútil. Ela e suas amigas eram apenas as ‘desejadas’ da escola. null nunca gostou dessa coisa de ser popular, por isso fazia o máximo para ficar na sua. Todas faziam o mesmo, menos null.
Ela deixou sua roupa escolhida - uma saia xadrez vermelha, all star branco e blusa branca - e voltou a assistir ao seriado.



null chegou em casa, fez todos os deveres que tinham lhe passado e comeu umas torradas light. Estava de dieta.
A garota entrou no quarto e começou a assistir Gilmore Girls. Estava lá, com um fone do Ipod no ouvido direito, de modo que ela assistia o seriado e ouvia música ao mesmo tempo.
Ela tirou das unhas o esmalte ‘laranja-fichário-da-null’ e passou vermelho ‘biscatão’, como diria null.
Passava o esmalte na unha do polegar direito, quando o telefone tocou.
- Alô?
- ! - null gritou ao telefone.
- Outch, null! Please, não me deixe surda! - Ela disse.
- Ah amor, desculpa... Deixa eu te falar... - Ela respirou. - Vem pra casa?
- Pra quê? - null fechou o vidro do esmalte e começou a assoprar as unhas.
- Porque os meninos vão passar aqui...
null sorriu. Ok, Harry Judd era um loser, mas não deixava de ser muito sexy.
- Tudo bem! Que horas, honey?
- Eles vão passar aqui às oito... Então venha umas sete e meia...
- Ok baby! Agora... - null levantou e foi até o guarda roupa. - Que roupa eu coloco?
null bufou no telefone.
- Coloca uma calça jeans, um scarpin preto e uma blusinha rosa! - null disse sem pensar.
null procurou as roupas sugeridas e soltou um gritinho.
- CLARO! , VOCÊ É UM GÊNIO, SABIA? - null disse pulando. A escolha de null era perfeita! Ela gargalhou do outro lado da linha.
- Eu sei que sou um gênio...
- Não se empolgue, ok? - null brincou.
- Então Barbie, é isso. Não demora pra se arrumar que eu quero você aqui sete e meia, ouviu? - null usou um tom ameaçador.
- Ok darling! Te amo!
- Eu também gorda!
- WHAT? VOCÊ ME CHAMOU DO QUÊ? - null berrou assustada.
- Estou brincando amor, você ta linda, linda e sexy! - null sorriu.
- Ok, tchau more!
- Tchau! - null desligou o telefone e null voltou a assistir Gilmore Girls e a refazer suas unhas.



null chegou em casa e foi direto para a cozinha. Era sempre assim, tinha muita fome no almoço. Ok, ela tinha muita fome sempre, mas no almoço era bem pior.
null começou a almoçar quando sua - querida - irmã chegou.
- Meu Deus! Que fome hein! - A menina riu.
null deu o dedo do meio e continuou a comer.
- Sabe irmãzinha, eu estava falando com a mamãe... Sobre o seu quarto...
- O que tem o meu quarto? - null perguntou fitando a irmã mais nova.
- Seu quarto... Ele é bem melhor que o meu! - Ela disse brincando com um chaveiro na sua mochila.
- Vai se fuder! Meu quarto é melhor porque eu nasci primeiro! - Ela ralhou de boca cheia.
- É mesmo? - Ela disse em tom ameaçador.
- É! Dá um tempo vai, pirralha! - null mandou a irmã sair. Ela saiu sorrindo e null não gostou daquele sorriso. Resolveu ignorar a irmã e continuar comendo.
Depois foi para o quarto, começou a assistir The OC. - que era a paixão dela - e ficou ouvindo Phantom Planet para entrar no clima do seriado.
‘I’m not okay, I’m not okay, You wear me out...’ - O celular de null tocava.
- Woow! Eu amo esse toque do My Chemical! - Ela disse antes de atender.
- Sapa! - Uma voz conhecida falou.
- Besta! - null deu a língua, mesmo null não podendo ver.
- Ow, deixa eu te falar... Você não vai mesmo, não é? - null perguntou.
- Não amor, eu e o Poynter no mesmo lugar não daria certo. – A outra riu.
- Ok, só liguei pra isso mesmo... O Jones vai passar aqui em casa...
- WOW! VOCÊ ME CONTA TUDO DEPOIS VIU! - null riu.
- Claro que conto! - null disse sem perceber. - Hey! Não vai ter nada pra contar!
- Sei sei... Besta, vai estar certinho! Você com o Jones, a null e o gostoso do Judd e a null e o Tom!
null deu uma gargalhada.
- Não viaja, ok?
- Não viaja... - null riu.
- Então mor, é isso mesmo...
- Ok baby! - null disse rindo.
- Beijo null, até amanhã!
- Beijo!
null desligou o telefone e voltou a atenção para seu Adam Brody.



null tinha chegado em casa, comido um lanche feito com pão integral e sentado no chão da sala ao lado de sua mãe.
- Mãe, eu coloquei o dedo em uma mono-cova! - Ela contava entusiasmada.
- Mesmo? Cara, que massa! - A mãe dela dizia alegre. - Tu pegou a vibe?
- Com certeza, meu dedo ficou brilhando! - Ela disse mostrando o dedo indicador.
- E quem é o ser magnífico que possui essa mono-cova?
- Um garoto da minha sala, o Tom! Ah, vou sair com ele hoje! - null riu.
- Mesmo? Cara, minha filha vai beijar um ser que possui a sagrada mono-cova! – A mãe dela dizia feliz.
- Não viaja mãe! Eu não vou beijar ele, mas que vou colocar o dedo na mono-cova de novo, eu vou! - null sorriu e o telefone tocou. Sabia que deveria ser alguma das meninas.
- null! - null dizia animada.
- Fala amor, tudo bom?
- Tudo bom e você?
- To legal! - Ela disse prolongando a palavra ‘legal’.
- Então, eu te liguei pra avisar que é pra gente ir à casa da null às sete e meia, ok?
- Ok, mas por quê? - Ela perguntou.
- Porque os alienígenas vão passar lá com sua super nave e nos transportar para um cinema do espaço! - null brincou.
- PÔ CARA, EU SABIA QUE ALIENÍGENAS EXISTIAM! SABIA! NÃO ACREDITO QUE VOU CONHECER ESSES SERES MAGNÍFICOS! - Ela dizia feliz. null bufou.
- Idiota, foi uma brincadeira! - null se lamentou. - Eu quis dizer que os meninos vão passar na casa da null e vão nos levar ao cinema!
- Ah, só! - null entendeu.
- Então amor, sete e meia lá, ok?
- Ok! Tchau Barbie!
- Tchau menina do Sol! - null sorriu e voltou a sentar no chão da sala ao lado de sua mãe.



Eram sete e meia e null e null já estavam na casa de null. null estava com a calça jeans, o scarpin preto e a blusa rosa como null havia sugerido. null estava com a saia xadrez vermelha, o all star branco e a blusa da mesma cor.
null estava com uma de suas longas saias (o que não era novidade), mas essa era marrom com detalhes dourados e alaranjados, bem linda. E usava uma blusa decotada branca e vários colares de coquinho.
- Ah, a null não vem mesmo? - null perguntou desanimada.
- Não. Sabe, acho até bom. Vocês viram o que aconteceu na semana passada quando ela e Dougie se esbarraram na cantina e ela tacou coca-cola na cara dele e depois ele virou o lanche dele na cabeça dela? - null disse.
- É... É melhor ela ficar em casa... – Disse null encarando o céu.
Elas estavam terminando de se maquiar quando ouviram uma buzina.
- São eles! - Disse null animada. Ela olhou pela janela. Era Tom quem dirigia.
- Fletcher está dirigindo, então a null vai na frente! - null avisou.
null deu um pedala em null, chamou as meninas e foram até o carro.
- Wow, null! Você está linda! - Elogiou Harry.
A garota corou. Olhou para Harry. Ele estava de calça jeans, camisa branca e all star branco de couro. Estava perfeito, segundo null.
- Você também, Judd! - Ela devolveu o elogio.
- null! Você está parecendo o Sol! - Tom disse rindo. Ele achou a menina linda e sabia que se dissesse que ela estava parecendo o Sol ela iria gostar.
- Obrigada, Tom! Você está parecendo o arco-íris! - Ela disse rindo. Tom pensou. Isso deveria ser um elogio, já que null era bem excêntrica.
- O que quis dizer? - Ele perguntou confuso.
- Que você está todo colorido! - Ela disse despreocupadamente. Todos explodiram em risos.
- Está todo colorido mas está maravilhoso! - Ela disse rindo. Tom sorriu e mandou Danny para o banco de trás.
- null, você está legal! - Danny disse cabisbaixo. null viu ele corar e sabia que o ‘legal’ dele significou ‘linda’.
- Você também está legal, Jones! - Danny sorriu.
- Então, vamos ao cinema do shopping? - Tom perguntou.
- Pode ser... - null disse. - Eu prefiro o drive-in, posso olhar as estrelas...
- Cala a boca, null! Vamos pro cinema do shopping, Fletcher! - null disse.
- Hey null, pode me chamar de Tom.
Dougie estava no canto do carro de braços cruzados e emburrado.
- Hey Poynter! Nem percebi que você estava aqui! - null o cumprimentou.
- Ah, oi null! - Ele cumprimentou desanimado.
- Ele não queria vir... Disse que ficaria de vela... - Danny cochichou no ouvido de null.
‘OMG! Que voz é essa?’ Ela pensou, ‘entorpecida’ pela voz de Danny.
null sorriu para ele e Tom finalmente começou a seguir para o cinema.



- Legal! Minhas amigas vão beijar garotos lindos e eu aqui vendo novela mexicana! - null resmungava.
Sua cama estava cheia de embalagens de salgadinhos. Estava ouvindo New Found Glory quando sua irmã entrou no quarto.
- null, você tem duas opções: Ou você troca de quarto comigo por bem ou você troca por mal! - Ela disse sentando defronte a irmã.
- Você é retardada? - Ela perguntou nervosa. - Por que eu trocaria de quarto com você? - Ela perguntou tirando o fone do ouvido.
- Porque vai ser para o seu bem. Ou troca ou sofrerá as conseqüências!
- Cala sua boca seu projeto de gente! Conseqüências? Aprendeu essa palavra hoje na escola? Quem é você! - Ela se alterou. - Some do meu quarto! Agora! - Ela gritou a última palavra.
Sua irmã saiu calmamente e sorrindo de seu quarto. Ela sabia que aquele sorriso não era bom. Nada bom.



- Jogos Mortais 4! Pode ser? - Perguntou Harry entusiasmado, observando o cartaz do cinema.
- YEAH! AMO JOGOS MORTAIS! - Disse null também entusiasmada.
- Então fechou! - Harry sorriu e fez um high five com null.
- Temos opções? - null perguntou.
- NÃO! - Os dois responderam em coro.
- Você gosta, null? - Tom perguntou.
- Não sei, nunca assisti! - Ela disse.
Tom sorriu. Danny tentou pegar na mão de null, mas ela não percebeu isso e bagunçou o cabelo de Dougie, que estava ainda de cara amarrada.
- Hey Poynter! Anime-se! - null disse fazendo uma dancinha. Dougie sorriu.
- Ok, ok! Vamos entrar logo, vai! - Ele disse rindo.
Danny guiou null que seguia Dougie. Tom abraçou null pelos ombros e null segurava no dedo indicador de Harry.



• Versão null ~
Sentamos no meio do cinema. Eu estava entre Harry e Danny, que estava ao lado de null.
Fiquei secando aquela pipoca. Sabe, me senti parecida com a null! Mas não podia sair da minha dieta. Já falei que ter esse corpinho aqui custa caro? Então me contentei com uma barrinha de cereais!
Maldita embalagem barulhenta! O trailler já tinha começado e todo mundo olhou pra mim quando a maldita embalagem fazia aquele barulho todo.
- Não quer pipoca? - Harry me ofereceu.
- Não, estou de dieta! - Eu disse, dando uma mordida na minha barrinha de cereais.
- Dieta? Pra quê? - Ele me perguntou sorrindo.
Honey, eu já disse que ele tem um sorriso maravilhoso? Pois bem, ele tem!
- Pra não engordar? - Eu perguntei de um jeito sarcástico.
Ele deu uma risadinha. Ok, não gostei do fato dele rir de mim, mas que aquela risada era gostosa, isso era!
- Mas não precisa! Você é perfeita assim! - Ele disse passando a mão pelo meu ombro.
Eu sorri. Um cara tipo o Harry Judd me dizendo que eu era perfeita, queria que eu fizesse o quê? Confesso, mudei totalmente meu conceito sobre ele. Ele é lindo. Lindo, hot e sexy! E dane-se se ele não lava o cabelo freqüentemente, ele é lindo do mesmo jeito!
- Mesmo? - Perguntei fazendo charminho.
- Humhum! - Ele disse mordendo o lábio.
Cara, isso me deu um calor! Imagina só aquele par de olhos super-azuis fixos nos seus, ele diz que você é perfeita e ainda morde o lábio! Pelo amor de Deus, eu tive que me segurar pra não agarrar ele.
Sorri e virei minha cabeça para o filme. Tinha que fazer um doce, ok? Ele não ia me beijar assim tão fácil, embora eu quisesse.
Ficamos ali, assistindo o filme, até que teve uma cena em que o carinha estava naquela sala de espinhos que vai se fechando. Aí, essa sala se fechou. URGH! Aquilo foi a pior cena que eu já vi! Sem querer - eu disse sem querer viu! EU JURO QUE FOI SEM QUERER! - eu escondi minha cabeça no peito do Harry. Ele sorriu e passou a mão no meu cabelo.
- Já acabou? - Eu perguntei ainda de olhos fechados.
- Acabou! - Ele disse com a voz mais fofa do mundo.
Agora vocês vão querer me matar! Pois vocês vão morrer de inveja. Quando eu tava levantando minha cabeça, ele colocou a mão no meu queixo.
- Sabia que desde quando você fez aquela ceninha com o sapo você não saiu da minha cabeça? - Ele disse baixinho.
Eu sorri e o beijei. Sim! Eu o beijei. Abandonei aquela idéia de fazer doce. Beijei mesmo! E que beijo, menina!
Eu toquei os lábios dele de leve e ele imediatamente abriu a boca. Senti a língua dele massageando a minha. Cara, nosso beijo se encaixou perfeitamente.
E ali ficamos nos beijando. Filme? Que filme?



• Versão null ~
Estava com a cabeça apoiada na mão. Que filminho mais nojento e feio! Preferia um documentário ou então uma boa ficção científica. Adoro ET’s!
Eu tinha certeza que Tom estava desanimado.
- Não está gostando do filme, Tom? - Eu perguntei.
- Não muito, preferia ficção científica. Adoro ET's! - Ele disse.
- SÉRIO? - Ok, eu disse alto demais e pessoas me olharam de forma estranha. - Eu também! Você acredita em ET’s? - Eu perguntei.
- Sim! Você... Acredita? - Ele me perguntou.
- SIM! - Disse alto de novo. – Se nós, pobres seres humanos, existimos, porque criaturas superiores não podem existir? - Ele sorriu.
A MONO-COVA APARECEU! E MEU DEDO NÃO BRILHAVA MAIS! PRECISAVA TER AQUELA SENSAÇÃO DE NOVO.
- Tom, posso colocar o dedo no seu buraco? - Eu perguntei.
- QUÊ? - Ele perguntou assustado.
- Na sua mono-cova! - Eu expliquei e ele sorriu, deixando o furinho aparecer.
- Pode mas... Por que você tanto coloca o dedo na minha cova? - Ele perguntou. Eu sorri e olhei para ele.
- Porque minha mãe sempre me disse que pessoas com uni-covas são pessoas que nasceram da junção de duas estrelas que só brilham uma vez a cada dois mil anos!
Ele começou a gargalhar. É, gargalhar da minha cara. Fiquei pasma! Olhei séria pra ele.
- Qual é a graça?
- Nenhuma. - Ele respirou. - É que eu achei diferente essa história... - Ele começou a rir de novo.
- Você é raro, cara! - Eu expliquei.
Quando ele ia começar a rir mais, eu enfiei meu dedo com força na uni-cova dele e sorri. Aquela sensação de novo! Oh, que sensação maravilhosa.
- AAAHH! - Ele berrou e o cara da lanterninha colocou aquele laser na gente.
Tirei meu dedo da covinha dele e olhei pasma pra ele.
- Por que você gritou, seu maluco? - Eu perguntei.
- Porque você enfiou essa sua unha na minha cova! - Ele mostrou.
OH! EU FUREI A COVA DELE! OU SEJA: Peguei muita vibe positiva pra mim!
- Que bom, cara! - Eu sorri.
- QUE BOM? - Ele gritou sussurrando. Eu sei que isso é impossível, mas vocês me entenderam.
- É, agora estou com muita vibe positiva! - Eu expliquei.
Ele fechou a cara e colocou a mão sobre a cova. Olhei para minha unha e tinha um pouquinho de sangue nela.
Eu tenho sangue de um ser raro na minha unha! Putz, que dia feliz!



• Versão null ~
Eu estava gostando muito do filme. Cara, que filme bom! Estava na melhor parte quando eu senti alguém me cutucando.
- Porra! Pára de me cutucar! - Eu disse com raiva. Meu, eu odeio que me cutuquem. É sério!
- Desculpa... - Era o Danny.
Eu até me arrependi de ter falado daquele jeito quando eu vi a carinha dele. Own, que carinha linda ele fez!
- Desculpa... É que eu odeio que me cutuquem.. - Eu me expliquei.
- Tudo bem, nunca mais te cutuco! - Ele disse sorrindo. Que sorriso bonitinho esse Jones tem, hein!
- Ok! Mas... O que você queria? - Eu perguntei. Ele não me cutucou por diversão, não é?
- Eu queria perguntar se o carinha da tatuagem vai beijar a mocinha loira...
- Não sei, eu não assisti esse filme ainda... Mas acho que não, é Jogos Mortais... - Eu respondi.
- Ah... - Ele disse com aquele carinha.
Voltei a minha atenção para o filme e quando eu olho pro lado null estava no maior agarra com o Harry!
Ela que eu achei que era a que tinha menos probabilidades de ficar com alguém do grupo estava beijando o Judd daquele jeito. Que legal! Judd era legal.
- null, você viu? - Danny apontou para os dois.
- Eu to vendo! - Comecei a rir. - Eles não perdem tempo, hein!
- Pois é, queria ser assim... - Ele disse sem perceber.
Ok, vou fingir que não ouvi, porque se eu bem entendi, ele disse que não tinha a coragem de Harry para ficar tão rápido com alguém. E no caso, seria eu.
Será? Será que Danny Jones jogou essa pra mim?
Fingi mesmo que não ouvi e voltei minha atenção para a sunga vermelha do cara da tatuagem. Embora os olhos azuis de Danny me chamassem bem mais a atenção.
O filme acabou. Legal o filme, mas sinceramente, fiquei decepcionada. Algo me dizia que eu beijaria o Jones, o que eu não consideraria nenhum sacrifício.
Estava me levantando quando ele me puxou de volta para a poltrona.
- null... Eu não sei se você sabe mas... Eu tenho uma banda! - Ele disse sorrindo.
UAU! Ele tem uma banda! Isso é bem legal!
- Sério? - Eu perguntei.
- Aham, eu sou guitarra e vocal, o Tom também, Dougie é baixista e o Harry á baterista! - Ele me contava.
- Uau, que legal Danny! - Eu disse entusiasmada.
- Então, sei lá... Quer ir ver o ensaio da banda qualquer dia? Amanhã mesmo a gente vai ensaiar na minha casa...
- Eu adoraria! - Eu respondi sorrindo. Ia ver o Danny tocar. Isso seria legal.
Ele deu aquele sorriso que tanto me encantava ultimamente e finalmente se levantou. Não o segui, olhei o Dougie e chamei ele:
- Poynter, o que foi? Você ta tão... Sei lá, emburrado... - Eu perguntei.
- Nada... Eu só fiquei entediado... - Ele forçou um sorriso e bagunçou o meu cabelo. Eu gostava do Dougie, não sei porquê.
Finalmente saí do cinema e encontrei com Danny, que estava na porta nos esperando.



• Versão null ~
Eu estava feliz comendo minha macarronada no quarto e assistindo Harry Potter e o Cálice de Fogo pela centésima quinta vez - Sim! Eu sou obcecada por Harry Potter e pelo gostoso do Dan Radcliffe! - quando eu ouço um berro da minha - calma - mãe.
- , VENHA JÁ AQUI! - Ela berrava.
Se eu estivesse no Brasil com certeza ouviria esse berro. Sabe, minha mãe tem as cordas vocais mais fortes do mundo!
Coloquei meu prato na cama e fui para o quarto de minha mãe. Quando cheguei lá, tenho certeza que fiquei pálida. Ela estava com aquela cara de Serial Killer e minha irmã estava ao lado dela chorando.
- O que houve, mãe? - Eu perguntei. Não sabia o que havia acontecido.
- O QUE HOUVE? VOCÊ AINDA ME PERGUNTA O QUE HOUVE? - Ela berrava.
- Se eu soubesse o que aconteceu não estaria perguntando...
- E AINDA SE FAZ DE ENGRAÇADINHA? - Ela berrou mais alto ainda.
Cara, eu não sabia o que estava acontecendo. Juro!
- Mãe, por favor... Se acalma e me diga o que aconteceu! - Eu pedi.
- O que aconteceu null? Isso que aconteceu! - Ela me puxou para o quarto de minha irmã.
Não acreditei no que vi ali. Todas as bonecas dela estavam decapitadas, - sem cabeça - seus ursinhos estavam com o algodão acrílico pra fora e o quarto estava totalmente bagunçado.
- E o que aconteceu aqui? - Eu perguntei.
Nisso a minha irmãzinha querida abraçou a minha mãe e começou a chorar.
- Por que você fez isso, null? - Minha mãe perguntou nervosa.
- Fiz o quê?! - Eu perguntei.
AH! SAQUEI! A cretina do projeto de ser humano fez isso pra botar a culpa em mim! Mas por quê?
- Mãe, ela disse que se eu não desse meu chocolate pra ela, ela estragaria todas as minhas bonecas! E eu estava com fome, mamãe! Disse que não, aí ela me bateu e fez isso! - Ela dizia.
Cara, tenho certeza que fiquei vermelha da cor de uma pimenta. Desgraçada, eu não acredito que ela fez isso!
Senti lágrimas nos meus olhos, era sempre assim quando eu ficava nervosa, eu chorava.
- PÁRA DE MENTIR, MENINA! - Eu berrei já chorando.
- Você cala a boca! A troco de quê sua irmã ia fazer isso? - Ela me perguntou.
Ela estava atrás da minha mãe agora, me deu um sorrisinho e disse claramente - sem som, claro - a palavra ‘quarto’.
Desgraçada! Eu não acredito! Nunca reclamei de nada, a única coisa que eu gostava era do meu quarto!
- Mãe, eu não ligo pelas bonecas, eu nem brincava mais... Mas eu queria que você a castigasse só pra ela nunca mais fazer isso de novo... - Ela disse forçando o choro.
- E que castigo, filhinha? - Minha mãe passava a mão na cabeça da cretina.
- Você... - Agora a desgraçada soluçava. - Podia... me... trocar... de... quarto... com... ela!
- NÃO MESMO! - Eu gritei e comecei a chorar. - Mãe, pelo amor de Deus, não acredita nela. Eu não ia fazer tudo isso por causa de um chocolate!
- VOCÊ? POR COMIDA? Faz qualquer coisa! - Ela agora se virou pra maldita. - Filhinha, a partir de hoje aquele quarto é seu! Agora muda suas coisas que a mamãe vai ver o papá que está no fogo! - Ela disse e saiu por mim.
Eu tentei argumentar com ela mas foi inútil. Eu ia enforcar aquela menina. Ia matar ela afogada.
- Sabe, eu odiava ursinhos e bonecas! - Ela disse passando por mim.



As garotas se encontraram na manhã seguinte em frente à escola, todas felizes e risonhas – menos null - especialmente null.
- Cara, o Harry beija muito bem! - null contava.
- Ah, o Tom é fofo... Mas ele se estressou comigo... - null dizia fitando o dedo indicador.
- Por que ele estressou com você? – Perguntou null.
- Porque eu enfiei o dedo na mono-cova dele! - Ela contou tranqüilamente.
null e null começaram a gargalhar.
- Então ta explicado aquele ‘U’ na covinha dele! Era a marca da sua unha! - Dizia null entre os risos.
- Pô, cara! Eu só queria a vibe positiva dele! - Ela disse desanimada.
null riu mais ainda.
- O Jones é lerdo... Mas eu tenho certeza que ele passou uma indireta pra mim! - Ela disse com um sorriso no rosto.
- Sério? - Perguntou null.
- Uhum! Ele disse que queria ter a coragem do Harry... Ou seja...
- Pra te beijar! - null disse saltitando.
- Eu não sei se foi uma indireta... Quero dizer, estamos falando de Danny Jones... - Ela deu risada.
- Foi sim, boba! - null pela primeira vez se pronunciou.
- É... E ele me chamou pra ver o ensaio da banda dele hoje! - Ela contou.
- O Harry também me chamou! - null disse.
- Uh, o negócio tá ficando sério! - Brincou null com null. A garota deu a língua.
null percebeu que null estava anormalmente quieta.
- More... O que foi? - Disse null sentando-se ao lado da amiga.
- Ah, besteira! - Ela disse.
- Pode contar! - Foi a vez de null dizer.
- Ah, a maldita da minha irmã... - Ela contou toda a história para as amigas.
- Nossa, nunca pensei que o raiozinho de luz da sua irmã seria capaz de fazer isso! - null disse abobada.
- Raiozinho de luz? Você quer dizer faisquinha dos infernos, não é? - null perguntou.
As meninas sorriram. Harry chegou até elas, cumprimentou as meninas e deu um beijo em null.
- Oi Judd! - null disse quebrando o beijo.
- Acho que seria melhor se você começasse a me chamar de Harry, não acha? - Ele disse dando um beijo no rosto da menina.
- Ok, Harry. - Ela enfatizou o nome do menino.
null olhou para null que entendeu o recado e puxou null para longe.
Elas viram Danny, Tom e Dougie conversando. Tom estava com um pequeno esparadrapo na bochecha.
- HAHAHA! Olha lá null, você realmente machucou o Tom! - Ela zoava.
- Poxa, eu vou lá me desculpar! - Disse null indo até Tom. As meninas a seguiram.
Tom olhou para null e automaticamente levou a mão a covinha machucada.
- Oi Tom! - Ela disse, ignorando o fato dele estar com medo dela.
- Oi null... - Ele disse receoso.
- Hum, eu vim aqui pra me desculpar pelo incidente da uni-cova. É que... É muita emoção e a sensação de colocar o dedo lá é muito boa... - Ela disse. Dougie começou a gargalhar.
- ELA DISSE QUE É UMA SENSAÇÃO MARAVILHOSA ENFIAR O DEDO NO SEU BURACO! - Ele gargalhava.
null e null também começaram a gargalhar. null os ignorou.
- Tipo, se tu não quiser eu nem chego mais perto da sua uni-cova, eu só queria pedir desculpas... - Ela ia saindo quando Tom a puxou.
- Ok, ta desculpada! - Ele riu. - Hum... null... Quer ir ao ensaio da minha banda hoje? - Tom convidou.
- Opa! Adoraria, moço da uni-cova! - Ela riu.
- Então fechou! O endereço é esse, na casa do Danny! - Ele escreveu o endereço num papel e entregou para a garota.
- Ok! - null disse sorrindo.
null não conseguiu esconder sua cara desapontada. Afinal, todas as suas amigas tinham sido convidadas para ver o tal do ensaio da banda. Cada uma foi convidada pelo seu respectivo parceiro e as chances dela ter uma conversa com Dougie Poynter sem discussões eram totalmente remotas.
- Ah, se você quiser. - Tom se virou para null, ele não tinha percebido que a garota estava desapontada. - Pode ir! Garanto que vai gostar! - Tom sorriu.
- Ah, tudo bem! - null sorriu simpática. Percebeu Dougie fazendo careta mas o ignorou.
- Então, até mais tarde! - Disse null sorrindo e puxando as amigas.
- Até mais tarde! - null também disse.
Danny não tinha dito uma palavra, mas quando as meninas estavam saindo ele berrou:
- ! VEM AQUI! - Ele chamou fazendo gestos exagerados com as mãos.
null olhou pra trás e riu da cena: Danny pulando abrindo e fechando os braços. Ela puxou as amigas com ela.
- Sabe, não é melhor irmos juntos depois da escola... Vou eu, você, a null e o Dougie no meu carro, a null, o Tom, o Harry e a null no carro do Tom? - Ele disse quando null chegou até ele.
- Por mim tudo bem! E por vocês? - null perguntou olhando para null e null.
- Por mim também! - null disse.
- Ah, eu tenho que almoçar... - null disse coçando a cabeça.
null deu um pedala - excessivamente forte - em null que começou a rir.
- É sério! - Ela se virou para Danny, Tom e Dougie. - Vocês nunca me viram comendo! - Ela disso rindo.
null e null afirmaram com a cabeça e os meninos gargalharam. Até mesmo Dougie.
- Dude, temos o Dougie. Pior que ele... Impossível! - Tom disse.
- Ôh! Valeu pela parte que me toca! - Disse Dougie tentando se fingir de ofendido. Todos riram.
Tom olhou para null que estava olhando os pássaros na árvore e não pôde deixar de sorrir.
Eles estavam rindo do comentário inútil de Danny, dizendo que amava seus mamilos e que eles eram incrivelmente sexys quando arrepiados, quando o sinal tocou.
- Biologia! - null disse dando um soco no ar.
- BIOLOGIA! - null disse quase gritando.
- Biologiiiiia... - null disse com cara de boba apaixonada.
Os meninos se entreolharam sem entender.
- A null está fora da disputa! - null comemorou.
- Gente... Tem Johnny pra todas! - Disse null.
- Não! Ele é só meu! – Disse null com um olhar possessivo.
Dougie olhou para Danny, que olhou para Tom, que olhou para Dougie.
- Vocês não estão falando do professor Johnny, estão? - Perguntou Dougie.
- Aham! - Responderam em coro, sorrindo.
Dougie coçou a cabeça, quando null e Harry chegaram. null estava pulando.
- BIOLOGIA! - Ela dizia abanando as mãos.
- null! Você está fora da disputa, ok? Você já está ficando! - null avisou.
- Ah... - Ela disse um pouco desapontada, deixando um Harry confuso.
- Hey, a gente pode saber que ‘disputa’ é essa? - Perguntou Tom.
- NÃO! - As quatro berraram.
- Ok... - Disse Tom com a mão na cabeça, olhando assustado para as meninas.
Eles foram para a sala e Harry sentou ao lado de null - agora ele fazia isso em todas as aulas - Danny ao lado de null, Dougie ao lado de null e null ao lado de Tom.
O professor Johnny entrou na sala e null suspirou. Dougie olhou para ela com a cara amarrada.
null encarava a bunda do professor indiscretamente, null apoiava a cabeça na mão e fitava o professor do mesmo jeito que fitava as nuvens e null dava olhadas discretas, já que Harry estava ao seu lado e percebera o tombo que elas tinham pelo professor.
O professor se sentou, fez a chamada, se levantou, virou de costas e escreveu alguma coisa no quadro negro.
- Trabalho! - Ele disse, virando-se. - Já se passaram uns meses desde o desastre da dissecação dos sapos. - Ele olhou para null e Dougie que abaixaram as cabeças. - Então eu quero um trabalho decente sobre algum tema relacionado à biologia. Ou seja, tudo o que tem vida! - Ele sorriu. - E como eu já disse, quero um trabalho decente! Na verdade eu estava querendo que vocês fizessem algum projeto social... Algo do tipo! Então, a partir de hoje, vocês vão se reunir na casa de alguém, discutir sobre o tema e me trazer para a próxima aula. Na próxima aula eu só quero o tema, portanto, escolham bem, pois isso será fundamental para a nota de vocês! - Ele disse, sentou-se e escreveu alguma coisa na caderneta. - Então essa aula eu deixo para vocês combinarem como e onde vão discutir o tema, ok? Lembrando que esse será o último trabalho do ano, já que as provas finais estão chegando...
A sala murmurou um ‘OK’ e começaram a conversar.



- null... null... - Danny a chamava sem sucesso. - Ok, ela vai me xingar, mas foda-se... - Ele começou a cutucar a garota.
- Ô PORRA! NÃO ME CUTUCA! - Ela gritou para Danny.
- Eu to te chamando há horas! - Ele disse ofendido. - Mas você fica aí olhando com cara de idiota pro professor...
null não pôde deixar de sorrir.
- Ta Danny, fala... - Ela disse virando - com muito esforço - as costas para o professor.
- Então... A gente discute sobre o tema do trabalho na sua casa ou na minha? - Ele perguntou.
- Ah, pode ser na minha! Aí você vai lá amanhã... Porque hoje vai ter o seu ensaio e tals... - Ela disse olhando diretamente para Danny.
- Ok! Precisa que eu leve alguma coisa? - Ele ofereceu.
- Ah, caderno, caneta... Essas coisas...
- Ok! - Ele disse sorrindo. null sorriu de volta e voltou sua atenção para o professor. O professor olhou diretamente para os olhos de null, que sorriu involuntariamente.

- Então eu vou à sua casa amanhã, Harry! - null dizia entusiasmada.
- Ok! Aí a gente discute sobre esse maldito tema, eu alugo alguns filmes e a gente fica lá... - Ele disse fazendo carinho nos cabelos da menina.
- Ótimo! Se você quiser eu posso levar alguma coisa, sei lá, CDs...
- null, eu tenho uma banda! CDs em casa é o que não falta! - Ele sorriu para a menina.
- Ah é! - Ela sorriu. - Hum, você vai comer lá em casa, não é? - Ele deu um sorriso tarado para a garota.
- Besta! - Ela deu um tapa no braço esquerdo do garoto. - Eu quis dizer que vamos da escola para minha casa direto e se você vai almoçar em casa!
- Ah, é! - Ele afirmou sorrindo. - Não! Você vai à minha casa! Esqueceu?
- Ah, é muita coisa pra minha cabecinha! - Ela disse colocando as mãos na cabeça. Harry riu da cena e beijou a testa da garota.

- Que legal! - Dougie dizia sarcasticamente.
- Hey, eu não estou dando saltinhos de alegria por isso, ok? Não acredito que o Johnny mandou a gente fazer isso... - null respondeu rispidamente.
Ele rolou os olhos e se virou para ficar defronte a menina. Involuntariamente seus olhares se cruzaram, o que fez null abaixar a cabeça.
- Então, na minha casa ou na sua? - Dougie perguntou.
- Pode ser na minha... - Ela disse com certo mal-humor na voz. - Eu fico mais à vontade para almoçar... - Ela disse dando de leve, um risinho.
- Ok, a gente vai da escola? - Ele perguntou.
- Pode ser... Tem problema pra você?
- Não...
- Nunca fiquei com tanta raiva do Johnnyzinho... - null disse baixinho, apoiando a cabeça no braço.
- Quê? - Ele ralhou.
- Nada! - Ela respondeu do mesmo jeito. - Pensei alto!
- Ta na hora de você começar a ter controle sobre o volume de seus pensamentos! Ou será que nem por pensamento você consegue calar a boca? - Ele disse alterando a voz.
- Eu vou te mostrar quem não consegue calar a boca nem por pensamento! - Ela disse quase gritando, quando o professor lhe lançou um olha censurando-a. - Agradeça pelo Johnny existir! - Ele deu o dedo pra ela.

- Posso te fazer uma pergunta? - Tom disse pra null.
- Pode! - Ela disse sorrindo.
- Tipo, na sua casa todos são como você? Quero dizer... Diferentes... - Ele não encontrava as palavras.
- São! Mas fique tranqüilo, ninguém vai querer tocar na sua mono-cova! - Ela tranqüilizou o menino.
- Ah! - Ele disse sorrindo. - Então vai precisar que eu leve alguma coisa amanhã? Sei lá, comida...
- Tom, na minha casa temos comida! Parece a null falando... - Ela soltou um risinho.
- Me senti o Dougie agora... - Ele começou a gargalhar.
De repente ficaram em silêncio. null olhou para o professor que deu um risinho pra ela.
- Eles também acreditam nesse lance de pessoas com uni-covas serem raras e tals? - Ele perguntou.
- Aham! Minha mãe quem me disse isso!
- Hum... - Ele disse colocando a mão sobre a bochecha.
As próximas aulas foram chatas e demoradas. Harry teve aula com null, null teve aula com Dougie, null teve aula com null e Tom teve aula com Danny.



- Ah, você toca o quê? - null perguntou, puxando um assunto com Harry.
- Bateria! - Ele disse sorridente.
- Sério? Cara, eu amo bateria! - Ela disse entusiasmada. - Sempre quis aprender a tocar!
- Quando quiser eu te ensino! Sou ótimo professor! - Ele disse rindo. null também sorriu.
- Eu toco violino... - Ela disse com receio de que ele achasse engraçado.
- Wow! Sério? - Ele perguntou no mesmo tom entusiasmado de null.
- Sério! Desde meus cinco anos de idade! - Ela disse sorrindo.
- Uau! Garota prodígio! - Ele zuou. - Cara, eu acho muito massa violino! É diferente! - Ele disse.
- É! E é lindo também! O dia que quiser, eu toco pra você ver!
- Então ta combinado! - Ele abraçou a menina pelos ombros. - Que dia você pode?
- Ah, qualquer dia! Menos amanhã... Vou discutir o maldito do trabalho com o maldito do Poynter! - Ela disse rindo.
Harry gargalhou ao ouvir ‘maldito do Poynter’ e continuou conversando com null sobre música e instrumentos.

- Vegetariana? - Dougie perguntou surpreso.
- Sim! Qual o problema? - null perguntou sorrindo.
- Ah, isso não é normal, dude! Nunca me imaginaria sem churrasco, sem presunto... Sem lingüiça...
- Uhm... Nunca se imaginou sem uma lingüiça? - null perguntou dando um risinho maroto.
- Nunca, querida! Lingüiças são TUDO! - Ele disse fazendo voz de gay e gestos exagerados com as mãos. null começou a gargalhar.
- Sabe, eu acho cruel matar animais apenas pra gente se alimentar...
- É a lei da sobrevivência!
- Mesmo assim! Eu não trocaria, por exemplo, brócolis, por um bife!
Dougie abriu a boca. Nunca ouviu alguém dizer que gostava de brócolis, ainda mais dizendo que não trocaria por um bife.
- Dude, você é anormal! Agora só falta me dizer que não gosta de música! - Ele disse rindo.
- Não, eu simplesmente AMO música, dude! - Ela riu. - Mas depende muito, viu!
- Vai me dizer que você gosta de ópera? - Ele perguntou.
- Não... Pode ter certeza que não!

- Na casa do Judd! Olha o que tu vai fazer, hein! - null dizia.
- Poupe-me de seus pensamentos idiotas, null! Vamos apenas discutir sobre o trabalho! - null disse olhando as unhas.
- Aham... Isso vai ser no quarto dele? - null perguntou dando um sorrisinho maroto.
- Cala a boca, null! - Ela disse rindo.
- Sabe, acho que o Tom tem medo de mim... - null disse pensativa.
- Será que é porque você mal pode ver ele que já quer enfiar o dedo na covinha dele? - null perguntou em tom irônico.
- Ah, mas você ta ligada que ele é um ser raro! - Ela disse com seu olhar sonhador.
- Se você vier com aquela teoria ridícula de nuvens de trocentos anos eu te bato!
- Não são nuvens! São estrelas! Você sabia que as pessoas que tem um olho de cada cor são frutos da junção de dois planetas, dois meteoros e duas luas alinhadas corretamente com o Sol?
null afundou o rosto nas mãos.

- Tu vai ficar sem a uni-cova, dude! - Danny dizia rindo para Tom.
- Nem me fale isso! Minha covinha é meu charme! - Ele disse fazendo cara de sexy.
- Essa null é estranha...
- Ah, ela é excêntrica sim! Mas é muito hot, vamos combinar! - Tom disse dando um sorriso maroto.
- Eu prefiro a null! - Danny disse pensando na menina.
- Uh! Jones apaixonado? - Tom zoou.
- Claro que não! Mas fala se ela não é sexy? - Danny deu um sorriso tarado.
- Muito sexy! Uh... - Tom fez a mesma cara de tarado.
- HEEEEEY! - Danny se ofendeu. Tom gargalhou.
- É, você ta afim dela! - Ele gargalhou mais.
Danny balançou a cabeça negativamente e comentou:
- Vai, a null também é bem bonita...
- Prefiro a null... Mas entre a null e a null eu prefiro a null!
Danny deu um sorriso significativo para Tom, que fingiu não ter visto.

O sinal para a saída tocou. Harry saiu da sala conversando animadamente com null, Dougie e null gargalhavam de alguma coisa, Tom e Danny davam risinhos marotos e null e null cochichavam.
- Bom, então vamos! - Disse Tom quando todos se encontraram. - null, Harry e null comigo!
- Ok tio Tom! - Disse Harry zoando.
- Você vai ver o tio bem no meio da sua cara!
Os garotos entraram e rapidamente saíram. Dougie foi no banco de trás ao lado de null - a contragosto das duas partes - e null foi na frente ao lado de Danny.



- Eu to com fome! - Foi a primeira coisa que Dougie disse ao entrar na casa de Danny.
- Leu meus pensamentos! - null disse baixinho.
- É... Eles são altos demais, já dá até pra ouvir! - Dougie disse rindo, null deu o dedo do meio.
- Crianças! Não briguem, vamos pedir uma pizza! - Disse Tom já com o telefone na mão.
- Pizza? - null perguntou sentando-se ao lado de Harry no sofá.
- É! - Disseram null e Dougie juntos. Depois se entreolharam e fecharam as caras.
‘Agora deu pra ela copiar minhas falas!’ Pensou Dougie de braços cruzados.
‘Agora deu pra falar junto comigo...’ Pensou null.
- Ah, eu não quero pizza não... - Disse null.
- Eu também não... - Disse null.
- Danny, a null é vegetariana! Dá alguma salada pra ela, sei lá! - Disse Dougie.
Todos olharam para null boquiabertos.
- Hey, não me digam que sou anormal e tals, ok? Só me mostra onde é a cozinha porque eu estou com um pouco de fome! - Ela disse antes que começassem as perguntas.
- Por aqui, null! - Danny guiou a menina.
- Ta, que sabor? - Harry perguntou.
- CAMARÃO! – Gritaram null e Dougie mais uma vez juntos.
- Você também gosta de pizza de camarão? - Perguntou Tom.
- Gosto... Achei que fosse a única... - Ela disse olhando Dougie.
‘Esse ser tem os mesmos gostos que eu!’ Ela pensava.
- Achávamos que o Dougie era o único... - Harry disse rindo.
- Também achávamos que a null era a única. Odiamos pizza de camarão! - Disse null sentando-se no chão.
‘Tanta gente pra ter os mesmos gostos que eu, logo ela!’ Dougie pensou.
- Tom, já pensou se ela disser que gosta de comida grega! - Harry debochou.
- O DOUGLAS GOSTA? - Ela perguntou gritando.
- AMA! - Disse Tom.
- A null também! - Disse null rindo. null fechou a cara.
- Puta que o pariu, essa menina tem o mesmo gosto pra comida que eu! - Ele disse baixinho para Tom.
- Achou sua alma gêmea, dude! - Ele debochou.
Dougie deu um pedala - excessivamente forte - em Tom e deu o dedo do meio para o menino.
null apareceu com uma tigelinha com alface, tomates, brócolis, chuchu, pepinos e cenouras.
Danny, Harry, Tom e null pediram pizza de calabresa, null e Dougie dividiram a pizza de camarão e null comeu um sanduíche de pão integral.
Danny sorria abobado para null. Achou engraçado o fato dela ser vegetariana, isso a tornava diferente, especial.
Tom observava null comer sentada no chão. Era lindo, segundo ele. Harry via null comer delicadamente seu sanduíche, tomando o maior cuidado com suas unhas. null e Dougie devoravam ferozmente a pizza. Tinham o mesmo apetite.
Os meninos terminaram de comer e foram pegar seus respectivos instrumentos.
Dougie apareceu com um baixo amarelo.
- null, ele tem um baixo amarelo! Combina com seu fichário alaranjado! – Brincou null. null deu o dedo do meio.
Danny e Tom apareceram com as guitarras.
- Uau, o corpo-celeste Fletcher toca guitarra! - null admirava-se.
- O Jones também!
Harry montava a bateria.
- O Harry é baterista! – Disse null.
Os meninos ajustaram seus instrumentos, Danny pegou no microfone e começou a falar:
- Esse é o McFLY e esperamos que vocês gostem!
null, null, null e null berraram, imitando uma multidão enfurecida.
- Ta, essa é uma das primeiras músicas que fizemos...
Eles começaram a tocar Obsviouly e as meninas adoraram. Menos null.
Danny olhava para null enquanto tocava e ela sorria ao perceber os olhares de Danny sobre ela. Harry se concentrava na bateria, mas sempre que podia, olhava para null que dançava. Tom cantava sorrindo e olhando para null. Dougie apenas tocava seu baixo, pulando, e null o achava ridículo e aparecido.
Eles finalmente terminaram e sentaram-se ao lado das meninas.
- E aí, o que achou? - Danny perguntou pra null que sorriu amarelo.
- Sabe, o som de vocês é legal. Vocês tocam bem e tals, cantam muito bem... Mas esse não é o tipo de música que eu gosto, sabe? - Ela disse.
Danny sorriu. Ela disse que cantavam muito bem pelo menos.
- E que tipo de música você gosta? - Perguntou Tom.
- Ah, Pink Floyd, AC/DC, Black Sabbat, Scorpions... - Ela dizia.
- Hum... - Os meninos disseram. Aquelas bandas eram totalmente diferentes de McFLY.
- Mas eu amei! - null disse entusiasmada - Vocês podiam fazer cover de Blink pra mim ver!
- VOCÊ GOSTA DE BLINK? - Perguntou Dougie.
- Amo! Por quê? - Ela perguntou.
- É minha banda preferida! - Ele, pela primeira vez, sorriu.
- É, você tem bom gosto pra banda! - Ela disse rindo.
Os meninos sorriram. Era a primeira vez que os dois trocavam uma frase sem ofensas ou sapos arremessados.
- Eu também gostei! – Disse null - Embora eu não goste tanto desse tipo de música...
- Você tem o mesmo gosto da null? - Perguntou Tom.
- Não! Eu gosto de Fergie, Pussycat Dolls... - Ela disse rindo.
Harry fez uma cara estranha e começou a rir.
- PCD? - Ele perguntou como se não acreditasse.
- Aham! Qual o problema? - Ela perguntou com as mãos na cintura.
- Nada... Nenhum... - Ele disse segurando o riso.
null olhou no relógio. Já estava tarde.
- Gente, acho melhor nós irmos... Já ta tarde e amanhã tem aula...
- É mesmo! - Disse null.
- Eu levo vocês! - disse Harry.
As meninas se despediram dos garotos e Harry as levou para a casa.



A aula passou rapidamente, comparada a outros dias.
Elas já estavam na saída esperando os meninos quando começaram a comentar.
- Cara, não creio que o Poynter vai à casa da null! – Disse null rindo.
- É... Quem sabe eles não param de discutir... - Disse null - Ficam só na Paz...
null abriu a boca para responder alguma coisa, mas os meninos chegaram nessa hora. Harry deu o braço pra null, Tom abraçou null pelos ombros, Dougie foi de cara fechada e olhando para baixo caminhando com null e Danny foi seguindo null.

• Versão null ~
Menina, fiquei bege quando vi a casa do Harry! Sabe, sinceramente achei que a casa dele seria aqueles chiqueiros onde eu nunca colocaria o salto das minhas sandálias.
Mas não! A sala era enorme, tinha móveis modernos, uma TV também enorme, vários CDs... E quando eu digo vários, são vários mesmo!
A cozinha, toda branca, impecável! As coisas brilhavam! Harry sabia que eu estava de dieta, então ele pediu pra mãe dele - ah, senhora super simpática! - fazer uma salada pra mim!
Ah, a mãe dele é super ligada em limpeza, por isso a casa dele é tão limpa!
Almoçamos e fomos para o quarto dele. Hey! Não pense besteira! Fomos discutir o tal tema do trabalho.
ESQUEÇA TUDO O QUE EU DISSE SOBRE HARRY E LIMPEZA!
O quarto dele era um chiqueiro. Sério! Roupas espalhadas por todos os lados. Tênis? Mal conseguia andar para ter que me desviar deles.
Ta, tirando toda a sujeira, o quarto dele era bem legal! Posters dos Beatles, The Doors, e... Uma bateria! Que linda, cara! A mesma que eu vi no ensaio da banda!
- Hum, null... Não repara a bagunça ok? - Ele disse rindo.
- Ta, tudo bem! - Eu fingi que estava tudo bem, embora achasse aquilo repugnante.
Acho que ele percebeu minha frustração porque saiu recolhendo os tênis e as roupas, colocando tudo no banheiro e arrumando a cama de qualquer jeito. Aí sim ele se sentou na cama e falou pra eu sentar também.
Agora sim o quarto dele estava ‘habitável’.
- E então, qual vai ser o tema do nosso trabalho? - Eu perguntei. Afinal, era esse o objetivo dessa ‘reuniãozinha’, não era?
- Ah, sei lá. A criativa aqui é você! - Ele disse deitando na cama e colocando um CD do The Used pra tocar.
Eu fiquei pensando... Podíamos fazer algo relacionado a beleza... Porque isso combinaria comigo...
- Alguma idéia? - Disse Harry pegando um caderno, pronto para começar a escrever.
- Não... - Continuei pensando...
Algo que tenha vida e que seja relacionado com beleza... Vida, beleza...
- JÁ SEI! - Eu berrei.
Harry deu um pulo! Own, isso foi tão bonitinho!
- Espero que seja boa, pois você me assustou!
- CASACOS DE PELE! - Eu berrei.
Dude, eu já disse que sou boa em tudo o que faço? Surpreendo-me com minha criatividade, minha inteligência... Desculpe o vocabulário podre que vou usar, mas não achei melhor definição: Eu sou foda.
Harry fez uma cara estranha e falou com voz de ‘pai’:
- null... Casacos de pele não têm vida!
- Eu sei, Harry! - Dã! - A minha idéia é a gente fazer uma campanha contra os casacos de pele! Assim salvaremos alguns animais! – Fala aí se minha idéia não é genial?
Harry abriu um enorme sorriso.
- Boa null! Muito bom! - Ele disse sorrindo.
Oh, eu sei que foi bom!
Peguei o caderno e comecei a explicar o projeto. Com certeza seria um dos melhores projetos da escola!
- Ta, agora que terminamos... A gente bem que poderia namorar um pouquinho, não acha? - Ele me disse com a maior cara de safado!
Eu? Ah, não sou de ferro, ok!
Sentei-me do lado dele e ficamos ali, nos alisando e nos beijando. Sim! E que beijos! Ta, aquilo estava esquentando, eu estava com a mão por baixo da camisa dele e ele, por dentro da minha saia.
Foi aí que decidi parar. A mãe dele estava em casa e... Eu sou virgem.
Ele ficou decepcionado, eu sei! Mas antes ele do que eu.
Ficamos apenas nos beijando, ouvindo The Used e assistindo The Office. Ele ama esse seriado, cara!



• Versão null ~
É, eu não moro muito perto da escola, então, Danny e eu andamos bastante. Dividimos o Ipod, ele usava um fone e eu o outro. Estávamos ouvindo Scorpions - Still Loving You. Eu ia educar aquele garoto musicalmente.
Chegamos em casa, eu fiz minha típica saladinha e o Danny comeu um sanduíche - by meu irmão, já que tinha hambúrguer e lingüiça calabresa.
Terminamos de comer e fomos para o meu quarto fazer o trabalho. Estávamos sozinhos, já que meus pais estavam no trabalho e meu irmão não contava como alguém.
Quando abri a porta do meu quarto, ele ficou boquiaberto quando viu meu contrabaixo acústico.
- Você toca contrabaixo acústico? - Ele perguntou.
- Toco! - Eu respondi entusiasmada. Amo meu Frank. Ah, Frank é o nome do meu contrabaixo, ok?
- Wow! Toca pra mim? - Ele pediu com aquele sorrisinho lindo.
Eu comecei a tocar algumas notas e os olhinhos azuis dele brilhavam. Cara, já falei que o Jones é muito sexy?
- Ta, vamos discutir logo o tema do nosso trabalho... - Eu disse me sentando na cama defronte a ele.
- A gente vai fazer sobre o quê? - Ele perguntou.
Agiria sozinha. Nunca em minha vida eu deixaria Danny Jones decidir algum tema de trabalho!
Pensei durante alguns segundos e foi um comentário de Danny que me fez ter uma idéia.
- Cara, você é diferente! Toca contrabaixo acústico, é vegetariana...
- ISSO! - Eu disse.
- Isso o quê? - Ele me perguntou sem entender. Danny Jones? Não entender alguma coisa? Isso é praxe!
- Podemos fazer um projeto sobre vegetarianos! Prós e contras dessa atitude! Podemos tomar depoimentos de pessoas que já são vegetarianas a um bom tempo...
- Boa idéia! - Ele disse sorrindo. - Embora eu não seja vegetariano e nem pense nisso, é uma boa idéia!
Claro que é uma boa idéia! É uma ótima idéia!
Escrevi o projeto no caderno. Caprichei muito na letra, afinal, vocês sabem quem é que vai ler.
Eu estava terminando de escrever quando ouço um grito de Danny.
- QUE FOI? - Eu perguntei assustada.
- TIRA... ISSO... DAQUI! - Ele pedia apontando para o chão. Ele estava em cima da cama.
Sabe o que ele chamou de isso? O meu amor, o meu bebê! O Minduim! Meu gatinho preto lindo!
- Hey! Não fala assim com ele, ok? - Eu disse brava, colocando o Minduim no meu colo. Nunca falem mal do meu bebê, ok?
- Ah, eu odeio gatos! - Ele disse.
- O Minduim não é simplesmente um gato! Ele é meu filho! - Eu disse.
Realmente o Minduim é meu filhinho, meu bebê.
- Ta, eu não gosto dele! - Danny disse.
Eu olhei de cara fechada pra ele, coloquei o Minduim no chão e continuei escrevendo.



• Versão null ~
Não conversamos durante o caminho. Ótimo! Nem queria conversar com ele!
Entramos em casa e ele ainda estava em silêncio. Para minha grande alegria, minha querida mãe e minha amada irmã estavam em casa.
- Mãe, esse é o Dougie... - Eu mal consegui terminar a frase.
- SEU NAMORADO? QUE BONITINHO QUE ELE É... - Ela foi apertar as bochechas do Dougie, cara!
Essa é a parte onde eu morro, não é?
- PÁRA, MÃE! O DOUGIE NÃO É MEU NAMORADO, OK? - Eu gritei.
Dougie sorriu. Com certeza o cretino estava achando aquilo engraçado e achando que minha mãe era maluca.
- Mãe, a gente vai comer no quarto, ok? - Eu disse e peguei o Dougie pela mão, levando-o até meu quarto.
Ou melhor: O quarto da minha irmã.
- Esse é o seu quarto? - Ele perguntou sorrindo.
Claro, aquele quarto rosa - ok, o meu também era rosa - com decoração dos Ursinhos Carinhosos era bem desproporcional a minha pessoa.
- Não, era o quarto da minha irmã... Depois te conto a história! Entra aí que eu vou pegar comida pra gente!
Ele sorriu e entrou no quarto. Sabe o que eu percebi? Ainda estávamos de mãos dadas!
Assim que eu percebi, larguei a mão dele e fui pra cozinha.
Peguei o máximo de coisas que conseguia carregar. Afinal, Dougie tinha o mesmo apetite que eu.
Eu abri o forno e sabe o que tinha? Pizza de camarão!
- Esse violino é seu? - Ele me perguntou assim que eu cheguei com a comida.
- Uhum! - Eu disse de boca cheia.
Dougie também começou a comer. Cara, era engraçado ver nós dois comendo! Parecíamos dois Etiopanos!
Quando acabamos de comer, eu peguei meu caderno e comecei a pensar em algum projeto.
- Eu acho que tenho uma idéia... - Dougie disse.
- Que idéia? - Eu perguntei.
Fomos interrompidos por um range-range. Dougie se levantou e foi até a gaiola do Mikey, meu lindo hamster. Ele estava brincando na rodinha dele. Dougie ficou ali, olhando ele.
- Douglas? - Eu chamei.
- Cara, não sabia que você gostava de hamsters...
Levantei-me e fiquei ao lado dele vendo o Mikey brincar.
- Pois eu amo o Mikey! - Eu disse.
- Mikey? - Ele perguntou rindo.
- É! Por causa do Mikey Way... Ele é muito lindo! Depois do Daniel Radcliffe, claro!
- Ele nem tem presença de palco! O cara nem se mexe! E o Radcliffe é um péssimo ator! - Ele disse ainda olhando o Mikey.
- Cala a boca! Ele tem déficit de atenção! Ou ele pula ou ele toca! E o Dan é um ótimo ator, ok? E ainda por cima os dois tocam baixo! - Dougie começou a gargalhar.
- E você acha que são eles bons baixistas? - Ele me perguntou.
- Claro que acho! - Eu disse confiante. Sabe o que ele fez? Riu da minha cara!
- O Way é tão bom que na música que eles tocaram com o The Used, deixaram ele com a meia-lua! E o Radcliffe eu nunca ouvi. Garanto que se tocasse bem, haveriam músicas tocadas por ele na net! - Ele disse gargalhando.
- Cala sua boca! Eu acho que eles são bons baixistas! E o Mikey é o melhor baixista que eu já vi! - Eu respondi rispidamente.
- O melhor baixista que você já viu? - Ele perguntou. - O cara nem se mexe quando toca!
- Antes não se mexer do que ficar pulando igual um retardado feito você! Sem contar que você não toca nada! Se não fosse o Danny, o Tom e o Harry... - Eu disse, mas parei imediatamente quando vi a cara dele.
Ui! Essa doeu nele! Ele ficou quietinho, sentou na cama e falou do jeito mais estúpido que eu já vi na minha vida.
- A porra da idéia é fazer um reflorestamento no bosque perto de casa.
- Boa idéia! - Eu tentei amenizar a situação. Nunca vi o Poynter tão bravo, dude!
- Então o tema é esse: Reflorestamento. Você escreve isso e entrega amanhã. Sabe, sinceramente, eu tava até mudando meus conceitos sobre você... Tava até achando você ‘legal’ se quer saber... Mas isso é impossível! - Ele nem deixou eu terminar e saiu pisando duro.
Não que eu me importe mas... Peguei pesado, eu acho.



• Versão null ~
Como vocês já sabem, eu moro pertinho da escola. Pertinho mesmo! Então, eu e o Tom viemos conversando sobre alguma coisa que eu não me lembro o que era, pois eu prestava mais a atenção nas nuvens do que nele. Hey, não me julguem mal, mas as nuvens estavam incrivelmente belas naquele dia!
Chegamos em casa e ele sorriu.
- Casa bonita! - Ele disse.
Eu apenas sorri. Minha casa era normal, amarela clarinha e cheia de plantas na frente. Ah, digamos que é bem minha cara.
Eu fiz sinal para que ele entrasse. Ele ficou de cara quando viu minha sala. Cheia de objetos místicos, incensos...
HEY! MINHA CASA NÃO É UM ANTRO DE MACUMBARIA, OK? Ela é apenas mística. Assim como eu!
Nos sentamos no chão. É, na minha casa não temos sofá, usamos puffs! São bem mais confortáveis e nos deixam em contato direto com a terra! Ah sim, minha casa é azulejada! Sério que você pensou que ela não tinha piso? o_O
Eu fiz dois sanduíches com direito a muita maionese! Amo maionese!
‘Almoçamos’ assistindo a um documentário do Greenpeace. Tom parecia estar interessado também.
- Hum, a gente vai discutir sobre o trabalho aqui mesmo? - Tom me perguntou.
- Não, vamos para o meu quarto. Lá é melhor! - Eu disse me levantando e fazendo sinal para que ele me seguisse.
Ah, como eu amo o meu quarto! Ele é lindo! Eu tenho uma cortina azul com figuras de Sols e Luas em um tom místico! Tenho várias coisas relacionadas ao elemento do FOGO, que é o que eu mais gosto!
O Tom achou tudo aquilo bem bizarro! Eu tenho certeza.
- Senta aí, Tom! - Eu disse me sentando em minha cama.
- Ok! - Ele sorriu e sentou-se ao meu lado.
Amava quando ele sorria. Sua covinha ficava a mostra! Own, é tão lindo isso!
- Então null, o que a gente poderia fazer? - Ele me perguntou.
Putz, nem pensei nisso. Sou péssima para ter idéias, sabiam?
- Pow, Tom! Eu nem tenho muita criatividade... - Eu disse a verdade.
Ele sorriu e coçou a cabeça. Ficou olhando de longe o Fígaro. Fígaro é meu peixinho dourado! Ele é lindo! A null fala que os peixes são os animais mais sem graça do mundo! Eu não acho! Eu fico ali, tentando imaginar como ele vive debaixo d’água! Isso é tão emocionante...
- Acho que tive uma idéia! - Ele disse.
- Que idéia? - Eu perguntei sorridente.
- E se fizéssemos um projeto para os animais abandonados... Sei lá... Algo do tipo? - Ele disse.
- Pow, Tom! Que idéia bacana! Por mim, beleza! - Eu disse entusiasmada.
Eu não falei que seres de uni-cova são especiais?
Ele sorriu - meu dedo coçou pra entrar naquela covinha de novo - e eu comecei a escrever. Enquanto isso, ele ficava olhando o Fígaro nadar.
Terminei de escrever e o Tom ficou olhando meus CDs. Ele sorriu. Sabe, eu amo músicas mas sou muito eclética! Lá tinha Death Cab - presente da null, eu não gosto muito - Phantom Planet - da null também! - Tinha AC/DC - presente da null - Tinha PCD - presente da null - e tinha alguns que eu gostava. Bright Eyes, Pearl Jam...
- Você gosta de Pearl Jam? - Ele perguntou.
- Aham! - Eu disse.
- Legal! - Ele sorriu e se sentou ao meu lado.
Estávamos quietos. Cara, eu vi os olhinhos do Tom! Ficamos ali, nos encarando fixamente. Ele se aproximou de mim! Que lindo! Será que ele vai me beijar?
- null... Oh, desculpe! - Minha mãe tinha acabado de entrar no quarto.
Tom corou. Own, que lindo ele todo rosinha!
- Ok mãe! - Eu disse sorrindo. Amo minha mãe. E beijar o cara da uni-cova eu poderia fazer qualquer hora!
- Desculpe mesmo... - Ela percebeu que íamos nos beijar. - Hum, oi! - Ela disse pro Tom.
Tom sorriu, acho que ele não ficou bravo.
- Oi! - Ele sorriu.
Minha mãe saiu rapidinho do quarto e não voltou mais.
O Tom disse que achou minha mãe super parecida comigo. Depois da interrupção dela, ficamos ali, ouvindo meus CDs e ouvindo ele cantarolar alguma coisa. Já disse que o Tom é lindo cantando?



A semana se baseou nisso. Agora as meninas assistiam a todos os ensaios dos garotos. null abrira uma exceção: McFLY era a única boyband (ela julgava McFLY como boyband!) que ela gostava.
null e Tom estavam bastante íntimos. Ele ia direto para a casa de null e ela ia bastante na casa dele. Fora dos ensaios.
Danny e null estavam também muito juntos. null achava engraçadas as coisas que Danny dizia e se divertia tentando ensinar algo a ele.
null e Dougie, depois do que ela disse sobre ele, nem olhava mais para ela e fazia o máximo para evitá-la nas aulas de Biologia.
Harry e null ainda ficavam. null estava começando a gostar de Harry mas não sabia sobre os sentimentos dele. Ele era bastante imprevisível, segundo ela.
O professor Johnny havia gostado dos projetos da sala, em especial o de null, que descobriu que ele também era vegetariano.
Eles começariam seus respectivos projetos juntos.
null foi para a casa de Dougie, já que o bosque ficava perto da casa dele.
null saiu com Danny. Ela tinha encontrado várias pessoas vegetarianas pelo Orkut e agora iam tomar o depoimento delas.
null e Tom saíram pelas ruas, procurando animais abandonados.
null e Harry foram entrevistar pessoas que usavam e fabricavam casacos de pele. null mesmo tinha dois casacos de pele de urso.



- Entra aí! - Pela primeira vez depois de um bom tempo, Dougie se dirigiu à null.
- Ok. - Ela disse entrando na casa.
Ele a levou ao seu quarto, e assim como ela, pegou bastante comida e levou para lá. Quando chegou ela estava vendo Zukie no seu viveiro. Ele estranhou o interesse dela no animal.
- Ué, você não me disse que odiava répteis e anfíbios? - Ele perguntou ficando do lado dela.
- Não é que eu odeio, eu meio que tenho nojo deles, sabe? - Ela explicou olhando Zukie.
- Aff, você é bem mais nojenta do que eles! - Ele disse.
null ficou defronte ao garoto, com as mãos na cintura, fuzilando Dougie com o olhar.
- Repete isso se for homem! - Ela disse.
Dougie rolou os olhos. Fazia tempo que queria dizer isso à ela. E essa era a oportunidade perfeita.
- Quer saber? Eu to cansado de você, sabia? Antes dessa porra de duplas nas aulas de biologia era bem melhor! Como se não bastasse nas aulas, você ficou amiguinha dos meus amigos e eu sou obrigado a conviver com você! Você é insuportável, menina! Insuportável! - Ele disse. null ficou olhando para Dougie com uma expressão de ódio no rosto.
- Jura? Pois bem, agora é minha vez! Antes dessa porra de duplas em aula de biologia, também acho que era bem melhor. E sim, fiquei amiga dos seus amigos que realmente são legais! O que é bem diferente de você! - Ela disse.
- Ah claro. Só porque eles te suportam?
- Não, simplesmente porque são diferentes de você! - Ela disse alterando a voz. Sabia que a casa estava vazia.
- Diferentes? Ah claro! - Ele ironizou.
- Diferentes! E quer saber Dougie? Você é que é insuportável! - Ela gritou.
- Eu? Olha pra você! Ninguém te agüenta, garota! - Ele disse no mesmo tom.
Ela ia gritar alguma coisa, mas por impulso, Dougie a segurou pela cintura e a beijou. Ela tentou resistir, mas não conseguiu quando sentiu a língua dele no seu lábio inferior. Ela abriu a boca e o beijou. Ficaram se beijando durante alguns minutos quando ela finalmente quebrou o beijo.
- Por que você fez isso? - Ela perguntou olhando pra ele. Ele pensou. Coçou a cabeça e disse.
- Pra te fazer calar a boca! Eu vi que você ia gritar e...
null cerrou os punhos e socou o ombro do garoto.
- Seu idiota! Eu... Eu... - Ela não encontrava palavras.
- Você gostou, não é? Pensou que eu tinha feito isso porque tava afim de você! - Ele disse firme.
- Eu? Gostar de um beijo seu? Ah, pelo amor de Deus! - Ela disse erguendo as mãos. - Olha pra você! Acha mesmo que eu ia querer te beijar? E outra, tinha como você me fazer ficar quieta, sim! Por que não me deu um soco? - Ela perguntou com raiva.
- Achei menos cruel com você se eu te beijasse... Afinal, acho que ninguém faz isso com você, não é? - Ele disse.
null deu mais uma olhada em Dougie com a cara fechada, pegou suas coisas e saiu batendo a porta.
‘Desgraçado, maldito. Foda-se esse projeto, com ele eu não faço mais nada!’ Ela pensava enquanto caminhava em direção a sua casa, que era bastante longe.



- Nossa, eu não sabia que tem gente que vira vegetariano apenas pra perder peso... - Disse Danny, assistindo a alguns dos depoimentos.
- Pois é. Tem gente que faz isso por vaidade... - null explicava.
- No começo foi bem ruim pra você, não é? Acostumar a viver sem carne... - Ele dizia fitando null.
- Foi. E tipo, nosso corpo necessita das proteínas da carne, então eu tive que procurar um nutricionista pra saber alguns alimentos que eu poderia substituir...
- E tem?
- Ah, ter não tem. Mas a soja é rica em proteínas e certos legumes... Eles ajudam o nosso corpo, meio que a ‘viver’ sem as proteínas que existem na carne! {n/a: eu pesquisei! *cof cof*} - Ela explicou. Danny olhava para ela com cara de bobo.
- É tão bonito ver você falando isso... - Ele disse com aquele sorriso que tanto encantava null.
null corou e voltou a atenção para o vídeo.
null editou o vídeo e Danny ficava dizendo como era bom cinegrafista.
- Ta, você foi bem mesmo, Jones! - Ela disse, sentando ao lado do garoto.
- Eu sei! - Ele brincou. - Mas você também foi ótima! Parecia até uma repórter!
- Wow! Valeu Jones! - Ela disse rindo.
- Sabe, vou ser sincero com você. Eu gostei de ter sido escolhido pra fazer dupla com você... - Ele disse sorrindo para a menina.
- Ta, vamos ser sinceros então... Eu não tinha gostado não! - Ela sorriu ao ver a cara desapontada do menino. - Mas depois que eu te conheci... Sei lá, eu to gostando de você!
- Você ta gostando de mim? - Ele perguntou esperançoso.
- Claro! De você, do Dougie, do Tom e do Harry! Vocês são ótimos! - Ela disse sem perceber a cara de desapontado de Danny.
- Ahm, eu to gostando de vocês também. De você, da null, da null e da null... Vocês são bem legais! - Ele disse sorrindo.
null abraçou o menino e ficaram abraçados por alguns segundos. null sorriu e Danny beijou sua testa.
O celular de null tocou, era sua mãe.
- Danny, tem como você me deixar em casa? É que minha mãe quer que eu saia com ela... - Ela disse.
- Claro! Tem sim! - Ele disse já se levantando.



- Oh Harry! Isso é cruel! Eu não quero ver! - null dizia na frente do computador ao lado de Harry, com os olhos tampados.
- Mas isso é a realidade, null! É isso que acontece com os animais, ué! - Ele explicou. - Olha aqui, ta vendo essa casa? Então, é o cativeiro onde eles matam os animais. E não são só animais com pêlos não! Aqui eles matam jacarés, cobras e até aves!
- Nunca mais eu compro casacos de pele na minha vida! - Ela disse. - E quem compra casaco feitos de penas? São terrivelmente bregas! - Ele riu do comentário da menina.
- Olha, agora eu vou imprimir essas fotos, a gente faz os cartazes e colamos na escola. Vai ser um trabalho até simples, mas vamos tirar nota pelo menos!
- É... - Ela disse ainda com os olhos tampados.
Harry sorriu, chegou perto da garota e a beijou. null destampou os olhos e colocou as mãos no cabelo do menino, que sorriu.
- Sabe null, eu sei que o clima não está nada romântico, mas... Eu to gostando de você, sabia? - Ele disse quebrando o beijo.
null sentiu o coração acelerar. Será que ele a pediria em namoro?
- Eu também, Harry! - Ela disse dando um selinho no menino.
Ele passou a mão nos cabelos de null, que sorria e apoiava a cabeça no peito do garoto.
- E tipo... A gente ainda ta ficando e... Não é o que eu queria, sabe? - Ele disse. null mais uma vez sentiu seu coração acelerar.
- Ahm...
- Então, Barbie! - Ele riu. - Você quer namorar o cara que só lava o cabelo de três em três semanas, que é baterista de uma banda de garagem, que adora Beatles, The Used e odeia Pussycat Dolls? - Ela abriu um enorme sorriso. Já fazia três meses que eles estavam ficando.
- Claro que quero, seu besta! - Dito isso, ela o beijou.
Eles ficaram ali, se beijando, se abraçando e curtindo o momento que tinham sozinhos.



null estava com uma caixa com três gatinhos, e Tom, com uma caixa que continha seis filhotes de cachorro vira-lata. Eles foram até a casa de null, lá teria espaço para eles cuidarem dos animais.
Eles montaram casinhas juntos, null comprou ração para os animais e Tom brincava com um gatinho.
- A gente podia dar nomes a eles! - null sugeriu se sentando ao lado de Tom.
- É mesmo! - Ele disse animado. - Esse aqui, - Ele pegou o gatinho que ele estava brincando. - Poderia chamar... Steve!
null sorriu.
- Ok, então esse chama Steve! Aquele ali pode chamar... Jimmy! - Ela apontou para um gatinho preto.
- Isso! E a outra... É fêmea... Pode chamar...
- Kamala! - null disse.
- Ótimo! Adorei os nomes! - Ele disse sorrindo. - Agora vamos escolher o nome para os cachorrinhos!
- Ok! - null trouxe os filhotes para mais perto.
- A gente pode fazer uma homenagem! Esse aqui, - Ele pegou um cachorrinho branco com uma pinta preta no olho, ele era o mais guloso que tinha. - Pode chamar Dougie! - null começou a rir.
- Então, essa aqui, - Ela pegou a cachorrinha mais nervosa, que era a que brigava com os outros. - Pode chamar null!
Tom começou a rir e pegou um cachorrinho que ficava mais em seu cantinho. Era o mais gordinho.
- Esse pode se chamar Danny! Ele parece ser meio autista! - Tom gargalhou.
- Ótimo! E esse, - Ela pegou um cachorrinho peludo. - Pode chamar Harry! - Eles gargalhavam.
- Olha, aqueles dois ali não se desgrudam! - Tom disse apontando para dois dos cachorrinhos.
- É mesmo! - null sorriu.
- Então... - Ele pegou um dos cachorrinhos para ver o sexo dele. - Esse chama Tom! - Ele pegou o outro cachorrinho. - E essa chama null! - Ela deu um sorriso largo.
- Ótimo! Eles não se largam! - Ela riu.
Tom sorriu e chegou mais perto de null.
- É... Eles não se largam... - Ele disse olhando os cachorrinhos.
- Sabe Tom, você é bem bonito! - Ela disse do nada. Ele olhou confuso pra menina.
- Você também, null! - Ele riu.
- Sabe, eu sempre quis te dar um beijo... Me beija? - Ela pediu simplesmente.
Tom sorriu deixando a mostra sua mono-cova e beijou null.
- Wow! Beijei um ser raro! - Foi a única coisa que ela disse, antes de começarem a se beijar novamente.



• Versão null ~
Eu não acredito que aquele desgraçado do Poynter me beijou!
E o pior de tudo: Eu não achei ruim! E é justamente isso que me irrita. Sabe, o garoto falou que eu era insuportável, que não tem como me agüentar e mesmo assim eu não me queixei do beijo!
E aquela cena maldita ainda não saiu da minha cabeça! Ele me beijando... OMG! Eu não acredito numa coisa dessas!
Sabe o que é ótimo para me distrair? Ouvir My Chemical Romance e pensar no meu Mikey!
Isso! Agora eu vou cantar e vou esquecer o que aconteceu essa tarde, ok?
Ótimo, Famous Last Words.

Now I know
That I can’t make you stay
But where’s your heart?
But where’s your...
And I know there’s nothing I can say
To change that part
To change...


Isso, a voz do Gerard me faz afastar os pensamentos ruins!
Mas eu não estava afim de ouvir My Chemical. Então, liguei a televisão e adivinha o que estava passando?
THE O.C.!
Perfeito! Vou ver o meu Adam Brody e vou esquecer de tudo que aconteceu de ruim!
Que lindo, olha que cena mais linda! O Seth sobe em cima do telhado com a máscara do Homem Aranha (Já que está chovendo) e amarra sua cintura em uma corda.
Ah que lindo! Ele ta tentando arrumar a antena! AI MEU DEUS! Ele escorregou!
Own, que cena cute, dude! A Summer chegou! E ele está de ponta cabeça... ELA O BEIJOU!
Ta, eu não vou chorar. Eu não tenho tanto ciúmes do Adam Brody.
Droga, isso não ta funcionando! O maldito beijo não sai da minha cabeça...
Será que... NÃO, NÃO MESMO! Eu não posso estar gostando do Dougie. Eu o odeio! Isso!
Nunca eu gostaria dele. NUNCA.
Ok, nem The O.C. ta me distraindo. Sabe o que vai me distrair? Ver o meu Dan Radcliffe! Isso, vou assistir Harry Potter pela centésima sexta vez!



• Versão null ~
Sabe, eu achei tão bonitinho o ‘eu gosto de você’ que o Danny disse.
Own, foi cute isso!
OMG! Eu falei CUTE? Que vocabulário mais ‘null’!
Ah, sabe o que eu tava pensando? Eu nem presto mais tanto a atenção no Johnny quando o Danny ta do meu lado... Sei lá, a burrice daquele menino meio que me cativa...
Ta, isso não foi bonito. Mas é engraçado, cara! Ele fala cada coisa... E mesmo sem querer, me faz rir!
Sabe, quando você estiver triste, procure o Danny. Ele com certeza te anima! Mesmo ele nem sabendo que faz isso!
Foi tão bonitinho o jeito como ele me ajudava a procurar pessoas vegetarianas... O jeito que ele filmava... A comida que ele fez pra mim...
Ah, eu não contei, né?
Sabe o que ele fez pra eu comer na casa dele?
BRÓCOLIS! Sim! E ele comeu comigo, mesmo não gostando!
Isso foi lindo, dude! Foi mesmo!
Nossa, eu estou tendo uma opinião tão ‘meiga’ pelo Danny... Mas sabe, eu to gostando dele!
Hey, não me entenda mal! O gostando que eu quis dizer é meio que como um irmão mais velho ou mais novo... Um irmão muito hot se quer saber!
AH, EU NÃO FALEI ISSO, OK?
Ta, falei. E o Danny é sexy mesmo! Não tenho o porquê esconder isso.
Ah, me deu uma vontade de assistir E.T.!
É um filme ridículo, mas sei lá. Acho que é porque o Danny gosta.
Ah sim, ele gosta desse filme. Ele chorava quando assistia! Isso era engraçado! Até que eu contei pra ele que aquilo não era real.
Vocês acreditam que ele achava que aquilo era real? Não? Estamos falando de Danny Jones!
Ta, agora eu vou assistir meu filme e dormir, já que amanhã tem escola.



• Versão null ~
UUUUUUUH, TO NAMORANDO!
NAMORANDO, NAMORANDO, NAMORANDO! Que lindo, dude!
Foi tão bonitinho o jeito que ele me olhou quando me pediu em namoro. Nunca vou esquecer disso.
Foi diferente. Não foi romântico nem nada, mas eu gostei!
Eu gosto mesmo desse cara!
Quem diria, eu, null, gostando de um cara que só lava o cabelo de três em três semanas!
E sim, eu gosto mesmo dele!
Adoro o jeito com que ele me olha... Adoro o jeito que ele toca bateria de forma concentrada e desvia seu olhar para o meu, adoro o jeito que ele ri, que ele brinca com os amigos dele...
O jeito que ele me abraça, o jeito que ele me beija...
Nunca havia sentido isso por ninguém, sabia?
Sabe, eu daria um beijo na boca do Johnny por ele ter tido a maravilhosa idéia desses trabalhos em dupla. Se bem que eu beijaria o professor Johnny de qualquer maneira.
OMG! Eu não posso falar mais essas coisas... Sou uma moça comprometida!
Que lindo falar isso!
Sabe o que eu vou fazer agora? Ouvir Fergie! Siiim!

It’s so delicious (It’s hot, hot)
It’s so delicious (I put them boys on rock, rock)
It’s so delicious (they want a taste of what I got)


Uh! So Delicious! It's hot, hot!
Eu me empolgo ouvindo essa música!
Cara, ando tão feliz ultimamente... Mas vamos combinar, tenho motivos e BONS motivos!



• Versão null ~
Sim, eu beijei o Tom!
E que beijo! Me senti nas estrelas! Sério mesmo!
Quando eu o beijei, foi como se eu tivesse sentado na cauda de um cometa e viajado.
Bem que meu horóscopo disse: Romance a vista. Não perca as chances.
Sabe quem está aqui ao meu lado? A null e o Tom! Adotei eles dois e o Tom adotou o Dougie, a null e a Kamala.
Adorei esse projeto, me diverti colocando nomes nos animais!
- Hey null, não come minha revista! - Eu dizia para a null. Ô cachorrinha mais sapeca!
- Tom, larga da null um pouco! - Eu dizia.
É tão estranho dizer isso: ‘Tom, larga da null um pouco’. É engraçado.
Vou ler o meu horóscopo desse mês:
‘Romance com alguém especial está previsto para esse mês...’
Sim, o Tom é muito especial!
‘Um relacionamento tranqüilo, sossegado...’
É, não é do feitio de Tom ter um relacionamento QUENTE.
‘Mas cuidado com ciúmes da outra parte...’
Ciúmes? Da outra parte? Claro que não! Sinto em informar mas esse horóscopo está errado.
Sabe, sempre leio esse tipo de coisas, mas estou deixando de acreditar.
E sabe desde quando?
Desde que eu conheci o Tom!
Não sei porque, mas esse garoto estelar mudou a minha vida!
NÃO, eu não estou gostando dele. Não ainda! Mas estou amando ficar com ele.

It was later in September and I’ve seen you before.
You were always the cold one
But I was never the sure
You were all by yourself,
Staring up at a dark gray sky.
I was changed.


Olha a música que começou a tocar! É a música daquele filminho... Como que se chama...
Lembrei! Um amor pra Recordar! Isso, é a música da mocinha que morre no final! É, ela mesma!
Ta, agora eu vou alimentar a null, o Tom, o Harry, o Danny, o Jimmy e o Steve, ok?



Os meses iam passando rapidamente. Harry namorando null, null e Tom ficando, Danny e null dando olhares significativos um ao outro e null evitando Dougie ao máximo.
O professor não trocou null de dupla, então ela foi obrigada a continuar o trabalho com ele.
Eles não trocavam nenhuma palavra enquanto plantavam mudas no bosque perto da casa de Dougie.
null e Harry tinham conseguido a assinatura de cento e quarenta e duas pessoas para a campanha ‘SOU CONTRA CASACOS DE PELE’.
null e Danny foram os primeiros a entregar o trabalho. A fita com os depoimentos de vegetarianos, explicando os prós e os contras, foi bem recebida pelo professor.
null e Tom conseguiram arrumar donos para Danny, Harry e Jimmy. Dougie ficou com Steve.

O primeiro trabalho a ser apresentado foi o de Danny e null.
Os alunos estavam todos no anfiteatro. Danny estava um pouco nervoso, null estava bastante confiante.
- E os alunos do 3º B vão apresentar seus projetos. Daniel e null! - O professor chamou.
null pegou o microfone e o entregou a Danny.
- Você tem uma banda, tem que se acostumar a falar em público! - Ela disse baixinho.
Ele sorriu e começou a apresentar o trabalho.
As filmagens ficaram ótimas, vários alunos lá eram também vegetarianos e gostaram de ser tema de um trabalho.

null e Harry apresentaram suas idéias como se fosse uma palestra.
null disse que tinha casacos de pele, mas depois que viu a crueldade que era, nunca mais compraria nenhum...
Harry mostrou algumas fotos através do projetor, o que fez eles ganharem mais setenta e cinco assinaturas na campanha.

null e Dougie apresentaram filmagens do bosque, que agora, seria público.
Eles reflorestaram o local. Tinha muitas mudas, árvores e o lugar estava limpo.
Um trabalho digno de prêmio. O prefeito da cidade tinha autorizado fazer do bosque um lugar para lazer público.
Foi o trabalho mais aplaudido. null olhou para Dougie que sorriu.

null e Tom levaram null, Dougie, null, Tom e Kamala, dizendo seus nomes em voz alta, o que deixou null e Dougie com ‘raiva’ ao ouvir as gargalhadas.
Eles disseram que estavam pegando os animais das ruas, cuidando deles e colocando-os para adoções.
Várias pessoas deram seus nomes porque queriam adotar um também.

Finalmente todos os projetos haviam sido apresentados. Tom puxou null para um canto, que o seguiu, mesmo sem entender.
- O que foi Tom? - Perguntou a garota sem entender.
- Tipo, você sabe que dia é hoje, não sabe? - Ele perguntou fitando a garota e sorrindo. null olhou para Tom com cara de oO”.
- Sei, mas o que é que tem? - Ela perguntou.
- Então, hoje é dia 24 de Novembro. E o aniversário do Dougie é dia 30...
- Sério? - Ela perguntou sorridente. - Então o Dougie é sagitariano...
Tom sorriu e olhou a garota brisando sobre o signo do Dougie.
- Mas voltando ao assunto. - Ele finalmente voltou a falar, gostava de ficar olhando null viajar em seus próprios pensamentos. - Vai ter a festa de aniversário dele...
- Vai ser surpresa? - Ela perguntou.
- Não... Ele sabe e tals...
- Então por que você me chamou em um canto pra dizer isso? - Ela perguntou confusa. Tom sorriu.
- Ah, porque eu queria ficar sozinho com você e isso era só um pretexto! - Ele disse sorrindo e beijando a garota.
- E precisava de motivos? - Ela disse também sorrindo.
- Ah, sei lá... Você é imprevisível... - Ele disse rindo e passando a mão no rosto da menina.
Ela sorriu e apertou a covinha dele, que dessa vez, não gritou.
- Já falei que amo essa covinha? - Ela disse rindo.
- Já, e já me falou que eu sou um ser raro! - Ele disse beijando a testa da menina.
- Mas é mesmo! Você é lindo, toca super bem em uma banda, tem essa covinha linda e cuida de animais abandonados comigo! - Ela disse fazendo carinho no menino.
Tom sorriu e deu um selinho em null.
- null, escuta. Você é rara, ok? Você é linda, meiga, doce, excêntrica! - Ele riu. - E eu gosto muito de você assim!
null sorriu mais ainda e beijou Tom. Eles ficaram sentados ali, até a escola fechar os portões.

Harry sentou-se numa das cadeiras vazias do anfiteatro ao lado de null e ficaram apenas se olhando, ambos sorrindo.
- Ah null, antes que eu me esqueça... Dia 30 é aniversário do Dougie...
- Eu to sabendo! Tenho Orkut! - Ela disse sorrindo e o garoto abraçou a menina pelos ombros.
- Então vai ter a festa de aniversário dele na casa do Tom... Aí, eu queria saber se você vai comigo... - Ele disse sorrindo.
- Não sei não, Judd! - Ela disse sarcástica. Harry gargalhou baixinho.
- Só que você sabe como o Dougie é... Vai ter muita bebida e... Mulher! - Ele disse rindo da expressão da namorada.
- E daí? O cara mais gato da festa já vai estar acompanhado... - Ela disse sorrindo e deu um selinho no namorado.
- Gostei dessa coisa de ‘cara mais gato’ - Ele disse fazendo pose.
- Convencido! - Ela deu a língua.
- Você quem disse! - Ele disse rindo.
- Mas agora, falando sério, Harry. O que eu dou de presente pro Dougie? - Ela disse.
- Sei lá, contrata uma gogo girl! Não tem presente melhor pra ele! - Harry disse sorrindo. null deu um tapinha no braço do namorado.
- Eu to falando sério, seu idiota! - null disse. Ele sorriu e beijou a testa da namorada.
- Sei lá, compra algo relacionado a música, ué... - Ele disse dando de ombros.
Ela sorriu. Eles ficaram se entreolhando e fazendo carinho um no outro.
- null... Quer tomar sorvete? Sei lá, de repente me deu fome... - Ele disse sorrindo.
- Eu quero! - Ela disse imitando uma criancinha.
- Finalmente você vai comer alguma coisa comigo sem dar a desculpa do maldito regime! - Ele disse rindo.
- Tonto! - Ela deu a língua.
Ele sorriu, entrelaçou sua mão na mão de null e foram até o estacionamento.



null e Dougie estavam terminando de guardar as coisas que usaram na apresentação dos trabalhos. Estavam na sala da coordenação. null guardava os cartazes e fotos e Dougie guardava o projetor.
- Parece que fomos bem... - null disse baixinho.
- Também, de quem foi a idéia... - Ele disse rindo.
- Aff, quase não se acha, não é? - Ela disse com cara amarrada.
- Fala que minha idéia não foi boa! Você é bem mal agradecida, devia me agradecer de joelhos por eu colocar seu nome no projeto já que você não fez quase nada! - Ele disse rindo da situação.
Discutir com null deixara de ser ruim desde o beijo que aconteceu em sua casa. Ele, agora, gostava de discutir com ela, achava isso engraçado. Gostava das caras que ela fazia.
- Cala a boca, Poynter! Você vem me dizer que eu não fiz nada? Quem é que saiu procurando mudas de árvores por aí? Você apenas ajudou a plantá-las! - Ela rebateu.
- E quem é que foi atrás do prefeito pra tornar aquilo um lugar público? - Ele disse.
- NÓS DOIS! - Ela rebateu já de pé. - Agora, se me dá licença, o sinal já bateu e eu quero ir embora.
- Espera, eu... Quero falar com você! - Ele disse de um jeito autoritário.
- E desde quando eu faço alguma coisa que você queira? - Ela disse olhando para ele com um olhar fuzilante. Ele riu.
- Ta, mesmo se não for ouvir eu vou falar... - Ela olhou para cima e ele continuou falando como se não visse o olhar de desprezo da menina. - Dia 30 é meu aniversário...
- E eu com isso? - Ela disse.
- E nós vamos fazer uma festa na casa do Tom. - Ele continuou como se ela não tivesse o interrompido. - Provavelmente, suas amigas vão, e pra eu não te deixar ser obrigada a entrar como penetra, eu to te convidando... - null fechou a cara.
- Muito obrigada, Poynter, mas eu não vou à sua festinha. Pode ficar tranqüilo! - Ela disse saindo da sala.
Ela passou por ele pisando duro e ele observou ela desaparecer dentre os corredores da escola.
- Garotinha insuportável! É, insuportável... - Ele disse para si mesmo sorrindo.

- Jones, pelo amor de Deus, pra que se esconder? - null disse sentada em um banco da pracinha defronte a escola.
- Não estamos nos escondendo, é que... Bom, dia 30 é...
- Aniversário do Dougie, eu sei. Mas o que é que tem? - Ela o interrompeu.
- Como você sabe? - Ele perguntou confuso.
- Eu tenho Orkut, caso você não saiba! - Ela riu. Ele também sorriu.
- Então você ta sabendo da festa? - Ele perguntou
- Não... Eu ouvi o Dougie comentar algo do tipo mas não prestei a atenção... - Ela disse distraída com a cordinha de sua blusa.
- Ah, tipo... Vai ter uma festa pra ele na casa do Tom, não é surpresa nem nada, aí eu queria saber se você quer ir comigo... A gente chamou a null, a null e a null. - Ele disse sorrindo, ao ver a menina ‘brincar’ com o cordão da blusa.
- Claro Danny! Mas... Por que todo esse suspense de termos que se esconder? - null riu.
- Ah, sei lá... Queria brincar de 007! - Ele riu. null começou a gargalhar.
- Sabe o que to pensando? Na null! Ela não iria nem se fosse o próprio Dougie que a convidasse. - null riu. - Já imaginou os dois nessa festa? - Comentou null, deitando a cabeça no ombro de Danny. Ele começou a gargalhar.
- Ela afundaria a cabeça dele no bolo... - Ele começou.
- E tacaria cerveja no cabelo dele...
- E ele tacaria o resto do bolo no cabelo dela...
- E ela começaria a berrar...
Os dois gargalharam. Eles ficaram conversando sobre alguma coisa inútil na praça. null estava deitada no colo de Danny e ele mexia no cabelo da garota enquanto conversavam.



Os dias se passavam com certa rapidez. A festa de Dougie era bastante comentada. null estava decidida a não ir mas Dougie não se importou.
Harry ia com null a vários lugares, na esperança de achar um bom presente para Dougie. null ia com Danny, null e Tom para lojas de CDs ou de instrumentos.
Já era dia 29 e null estava na aula de matemática com Tom.
- Ah null, pelo amor de Deus! Nós vamos tocar lá! - Ele pedia para a amiga ir à festa.
- Eu sei, Tom, mas... Eu acho que vou estar meio que de penetra, sacas? - Ela dizia, enquanto caminhava em direção aos amigos que já estavam no estacionamento.
- Nada a ver! Nós vamos fazer a festa! Ou seja, mesmo se o Dougie não te convidasse, íamos te chamar, já que a festa é nossa e não do Dougie! - Ele disse de um jeito engraçado.
null sorriu de lado. Não estava animada com a idéia de ir a uma festa de Dougie Poynter, mas eram seus amigos que estavam a chamando. Por que não?
- Ok Tom, você me venceu, seu gay! - Ela disse rindo.
Ele a abraçou e fez cafuné nela, que riu.
- Ta, chega de demonstrações de afeto em público, porque você tem que comprar seu presente pro Dougie! - Disse null chegando.
- E como você sabe que eu vou? - null perguntou.
- Incumbimos o Tom de te convencer! - Disse Danny rindo.
null sorriu, olhou para Danny e em seguida olhou para null, que olhou para os outros.
- MONTINHO NO DANNY! – Gritou null.
Todos pularam em cima de Danny, Dougie tinha saído da aula de Filosofia e quando viu as pessoas em cima de Danny, não pensou duas vezes antes de pular também.
- O caralho, eu to morrendo! - Ele disse sufocado.
null foi a primeira a levantar.
- Gente, tadinho! Sai, saaaai! - Ela berrava.
null ajudou Danny a sair do montinho e ele olhou sorrindo pra ela.
- Eu te amo, null! - Ele disse.
- Eu também, Danny! - null disse.
Os dois sabiam que o significado daquele eu te amo era um eu te amo de amigos, embora os dois soubessem que o que estavam sentindo um pelo outro já tinha passado um pouco de amizade.
null foi com null escolher um presente para Dougie, null, Harry e Tom foram para um café e null e Danny foram para a loja de instrumentos.



O dia 30 de novembro parecia ter sido sob encomenda. Estava ensolarado porém frio, já que o clima era de inverno em Londres.
Danny combinou de passar na casa de null. null também estaria lá. null iria com Harry e null.
null tinha dormido na casa de null, já que Danny passaria lá. As garotas acordaram um pouco tarde, já que passaram a noite toda na internet.
Já era 20:15 quando elas começaram a se vestir.
null estava com um vestido branco acima dos joelhos, um casaco por cima, já que estava frio, e usava um all star branco. Estava com os cabelos presos e uma maquiagem um pouco forte nos olhos.
null usava uma calça jeans, um all star roxo, uma blusinha preta e um casaquinho por cima.
- null, na boa... Você ta afim do Jones, não ta? - Perguntou null assim que terminou de se vestir.
null olhou sorrindo para amiga, com cara de oO”.
- Eu e o Jones? Não viaja! - Ela disse ignorando a cara de null.
- Ah null, eu te conheço, ok? Você já me disse que o Jones era hot e tal, e... Só cego não vê os olhares que vocês trocam! - null sorriu. null se sentou ao lado da amiga e também sorriu.
- Ta, digamos que eu esteja afim do Danny... Ele é muito lerdo! - Ela riu.
- E qual o problema? - null perguntou.
- Ah, o problema é com ele, nunca se sabe se ele entendeu uma indireta, se ele jogou... - null gargalhou. De certa forma, null tinha razão.
- Hey, o que você comprou pro Dougie? - Perguntou null, querendo mudar o assunto.
null deu uma pequena gargalhada.
- Algo muito significativo, vocês vão ver! - Ela riu. null fez uma expressão de medo.
- null, o que você vai aprontar? - null perguntou com certo receio.
- Nada, amor! Fica tranqüila! - null piscou.
null ia dizer alguma coisa, quando ouviram a buzina do carro de Danny.
- É o Danny! - Disse null saindo de casa. null apenas a seguiu.
- Oi null! - Danny disse com um sorriso bobo assim que null entrou no carro.
- Oi Danny! - Ela disse com o mesmo sorriso bobo. null rolou os olhos.
- Oi Jones! - null disse, interrompendo o olhar dos dois.
- Ah, oi null! - Ele disse como se só tivesse notado a presença dela naquele momento.
Danny sorriu mais uma vez para null e aí sim, ligou o carro.



- null, larga de ser fresca! Ta ótima essa roupa! - null dizia.
null usava uma calça corsário, uma sandália de salto fino preta e uma blusinha decotada branca. Estava com o cabelo solto e uma maquiagem suave.
- Ah, eu to muito simples... - Disse ela olhando para seu reflexo no espelho. null rolou os olhos.
- Ta linda, dude! Ta parecendo uma estrela! - null sorriu. Sabia que aquilo, vindo de null, era um elogio.
- Ok... Mas você também está linda, viu! - null comentou.
null estava com uma saia marrom com detalhes brancos. A blusa era branca e lisa, ela colocou vários colares e uma sandália sem salto. Usava o cabelo preso, com algumas mechas soltas. Não estava tão diferente do normal, mas estava linda.
- Obrigada, null! - Ela disse sorrindo.
- Sabe, nem dá pra acreditar que eu estou namorando... - Disse null terminando de passar gloss e se largando no sofá da sala.
- Não mesmo! Ainda mais com o Judd... - null lembrou sorrindo. - Lembra quando você ficou sabendo que faria dupla com ele? - null gargalhou.
- E eu fiquei com frescura só porque ele não lavava freqüentemente o cabelo... - As duas gargalharam.
- Ah, o que você comprou pro Dougie? - Perguntou null.
- Eu, o Tom, a null e o Danny daremos um presente em conjunto. Você vai ver! - null piscou.
- Uh, quanto suspense. - Ela ironizou. - Eu vou dar uma camisa do Wet Wet Wet... O Harry me contou que foi o primeiro show que ele assistiu na vida, então... Acho que ele vai gostar...
- Vai gostar sim! - null piscou. Harry buzinou.
- Vamos null, Harry chegou! -Disse null sorrindo e saindo de casa.
Elas chegaram até o carro, Harry deu O beijo em null e null sentou-se no banco de trás e começou a cantarolar algo.



• Versão null ~
Cara, nunca vi tanta gente em um lugar só! É sério, sempre achei a casa do Tom grande, mas naquele dia parecia muito pequena, você não ta entendendo!
A null e o Harry sumiram no meio das pessoas e eu fiquei ali sozinha procurando o Tom. Ótimo!
E lá estava eu, ficando na ponta dos pés pra tentar achar o Tom... Cara, só tinha meninas nessa festa. Meninas semi-nuas, se querem saber! É verdade!
É uma festa bem a cara dos meninos... Bebida, mulheres e música.
- Procurando alguém? - Eu senti uma voz atrás de mim. AQUELA voz.
- Acho que já achei! - Eu disse me virando e dando de cara com o Tom.
Ele sorriu e deixou aquela covinha mais do que linda a mostra. Nos beijamos ali no meio da sala. Já falei que o Tom beija super bem? Pois bem, ele beija! Muito bem!
- Cadê o Dougie? - Eu perguntei quando finalmente paramos de nos beijar.
- Não sei, vamos procurá-lo! - Ele me pegou pela mão e saímos procurando pelo Dougie.
Ah, eu falei como o Tom tava lindo? Ele estava com uma camisa azul, azul clarinho, all star verde claro e calça jeans. Ele parece um arco-íris e isso é lindo! *-*
Andávamos com as mãos entrelaçadas pela casa, tentando achar o Dougie.
Eu não sabia que eles conheciam tanta gente, na medida que íamos passando, o Tom me apresentava alguém.
Conheci um garoto chamado Charlie, outro chamado Matt... Um outro bonitinho chamado James...
E ali estava ele. O Dougie!
Ele estava rodeado de meninas. Semi-nuas, só pra constar!
- Dougie! Parabéns meu lindo! - Eu disse abraçando ele. - Que tu seja muito feliz e mantenha sempre essa vibração boa que você tem! - Dougie sorriu.
- Valeu null! - Ele se soltou do abraço. - E aí, tudo bem?
- Tudo ótimo! E aí, já ta curtindo a festa? - Eu perguntei olhando o copo de cerveja na mão dele.
- Um pouco né, vou esperar todo mundo chegar, primeiro...
Eu sorri. Fingi não perceber o sorriso pervertido que ele deu quando uma menina loira e também semi-nua passou por ele. Garotos...
- null, quer beber alguma coisa? - Tom me perguntou.
- Ah, demorou! - Eu respondi. Cá entre nós, quem não gosta de uma breja? {n/a: breja = bebida xD}
- Você vem Dougie? - Tom perguntou.
- Ah, claro! - Ele nos seguiu.
Ficamos ali, bebendo. Harry e null se juntaram a nós. Agora só faltava Danny, null e null.
- Vocês vão tocar hoje, não é Tom? - Eu perguntei pro Tom.
- Vamos sim! E o Dougie vai cantar hoje! - Ele cutucou o amigo.
- Mesmo? - Eu perguntei, nunca vi o Dougie cantando.
- É... Eles insistiram... A gente vai tocar um cover do The Killers...
- Que legal, Dougie! Nunca ouvi você cantar! - Eu disse. Dougie sorriu.
- To com fome... - Ele disse.
- Novidade... - Disse Tom.
- Eu vou comer alguma coisa, depois eu volto, ta? - Dougie disse pra mim e pro Tom.
- Ok, Dougie, vai lá! - Eu disse.
Eu fiquei olhando as pessoas. Tinha gente dançando, gente bebendo, gente se beijando, gente mais do que se beijando. Não, elas não estavam se ‘reproduzindo’ se é isso que querem saber.
- Eu tinha uma galinha que se chamava Marylou... - O Tom começou a cantar.
Eu olhei pasma pra ele. Que música era aquela?
- Tom, que música é essa? - Eu disse gargalhando.
- A null que me ensinou... É brasileira! - Ele disse.
Ele continuou cantando, mas agora ele fazia mímicas.
- Um dia fiquei com fome e papei a Marylou! - Eu gargalhava dele.
- Chega Tom! Pelo amor de Deus! - Eu disse rindo.
Ele deitou com a cabeça no meu colo e ficou me olhando de baixo.
- Sabe null, eu to gostando de você, sua estranha! - Ele disse rindo. - Aposto que você fez macumba pra eu gostar tanto de você!
Tom já estava bêbado e isso era fato.
- Cala a boca, Tom! - Eu disse rindo.
- Só pode, porque em pouco tempo eu já gosto demais de você! - Ele disse agora sentado e me olhando de frente. Eu sorri e o beijei.
Tom me abraçou pelos ombros e ficamos discutindo sobre o presente do Dougie que estava no carro de Danny.



• Versão null ~
Assim que chegamos fomos procurar o Dougie.
Honey, que festinha mais lotada! Sério mesmo! E tinha muitas meninas. Quando eu digo muitas, são muitas mesmo!
E todas vestindo saias super curtas e mini blusas. Cara, era inverno!
Ok, admito que o dia estava anormalmente quente, ainda mais que a casa do Tom tem calefação interna, mas mesmo assim aquilo não são trajes!
Procuramos o Dougie pela casa toda! Sério! Vimos algumas pessoas da escola lá, conheci um amigo do Harry, o Matt, que também é baterista de uma banda que eu não me lembro o nome.
É, não achamos o Dougie então voltamos e nos sentamos no sofá. E lá estava ele, null e Tom.
- Dougie! Parabéns! - Eu disse animada pra ele. O abracei e ele sorriu.
- Valeu, null! - Ele disse rindo.
Eu me virei pro Harry, que entendeu, e me deu o pacote que estava em mãos.
- Olha, o presente foi o Harry quem escolheu. Então, se não gostar, brigue com ele! - Eu brinquei.
Dougie abriu um sorrisão e começou a desembrulhar o pacote. Parecia uma criança! xD
- Caralho! Uma camisa do Wet Wet Wet! Adorei! - Ele disse com os olhinhos azuis brilhando.
Quando eu olho pro Dougie eu me lembro de uma criança. Será por causa do tamanho?
- De nada, e como eu disse, foi o Harry quem escolheu! - Eu disse.
Eu era uma pessoa justa, afinal, fora mesmo o Harry quem havia escolhido.
- É! Agradeça a mim! Seu amigo gostoso e fodão! - Harry disse fazendo pose.
- Ah, amor! Isso eu agradeço depois! - Ele disse fazendo voz de gay. Eu abracei o Harry e entrei na brincadeira.
- Hey! O Harry é só meu, ok?
- É! Eu sou só dela! - Ele me disse e me beijou.
Cara, já falei que o beijo do Harry foi o melhor beijo da minha vida? Pois bem, é!
Dougie riu.
null e Tom estavam no maior beijão. null só tem cara de sonsa!
Tava tocando Fat Lip, do Sum 41. Eu até gostava daquela música, me deixava animada.
- Harry, vamos dançar? - Eu perguntei já de pé na frente dele. Ele começou a rir.
- Não, dança você pra eu ver! - Ele disse dando um gole na cerveja.
- Por favor Harry... Please, please, please Harry please! - Eu disse cantando de um jeitinho engraçado. {n/a: não, Please Please ainda não existia ^^'}

‘I don’t want to waste my time
Become another casualty of society.’


Eu comecei a dançar e Harry me imitava. Até estávamos dançando ‘bonitinho’ quando ele começou a zuar.

‘I'll never fall in line
Become another victim of your conformity’


O Harry começou a coreografia de Thriller. Todo mundo olhava pra gente.
- Desde quando você sabe dançar Thriller? - Eu perguntei ainda dançando e rindo da cena.
- Minha mãe tinha uns gostos estranhos... - Ele fez a viradinha. - Um dia eu vi uma fita dela com esse clipe, achei legal e aprendi a dançar.
Comecei a rir e a imitar o Harry. Tom e null entraram na dança, até o Dougie!

‘Victim of your conformity
And back down.’


A música acabou e o Harry tentou fazer aquele passinho pra trás. Nos jogamos no sofá e Harry quase caiu em cima de mim.
Estávamos conversando sobre música, quando eu vi a null, o Danny e a null chegando.



• Versão null ~
Sabe, eu havia ido poucas vezes na casa do Tom, mas consegui reparar como a casa dele parecia pequena naquela noite.
Tinha muita gente, dude! Muita mesmo!
Assim que entramos, já vimos Harry, null, Tom, null e Dougie. Cara, apesar de eu estar com casaco por cima do vestido, já disse que estava com um frio insuportável? Minhas pernas tremiam, eu acho.
O Dougie estava lindo. De verdade! Ele tava usando franjinha de lado caída no olho esquerdo. Lindo mesmo!
Por mais que eu e o Dougie briguemos, sou obrigada a aceitar o fato de que ele é lindo e que aquele maldito beijo ainda não saira da minha cabeça.
Podem me bater e me xingar, mas, pela primeira vez, estou sendo sincera em relação a ele.
Não que o que eu disse sobre ele ser um idiota e imbecil seja mentira, mas... Ah, vocês me entenderam!
Ta, voltando ao assunto, chegamos lá, cumprimentei todo mundo, até mesmo o Dougie. Apesar dele estar maravilhoso eu não me sinto bem perto dele, sabe? Ou me sinto?
- Parabéns, Poynter! - Eu disse meio a contragosto. Ele sorriu.
- Então você veio! - Ele disse com um sorriso meio chapado.
- Não, Poynter. Eu estou em casa e isso é apenas uma imagem que se projetou na sua frente! - Eu disse rolando os olhos.
Ele não fechou a cara como eu imaginei que ele faria. Cara, eu percebi claramente o olhar que a null lançou pra mim: Pelo amor de Deus não faça nada contra o Dougie. Tenho certeza que era isso que ela queria dizer.
Mas não era minha intenção fazer algo de ruim contra o Dougie. Não hoje.
- Você é muito simpática, null! - Ele ironizou.
- Digo o mesmo! - Eu devolvi. - Mas olha, já que é seu aniversário e eu sei que essa festa é pra você e tal, então... Acho que esse presente tem a sua cara! - Eu entreguei o pacote pra ele.
Ele ficou olhando a caixa, que tinha vários furinhos. Chacoalhou, colocou o ouvido, achando no mínimo que era uma bomba.
- Abre logo, Poynter! - Eu disse me sentando ao lado dele.
Ele abriu e eu mordi o lábio. Sempre fazia isso quando estava ansiosa, e no caso, eu queria muito ver a cara do Dougie.
- Um sapo! - Ele pegou o bicho e ficou olhando sorrindo.
Ele não achou ruim o meu presente! NÃO!
- Você gostou? - Eu perguntei incrédula. Não era possível que ele tivesse gostado. Eu havia feito aquilo pra ele NÃO gostar!
- Adorei! Valeu mesmo, null! Desculpa Harry e null. - Ele se virou para os dois. - Mas esse foi o presente que eu mais gostei!
Pára tudo!
Ele gostou mesmo do sapo? Parece que sim... A carinha com que ele olhava pro sapo era tão linda...
- Eu... Não acredito! - Eu disse. Ele sorriu.
- Ele vai chamar Buffy {n/a: eu sei que o lagarto dele chamava Buffy, mas não tive idéias para nomes xD}!
Eu não agüentei e sorri também. Ele gostou mesmo.
- Dougie eu... Hum... Minha intenção era você não gostar do sapo, tanto que eu comprei mesmo uma outra coisa...
Eu tirei de dentro do casaco um pacote menor. Bem menor, se comparado a caixa do ‘Buffy’.
- Puta que o pariu! - Ele disse olhando pro CD. - Enema of the State! Eu tinha esse CD, mas o jumento do Danny fez o favor de quebrar! Putz, null... Valeu mesmo! - Ele disse isso e me abraçou.
Exatamente, me abraçou.



• Versão null ~
E lá estávamos. Eu, Danny e null, entrando na casa de Tom.
Nunca vi tanta vadia junta, sério mesmo! Não estou sendo ranzinza ou antiquada - Puta merda, que vocabulário é esse? :O - mas tinha muita vadia! Precisava ver como elas olhavam para o Danny.
Não sei porque, mas aquilo me deu um pouco de raiva.
Logo que chegamos, vimos todo mundo no sofá - gigante - do Tom.
- PARABÉNS DOUGIE! - Eu disse pulando em cima dele.
- Valeu, null! Só não precisa me quebrar todo... - Ele disse fazendo graça e colocando a mão nas costas.
- Ta falando que eu sou gorda, é? - Eu coloquei as mãos na cintura.
- Gorda? OBESA! - Ele disse. Eu gargalhei, sentei ao lado de Tom e o Danny se sentou ao meu lado.
- null, pega breja pra gente! - Eu pedi, sabia que a null não bebia.
- Ta me achando com cara de empregada doméstica? - Ela me perguntou.
- Por favor... - Eu pedi.
- Deixa, eu pego! - O Danny disse. - Vem comigo?
- Claro! - Eu sorri involuntariamente. Malditos sorrisinhos que brotam em minha boca sem eu querer!
Ele pegou na minha mão e lá fomos nós na cozinha do Tom.
- Cerveja ou vodka? - Ele me perguntou.
- Cerveja! - Eu respondi.
Ele pegou duas cervejas, eu me sentei em cima do balcão e fiz sinal pra que ele se sentasse também.
- Festa cheia né? - Ele puxou um assunto.
- Nunca vi tantas vadias juntas... - Eu disse. Era verdade...
Danny riu. No mínimo achou meu comentário engraçado.
- Foi o Dougie quem convidou! - Ele meio que se defendeu. Eu dei risada.
- Eu imaginei! Só podia ser o Poynter mesmo...
- É...
Ficamos meio quem em silêncio, ouvindo a música tocar.
- I keep telling myself, I’m not the desperate type - Danny cantava junto com a música.
Era Fall out Boy. Não gostava muito, aprendi a tolerar graças a null. Cara, como era lindo ouvir e ver o Danny cantar.
- I’m sitting out dances on the wall - Eu comecei a cantar com ele.
- Trying to forget everything that isn't you - Ele cantou essa parte olhando fundo nos meus olhos.
Ficamos ali, nos encarando. ‘Tentando esquecer todas as coisas que não são você’?
Era impressão minha ou ele tinha jogado uma pra mim? Sei lá, ele cantou essa parte olhando fixamente nos meus olhos.
- Não sabia que gostava de Fall Out Boy... - Ele disse rindo e balançando os pés. Que lindo que ele é!
- Ah, meio que aprendi a gostar... Eu não gosto da sua banda? - Eu disse sorrindo.
- Mas McFLY é melhor que qualquer banda! - Ele disse sorrindo, se levantando.
- Pretensioso, não né? - Eu ironizei. Ele sorriu e me puxou.
- I’m not going home alone ‘Cause I don’t do too well on my own - Ele começou a cantar e me puxou pra dançar.
Começamos a dançar de um jeito ridículo, sério! A música era 7 Minutes in Heaven e a gente bebia e dançava.
Eu parei de dançar e o puxei pra voltarmos pro sofá.
Ele me olhou sorrindo. Eu não sabia o que aquele sorriso significava. Querem um conselho? Nunca fiquem afim de Danny Jones, ele é imprevisível. Sério mesmo.



- Que horas vocês vão tocar? - null perguntou, ainda ao lado de Dougie.
- Na hora que o nosso Michael Jackson resolver montar a bateria dele! - Disse Dougie rindo.
Todos riram, menos Danny, null e null.
- Ah, dava tudo da pra ver vocês dançando Thriller... - Disse null.
- Eu também! - Disse Danny.
- Foi o melhor, dude! Vocês não têm noção! - Disse Tom se matando de rir.
- Isso porque vocês não ouviram o Tom cantando uma música que a null ensinou... - Disse null.
- Que música? - null perguntou pro Tom.
- Eu tinha uma galinha que se chamava Marylou... - Ele começou.
- AH! Um dia fiquei com fome e papei a Marylou! - null continuou a cantar.
- Marylou, Marylou... - Continuou Tom.
- Chega com essa história de Marylou! - Disse Danny. - Vamos dar nosso presente pro Dougie!
- É! - Disse null pulando.
- Demorou! - Disse Tom. - Quem me ajuda?
- Eu! - Disseram null e null.
- Então vamos! Danny, venda o Dougie! - Tom disse puxando as meninas.
- Beleza!
Tom, null e null saíram da casa e Danny pegou um pano.
- Pra quê me vendar? - Perguntou Dougie.
- Porque vai ser o seu melhor presente! Por isso foi dividido! - Danny disse vendando Dougie.
- Ah, o Buffy é meu melhor presente! - Ele disse rindo. null balançou a cabeça e sorriu.
- O Poynter gostou mesmo do sapo! - Disse Harry pra null.
- Se eu te dissesse que só dei o sapo pra irritar ele, você acreditaria? - Ela disse rindo.
- Péssima escolha! Dougie ama répteis, sapos... Animais, sacas?
- Sei! - Ela riu.
Dougie já estava vendado. null e null traziam uma coisa embrulhada, era comprida. Tom girava as chaves do carro na mão.
- Pronto pra adivinhar o que é, Dougie? - Perguntou Tom.
- Vai logo que a gente tem que tocar! - Disse Dougie ansioso.
null deixou o pacote no colo dele. Ele, mesmo sem ver, rasgou o ‘embrulho’ e começou a tatear. Na hora ele soube o que era.
- Eu não acredito! - Ele disse, já tirando a venda e começando a rir - Um baixo novo! E... rosa! - Todos gargalharam.
- Achamos que era a sua cara! - Disse Danny.
Dougie estava rindo, achou engraçado o baixo todo rosa.
- Cara, eu amo vocês! - Ele disse de um jeito gay para os meninos.
- Hey! Nós também demos o presente, ok? - Disse null com as mãos na cintura.
- Ah, eu amo vocês também, suas barangas! - Dougie disse com a mesma voz de gay.
null, Harry e null ainda estavam sentados. Harry se levantou.
- Ô do baixo rosa, vamos tocar agora? - Ele disse animado.
- Demorou! - Disse Dougie, já afinando o baixo.
Harry montou a bateria no meio da sala em cerca de minutos. Danny e Tom ajustavam as guitarras e Dougie afinava seu baixo.
Danny sorriu e pegou o microfone.
- E aí, povo! - Ele disse em forma de cumprimento. Foi um ‘Uuuh’ geral. {n/a: não foram vaias, foi aquele UUUUH \O/, sabe? xD}
- Bom, a gente ta aqui por causa do nosso nanico preferido, o Dougie! - Ele puxou Dougie pra perto. Mais um ‘Uuuh’.
- E aí, gente! - Dougie pegou o microfone. Mais uma vez o ‘Uuuh’.
null, null, null e null pulavam feito loucas.
Tom começou uns acordes de guitarra, Dougie pegou o microfone e sorriu.

‘Coming out of my cage
And I’ve been doin’ just fine
Gotta gotta be down
Because I want it all
It started out with a kiss
How did it end up like this?
It was only a kiss
It was only a kiss’


{Eu estou saindo de minha gaiola
E estou indo muito bem
Devo estar triste
Porque eu quero tudo isto
Isto começou com um beijo
Como foi terminar assim?
Era só um beijo
Era só um beijo}

Todos tinham gostado da escolha. Mr. Brightside, do The Killers. null tinha amado a voz de Dougie.

‘Now I'm falling asleep
And she's calling a cab
While he's having a smoke
And she's taking a drag’


{Agora eu estou dormindo
E ela está chamando um táxi
Enquanto ele está fumando
E ela está descansando}

Danny tocava sorrindo e pulando, nem tanto quanto Dougie, mas sorria mais do que todos. null não conseguia tirar os olhos do menino.

‘Now they're going to bed
And my stomach is sick
And it's all in my head
But she's touching his chest now
He takes off her dress now
Let me go’


{Agora eles vão para cama
E meu estômago está doendo
E esta tudo em minha cabeça
Mas ela está tocando o peito dele
Agora, ele tira o seu vestido
Agora, me deixe ir}

Harry tocava e mordia o lábio inferior. null amava quando ele fazia isso. A cada intervalo de bateria, ele girava as baquetas, ora fazendo gracinhas fingindo que tinha perdido as mesmas, ora jogando-as pra cima.

‘And I just can’t look
It's killing me
And taking control’


{Eu não posso olhar,
Isto está me matando
E tomando o controle}

Tom tocava e colocava a língua pra fora. Era engraçado e lindo, segundo null. A garota fitava cada movimento de Tom.

‘Jealousy
Turning saints into the sea
Swimming through sick lullabies
Choking on your alibis
But it’s just the price I pay
Destiny is calling me
Open up my eager eyes
‘Cause I’m Mr. Brightside’


{Ciúme
Transformando santos em oceanos
Nadando por doentes canções de ninar
Sufocando em seus álibis
Mas é apenas o preço que eu pago
Destino está me chamando
Abra meus olhos ansiosos
Por que eu sou o Sr. Otimista}

Danny começou a cantar e null preferiu assim. null comentou que preferia que Dougie cantasse. null entrou na conversa, dizendo que Tom cantava melhor. null ficava pulando e observando Harry.

‘I’m coming out of my cage
And I've been doin’ just fine
Gotta gotta be down
Because I want it all
It started out with a kiss
How did it end up like this?
It was only a kiss
It was only a kiss’


{Eu estou saindo de minha gaiola
E estou indo muito bem
Devo ficar triste
Porque eu quero tudo isso
Isto começou com um beijo
Como isto foi terminar assim?
Era só um beijo
Era só um beijo}

Dougie voltou a cantar, enquanto null pulava, null gritava como se estivesse em um show de uma banda famosa, null dançava e null cantava junto.

‘Now I’m falling asleep
And she’s calling a cab
While he’s having a smoke
And she’s taking a drag’


{Agora eu estou dormindo
E ela está chamando um táxi
Enquanto ele está fumando
E ela está descansando}

null começou a cantar junto. Achou lindo o jeito que Dougie fechava os olhos pra cantar, a voz de criança - segundo ela - a mais linda que tinha visto.

‘Now they’re going to bed
And my stomach is sick
And it’s all in my head
But she’s touching his chest now
He takes off her dress now
Let me go’


{Agora eles vão para cama
E meu estômago está doendo
E está tudo em minha cabeça
Mas ela está tocando o peito dele
Agora, ele tira o vestido dela
Agora, me deixe ir}

null começou a dançar com null. Danny olhava pra ela, gostava de ouvir ela gritar e seus olhares encontravam-se com facilidade.

‘Cause I just can’t look
It’s killing me
And taking control’


{Eu apenas não posso olhar
Isto está me matando
E tomando controle}

Harry desviava seu olhar pra ver null cantando com eles. Era bom ver que ela estava gostando. Era bom ver a empolgação da menina. Era bom ver o jeito que ela olhava pra ele.

‘Jealousy
Turning saints into the sea
Swimming through sick lullabies
Choking on your alibis
But it’s just the price I pay
Destiny is calling me
Open up my eager eyes
‘Cause I’m Mr. Brightside’


{Ciúme
Transformando santos em oceanos
Nadando por doentes canções de ninar
Sufocando em seus álibis
Mas é apenas o preço que eu pago
Destino está me chamando
Abra meus olhos ansiosos
Porque eu sou Sr. Otimista}

Tom sorria ao ver o jeito que null dançava. Era um misto de dança do ventre com Michael Jackson, era muito engraçado. Ele gostava de vê-la se divertindo. Gostava quando os olhares se encontravam.

‘I never
I never
I never
I never’


{Eu nunca
Eu nunca
Eu nunca
Eu nunca}

As meninas gritavam feito loucas quando os garotos terminaram a música. Eles começaram outra música, um cover também. Don’t Stop Me Now, do Queen.
null e null se sentaram, mas continuaram cantando junto com a banda, null ainda pulava feito uma louca e null fazia suas danças bizarras.
Eles tocaram mais algumas músicas covers. Quando tocaram On my Own, do The Used, Danny fez piadinhas e Harry fez os efeitos sonoros. Todos riram.
Eles gostavam do que faziam, isso era fato.
Finalmente encerraram com I’ll be Ok e se juntaram as meninas.
- Foi muito bom, cara! - Disse null abraçando Tom.
- Também gostei! - Disse null, dando um gole na cerveja de Tom e fazendo cara feia em seguida.
- O Dougie cantando foi muito bom! Embora prefira o Danny! - Disse null sem perceber. Danny olhou para a garota.
- Você prefere eu, é? - Ele perguntou sorrindo.
- Erm... É! - Ela disse corando.
Danny sorriu involuntariamente. Então null gostava de sua voz?
- Ah, eu gosto mais do Tom cantando! - Disse null.
- Você é suspeita pra falar! - Disse null que estava com a cabeça deitada no ombro de Harry.
- Eu gostei mais do Dougie cantando... - null disse sem perceber.
Todos se viraram pra ela. Dougie abriu um sorriso enorme.
- Sério? - Dougie perguntou.
null olhou pra null que sorria.
- Ah, eu gostei da sua voz... - Ela disse baixinho. - Mas só da voz!
- Eu também gostei, Dougie! Deveria cantar mais vezes! - Disse null. - Você bem que podia cantar também, Harry!
- Ah claro, se eu não tocasse bateria! - Ele disse rindo. null sorriu.
Dougie olhou null, ele já tinha bebido um pouco, mas tinha total controle sobre seus atos. Ele encarou null mexendo as pernas no ritmo da música e olhava ela cantar. Não sabia o que era aquilo, mas estava com vontade de beijá-la de novo, como no dia em seu quarto.
null cantava com null a música que tocava. Elas fingiam dancinhas exageradas. Danny também olhava abobado para null. Queria falar o que sentia pra ela. Precisava falar com ela. Só tinha medo de não achar as palavras certas.
Danny ficou olhando null. Pegou na mão dela. Era agora, não podia mais esperar.
- Vem comigo? - Ele perguntou.
- Ta, mas pra onde? - Ela disse já de pé.
- Só vem comigo... - Danny a levava pra fora da casa.
Ele sentou no gramado perto da piscina. Começou a tocar uma música de uma banda brasileira, que null tinha pedido.

‘Perco tempo e faço coisas
Que você parece nem notar
Tantos planos e outra vez eu
Vou embora sem saber o que falar’


Danny já tinha ouvido a música, sabia cantá-la em inglês.
- Danny? - null o chamou, já que o silêncio começou a incomodar.
- Só escuta! - Ele ergueu o dedo indicador como se dissesse pra ela ouvir a música.
Ela sorriu e começou a ouvir a música que tocava.

‘Talvez eu seja só um novo amigo
Talvez eu queira te levar comigo
Pra bem longe daqui
Onde nem o céu seja o limite’


null mais uma vez estava na dúvida. Danny estava pedindo pra ela ouvir a música porque a música tinha a ver com eles ou simplesmente porque era uma música boa?

‘Esperei o tempo
Falar por mim
Coisas que eu não sei dizer
Olhando pra você’


Danny se aproximou de null, estavam com os corpos encostados.

‘Sei que vejo você de um jeito
Que ninguém consegue enxergar
Tantos planos e outra vez
Eu vou embora sem saber o que falar’


null sentiu o coração mudar de ritmo. Sempre foi confiante quando o assunto era garotos. Mas não quando o garoto em questão era Danny Jones.
- Talvez eu seja só um novo amigo, talvez eu queira te levar comigo pra bem longe daqui... - Ele disse olhando nos olhos da garota, mais ou menos no ritmo da música.
null sorriu. Ele estava falando aquilo pra ela. Ela percebeu o garoto aproximando seu rosto do dela e não fez nada para impedi-lo.
Ela fechou os olhos quando percebeu que ele fez o mesmo. Sentiu os lábios quentes dele nos seus. Ela abriu um pouco a boca e ele encostou sua língua na dela. Queria sentir, queria guardar o gosto dela.
Eles se beijaram por vários minutos.
- Até que enfim, Jones! - Ela disse sorrindo, deitando com a cabeça no ombro dele.



- null, a gente bem que podia ir pro quarto, não acha? Aqui ta muito barulho... - Tom chamou.
- Ah, vamos sim! - Ela se levantou.
Tom abraçou a garota pela cintura e subiu as escadas com ela. Eles entraram no quarto de Tom. Ela já conhecia o quarto dele, sempre que ia lá, eles ficavam ali assistindo Friends, já que era o seriado favorito dele.
- Oh Tom, eu não sabia dessa foto! - Ela disse pegando um porta-retrato que ficava ao lado da cama dele. Era uma foto dela.
- Eu a roubei do seu porta-retratos. - Ele riu. - Você não tinha percebido?
- Não! - Ela deu risada.
Era uma foto que ela estava com uns óculos gigantes e com um sorriso bobo. Ele tinha amado aquela foto desde a primeira vez que tinha a visto no quarto dela.
- Essa foto ta linda! - Ele disse pegando o porta-retrato.
- Bizarra, você quer dizer! - Ela disse rindo, sentando na cama.
- Não, ta linda! Bem a sua cara! - Tom disse rindo, sentando ao lado dela.
Ele tirou o all star e ligou a televisão. Estava passando algum filme antigo. Ele se deitou e ela deitou ao seu lado.
- Cara, essa festa foi boa! – Disse null fitando o teto.
- Foi mesmo, gostei de ver sua animação enquanto a gente tocava! - Ele disse rindo, lembrando da dança dela.
- O menino mais lindo que eu conheço tava lá cantando. Você queria que eu ficasse quieta, é? - Ela disse rindo.
- O mais lindo, é? - Ele disse sorrindo.
- O mais lindo e colorido! - Ela disse beijando a testa dele. Ele riu ao ouvir a palavra ‘colorido’.
- Colorido? - Ele perguntou sorrindo.
- É! Colorido! Parece um arco-íris! - Ele fez bico. - E arco-íris é uma das coisas mais lindas que existe!
- Então eu também sou uma das coisas mais lindas que existe?
- No meu conceito... Sim! - Ela disse. Ele abriu um enorme sorriso e beijou a menina.
Gostava de verdade dela, sua vontade era de tornar aquilo algo mais sério, mas sentia-se inseguro para pedi-la em namoro. Tanto por ele, tanto por ela.
- Você sabia que é meu Sol? - Tom disse rindo, passando a mão no cabelo dela.
- Own, isso foi a coisa mais linda que eu já ouvi na vida! – Ela disse sorrindo.
Ele sorriu mais ainda e beijou a menina. Gostava de senti-la, sentir o gosto dela, a respiração dela. Gostava de null e disso, todos sabiam.



- null safadona! - Harry disse rindo.
- Hey, não fala da minha amiga assim, ok? - null disse rindo.
- Eu to brincando, mor! - Ele disse beijando o rosto da namorada. Ela sorriu.
null e Dougie estavam em silêncio. null ainda cantava e Dougie se entretia com Buffy.
- Ah, a gente podia fazer alguma coisa, né? - null disse.
- O quê por exemplo? - Ele perguntou.
- Ah... - Ela pensou. - Vamos sair pra algum canto, sei lá... - Harry pensou.
- Hum, podemos sair, ouvir música no carro. A gente toma alguma coisa no caminho...
- Pode ser! - Ela disse já se levantando.
- Hey, aonde você vai? – Perguntou null.
- Eu vou sair com o Harry, ué! - Ela disse sem entender a pergunta da amiga.
- AH! A null foi pro quarto com o Tom, a null sumiu com o Danny e agora vocês vão sair! - null disse.
- null, num enche, ta! - Harry riu e bagunçou o cabelo da amiga.
null pegou na mão de Harry e foram em direção ao carro dele.
- Que música? - Harry perguntou, já no carro, com alguns CDs nas mãos.
- Ah, a gente liga o rádio e a que tiver tocando a gente canta, pode ser? - Sugeriu null.
- Beleza! - Ele disse ligando o carro. Havia gostado da brincadeira.
Eles já tinham saído da casa de Tom, quando null começou a falar:
- No três eu ligo o rádio!
- Ok! - Harry riu. - Um...
- Dois...
- TRÊS! - Ele gritou. null ligou o rádio.

‘Hey sister, go sister, soul sister, flow sister
Hey sister, go sister, soul sister, go sister’


Harry começou a gargalhar.
- Moulin Rouge! - null disse. - É legal essa música!
- Olha bem pra minha cara! - Harry apontou pro próprio rosto. - Eu tenho cara de quem gosta de Moulin Rouge?
- Não! - Ela gargalhou. - Mas o combinado era cantar! E pra quem sabia dançar Thriller, você deve saber cantar! - Harry gargalhou.
- Gichie gichie ya ya da da, Gichie gichie ya ya here, Mocca choco la ta ya ya, Creole Lady Marmalade! - Harry cantou. null ficou boquiaberta.
- Eu não acredito que você sabe cantar Lady Marmalade! - Ela começou a rir.
- Só o refrão, ta! É ruim ter mulheres em casa! - Ele disse dando a língua.
- Voulez-vous couché avec moi, ce soir! - null cantou, ficando de pé no carro.
- Voulez-vous couché avec moi! - Harry repetiu.
Eles começaram a rir. Continuaram a cantar a música até que Harry avistou o McDonald’s.
- McDonald’s, pode ser? - Perguntou Harry estacionando o carro.
- Yeaaah! - ela disse animada.
Harry riu da cara da menina, pegou na mão dela e entraram no McDonald’s.



- Ótimas amigas! Eu tenho ótimas amigas! - null dizia para si mesma.
- É, suas amigas gostam mesmo de você, hein! - Ironizou Dougie.
- Poupe-me de suas ironias, Poynter! - Ela disse de braços cruzados.
Dougie riu, voltou a brincar com o sapo e olhou pra null.
- Hey, você podia me ajudar a guardar as coisas. Meu baixo, o Buffy, meu CD e minha camisa! - Disse Dougie a olhando e sorrindo.
null rolou os olhos, não tinha nada pra fazer lá, não conhecia ninguém e se Dougie saísse, ficaria completamente sozinha.
- Ok... - Ela disse sem emoção. Dougie olhou pra ela e sorriu.
- Sério?
- Qual o problema? Eu só vou te ajudar a guardar umas coisas! - Ela disse, pegando o CD e a camisa do Wet Wet Wet.
- Ok! - Ele disse pegando o baixo, ainda com o Buffy na mão.
Eles subiram as escadas e null olhou para Dougie.
- A gente guarda aonde? Tom ta no quarto dele com a null... - Dougie deu um sorrisinho tarado. - Idiota! Olhas os pensamentos pervertidos envolvendo minha amiga! - null disse rindo. Dougie também deu risada. {n/a: AQUELA gargalhada do Dougie *----*}
- Ah, a gente pode colocar no quarto de hóspedes mesmo... - Ele disse abrindo uma porta atrás de null.
null entrou logo depois de Dougie. Deixou a camisa e o CD em cima do criado-mudo e sentou-se na cama.
Dougie colocou o baixo na cama e o Buffy na caixinha. Ele se sentou ao lado de null.
- Sabia que os seus presentes foram os que eu mais gostei? - Ele disse rindo. null deu risada.
- Na verdade eu tinha comprado o sapo pra te deixar decepcionado. Sei lá, nunca pensei que você gostaria de um sapo! - Ele riu e pegou o Buffy.
- Não o chame de sapo, o nome dele é Buffy! - null riu.
- Odeio sapos! – Ela disse e Dougie fechou a cara.
- Já falei que você é muito nojentinha? - Ele comentou e null também fechou a cara.
- E eu já falei que você adora me irritar? - Ela perguntou. Dougie começou a rir.
- Pior que é verdade... - Ele disse rindo.
- Verdade o quê? - Ela perguntou sem entender.
- Que eu adoro te irritar!
- Você ta falando sério? - Ela perguntou se virando pra ficar defronte a ele.
- To! Vamos ser sinceros, ok? Eu amo te irritar, adoro ver a cara que você faz quando está nervosa, quando você morde o lábio quando ta ansiosa... - null não entendeu o que Dougie disse. Ele prestava a atenção nela?
- Quando você começa a mexer as pernas quando ta com raiva... - Ele continuou. - É legal!
- E você presta atenção em mim? - Ela perguntou com a voz um pouco fraca.
Dougie pensou. Ele estava são, totalmente são. Mas ela não sabia e nem precisava saber.
Ele fingiu a voz mais mole pra ela poder ter certeza que ele estava bêbado.
- Presto... Muita, se quer saber! - Ele começou a dizer o que sentia.
- Nossa... - Ela disse olhando pra baixo.
- Nossa o quê? - Ele perguntou.
- Sei lá, sempre achei que... - Ela começou a falar. - Que você me odiasse, ou algo do tipo, e... Agora você me fala que presta a atenção em mim... É estranho! - Dougie riu.
- Não é estranho não! - Ele chegou perto da garota.
Ela já sentia a respiração dele. Ele encostou seus lábios nos dela e percebeu que ela não se moveu para impedi-lo. Ele passou a língua no lábio inferior dela e ela abriu a boca, dando passagem para o beijo.
Beijaram-se durante alguns minutos, quando null partiu do beijo.
- Você não está são, Dougie. Amanhã você não vai lembrar de nada, apenas que a gente brigou de novo. - Ela riu e deu um beijo na testa dele. - Feliz aniversário!
Ela saiu do quarto. Ele ia chamá-la e dizer que não estava bêbado, mas não o fez. Viu a garota descer as escadas e sair da casa.



Desde a festa de Dougie, algumas coisas haviam mudado. null e Danny estavam juntos, o que gerava alguns comentários. McFLY já era bastante conhecido, o que foi o impulso para o diretor contratá-los para tocar no baile de formatura. null ainda evitava Dougie e não comentara sobre os beijos com ninguém. Porém, Harry e null continuavam namorando e Tom e null ainda estavam juntos.
O último mês do ano passava devagar, muito devagar se querem saber. Provas finais, ensaio da banda, trabalhos, ensaio da banda, preparativos para o baile, mais ensaio da banda. As últimas semanas do mês se baseavam nessa rotina.
null inscreveu-se nas universidades de Cambridge e em Oxford, null inscreveu-se para entrar em Cambridge e Westminster, null ainda não havia decidido o que faria e null faria Astronomia.
Tom, Harry, Dougie e Tom não fariam faculdade. Dedicariam-se inteiramente a banda.
Era o último dia de aula. As provas já haviam acabado e o dia seria para ajudar nos preparativos do baile e para arrumarem seus parceiros.
null estava arrumando os enfeites da porta de entrada, null cuidava da comida, null cuidava da limpeza e null arrumava as mesas.
Os meninos ensaiavam na escola para ter a noção de espaço. Todos que estavam lá amaram o som dos caras. Já eram 15:45 quando as meninas se reuniram para conversar.
- E aí meninas, com quem vão ao baile? - Perguntou null.
- Eu vou com o Tom... Ele me chamou ontem... - Disse null.
null e null se entreolharam. Eram as únicas sem pares.
- Precisa mesmo dessa palhaçada de pares? - null perguntou.
- Claro! É a colação de grau, sua besta! - Disse null.
- Putz, eu nem me toquei... – Disse null.
- Mas eu sim! - Uma voz atrás das meninas disse. Era Danny.
- Oi Danny! - null o cumprimentou. Fazia tempo que eles não conversavam, já que o tempo dos meninos era corrido por causa do ensaio da banda.
- Então null, eu nem tive tempo... Então, aqui estou eu... - Ele sorriu. - Quer ir ao baile comigo? - Ele disse e coçou a cabeça.
null abriu um enorme sorriso involuntariamente e beijou a bochecha do menino.
- Claro! - Ela disse sorrindo e o beijando.
- Então amanhã as oito eu passo na sua casa, ok?
- OK! - Ela disse sorrindo.
Danny estava saindo, quando ele voltou e disse sorrindo.
- Você achou mesmo que não ia te convidar? - Ele perguntou sorrindo.
null sorriu e deu um selinho no garoto.
- Vai ensaiar, vai Jones! - Ela disse rindo. Danny sorriu e se juntou aos amigos.
- Ta, o Jones é hot... - null disse. - E tem uma voz que pelo amor de Deus! - As meninas sorriram.
- Só faltava o Poynter convidar a null! - Disse null.
null olhou de cara fechada para null, ninguém sabia do beijo.
- Gente... Eu tenho que contar uma coisa pra vocês... - Ela começou.
- O quê? - Perguntou null curiosa.
- Tipo, vocês juram que não vão me zuar ou me encher de perguntas?
- Juro... Agora conta! – Disse null.
- Tipo... o Poynter me beijou! - Ela disse rápido.
- O QUÊ? - Elas perguntaram em voz alta.
- Fala baixo, caralho! - Ela disse. - É, foi na casa dele. A gente tava discutindo, aí do nada ele me beijou... Diz ele que foi pra me fazer calar a boca... E na festa dele ele me beijou de novo... Mas ele estava bêbado...
As meninas se entreolharam e sorriram. Não fariam comentários, pois sabiam como null era estressada.
- E isso mexeu com você? - null perguntou sem perceber.
null fechou a cara, mas balançou a cabeça afirmativamente.
- É... Você está no seu inferno astral, amiga! - Ela disse.
- Obrigada null! Eu nem tinha percebido! - Ela disse ironicamente. - Agora, se me dão licença, eu vou procurar um acompanhante, pois eu não vou ser a única a aparecer sem um par! - Ela disse e se levantou.
- Wow... Ele mexeu mesmo com ela! - Disse null.
- Ta, mas não é só a null que ficou mexida não... A null ta toda babona pelo Jones! - Disse null.
null apenas sorriu. Não tinha porquê mentir. Estava gostando de ficar com Danny e isso já era fato confirmado.

~ {n/a: a fic tá muito grande, me perdoem a velocidade dos fatos a partir de agora :D}



• Versão null ~
Finalmente o baile de formatura! Oh, que emoção saber que nunca mais vou estudar! Quer dizer, vou, mas não nessas escolas onde sou obrigada a estudar matérias que detesto. Vou fazer Astronomia, uma coisa que eu amo! Minha mãe ajudou a me arrumar. Eu fiz cachos nos cabelos, coloquei um vestido azul céu - era um vestido para formatura mesmo, ou seja, eu estou totalmente diferente - coloquei salto alto - sim! salto alto! - e coloquei uma gargantilha prateada.
Sabe, vou me sentir null dizendo isso, mas eu estou linda! De verdade!
Embora ainda prefira minhas saias mais leves e minhas sandalinhas sem salto.
Estava lá, olhando pro relógio de segundo em segundo. Nunca fui ansiosa, mas hoje... Hoje eu estava!
Eu tinha acabado de desligar a TV quando a campainha tocou. ERA ELE!
Fui andando sutilmente até a porta. Quando a abri, tive meio que um choque. Como o Tom estava lindo de terno e gravata!
- null... Você está... Maravilhosa! - Ele disse me olhando de cima a baixo.
- Você está lindo, Tom! - Eu disse.
Ele me deu o braço, e me guiou até o carro. Colocou Bright Eyes em minha homenagem e fomos para a escola.
É, agora o baile começou!

• Versão null ~
Vestidos longos? É o que mais tem no meu guarda roupa!
Sabe quanto tempo eu demorei pra escolher um vestido? 3 horas e 11 minutos, sem exageros!
Mas também eu estava linda! De verdade!
Coloquei um vestido meio cinza - não consigo definir a cor dele - com um decote discreto.
Coloquei um salto fino lindérrimo e fui me maquiar.
Eu que sempre uso o cabelo solto, fiz um rabo de cavalo bem alto e deixei algumas mechas soltas. Ficou lindo!
E lá estava eu, esperando meu namorado. Eu estava assistindo The Office - aprendi a gostar por causa dele - quando finalmente a campainha tocou.
Despedi-me dos meus pais e abri a porta, dando de cara com um Harry incrivelmente lindo!
Quando eu digo lindo, é lindo mesmo!
- null... To sem palavras! - Ele me disse.
- Então não fala nada! – Eu o beijei e entramos no carro.
Fomos o caminho todo comentando de como seria daqui pra frente.
Entramos no ginásio onde já tinham várias pessoas. É, London High deixaria saudades.



• Versão null ~
Tive que comprar um vestido. Ou você achou que no meu guarda-roupa tivesse algum vestido social?
Não que eu achasse feio, mas é que eu nunca vou para eventos sociais.
Comprei um vestido preto na altura dos joelhos, era um pretinho básico. Coloquei um scarpin da mesma cor.
Sabe, nunca me vi tão diferente. Eu estava muito bonita, cara!
Vou falar a verdade, eu estava um pouco nervosa. Tudo bem que eu e o Danny já estávamos juntos, mas mesmo assim ainda fico um pouco nervosa perto dele!
Fiquei andando de um lado pro outro até a maldita campainha tocar. Desci as escadas correndo.
Era um entregador de pizza. Droga!
Fiquei sentada na mesa da cozinha, até que alguém bateu na porta.
Olhei-me no espelho, retoquei a maquiagem, e aí sim, abri a porta.
Nota Mental: Obrigar o Danny a usar ternos mais vezes. Ele fica incrivelmente sexy com eles.
- Oi Danny! - Eu consegui dizer.
- Oi null... Dude, você ta linda! - Ele me disse.
- Você também! Devia usar mais ternos, Jones! - Eu disse rindo e entrando no carro.
Ficamos em silêncio até chegarmos na escola. Ele pegou na minha mão e entramos no ginásio.



• Versão null ~
Sabe com quem eu vou ao baile? Com o Jack!
Não que eu esteja me queixando, longe de mim. O Jack é maravilhoso e tal, mas sei lá... Não era com ele que eu queria ir...
Eu estava com um vestido rosinha claro, pouco acima dos joelhos, e uma sandália de salto baixo branca.
Estava com o cabelo enrolado e uma maquiagem clarinha.
Ah, pela primeira vez eu achei que estava realmente bonita!
Fiquei ali, de braços cruzados, assistindo a reprise do Top of the Tops, quando a campainha tocou.
Ok, o Jack estava lindo de terno. Ta, o Jack era lindo e aqueles piercings no lábio e no nariz dele o deixavam incrivelmente sexy! Mas eu não estava animada. Não me perguntem o porquê!
- Uau, null! Você ta linda! - Ele disse.
- Você também, Jack! - Eu disse.
Ele abriu a porta do carro pra mim e ligou o rádio. Estava tocando Queen.
Fomos conversando sobre faculdades - ele também se inscreveu para Oxford - até chegarmos à escola.
Adivinha quem eu vi quando chegamos? Poynter! Exatamente... E com uma menina que parecia ter síndrome de down!
É verdade!
NÃO! Não é ciúmes! É verdade, ela era ridícula!



null e Tom estavam sentados numa mesa no fundo do salão, próximos ao palco. null e Harry chegaram e se juntaram a eles.
- O baile está lindo! - Comentou null.
- É mesmo... Sabe, acho que de certa forma eu vou sentir saudades... – Disse null.
Elas ficaram em silêncio, apenas observando as pessoas.
- Olha a null com o Danny! - Disse Tom apontando para a porta.
null estava de mãos dadas com Danny e assim que viram os amigos, se juntaram a eles.
- O baile está lindo! - Disse uma null sorridente.
- Eu disse a mesma coisa! – Disse null rindo.
- E aí, Jones! Nervoso? - Perguntou Tom para o amigo.
- Um pouco... Vou ter que usar isto nas três primeiras músicas... - Ele apontou para o terno. As meninas sorriram.
- Posso ver a Set List? – Pediu null.
- Não! Vai ser surpresa! - Disse Harry.
- Seus ingratos! - Disse null fingindo-se de ofendida.
- A null vem com quem? - Perguntou Harry.
- Com o Jack... - Disse null.
- O Lynch? Do time de futebol? - Perguntou Tom surpreso.
- É, por quê? - null perguntou.
- Ah, a gente não gosta muito dele... - Disse Danny. null sorriu.
- Foi falar no diabo que ele aparece... - Comentou Tom.
- DIABO? Eu tenho medo do Diabo! Socorro! - Disse null agarrando-se em Tom.
Todos riram e Tom explicou para null que era apenas força de expressão.
null chegou com Jack na mesa e sentaram-se ao lado de null e Danny.
- Oi gente! - Ela disse depois que se sentou.
- Oi amor! - null beijou a bochecha da menina.
- Uau, você ta linda, ‘quejáh’! - Ela disse rindo.
- Você também, amora! - null devolveu o elogio.
- Hum, Oi! - Disse Jack.
- Ah, oi Lynch! – Cumprimentou null, já que os meninos fingiram não ouvir.
- Cadê o Dougie hein? - Perguntou Danny.
- Ta lá fora... - Disse null mal humorada.
null puxou a menina pra um canto e sorriu.
- Você não está nada animada com esse baile, não é? - null perguntou.
- Claro que estou! É nosso baile de formatura! - Ela fingiu empolgação.
- Eu te conheço, null! É por causa do Dougie, não é?
- Claro que não!
- null, você mesma me disse que ficou mexida com ele! Qual o problema em assumir isso pelo menos pra mim?
null pensou, respirou fundo e sorriu.
- Ah, o Jack é lindo e tal, mas... Eu acho que to afim do Poynter... Mas meio que... Eu tenho raiva dele e... - null gargalhou.
- Você se decide! Ou você ta afim dele ou você ta com raiva dele! - null riu.
- A gente não dá certo. Ele me acha insuportável e eu idem! E eu não to afim dele, só acho que o beijo dele mexeu comigo, apenas isso! - Ela disse rápido. - Agora vamos voltar pra mesa porque daqui a pouco os meninos vão tocar. - null sorriu e as duas voltaram para a mesa. Dougie já estava lá com sua acompanhante.
- null, null, essa é a Hanna! - Disse Danny.
- Oi Hanna! - Disse null forçando um sorriso.
- Oi. - null disse se sentando ao lado de Jack.
- Ela veio com o idiota do Lynch? - Perguntou Dougie para null, que sorriu.
- Aham!
null estava ao lado de Danny e Jack, null estava ao lado de Dougie e Danny, null estava ao lado de Harry e null, que estava ao lado de Tom que estava do lado de Hanna, que estava do lado de Dougie. {o___O}
Eles ficaram conversando. Danny cutucou null que se virou pra ele.
- Fala Jones! - Ela disse baixinho, percebendo a expressão do garoto.
- Tipo... Vou ser sincero com você... Você acha que eu... - Ele estava com dificuldade para falar. - Que se eu... Pedisse a null em namoro ela aceitaria?
null gargalhou, deixando Danny confuso.
- Não! Eu acho que não... - Ela disse sorrindo, sendo sarcástica. Na verdade não sabia se null realmente aceitaria, a garota nunca gostou de relacionamentos muito sérios. - Tenta, Jones! Garanto que ela não te bate! - Danny abriu um largo sorriso e continuou a beber.
- Cara, eu to um pouco nervoso... - Harry dizia para null.
- Não tem porquê ficar nervoso, Harry! Vocês tocam muito bem! - Ela disse confortando o namorado. - E eu vou estar aqui, gritando e cantando com você, seu bobo! - Ele sorriu e null beijou a testa do menino.
- Eu te adoro, menina! - Ele disse dando um selinho nela.
- Eu também! Muito! - Ela disse sorrindo.
null estava mexendo os dedos no ritmo da música que estava tocando. Tom sorriu.
- Entediada? - Ele perguntou.
- Claro que não! Mas acho que vou ficar mais animada quando você começar a tocar! - Ela disse sorrindo.
- É... London High vai ser o primeiro lugar onde o McFLY tocará oficialmente... - Ele disse sorrindo. null também sorriu e beijou Tom.
- E essa noite vai ser perfeita! - Ela disse sorrindo.
- Com certeza vai!
null estava olhando Hanna, Dougie e Jack. Não podia negar que Dougie estava bonito de terno. E não podia deixar de pensar que Hanna era uma vadia.
- null, quer tomar alguma coisa? - Jack perguntou.
- Ah, claro! - Ela disse se levantando e dando a mão pro garoto.
Dougie olhou null saindo com Jack.
‘Eu to incomodado com o fato da null estar com esse cara ou é impressão minha?’ Dougie pensava.
O ginásio lotava na velocidade que os minutos se passavam. null já tinha voltado para sua mesa e estava conversando com null, quando o Sr. Corner chegou na mesa dos meninos e disse sorrindo.
- Vocês vão tocar agora... Nervosos? - Ele perguntou olhando Dougie.
- Nem me lembre... - Ele disse fazendo cara de quem ia vomitar.
O diretor sorriu, ele estava aparentemente nervoso.
- Então já podem ir arrumar os instrumentos... Boa sorte! - Ele disse dando um tapinha nas costas de Danny.
- Valeu...
Tom foi o primeiro a se levantar. Deu um beijo em null e foi para os bastidores. Harry seguiu Tom e null mandou beijinhos no ar para o namorado. Danny ganhou um selinho de null e Dougie sorriu para Hanna.
Os minutos passavam e nada da banda começar a tocar.
- Ai meu Deus... Será que a tendinite do Harry resolveu incomodar logo agora? – Dizia null nervosa.
- Será que o Tom ficou rouco de repente? - Dizia null mexendo as mãos.
- Ou será que a corda do baixo do Dougie atingiu o olho do Danny? - null pensou. As meninas olharam para ela com cara de o_O’. - Hey! Isso é bem provável! - Ela se explicou.
- A convivência com o Jones está fazendo efeito! - Comentou null.
- Ah, fiquem tranqüilas! Só pelo Dougie a banda já sai bem! - Hanna disse.
- Não existe só o Poynter na banda! - Ralhou null.
- É, o Dougie é baixista! Você já viu uma banda sem guitarrista e vocalista? - Perguntou null já nervosa. Aquela espera estava mexendo com os nervos das meninas.
- É, você já viu uma banda sem baterista? - Perguntou null.
Hanna ficou quieta. null cruzou os braços e bufou. Jack olhou para null que fingiu não perceber o olhar do garoto. null estava roendo as unhas, null abanava as mãos freneticamente e null brisava fitando as cortinas.
O diretor apareceu no palco. O coração das meninas pareciam querer saltar pela boca. Ele ajustou o microfone e abriu as cortinas. Os instrumentos estavam ali. Mas os meninos não.
- Oh meu Deus! Os alienígenas abduziram o Tom! – Dizia null.
null deu um pedala na menina e fez sinal para que ela ficasse quieta.
- Boa noite formandos! - O diretor cumprimentou.
As pessoas disseram boa noite em coro e o diretor sorriu.
- Bom, sei que muitos aqui estão bastante ansiosos, então não vou enrolar muito... Com vocês... - Ele olhou um papelzinho. - A banda McFLY! - Ele gritou.
Foi automático. null, null, null e null levantaram e começaram a gritar.
Os meninos apareceram pulando e pegando seus respectivos instrumentos. Harry sentou atrás da bateria e começou um solo. Danny e Tom ajustaram os microfones e Dougie afinava o baixo.
- E aí, pessoas de London High! - Gritou Danny.
Foi um ‘UUUUUUHH \O/’ geral.
- Somos o McFLY e esperamos que vocês curtam! - Disse ele.
Danny pegou o microfone e começou a cantar:

‘Sleeping through the day
‘Cause I work all night,
Get out the way things are coming a-live,
Look over there, another fight,
I guess I should have seen the warning signs’


{Dormindo de dia,
Porque eu trabalho a noite toda,
Saia do caminho, as coisas estão tomando vida,
Olhe para lá, outra luta
Acho que eu deveria ter visto os sinais de aviso}

null olhava Danny cantando e não conseguia tirar seus olhos do menino. Aquela voz, o jeito que ele sorria enquanto cantava. Os olhares que ele lançava para ela.

‘We could be together
(I’m not looking for a fight)
Change the world forever
(Just want to make it through the night)
Make it all together
They’re already giving me the eye, eye, eye...’


{Nós poderíamos estar juntos
Mudando o mundo para sempre
Fazendo tudo parecer melhor
Eles estão sempre me dando aquela olhada, olhada, olhada...}

null olhava Harry. Gostava demais dele e isso era fato. Suas pernas tremiam quando observava ele mordendo o lábio inferior enquanto tocava e quando olhava para ela.

‘I think I'm gonna lose it, lose it, lose it,
I think I'm gonna lose it
I think I'm gonna lose it, lose it, lose it.


{Acho que irei perder, perder, perder,
Acho que irei perder
Acho que irei perder, perder, perder.}

null sorria ao ver Tom cantando. Ela tentava acompanhá-lo, mas só tinha ouvido a música duas vezes.

‘The walls are growing ears.
I’m paranoid
No need to fear what you can avoid
Don't let’em in, don't let’em out
I'll give you something you can scream about’


{As paredes estão crescendo ouvidos,
Estou paranóico
Não tem que temer o que você não pode evitar
Não os deixe entrar, não os deixe sair
Eu te darei algo com o qual você possa gritar}

null não achava que Dougie tocava mal e nem achava o jeito com que ele pulava ridículo, isso era fato consumado. Ela observava o jeito que ele sorria e o jeito que ele pulava.

‘We could be together
(I’m not looking a fight)
Change the world forever
(Just want to make it through the night)
Make it together
They’re already giving me the eye, eye, eye...’


{Nós poderíamos estar juntos
Mudando o mundo para sempre
Fazendo tudo parecer melhor
Eles estão sempre me dando aquela olhada, olhada, olhada...}

As meninas gritavam. null sorria ao ver Tom cantando. null não conseguia tirar seus olhos do olhar de Danny, ele tocava olhando para a menina. Harry fazia como sempre, tocava concentrado e desviava o olhar apenas para ver null.
null olhava Dougie pulando e sorria.
- Eu amo essa música! – Disse null pulando.
- Eu também! – Disse null pulando junto com a amiga.
- Olha como o Tom fica lindo cantando! - null babava.
- Todos eles estão lindos! - null disse sorrindo, olhando os amigos tocar.

‘I Think I'm gonna lose it, lose it, lose it
I Think I'm gonna lose it
I Think I'm gonna lose it, lose it, lose it
I Think I'm gonna lose it’


{Acho que irei perder, perder, perder,
Acho que irei perder
Acho que irei perder, perder, perder,
Acho que irei perder}

- Essa, é a melhor parte da música! - Berrava null enquanto pulava.
- Será que é porque o Jones canta? – Disse null na mesma altura. null deu a língua.

‘No, no, no, nothings wrong with dreaming,
Go, go, go you’re dreaming all away
One love, one life
That’s enough to get you through the night
Tomorrows gonna be a brighter day
Hey, hey, hey’


{Não, não, não amor é tudo que estamos sonhando,
Vá, vá, vá sonhando o caminho todo
Um amor, uma vida
E isso é o suficiente para que eu termine a noite
Amanhã será um dia melhor
Hey, hey, hey}

- Essa parte também é boa! - Disse null.
- Ah, todas as partes são boas! - Disse null pulando. - Olha como o Harry fica lindo tocando! - As meninas sorriram.

‘I Think I'm gonna lose it, lose it, lose it
I Think I'm gonna lose it, (I think I'm gonna lose it)
I Think I'm gonna lose it, lose it, lose it
I Think I'm gonna lose it
I Think I'm gonna lose it, lose it, lose it
I Think I'm gonna lose it
I Think I'm gonna lose it, lose it, lose it’


{Acho que irei perder, perder, perder,
Acho que irei perder, perder, perder (Acho que irei perder)
Acho que irei perder, perder, perder
Acho que irei perder
Acho que irei perder, perder, perder
Acho que irei perder
Acho que irei perder, perder, perder}

Danny olhou null sorrindo. Estava vendo como ela pulava e sorria. Para quem achava que eles eram uma boyband, ela bem que estava animada.

‘We could be together
Change the world forever
Make it all seem better
They're already giving me the eye
Oh the eye’


{Nós poderíamos estar juntos
Mudando o mundo para sempre
Fazendo tudo parecer melhor
Eles estão sempre me dando aquela olhada}

Tom sorriu para null que percebeu e sorriu mais ainda (como se fosse possível) para ele.

‘No, no, no, nothing’s wrong with dreaming,
Go, go, go you’re dreaming all away
One love, one life
Oh! That’s enough to get me through the night
Tomorrows gonna be a brighter day
Hey, hey, hey!’


{Não, não, não amor é tudo que estamos sonhando,
Vá, vá, vá sonhando o caminho todo
Um amor, uma vida
E isso é o suficiente para que eu termine a noite
Amanhã será um dia melhor
Hey, hey, hey!}

Dougie olhou para null e seus olhares se encontraram. Pela primeira vez ela não abaixou a cabeça e nem parou de sorrir. Continuou ali, pulando, berrando e sorrindo pra ele.

‘They come a-live when I works the night
I guess I should have seen the warning signs...’


null, null, null e null ainda berravam como nunca na vida. Estavam felizes pelos meninos.
Os meninos já estavam se sentindo em casa. Tocaram Obsviouly, Don’t Stop Me Now, I Wanna Hold You e Surfer Babe.
Quando terminaram, todos aplaudiram. A banda foi super bem recebida. Os meninos desceram correndo e foram encontrar as meninas.
Tom agarrou null e a beijou.
- Vocês foram maravilhosos! - Ela disse sorrindo para o menino.
- Mesmo? - Ele perguntou segurando a menina pela cintura.
- Mesmo! Nunca gritei tanto! - Ela disse beijando a covinha dele. Ele sorriu e beijou a menina.
Começou a tocar I Slept With Someone In do Fall out Boy. null abraçou Tom e começaram a ‘dançar’ abraçados.
- Sabia que, desde quando você tentou se matar na aula de biologia, você me chama a atenção? - null riu.
- Você também. Desde quando você me mostrou sua uni-cova. - Dessa vez, Tom sorriu.
- Eu adorei quando você me pediu pra te beijar...
- Eu também adorei quando você me beijou...
Eles se abraçavam cada vez mais apertado.

‘I found the cure to growing older
And you’re the only place that feels like home
Just so you know, you’ll never know
And some secrets weren’t meant to be told
But I found the cure to growing older...’


- Eu gosto de Fall out Boy! - null disse sorrindo e fitando os olhos de Tom.
O garoto sorriu e beijou a menina. Ele rompeu o beijo e sussurrou no ouvido da garota.
- Eu to gostando muito de você! Menina do Sol! - Ele disse e em seguida deu um selinho nela.
- Eu também, moço da mono-cova! - Ela sorriu.
Ele a abraçou forte e eles ficaram ali, dançando abraçados e se beijando. Não queriam que aquele momento acabasse.

- null! Vem aqui! - Danny puxou a menina, assim que desceu do palco. null o seguiu sorrindo.
- Eu... Preciso falar uma coisa pra você... - Ele disse fitando a menina.
null se perdia naqueles olhos azuis.
- Pode falar, Danny! - Ela disse calmamente.
Danny sorriu. Olhou para o chão, olhou para os próprios pés, olhava para null de cabeça baixa.
- Eu to gostando de você... E já faz tempo! Só você tem paciência comigo, foi você quem me disse que no E.T. era tudo de mentira. - A menina sorriu. - Foi você que me explicou que a África do Sul era um país e que não existia África do Norte. Foi você que me explicou onde ficava o Brasil. Você que chorou comigo no dia da dissecação... Você é diferente e eu gosto de você! - Ele sorriu e encostou a testa na dela.
- Danny, eu, sabe... Nunca fui de me apaixonar e... - Ela começou.
- null, sério, eu gosto de você! Nunca gostei de ninguém antes! - Ele fitou os olhos da garota. - Você... - Ele respirou fundo. - Quer ser minha namorada?
null sorriu. Nunca foi de gostar de namorar, mas com Danny era diferente. Gostava mesmo dele. Ela sorriu e beijou o garoto. Ficaram assim durante minutos.

‘I’m the first kid to write of hearts, lies, and friends
And I am sorry my conscience called in sick again
And I’ve got arrogance down to to a science
And I’m the first kid to write of hearts, lies, and friends’


Eles ficaram abraçados, apenas se observando e guardando aqueles momentos. null olhava sorrindo para Danny. Danny passava as mãos nas costas da menina e deitava sua cabeça do ombro dela.

null tinha finalmente sentado e Jack estava ao seu lado. Ela observava Tom e null e viu Danny levando null pra algum canto. Não pôde deixar de sorrir.
Dougie estava com a camisa aberta e sem a gravata. Aquilo chamou a atenção da garota. Quando ele estava descendo do palco, seus olhares se cruzaram e ela abaixou a cabeça.
Dougie chegou até a mesa onde ela estava com Jack e a puxou.
- Vem aqui, que eu quero conversar com você! - Ele disse puxando a menina.
- Hey! Você está me machucando! - Ela disse.
- Ow, você ta machucando a menina! - Jack disse se levantando.
- Ah, dá um tempo! - Ele olhou para null. - Por favor, vem comigo! - null encarou aqueles olhos azuis e o seguiu.
Jack ficou com cara de idiota. E Hanna idem.
Dougie levou null para um corredor onde não havia ninguém.
- Pronto Poynter, agora pode me dizer o que você quer? - Ela disse alterada.
Ele chegou perto dela, segurou ela pelos braços e começou a dizer, fitando seus olhos.
- Você é insuportável, estressadinha, nojenta...
Ela ia falar alguma coisa, mas ele tampou a boca dela com uma mão, e a outra continuou segurando firme o braço dela.
- Conseguiu me irritar de verdade quando falou do meu jeito de tocar, mas mesmo assim... Você não sai da minha cabeça, menina! - Ele sorriu, puxou ela pra mais perto e a beijou, sem dar tempo pra ela falar nada.

‘Douse youself in cheap perfume it’s
So fitting, so fitting of the way you are
You can’t cover it up, can’t cover it up
So douse youself in cheap perfume it’s
So fitting, so fitting of the way you are
You can’t cover it up, can’t cover it up’


null rompeu o beijo e encarou o garoto.
- Se você me disser que fez isso pra me calar a boca ou que fez isso porque ninguém nunca faz, eu... - Ele a beijou de novo e sorriu entre o beijo.
- Você é bem burrinha, hein! Eu acabei de falar que tu não sai da minha cabeça! - Ele disse sorrindo.
null sorriu, e dessa vez, ela quem puxou Dougie para um beijo.

Harry desceu do palco e foi correndo abraçar null. Ele a ergueu do chão e sorriu.
- Você gostou? - Ele perguntou.
null colocou as mãos no rosto do menino, que sorria. Aqueles olhos azuis brilhavam mais que nunca.
- Claro que gostei! Preciso ainda falar? - Ela perguntou sorrindo. Ele sorriu e beijou a menina.

‘Find a safe place, brace yourself, bite your lips
I’m sending your fingernails and empty bottles you’ve sipped
Back to your family cause I know you will be missed
So you can find a safe place, brace yourself.’


- Adivinha quem pediu para colocarem essa música no baile? - null disse sorrindo.
- Não faço a mínima idéia! - Ele disse sarcástico olhando a namorada. Ela sorriu e beijou o menino.
- Sabe, nunca pensei que namoraria uma garota como você... Sei lá, somos bastante opostos, você é toda fresca e eu sou meio relaxado... - null sorriu.
- É, quando fiquei sabendo que faríamos duplas... Eu não fiquei tão alegre não... - Ela sorriu.
- Me lembre de agradecer o professor Johnny! - Ele sorriu.
Ela sorriu e abraçou Harry. Eles ficaram abraçados até a música terminar.

‘They call kids like us vicious and carved out of stone
But for what we’ve become, we just feel more alone
Always weigh what I’ve lost against what I left
So progress report: I am missing you to death’


- Eu te adoro, menina! De verdade! - Ele disse dando um selinho em null.
- Eu também, Judd! - Ela sorriu.

null e Tom continuaram dançando cada música que tocava. null e Danny ficaram no mesmo canto, se beijando e se curtindo. null e Dougie quase não conversavam, apenas se beijavam ou ficavam em silêncio apenas ouvindo a respiração um do outro. null e Harry continuaram trocando declarações, abraçados.



• Versão null ~
Sabe, vou sentir falta da escola.
Já estamos em férias e minhas aulas começarão daqui a alguns meses. Astronomia deve ser o que há!
O Tom?
Estamos ficando ainda. É, só ficando. Acho que o Tom é meio inseguro quando se trata de namoro.
Eu não ligo, mas vou falar a verdade. Estou gostando dele. De verdade.
Sabe, desde o dia do baile estamos super ligados. Ele vem direto aqui em casa brincar com o Tom e a null. Eu vou direto na casa dele, ver a null, o Dougie e a Kamala. É, estou falando dos animais.
Atualmente o Tom está em Harrow, passando as férias com a família.
Vamos combinar, ficar esse tempo sem o Tom é quase tortura... Eu gosto tanto dele.
Eu? Estou arrumando minhas malas, vou para Oxford visitar minhas primas que vão casar!
Ah, o McFLY?
Está com várias apresentações marcadas, mas todas depois das férias. O que é bom, já que os meninos precisavam descansar.
Sabe o que eu estou fazendo agora? Ouvindo um CD que o Tom me deu!
É, CD do McFLY... Um CD Demo que eles fizeram...
Ah, tem uma música linda! Chama Star Girl. Ele disse que o título foi inspirado em mim!
Já disse que o Tom é lindo?

‘Hey, I'm looking up for my star girl
I guess I’m stuck in this mad world
The things that I wanna say
But your a million miles away
And I was afraid when you kissed me
On your intergalactical frisbee
I wonder why, I wonder why you never asked me to stay’


Meu horóscopo de hoje:
‘Saudade é sempre bom. Nos faz perceber o que é realmente importante.’
Eu já sabia que o Tom era especial pra mim, não precisava eu ter que sentir saudades.
Sabe o que é pior? Ele só volta daqui a um mês...
Mas eu não o culpo nem nada. Ele é um bom filho, bom neto e bom sobrinho! Está lá, com a família.
Bom, é isso. Vou ligar meu Ipod, ouvir Star Girl, entrar no trem e seguir viagem. Ansiosa para um mês passar logo e poder voltar a ver o meu ‘Moço da Uni-cova’.



• Versão null ~
Quatro meses de namoro!
E o Harry? Está em Chelmsford visitando alguns parentes.
Ah, mas eu não vejo problemas nisso. Quer dizer, é a família dele! Ele me ligou hoje e conversamos um tempão. Dissemos que estávamos com saudade, essas coisas.
Me considero uma garota de muita sorte por namorar um cara feito o Harry, sabia?
Mesmo ele estando em Chelmsford, ele me mandou flores e chocolates.
Agora você deve estar perguntando: HARRY JUDD MANDANDO FLORES E CHOCOLATES?
Pois bem, está! E ele é bem que romântico, viu!
Ele é bem ligado nessas coisas de datas, sabe? E eu acho isso lindo!
Sabe o que eu estou fazendo? Assistindo The Office!
Sim! Esse seriado que eu aprendi a gostar por causa dele!
Ah, eu não contei. Não me aceitaram em Cambridge!
Quando chegou a cartinha, eu fui super feliz abri-la, aí eu leio isso:

“Cara Srta. null,
O escritório de admissão lamenta informar que sua inscrição foi analisada e não podemos lhe oferecer uma vaga na Universidade de Cambridge.”

Fiquei bastante decepcionada sim! Mas fui aceita em Westminster!
Ótimo! Não é Cambridge, mas estou feliz do mesmo jeito.
O Harry estava ao meu lado quando eu abri o envelope de Cambridge e foi ele quem me incentivou a abrir o outro, já que eu estava super desanimada.

“Cara Srta. null,
O escritório de admissão da Universidade de Westminster tem o prazer de lhe oferecer uma vaga.”

Fiquei bastante feliz! Eu queria ser escritora! É verdade!
Harry ri de mim toda vez que falo isso, mas quando ele percebe que eu fico chateada, ele vem me agradando, beijando e dizendo que comprará todos os meus livros e fará uma biblioteca na casa dele só por minha causa.
Sabe, eu nunca disse isso nem a ele e nem a ninguém. Mas eu amo o Harry.
Saudades? Imensas! Mas o que me resta é esperar! Um mês...



• Versão null ~
E aqui estou eu, deitada em minha cama, olhando para o teto e pensando no Danny. Duas semanas e três dias depois do baile.
Depois que fiquei com ele, fiquei meio idiota e comecei a fazer contas ridículas, do tipo: Faltam sete horas, trinta e seis minutos e quatorze segundos pra eu vê-lo.
É sério!
Quando, me responda, quando null faria isso?
Pois bem, Danny é diferente.
O baile me marcou, sabe? Claro, foi nesse dia que comecei a namorar o Danny. Ele não fez teste para faculdade nenhuma. Eu fiz! Esqueci de contar, me inscrevi para entrar em Westminster junto com a null! E sim, fui aceita! Mas a null quer ser escritora. E eu vou fazer Artes Cênicas como a null!
Estava sozinha quando recebi a carta. Quando eu li:

“Cara Srta. null,
Obrigado por sua solicitação de destaque. A Universidade de Westminster tem o prazer de lhe oferecer uma vaga.”

Sabe o que foi que eu fiz? Liguei pro Danny!
Achei que ele tava tendo um ataque epiléptico do outro lado da linha, mas - graças a Deus - foi apenas impressão.
Ele ficou feliz por mim e isso foi lindo.
A null eu não sei para qual universidade entrou. Faz um tempinho que aquela ingrata não dá notícias.
Ah, mas voltando ao assunto Danny, ele está com a família em Bolton.
Isso é tão bonitinho, ele me disse que todo ano vai pra Bolton visitar a família.
Ah, ele me levou pra conhecer a mãe dele! Siiiiim!
Foi tão lindo! O jeito que ele me apresentou pra mãe dele. Sabe, o Danny me encanta a cada dia que passa!
Eu sempre achei que não tinha sido feita pra namorar. Achava isso desgastante e tal, mas com Danny é diferente.
Aquele menino mexe comigo de um jeito que vocês não fazem idéia!
Ah, ele ficou super amigo do meu irmão e sabe o que os dois fizeram apenas para me irritar? Um churrasco!
Exatamente! Mas o Danny não comeu nenhum pedacinho de carne! Ele comeu brócolis e cenouras comigo!
Não, ele não virou vegetariano e nem pensa nisso!
‘Não vou deixar você com vontade de comer carne’ Foi que ele disse.
Isso não é romântico mas eu acho lindo. Ah, eu não gosto de romantismo, e Danny não é romântico!
Não que ele seja bruto, daqueles que te pega, joga na parede e grita: Tira a roupa.
Não, ele não é do tipo que fica: Eu te amo... Mas é do tipo que faz de tudo pra te ver bem, te ver feliz.
Eu não amo o Danny e nem ele me ama. Nos gostamos sim! Acho essa coisa de amar muito forte! Muito mesmo!
Eu levei o Danny até a estação de King Cross pra ele ir a Bolton. Ficamos juntos até o trem dele chegar.
Faz três semanas e um dia que ele viajou, ele me liga três vezes ao dia...
E eu amo isso!
Saudades? Muitas! Mas eu sei esperar! Um mês passa rápido!



• Versão null ~
Quem diria! Eu e Dougie juntos.
Que coisa mais bizarra, não é?
Estamos ficando desde o baile da escola, mas só ficando.
Não pense você que agora que começamos a ficar nós deixamos de discutir. Não!
Claro que, agora, todo fim de discussão leva a um beijo e essas coisas, mas continuamos discutindo.
Nossa última discussão foi por quem ficaria com o último pedaço de pizza de camarão. Podem rir!
Nossas discussões são, na maioria das vezes, por causa de comida. Se bem que às vezes discutimos pelo Mikey Way e pelo Daniel Radcliffe. Ele fica xingando meus bebês! E ele odeia quando eu falo que o Mikey Way e o Dan são meus bebês!
Sem contar que ele insiste em chamar meu Hamster de Dougie. Ele se recusa a chamá-lo pelo nome. Sim, isso gera algumas discussões, mas que sempre terminam em beijos.
Sabe, estou gostando do Dougie. Embora isso já estivesse acontecendo desde o dia que ele me beijou no quarto dele.
Ele está agora em Essex passando as férias com a família. Todos os meninos estão viajando.
Ah, sabe onde eu estou? Brasil! Exatamente!
Dougie na Inglaterra e eu aqui, no Brasil. Oceanos de distância.
Ah, mas não estou me torturando nem nada. Claro que eu estou com saudades do meu nanico lindo, mas consigo superá-las.
Embarco daqui a duas semanas de volta para Londres. E Dougie volta pra Londres daqui a um mês.
O McFLY está com apresentações agendadas em alguns pubs de Londres, mas todas marcadas para depois das férias.
Ah, não contei! Me inscrevi para as universidades de Cambridge e Oxford para fazer Artes Cênicas.
Fui aceita pelas duas!
Eu estava na casa do Dougie, alimentando o Zukie - Sim! perdi o nojo dos répteis! Mentira! Eu só gosto do Zukie - quando minha mãe me ligou dizendo que as cartas das universidades haviam chegado.
O Dougie foi comigo, claro.
Quase tive um infarto quando li:

“Cara Srta. null,
O escritório de admissão tem o prazer de informar que sua inscrição foi aceita, e queremos lhe oferecer uma vaga na Universidade de Oxford.”

Dougie me abraçou e me beijou, pois sabia que Oxford era meu sonho.
Abri a carta de Cambridge:

“Prezada Srta. null,
Obrigado por sua solicitação de destaque. A Universidade de Cambridge tem o prazer de lhe oferecer uma vaga.”

Agora estou aqui, com a dúvida cruel entre as duas universidades que eu mais sonhei pra mim. Oxford sempre foi meu sonho, mas eu teria que mudar de cidade. Agora Cambridge também era ótima, mas não foi o que eu sonhei.
Sabe o que vou fazer? Conversar com o Dougie. É!
Talvez ele possa me ajudar com essa dúvida.
Agora eu vou assistir Domingão do Faustão, já que estou no Brasil e quero entrar no clima.
Ainda falta um mês para eu ver o meu nanico. Um mês...


FIM (?) ~

N/A: Era uma vez, duas meninas, que estavam em uma escola totalmente deserta, já que era dia de reunião de pais. Elas resolveram jogar um 'RPG' inventado por elas, para passar o tempo.
Sim! Essa fic é o resultado de duas mentes férteis!
E sim, essa fic vai ter continuação!
Ah não ser que ela não seja bem aceita aqui no Addiction ^^
Sim, meu fichário é laranjado mesmo! E ele no Sol é extremamente cegante! KAPOSASKAPSOASK~
Desculpem se a fic é mais centrada no Poynter, é porque, ele é um vicio xD
Na minha opinião, a Flet-CHA é a melhor personagem, e ela foi uma mistura de Tetty e Thamy xD
O estilinho da Tetty e a lerdeza da Thamy! xD
A garota Jones, não tem quase nada a ver com a Hizy, a Hizy não é vegetariana, e nem odeia Simple Plan :B
foi apenas para deixar a fic interessante! n_n
Sim, a garota Poynter é inspirada em mim! *cof cof* e a irmã capeta também.
Se bem que a Daniele não é tão diabólica assim! SOAPKSAOSPAKSOAPSKA ;)
Ah, as músicas ^^ Eu coloquei Mr. Brightside, porque o Dougie canta bastante nela, e eu sou viciada nessa música pelo tal motivo: Poynter *----*.
Não, eu não gosto de Fergie nem Pussycat Dolls oO" {Tá, a Big Girls don't Cry é lindinha (y)} e Fergalicious eu peguei a letra nos arquivos da minha irmã.
A música que toca no baile é Friday Night {Jura? } porque é uma música bem cara de baile! (?)
Fall out boy, Sum41, são bandas que me deixam alegre! E Fat Lip, realmente me deixa elétrica! {Né Hizy? xD}
O Tom cantando Merilú com a Hizy, foi um acesso de idiotice que veio do nada xD Mas ficou engraçado! (?) Tá, não ficou engraçado, ficou TOSCO, mas tá legaaal (y)
Tá, eu paro de falar! :x Vamos para a dedicatória \O/
Eu tinha feito uma listinha, com nomes de pessoas pra quem eu dedicaria, mas a Hizy deu um ataque, e quis que eu fizesse uma declaração pra ela. oO"
Sim! Então, como ela é minha best mais linda, aí vaaai \O/: Hizy sua Gay! x) A Mih te ama bastantão! \_______O______/
Radcliffe <3 Felton ;
Poynter <3 Jones ;
Judd <3 Fletcher ;
Way <3 Iero ;
Mih <3 Hizy ;
Te amoo viiu! Pra sempre! \O/
{Sim, somos muito opostas ^^}
Pra quem mais eu dedico? Pra Rê, minha outra Jones lindona, que me deu a definição da gargalhada no fim de Thriller: É o tipo de gargalhada que se você tem medo de escuro, tem que acender a luz pra ouvir! :DDD'
Pro meu Dougie, por ser meu namorado em todas as fics xD, por ser lindo, e ter a voz de criança mais linda de todo mundo *momento declaração?*, pro Judd, por ser tão sexy, hot e todos os elogios possíveis, já que eu tenho um leve tombo por ele, pro Danny, por ser lerdo e dar graça a fic ^^, pro Tom, por ser dono da uni-cova mais sexy do mundo, e pra mim, por ter paciência de escrever tuuudo isso! x)~
:* Mih Poynter ~

Dúvidas? Sugestões? Ameaças de Morte?
mih.broccoli@hotmail.com ~ pode adicionar que eu deixo! xD'
Erros de Script ou Ortográficos?
nicoli1992@gmail.com ~ só mandar um e-mail avisando a beta :D

comments powered by Disqus