I Want You Back ~ Parte III

I Want You Back - Parte III - by Mih Poynter *

[N/A: Qualquer semelhança com o filme Eurotrip não é mera coincidência.]



A turnê do McFLY se encerraria naquela noite, com um show em Londres.
, , e estavam se arrumando para o show. Mal acreditavam que finalmente iriam ver seus namorados fazendo um show.
Não que elas não quisessem ter ido aos outros shows. Ao contrário, queriam e muito, mas tinham que se dedicar um pouco à família, já que mal falavam com seus pais.
passou duas semanas no Brasil, na sua antiga casa. Por mais que ela e sua irmã mais nova brigassem, as duas sentiam falta uma da outra e de certo modo era bom.
passou uma semana na sua casa, já que sua mãe estava com crise de existência e precisava de sua melhor amiga - no caso, - para desabafar, o que levou uma semana.
ajudava sua mãe com os preparativos para uma viagem ao Tibet que seus pais fariam. A mãe de resolveu virar budista.
passou duas semanas em sua casa, mais por causa de seu pai, já que mal podia olhar para sua mãe que discutiam. Elas se amavam, claro, eram mãe e filha, mas suas idéias eram totalmente diferentes, o que gerava discussões.
- Vestido ou calça? - perguntava, revirando o guarda-roupa.
- Calça, porque eu vou de vestido! - disse, escolhendo algum vestido. - Vermelho ou branco?
- Vermelho! Você fica sexy de vermelho! - brincou, rindo.
- UH! - colocou a mão na boca, rindo.
- Ta, chega com o momento lésbica de vocês, o que acham de eu ir com pantalona? - disse, mostrando uma calça pantalona preta.
- ? Usando calça? - disse, fingindo estar surpresa.
- Ah, pantalonas são legais! - Ela disse rindo.
- Calça! O Tom vai gostar de te ver diferente! - disse deitando na cama, de barriga pra cima. - Cara, que saudade do Dougie...
deitou ao lado da amiga, do mesmo jeito.
- Saudade do Danny...
e se entreolharam, concordando mentalmente, mas com seus respectivos namorados.
- O Tom me disse que tinham uma surpresa para nós... - disse.
- Sério? - se interessou.
- Aham! Mas ele disse que só me contaria hoje... É pra nós quatro sabermos juntas...
- Ahn... - disse fitando o teto.
- Gente... Eu preciso contar uma coisa a vocês... - disse corando, e sentando na cama.
- O quê? - perguntou, sentando ao lado dela. sorriu e olhou para as meninas.
- Eu e o Danny... - Ela disse meio que com um sorriso. – Hum... Transamos...
- VOCÊ O QUÊ? - perguntou abismada, como se fosse algo incomum.
- Ah, qual é! Vai querer me recriminar? - disse rolando os olhos.
- Não, sua vadia! É que e a gente combinou de dar junto! - Ela disse com a mão na cintura. Todas começaram a rir.
- Mas como foi? - se interessou.
- Ah, foi fofo e tal. O Danny é lindo...
continuava quieta.
- Não me imagino com o Dougie... - pensou rindo.
- Eu não imagino a numa situação dessas! - disse rindo.
- Gente, eu... Eu também transei com o Harry...
- VAI TOMAR NO CU! TODO MUNDO DEU? MENOS EU! - disse se levantando, olhando para .
- Calma, eu continuo virgem! - Ela disse rindo. respirou aliviada.
- Como foi? - perguntou rindo.
- Ah, eu cantei aquela música do Jesse McCartney pra ele e...
- Puta que pariu, Jesse McCartney, ? - disse, batendo com a palma da mão na testa.
- Cala a boca! Ele é lindo, ta! E a música foi apropriada pro momento! - explicou rindo.
- Hum... - As meninas disseram.
- E aliás, o Harry também foi um fofo...
começou a gargalhar e apontou para e .
- VIRJÃO! - Ela disse gargalhando. e começaram a rir.
- Acho que vou de bota... - mudou o assunto, o que fez as meninas rirem.

********

A turnê estava tendo grande repercussão. McFLY já era muito conhecida na Inglaterra, e saía em oito a cada dez revistas adolescentes.
Harry tinha dado uma entrevista, dizendo que amava , o que fez a garota chorar quando leu.
Dougie tinha falado que tinha um sapo de pelúcia e que deu um igual para a namorada, Danny disse que era a garota mais perfeita do mundo e Tom disse que já tinha achado sua Star Girl.
A multidão berrava enfurecida. O estádio estava lotado e os meninos acertavam seus instrumentos, já no backstage.
- É hoje! - Tom fazia uma dancinha gay pelo backstage.
- Estamos tão animados quanto você, dude! - Danny disse sorrindo bobo.
- Eu vou ver a hoje! - Harry disse, girando as baquetas e sorrindo bobo.
- Dude, eu ‘tava morrendo de saudades daquela chata! - Dougie se referiu a , sorrindo.
- Vocês acham que elas vão gostar da surpresa? - Harry perguntou, agora sentado no chão.
- Claro! Que garota não ia gostar de uma... - Danny começou, mas foi interrompido por Fletch.
- Prontos, garotos? - Fletch perguntou.
Já estavam uma hora atrasados, a platéia estava berrando “McFLY! McFLY!”. Era a hora de começarem o show.
- Nasci pronto, caro Fletch! - Harry disse girando as baquetas e indo para o palco.
- Harry é foda! Ele sempre tenta aparecer! - Tom disse rindo, seguindo Harry, pegando sua guitarra.
- Boa sorte, garotos! - Fletch desejou.
- Somos bons! - Danny disse confiante. - Ok, se depender do Dougie, estamos fudidos! - Dougie riu sarcástico.
- Dormiu com o Bozo, Danny? - Danny coçou a cabeça.
- E lá vem essa história de Bozo... - Ele resmungou, pegando sua guitarra e entrando no palco.

********

- Boa noite, galera de Londres! - Danny gritou, o que fez a multidão berrar em forma de cumprimento.
As meninas já estavam na área VIP. vestia uma blusinha rosa, uma calça e botas pretas por fora da calça. vestia uma calça jeans, all star branco e uma blusinha roxa com estrelinhas. vestia uma calça pantalona preta, uma blusinha também preta e uma sandália baixa. estava de salto alto, um vestido frente-única vermelho até os joelhos. Estavam lindas, e aquilo gerava assobios de alguns rapazes.
- Eu sou namorada do Danny Jones! Seu idiota! - dizia para um tarado que tinha a cantado.
- Então eu fico com a de vermelho, você deve ser bem quente!
- Você vai ver o quente no meio da sua cara! Meu namorado é o Harry Judd, panaca!
mal se sentou e viu Danny pegar o microfone, o que fez seu coração disparar. Quando ele começou a falar, ela sentiu que precisava pular, gritar.
sorria boba - muito boba, diga-se de passagem - quando viu Dougie entrar quieto no palco. Era sempre assim, ele se soltava aos poucos.
berrou mais do que sua garganta podia suportar, quando viu Harry entrando correndo pelo palco, ele ficava incrivelmente sexy girando as baquetas - segundo ela. {N/A: Ela e a torcida do Flamengo! (6)}
acenava, na tentativa frustrada que Tom conseguisse vê-la. Ela pulou quando viu o namorado entrando, sorrindo pelo palco.
Danny disse mais algumas palavras e logo começaram com I Wanna Hold You.
tinha subido nas poltronas - sim, tinham poltronas e bebidas. Alô, elas estavam na área V.I.P! - e começou a pular, cantando junto com os meninos.
abanava as mãos e cantava, tentando chamar a atenção de Harry.
sorria e gritava ao ver Danny cantando, e sempre xingava alguma fã que o chamava de gostoso.
- DANNY! EU TE AMO!
- Mas ele não te ama, sua vadia! - berrava, o que fazia as meninas sorrirem.
ficava girando e cantando. Ela berrava no refrão.
O show se seguiu com Star Girl - que Tom ofereceu para sua Star Girl -, All About You, I've Got You, Friday Night, Met This Girl, Not Alone e Transylvania.
Quando deram por si, os meninos já se despediam e saíam do palco. A platéia gritava animada, mesmo após o show.
- Vocês vão ficar aí ou vão matar a saudade dos seus namorados? - perguntou com a mão na cintura, enquanto , e olhavam o estádio se esvaziando.
As garotas sorriram e foram a caminho do camarim.

********

- Cadê elas... - Tom dizia andando em círculos. - Já era pra elas estarem aqui...
- E se alguém as levou embora? - Danny disse. Harry deu um pedala no menino.
- Não viaja, Danny! Daqui a pouco elas estão aqui...
Eles ouviram risos. Era a voz delas.

- Ta, agora a gente sai abrindo porta por porta? Bem que podiam colocar uma plaquinha escrito ‘Camarim McFLY’! - disse.

- É a ! - Dougie disse abrindo um largo sorriso, e deixando sua latinha de Red Bull de lado.

- Claro, sua mongol! E se uma fã conseguisse passar pelos seguranças, seria fácil ela invadir o camarim deles e beijar o meu Harry! - disse.

Harry sorriu ao ouvir aquilo.
- Ah, vocês vão ficar ouvindo a conversa delas, ou vamos logo matar a saudade? - Tom disse, já abrindo a porta.

- TOOOOOOOOOM! - berrou ao avistar o namorado. Ela foi correndo ao encontro de Tom, pulando no colo dele, que a girou no ar.
- Que saudades, meu amor! - Ele disse, beijando-a.
- Eu também ‘tava! Muitas saudades! - Ela disse rápido, beijando-o logo em seguida. Ele sorriu e ficou encarando os olhos de . Como sentia falta daquilo.

- SAI DA FRENTE, TOM! EU QUERO VER A... - Danny viu correndo ao seu encontro. - !
Ele a abraçou forte e ela fez o mesmo. Eles se beijaram durante minutos. Quando finalmente partiram o beijo, já estavam com um pouco de falta de ar.
- Eu ‘tava morrendo de saudades! - disse.
- Como eu queria que você estivesse comigo esse tempo! - Ele disse, a puxando para outro beijo.

- Danny, será que você podia sair da frente da porta? - disse empurrando Danny e , e entrando no camarim. - AMOOOOOR!
Harry deu um pulo do sofá e foi correndo abraçar a namorada. Ele a pegou no colo e fitou os olhos dela. Eles se beijaram e se abraçaram.
- Sabe, todo dia eu olhava pra aliança e ficava pensando em como você estava... - Ela disse, dando beijos por todo o rosto do garoto.
- Eu também! Como se não bastasse os telefonemas no meio da noite... - Ele disse rindo, e ela também sorriu.

- Cadê a ? - Dougie perguntou, esticando o pescoço para fora da porta.
- DOUGIEEEE! - Ela apareceu atrás dele, pulando de cavalinho nele.
Ele a soltou e ficou defronte a ela, puxando-a para um beijo demorado.
- Você sabe como eu senti saudades? - Ele perguntou, quando finalmente partiu o beijo.
- Duvido que tenha sido mais do que eu! - Ela disse sorrindo, e o beijando em seguida.

Os casais matavam a saudade. Estavam todos sentados, comendo alguns frios que tinham no camarim.
- Gente... - tomava sorvete. - Que surpresa vocês tinham pra gente?
Os meninos sorriram e se entreolharam. Tom se levantou e ficou no meio do camarim.
- É a melhor surpresa da vida de vocês!
- É, vocês nunca vão viver nada igual! - Harry disse, se juntando a Tom. Eles pareciam apresentadores circenses, o que arrancava risos das meninas.
- É! Vocês acabam de ganhar... - Dougie começou, indo ao lado de Harry.
- O Small Boy quer acabar com o suspense? - Danny disse, indo ao lado de Dougie. As meninas riram da cara que Dougie fez para Danny.
- Prefiro ser um POUCO mais baixo que vocês, do que ter esses dentes tortos!
- Vai se foder! Meus dentes não são tortos! Eles são um pouquinho desalinhados, e meu sorriso é meu charme, né, ?
- AHAAAM! - Ela fez joinha com a mão, o que fez Danny sorrir. Dougie rolou os olhos.
- Elogios à parte, a surpresa é... - Harry continuou. As meninas já estavam ansiosas para saber da tal surpresa.
- UM TOUR PELA EUROPA! - Os quatro gritaram.
As meninas se entreolharam sorrindo. Ok, eles moravam na Europa, mas elas não conheciam todos os países que queriam.
- Vocês gostaram? - Tom perguntou preocupado.
- Lógico que gostamos! - respondeu beijando o namorado. - De quem foi a idéia?
Os meninos engoliram em seco, menos Danny, que sorriu.
- Por incrível que pareça... Foi o Danny! - Todos riram, menos Danny.
- Não entendi a piada!
- Novidade... - Harry ironizou rindo. Danny deu o dedo. Todos riram.
- Voltando ao assunto, estávamos pensando em ir depois de amanhã... Aproveitar ao máximo essas férias.. - Tom continuou. - O que acham?
As meninas sorriam. subiu no sofá e berrou.
- DEMOROU!



Eles estavam já em casa, estava quase amanhecendo e eles não haviam dormido. O show acabara tarde, e tinham que fazer o roteiro de viagem. Claro que eles tiveram ‘seus momentos’, mas logo todos estavam na sala, bebendo e discutindo sobre países que queriam visitar.
Conforme eles conversavam, Harry anotava tudo em um caderninho.
- Eu quero conhecer a Holanda! Parece que lá, Absinto é legalizado! - disse alegre.
Os meninos sorriram pra ela. Dougie deu um pedala na garota.
- Sua bêbada! - Ele disse. - Aqui na Europa o Absinto é legalizado! - Ele disse rindo.
- Quem vê pensa que você é muito diferente de mim.. - Ela ironizou. - E seu gay! ‘Tá informado, hein! - Dougie ia responder algo, quando Harry interrompeu.
- Ok, Holanda! - Harry anotava.
- Suíça! - disse alegre. - A terra do chocolate!
- Tinha que ser namorada do Dougie... Almas gêmeas! - Tom disse rindo.
- Eu gostei de Suíça! - Harry disse, anotando.
- Dudes, acho bom escolhermos só mais um ou dois... Se não, não teremos como visitar todos...
- Grécia! Por favoooooor! - Dougie pediu. Todos se entreolharam.
- Ok, Grécia! - Harry anotou, enquanto Dougie saltitava de um jeito gay. - E Alemanha! Pronto!
- Itália, please! - Tom pediu.
- Ta, Itália... Acabou, ok? - Harry disse, fechando o caderninho. - Vamos ficar uma noite e um dia em cada país, ok?
- Ok! - eles responderam.
O Sol já tinha nascido. Eram 7:15 AM e eles não estavam com o mínimo de sono.
- Porque ao invés de Grécia, não vamos ao Brasil? - Danny sugeriu. Todos olharam com cara de óbvio para Danny.
- Sua mula! A gente vai viajar pela E-U-R-O-P-A! - Tom soletrou.
- E-N-T-Ã-O! Qual o problema? - Ele perguntou inocentemente. Todos gargalharam. Gargalharam de se dobrar e chorar.
- Sua anta! Você não conhece seu próprio continente? - perguntou rindo. Danny coçou a cabeça.
- Ah, eu nem sabia que a Grécia ficava na Europa... Pra mim ficava perto do Japão... - Mais gargalhadas.
- Ok, Danny! Pode parar, a gente já riu bastante! - disse rindo. Danny olhou com cara de quem não entendeu nada para , que o abraçou.
- Gente! Pára de encher o saco dele! - Ela disse de um jeito maternal. Todos riram.
- Oh, fim do momento cute! Harry e eu, vamos AGORA. - Tom disse ao ver o olhar de Harry. - Ver passagens e passaportes. Enquanto isso, vocês arrumam suas coisas... e , vocês arrumam as nossas também?
- Claro! - disse e concordou.
- Então feito! Vamos logo, Harry! - Tom disse saindo de casa.
- Vocês ouviram! Vamos fazer as malas! - disse, de um jeito mandão.
- Credo, , eu nunca te vi assim.. - Dougie disse rindo. não agüentou e riu também.
- Estou pegando a mania do Tom... - Os presentes começaram a rir.
- Sabe o que eu andei pensando? - começou.
- ? Pensando? Bem que eu sabia que o Papai Noel existia! - disse, o que gerou uma explosão de risos. deu o dedo do meio para a garota e continuou a falar, rindo.
- Continuando. Cara, a gente meio que pegou a mania dos meninos. Oh, a ficou um pouco mais lerda.. - protestou. - A ficou mais largada... - começou a rir e olhou para seu cabelo SEM chapinha. - A ‘tá meio mandona e eu... Fiquei idiota!
- HEEEEY! Eu entendi, ta! - Dougie disse fingindo-se ofendido.
- Ficou? Não mesmo, ! Você nasceu assim! Digamos que o Dougie colaborou para que isso se agravasse! - disse rindo.
- Comeu Palhacitos no café da manhã, ? - disse entre dentes. Todos riram.
- Ah, só porque dessa vez eu ia entender a piadinha do Bozo... - Danny reclamou. Mais uma vez eles riram.
- Ta, agora é sério, chega de gracinhas e vamos arrumar nossas coisas... Amanhã iremos à Holanda! - disse sorridente.
- Eu estou pensando na Suíça... Cara, eu vou comer o máximo de chocolate que eu puder... - disse rindo.
- Amsterdã deve ser o máximo! Além de lindo, a maconha é legalizada, cara! - disse rindo.
- Credo, ... - disse, o que fez rir.
- Eu ‘tô brincando! Eu ‘tô ansiosa para ir à Amsterdã por causa das... - pensou. - Tulipas? - As meninas riram.
- A gente vai comprar uma garrafa de Absinto! - Dougie disse rindo, baixinho para , que concordou com a cabeça.
- Ta, gente, comentamos sobre isso no avião... Vamos logoooo! - implorou, batendo o pé no chão.
- Ta, ! - Danny disse, puxando para o quarto.



- Por que para a Holanda? - Harry perguntou, no aeroporto. Tom rolou os olhos.
- Porque é mais perto da Inglaterra? - Ele perguntou em tom irônico. - Já organizei a ordem dos lugares. Saíremos daqui rumo a Amsterdã. De Amsterdã, vamos de carro para Berlim, de Berlim para Berna, já que Alemanha e Suíça são próximos. Da Suíça, vamos para a Itália, e da Itália pegamos outro vôo para a Grécia! - Harry olhou com cara de confuso para Tom.
- Desde quando você é bom em Geografia? - Harry perguntou. Tom rolou os olhos e mostrou um pequeno mapa da Europa.
- Ahm, sabia que você não tinha capacidade mental pra fazer isso de cabeça! - Tom riu e deu um pedala em Harry. Eles compraram as passagens para a Holanda e tiraram os passaportes necessários. As meninas já tinham passaporte e Danny e Dougie idem.



- Roupa de verão? - perguntava para .
- Não... Acho que não, sei lá, leva algo nem muito para frio, e nem muito para calor... Nunca se sabe o clima desses países...
- É... - olhou pensativa para o guarda-roupa - Por via das dúvidas, eu levo dos dois! De frio e de calor! - riu ao ver enfiando o máximo de roupas que conseguia.
- E você não vai arrumar suas coisas não? - perguntou ofegando, depois de fazer força pra enfiar toda a roupa na mala.
- Já arrumei a minha e a do Tom. Não vou levar muita coisa supérflua... - Ela disse rindo, apontando para a mala. deu de ombros.
- Pois fique sabendo que isso não é nem o começo! Ainda tenho meus sapatos, maquiagem... - riu.
- O que você ‘tá levando? - perguntou, abrindo outra mala e colocando seus sapatos.
- Ah, saias, calças, blusas, moletons. Coisas normais, ué!
- Maquiagem?
- LÓGICO! - disse abanando as mãos, dando uma de “”. As duas começaram a rir.

********

- , pelo amor de Deus! Tira um pouco de roupa de frio! - Dougie dizia, ao ver as roupas que colocava na mala.
- Dougie, eu sou brasileira. Todo ano vou pro meu país, sou acostumada com um clima super tropical. Chego em Londres e quase congelo em dias de verão. Você acha mesmo que eu vou passar frio na Holanda? - Ele riu do comentário da menina.
- Ta, mas leve alguma roupa fresca, dude! Grécia tem um clima bom! - sorriu e colocou alguns vestidinhos curtos e mini-saias.
- Hey! Quando eu disse pra você colocar roupas frescas, eu não quis dizer pra você colocar coisas pouco maiores que sua calcinha! - Ele disse tirando a mini-saia dela da mala.
- Dougie! Se você mexer na minha mala de novo, eu te arrebento! - Ela disse, colocando a saia de volta na mala.
- Mas minha namorada não vai andar por aí usando isso! - Ele pegou de novo a saia e a guardou.
achou bonitinho o ciúme de Dougie e desistiu de levar a saia.

********

- Danny, você é pior que eu pra escolher roupa! - dizia.
- Ah, você quer ter um namorado mal vestido, é? - Ele disse, enquanto revirava o guarda-roupa.
- Não, mas também não precisa ser uma versão masculina da ! - Danny sorriu.
- Levo essa camisa? - Danny mostrou uma camisa verde-limão xadrez.
- Ah, leva! Você fica sexy com ela! - disse sorrindo. Danny se virou pra ela, que sorriu.
- E essa? - Ele mostrou uma camisa xadrez amarelo e azul.
- Danny! - disse rindo. - Roubou essa camisa do Tom? - Danny olhou a camisa e começou a rir.
- Ah, nem é tão feia, ok? - Ele disse rindo, vestindo a camisa.
- Amarelo e azul! Só falta aquela gravatinha vermelha de bolinhas que o Tom tem!
Danny começou a rir e jogou a camisa no fundo do guarda-roupas.



- Querida, cheguei! - Harry gritou ao chegar em casa.
O lance com as passagens havia demorado um pouco. Um pouco não, a tarde toda, de modo que eles só chegaram à noite.
- Amor! - disse ao ver Harry entrando na casa.
Danny e assistiam TV na sala, e Dougie estavam babando no tapete - Zukie dormia em cima da barriga de , e brincava com Minduim na sala.
Tom se sentou ao lado de e a beijou, Harry fez o mesmo com .
- Dude, acho bom irmos dormir. Amanhã o vôo é bem cedo e não dormimos nada essa manhã... - Harry disse.
- Concordo... - Danny olhou no relógio. - 20:30 ainda!
- Mas eu ‘tô pregado de sono! - Tom disse. - Você vem, ?
- Aham, também ‘tô com sono... - saiu e seguiu para o quarto de casal.
- Harry, vamos? - disse se levantando.
- Aham! - Harry também se levantou. - Boa noite, cambada!
- Boa noite! - e Danny responderam em coro.
- A gente deixa eles aí? - Danny perguntou, apontando para Dougie e .
- Aham, não vamos acordá-los ... - disse se levantando e puxando Danny. - Vem que me deu sono...
Eles saíram e foram para o quarto das meninas, já que Harry e ocupavam o quarto masculino.
Dougie e estavam deitados no tapete. estava com a cabeça no peito de Dougie, ele a abraçava pela cintura, e Zukie dormia tranqüilamente na barriga da garota.



Não era nem oito horas da manhã, e terminava de arrumar sua mala na sala. estava com uma mochila, Dougie com duas malas - a sua e a de -, também estava com uma mochila, Danny carregava suas malas e as de . Harry estava com uma mochila bem grande e esperava arrumar sua mala. estava apenas com uma mala e Tom com duas.
- Gente, o Táxi! - Danny avisou.
- Ok, , Danny, e Dougie. Eu, , e Tom, ok? - Harry disse.
- Ok! - Todos concordaram.
Eles entraram nos seguintes carros e seguiram para o aeroporto.
Fizeram o check-in e ficaram sentados, aguardando a chamada.
- Hey, Danny! Me dá um autógrafo? - Uma menininha ruiva pediu timidamente para Danny.
- Ah, claro! - ele disse rindo, autografando a agenda da Sininho que a menina lhe entregara. sorria abobada vendo Danny autografar a agenda da menininha.
- Como você chama? - Ele perguntou.
- Alice! - Ela respondeu com um enorme sorriso.
- Pronto, Alice! - Ele disse, entregando a agenda para a menininha.
- Ah, você é a né? - Ela perguntou, olhando para .
- Aham! - Ela disse sorrindo.
- Você é linda! Eu sei que devia não gostar de você, já que o Danny é meu favorito, mas eu gosto de você! Me dá um autógrafo também?
sorriu boba e pegou a agenda da menina, autografando logo em seguida. A menina pegou a agenda e saiu pulando pelo aeroporto.
- ‘Tá vendo! Graças a mim você tem que dar autógrafos! - não respondeu, apenas deu um selinho em Danny.

- Cara, eu não agüento mais essas meninas me apontando! - reclamava.
- Achei que você gostaria de fama... - Harry disse rindo.
- Ah, claro, eu sou odiada porque sou sua namorada! Sabe quantas inglesas dariam tudo para estarem no meu lugar? - Harry sorriu.
- I’m Fit! - Ele disse passando a mão pelo peito.
- Besta! - Ela deu a língua. - Agora você é uma figura pública... Não que você seja lá grande coisa... - Ele começou a rir.
- Harry! Eu te amoooooo! - Uma menina gritou, passando pelo portão de embarque.
- ‘Tá vendo? - Harry sorriu e beijou .
- Nem se fosse a Madonna que fizesse isso, eu não trocaria você por nenhuma delas! - sorriu.
- Desde quando você acha a Madonna bonita?

- Dougie! Divide comigo e larga de ser egoísta! - tentava pegar o milk-shake de Dougie.
- Ah, não, você nunca divide chocolate comigo!
- Cala a boca! Eu sempre divido minhas coisas com você! - Ela disse fazendo bico. Ele riu.
- Bico não funciona comigo, ! - Ela bateu o pé no chão e foi para o McDonalds do aeroporto, trazendo um milk-shake.
- ‘Tá vendo, não custou nada você ir até lá! - Ela deu o dedo do meio para o menino e continuou observando os horários dos vôos.
- Oh my God! Dougie Poynter! - Uma garota chegou correndo ao encontro de Dougie. - Você pode assinar minha camiseta? Eu te amo! - olhou de canto de olho e apertou o milk-shake ao ver o sorrisinho de Dougie.
- Mais em cima! - Ela disse apontando o decote. Dougie olhou para , viu que ela estava com ciúme e assinou.
- Obrigada! - Ela disse beijando o rosto de Dougie.
- De nada! - Ele disse rindo. olhou de cara fechada pra ele.
- Ciúmes, ? - tacou o copinho de milk-shake nele e se sentou ao lado de , deixando Dougie sozinho.

- Hey, você é a , né? - Uma garota abordou , que estava ao lado de Tom.
Tom estava lendo um jornal na altura do rosto, de modo que a garota não percebeu que ele estava lá.
- Sou sim... Você me conhece? - Ela perguntou sorridente.
- Claro! Todas nós, Flet-CHAS, te conhecemos! - A menina disse sorrindo. Tom se segurou para não se revelar. Flet-CHA? Ele gostou disso.
- Flet-CHAS? - perguntou.
- É! Nós temos o Tom como fave no McFLY! - Ela disse sorrindo. – E te adoramos! Achamos você super estilosa, meiga, excêntrica... - sorriu.
- Valeu!
- É sério! Temos até alguns profiles fakes seu no orkut! - sorriu e Tom viu corar.
- Prazer em conhecê-la, ! - A menina disse, já saindo.
- Prazer!
Tom abaixou o jornal.
- Flet-CHA? Gostei...
- Eu sou uma Flet-CHA! - disse rindo.
- Atenção, senhores passageiros: Primeira chamada para o vôo 148 com destino a Amsterdã.
- É o nosso! - Tom disse, pegando as malas.
Eles seguiram pelo portão de embarque. Algumas fãs gritaram, nada constrangedor.

Já dentro do avião, sentou na janela e cruzou os braços. Dougie sentou ao seu lado, beijando a orelha da menina.
- ‘Tá chateada comigo por causa do milk-shake?
- Você é muito cínico mesmo, né, Poynter? - Ele riu.
- Então é por causa do autógrafo?
- Não, é por causa do seu sorrisinho e de sua tentativa de me deixar com ciúmes!
- Consegui, não consegui?
- Você é ridículo! - Ela disse de cara fechada. Dougie sorriu, a abraçou e a beijou.
- A gente não vai brigar, né? Eu ainda ‘tô morrendo de saudade! - Ela beijou o namorado.
- Se você fizer isso de novo, eu juro que corto o seu Willy fora! - Dougie fez cara de assustado e riu.
ligou o iPod - que dividiu com Dougie - e colocou Dammit - Blink 182 para tocar.
- Ah, só porque é o Mark quem canta... - Dougie reclamou. rolou os olhos e aumentou o volume.
- Cala a boca e escuta!

- Profile fake, meu! - dizia, sentando ao lado de Tom no assento do avião.
- ‘Tá vendo! Ser minha namorada tem lá suas vantagens!
- Bobo! - Ela disse beijando o namorado. - Sabe uma coisa que me vem freqüentemente à mente?
- O quê?
- Aquela versão de Cupids Chokehold que você fez pra mim... - Tom sorriu e corou.
- Eu te amo, né, ! - sorriu. Tom havia dito apenas uma vez que a amava, e pra ela isso era importante.
- Eu também, Tom!
deu play no iPod, dando um fone para Tom. Ela colocou Garden - Pearl Jam.

- Você viu o jeito que a aeromoça te olhou? - disse tirando o iPod da bolsa.
- Eu sempre tive fantasias com aeromoças... - fechou a cara. Harry achou bonitinho o ciúme dela e a abraçou. - Você acha mesmo que eu te trocaria por uma aeromoça loira peituda que usa cinta-liga vermelha? - sorriu e em seguida abriu a boca.
- Como você sabe que ela usa cinta-liga vermelha? - Harry começou a rir e beijou a namorada.
sorriu após o beijo e colocou Photograph - Nickelback, divindo o iPod com Harry.

- Que menininha mais linda! Quando eu tiver uma filha, eu quero que seja como ela! - dizia, sentando na janela, enquanto Danny sentava ao seu lado.
- Não, só vamos ter meninos! Um time de futebol inteiro! - sorriu.
- E quem disse que eu quero ter filhos com você? - Ela perguntou rindo. Danny ia falar alguma coisa aborrecido, mas o beijou.
- Tonto! - Danny sorriu e beijou a namorada.
ligou o iPod e colocou Run Like Hell - Pink Floyd pra tocar, dando um fone para Danny.



- Eu não acredito que estou na Holanda! - disse feliz, olhando a sua volta.
Eles já tinham saído do aeroporto e estavam em um ponto de táxi, já que no aeroporto era quase impossível conseguir algum.
- Aqui é lindo mesmo! - disse. - Já vim aqui umas três vezes com a minha família...
- Isso porque você não viu no inverno! - disse, sentando em um banquinho.
- É verdade! No inverno aqui é legal! - Tom disse, sentando-se ao lado de .
- NÃO ‘TÁ NO INVERNO? - perguntou para Tom.
- Você por um acaso está vendo neve aqui? - Ele perguntou rindo. deu de ombros.
- Vem, , eu te esquento! - Dougie disse fazendo ‘garras’ com as mãos e dando um sorriso maroto.
- UH! Aqui não, tigrão! - Ela disse rindo.
Eles riram, e Danny se sentou ao lado de , enquanto Harry tentava parar algum táxi.
- Hey, vocês já escolheram algum hotel? - perguntou para os meninos.
- Aham, a gente já cuidou de tudo! - Tom disse, dando uma de ‘responsável’.
- É, Tom, você presta pra alguma coisa! - disse rindo.
- Pena não poder dizer o mesmo... - Tom riu.
- Gay! - Ela disse. Mais risos.
- Vai tomar no cu! Essa merda de cidade num tem táxi não? - Harry disse reclamando.
- Claro que tem! - disse se levantando. - É só saber chamar!
- Se você mostrar a perna... - Harry começou.
- Eu não vou mostrar a perna, seu idiota!
- Então desiste! Eu não consegui! Acha que você vai conseguir? - Todos assistiam a ‘discussão’ deles.
- Cala a boca! - disse, colocando os dedos na boca e assobiando.
“FIIIIIIIIIUUH”
[N/A: Desculpem, eu não sei fazer a onomatopéia de um assobio :T]
Três táxis pararam e sorriu vitoriosa para Harry.
- Precisamos apenas de dois! - Ela disse e um dos táxis foi embora.
Tom pegou as malas de e as suas e entrou em um táxi. o acompanhou. entrou no mesmo táxi que os dois e Harry entrou atrás, resmungando.
, Dougie, e Danny ficaram com o outro.
- ‘Tá vendo como eu sei chamar táxis! - disse rindo. Harry deu de ombros.

Eles chegaram ao hotel em cerca de minutos, e estavam na recepção, confirmando as reservas.
- Sr. Fletcher, certo? - A recepcionista disse em inglês.
- Certo! - Tom disse, fingindo tom sério.
- Quatro quartos, certo?
- Certo! - Mais uma vez, o tom sério.
- Ok, quartos 145, 146, 147 e 148 - Ela disse entregando as chaves à Tom. - Tenham uma boa tarde!
- Obrigado!
Harry, , Dougie, , , Danny e estavam sentados no sofá da recepção, quando Tom apareceu com as chaves.
- Bom, as chaves já estão comigo. - Ele balançou as chaves. - A gente fica em casais mesmo? Ou vocês preferem ficar, sei lá, meninas com meninas...
Harry, Dougie e Danny lançaram um olhar furtivo a Tom, que ignorou.
- Ah, em casa dormimos como casais... Qual o problema? - disse. Harry sorriu e sussurrou para Dougie.
- Essa é a minha namorada! - Dougie riu.
- Então, oh, e eu ficamos com o quarto 145, Danny e com o 146, e Harry com o 147 e e Dougie com o 148, ok?
- Ok! - Grupal.
Os casais já se dirigiam a seus respectivos quartos, indo ao elevador.
- Sabia que eu sempre tive a curiosidade de transar em um elevador... - Harry disse rindo. ficou vermelha.
- Judd! Se for dar indiretas na , esperem ficar sozinhos, porra! - Dougie disse rindo.
- Não, não foi indireta! - Ele disse. - Mas fala, vocês nunca tiveram essa... Curiosidade? - Ele perguntou para os meninos.
- Erm... Eu já! - Danny disse. olhou com cara de assustada para o garoto.
- Hey, se vocês não perceberam, ainda estamos aqui! - disse.
- Fala que você nunca teve, Dougie! - Harry perguntou, ignorando o comentário de .
- Eu já! - Dougie deu um sorriso maroto. Dessa vez, olhou com cara de assustada.
- Só falta o Tom confessar! - Harry disse rindo.
- Pois bem, eu não! - Ele disse.
Dougie, Danny e Harry deram um olhar desaprovador em Tom.
- Bicha! - Danny disse.
- Viadinho! - Dougie.
- Gay! - Harry.
Tom rolou os olhos.
- Eu preciso ter vontade de comer alguém no elevador pra ser homem? - Ele perguntou.
sorriu como quem diz: ‘Há! Meu namorado é foda!’
- Não... - Danny disse cabisbaixo. Tom começou a rir.
- Chegamos! - disse, desejando mais do que qualquer coisa sair dali.
- Graças a Deus! - disse. - Cara, os namorados de vocês são pervertidos! - Ela ria.
- ‘Tô chocada! - disse rindo.
- Ah, vai me dizer que vocês nunca pensaram nisso? - disse baixinho.
- NÃO! - As três responderam. rolou os olhos e foi ao lado de Danny, que abria a porta.
- Hum, a gente vai sair à noite? - perguntou, antes de entrar no quarto.
- Eu não quero não... ‘Tô muito cansada... - disse. - Você vai, Dougie?
- Não...
- Ah, também não quero sair hoje não... - Tom disse.
- Eu fico com o Tom... - respondeu.
- Harry? - perguntou.
- Ah, ‘mor, vamos fica aqui hoje...
- Ok!
- HEY! Eu quero sair! - disse.
- Saimos só eu e você então... - Danny disse.
- Ok!
Eles entraram em seus respectivos quartos e passaram o resto da tarde lá.



• Versão ~

Cara, às vezes eu me pego pensando... Como eu mudei!
Sério, lembram daquela garota que passava horas escolhendo roupas, que tinha aquele vocabulário cheio de ‘honeys, darlings’ e etc? Não existe mais! E sabem qual o motivo disso? Harry Judd.
Sei lá, bem que a falou que pegamos as manias dos meninos, e no meu caso eu fiquei mais largada... E não acho que isso seja uma coisa ruim. Pelo contrário, achei muito bom, se formos sinceras.
Esse um mês sem ele foi tão estranho...
Tipo, nos acostumamos demais com a presença um do outro e, um mês, apenas falando por telefone, é estranho! E ver o rosto dele em tudo quanto é revista? Também é estranho!
Ah, não contei!
Enquanto o Harry estava no seu tour, eu fui na casa da minha tia, e eu tenho uma priminha chata pacas. Pacas? Olha o vocabulário da pessoa! Voltando ao assunto, eu cheguei lá, e ela veio me dizendo que tinha descoberto uma banda maravilhosa, que foi a primeira pessoa que tinha ouvido... E que amava um dos integrantes.
Dou um doce pra quem adivinhar de que banda ela estava falando.
Sim! McFLY! Cheguei no quarto dela, aquele pôster gigante na cabeceira da cama dela.
E sabem quem é o integrante que ela disse que amava? Não, não era o Harry - ainda bem! - e sim o Tom!
Na hora que eu disse que namorava Harry Judd ela não acreditou. Eu tive que mostrar as fotos do meu celular! E quando eu disse que morava com eles! Ela quis morrer! E eu... Amei!
Ok, ela ficou me tratando suuuuuper bem, só pra eu chamar ela pra passar uns dias em casa. Coitada.
Mas voltando ao assunto, estamos aqui, em Amsterdã. Um sonho de cidade!
- E aí, gostando da surpresa? - Harry disse, sentando ao meu lado.
- Muito! - Eu disse, dando um selinho nele. Ele sorriu, tirou o tênis, a calça e ficou só de boxer. Menina, o que é Harry Judd só de boxers!
- Sabe o que me deu vontade de fazer? - Ele me perguntou.
- O quê? - Eu respondi com receio. Aquela conversa de elevador ainda estava na minha mente, ok?
- Jogar truco! - Ele respondeu alegre. Comecei a rir. Desde quando Harry jogava baralho?
- Desde quando você joga baralho? - Eu perguntei rindo.
- Aprendi com o Fletch! - Ele disse animado. - É bem legal! Até comprei um baralho! - Ele tirou da sua mochila, um baralho novinho. - Joga comigo? Eu te ensino a jogar! - Ele pedia igual uma criança. Comecei a rir. O que Harry Judd não me pede rindo, que eu não faça chorando? Ok, isso foi exagerado, mas vocês entenderam.
Nos sentamos à mesa e começamos a jogar truco.
- TRÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊSSSS! - Harry berrou e eu pulei para trás.
- Harry, porra! - Olha, eu até falo palavrões! - Quer me matar? - Harry começou a rir.
- Eu me empolgo, ok? - Ele disse fingindo tom sério.
Continuamos jogando. Eu sou PÉSSIMA em truco, diga-se de passagem.
- SEEEEEEEEEEEEEIS! - Ele berrou de novo. Dessa vez eu não me assustei.
- Sem graça! - Eu disse.
- Você num sabe jogar, ué! - Ele disse rindo. Eu dei a língua.
- DOOOOOOOOOOOOOOOOZEEEEE! - Ele berrou de novo. Eu joguei o baralho na mesa.
- Desisto! - Eu falei rindo, pulando para a cama.
- Não sabe perder! - Ele disse rindo. Eu dei de ombros e liguei a TV.
Estava passando The Office. Dou cinco segundos para o Harry vim assistir.
- Não sabe perdeeeer... - Ele cantava.
CINCO.
- Eu ganheeeeei!
QUATRO.
- ?
TRÊS.
- Haaah, você perdeeeeeeeu. - Ele continuava com a dancinha ridícula dele.
- DOIS.
- É THE OFFICE? - Ele perguntou, pulando na cama.
UM.
Eu não disse? Harry Judd, totalmente previsível.
Passamos a tarde toda assistindo TV. Ok, vocês devem estar pensando: Cara, eles estão em Amsterdã e ficaram assistindo TV em um hotel?
Pois bem, ficamos! Estamos muito cansados para fazer qualquer outra coisa.



• Versão Dougie ~

Cara, eu me diverti fazendo ciuminho para a . É engraço ver ela nervosa.
Ta, podem me xingar porque vocês vão dizer que isso não tem graça nem nada... Isso, é porque vocês não vêem a cara dela nervosa. Ela fica linda nervosinha!
Assim que entramos no quarto, eu tirei a camisa e fiquei só de bermuda. Enquanto eu tirava roupa, a colocava. Ô menininha mais frienta!
- , aqui tem aquecedor, é só ligar! - Eu disse rindo.
- Então liga! - Ela disse rindo, tirando o moletom que ela tinha acabado de colocar.
Eu liguei o aquecedor. Como eu sou acostumado com o clima europeu, fiquei com calor, então, fiquei só de boxers.
A também tirou a roupa, ficou só de blusinha e shortinho. Pra quem ‘tava morrendo de frio, ela ‘tá bem que sem roupa. Como se eu não gostasse.
Eu deitei na cama e fiz sinal pra que ela deitasse ao meu lado, ela o fez.
- Sabe no que eu ‘tava pensando? - Ela me disse. Eu fiquei com vontade de fazer piadinha, do tipo: Você? pensando? que ironia do destino! Mas decidi ficar quieto.
- No quê? - Me fingi de namorado perfeito.
- Na gente... - Vixi... Será que ela quer terminar? Porra, maldita hora que eu fui fazer aquela merda de ciuminho!
- Como assim? - Eu disfarcei meu ar preocupado.
- Sabe, agora que vocês ‘tão famosos na Inglaterra... Hoje mesmo no aeroporto... Você acha mesmo que um namoro agüenta isso?
- Isso o quê? - Fingi que não entendi o que ela estava falando. Já estava suando frio. Não me chamem de bicha, eu ‘tô assim porque amo a , ok?
Ela sorriu.
- Toda essa coisa, fãs, tours... - Eu a abracei e em seguida beijei a testa dela.
- Lógico que agüenta! Quando o casal se ama, agüenta qualquer coisa! - Eu disse olhando para ela.
Dougie Poynter - O Poeta.
Ela sorriu e me beijou.
Nosso beijo foi interrompido por um TRÊÊÊÊÊÊS vindo do quarto ao lado, que era o do Harry! Huuuum, três? Harry Judd me surpreendendo!
A provavelmente pensou a mesma coisa que eu, pois ela me olhou com um sorriso suspeito.
Na boa, fiquei com inveja do Harry... Não! Eu não queria estar ali com a ! Tipo, já faz um tempo que eu e a estamos juntos, e nunca rolou nada, sacas?
E isso, para um homem, é difícil! Já faz quase um ano que eu não tenho... Algo mais sério com alguém, entende? E esse sacrifício todo é pela !
Ela ligou a televisão e estava passando Bob Esponja.
“SEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIS”
Caralho! O que o Harry tomou? Viagra?
- O que você acha que eles estão fazendo? - A me perguntou com aquele risinho que eu tinha certeza que ela pensava a mesma coisa que eu.
- Você ‘tá pensando o mesmo que eu? - Eu perguntei rindo.
- Tenho certeza que ‘tô! - Ela começou a rir. - vadia...
Comecei a rir. Eu ia dizer alguma coisa, quando ouvimos um DOOOOOOOOOOZE!
- Meu Deus! O Harry é o cara! - Ela me disse rindo, eu fiz cara de bravo para ela.
- Você ainda não conhece O cara! - Eu disse com meu sorriso pervertido. Ela começou a rir.
Eu não insisti nada. Ficamos ali, vendo o Patrick e o Bob Esponja cantando a musiquinha dos Amendobobos.



• Versão ~

Amsterdã é um sonho, cara! É uma cidade linda. Se eu não amasse tanto Londres, moraria aqui sem problemas.
- Olha, , lá fora tem tulipas! - Danny me apontava. Como se eu me interessasse por tulipas.
- AH, que lindo, Danny! - Eu disse. Ok, não me interesso por tulipas, mas são lindas, cara! Eu vi uma tulipa roxa, que com certeza eu vou levar para a casa.
- É! Você disse que queria vir pra Amsterdã por causa das tulipas... - Ok, Danny não entendeu o que eu realmente quis dizer. Não, isso não me surpreende mais.
- Amor, a gente vai sair mesmo, né? - Eu insisti.
O que eu tinha em mente seria uma experiência única, dude! Ok, ela tem mais a cara do Dougie, mas é com o Danny que eu quero fazer isso.
- Vamos... Mas eu não sei nenhum ponto turístico daqui... - Como se eu quisesse ver algum ponto turístico.
- Ah, a gente sai andando e procura um barzinho, o que você acha? - Eu sugeri.
- Demorou! - Ele disse sorrindo.
Troquei de roupa. Coloquei uma camisa do Danny - Ah, eu gostava de colocar as roupas dele! - coloquei um shortinho, e liguei a TV. Danny ficou só de boxers e camiseta e deitou ao meu lado.
- ... Mulheres só tem desejo quando estão grávidas? - Danny me perguntou. Eu olhei para ele confusa.
- Acho que sim, por quê?
- Ah, por nada... E homens podem ter desejos? - Se ele me disser alguma coisa relacionadas a elevadores eu dou na cara dele, ok?
- Não sei, Danny... Por que? - Eu perguntei.
- Ah, eu acho que ‘tô com desejo... - Ele disse olhando fixo para o teto. Comecei a rir. Se vocês vissem a cara que ele fez quando disse ‘eu acho que ‘tô com desejo’ vocês também dariam risada, ok?
- Ah, é? E desejo do que? - Eu perguntei.
- Bolacha com requeijão... MUITO requeijão... - Ele disse, fazendo a mesma cara do Dougie ou da , quando falam de comida.
Cara... Bolacha com MUITO requeijão... Boa idéia!
- Será que aqui no hotel tem? - Eu perguntei.
- Não sei... Vamos ver? - Ele disse com aquele sorriso de criança linda que só ele tem.
- Vamos! - Eu peguei o telefone e disquei pra recepção. - Oi, é... Eu gostaria de saber se... Vocês têm bolacha e requeijão... - Comecei a rir ao ver a cara do Danny. – Não? Como assim vocês não tem bolachas e requeijão? Ah, acabou? E quando chega? Não vai chegar? Ah, pessoas passaram mal e vocês cortaram requeijão do cardápio do hotel... Ahn, onde eu posso encontrar? No mercado? Ok... Obrigada.
Hotelzinho mais vagabundo que o Tom foi arrumar. Ok, o hotel é lindo, mas cara, que hotel não tem requeijão.
- Não tem... - Eu disse e Danny fez uma cara de decepção.
- E se formos comprar? - Ele sugeriu, passando a mão na barriga.
Cara, se o Danny não fosse homem, teria certeza de que ele estava ‘grávido’, sério mesmo!
- Ah, você sabe onde tem mercado por aqui? - Eu perguntei em tom irônico. Como se fosse fácil achar um mercado em uma cidade que você não sabe andar. Ok, eu sugeri procurar um bar, mas é diferente...
- É só pedir pra um taxista nos levar... Dã! - Ele disse, dando meio que soquinhos na testa.
- GAY! - Eu disse rindo.
Danny Jones? Me tirando? Ok, pra tudo tem uma primeira vez na vida...
- Então, a gente vai? - Ele me perguntou.
- Nós vamos! - Eu corrigi o inglês dele.
- Onde? - Ele perguntou confuso.
- Aonde. - Eu corrigi de novo.
- AH, CHEGA DE ME IMITAR! VOCÊ TÁ ME CONFUNDINDO! - Ele disse levando as mãos na cabeça.
Danny Jones? Confundido? Não me surpreendo mais.
- Danny, sossega aí que mais tarde vamos comprar sua bolacha e seu requeijão, ok? - Ele bateu palminhas e se deitou ao meu lado.
- Okaaaaaay! - Ele disse rindo.



• Versão Tom ~

- Tom! Olha, aqui tem alguns filmes! - me chamou, eu estava trocando de roupa. Fui até ela, que estava sentada no chão, vendo alguns filmes do próprio hotel.
- Olha, tem The Beach, Vanilla Sky, De Volta para o Futuro e Ghostbusters! - Ela dizia animada, me mostrando os filmes que eu mais gostava.
- Ah, eu não estava querendo ficar assistindo filme não... - Eu disse rindo, me sentando na cama.
- Sabe, eu queria andar pela cidade... Mas só eu e você... O que você acha? - Ela me perguntou sorrindo. A sorrindo desse jeito consegue qualquer coisa, ok?
- Por mim, tudo bem! Onde você quer ir? - Eu perguntei.
- Ah, me disseram que aqui tem um museu da história da arte...
Eu olhei com uma casa desaprovadora para . Ok, ela era culta. Eu não, eu sou um burro, inútil que mal sei o nome da Rainha.
- Ta, você não quer ir ao museu... - Ela disse rindo. - E... Andar de bicicleta? Aqui em Amsterdã é super comum... - Ela pedia animada. Andar de bicicleta? Pode ser... Bem que eu estou precisando perder umas gordurinhas... Credo! Isso soou gay, né?
- Pode ser! Mas amanhã, ok? - Eu disse. Ela sorriu e pegou algumas torradas que o serviço de quarto deixou na mesa.
- Amsterdã é bonito... - Ela disse com aquele ar de quem estava brisando.
- Eu quero mesmo é ver Berlim... - Eu disse. A sorriu.
- Grécia deve ser legal!
- Acho que a Suíça deve ser diferente... - Eu disse pensando na Suíça.
- Sabe, Tom, acho que isso foi a coisa mais legal que já fizeram pra mim... Essa viagem, a versão da música... - Ela disse sorrindo. - Cara, eu te amo! De verdade! - Eu sorri e segurei no rosto dela.
- Eu também te amo! De verdade!
Eu olhei para , ali, sentadinha no chão... É tão lindo o jeito que ela fica quando está concentrada... Podem me xingar, mas eu reparo em pequenas coisas que envolvam minha namorada.
Sentei-me ao lado dela e a beijei. correspondeu ao beijo de um jeito que ela nunca fez antes, de modo que ele ia se intensificando a cada segundo.
Não vou dizer que sou a pessoa mais experiente do mundo em relação a sexo, porque todo mundo sabe que eu não sou, mas, eu percebi que realmente aquilo estava deixando de ser apenas um beijo. Tanto da minha parte, quanto da dela.
Ok, confesso... Fiquei nervoso!
Eu sei que se Harry, ou Danny, ou Dougie ouvissem isso, me chamariam de bicha, mas cara, eu ‘tô nervoso mesmo!
Enquanto nos beijávamos, eu coloquei a mão na borda da saia dela, fiquei ali, sem ação... tirou minha camisa.
Às vezes acho que ela tem atitude por nós dois, nosso primeiro beijo foi graças a ela, nossa primeira transa foi ela quem deu o primeiro passo.
Amo a , dude!
Fiz o mesmo com sua blusa, mas eu a peguei no colo e a deitei na cama, de modo que eu ficasse sobre ela.
Sabe, eu amo as roupas da . Mas, dude, ela fica muito melhor sem! Ta, isso foi pervertido, mas é verdade!
Sabe, a é muito especial para mim, agora então, meio que isso dobrou, saca?
Não, não foi só porque transamos, e sim, porque ela mostrou que confia em mim, que me ama.
Cara, eu fui o primeiro cara da menina mais linda que eu conheço, qualquer um ficaria feliz por isso!



- Danny, vamos logo! Parece uma noiva pra se arrumar... - dizia, já na porta do apartamento.
- Espera, eu ‘tô arrumando o meu cabelo.
- Maldita hora que eu te mostrei a chapinha da ... - reclamava. - Eu gosto dos seus cachinhos!
- Ah, eu fico mais sexy de cabelo liso! - Ele disse, terminando de fazer a chapinha. rolou os olhos.
- Vamos agora? - Ela pediu pela décima vez.
- Yeaaah! - Ele foi estático para a porta.
- Idiota, a chapinha não vai desfazer se você andar, sabia? - Ela disse rindo.
- Ahn! - Danny voltou a andar normalmente. começou a rir.



- Onde achamos bicicletas, aqui? - Tom perguntava para o recepcionista do hotel.
- Logo ali na frente, eles alugam para turistas... - O recepcionista informava.
- OK! Obrigado! - Tom disse e foi ao encontro de , que estava sentada no sofá da recepção.
- Ali na frente podemos alugar as bicicletas! - Ele disse, pegando na mão da namorada.
- Ok!
Eles foram atravessando a rua, chegando na ‘locadora’ de bicicletas.
O atendente mostrava várias bicicletas, se interessou pelos modelos mais antigos, e Tom decidiu que ficaria com uma do mesmo modelo, para acompanhar a namorada.
- Eu quero a verdinha! - pediu.
- E eu quero a azul! - Tom pediu, e o atendente buscou as duas bicicletas. Eles pegaram as respectivas bicicletas e as guardaram no hotel.
- Amanhã, andaremos de bicicleta em Amsterdã! - disse sorrindo. Tom sorriu e puxou a garota para o quarto.



- Harry, eu não agüento mais assistir televisão... - reclamava.
- Mas eu ‘tô cansadão pra sair... - Harry disse, deitado na cama.
- Ah, como ninguém vai sair, vamos fazer alguma coisa em grupo... Sei lá, um filme...
- Ah... Vamos ficar só nós dois... - Harry pediu, fazendo cara de safado.
- Harry, podemos fazer isso em qualquer hora ou lugar... Eu quero fazer alguma coisa diferente! - Ela disse firme, batendo o pé no chão, o que fez Harry se levantar rindo.
- Você me deu medo agora! - riu.
- Vamos no quarto do Dougie, a gente faz alguma coisa por lá... - fez joinha e seguiu Harry, que saía do apartamento.



- Ah, você não vai dormir agora, ! - Dougie cutucava .
- Porra! Pára de me cutucar! - Ela disse. - Aqui ‘tá um tédio, tem coisa melhor do que dormir? - Dougie deu um sorriso pervertido.
- Vou fingir que não vi esse sorriso, Poynter! - Ela disse rindo.
- Ah, vai, a gente faz alguma coisa... Cara, estamos na Holanda e você quer dormir oito horas da noite? - sorriu e se levantou da cama. Dougie deu um sorriso infantil.
- Dougie, cadê aquela sua blusa de frio da Atticus? - Ela perguntou.
- Ah, até parece que eu vou deixar você usar a minha camisa da Atticus! - Ele disse. fechou a cara para Dougie, que deu um sorrisinho.
- Eu ‘tô brincando... - Ele pegou a camisa na sua mala. - Eu só deixo você usar ela! - sorriu e vestiu a blusa de Dougie, já que estava com um pouco de frio.
“DING DONG” A campainha tocou.



- , aonde a gente ‘tá indo? - Danny perguntou, enquanto andava pelas ruas de Amsterdã.
- Eu não sei... Vem, eu já sei o endereço do hotel de cor... Se a gente se perder, pegamos um táxi e voltamos! – Ela disse para o namorado.
- Ok... - Ele deu de ombros e começou a seguir a menina.
Eles andavam e viam de tudo. Igrejas, floriculturas noturnas, alguns restaurantes, boates, sexy-shops, onde as mulheres dançavam nas vitrines.
- Daniel Alan David Jones, eu vou fingir que não vi a cara que você fez quando aquela vadia holandesa piscou pra você! - disse em tom ameaçador. Danny sorriu e deu um abraço de urso em .
- Eu prefiro você mais do que qualquer holandesa gostosa... - Ele disse. sorriu e em seguida fechou a cara.
- Então você achou ela gostosa? - Ela perguntou novamente com seu tom ameaçador.
Danny começou a rir. ia dizer alguma coisa, quando o garoto apontou.
- , OLHA ISSO! - Ele virou a menina que estava de costas.
Era um café cheio de pessoas que aparentavam ser jamaicanas. Os atendentes tinham dreads, usavam gorros...
- Eu não acredito! - disse feliz.
- Você gostou? - Ele perguntou com cara de confuso. Danny achou que a menina acharia engraçado o lugar.
- Claro! Danny, aqui deve ter... - deu um sorriso de orelha a orelha. - BOLO ESPACIAL! - Danny coçou a cabeça.
- Bolo espacial é aquele bolo que tem...
- Haxixe! - disse feliz. - Eu sempre tive a curiosidade de experimentar... - Danny olhou mais uma vez confuso para .
- Ah, Danny, vamos! Vai ser uma experiência única na vida! - Ela pedia.
- ... Estamos falando de maconha...
- Oh, grande coisa! É tão grave que aqui é legalizada! - ironizou. - Larga de ser quadrado, Danny! - Danny pensou durante alguns minutos, sorriu e pegou na mão de .
- Então... Vamos!
Eles entraram no bar. Tocava algo parecido com Bob Marley, as pessoas eram todas parecidas - lembravam jamaicanos, segundo Danny - e a maioria fumava.
Danny e sentaram-se em uma mesa ao fundo.
- Olha, Danny! - lia. – “BOLO ESPECIAL, $1,00”.
- Nossa, tá barato, né? - Danny estranhou. sorriu.
- Você tem guilder aí?
- Tenho o quê? - Danny perguntou sem entender. rolou os olhos.
- Guilder, moeda holandesa...
- Ah, tenho! O Tom me deu! - Danny deu uma nota de $2,00 guilders para , que foi até o balcão. A garota faltava saltitar pelo bar, tamanha era a animação.
- Oi! - Ela disse em inglês mesmo.
- Oi. - O atendente com cara de jamaicano disse, com seu sotaque inglês americanizado.
- Erm... - Ela sentiu-se de certa forma envergonhada. - Dois bolos especiais...
O atendente nem sorriu nem nada, apenas entregou em um prato dois pedaços de bolo, que aparentavam ser de chocolate. pagou e voltou para a mesa.
- , eu tava aqui pensando...
- VOCÊ PENSA?
- Engraçadinha! - Danny disse fingindo-se de ofendido. riu da cena e fitou o bolo.
- Eu ‘tava pensando... É bolo ESPACIAL, não é?
- É... - respondeu.
- Então, por que está escrito bolo ESPECIAL? - deu de ombros.
- Deve ser a mesma coisa, ué! Nós, estrangeiros, que falamos ESPACIAL. Aqui, é comum...
- Ahn... - mais uma vez olhou para os dois pedaços de bolo e sorriu.
- Pronto?
- Erm... acho que ‘tô! - Danny disse. Os dois fecharam os olhos e pegaram o bolo.
Danny enfiou tudo de uma vez na boca e começou a mastigar, enquanto comia pedacinho por pedacinho.
- É bom... - Danny disse, quando engoliu o bolo.
- É... Tem gosto de chocolate.. - concordou, quando terminou de comer.
Danny olhou sorridente para .
- Mais?
- Demorou! - Ela disse. Dessa vez, foi Danny quem foi buscar o bolo. O garoto voltou com quinze pedaços.
- Sete pedaços pra você e oito pra mim, ok? - Danny disse, chegando com a bandeja cheia de bolo.
- Tudo bem... - disse atacando o bolo.
Os dois comiam feito loucos. Não tanto pelo gosto que o bolo tinha, e sim, pelo fato de estarem comendo o famoso ‘Bolo Espacial’. Mal perceberam quando o bolo acabara.
- Danny... Você ‘tá normal? - perguntou. Danny estava com a boca meio aberta.
- Não... Eu tô meio... - Ele riu. - Diferente... - começou a gargalhar alto e depois tampou a boca.
- Eu também ‘tô estranha...
Os dois começaram a gargalhar feito loucos, e pararam de repente.
- Eu ‘tô com um calor... - Danny disse, tirando a camisa.
- De repente, me deu uma vontade de dançar... - disse se levantando.
- Eu também ‘tô! - Danny também se levantou.
- UUUUUUUUUH! - gritou, subindo na mesa e erguendo os braços.
- EU ‘TÔ DOIDÃO! - Danny gritou, começando a dançar macarena em cima da mesa.
- EU TÔ DOIDONA! - também gritou, acompanhando Danny na dança.
- , eu quero te ouviiiir! - Danny dizia, girando em cima da mesa.
- Eu ‘tô aqui, Danny! - também girava em cima da mesa. Os dois gritavam, gargalhavam, dançavam...
- Hey... – O atendente jamaicano cutucava .
- NÃO ME CUTUCA NÃO QUE EU NÃO GOSTO! - Ela disse alto, continuando a girar em cima da mesa.
- Heeey... - O atendente agora cutucava Danny.
- VEM DANÇAR COM A GENTE, TIO DO CABELO FEDIDOO! - Danny disse girando com as mãos pro alto. O atendente respirou fundo e gritou.
- NÃO TINHA HAXIXE NO BOLO! ISSO NÃO ERA UM BOLO ESPACIAL!
Danny e pararam de dançar na hora e se entreolharam.
- Como assim, não tem? - perguntou, voltando a si.
- Não tem maconha no bolo, não trabalhamos com isso! O que vocês comeram foi bolo de chocolate com creme! É o bolo ESPECIAL, não tem nada de ESPACIAL...
Danny e desceram da mesa, enquanto o bar todo gargalhava da cara deles.
- EU TÔ DOIDÃO! - Um carinha imitava Danny.
- UUUUUUUUUUUUH! - O outro imitava .
Os dois saíram apressados do bar, sentaram-se em um banquinho, entreolharam-se e disse baixinho.
- Ninguém vai ficar sabendo disso, ok?
- Ninguém.
- NUNCA! - Ela disse firme.
- Nunca.
Os dois sorriram amarelo.
- Que vexame... - disse.
- Concordo...
se levantou, chamou um táxi e voltaram para hotel, fazendo o mínimo de barulho. O que menos queriam era ter que falar com os amigos, pelo menos naquele momento.



- Harry, ? - Dougie respondeu ao abrir a porta.
- Oi, Dougie! - Harry deu um beijo estalado na bochecha de Dougie. – ‘Tava com saudades! - rolou os olhos e entrou no apartamento.
- ? - chamou. apareceu e viu e Harry.
- O que vocês ‘tão fazendo aqui? - Ela perguntou confusa.
- Oi, , também é um prazer te ver! - disse rindo e sorriu.
- Ah, cara, lá estava um tédio, aí, pensamos... Que tal uma partida de strip-poker? - Harry sugeriu, mostrando o baralho.
- Harry está viciado em baralho... - contou.
- Antes baralho do que vídeo-game! - disse.
- Então, vocês topam? - Harry insistiu.
- Por mim, beleza! - disse.
- Harry, você não tem ciúme de deixar eu ver sua namorada pelada, não? - Dougie perguntou confuso.
- Ah, eu tenho... Mas estamos entre amigos e se ela não se importa... - Harry disse. sorriu.
- Não se esqueça, que se você secar a minha namorada, eu posso olhar a sua! - Harry disse.
- Ah, a não vai brincar não! - Dougie disse.
- Até parece que você manda em mim! - disse a Dougie. - E eu vou jogar sim! Mas... Só se apostarmos! - Harry sorriu.
- Agora estamos falando na mesma língua! - e Dougie se entreolharam e continuaram prestando a atenção na conversa dos dois.
- Ok, vai valer qualquer coisa, menos grana! - disse.
- Ok! Mas vai ser strip-poker!
- Ok!
- Ok! - Harry disse rindo. - A gente pode chamar a e o Tom, né?
- Demorou, mais apostas! - disse, pegando o telefone e ligando para o quarto de Tom.
Ela conversava com , enquanto Dougie, e Harry arrumavam a sala para eles jogarem.
Eles colocaram a toalha verde no chão, Dougie pegou bebida e pediu pizza.
- Eles vêm! - disse à Harry.
- Ótimo! Ganhar do Tom e da é mole!
- Faço suas, minhas palavras! - piscou. Dougie e balançaram negativamente a cabeça.

“DING DONG” A campainha.

- Thomas! - abraçou Tom.
- O que vocês deram pra ela? - Tom perguntou, após se soltar do abraço de .
- Besta! - deu a língua. - ! - Ela abraçou a amiga.
- Ooooi, ! - disse. - ! - Ela foi ao encontro da amiga, deixando no vácuo.
- Vadia! - xingou, fechando a porta.
- Tom, já vou explicar, é strip-poker, a e a vão jogar, portanto, nem tem nada de mais a jogar... E vamos fazer apostas, ok? - Harry disse. Tom pensou por alguns segundos.
- Ah, por mim beleza... , você vai jogar?
- Lógico! - Ela disse, sentando no chão. Todos olharam pra ela com cara de surpresos.
Harry distribuiu as cartas e logo começaram o jogo. Eles jogavam concentrados, todos bebiam. Todos mesmo, , e também estavam enchendo a cara.
- Tom, quando eu tenho um Q, um K e um J, eu ganho ou perco? - perguntou. Todos fizeram cara de bravos e colocaram as cartas no chão.
- Sem graça! - disse.
- HAHAHA! Ganhei a primeira rodada! - disse. - Todo mundo tirando a calça!
e se entreolharam.
- Ah, nem vem vocês duas! Aceitaram jogar, agora agüenta! - Tom disse.
- Você ‘tá falando isso porque não é sua namorada! - Harry disse.
- Minha namorada sabe jogar! - Tom disse.
- Quero só ver quando for para a tirar a roupa! - Dougie também reclamou. Tom deu de ombros.
- e ! Anda logo vocês duas! - disse, quando viu que os meninos já estavam apenas de boxers.
ficou vermelha e tirou a calça, ficando apenas com a camisa de Dougie e calcinha.
Era a primeira vez que Dougie via com “menos roupa” e queria que quando isso acontecesse, estivessem sozinhos.
, ao ver que já tinha tirado a calça, tirou a saia. Harry sorriu ao ver a garota e logo parou de sorrir quando se tocou que não estavam sozinhos.
- Vai logo, gente! - disse ao perceber o silêncio. Dougie ainda olhava abobado para a garota.
- Hey, não apostamos nada? - Tom perguntou.
- É mesmo! - disse.
- Ok, na próxima rodada a gente aposta! - Dougie disse.
Eles voltaram a jogar, Tom jogou as cartas no chão.
- Merda, perdi! - Tom reclamou.
- Então pode ir tirando a camisa, Sr. Fletcher! - Harry disse.
- Ah, Tom só de boxers? Até o Bozo já viu ele assim! - reclamou.
- ‘Tá querendo dizer o que com isso, mocinha? - Tom perguntou rindo. sorriu e Tom tirou a camisa.
Eles continuaram o jogo. Dessa vez, tinha perdido.
- Ahá! Tirando a saia, ! - disse.
- Heeey! - Tom protestou.
- Vai, idiota! - Harry zoou. tirou a saia, ficando apenas de blusa e calcinha. Tom fechou a cara.
Eles voltaram a jogar e conforme jogavam, bebiam.
- AH, NÃO! - reclamou.
- HAHAHA! Pode ir tirando a blusa, ! - disse.
- Eu te odeio! - Ela disse rindo.
As meninas, como eram fracas para bebida, já estavam altas.
- Vai lá, ! - incentivou. Harry fechou a cara.
- Você vai ver, ! - Harry disse pra , que deu de ombros.
Eles continuaram a jogar. Dessa vez, foi quem perdeu.
- Tudo que vai, volta, ! - Harry disse rindo.
- Bicha! - disse.
- Pode ir tirando a blusa! - disse.
Dougie sorriu de lado ao ver a menina tirando sua camisa. Quando percebeu que havia mais pessoas no local, fechou a cara.
- Você me paga, Judd! - Dougie disse.
- Hey, Small-Boy! Ficou apenas nós dois...
- Aposta? - Dougie disse sorrindo.
- Com certeza!
Dougie e Harry se entreolharam, enquanto os que já estavam fora do jogo, prestavam a atenção na conversa dos dois.
- Se você perder... Terá que... - Dougie pensou. - Raspar a cabeça! - Harry arregalou os olhos.
- Dude... Estamos falando do meu cabelo, meu orgulhinho... - Dougie deu de ombros. - Ok... - Harry deu-se por vencido. - Portanto... Se você perder... Vai fazer o mesmo... - Dougie arregalou os olhos.
- Raspar a cabeça?
- É! Você quem começou!
- Invejoso!
- Gay! - Dougie respirou fundo, o silêncio pairava.
- OK, aposta é aposta... - Harry sorriu vitorioso.
Todos os movimentos dos dois eram observados atentamente por Tom, , e .
- GANHEI! - Dougie gritou.
Harry levou a mão aos cabelos, que estavam penteados como moicano.
- E-eu... Meu cabelo... - Harry dizia choroso.
- Filho da puta, você copiou minha aposta! - Dougie disse, abraçando . - E você, coloca a roupa!
começou a rir e se vestiu. e fizeram o mesmo.
foi ao encontro de Harry, que estava chocado com o fato de ter que raspar a cabeça.
- Amor, você vai ficar lindo... Até mesmo carequinha! - Ela disse tentando confortar Harry, que sorriu de lado.
- Gente, olha com a Lua ‘tá linda hoje! - disse, da janela. Todos olharam feio para ela.
- Como se eu estivesse muito interessado em ver a Lua... - Harry disse, mexendo no seu cabelo. deu de ombros.
- Gente... Acho bom irmos.. Amanhã cedo eu ‘tava querendo sair... Ver a cidade... - Tom começou.
- Concordo... - disse. – ‘Tô caindo de sono...
- Então ok, amanhã saímos, conhecemos a cidade e o Harry passa numa barbearia, beleza? - Dougie disse.
- Beleza! - Tom concordou. – Vamos, ? - Ele perguntou. estava ainda olhando a Lua.
- Vamos! - Ela disse, indo ao lado de Tom, beijando a testa de e . - Boa noite, amores!
- Boa Noite! - As duas disseram para a amiga.
- Boa Noite, meninas! - Tom disse, antes de sair do apartamento.
Harry ainda estava com a mão no cabelo.
- Harry, vamos? - chamou. Harry continuou quieto. lançou um olhar significativo à Dougie, que entendeu.
- Harry, se você quiser... Podemos esquecer a aposta...
- Não! - Ele disse. - Aposta... É aposta... - Ele pegou na mão de . – Vem, amor... - sorriu, despediu-se de e Dougie.
- Boa Noite! - Ela disse, antes de sair do apartamento.
Dougie trancou a porta e já estava debaixo do edredom, de olhos fechados. Dougie sorriu, deitou-se ao lado dela e adormeceu.



- ... ... ... ! - Danny tentava acordar a menina.
- Que foi, Danny? - Ela perguntou, deitando de barriga para baixo na cama.
- Vamos acordar os outros? - Ele perguntou com um sorriso infantil. sorriu.
- Demorou... - Ela se levantou, escovou os dentes, trocou de roupa e esperou Danny.
- Oh, a gente fica apertando a campainha deles e depois sai correndo, ok?
- Ok! - disse, saindo do apartamento, dando de cara com a porta do quarto de Tom e .
- Você vai no do Tom e eu vou no do Dougie... - Danny dava as instruções.
- E o Harry? - perguntou.
- Quando um dos dois acordarem, a gente vai pro quarto do Harry...
- Ok!
começou a apertar insistentemente a campainha do quarto de Tom.

“DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG”

- PORRA! - Tom disse, esfregando os olhos. continuava dormindo feito uma porta. [N/A: Portas dormem? oO” Tá, calei ;X]

“DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG”

- CARALHO! ‘TÔ INDO! - Tom gritou, antes de abrir a porta.

Ninguém no corredor.

- Danny, pode sair de trás desse vaso! Eu ‘tô te vendo, sua mula! - Ele disse mal humorado. Danny saiu de trás do vaso com sorriso de criança sapeca.
- Foi a ! - Danny disse com uma cara de santinho.
- Maldito! Vai dedar mesmo? - xingou Danny, que começou a rir.
- A sorte de vocês foi que a não acordou... - Tom disse.
- Por enquanto... - disse, antes de entrar no quarto de Tom.
Ela pulou em cima de , que dormia tranqüilamente.
- , filha de uma rapariga. Sai de cima de mim, porra! - gritou. Todos olharam assustados para ela.
- ... Eu nunca vi você estressada... - disse, com medo.
- Eu ‘tava sonhando que eu estava no Olimpo, junto com os deuses. E sabe quem era o deus do Sol? Não, não era Apolo. Era o BERT! O BERT! - Ela disse, estressada. Tom fechou a cara.
- Então você ficou estressada porque o Bert era o deus do Sol?
- Não, porque eu ia dar uma voltinha na nuvem do mensageiro que eu esqueci o nome! - Ela disse, fazendo cara de sapeca. Tom não segurou o riso.
abraçou . Danny estava parado na frente da porta de Harry.
- Tom, vem, você acorda o Dougie! - Danny disse.
- Demorou! - Ele disse feliz.
- Nem parece que acordou deu mal humor... - Danny disse rindo.
estava no quarto de Tom, esperando se arrumar.

“DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG”

Danny apertava a campainha de Harry. Harry e acordaram juntos. levantou e abriu a porta.

Ninguém no corredor.

A menina fechou a porta e voltou para a cama.
- De novo, Danny! - Tom gargalhava.
- Ta! - Ele disse feliz, antes de recomeçar a apertar a campainha.

“DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG”

ia se levantar de novo, quando Harry a impediu.
- Eu sei muito bem que ‘tá fazendo isso! - Ele disse irritado e saiu do quarto.

Corredor deserto.

- , pode jogar aquele macaco nojento do Danny fora, ele não vai nem perceber... - Harry gritou para .
- EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ SEQUESTROU O MEU MACAQUINHO! - Danny saiu de dentro do quarto de Tom, com lágrimas nos olhos. Harry deu um pedala - extremamente forte - em Danny.
- Viado! - Harry xingou. - Eu ‘tava dormindo!
- Eu sei! - Danny disse rindo.
- Danny, seu jumento! Nem ficar escondido você consegue? - Tom saiu reclamando.
- Até tu, Brutus? - Harry disse para Tom, colocando a mão na cintura, fingindo indignação. Tom sorriu com cara de criança e Danny fez cara de confuso.
- Harry, ele chama Thomas e não Brutus! - Danny disse. Tom e Harry olharam feio para ele.
- Continuando a conversa produtiva... - Harry continuou. - Já que vocês me acordaram...
- E a mim também! - apareceu na porta, já vestida.
- A gente podia acordar o Dougie... - Harry disse com sorriso malévolo no rosto.
- E você acha que nós não vamos? - Tom disse rindo. rolou os olhos e entrou no quarto de Tom, onde e comiam biscoito.
- Ok, eu aperto a campainha! - Harry disse feliz.
- OK! - Tom e Danny disseram, se escondendo atrás do vaso.

“DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG”

- Vai se foder... Quem é o filho da puta que ‘tá fazendo isso? - Dougie resmungou, deitando de bruços na cama.

Harry gargalhava de rir e continuava a apertar a campainha.

“DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG”

Dessa vez, quem acordou.
- Ai, minha cabeça... - Ela disse, com as mãos na cabeça. Ela nunca bebia, fora a primeira vez e, consequentemente, estava com ressaca. [N/A: Fraquinha pra bebida, você hein! xD]
- Dougie, seu inútil, vai lá ver! - Ela disse, entrando no banheiro. Dougie fechou a cara e abriu a porta com raiva.

Corredor deserto.

Dougie entrou no quarto, sabia que voltariam.

- HAHAHA, isso é divertido! - Harry disse rindo, voltando a apertar a campainha.

“DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG DING DONG”

- MALDITO! - Harry gritou, quando Dougie abriu a porta e tacou água fria no garoto.

Gargalhadas.

- HAHAHA, isso também foi divertido! - Tom gargalhava. Harry olhou com cara de bravo para Tom, que não ligou e continuou rindo.
- Eu só me fodo nessa merda... - Harry disse. Dougie gargalhava.
- Tinha que ser idéia do Danny... - Danny sorriu, saindo de trás do vaso.
Dougie começou a rir, ao ver a cara de Harry. apareceu na porta e também começou a rir.
- HAHAHA, virei piadinha? - Harry reclamou.
- Virou! - Danny começou a rir.
Harry entrou no quarto de Dougie, que estava com a porta aberta, e pegou uma garrafa de água da geladeira.
- Vocês viram quando o Dougie tacou água nele? - Danny ria.
Gargalhadas.
- Ele parecia um pintinho molhadinho! - Danny continuava rindo.
Silêncio.
- YAAAAAAAAAAAAAAAH! - Harry chegou correndo, imitando um ninja e despejando a água da garrafa em Danny, que parou de rir.
- Filho da... - Danny começou.
- HAHAHA! Danny, você ‘tá parecendo um cachorrinho molhado! - disse ao ver a cena.
- Isso não tem graça... - Danny disse.
- Concordo! - Harry concordou.
- Gente, interrompendo a briguinha de vocês. Harry, Danny, vão se trocar e vamos sair... Hoje é nosso último dia aqui em Amsterdã! - disse.
- Último dia? - Grupal.
- É! Acabei de decidir! Eu fiz as contas e nossas aulas começam em breve... Se quisermos conhecer todos os países que colocamos no roteiro, temos de ir embora amanhã...
- Ah... - Danny reclamou.
- É, gente! Então, não demora! - disse, batendo palminhas, mandando os meninos se apressarem.
Os garotos voltaram para seus quartos e se trocaram. As meninas ficaram no apartamento de Tom e , conversando entre elas.



- Mercado! - Danny disse. Todos olharam feio para o menino.
- Danny, podemos ir ao mercado em Londres, qual a diferença entre mercados ingleses e mercados holandeses? - perguntou.
- Nenhuma... É que eu preciso ir ao mercado porque eu ‘tô com desejo. - Todos começaram a rir.
- Desejo? UH, a comeu ele! - Dougie disse rindo, levando um pedala de .
- É sério! Eu ‘tô com desejo de bolacha com requeijão... - Danny disse, passando a mão na barriga. Todos voltaram a rir.
- Gente, pode ser divertido! - disse. - Eu tenho uma idéia...
- Lá vem merda... - Harry disse. deu o dedo.
- Tipo, o Tom e o Harry podem ir buscar o carro, se já o transportaram. Enquanto isso, Danny, , Dougie, , e eu, fazemos algumas compras, pra podermos ter comida enquanto vamos à Suíça!
- É, o carro chega hoje mesmo! - Tom disse, consultando um calendário do bolso.
- Desde quando você anda com calendário no bolso? - Harry perguntou.
- Ah, desde que virei um homem responsável! - Tom disse sorrindo. Todos gargalharam.
- Quando isso aconteceu? - Harry perguntou. Tom deu a língua.
- Faz assim, eu vou pra transportadora, o carro deve estar lá... Vamos todos juntos ao mercado, e todos juntos na transportadora... Podemos visitar alguns pontos turísticos, e quando terminarmos, já pegamos o carro e seguimos pra Berna, o que acham?
- Weee! - deu um gritinho e todos olharam torto para ela. - Ah, seus gays, eu me empolguei! - Ela disse sem graça. Todos riram.
- Então, vamos curtir a cidade hoje... Eu ‘tava querendo ver um museu de arte, aqui parece que tem um quadro do Van Gogh! - disse alegre.
- Por mim, tudo bem, eu gosto de Van Gogh! - disse.
- Por mim também! - e disseram.
- AH, eu sei quem é Van Gogh! - Danny disse feliz. Todos olharam surpresos para o garoto.
- É o aquele que cortou o nariz, não é? - Danny perguntou, se achando inteligente. Todos gargalharam e Danny fez cara de confuso. [N/A: Danny Jones realmente soltou essa pérola, as Jones sabem disso :D]
- Então, vamos pro museu? - Harry disse rápido, antes de Danny poder falar qualquer outra besteira.
- Vamos! - disse feliz.
- Calma, vamos como? Já que pegaremos o carro só depois... - perguntou. Tom fez cara de quem acabara de ter idéia.
- Bicicletas! - Ele disse.
- É mesmo! - concordou.
- Bicicletas? - perguntou.
- É, aquelas que Tom e eu alugamos... Ainda está no hotel!
- Ok, alugamos mais seis e podemos ir ao museu! - Harry disse.
Eles concordaram, e seguiram para a locadora (?) de bicicletas. Tom e foram pegar as bicicletas já locadas.
pegou uma cor de rosa, Dougie uma preta, Danny uma amarela, uma lilás, uma vermelha e Harry uma azul. Todas de modelos antigos.
- Gente... Fazia tanto tempo que eu não andava de bicicleta... - dizia, enquanto pedalava, rumo ao museu.
- Eu também! - Danny concordou. - Acho que até desaprendi!
- Ninguém desaprende a andar de bicicleta! - Dougie disse.
- Claro que desaprende! - disse.
- Claro que não, nunca ouviu aquela expressão: “É que nem andar de bicicleta, nunca esquece!”?
- Pode ser, mas e quem foi atropelado por um caminhão, e não sente mais as pernas? – Ela perguntou. Todos arregalaram os olhos.
- Cala a boca, ! - disse.
- Bem que a disse, a ‘tá ficando burra, depois que começou a namorar o Danny... - comentou.
- Eu sempre tenho razão, ok? - disse, rindo.
- Uh, falou aí a senhora razão! - zoou. - E como a senhora da razão mesma disse, a ficou mais largada, a mais mandona e a mais idiota!
- Eu não sou mandão! - Tom disse.
- E eu não sou largado... - Harry disse.
- É verdade, o Judd é até mais feminino que a ! - disse. lançou um olhar furtivo a , que voltou a atenção para a rua.
- Eu não sou idiota, ok? - Dougie disse para . sorriu.
- E eu não sou feminino! Eu só acho que cuidar das cutículas é importante! - Harry defendeu-se. Todos riram.
- Gente! O Museu! - Tom avisou.
Eles pararam, Danny quase caiu quando parou a bicicleta, o que gerou risos. Trancaram as bicicletas, e entraram no museu.
- Eu podia estar em algum bar enchendo a cara, e ‘tô aqui, em um museu! - Danny reclamou para Tom.
- Amsterdã é bonito, cara, mas aqui a única coisa interessante que tem, são os sexy-shops, e aqui, todos namoram...
- Ah, eu vi um ontem à noite! - Danny disse.
- Ah, falando nisso, onde vocês foram? - Danny engoliu em seco.
- Olha, Tom, aquela mulher parece um travecão! - Danny apontou para o quadro que todos estavam vendo.
Era uma réplica de Monalisa, de Leonardo Da Vinci.
Tom começou a gargalhar feito louco, o que atraiu olhares dos visitantes.
- ‘Tá rindo do quê, Tom? - perguntou, ao ver o namorado roxo de tanto rir.
- O Danny...
- O que essa mula falou? - perguntou.
- Eu vou te mostrar a mula! - Danny falou emburrado.
- Vai nada! - Dougie e disseram juntos.
- Continua, Tom, o que o Danny falou? - perguntou curiosa.
- Sua curiosa, cuida da sua vida! - Danny disse, dando a língua. deu o dedo do meio e voltou a atenção para Tom.
- Ele falou que a Monalisa parece um travecão! - Tom falava gargalhando.
Todos gargalharam, o que atraiu mais olhares ainda. Danny fez cara de emburrado.
- Qual a graça?
- Ah, vindo de você... - Harry disse, arfando de tanto rir.
Eles caminhavam e olhavam algumas réplicas de pinturas famosas, viam algumas originais, viam algumas invenções - já que o museu também era de história - e viram também uma exposição de fotos.
- Gente... Eu não queria conhecer apenas o museu de Amsterdã, eu queria fazer alguma diferente.. - disse.
- Também acho... Poxa, estamos indo hoje! - Danny concordou.
Todos ficaram em silêncio, aparentemente, pensando em algo pra fazer.
- Podemos andar de pedalinho! - Harry disse.
- Pedalinho? - Dougie perguntou.
- É! Olha ali! - Harry apontou para frente do museu, onde se encontrava um grande lago, e vários pedalinhos.
- Ah, pode ser! Podemos tirar fotos, vai ser divertido! - disse, com os olhinhos brilhando.
- Por mim também pode ser! - Dougie concordou.
- Todo mundo concorda? - Harry perguntou.
- Uhum. - Grupal.

Eles atravessaram a rua do museu, que dava para o lago. Cada casal entrou em um pedalinho de patinho, e começaram a “andar” pelo lago.
- Estou em um pedalinho em Amsterdã! - comentava alegre. Dougie sorriu, e passou um braço pelo ombro da menina.
- Quero te mostrar a Grécia! - Dougie disse sorrindo.
- Ah, eu ‘tô louca pra conhecer lá... - Ela disse, pedalando. Dougie sorriu e deu um selinho na menina.

- Patos não são desse jeito, eu nunca vi um pato azul! - disse, olhando a cor do seu patinho. Tom sorriu e apertou o nariz de .
- Isso é desenho, amor!
- Eu sei, mas acho que deveria ser realista! Onde já se viu pato roxo do bico cinza? - Ela disse, olhando o patinho de . Tom sorriu e continuou pedalando.

- Quero aproveitar meus últimos minutos com ele... - Harry disse.
- Ele quem? - perguntou.
- Meu cabelo... - começou a rir. - Hey, não ria!
- Desculpa... - Ela continuou a rir. - Eu já falei, você vai ficar sexy carequinha! - Harry sorriu.

- Pedalando eu vou, feliz pedalando cantando! Pedalando eu vou, alegre e saltitando! - Danny começou a cantar. arqueou a sobrancelha para Danny.
- Dá onde você tirou essa música?
- Eu não sei, acabei de inventar! - Ele disse com cara de sapeca. - Ficou boa?
- Não, ficou gay!
Danny deu de ombros, e continuou pedalando e cantando.

********

- Eu não ‘tô sentindo minhas pernas.. - Harry comentou.
- Também, com essas perninhas finas, você quer o quê? - Dougie disse.
- Falou aí o Sr. Pernas grossas! - Harry disse, massageando as pernas.
- Pelo menos minhas pernas não são tão finas!
- Pelo menos eu sou alto!
- ‘Tá vendo, você apela! - Dougie reclamou.
- Gente, ‘tá escurecendo... - disse. - Olha como a Lua fica linda, indo de encontro ao Sol. - Todos olharam.
- Vai se foder, ! Quer me cegar? - Danny reclamou, esfregando os olhos.
- Você é imaturo para perceber a beleza do Sol!
- Você é estranha! - deu de ombros.
- Então, vamos logo ao mercado e à barbearia... - disse. Harry fez cara de choro.
- AH! Você pode ser alto, mas eu vou ter cabelo! - Dougie disse e Harry deu o dedo do meio.
- Amsterdã... Tudo é perto! - comentou.
- Ahn? - .
- Olha, uma barbearia! - apontou. Harry fez de novo a cara de choro.
- Vamos logo, Harry! A gente faz isso de uma vez! - disse, puxando Harry. Todos seguiram.
- Oi! Ele quer raspar a cabeça! - disse ao barbeiro. Ele fez um joinha.
- No zero? - Ele disse com seu sotaque inglês-holandês carregado.
- É! - respondeu. Harry estava pálido.
- Sabe o que me veio à mente agora? - disse à .
- O quê?
- Sabe aquela novela brasileira, Laços de Família?
- Que que tem?
- Lembra quando a Camila raspa a cabeça chorando e toca aquela música da Lara Fabian?
- Ahn...
apontou. Harry estava quase chorando, enquanto o barbeiro passava a máquina Zero.
- Ah, eu amava tanto o cabelinho dele... - disse chorando.
- Pelo amor de Deus, isso é só cabelo! - Danny disse.
- Olha quem fala! - Tom disse rindo.
- É verdade... Em Amsterdã tudo é perto! - disse. Todos riram.
O barbeiro finalmente terminou de raspar a cabeça de Harry, que ficou se encarando no espelho.
- Dude... Até careca eu sou sexy! - Harry disse, sorrindo.
- Bicha! - Tom disse rindo, dando um pedala em Harry.

********

- Eu odeio requeijão! - disse, tirando o requeijão do carrinho de compras.
- Mas eu ‘tô com desejo, porra! - Danny disse, colocando de volta. desistiu de impedir Danny de levar o requeijão.
- Olha, cereal de estrelinhas! - disse, abraçando o cereal. Tom riu.
- Leva, , leva...
- Weee! - vibrou. Tom sorriu, e colocou um engradado de cerveja no carrinho.
- Meu filho, estamos indo pra Berlim, o que não falta lá é cerveja! - Disse .
- UH, falou aí a culta! - Harry zoou.
- Culta? Você quis dizer curta, né? - Dougie disse. Todos gargalharam.
- Falou aí o alto! - disse. Mais gargalhadas.
- PUTA QUE PARIU! - gritou em português e todos olharam para ela.
- Odeio quando ela xinga em português... - Dougie reclamou.
- O que foi, minha filha? - perguntou. mostrou um pacote de bolacha.
- Eu não acredito que é... - começou.
- TRAKINAS! - berrou. e se entreolharam e balançaram a cabeça.
[N/A: Faz de conta que na Holanda tem trakinas, ok? :D]
e encheram o carrinho de Trakinas, encheu o carrinho de chocolate - não, ela não fazia mais regimes - pegava iogurtes e cereais de estrelinhas, Dougie e Danny pegavam salgadinhos, Tom pegava a cerveja, e Harry... ficava olhando seu novo “corte” nos vidrinhos de massa de tomate.
Eles passaram a compra e ficaram lá na frente.
- Faz assim, vai lá só o Tom e pega o carro, aí, você vem aqui e busca a gente... É muita sacola... - Dougie disse.
- Pode ser... - Tom disse. - Ah, , vem comigo!
- Okay! - Ela disse rindo.
Todos se sentaram em banquinhos, e e Tom foram pegar o carro.

********

- Como assim? Esse não é o meu carro! - Tom começou a gritar com o atendente holandês.
- Desculpe, mas foi esse carro que chegou em seu nome! Não tem mais nenhum outro carro...
- O meu carro vale cinco desse carro aí! - Tom apontou para o carro.
- Meu senhor, desculpe..
- Desculpe? Como eu vou viajar agora? - Tom perguntava estressado. cantarolava uma cantiga de roda, enquanto via as estrelas surgindo.
- Olha, eu vou falar com o meu superior... - O atendente saiu, e Tom bufou.
10 minutos depois.
- Meu senhor, o que podemos fazer é lhe entregar esse carro, e reembolsar o valor do carro, não podemos fazer mais nada...
Tom bufou. Era isso ou não viajar.
- Tudo bem.. - Ele deu-se por vencido, pegado a chave do outro carro. - Nunca mais contrato essa empresa!
O atendente deu de ombros e viu Tom entrando no carro, seguido por .

********

- Eles 'tão demorando, né? - comentou.
- Também acho... - Dougie concordou.
Já fazia uma hora e meia que e Tom haviam saído.
- Cara, se eu não soubesse que nosso carro é conversível e fodão, eu jurava que é o Tom naquela kombi azul, vindo em nossa direção... - Danny disse. Todos olharam.
- Espera. É O TOM! - Harry disse.
- Como assim? Esse não é o carro de vocês! - disse.
A kombi estacionou e Tom dirigia. ria igual uma louca.
- O que aconteceu com o nosso carro? - Dougie perguntou, olhando para a kombi.
Tom rolou os olhos, desceu do carro - continuou no carro - e contou toda a história para os amigos.
- Pelo menos vão reembolsar... - tentou ver o lado bom.
- É, só que você acha mesmo que vamos chegar na Alemanha com isso? - Tom mostrou a kombi.
- Ah, Tom, relaxa! Ela nem ‘tá tão ruim! Tem até toca fita! - disse. Tom ergueu as mãos e pediu clemência. continuava rindo.
- É, já que a cagada ‘tá feita, vamos entrar nessa kombi e ir pra Alemanha assim mesmo! Nem que demore uma semana! - disse, entrando no carro.
Dougie e Danny colocaram as compras dentro do carro, Harry ficava fazendo pose na frente do vidro.
- Harry, porra! Larga de viadisse! Pra quem não queria cortar o cabelo, você ‘tá bem que felizinho! - Tom ralhou. Harry rolou os olhos e entrou na kombi.
Todos entraram na Kombi, Tom estava dirigindo e estava no banco do carona.
- Gente, pensem pelo lado positivo, pelo menos, aqui tem espaço! - disse.
- É verdade! - Harry concordou. e Tom rolaram os olhos.
Tom pegou um mapa, se localizou e ligou a kombi.
- Alemanha, aí vamos nós! - Danny gritou abanando as mãos. Todos olharam para o garoto.
- Danny, isso foi gay! - Dougie disse.
- Foi não! - Danny disse dando de ombros.



- Até que não está sendo tão ruim... - comentou.
Ela estava sentada no chão da kombi, entre as pernas de Dougie, e com a cabeça na perna dele. O menino fazia carinho na cabeça dela.
- É mesmo! ‘Tá até divertido! Quando passa em algum buraco, eu pulo! - Harry disse rindo.
- Criança! - disse.
- Amor, você ‘tá de TPM? - Harry perguntou sorrindo para a namorada, que deu o dedo do meio. Harry abraçou a menina, colocando-a em seu colo.
- Hey, tem crianças no recinto, ok? - disse, tampando a vista de Danny.
- Ah, a gente bem que podia fazer um fervinho, né? - Danny disse fazendo cara de safado. Todos arregalaram os olhos.
- Danny! - censurou.
- Eu ‘tava brincando.. - Ele sorriu.
- Gente, sabe o que eu ‘tava pensando? - disse.
- ? PENSANDO? Que milagre é esse? - Harry disse.
- Dormiu com o Bozo, Judd? - perguntou rindo. Harry sorriu.
- Sabe, todo casal tem uma música... E, tipo, como nós somos amigos... Poderíamos ter uma música também... O que acham? - Todos sorriram.
- Boa, ! Liga na rádio local, a música que tiver tocando, será a nossa! - disse. sorriu.
- UM, DOIS... TRÊS! - ligou o rádio.

Tonight
(Esta noite)
I'm gonna have myself a real good time
(Eu vou me divertir)
I feel alive
(Eu me sinto vivo)
And the world is turning inside out
(E o mundo virando do avesso)
Yeah!
(Yeah!)
And floating around in ecstasy
(E flutando em êxtase)

- QUEEN! - Tom disse alegre!

So don't stop me now
(Então não me pare agora)
Don't stop me
(Não me pare)
'Cause I'm having a good time
(Porque eu estou me divertindo)
I'm having a good time
(Eu estou me divertindo)

A essa altura, todos cantavam. dançava no carro, Harry batucava no vidro da janela, balançava os braços, abanava as mãos, Danny fingia que o pacote de Trakinas era um microfone, se balançava no ritmo da música e Tom cantava, imitando o Freddie Mercury.

I'm a shooting star leaping through the sky
(Eu sou uma estrela cadente saltando pelo céu)
Like a tiger defying the laws of gravity
(Assim como um tigre desafiando as leis da gravidade)
I'm a racing car passing by like Lady Godiva
(Eu sou um carro de corrida ultrapassando como Lady Godiva)
I'm gonna go go go
(Eu vou, vou, vou, vou)
There's no stopping me
(E nada vai me deter)

A cada buraco, a kombi fazia-os saltarem, o que deixava a viagem divertida.
Eles continuavam cantando, curtindo a viagem.

I'm burning through the sky
(E estou queimando pelo céu)
Yeah!
(Yeah!)
Two hundred degrees
(Duzentos graus)
That's why they call me Mister Fahrenheit
(É por isso que me chamam de Senhor Fahrenheit)
I'm trav'ling at the speed of light
(Estou viajando na velocidade da luz)
I'm gonna make a supersonic man out of you
(Eu quero transformá-lo num homem supersônico)

A essa altura, eles não cantavam, eles berravam a música.

Don't stop me now
(Não me pare agora)
I'm having such a good time
(Eu estou me divertindo)
I'm having a ball
(Eu estou aproveitando)
Don't stop me now
(Não me pare agora)
If you wanna have a good time
(Se você quiser se divertir)
Just give me a call
(É só me ligar)
Don't stop me now ('cause I'm havin' a good time)
(Não me pare agora *porque eu estou me divertindo*)
Don't stop me now (yes I'm havin' a good time)
(Não me pare agora *sim, eu estou me divertindo*)
I don't want to stop at all
Eu não quero parar de jeito nenhum

Tom e Danny cantavam, como se estivessem em um show, e cantavam do mesmo jeito. e cantavam, ou melhor gritavam a letra da música. Harry batucava no banco do carro e Dougie cantava.

I'm a rocket ship on my way to Mars
(Eu sou um foguete em direção a Marte)
On a collision course
(Numa rota de colisão)
I am a satellite
(Eu sou um satélite)
I'm out of control
(Estou fora de controle)
I am a sex machine ready to reload
(Eu sou uma máquina de sexo pronta pra recarregar)
Like an atom bomb about to
(Assim como uma bomba atômica prestes a explodir)
Oh oh oh oh oh explode!
(Oh oh oh oh explode!)

Harry ficou de pé no banco do carro e começou a fazer uma dança bastante gay.
Dougie o acompanhou com a dança gay, e eles começaram a gritar a letra da música.

I'm burning through the sky
(E estou queimando pelo céu)
Yeah!
(Yeah!)
Two hundred degrees
(Duzentos graus)
That's why they call me Mister Fahrenheit
(É por isso que me chamam de Senhor Fahrenheit)
I'm trav'ling at the speed of light
(Estou viajando na velocidade da luz)
I'm gonna make a supersonic woman of you
(Eu quero transformá-la numa mulher supersônica)

Danny agora cantava mais alto.
- Um dia, McFLY vai fazer um cover dessa música! - Harry disse, também cantando.

Don't stop me, don't stop me
(Não me pare, não me pare)
Don't stop me
(Não me pare)
Hey Hey Hey!
(Hey hey hey)
Don't stop me, don't stop me
(Não me pare, não me pare)
ooh ooh ooh
(ooh ooh ooh)
Don't stop me, don't stop me
(Não me pare, não me pare)
Have a good time good time
(Divirta-se, divirta-se)
Don't stop me, don't stop me
(Não me pare, não me pare)
Aaah
(AAAH)

Todos cantaram o “Don't stop me, don't stop me, don't stop me” juntos, o que ficara bastante bom.

I'm burning through the sky
(E estou queimando pelo céu)
Yeah!
(Yeah!)
Two hundred degrees
(Duzentos graus)
That's why they call me Mister Fahrenheit
(É por isso que me chamam de Senhor Fahrenheit)
I'm trav'ling at the speed of light
(Estou viajando na velocidade da luz)
I'm gonna make a supersonic man out of you
(Eu quero transformá-lo num homem supersônico)

e faziam um 'quase' bate-cabeça, já que estavam em um carro.
cantava, brincando com os dedos de Dougie, e , cantava brincando com o chaveiro do retrovisor.

Don't stop me now
(Não me pare agora)
Oh I'm having such a good time
(Eu estou me divertindo)
I'm having a ball
(Eu estou preparado)
Don't stop me now
(Não me pare agora)
If you wanna have a good time
(Se quiser se divertir)
Just give me a call
(É só me ligar)
Don't stop me now ('cause I'm havin' a good time)
(Não me pare agora *porque eu estou me divertindo*)
Don't stop me now (Oh I'm havin' a good time)
(Não me pare agora *Oh, eu estou me divertindo*)
Don't stop me now (Yeah I'm havin' a good time)
(Não me pare agora *Yeah, eu estou me divertindo*)
I don't want to stop at all
(Eu não quero parar agora)

Quando a música acabou, todos estavam descabelados e suados.
- Eu amo Queen! - disse rindo.
- Nossa música, Don't Stop me Now! Combina com o momento! - Dougie disse. Todos estavam rindo.
- Gente... - bocejou. - Eu ‘tô com sono...
- Duas! - disse, também bocejando.
- Credo, isso pega! - bocejou em seguida. Danny começou a gargalhar e todos olharam para ele.
- Eu entendi a piadinha do “Dormiu com o Bozo”. - Ele disse feliz. Todos rolaram os olhos.
- Gente... Quanto é a lotação máxima de uma kombi? - Tom perguntou.
- Cinco pessoas, por que? - respondeu.
- E aí atrás vocês estão em...
- Seis - Harry respondeu despreocupado.
- Gente... Fudeu! - Tom disse preocupado.
- O que houve? - perguntou, começando a ficar preocupada também.
- Ali atrás... Vem vindo guardas... Se eles verem que estamos em mais de cinco aí atrás, podemos ser impedidos de viajar...
- E o que você sugere? - Harry perguntou irônico.
Tom colocou a mão na cabeça, e pelo retrovisor, viu que os guardas se aproximavam.
- Dougie, vai pro porta-malas!
- O quê? - Dougie perguntou como se não tivesse ouvido direito.
- Entra logo no porta malas! Ou você quer que todo mundo aqui se ferre? - Tom mandava.
- Mas por que eu?
- Porque você é o menor! Anda logo, porra! - Tom mandou. Dougie começou a xingar, e entrou no porta malas, sem os policiais verem.
Os guardas fizeram sinal para Tom encostar o carro, e ele o fez.
- Documentos! - O guarda pediu. Tom os mostrou.
estava dormindo com a cabeça encostada no vidro.
O guarda olhou dentro do carro, anotou alguma coisa e liberou Tom. Tom religou o carro e seguiu viagem.
- Gente... Vamos tirar o Dougie do porta-malas, tadinho! - pediu.
- AH, ‘tá legal sem ele! - Harry disse rindo.
- Cala boca, ô cabeça de ovo, e tira logo o Dougie de lá! - disse irritada. Harry olhou com cara de assustado para .
- OK, ok... ‘Tô tirando ele de lá... - riu.
- ...Vai se foder, só eu que me fodo nessa merda... - Dougie xingava.
- Passou amor, passou... - fazia carinho na cabeça do namorado.
Todos riam, menos , que estava dormindo pesado.
- Gente... - bocejou de novo. - Agora eu vou dormir, quando chegarmos, me avisem!
- Ok! - Dougie disse beijando a namorada. - Boa noite!
- Boa noite...
se ajeitou no colo de Dougie, e dormiu, com a cabeça no peito dele.
- É, vou seguir o exemplo da ... Boa noite, ‘mor! - disse, também se ajeitando em Harry.
- Boa noite, ‘mor! - Harry beijou o topo da cabeça da menina, e ficou fazendo carinho nela até ela adormecer.
- Não vai dormir não? - Danny perguntou pra .
- Vou... - Ela bocejou. - Boa noite, Danny boy! - Ela colocou a cabeça no colo do menino.
- Boa noite, amor. - Ele beijou a namorada, e ficou fazendo carinho no cabelo dela.
Todos dormiram, menos Tom, que continuou dirigindo.
- Quero só ver quando formos pra Berna... O Harry é quem vai dirigir! - Tom reclamava.



- Alemanha! - disse, olhando a entrada do Circus hotel. [N/A: Esse hotel existe mesmo! é um dos mais famosos de Berlim :D]
- Alemanha... E nós aqui, com essa porcaria azul! - Tom reclamava.
- Ah, pelo menos a kombi não nos deixou na mão! - disse bocejando. - É até divertido viajar com ela!
- Eu concordo! - Danny disse, saindo do carro.
- E desde quando sua opinião tem importância? - Harry perguntou, saindo do carro e ajudando a fazer o mesmo. Todos riram do comentário de Harry. Danny deu o dedo do meio.
- Cara, que hotel bonito! - disse, saindo do carro.
- É da horinha! - Dougie disse, bocejando em seguida.
- Ta, dessa vez, o Judd abre a conta! - Tom disse.
- Ah, não! Eu não! - Harry disse. Tom rolou os olhos.
- Ah, eu abro, seus inúteis! - disse, entrando no hotel. Todos a seguiram, e sentaram no sofá da recepção. abriu a conta, e alugou quatro quartos do terceiro andar.
- Tom e eu ficamos no 325, e Dougie no 322, e Harry no 323, e Danny e no 324! - entregou as chaves.
- Ok! Tô morrendo de fome! - Dougie comentou.
- Novidade! - Harry ironizou. Dougie deu a língua.

Cada casal entrou no seu respectivo quarto, e dormiram, até tarde.



• Versão Harry ~

Já me informei sobre Berlim! É! Sou quase um guia-turistico! Ok, nem tanto.
AH! Vocês viram como eu fiquei sexy careca? Pois é! Até sem cabelo eu fico lindo! Acho que vou adotar o corte! [N/A: Não! Queremos Harry Judd com cabelo! *ergue as mãos*]
Acabamos de acordar. É, e eu. Já vamos sair, o povo quer ir embora já amanhã à tarde...
Isso é o que dá planejar uma viagem com dias contados. Isso é o que dá ser famoso!
Ta, eu não reclamo nem um pouco de ser famoso! Como eu já disse, é o meu maior sonho se realizando!
- Harry! A gente vai sair, né? - perguntou, já indo para o banheiro tomar banho.
- Eu tenho opção? - Eu perguntei.
- Não! - Ela disse, já ligando o chuveiro. E Harry Judd submisso vai fazer de novo o que a quer!
Credo, eu estou me surpreendendo! ‘Tô parecendo aqueles cachorrinhos que o que a dona manda fazer, ele faz! É verdade! Isso é o que dá namorar a .
Outra coisa que eu não me queixo nenhum um pouco! Amo essa menina! Mais do que vocês podem imaginar!
É, eu fico me perguntando: Putz, quando que um dia eu pensava que ia falar que amava alguém? Pois bem, eu não canso de repetir que amo a . Vocês querem prova?
Ok, no meu tour, uma garota deu em cima, já conhecia ela, a Izzy... Acho ela muito hot! Quem disse que eu dei bola para ela?
Tirei a garota na cara dura! Porra, é cega? Não vê a minha aliança?
Os meninos me chamaram de bicha, depois, eu perguntei se eles fariam isso com suas namoradas. Calaram a boca na hora.
Sabe quanto tempo faz que a ‘tá se arrumando? Sim, ela já terminou o banho. Trinta e seis minutos! É, eu conto!
Isso é um avanço! Ela demorava no MÍNIMO quarenta!
- Vamos? - Ela perguntou sorrindo. Ela usava um vestido azul, uma calça jeans por baixo, e uma sandália de salto. Fala aí se minha namorada não é linda?
- Vamos! Vou tomar banho e aí já saímos! - Eu disse, entrando no banheiro.
Tomei um banho rápido, sei como a odeia esperar. Vesti uma calça jeans um pouco apertada, all star, uma camisa um pouco aberta e passei o perfume que ela gostava.
Repararam como eu ‘tô fazendo tudo pra agradar ela? Nem parece que já faz dois anos que estamos juntos.
- HARRY! VAI LOGO! - Ela gritou batendo na porta do banheiro. Credo, a ‘tá andando muito com a .. ‘Tá ficando estressadinha igual! Eu fazendo a maior declaração e essa ingrata me interrompe!
Saí do banheiro, e a sorriu. É, eu ‘tô lindo! Ok, eu sou lindo. Lindo, gostoso, cheiroso, sexy... E modesto! Muito modesto!
- Onde vamos? - Ela perguntou sorrindo. AHÁ! Agora vocês vão ver como eu não estou mentindo sobre ser um quase guia-turístico.
- Luisen-Braeu! - Eu respondi. A fez cara de confusa. Aculturada.
- O que é Luisen-Braeu? - Ela perguntou.
- A melhor cervejaria de Berlim! - Eu respondi. balançou a cabeça rindo.
- Então, vamos? - Ela perguntou com pressa. Ô menininha impaciente!
- Vamos, , vamos! - Eu disse, pegando na mão dela, e saindo do apartamento.



• Versão ~

Vocês acreditam que eu ainda não contei nem pra , nem pra e nem pra , que eu não sou mais virgem? Não tive tempo, cara! Essa coisa de viajar deixa a gente sem tempo!
É! Só podemos ficar um dia em cada país, já que demoramos a viagem de carro, ainda mais com a kombi. AH! Eu amei a kombi! Ninguém gostou, eu amei!
Sério, vou dar até um nome pra ela! Como ela é azulzinha... Então é homem... Ela pode chamar... HORÁCIO! Isso! Horácio! O Tom vai curtir o nome!
Falando no Tom, ele ‘tá no banho. Vamos sair pelas redondezas... Quem sabe tem algo interessante... Cara, eu me arrumo mais rápido que o Tom! Já tomei banho faz horas! Falando no meu menininho da uni-cova, olha quem saiu do banho!
- Pronto, 'mor! - Ele disse, sorrindo. Ele tava de topete - que eu amo! - uma camisa listrada branca e azul, uma gravata vermelha de bolinhas brancas, uma calça jeans, e all star verde limão. Meu arco-íris!
- ‘Tô bonito, ? - Ele perguntou dando uma voltinha. Vocês podem pensar: Putz, que garoto brega! Mas não! Ele é lindo! Ele tem um gosto suspeito pra roupas, isso é fato, mas de qualquer jeito ele fica lindo!
Gente! Ele tem uma mono-cova! Qualquer coisa que ele vista o deixa bonito!
- ‘Tá lindo, Thomy! - Eu disse, beijando a ponta do nariz dele. Tom adora que eu faça isso.
Nunca pensei que acharia um cara como o Tom. Nunca fui muito ligada a essas coisas de namorados nem nada, lógico que ficava com alguns garotos, mas nunca cheguei a gostar de nenhum deles. Com o Tom, apenas um beijo fez com que eu me apaixonasse.
Tudo bem que naquele dia, o Sol estava alinhado a leste com Vênus, o que indica que seres raros disponíveis encontrariam suas parceiras... Mas mesmo assim, eu me apaixonaria pelo Tom de qualquer jeito!
- Você sabe algum lugar daqui de Berlim que você quer conhecer? - Tom me perguntou. Já disse que ele é lindo, fofo e prestativo? Pois bem, é!
- Não conheço nem Oxford direito, quanto mais Berlim! - Eu respondi.
É verdade, todo ano eu vou para Oxford, se me deixarem na pracinha da esquina da casa da minha tia, eu não sei voltar. É sério!
- Ok, a gente anda e acha alguma coisa! - Tom disse, pegando na minha mão, e saindo do apartamento.
É, a Lua está muito próxima à Marte... Isso significa confusão...



• Versão ~

Odeio quando o Dougie não dorme bem. Ele fica chato a noite toda! É sério! Eu estou aqui, toda arrumada pra visitar algum lugar legal de Berlim, e o Dougie nem tomou banho! O nojento apenas trocou de roupa!
- , tem certeza que você quer sair? - Ele me perguntou. Aff, só vamos ficar hoje e amanhã até a noite em Berlim! Poxa, eu quero aproveitar.
- Tenho! Larga de ser, Dougie! Vamos logo! - Eu insisti. Dougie sentou na cama e eu olhei com cara de brava para ele.
- Calma, porra! Nós vamos sair, eu só quero descansar um pouco! Vem aqui comigo! - Ele deu um de seus sorrisinhos. Golpe baixo! Esses sorrisinhos by Dougie Poynter... Ninguém resiste, ok? O que eu fiz? Sentei-me do lado dele, ué!
- Você ‘tá linda, viu! - Ele disse, me dando um selinho. Como se eu estivesse muito diferente!
Lá não nevava nem nada, mas estava um pouquinho frio, então, eu estava de calça jeans, all star rosa, e uma blusinha da Hello Kitty.
- Você bem que podia cortar o cabelo... - Eu disse, mexendo no cabelo dele. Já falei que o cabelo do Dougie ‘tá enorme? Pois bem, está! ‘Tá até fazendo cachinhos, cara!
Todo mundo adorou o cabelo dele desse jeito, eu não! Preferia ele de cabelinho castanho curtinho (meio topete, sabe?) e aquele piercing que ele tinha no lábio. Ta, eu sei que o Dougie fica perfeito de qualquer jeito, mas era o estilo que eu mais gostava.
- Ah, nem começa! - Ele disse arrumando a touquinha ridícula dele. Sim, ele ainda por cima coloca umas touquinhas by Danny Jones que são horríveis!
- Vamos aonde? - Eu perguntei.
- Eu que sei? - Ele respondeu. Não falei que ele fica insuportável quando ‘tá cansado?
Peguei um folhetinho que estava no criado mudo, e comecei a ler.
- OLHA, DOUGIE! - Eu disse animada. Um bar brasileiro em Berlim! Era tudo o que eu queria, cara!
- Muvuca? - Ele perguntou, depois de ler o folheto.
- É! Vamos? - Eu perguntei, fazendo minha melhor cara de cão que caiu da mudança. Ele pensou. É, ele pensou pela primeira vez na vida. Tudo bem que ele não é nenhum Danny Jones, mas Dougie não é muito inteligente não.
- Ok, mas não agora...
- Ta! - Eu respondi fazendo bico. Já vi que não íamos tão cedo, então, liguei a televisão. Estava passando o TRL e...
- AI MEU DEUS DO CÉU! - Eu berrei. Dougie olhou a televisão e me puxou.
- Vamos! - Ele disse, saindo do apartamento. Eu apenas sorri e o segui.
Sabe quem que estava lá? Meu Mikey Way! Agora vocês se perguntam: Ela não achou ruim de não ver o Mikey Way? Meus filhos, Youtube serve pra quê?



• Versão Danny ~

- Hungry Hearts! Parece que é uma boate! - Eu sugeri. Estávamos procurando algum lugar para irmos à noite. Peguei um folhetinho na recepção, lá tinha umas dicas de lugares legais de Berlim.
- Ah, você gosta de boate? - me perguntava enquanto colocava o brinco.
- Eu gosto... - Respondi. Sabia que a não gostava, mas, ah... O mico da padaria jamaicana foi graças à ela. Decidimos que dessa vez, eu escolheria o lugar!
- Tudo bem.. - Ela disse desanimada.
- Ah, ! Pode se animar! Hungry Hearts deve ser legal! - Eu disse. tomou o folheto da minha mão e começou a ler. Ela é tão delicada...
- Seu idiota! - Ela disse me olhando. ... sempre carinhosa.
- O que foi que eu fiz dessa vez? - Eu perguntei.
- Hungry Hearts é uma boate gay, seu animal! - Ela disse rindo. – ‘Tá querendo conhecer um Jodas também, é? - Tomei o folheto dela. Merda, como que eu não li o GAY que estava escrito em vermelho. Acho que preciso de óculos.
- Já que você quer ir à uma boate... - Ela procurava. - Tem essa tal de Tesor, é bem famosa aqui em Berlim... - ... Tão culta!
- Por mim, pode ser! - Eu disse. sorriu. Sabe, somos tão diferentes, dude! É verdade!
A é inteligente! Eu não sou burro, ok? Cá entre nós, eu sou apenas um pouco lento! Só isso! Se eu fosse burro, como eles dizem, como eu iria compor músicas? O Tom disse, que é por causa dele... Como se eu nunca tivesse composto nada sozinho!
Sabe o que eu acho? Eles me invejam! É, porque eu sou inteligente sim! Ah, menos a ! A não me inveja! Ela é inteligente, assim como eu!
- Então, vamos na Tesor mesmo? - me perguntou. É sempre assim, eu fico viajando em meus pensamentos, e a me tira desse transe. Ainda bem que a existe!
- Vamos sim! - Eu disse seguindo ela, que já estava na porta. Boate + ... Não sei não...



e Harry pegaram um Táxi, e foram para a Luisen-Braeu.
- Olha, Harry, que lindo! - apontou, saindo do táxi.
Harry olhou e viu o castelo que ficava defronte ao bar.
- É o castelo de Charlottenburg! - Ele respondeu, fingindo-se de inteligente. riu.
- Desde quando você virou Guia Turístico? - Ela perguntou arqueando a sobrancelha.
- Eu leio, ok! - Ele respondeu rindo. - E pode parar com essa coisa de arquear sobrancelhas! Isso é minha marca registrada! - apenas deu a língua, e continuou admirando o castelo de Charlottenburg.
- Olha ‘mor, eu sei que o castelo é bonito, mas eu acho, que Luisen-Braeu é bem mais animado, você não acha? - balançou a cabeça e seguiu Harry, que a guiava para dentro da cervejaria.
Era um salão não muito grande, aquecido, e as garçonetes usavam vestidos verdes e vermelhos, trancinhas, e os garçons, chapeuzinhos verdes com pena vermelha - o que achou que lembrava o chapeuzinho do Peter Pan -, as calças curtas e suspensórios. Tudo para simbolizar a Alemanha.
e Harry sentaram-se em uma mesa no fundo do bar, e esperaram que alguém fosse atendê-los.
- Fiquei sabendo que a cerveja é fabricada aqui mesmo! - Harry disse. arqueou de novo a sobrancelha.
- Quem é você e o que fez com meu namorado! - Ela disse. Harry deu risada e apertou o nariz da menina. Uma garçonete foi atendê-los.
- Boa noite! - Ela falou em alemão e Harry olhou com cara de confuso para ela.
- Americanos? - Ela perguntou em inglês.
- Ingleses! - Harry respondeu.
“Grande diferença!” A garçonete pensou.
- Quantas cervejas? - A garçonete perguntou para Harry, ignorando a presença de .
- Duas! - Ele disse.
- Ok! - A garçonete piscou para Harry e saiu. percebeu e ficou extremamente irritada.
- Você viu?
- Vi o quê? - Harry perguntou. Ele não tinha prestado a atenção na piscada da alemã.
- Não se faz de idiota! - disse olhando com cara de brava para o namorado.
- Eu juro que não vi! O que aconteceu? - Ele perguntou, sem entender. bufou e cruzou os braços.
A garçonete voltou com duas canecas de cerveja, cheias até a boca, e a espuma escorrendo pela caneca. Ela colocou as duas canecas na mesa, colocou a bandeja debaixo do braço, e olhou para Harry.
- Eu não te conheço de algum lugar? - Ela perguntou com seu inglês carregado. fechou a cara.
- Hum... Talvez seja da minha banda... Embora ela seja mais conhecida na Inglaterra... - Harry foi simpático. Talvez fosse uma fã, e não poderia tratá-la mal. fuzilava a garçonete com o olhar. A garçonete jogava seu charme para Harry, ignorando totalmente o fato dele ter namorada, e ela estar presente.
- Deve ser! Seu nome é... - A garçonete começou.
- Harry! Harry Judd! - Ele disse estendendo a mão.
- Mieke! - Ela disse, apertando a mão de Harry e sorrindo abertamente. já estava muito irritada.
- É, eu tinha certeza de que te conhecia, Harry! - Ela disse, ainda apertando a mão de Harry.
- Ahn... - Harry estava sem graça. Percebeu que não estava gostando. - Essa é minha namorada, ! - Harry apresentou a menina. Mieke apenas deu um sorrisinho de canto para , que fechou ainda mais a cara para a alemã.
- Namoram há muito tempo? - Mieke perguntou. fechou ainda mais a cara.
- Minha filha, se você não percebeu, ele tem namorada e não quer comer uma vadia alemã! Agora, se você não se importa, queremos beber nossa cerveja em paz e sozinhos! Dá pra você sair daqui agora? Ou eu vou ter que tomar minhas próprias providências? - perguntou em tom estressado. Harry olhou com cara de confuso para , mas não deixou de sorrir. A alemã não falou nenhuma palavra em inglês, provavelmente xingou em alemão, e deixou a mesa.
- Gostei de ver, ! - Harry disse, indo beijar a namorada, que desviou.
- Você bem que podia ter cortado ela antes! - Harry olhou fixo nos olhos de .
- Você acha que eu trocaria você por qualquer outra pessoa? Ainda mais por, como você mesma disse, uma vadia alemã? - sorriu.
- Agora, vamos beber nossa cerveja e curtir nossa noite em Berlim, ok? - sorriu e beijou o namorado. Eles beberam suas cervejas rápido.
- Cacete! Isso é que é cerveja! - Harry disse, olhando o copo vazio.
- Pode crer! Até eu que não bebo muito, amei a cerveja daqui! - concordou.
- Vou pedir mais dois copos! - Ele disse erguendo a mão.
- Não! Não quero outra Mieke aqui! - se levantou. - Eu vou lá e pego! - se levantou, e Harry sorriu.
A garota atravessou o bar, e escorou no balcão. Um rapaz loirinho, típico alemão, a atendeu.
- Boa noite! - Ele disse em alemão.
- Desculpe, eu não entendo alemão! - disse sorrindo.
- Ah, desculpa! - Ele disse em inglês. - Hum, vai querer o quê? - Ele perguntou simpático.
- Mais duas cervejas!
- Ah, você quer que eu leve?
- Não precisa não! - Ela respondeu. O rapaz encheu mais duas canecas de cerveja e deu para . A garota atravessou novamente o bar, e chegou à mesa, entregando uma das canecas a Harry.
- Eu vi, viu! - Harry disse.
- Viu o quê? - sentou-se, e começou a beber sua cerveja.
- O alemão dando em cima de você!
- Ah, dá um tempo! - rolou os olhos, e voltou a beber sua cerveja. Os dois começaram a beber cada vez mais e mais. , como era fraca para bebida, já estava alegre quando saíram do bar.
- Harry, será que podemos entrar no castelo de Chatolenburger? - perguntou, fitando o castelo. Harry riu.
- Não, não podemos entrar no castelo de Charlottenburg! - Ele frizou o nome do castelo e deu de ombros. Harry pediu um táxi, e voltaram para o Circus Hotel.



- Cara, boates alemãs são legais! - dizia, olhando a Tesor.
- São mesmo! As de Londres também são boas...- Danny disse.
- Não são não! - disse, se dirigindo ao bar da boate.
- , sua cachaceira, mal chegou! - Danny disse rindo.
- Ah, cala a boca, Daniel! - O barman fazia seus malabarismos com bebidas, e olhava abobada, sempre quis ser bar-woman, mas o máximo que conseguia, era quebrar as taças e garrafas.
- Ah, fala sério, até o Bozo consegue fazer isso! - Danny desdenhou o barman.
- Finalmente você entendeu a piada do Bozo! - disse. - E não, você não consegue fazer isso, ok? - Danny deu a língua. chamou o barman, que deu um sorriso ‘colgate’.
- Oi! - disse.
- Olá! - Ele respondeu em inglês. - Vai querer o quê? - olhou o nome das bebidas, e Danny observava a pista de dança.
- Dois Slightly! - pediu. Slightly era vodka, morango, hortelã, e leite condensado.
O barman fez mais uma vez seus malabarismos, e continuava observando abobada. Danny amarrou a cara.
- Prontinho! - O barman entregou duas taças com slightly para .
deu uma das taças para Danny, e bebeu a outra. Danny virou.
- Grande coisa essa bebidinha, até eu sei fazer melhor! - Danny reclamou.
- Ah, dá um tempo! ‘Tá muito bom! - ainda bebia.
- Quer apostar quanto que eu faço melhor? - Danny estendeu a mão.
- Aposto minha coleção de LPs do Pink Floyd! - sugeriu.
- E eu aposto meus CDs do The Who! - Danny disse.
- Ok, mas você tem que fazer malabarismos! - acrescentou.
“Não vou perder minha coleção do Pink Floyd assim tão fácil!”
- Tudo bem! - Danny disse. - E vai ser aqui!
- Aqui onde? - não entendeu.
- Aqui na boate! - Danny se dirigiu ao balcão, onde o barman se apresentava.
- Tio! Hey, tio! - Danny chamava o moço de tio, embora soubesse que o barman deveria ter mais ou menos sua idade.
- Oi! - Ele disse simpático.
“Tio é o cacete, inglês maldito” O barman pensou.
- Você quer quanto pra me deixar fazer dois drinks? - Danny disse, pegando a carteira.
- Como assim? - Danny rolou os olhos.
“Depois eu é que sou o burro...” Ele pensou. apenas observava, tomando seu drink.
- Eu... - Danny fazia gestos exagerados com as mãos, tipo uma mímica. - Fazer... Dois... Drinks! - O barman riu.
- Ok, eu não cobro nada, já que você é estrangeiro... Mas, cuidado pra não quebrar nada! - O barman disse.
- Agora, você vai ver o que é barman! - Danny disse à , entrando atrás do balcão.
- Oh my God... - disse.
- Vai querer do quê? - Danny perguntou para uma menina.
- Um Kaiserteisk! - A menina ruiva pediu. Danny arqueou a sobrancelha.
- Um o quê? - Ele perguntou.
- Aff! - A alemã saiu. O Barman ria.
- , escolhe você! - Danny disse, perguntando para . rolou os olhos. Sabia que Danny não se sairia bem.
- Vodka com coca-cola... - Ela pensou na bebida mais fácil de se fazer.
- OK!
Danny pegou a garrafa de vodka e colocou no copo, pegou a coca-cola, e misturou. Ele tampou o copo e começou a chacoalhar.
- Hey, ‘tá dançando merengue? - O barman sacaneou. riu.
Danny pegou a garrafa de vodka e jogou pra cima. fechou os olhos. Danny conseguiu pegar a garrafa. Com muito custo, mas conseguiu.
- Danny, chega... - pediu. Danny ignorou, e jogou a garrafa de coca-cola pra cima, e deu uma rodadinha...
- AI, PORRA! - Danny gritou, quando a garrafa caiu na sua cabeça. Todos os presentes riram da cena.
- Machucou, amor? - correu preocupada. Danny estava com a mão na cabeça, e já tinha saído de trás do balcão.
- Ah, merda! Eu ia pegar! - Ele reclamava. começou a gargalhar e Danny fechou a cara.
- Isso não teve graça, ok?
- Teve sim!
- Não teve não!
- Teve! - gargalhou.
- Ta... Teve! - Danny começou a rir.
- Danny, você como barman é bom guitarrista! - Danny riu, em seguida fez cara de confuso.
- Não entendi! - olhou para ele com cara de poucos amigos.
- Vem, você quis vir nessa boate e não vai dançar? - A menina puxou Danny para a pista de dança. Os dois começaram a dançar, sempre alguém chamava Danny, pra rir da cara do menino. Ele nem ligava mais, apenas se divertia. , idem. Só foram embora, quando a boate fechou, o que era 5:00 AM.



- Ah, que lindo! É tudo verde e amarelo! - dizia sorrindo feliz. Dougie sorriu e puxou a menina para uma mesinha no canto do bar.
- Muvuca! Nome bonito, hein! - Dougie ironizou.
- Ah, cala a boca! - disse. - Hoje, você vai provar a melhor bebida que existe!
- Eu já conheço a cerveja, ok?
- Não, já que aqui é um bar brasileiro, você vai conhecer a caipirinha! - disse sorrindo.
- Caipirinha? - Ele disse com sotaque carregado, de modo que a pronuncia ficou como “caipirrinha”.
- É! Já venho! - se levantou. Estava tocando pagode, a garota detestava aquele tipo de música no Brasil, mas na Europa, ela sentia falta de seu idioma, então, qualquer música em português agradaria a menina.
- Boa noite! - disse em português.
- Boa noite! - Um rapaz alto a atendeu.
- Cara, que bom ouvir meu idioma na Europa! - Ela pensou alto.
- Também acho! - O rapaz disse. sorriu. Dougie batucava o pagode na mesa.
- Hum.. Me vê duas caipirinhas! - A menina pediu.
- É pra já! - O rapaz começou a fazer as caipirinhas. Dougie olhava de canto de olho a namorada, que olhava o rapaz fazendo as bebidas.
- Prontinho! - Ele disse, entregando dois copos para a menina.
- Obrigada! - seguiu para a mesa, e Dougie olhou com cara de bravo para ela.
- O que você ‘tava falando com aquele cara, na sua língua? - A garota sorriu.
- Eu apenas pedi as caipirinhas! - Ela deu um copo para Dougie. - Experimenta, você vai amar! - Dougie olhou torto para a caipirinha. rolou os olhos, e virou a sua.
- Pra quem não bebe... - Dougie riu.
- Ah, isso me lembra o Brasil, ok! - Dougie riu, e deu um gole na caipirinha.
- Dude... É bom! - Ele disse, virando a caipirinha.
- É, só que é mais forte que cerveja, então, deixa bêbado bem mais fácil! - disse.
- Eu não sou homem de ficar bêbado! - Dougie ergueu o braço. - Vê mais duas “caipirrinhas”. - Dougie pediu em inglês. O rapaz fez joinha com a mão, e logo levou as caipirinhas.
- E você nunca me falou dessa bebida! - Dougie dizia.
- Ah, eu esqueci! - disse, bebendo seu segundo copo. - Quero ver quando você provar o brigadeiro... - Dougie riu, e continuou bebendo. pediu uma comida brasileira, que nunca havia comido no país.
- Sabe... Eu quero conhecer o Brasil... - Dougie disse para , que agora comia Acarajé.
- Sério? - perguntou sorrindo.
- Aham, quando você voltar... Me leva? - Dougie pediu. sorriu boba, e deu um selinho no namorado.
- Levo sim! - Dougie sorriu, e puxou a menina para um beijo.
Dois rapazes morenos, entraram no bar, e começaram a encarar e Dougie. Dougie percebeu o olhar dos caras, e pensou que estivessem dando em cima da namorada.
- , senta mais perto de mim! - Dougie disse.
- Pra quê, aqui ‘tá bom!
- Vem logo! - Dougie puxou a menina, e a abraçou pela cintura. não entendeu nada.
- Pra quê isso, Dougie? - Dougie apenas sorriu e beijou a menina. entendia cada vez menos.
Um dos rapazes, aproximou-se da mesa dos dois. Dougie puxou para mais perto.
- Americanos? - O homem perguntou. Dougie fechou a cara.
- Não, ingleses! - Ele disse.
- Brasileira! - acrescentou. O homem sorriu, e o outro veio ao seu encontro.
- Você tinha que dizer que era brasileira? - Dougie perguntou. Achou que a menina ter dito que era brasileira, chamou a atenção dos rapazes.
- Ingleses! - O rapaz disse em português para o outro.
- Ingleses...
- Eu sou brasileira! - acrescentou, em português. Os dois se entreolharam, e sorriram.
- Também somos brasileiros...
- Erm... Eu percebi! - disse.
O homem mais alto pegou no braço de Dougie, e começou a falar.
- Perdeu, perdeu! Pode passar carteira, dinheiro, relógio, celular, tudo! - Ele disse baixinho, para que só Dougie ouvisse.
- Eu não ‘tô entendendo nada! - Dougie disse, olhando , que estava apavorada.
- Ele disse: Perdeu, perdeu! Pode passar carteira, dinheiro, relógio, celular, tudo! - Ela traduziu. Dougie arregalou os olhos, enquanto os dois sorriam.
- Vai logo, seu inglesinho de merda! - O mais baixo falou.
- O que ele falou, ?
- Vai logo, seu inglesinho de merda! - traduziu. Dougie entregou o celular, dinheiro e carteira, ficou apenas com os documentos. Os dois homens se entreolharam e saíram. estava apavorada.
- Isso aqui é muito brasileiro! - disse. - Até os assaltos... - Dougie estava em transe. o abraçou. - Amor, calma, ‘tá tudo bem agora!
- Não é isso, é que... - Dougie começou. - Eu estava com o dinheiro de todo mundo e...
- ROUBARAM! - soltou um gritinho.
- Calma... Tom está com a outra parte... - Dougie disse. sorriu de lado.
- É, acho que esse bar deu o que tinha que dar... - disse, pegando na mão de Dougie e saindo do bar.



- Olha ali tem um cassino! - apontou para um cassino, logo a frente.
- Ué... Cassinos não ficam em Las Vegas? - Tom perguntou, fazendo cara de idiota.
- Danny, sai desse corpo que não te pertence! - disse, colocando a mão na cabeça de Tom.
- Engraçadinha! - deu a língua.
- Então, vamos? - A garota perguntou animada.
- Vamos... - Ele respondeu, trancando a bicicleta, junto com a de .
e Tom entraram no cassino. Por um momento, pensaram estar em Las Vegas, ou no filme Onze Homens e Um Segredo, já que os homens presentes vestiam chapeis coco, fumavam charutos, e tinham cara de mafiosos.
- Acho que não foi uma boa idéia, ... - Tom disse.
- É... Concordo... - disse.
Os dois se viraram em direção a porta de saída, e quando Tom puxou a maçaneta, um homem grande - quando eu digo grande, é muito grande mesmo! - apareceu.
- Ninguém sai sem apostar! - Ele disse. Tom olhou para , que olhou para Tom, que olhou para o cara grande.
- Erm... A gente só quis dar uma olhadinha... - Tom disse, forçando um sorriso.
- Ninguém sai sem apostar! - Ele repetiu.
[N/A: Sabem o negão de Espera de um Milagre? Imaginem ele malvadão xD É o próprio, oks.]
Tom apertou a mão de , que sorriu para o cara.
- Moço, nós somos de Londres e só entramos para dar uma olhadinha... - Ela tentava conversar com o homem.
- NINGUÉM SAI SEM APOSTAR! - Ele disse dessa mais alto.
- Ok, ok, ok! A gente aposta! - Tom disse, puxando para um canto.
- Tom, e agora... - Ela dizia preocupada.
- Nunca mais eu aceito uma idéia sua, ! - Ele disse.
- Ah, nem vem colocando a culpa em mim! Você acha que se eu soubesse que era esse tipo de pessoa que freqüentava isso, eu entraria? - disse sussurrando. Tom sorriu amarelo.
- Ta, desculpa...
- Tudo bem... - beijou a testa de Tom. - Vamos procurar um caça-níquel, algo do tipo...
- OK!
Eles estavam saindo, quando o homem grande colocou o braço - e o peso do braço também - no ombro de Tom.
- O Grande V. quer falar com você, Inglês! - Ele disse a Tom, que quase desmontou com o peso do braço do homem.
- Grande quem? - Tom perguntou.
- Grande V. - O homem repetiu. apenas olhava abobada com os fatos.
Tom olhou para com cara de: Me ajuda pelo amor de Deus. A garota apenas seguiu Tom, que era 'arrastado' pelo segurança grandão.
- Onde está o tal do Grande V.? - Tom perguntou olhando a sua volta.
- Na sua frente! - O homem grandão apontou para um anão a sua frente.
- ELE? É O GRANDE V.? GRANDE? - Tom começou a gargalhar feito louco. afundou o rosto nas mãos, enquanto Tom chorava de rir. - GRANDE... QUE IRÔNICO! - Ele continuava com seus comentários. O homem grandão apertou o ombro de Tom, e teve certeza que escutou um “creck” vindo dos ossos do namorado. Tom parou de rir na hora.
- Vejo que temos um inglês engraçadinho... - O “Grande” V. falou. Tom sorriu amarelo e passou a mão pelo ombro, que estava dolorido.
- Tom Fletcher, prazer! - Tom estendeu, mas o Grande V. não a apertou.
- Inglês... - Grande V. pensava alto.
- De Londres! - Tom disse, forçando um sorriso.
“Que o charme da uni-cova funcione com o Grande V. ...” pensava.
- Pronto para apostar comigo? Já que debochou de minha pessoa, estou lhe desafiando! - Grande V. disse, apontando um charuto na cara de Tom, que tossiu ao respirar a fumaça.
- Erm... Eu não jogo e...
- VOCÊ VAI JOGAR AGORA! - Grande V. berrou, e Tom rapidamente se sentou, na mesa. - Vamos jogar Poker, e vamos apostar!
- Grande V. eu... - Tom começou.
- AGORA! Seu inglesinho de merda! Anda logo, pode colocar tudo o que tem na mesa! - Grande V. mandou. Tom tirou da carteira apenas uma nota de dez libras. O resto do dinheiro, era o dinheiro do grupo, não podia perder.
- Shazan, reviste ele! - Grande V. mandou.
Shazan - o negão - virou Tom de ponta cabeça, e começou a chacoalhar o menino. colocou a mão na boca, assustada.
Caiu de tudo dos bolsos de Tom, suas chaves, clipes de papel, canetas, papeis de balas, tampinhas de refrigerantes... E finalmente a carteira.
Shazan - o negão - largou Tom no chão, e pegou todo o dinheiro da carteira de Tom, na mesa de jogo. Tom rapidamente se levantou e sentou defronte a Grande V.
“Cacete, eu não sei jogar poker...” Tom pensou. lembrou do strip-poker em Amsterdã, Tom fora o primeiro a perder.
“Estamos perdidos...” Ela pensou. Grande V. distribuiu as cartas, e Tom as pegou.
“Merda, por que quando eu fico nervoso eu não consigo pensar!” Tom.
“Ah meu Deus... Ajuda o Tom...” .
“HAHAHA vou ganhar uma boa grana nas custas desse branquelo! ” Grande V.
“Meu chefinho é tão hot... Ainda bem que pensamentos não podem ser ouvidos! ” Shazan.
- Posso saber sua graça? - Grande V. perguntou para Tom.
- Eu não tenho graça, não senhor...
- Graça é nome, seu animal!
“Danny, sai desse corpo pelo amor de Deus...” .
- Thomas! - Tom disse entendendo a mão. - Eu já falei meu nome... - Grande V. não apertou a mão de Tom, e fechou a cara.
Estava um silêncio perturbador na mesa, ninguém sabia o que Grande V. pensava.
“Ah, caralho... Pra ganhar eu tenho que fazer 2, 3, 4, 5?” Tom pensava.
“O jogo está quase ganho... A não ser que ele tenha um royal...” Grande V.
“Meu chefinho vai ganhar! Conheço esse sorrisinho que só ele sabe dar...” Shazan.
“Ah, que algum bom jogador de poker incorpore no Tom...” .
- Sinto muito, Thomas! Mas... Essa foi a partida mais fácil de toda a minha vida! - Grande V. estendeu as cartas, mostrando o jogo ganho. Tom afundou o rosto nas mãos.
- Agora, seu inglesinho maldito, pense duas vezes antes de insultar o Grande...
- Grande! - Shazan dizia em seguida.
- O Ilustre...
- Ilustre!
- O Magnífico...
- Magnífico!
- Grande V.! Muahahaha! - Ele deu um riso maléfico. - Pode ir embora!
Tom estava em choque. pegou na mão do namorado, e o guiou para fora do cassino. Shazan os acompanhou até a saída, e deu uma piscadinha para Tom, que fingiu não ver.
“Ele insultou meu chefinho, mas é uma gracinha!” Shazan pensava.

- Eu... Eu... Perdi o dinheiro de todo mundo... - Tom dizia preocupado.
- Calma, você não disse que uma parte está com o Dougie? - acalmava o namorado.
- É...
- Então! Fica tranqüilo, amor! - abraçou o namorado, que sorriu. Tom sorriu de lado, de certa forma, confortado.
Eles pegaram um táxi, e voltaram para o hotel.



No dia seguinte, todos acordaram cedo, já que combinaram de tomar café da manhã no Checkpoint Charlie. Eram 10:47 quando eles chegaram no local.
e pediram torta de limão, e Dougie ficaram com bomba de chocolate, Danny e com bolo de laranja, Harry e Tom com waffles.
- Gente... Eu preciso contar uma coisa... - Dougie começou.
- Eu também... - Tom disse.
- Mas o que eu tenho pra falar é muito sério! - Dougie disse.
- Eu também...
- Hum... Ontem... e eu fomos no Muvuca, um bar brasileiro...
- Não acredito que tem um bar brasileiro aqui perto! - disse animada, mordendo sua torta de limão.
- Continuando... - Dougie continuou. - Fomos... Erm... Roubados!
- Roubaram o quê? - Harry perguntou com medo.
- Tudo... Menos meus documentos...
- Isso quer dizer que... - Tom começou preocupado.
- Roubaram a nossa grana! - Dougie disse. - Ainda bem que deixamos parte dela com você, Tom! - Tom sentiu o estômago gelar.
- Por que essa cara, Tom? - Danny perguntou preocupado.
- Erm... Ontem, e eu fomos em um... cassino... E... Bom, não íamos apostar, mas o Shazan nos obrigou...
- Shazan? - perguntou.
- Um negão gigante, muito gigante! - disse.
- E, eu tive que jogar poker com o Grande V...
- Que na verdade era um anão! - contou.
- Porra, , num era pra contar que ele é anão! - Tom disse baixinho.
- Foi mal!
- Continuando... Eu não sou bom em poker e...
- Eu não acredito que vocês dois, seus viados, perderam nossa grana! - Harry disse alto, estressado.
- Eu fui roubado! - Os dois disseram juntos. bateu com a mão na testa.
- Fudeu! - largou a torta.
- E agora...
- Bem, temos o Horácio... - disse.
- Quem é Horácio? - Harry perguntou.
- O nome que eu dei pra kombi! - Ela disse fazendo cara de sapeca. Harry olhou feio para a menina.
- Temos a kombi e uns trocados que eu guardei... - Harry disse.
- Eu também tenho uns trocados... - disse.
- Eu também! - .
- Me too! - .
- Eu também! - .
- Ok, todos nós temos uns trocos, dá pra gente chegar na Suíça, não dá? - Danny disse.
- Dá, mas e de lá? Não é mais fácil voltarmos pra Londres? - disse.
- Nossa grana não é suficiente para um vôo... - Harry disse.
- Merda... - Dougie disse.
- Maldita hora que fui entrar naquele cassino... - Tom disse se martirizando.
- Bom, vamos fechar a conta do hotel e partir pra Suíça o quanto antes! - disse.
- GENTE! - disse com cara de quem descobriu a América. - Cartões de crédito! Vocês tem, não têm? – Os meninos fizeram caretas.
- Não... - Os quatro responderam em coro.
- E vocês meninas?
- Idem...
- Estamos perdidos... - disse.
- Estamos nada! Eu vou ligar para o hotel e fechar nossa conta, já que está paga, pegamos a kombi... - Harry dizia.
- O Horácio! - corrigiu.
- A Kombi. - Harry fingiu que não disse nada. - E iremos até Berna de kombi! De lá, daremos um jeito! - Harry disse.
- Ok...

********

Harry fechou a conta no hotel. Enquanto isso, os outros arrumavam todas suas coisas em Horácio, a kombi.
- Você dirige, Harry! - Tom disse, entrando pela porta de trás.
- Eu tenho opção?
- Não! - Tom deu de ombros. As meninas entraram logo em seguida dos meninos. ficou no banco do carona, ao lado de Harry.
- Eu não acredito que estamos sem grana, cara! - Harry dizia, enquanto dirigia.
- Calma, temos um pouco... E nos viramos... - disse, passando a mão na cabeça do amigo. Harry sorriu para a menina.
- Gente, ainda tem comida? Acho que vamos demorar um pouco pra chegar na Suíça... - disse.
- Tem sim! Tem trakinas! - disse feliz.
- Eu também quero! - pediu, erguendo a mão.
- Eu também! - pediu, do banco da frente. Dougie e Danny dividiam um pacote de batatas e Tom bebia coca-cola.
O silêncio, pela primeira vez em uma das viagens, pairava. Dougie e Tom estavam se sentindo mal por terem perdido o dinheiro. Ninguém os culpava, mas mesmo assim, eles sentiam-se mal.
- Credo... Que silêncio... - comentou.
- ‘Tava até você falar! - Danny disse.
- Vai se foder!
- Vai você! - deu o dedo do meio para Danny, que fez cara de mal.
- Gente... De verdade... Isso não ‘tá nada legal! Cadê a animação que só nós temos? - disse, virando o corpo em direção ao banco de trás.
- Foi embora... Junto com a nossa grana... - Dougie disse martirizado.
- Meu, não foi culpa de vocês! Querem parar de drama? - disse para os meninos.
- É mesmo! Isso poderia ter acontecido tanto comigo, tanto com o Harry... Não estamos achando que vocês tiveram culpa de nada! - disse. Tom sorriu amarelo.
- Vocês me desculpam? - Tom pediu, olhando para baixo. abraçou o menino.
- Lógico que desculpamos! - Ela disse. e também abraçaram Tom, que sorriu.
- Agora, pra acabar com esse desanimo, vamos brincar? - disse animada.
- Brincar do quê? - Danny perguntou.
- Ah, sempre que eu viajava com meus pais, brincávamos do jogo das letras!
- Como assim? - Dougie perguntou.
- Tipo, quando um carro passar, temos que ir falando palavras com a primeira letra da placa, quando alguém repetir a palavra, sai da brincadeira e mudamos para outra placa! - explicou.
- e seus joguinhos... - Harry disse rindo. deu a língua.
- Eu quero brincar disso! - disse rindo.
- Eu também quero! - .
- Eu também vou! - Danny dizia agitando os braços.
- Ok, todos vão brincar... - disse. - Olha! Vem vindo um carro! - Todos prestaram a atenção na placa do carro que ultrapassou a kombi. ‘ODR 1458’
- Ônibus! - .
- Olhos! - .
- Óleo. - .
- Ondas. - .
- Óculos! - Dougie.
- Ornitorrinco! - Tom.
- Obstáculo... - Harry.
- Ostras... Pode inventar palavras? - Danny perguntou.
- Não, por quê? - .
- O Tom inventou! – Todos olharam torto para o menino.
- Como assim? - perguntou. Tom já estava gargalhando.
- Ornito... Alguma coisa! - Danny disse.
- Cara, você nunca prestou atenção em aula de biologia não? - perguntou.
- Erm... Não! - Danny disse fazendo cara de anjinho.
- Ornitorrinco é um mamífero que bota ovos! - explicou.
- Uh, falou aí a professora de biologia! - zoou. sorriu.
- Vamos para outra placa... - Dougie disse. ‘SDC 9962’
- Sertão! - .
- Isso lembra seu país, né? - Danny disse rindo.
- Vai se foder, Jones! - começou a rir.
- Sopa! - Dougie.
- Ele só pensa em comida, mesmo... - Danny comentou.
- Dá pra parar com seus comentários, Jones? - Dougie perguntou rindo.
- Sonho! - .
- Também, ela só sabe dormir... - Danny disse rindo. deu o dedo do meio.
- Sexo... - disse.
- Isso é o que fazemos sempre! - Danny disse fazendo pose. Todos gargalharam.
- Até parece! - Dougie disse rindo.
- É verdade! A conhece o Billy muito bem! - Danny disse.
- Billy? - perguntou.
- Billy Bilau! - Danny disse fazendo pose. Todos gargalharam.
- Cala a boca, Danny! - disse dando um cola no menino. - Eu só falei ‘sexo’ porque não pensei em nada...
- Aham, sei! - Ironizou Tom. - Vai lá... Sementes!
- Ô Agricultor! - Danny disse rindo.
- , o que você fez com ele, hein? - Tom perguntou pra , que riu.
- Sutiã! - Dougie disse.
- Sua bicha! - Danny disse rolando os olhos.
- Ou... Na próxima encarnação eu quero ser um sutiã, dude! - Dougie brisou. As meninas olharam feio para o garoto.
- Idiota! - deu um pedala no menino.
- Santo... - Harry continuou a brincadeira.
- O que o Harry não é! - Danny disse.
- Cala a boca, Danny! E fala logo a sua... - Harry mandou. Danny pensou.
- Cerveja! - Ele disse feliz. Pedala coletivo. Todos deram pedalas em Danny.
- É... Acho que vou dormir... A viagem vai ser longa. - disse, se ajeitando no colo de Tom e ligando o iPod, colocando Kelly Clarkson - Walk Away. [N/A: Eu sei que essa música não é nada boa pra dormir, mas eu amo ela!]
- Ótima idéia! - Dougie deitou com a cabeça no colo de . sorriu e começou a fazer carinho na cabeça do menino. Ela ligou o iPod, e colocou Anything - The Calling.
- , deixa eu deitar igual ao Dougie? - Danny pediu. sorriu e fez que sim com a cabeça. Danny deitou com a cabeça no colo de , que também ficou fazendo carinho em Danny. A menina deu play no iPod, que começou a tocar Shake a Leg - AC/DC.
sorriu para Harry e encostou sua cabeça no vidro. A menina colocou Hollaback Girl - Gwen Stefani, e adormeceu. Harry continuou acordado, para chegarem mais rápido.



- Meninas, vem cá que eu preciso contar uma coisa pra vocês! - chamou as meninas, em um canto do posto de gasolina, que eles haviam parado para abastecer. Estava no segundo dia de viagem.
- Fala, minha filha! - disse, indo para o canto indicado por . Depois que todas as meninas estavam lá, disse com um sorriso bobo.
- Tipo...
- Fala logo que você ‘tá me deixando curiosa e eu odeio que me deixem curiosa, ok? - disse rápido. As meninas olharam confusas para ela.
- Ta... então... - estava sem graça. - Bom, Tom e eu... - colocou a mão na boca.
- Sério? - perguntou sorrindo.
- Aham! - respondeu. - Ah, ele foi um fofo, sabe? Não me arrependi de nada!
- Nem eu me arrependi com o Harry! - disse.
- Idem! - disse sorrindo. ficou quieta.
- E você, ? Ainda... Nada? - perguntou. entortou a boca e balançou a cabeça negativamente.
- Virjão! - começou a rir.
- Vai se foder! - disse, já rindo.

********

- Ow, eu vou perguntar uma coisa que, com certeza, todas as meninas já sabem... - Harry começou.
- O que? - Tom perguntou.
- Tipo, vocês já... - Harry olhou para os lados. - Transaram com as meninas? - Danny e Tom sorriram, Dougie apenas olhou para baixo.
- Já... - Danny disse. - Mas foi só uma vez o ano passado... Depois, entramos em tour, nem deu tempo de mais nada...
- Eu também, mas a nossa primeira vez foi no hotel, lá em Amsterdã... - Tom disse.
- Ah... Eu também fui o ano passado... E também só uma vez... - Harry disse. - E você, Small-Boy, não saiu do zero a zero ainda não? - Dougie entortou a boca.
- Nem... - Ele disse.
- Ela te cortou quando você tentou? - Danny perguntou.
- Ah, eu nem tentei nada...
- Bicha! - Danny disse. Dougie deu o dedo do meio.
- Ah, vai que ela me tira, com que cara eu fico?
- Meu filho, se você não tentar... Meninas nunca tomam atitude! - Harry disse.
- Tomam sim! A tomou! - Tom disse sorrindo.
- Sério que foi ela quem deu o primeiro passo? - Danny perguntou.
- Ah, tipo, ela quem tirou minha camisa... - Tom disse sorrindo mais ainda.
- Nossa... - Harry comentou.
- Ta, a gente comenta sobre nossa vida sexual depois, temos que ir, né? - Dougie disse.
- É... Vamos! - Harry disse, já saindo e chamando as meninas.



Eles chegaram à Berna, na Suíça quando estava amanhecendo. Alugaram somente dois quartos, estavam acostumados a viverem juntos.
Dougie, Harry, e dividiram um quarto, enquanto , Danny, e Tom dividiram o outro.

- Gente, eu vou tomar um banho e vou sair, quem vem? - disse para Dougie, Harry e .
- Ah, eu vou! - disse. - E o Harry também vai!
- Como você sabe que eu vou? - Harry perguntou.
- Porque você é um cachorrinho, e faz tudo o que a manda! - Dougie respondeu rindo. começou a rir.
- Olha quem fala, a não pode nem dar um grito, que você começa a pedir desculpas até pela Primeira Guerra Mundial! - Harry disse rindo. Dougie deu o dedo do meio. já estava no banho.

- Será que eles vão querer sair? - perguntou sentada na cama, enquanto Danny tomava banho.
- Vão sim, e se não quiserem, vamos só nós mesmo! - Tom disse.
- Ah, eu ‘tô louca pra ver a Fonte de Zähringen! - disse.
- É tipo fonte dos desejos? - perguntou.
- É sim! Dizem que essa fonte realmente realiza os desejos! - disse. Tom sorriu.
- Então, quando a Cinderela terminar o banho, chamamos os outros para sair, ok? - Tom disse.
- Ok!

- Fonte de Zähringen? - Dougie perguntou, já nas ruas de Berna, seguindo que consultava um mini-mapa.
- É, fonte dos desejos! - disse.
- Que legal! Sempre quis fazer desejos para essas fontes! - disse alegre.
Eles caminhavam, seguindo . Passaram pelo Kumts Museus, pela Catedral de Berna e começaram a andar por uma rua bem clássica.
- Olha! Aquela ali é a Fonte do Ogro! - apontou.
- Que lindo! Parece a fonte do Ministério da Magia, só que a fonte do Ministério da Magia é um centauro, um elfo e uma sereia... - disse.
- E aquela ali? - apontou para outra fonte. - Qual que é?
- A fonte dos Gaiteros! - Ela disse.
- Desde quando você sabe tudo sobre Berna? - perguntou.
- Eu não sei tudo sobre Berna, eu apenas sei ler! - Ela disse apontando para a plaquinha dourada, na fonte. sorriu.
- Olha, essa é a fonte dos Mosqueteiros! - Danny disse, pela primeira vez, falando algo inteligente.
[N/A: Agora, as Jones me matam xD *se esconde*]
- E essa, provavelmente é... - Harry começou.
- A fonte de Zähringen! - disse, com os olhos brilhando.
- Harry, me dá uma moeda! - mandou. Harry deu a moeda que a menina pediu. fechou os olhos e jogou a moeda.
- Pronto!
- O que você pediu? - Harry perguntou.
- Uma coisa impossível, só quero ver se essa fonte realiza desejos mesmo! - disse.
- Vocês não vão jogar não? - Dougie perguntou para as outras meninas. Elas se entreolharam e sorriram. Todas jogaram moedinhas.
- E vocês, não vão? - perguntou aos meninos.
- Eu tenho cara de quem joga moedinhas em fontes? Isso é gay! - Tom disse. Danny estava tacando moedinhas na fonte, nem ouviu o que Tom disse.
- AI MEU DEUS DO CÉU! - berrou.
- O que aconteceu, menina? - perguntou preocupada.
- Eu... Eu acho que vou desmaiar!
- , calma, o que aconteceu? Sua pressão caiu? - perguntava.
- , VEM AQUI! - berrou. foi até a amiga.
- Olha ali! - apontou para um aglomerado de pessoas. abriu a boca e caiu para trás. Harry a segurou.
- Ô Dougie, cuida aqui da sua namorada! - Harry disse. Dougie foi até . Tom e Danny se entreolharam e balançaram a cabeça.
- O que aconteceu, ? - Dougie perguntava.
- O que aconteceu, ? - Harry perguntava.
- Mi-Mi... - dizia. abriu a boca quando viu.
- É O MY CHEMICAL ROMANCE! ALI! - apontou. Dougie e Harry olharam feio para as meninas.
- Vocês estão assim por causa desses freaks malditos? - Harry perguntou de cara fechada.
- É o Gee, Harry! - puxou . - Vem! - foi correndo, junto com , em direção ao aglomerado de pessoas.
- SUAS VACAS! EU QUERO VER O FRANK TAMBÉM! - disse, saindo correndo atrás das duas.
- Vocês não vão atrás delas, não? - Tom disse sorrindo, enquanto Harry, Dougie e Danny estavam de caras fechadas. Eles se entreolharam e saíram. - Ainda bem que você não gosta desses freaks! - Tom disse, beijando o topo da cabeça de .
- Ah, acha que eu deixaria você aqui? - disse sorrindo.
- ! O BERT TAMBÉM TÁ AQUI! - gritou.
- AI, MEU DEUS! - saiu correndo, indo em direção ao aglomerado de pessoas. Tom bufou.
- Imagine se me deixasse... - Ele disse fazendo cara de bravo.
Os meninos foram atrás das namoradas, que tentavam a todo custo falar com os rapazes do My Chemical. tentava ver Bert.

- Eu não acredito que ‘tô vendo o meu Mikey! - dizia, já chorando.
- E eu o Bert! - disse, sorrindo boba.
- O Frank é bem mais gostoso pessoalmente! - dizia.
- O Gee, meu Gee! - sorria boba. Os meninos continuavam olhando feio para elas.
Bert virou para olhar a fonte dos Mosqueteiros, e viu chorando. Ele foi até ela.
- Minha Madre Teresa de Calcutá que fica na Índia, eu vou desmaiar! - disse, ao perceber que Bert se aproximava. Bert chegou até perto das meninas. sentia seu coração em ritmo de escola de samba.
- Fala inglês? - Bert perguntou pra , que chorava. Dougie olhava tudo de cara fechada.

- Chorar por causa de um magrelo desses... - Dougie comentava.
- Olha a cara da ! - Tom disse, olhando Bert. – Ih, Dougie, ele ‘tá falando com a ! - Dougie rolou os olhos.
- Gostoso? Desde quando um semi-anão é gostoso? - Danny perguntava para si mesmo.
- E aquela paquita loira? Desde quando ser viadinho é bonito? - Harry perguntava.

- Falo sim! - dizia, agora sorrindo de orelha a orelha.
- Ah, que bom! Está chorando por que? - Bert perguntou.

- Me diz que isso não é sonho! - disse.
- Não é sonho! - repetia para si mesma.
- Minha nossa senhora! O Gee também ‘tá vindo pra cá!

- Eu... Eu amo o Mikey! - disse, voltando a chorar. Bert sorriu, e puxou para o meio do aglomerado.

- HEY! Quem ele pensa que é pra puxar a minha namorada? - Dougie perguntou, indo em direção as meninas que ficaram.

sorria boba e não acreditava no que acontecia.
- Hey, Mikey! Essa mocinha aqui estava chorando por causa de você! - Bert disse para Mikey.
Quando o rapaz se virou, sentiu as pernas tremerem, o estômago gelar, as bochechas corarem, seu coração acelerar... Tudo de uma vez só.
- Oi! - Mikey disse. ficou estática. Mikey olhou para Bert, que sorriu. - OOOOI? - Mikey repetiu, estalando os dedos na frente da menina.
- Oi... - Ela disse sorrindo boba.

- Ah, pelo amor de Deus! Eu não acredito que ela ‘tá lá! - Dougie reclamou de cara fechada.

Mikey sorriu.
- Bert, será que você podia ir falar com a minha amiga, a , ela é apaixonada por você! A ama o Gerard e a , o Frank! - disse rápido, voltando o olhar para Mikey logo em seguida. Bert sorriu.
- Ok, eu vou trazer elas pra cá! - Bert saiu. ficou olhando para Mikey.

Bert se aproximou de , ele não sabia o nome das meninas.
- Oi, você sabe quem é ? - Bert perguntou para , que quase desmaiou.
- So-sou eu! - Bert pegou na mão da menina.
- Vem comigo, chama pra mim a... e ! - Bert disse.
- Claaaaaro! - disse, puxando e .
“Nunca mais eu lavo minhas mãos” Ela pensava.

- Ah, claro, elas vão ficar babando nesses caras? Porra, na nossa frente? - Tom comentou.
- Aff, eu vou ter uma conversinha muito séria com a !
- Só quero ver o que a vai fazer quando chegar perto do Jamil! - Danny disse.
- Frank? - Harry perguntou.
- Ah, eu não sei o nome dele, quero que ele morra!
- Nunca deixem Danny Jones com ciúmes! - Dougie disse e Danny riu sarcástico. Eles continuaram vendo as meninas.

- Gerard... - disse, olhando Gee.
- Meu nome! - Ele disse sorrindo para a menina.
- AH, MEU DEUS! - disse, abraçando Gerard, que riu e abraçou a menina.
- Posso saber seu nome? - Gee perguntou rindo. soltou Gerard e olhou o rapaz de cima a baixo. Ela não acreditava no que via.
- ! - Ela abraçou de novo Gerard, que riu de novo e abraçou a menina.

- Ah, não, eu vou lá! - Harry disse, atravessando o aglomerado e indo até .

- , né? - Frank perguntou para , que sorria boba para o guitarrista.
- É... - Ela disse suspirando. Frank sorriu para a menina, que quase morreu com aquele sorriso.
- Ah, quer saber, foda-se! - disse e abraçou Frank apertado. Frank ficou com cara de assustado, mas abraçou a menina.
- É de onde, ? - Frank perguntou, simpático.
- Londres! - Ela respondeu, ainda abraçada com Frank.

- Aff, a não fez isso! - Danny disse, também passando pelas pessoas e indo em direção a .

- Erm... - Mikey disse, ao perceber que apenas olhava para ele, estava sem ação.
- Eu posso ficar com os seus óculos? - pediu, apontando para os óculos que estava pendurado no casaco do baixista. Mikey esperava que a menina pedisse um abraço.
- Ah, pode... - sorriu e pulou no menino, abraçando-o com força.

- A foi longe demais! - Dougie disse, também indo em direção a namorada.

- Bert, eu posso te abraçar? - pediu, sorrindo boba para o rapaz.
- Claro que pode! - Ele abriu os braços, e o abraçou. Ela o abraçava com força, não acreditava que seu ídolo, estava ali, abraçado com ela.
- Eu não acredito que estou abraçando Bert McCracken! - Ela dizia. Bert apenas sorria, e continuava abraçado com a menina.

- Ah não, a não! - Tom disse, seguindo os amigos.

ainda estava abraçada com Gerard, quando ouviu um ‘hem hem’ atrás dela. [N/A: ‘hem hem’, que coisa mais Umbridge ¬¬]
se virou e Gerard sorriu ao ver a cara da menina.
- Harry! É o Gee! - dizia sorrindo boba.
- É, eu sei! - Ele disse seco, cruzando os braços. Gerard percebeu que Harry não estava gostando do fato dele abraçar sua namorada.
- Gerard Way! - Gee estendeu a mão, tentando parecer educado.
“Porra, eu tenho show! Se esse careca me bate, como eu vou cantar?” Gerard pensou.
Harry não pegou na mão de Gerard.
- Harry Judd! - Ele disse sério.
- Ahn, bom, temos show hoje... Foi um prazer...
- ! - disse, abraçando Gerard de novo. Harry rolou os olhos. Gerard se afastou, e foi junto a Bob e Ray.

estava sorrindo boba e conversava com Frank.
- É, essa eu tatuei halloween, porque eu nasci nessa data! - Frank mostrava a tattoo de seus dedos.
- Eu sempre curti halloween.. - sorria mais boba ainda. Danny abraçou pela cintura.
- Ah, seu namorado? - Frank perguntou.
- Sou! - Danny respondeu. - Danny Jones!
- Frank Iero! - Frank disse sorrindo. quase morreu com aquele sorriso.
- , estamos voltando pro hotel... - Danny disse seco.
- Ah, vamos ficar mais um pouco... - Ela disse olhando Frank.
- Bom, também temos que ir, temos show aqui em Berna essa noite... - Frank disse. - Foi um prazer, !
- O Prazer foi meu! - Ela disse abraçando novamente Frank. Danny batia o pé no chão. Frank sorriu e foi junto a Gee, Ray e Bob.

- ! - Dougie disse, abraçando pela cintura.
- Dougie... É o Mikey, Mikey Way! - Ela dizia. Mikey sorriu ao ver o jeito que ela dizia seu nome.
- Grande merda! Vamos embora logo. - Ele disse puxando a menina.
- Ah, Dougie, é o Mikey! - disse, olhando o menino.
- Oh, também tenho que ir, tenho show hoje... - Mikey abraçou a menina. Dougie fechou a cara. - Prazer, ! - Ele disse. sentiu os olhos encherem de lágrimas.
- Eu te amo, Mikey! - Ela disse. Mikey sorriu e a abraçou mais forte. Dougie cutucou Mikey.
- Sabe, eu e minha namorada temos que ir! - Ele disse seco. Mikey sorriu.
- Ok... - Mikey ia saindo, quando o segurou.
- Você disse que me daria seus óculos! - Ela disse, apontando para o óculos pendurado no casaco.
- Ah, ok! - Ele disse rindo e dando os óculos para a menina. - Tchau!
- Tchau!
Dougie fechou mais ainda a cara e tirou daquele aglomerado.

- Um telescópio? Chamado Bert? - Bert conversava com .
- É! - dizia feliz.
- Você é a primeira fã que me fala isso! Que deu meu nome pra um telescópio! - Bert dizia rindo. Tom chegou e cutucou .
- ‘Mor, a gente ‘tá indo... - Tom disse.
- Ah, tudo bem! - Ela disse sorrindo para Bert. - Bert, realmente foi um prazer! - Bert a abraçou e beijou seu rosto.
- O prazer foi meu, senhorita astrônoma! - quase desmanchou quando Bert falou em seu ouvido.
- HEY! - Tom disse, quando viu Bert beijando a testa da menina. - Eu ‘tô querendo levar minha namorada pra casa, ok?
- Ok! - Bert sorriu. - Até qualquer dia, !
- Até... Bert! - Ela disse sorrindo de orelha a orelha. Tom pegou na mão da namorada e a tirou do centro da roda.
Harry chegou correndo de mãos dadas com .
- Cadê o Bert? - Ele perguntou.
- Já foi... - disse sorrindo boba.
- Merda, queria pedir um autógrafo pra ele! Porra, eu amo The Used! - Tom rolou os olhos.

Os casais se encontraram defronte a Fonte de Zähringen, os meninos estavam todos de cara fechada. , sem dúvida, era a mais mexida com o encontro com os ídolos.
- Essa fonte realmente funciona! - disse, fitando a fonte.
- Pode crer! Nunca na minha vida que eu imaginei encontrar com o Bert! - comentou, também fitando a fonte.
- O Frank... Cara, eu conversei com o Frank! - dizia baixinho. ficou quieta.
- Isso vai ficar pra história de nossas vidas! - disse.
- Ele pisca... Ele pisca duas vezes antes de conversar, pisca uma vez quando muda o olhar de direção, e pisca quatro vezes quando respira fundo... – Todos olharam confusos.
- Aff, quero ir embora! - Tom disse.
- Também quero! E não volto mais nessa merda de cidade! - Dougie disse.
- Ok, vamos? - Harry disse já de pé.
- Vamos! - Danny disse. - Vocês vem, ou vão ficar pensando nos freaks?
As meninas ignoraram o comentário, e voltaram para o hotel.



- , dá pra você tirar esses óculos um pouco? - Dougie dizia irritado. fechou a cara, e olhou para o menino.
- Muito legal, Dougie Poynter! - Ela disse. Dougie rolou os olhos.
- ‘Tá falando de quê?
- Do seu showzinho, cara, será que você não entende que o Mikey Way é meu ídolo? Porra, lógico que eu fiquei máster mexida com o fato de eu ver ele, tocar nele. Cara, acho que você por ser meu namorado, deveria ficar feliz, por eu estar feliz! - Dougie olhou para o chão.
- Cacete, você ‘tava lá, falando que amava ele, beijando, abraçando... Você quer que eu me sinta como? Eu sou seu namorado! - balançou a cabeça, e guardou os óculos do Mikey Way.
- Dougie, será que pra você é tão difícil de entender que eu não te trocaria nem pelo Mikey, nem por ninguém? O amor que eu sinto pelo Mikey é um amor de fã, não tem comparação ao que eu sinto por você! Porra, eu te amo, e você fica dando esses showzinhos! - Dougie sorriu. Tom e estavam no terraço do hotel. O quarto estava vazio. Dougie beijou , e a deitou na cama.
- Desculpa... - Ele disse. sorriu e deu um selinho no menino.
- ‘Tá tudo bem... Eu sei que exagerei, mas... É O MIKEY WAY! – Ela disse sorrindo, dando seu mini-ataque. Dougie rolou os olhos e se sentou de novo.
riu e beijou Dougie novamente. Dessa vez, ela é quem deitou o menino na cama. Dougie colocou sua mão por dentro da blusa de , não era preciso perguntar, os dois queriam que aquilo acontecesse. Eles se beijavam com força, com desejo.
Dougie tirou a blusa da menina e ela fez o mesmo com sua camisa. Foi tudo muito rápido, o que não deixou de ser especial para ambas as partes.



- Grande merda aquele anão maldito! - Danny reclamava.
- Ah, Danny, pelo amor de Deus! Não vem com crises de ciúmes não, ok? - disse, deitando na cama.
- Crises de ciúmes? Queria ver se fosse eu que estivesse beijando, abraçando, fazendo declarações para alguma garota, como você se sentiria.
- O Frank não é nenhum garoto, porra, ele é meu ídolo e é uma figura pública! Eu fui apenas mais uma que o abracei, Danny! - Danny fechou a cara e rolou os olhos.
O silêncio pairava. Só se ouvia a conversa de e Harry, que estavam na sala.
- Tipo, eu tenho medo de te perder... - Danny disse baixinho. não conseguiu deixar de sorrir.
- Danny, quantas vezes eu vou precisar dizer que eu te amo? Nem Frank Iero nem ninguém vai ocupar seu lugar, seu idiota! Você, como cantor, deveria saber a diferença de amor de ídolos e amor verdadeiro! Que merda! - cruzou os braços e sentou na cama. Danny sentou ao lado de .
- Desculpa?
- Claro que eu desculpo! - beijou a testa de Danny. - E também, eu sei que nunca mais vou ver o Frank Iero, não vai mais ter motivos para essas suas crises! - Ela disse rindo. Danny a abraçou apertado.
- Eu te amo, ! - Ele disse sorrindo.
- Eu também, seu idiota! - Ela deu risada e beijou o pescoço dele. Danny sorriu.
e Harry gritavam.
- Vixi, o que será que ‘tá acontecendo lá? - Danny perguntou.
- Não sei, só acho que eles não estão nada bem... - disse. Danny entortou a boca e abraçou pelos ombros.



- Harry, você que é um cara tão maduro vai fazer toda essa tempestade, porque eu abracei o Gerard Way? - dizia, já irritada.
- Vou! Porque eu aposto que se fosse eu agarrando uma mulher, você ia fazer um escândalo! - Ele disse, alterando a voz.
- Não, não ia! Eu sou madura o suficiente pra diferenciar ‘amor de fã’ e amor, seu idiota! - Ela começava a aumentar o tom de voz.
- Ah, não ia fazer escândalo? - Harry estava bastante irritado com a história 'Gerard Way'. - Eu vi o mini escândalo que você deu na cervejaria! Quando a alemã deu em cima de mim. - não acreditava no que ouvia.
- SEU IDIOTA! É DIFERENTE! PORRA, SERÁ QUE VOCÊ NÃO CONSEGUE VER A DIFERENÇA, HAROLD? - Ela gritava. - NUNCA MAIS EU VOU VER O GERARD, NUNCA! ELE É MEU ÍDOLO! VOCÊ NÃO SABE VER A DIFERENÇA?
- NÃO, ! EU NÃO SEI! - Harry também gritava. - EU SÓ NÃO ADMITO NAMORADA MINHA AGARRANDO OUTRO CARA DO JEITO QUE VOCÊ FEZ!
- MEU DEUS DO CÉU! - ergueu os braços, pedindo clemência. - LARGA DE SER RIDÍCULO! JÁ QUE VOCÊ NÃO “ADMITE” NAMORADA SUA “AGARRANDO” OUTRO CARA, A GENTE PODE TERMINAR AGORA! - gritava, embora terminar seu namoro com Harry, era a última coisa que queria na vida. Sabia que se fossem para continuar daquele jeito, nenhum dos dois seriam felizes.
- Então, depois do encontro com o Way você quer terminar? O que foi? Trocaram telefones e ele disse que te buscava pra morar em New Jersey com ele? - Harry disse. sentiu os olhos encherem de lágrimas.
- Nunca eu pensei que você faria isso! Eu nunca te dei motivos pra pensar isso de mim! - Ela falava com a voz trêmula. - Mas, já que é isso que você acha... - tirou a aliança do dedo e jogou em Harry. – ‘Tá tudo terminado, Harold! E não olha mais na minha cara! - disse, saindo chorando e batendo a porta.
Harry levou as mãos à cabeça. A ficha ainda não tinha caído. Estava ali, segurando a aliança gravada o nome de Harry - 30.10 nas mãos, e uma gravada - 30.10 no dedo.
Tinham terminado, terminado um namoro de dois anos. Dois anos jogados no lixo por uma crise de ciúmes. Uma crise de ciúmes inviável.



- Tom, fala comigo por favor? - pedia. Tom estava encostado na parede, olhando fixo para o céu.
- Falar o quê? - Tom perguntou indiferente. rolou os olhos. Embora fosse calma, aquela situação estava a irritando.
- Tom, você ‘tá assim pelo encontro com o Bert? - perguntou, embora soubesse a resposta. Tom não respondeu. respirou fundo e fitou os olhos de Tom.
- Tom, o que você faria se a Katie Holmes viesse falar com você? - Ela perguntou. Tom sorriu de lado - involuntariamente - e olhou .
- Eu... A abraçaria, beijaria... - Ele disse baixinho.
- ‘Tá vendo! É a mesma coisa! - disse.
- Mas você também ficaria chateada!
- Não! Eu perceberia o quão você ficaria feliz e ficaria feliz também por você! - disse. Tom segurou o rosto da namorada.
- Me desculpe... Eu fui infantil... A convivência com o Dougie está me fazendo mal... - Ele disse sorrindo. sorriu.
- ‘Tá tudo bem! Eu só não quero que isso se repita! - disse calmamente para Tom. Ele a abraçou.
- Isso não vai se repetir...- Tom sorriu.
Eles se escoraram na muretinha do terraço e ficaram observando as estrelas.
- Eu te amo, ! - Tom disse, sorrindo para a namorada, que observava a Lua.
- Eu também, Tom! Te amo mais do que eu amo o Bert!
- E eu te amo mais do que eu amo a Katie! - sorriu. Tom a beijou. Quando partiram o beijo, voltaram a atenção para o céu.
- Melt me with your eyes my Star Girl rules the sky²! - Tom cantou baixinho, sorrindo. sorriu, e deu um selinho no namorado.

²: Me derreta com seus olhos, minha garota estrelar domina os céus.



- ! - apareceu com os olhos já inchados, no quarto onde Danny e assistiam TV.
percebeu que a amiga não estava bem, e correu ao encontro dela, abraçando-a.
- O que foi que aconteceu? - perguntou, passando a mão na cabeça da menina.
- Vamos, vamos pra outro lugar... - pedia.
- Ta! - lançou um olhar significativo para Danny, que entendeu. [N/A: ELE ENTENDEU! (8) ALELUIA... (8)]
abraçou pelos ombros e bateram no apartamento de .

estava apenas de blusa e calcinha, e Dougie, apenas de boxers. Os dois estavam abraçados assistindo TV quando ouviram batidas na porta.
- Eu atendo! - disse se levantando.
- Assim? - Dougie se referiu aos ‘trajes’ de .
- Ah, deve ser alguma das meninas! - se levantou, e Dougie sorriu.
- O que aconteceu? - Foi a primeira coisa que perguntou quando viu e na porta.
- , será que não tem como o Dougie ir lá pro nosso quarto? A ‘tava querendo conversar... - disse.
- Tem sim! Entra aí! - disse, indo em direção ao quarto.
- Dougie, alguma coisa aconteceu com a , ela ‘tá querendo conversar... Você não pode ir no quarto do Danny?
- Claro! - Dougie disse, colocando a bermuda que estava no chão.
Dougie passou pela sala e viu que chorava. Não demorou a sair.
voltou para a sala e mandou uma mensagem para o celular de .

“Vem pro meu quarto, alguma coisa grave aconteceu com a ... Vem agora! xx

recebeu a mensagem.
- Tom, vai pro quarto do Danny e do Harry, alguma coisa grave aconteceu com a ... - disse. Tom fez uma cara preocupada.
- Se aconteceu com ela, aconteceu com o Harry...
- Então, vai lá, que eu vou ver a ! - deu um beijo na testa de Tom, e seguiu para o quarto onde as meninas estavam.

- Pronto, agora me contem! - disse, fechando a porta, e sentando ao lado de .
contou toda a briga com Harry. As meninas não acreditavam que Harry tivesse dito todas aquelas coisas para .
- Eu... Eu não consigo acreditar... - disse.
- Cara, vocês eram o casal mais meloso do grupo... - disse.
- Isso não é típico do Harry! Jogar dois anos de namoro no lixo por ciumes!
- Eu não ia continuar com um cara que insinua que eu sou fácil. Porque, se ele disse que eu ‘tava terminando com ele pra morar com o Gerard, ele ‘tá me chamando de fácil.
- Sem contar que isso é impossível! Gerard Way é um ídolo, nunca que ídolos dão mais que beijinhos em fãs... Pelo menos, não quando essa fã namora! - disse. respirou fundo.
- É, acabou! - disse. As meninas abraçaram a amiga, que tornou a chorar.

********

Harry estava sentado no sofá, com a cabeça afundada nas mãos. Ainda não acreditava que e ele não eram mais namorados.
Dougie entrou na sala e viu Harry naquele estado, mal teve tempo de falar algo, e Tom também entrou.
- Pode contar o que aconteceu, Harry! - Danny disse, escorado no batente da porta. Harry engoliu em seco e contou toda a história.
- Dude, desculpa mas... O errado foi você... - Dougie disse.
- Jura? - Harry ironizou. - Já está bastante ruim sem seus comentários, Dougie! - Dougie abaixou a cabeça, sabia que o amigo estava mal.
- Tenta falar com ela, pedir desculpas... - Tom dizia.
- Não vai adiantar! Ela não quer olhar na minha cara! - Harry disse.
- Você também quer ir lá agora que ela ‘tá com raiva? Não, cara! Espera pelo menos até amanhã, aí, você fala com ela! - Danny disse. Harry afirmou com a cabeça.
- Maldita hora que a gente foi naquela fonte... - Harry disse.
- Maldita hora que fomos infantis, imaturos e não percebemos que o que elas sentem por eles é apenas admiração, nada mais! - Tom disse. Harry abaixou a cabeça. Sabia que Tom tinha razão, sabia que ele era o errado da história.
- Tipo, vamos dormir aqui hoje e deixar as meninas lá com a , pode ser? - Danny sugeriu.
- Pode ser! - Tom disse, e Dougie concordou com a cabeça.
Harry ficou em silêncio. Tom, Dougie e Danny, fizeram o mesmo, respeitando o que Harry sentia. Sabiam que o único errado era Harry, mas eram amigos, e apoiariam o garoto naquele momento.



- Olha o que a tia fez pra gente hoje! - chegou com uma bandeja, com tortas, bolos, bombas... Todas de chocolate. - E nem vem me dizendo que está de regime! Nada melhor do que chocolate pra adoçar a vida! - sorriu e pegou um bolinho.
- Pára de mentir, não foi você quem fez! - disse, comendo um pedaço do bolo.
- Sem graça! - disse, fazendo bico.
- Até o Bozo sabe que você comprou isso na padaria que tem na frente do hotel! - disse rindo, pegando uma bomba.
- Ah, suas chatas! - deu a língua. - Eu estava pensando, como vamos embora hoje à noite, podíamos ir naquela loja de chocolate que tem aqui!
- Tinha que vir da ... - disse.
- Ah, deve ser legal! Já que estamos na Suíça... - disse.
- Então beleza! - concordou. As meninas olharam para , que comia seu bolinho quieta.
- Você ‘tá esperando o quê pra ir se arrumar? - perguntou.
- Ah, eu acho que vou voltar pra casa... - disse olhando pra baixo. - Não tem mais clima...
- Ah, você não vai mesmo! Você e o Harry vão acabar se acertando! - disse. rolou os olhos.
- Eu não ‘tô nem um pouco afim de olhar pra cara do Harry agora...
- A gente sabe disso! Só acho que você não deve estragar as suas férias por causa de uma briguinha! - disse.
- Além disso, todo mundo sabe que vocês se amam e vão voltar! - disse. deu de ombros e entrou no banheiro. foi até o apartamento onde os meninos estavam, para pegar roupas para e para ela.

********

- Harry, estamos na Suíça, ok? Eu quero ir ver aquela loja de chocolates! - Tom dizia. Harry forçou um sorriso.
- Jurava que essa frase viria do Dougie!
- Engraçadinho! - Dougie deu um pedala em Harry. - Se arruma logo, meu filho, a gente viaja hoje! - Harry respirou fundo.
- Acho que vou voltar...
- VAI O QUÊ? - Danny perguntou.
- É, voltar... Não tem condições de eu viajar com a minha... - Harry engoliu em seco. - Ex-namorada...
- Não condições você ficar aí, se torturando por uma burrada que você pode resolver em cinco minutos! Pelo amor de Deus, Harry! Você sabe que ‘tá errado, por que não fala isso pra ela? - Tom disse. Harry olhou para o chão.
- Eu não sei se ela vai entender... Porra, eu ‘tava nervoso! - Ele disse.
- O que não era motivo pra você dizer o que disse pra ela! - disse, entrando na sala. Harry rolou os olhos.
- Ah, claro, e Danny não falou nada pra você, né?
- Falou! Só que ele não foi tão imbecil a ponto de acabar com nosso namoro! - disse, entrando no quarto. Harry engoliu em seco e fitou o chão.
O silêncio pairava no apartamento, os únicos barulhos que se ouviam eram os de pegando roupas e do estômago de Dougie.
- Estamos saindo, então, não demorem pra se arrumar! - disse, abrindo a porta.
- Hey! - Danny chamou. sorriu, voltou, deu um selinho no namorado, e aí sim, saiu do apartamento.
Harry trocou de roupa, Dougie tomou café da manhã, e Danny e Tom se arrumaram.



- Ai, meu Deus! Eu morri e ‘tô no céu, ok? - dizia, observando a loja.
- Ah, nem é pra tanto! - Tom disse. - Prefiro mil vezes muffins da Starbucks! - e Dougie olharam torto para Tom.
- Olha que lindo! Uma guitarrinha de chocolate! - disse, pegando a guitarra.
- Olha, um saxofone! - Danny disse.
- Own! Um sapinho! - disse.
- AH! Um sapinho de chocolate igual o do Harry Potter! - começou a pular pela loja. Todos os presentes olharam torto para a menina.
- Menos, , bem menos! - Dougie disse, colocando a mão na cabeça da menina. deu de ombros, e pegou vários sapos de chocolate do Harry Potter.
- Sabe, me sinto na Dedosdemel! - disse brisando. deu um pedala na menina. - Vadia! - riu.
Harry e estavam calados. Harry lançava olhares para , que nem olhava para o menino. Harry se arrependia mais a cada minuto por ter brigado com .
- Você ouviu o que eu disse, Harry? - perguntou.
- Não, o que foi que você disse? - Ele perguntou, despertando de uma espécie de transe.
- Que aqui tem vários instrumentos de chocolate e que só faltavam baquetas pra você!
- Ah, é! - Ele fingiu animação, mas nem ele, nem conseguiam.
- Gente, eu vou levar essas estrelinhas! - pegou um pacotinho de estrelinhas coloridas.
- Ok, eu vou levar os sapos! - disse.
- Então, vai ser só isso, já que não temos muita grana... - Tom disse. Eles concordaram, e passaram no caixa.
- Sabe, acho que a Suíça foi o país mais chato... - disse.
- Sem dúvidas.. - Danny concordou.
- Quer saber, vamos agora pra Itália? A viagem não é muito curta, e quanto mais cedo formos, mais cedo chegamos! - Dougie disse.
- Por mim, beleza! - disse.
- Ok, então, passamos no hotel, pegamos nossas coisas e vamos seguir viagem! - Tom disse.
- Yeah! - Grupal, menos e Harry, que nem se preocupavam mais em fingir animação.

********

Eles passaram no hotel e pegaram todas as suas coisas. Tom dirigia, e ia ao seu lado, no banco do carona. Não seria uma viagem curta.



• Versão Harry ~

Nunca, nunca na minha vida, eu pensei que passaria pelo que eu estou passando agora.
Nunca, nunca na minha vida, eu pensei que me apaixonaria do jeito que eu me apaixonei pela .
E nunca pensei que acabaria com um namoro do jeito que eu fiz.
É, demorei um pouco pra perceber que eu era o errado e que eu fui o idiota.
Sabe, aquela cena da abraçando aquele cara, me deixou com raiva. Ok, agora que eu pensei no assunto, percebi o quanto fui idiota. Ela apenas abraçou seu ídolo, do mesmo jeito que eu queria fazer com o Bert...
Não, eu não ia dizer que amava o Bert... Ah, vocês entenderam!
Sabe, ‘tá doendo muito ter que olhar para a ... Para uma triste, cabisbaixa... E saber que eu sou o culpado.
Culpado por ela não estar feliz, culpado por ter estragado o que seria a melhor viagem da vida dela. Culpado por ser um idiota, uma criança!
A minha vontade era pedir desculpas pra ela... Dizer tudo o que eu acabei de dizer agora... Mas eu conheço a , ela não me ouviria. Eu disse coisas a ela que ela nunca mereceria ouvir.
Ta, agora vocês pensam: Ah, fez o que fez e agora ‘tá arrependido e fazendo juras de amor eterno.
É, é exatamente isso! Eu errei, fodi com um namoro que era perfeito. E não, eu não vou deixar isso continuar assim. Não mesmo.

********

• Versão ~

Cada palavra que Harry me disse ontem à noite, parece que ficaram gravadas em minha mente. É, elas se repetem na minha cabeça, o que me deixa com raiva, triste, tudo ao mesmo tempo.
Ontem não me caía a ficha que não estávamos mais juntos. Não dá para acreditar. Não mesmo.
Tínhamos um namoro perfeito! É, perfeito!
E ele estragou tudo, tudo por um ciúme ridículo e sem cabimento.
Eu sei que algumas de vocês devem pensar que eu fiz uma tempestade numa colher de chá, mas não, eu não fiz!
Quando ele disse aquelas coisas para mim, eu entendi que ele me chamou de - desculpem a palavra - puta! De que outro jeito vocês acham que eu entenderia?
E, cara! Eu nunca na minha vida dei motivos para alguém achar isso de mim, ainda mais o Harry! De verdade, essa viagem para mim já deu.
Se dependesse de mim, pegaria o primeiro vôo para Londres e esqueceria Harry Judd por um tempo, nem que fossem por alguns dias.
Eu sei, eu não vou esquecer ele. E... Não, eu não quero esquecer ele.
Isso é ridículo, e eu estou me odiando por isso, mas... No fundo, eu quero que ela venha se rastejando e peça desculpas para mim.
Não, eu não vou perdoar ele tão cedo. Pelo menos, isso é o que minha razão diz.

********

- ... - Harry chamou baixinho. Todos prestaram a atenção.
- Quê? - Ela perguntou seca. Harry olhou para baixo, e falou em um tom, que só a menina pudesse escutá-lo.
- Me desculpa... Eu... Eu fui um idiota, eu sei! Eu não quero te perder... Não assim...
- Pensasse nisso antes, Harold! - Ela disse, encostando a cabeça no vidro e fechando os olhos. Harry abaixou a cabeça.
- Foi bem, dude! Pelo sim, pelo não, foi bem! - Dougie apoiou. Harry forçou um sorriso e também fechou os olhos.



Os dias se seguiram na mesma rotina, eles não paravam em hotéis, apenas revezavam motoristas.
Estavam no terceiro dia de viagem, estavam perto da estação que levava a Roma.
- Puta que pariu! - Dougie reclamou, descendo do carro. Era ele quem dirigia.
- Que cheiro é esse? - perguntou, também descendo do carro.
- Eu juro que dessa vez não fui eu! - Danny disse.
- Não idiota! Ela ‘tá falando desse cheiro de queimado! - disse.
- Ahn... - Danny disse, fazendo cara de alívio.
Todos desceram do carro, Tom abriu a kombi para ver o motor.
- Cacete, que fumaceiro! - Tom disse, abanando a mão na frente do rosto.
- Fodeu! Não tem nenhum mecânico aqui perto! - Harry disse.
- Merda, isso não vai funcionar... - Danny disse olhando a kombi.
- Desde quando você virou mecânico? - perguntou.
- Qualquer idiota sabe disso!
- Danny é a prova viva disso! - Tom disse. Todos riram, menos Danny.
- Gente, não é hora pra piadinhas! Estamos realmente fudidos! - Dougie disse preocupado.
- Calma! Aqui perto não tem uma estação de trem? - disse.
- Tem sim! - afirmou.
- Então, nossa única saída é irmos pra Roma de trem...
- Ah, não, eu odeio trens! - Danny disse.
- Você tem idéia melhor? - Harry perguntou. Danny ficou quieto.
- Então, vamos para a estação! - Tom disse.
- A pé? - perguntou.
- Não, de nave espacial! - Dougie ironizou.
- OBA! - Danny disse.
- EU SEMPRE QUIS ANDAR DE NAVE ESPACIAL! - disse feliz. Todos olharam feio, e Danny e sorriam.
- Ah, não é muito longe não? - perguntou.
- Um pouco, mas não temos saída, ok? - Harry disse.
- Gente, e o Horácio? - disse.
- Essa porcaria não serviu pra nada... Vamos deixar aí, ué! - Danny disse.
- Não mesmo! - defendeu. - O Horácio nos levou para Berlim, para Berna, essa foi a primeira vez que ele nos deixou na mão, não podemos deixá-lo sozinho, desamparado, nesse mundo frio, tempestuoso e obscuro! – Todos olharam confusos para a menina.
- E o que você sugere? Que empurremos? - Danny perguntou.
- Não, podemos mandar rebocar, ué! - disse.
- Ta, , mandamos rebocar a kombi... - Tom disse.
- Horácio! - corrigiu.
- Ta, pegamos o Horácio depois! - Tom disse rolando os olhos. - Agora, peguem suas mochilas e vamos até a estação! - Todos fizeram o que Tom mandou. - É tão bom quando as pessoas te obedecem... - Ele pensou alto.

********

Eles caminhavam, rumo à estação. Tom cantava baixinho Broccoli, observava a paisagem, Dougie comia bolacha, Harry e não se olhavam, e brisavam olhando as árvores e Danny chutava pedrinhas.
- Olha, passarinhos! - apontou para um ninho.
- Own, que cute! - comentou. Harry sorriu ao ver a cara da menina.
- Ai, olha que bonitinho ele sendo alimentado! - disse. olhou e começou a recitar.
- Voa passarinho, voa! Voe para o seu ninho... Voa passarinho voa! Voa passarinho para seu cantinho! - Ela disse, fazendo cara de poeta. Todos olharam confusos para a garota.
- O que foi isso? - perguntou rindo.
- Eu não sei, isso brotou dentro de mim... - disse séria. Todos gargalharam.
- Isso dá uma música! - disse rindo, pela primeira vez no dia.
- É mesmo! - disse.
- Claro! Eu posso até fazer a melodia! - Danny disse rindo.
- Então, demorou! Dougie, pega o violão! - pediu. Dougie pegou o violão e entregou a Danny.
- Vai lá, Danny! - disse.
Danny começou a inventar uma melodia. A música do passarinho ficou na cabeça de todos.

“Voa passarinho, voa.
Voe para o seu ninho.
Voa passarinho, voa!
Voa passarinho para o seu cantinho”


- , você deveria ser compositora! - Harry disse rindo. apenas riu.
[N/A: Sim, isso foi bizarro! Isso aconteceu de verdade, comigo! xD Pode parecer que não é engraçado, mas na hora foi, cara! A melodia foi feita no cavaquinho :S KSPAOSASK, tá, calay ;X]

********

O Sol estava forte, o que cansava ainda mais os meninos.
- ‘Tá chegando? - perguntou.
- Não. - Tom respondeu.
- Gente, vamos contar piadas? - Danny perguntou.
- Vamos! Eu começo! - disse. - O que é um pontinho amarelo em cima do prédio? - Todos pensaram.
- Não sei... - Dougie disse.
- UM FANDANGOS SUICIDA! - Ela gritou, rindo. Todos rolaram os olhos. - E por que ele queria se suicidar? - Ela continuou com a piada. Mais uma vez, todos pensaram.
- Não faço a mínima idéia... - disse.
- PORQUE A VIDA DELE ERA UM SACO! - Ela gritou de novo, se matando de rir. Todos riram, não da piada, mas de . - E... Por que a vida dele era um saco? - continuou com a piada.
- Por que? - Danny perguntou. começou a rir.
- Porque... - Ela respirou fundo, tentando parar de rir. - As figurinhas brilhantes não deixavam ele dormir! - Todos riram.
- Minha vez! - disse. - O que o leite de saquinho disse para o leite de caixinha? - Todos pensaram.
- Não sei... - Harry disse.
- Vem pra Caixa você também, vem! - Ela cantou a músiquinha da Caixa. Todos riram. Não da piada, mas de .
- Agora sou eu! - Dougie disse. - O que o tomate foi fazer no banco?
- Tirar um extrato! - Tom respondeu. Dougie fez cara de bravo.
- Sem graça! - Ele disse e Tom riu.
- Quem sabe a piada do pintinho sem cu? - Tom perguntou.
- Foi peidar e explodiu! - Danny respondeu. Todos riram.
- Estraga prazeres! - Tom disse.
- Agora sou eu! - disse. - O que é um pontinho vermelho na televisão?
- Não sei... - disse.
- A ‘RED’ Globo! - Ela disse se matando de rir. Todos fizeram caretas.
- Deixa eu! - Harry pediu. - O que é um pontinho preto na espada?
- Não faço a mínima... - Tom disse.
- Um BeZORRO! - Ele disse rindo. Todos riram também.
- ‘Tá chegando? - perguntou.
- Não! - disse.
- Ah, gente... Vamos cantar? - sugeriu.
- Vamos! - disse. - Vamos cantar... Lady Marmalade! – Todos olharam assustados para a menina.
- Desde quando você gosta desse tipo de música? - perguntou.
- Ah, sei lá! Me deu vontade de cantar essa música! - respondeu.
- Ok! Quando eu falar três! - disse. estava, de certo modo se divertindo. Rir tirava Harry um pouco de sua cabeça. Mesmo ele estando a centímetros dela, e a música a lembrar do dia da festa de Dougie.
- Um... Dois... Três!
- Espera aí! - disse. - Eu faço a parte da Lil' Kim!
- E eu a da Pink! - disse.
- Eu faço a da Cristina! - disse.
- Ok, eu faço a Mya! - disse. - Vai!

: Where's all my soul sistas, lemme hear ya flow sistas

Hey sister, go sister, soul sister, flow sister
Hey sister, go sister, soul sister, go sister

: He met Marmalade down in old Moulin Rouge
Strutting her stuff on the street
She said, hello, hey Joe
You wanna give it a go, oh

Gichie gichie ya ya da da (hey hey hey)
Gichie gichie ya ya here (hee oh)
Mocca choco la ta ya ya (ooh yeah)
Creole Lady Marmalade (ohh)

Voulez-vous couché avec moi, ce soir (oh oh)
Voulez-vous couché avec moi (yeah yeah yeah yeah)

: He sat in her boudoir while she freshened up
Boy drank all that magnolia wine
On her black satin sheets
It's where he started to freak, yeah

Gichie gichie ya ya da da (da da da)
Gichie gichie ya ya here (ooh yeah yeah)
Mocca chocolata ya ya (ya ya) (yeah yeah yeah)
Creole Lady Marmalade, uh

Voulez-vous couché avec moi, ce soir (ce soir)
Voulez-vous couché avec moi (ooh)

Elas cantavam o refrão dançando no meio da estrada deserta. Os meninos olhavam e riam.
- Vai, , você! - disse. Elas cantavam gritando, em tom desafinado, mas estavam se divertindo, e os meninos também.

: Yeah, yeah, aw
We come through with the money and the garter belts
Let 'em know we 'bout that cake, straight out the gate, uh
We independent women, some mistake us for whores
I'm saying, why spend mine when I can spend yours

Disagree, well that's you and I'm sorry
I'ma keep playing these cats out like Atari
Wear ideal shoes, gettin' love from the dudes
Four bad ass chicks from the Moulin Rouge
Hey sister, soul sister
Betta get that dough sisters

We drink wine with the diamonds in the glass
By the case, the meaning of expensive taste
You wanna gichie gichie ya ya (come on)
Mocca choco la ta (what)
Creole Lady Marmalade
(One more time now, come on)

Marmalade (ooh)
Lady Marmalade (hee yeah yeah)
Marmalade (No oh oh yeah)

- Vai, ! - gritou, dançando.

: Hey, hey, hey
Touch of her skin feeling silky smooth, hey
Colour of cafe au lait, alright
Made the savage beast inside
Roar until he cried: More, more, more

: Now he's back home doing nine to five (nine to five)

: Living the gray flannel life

: But when he turns off the sleep, memories creep,
More, more, more

Gichie gichie ya ya da da (da da da da uh)
Gichie gichie ya ya here (ohh)
Mocca chocolata ya ya (ooh)
Creole Lady Marmalade

Voulez-vous couché avec moi, ce soir (ce soir)
Voulez-vous couché avec moi (all my sisters yeah)
Voulez-vous couché avec moi, ce soir
Voulez-vous couché avec moi (ohh)

Come on, uh

: (Moulin)

: (Lady Marmalade)

: (Hey, hey uh uh uh uh uh uh uh)

: (uh oh oh oh oo oh oh)
Rockwilder (baby)
Moulin Rouge (Rouge) da da da da
Miss D'meanor here

Creole Lady Marmalade, ooh ooo oo yes, sah!

Quando acabaram de cantar, começaram a gargalhar.
- , você leva jeito pra dançarina de cabaré! - Danny disse rindo.
- Besta! - Ela deu a língua. Os meninos começaram a rir.
- Foi divertido! - disse.
- Foi mesmo! - disse.
- É, eu me senti a Mya! - disse rindo.
- E eu me senti a Lil' Kim! - riu.
- Da próxima vez, a gente canta Umbrella! - Harry disse rindo.
- Pode crer! - Dougie respondeu, também rindo.
Eles continuaram caminhando.
- ‘Tá chegando? - perguntou.
- NÃO! - Todos gritaram. Ela riu.
[N/A: Eu sempre pergunto se tá chegando no lugar xD Né Hizy? CALEI.]

********

- Graças a Deus! - disse, ao avistar a estação.
- Não agüentava mais andar! - disse.
- Pode crer! - Dougie concordou.
Eles entraram na estação.
- Quanto ainda temos? - Harry perguntou.
Eles deram algumas notas para Harry, que foi consultar o preço dos bilhetes.
- Será que vai dar pra todo mundo? - perguntou.
- Se não der, o Dougie vai a pé! - Tom disse.
- Por que eu? - Dougie perguntou.
- Porque você é o menor!
- E o que isso tem a ver?
- Ah, nada! - Tom disse, fazendo cara de sapeca.
Harry voltou com os bilhetes.
- Deu certinho... E sobrou grana pra um lanche! - Harry disse.
- Que bom! - disse, pegando seu bilhete.
- Gente, você disse que a grana que sobrou dá pra comprar apenas um lanche, certo? - perguntou.
- É... - Harry respondeu.
- E como vamos dormir? - Ela perguntou.
- Caralho! - Dougie levou a mão à testa. - Não tínhamos pensado nisso!
- Calma, a gente dá um jeito! - Tom disse.
- Acho que o nosso trem já ‘tá de partida... - Danny disse.
Eles seguiram para o trem e dividiram uma cabine.
- É, ficou meio apertado, mas deu! - Harry disse, se sentando entre e Tom.
- Pode crer! - Dougie disse.
e Harry estavam bastante próximos.
- O que você ‘tá ouvindo, Dougie? - disse, tirando um dos fones do ouvido de Dougie.
- Blink... - Ele respondeu.
- Blink é bom, mas você só ouve isso, cara! - disse, colocando Queen para tocar.
A porta da cabine se abriu e um homem, um pouco moreno, de bigodinho, terno e gravata entrou na cabine, se sentando entre Harry e Tom.
Ele sorriu para os garotos. O homem lembrava aqueles caras mafiosos.
- Erm... Senhor... Aqui ‘tá um pouco apertado, e tem cabines vazias aqui! - Harry disse para o homem. Ele sorriu, e continuou ali. As meninas se entreolharam.
- Danny, pega meu iPod também! - pediu. Danny pegou o iPod da menina e deu um dos fones para ela, ficando com o outro, e colocou Pinball Wizard pra tocar.
, Dougie, e Danny, estavam em um banco, , Harry, Tom, e o homem, estavam no outro.
- Gente, um túnel! - disse alegre.
O homem deu um sorrisinho tarado. As meninas ficaram com um pouco de medo. O trem passou pelo túnel e...
- HEY! - Tom disse ao homem, que estava com a mão em sua coxa.
- Mi excuse! - O homem disse. Ele era francês.
Harry e Tom se entreolharam e se jogaram para o banco de Dougie e Danny. Harry sentou no espaço que faltava, o que obrigou Tom a continuar do lado do francês tarado gay.
- , me ajuda... - Tom disse baixinho. ria.
- Tom... Outro túnel... - disse preocupada. Tom arregalou os olhos.
O trem passou pelo túnel.
- Hey! O que é que você pensa que está fazendo? - Tom perguntou, quando o francês tarado gay fazia massagens em seu pescoço.
- Mi excuse! - Ele disse, fazendo a massagem mais rápida.
- PORRA! Dá pra parar? - Tom disse.
- Mi excuse! Mi excuse! - Ele disse, colocando as mãos agora na coxa de Tom.
- Pelo amor de Deus, dá pra alguém me ajudar? - Tom disse, começando a ficar com medo.
- Perigo... - Danny disse.
- O quê? - Tom.
- Túnel Grande... - disse preocupada. Tom arregalou os olhos.
O trem atravessou o túnel grande.
- Quem é que ‘tá me tocando? - Tom perguntava.
- Hey, tem alguém com a mão na minha bunda! - Harry gritou.
- Quem é que ‘tá com a mão no meu Willy? - Dougie perguntou preocupado.
- , fala que é você que ‘tá passando a mão no meu peito.
- Quem é que ‘tá me lambendo? - Tom perguntou desesperado.
Voltaram à claridade.
O francês tarado gay estava com um sorriso tarado no rosto, fumando um charuto. Os meninos se entreolharam, desesperados.
Harry pegou o francês tarado gay, e jogou-o porta afora. O francês tarado gay, estava sem as calças.
- Meu Deus! - Tom disse preocupado. - Primeiro o Jodas, depois a piscadinha do Shazan e agora esse!
- É o seu destino, Tom! - Danny disse.
- CALA A BOCA! - e Tom gritaram juntos.
- Não se esqueça que ele passou a mão no seu peito! - Tom disse a Danny.
- E a mão na minha bunda.. - Harry disse estupefato.
- Ele pegou no meu Willy! - Dougie dizia desesperado.
- Humm! O ‘explorador’ deu uma acordada, né, Dougie? - Tom perguntou, com um sorriso pervertido. [N/A: Vocês entenderam o que eu quis dizer, né? xD (66)³]
- Vai se foder!
- Credo, ele lambeu o Tom! - Danny disse.
- Vamos fazer uma coisa, esquecer esse francês gay, ok? - Tom disse.
- Ok!
As meninas estavam em silêncio.
- Vocês não vão falar nada não? - Harry perguntou.
- Isso foi nojento! - disse.
- Nossos namorados sendo abusados por um homem... - disse.
- Isso já aconteceu comigo... - disse.
- Hey! – Tom falou e elas riram.



- Legal, chegamos à Roma! Mas vamos dormir aonde? - perguntou.
- Pô, agora é que fodeu... - Tom disse preocupado.
olhava a paisagem. As casas italianas, os italianos... Até que um papelzinho voou e grudou no seu rosto.
- O que é isso? - perguntou para si mesma, tirando o papelzinho do rosto e lendo-o.

“DINHEIRO FÁCIL!
Está sem dinheiro?
Precisa de dinheiro imediatamente, para ter onde dormir?
Se acha gostoso?
Acha que tem potencial?
Venha trabalhar na nossa boate, a Invision.
Não perca tempo, ligue agora: 1547.002.556”


- Gente! Olhem isso! - mostrou o papel para os meninos.
- Pô, será que isso é seguro? - Tom perguntou.
- Deve ser... Não custa tentar, custa? - Dougie disse.
- Dudes, não estamos em condições de duvidar... - Danny disse. - Acho bom irmos logo para essa Invision e fazer o que for para termos grana!
- Concordo com o Danny! - Harry disse.
- Que coisa estranha... - disse.
- O que? - perguntou.
- Alguém concordar com o Danny! - Todos riram, menos Danny.
- Vai, Harry, liga nessa Invision! - Dougie disse. Harry pegou o celular e ligou na boate.
- Alô! - Alguém atendeu em italiano.
- Desculpe, fala inglês? - Harry perguntou.
- Ah, sim, claro! - O homem respondeu em inglês. - Em que posso ajudar?
- Erm... Eu vi o seu anúncio sobre grana fácil e... Eu estou interessado e...
- ‘Tá contratado!
- Mas você nem me viu! - Harry disse.
- Mesmo assim! Está contratado! - Harry sorriu duvidoso.
- Mas eu tenho mais três amigos que...
- Estão contratados!
- Cara, como assim...
- Passem aqui agora que vocês começam daqui cinco minutos! - O homem disse, e desligou o telefone. Harry olhou para o telefone com cara de confuso.
- Dudes... Estamos contratados... - Ele disse.
- Como assim? - perguntou.
- É... Ele falou para irmos agora para a boate... - Harry disse.
- Ok, e vamos como? - Danny perguntou.
- Não usamos a grana do lanche, vamos pegar um táxi! - Harry disse parando um táxi.
Eles seguiram para a Invision.



- Dançarinos? - Danny perguntou.
- Cover... - Dougie.
- Do... - Tom.
- Village People? - Harry perguntou incrédulo.
- É isso mesmo! E vocês começam daqui dois minutos! Se arrumem, andem! - O homem mandava.
- Ah não... De novo não! - Dougie disse.
- Não temos opção... - Tom disse, pegando a roupa de eletricista.
- Eu acho que taquei chiclete da Barbie na cruz... - Danny disse.
- Pode crer... - Dougie disse, pegando a roupa de cowboy.

********

- O que será que eles vão ter que fazer? - perguntava, dentro da boate. Já era noite.
- Não faço a mínima idéia, mas se forem barmans... Estamos perdidas com o Danny! - disse.
Um homem pegou um microfone e começou a falar, no meio da pista de dança.
- E agora com vocês, o tão esperado... Village People cover! - Ele gritou.
- Não pode ser... - disse rindo, quando viu Harry vestido de índio.
- Pode sim! - começou a rir.

Danny que estava de policial, pegou o microfone e começou.

Young man, there's no need to feel down.
(Jovem homem, não há nenhuma necessidade de sentir lá embaixo)
I said, young man, pick yourself off the ground.
(Eu disse, jovem homem, consiga você mesmo fora do chão)
I said, young man, 'cause you're in a new town.
(Eu disse, jovem homem, porque você é novo numa cidade)
There's no need to be unhappy.
(Não há nenhuma necessidade para ser infeliz)

Eles faziam a coreografia. Dougie não acreditava no que fazia, Harry se sentia a mais ridícula das criaturas da Terra, Danny cantava forçando um sorriso e Tom sentia-se uma bicha.

Young man, there's a place you can go.
(Jovem homem, há um lugar para o qual você pode ir)
I said, young man, when you're short on your dough.
(Eu disse, jovem homem, quando você estiver curto no seu biscoito)
You can stay there, and I'm sure you will find.
(Você pode ficar lá, e eu tenho certeza que você vai encontrar)
Many ways to have a good time.
(Muitos caminhos para se divertir)

As meninas riam feito loucas. Não acreditavam que o McFLY estava dançando Village People em uma boate italiana.

It's fun to stay at the Y-M-C-A.
(É tão legal ficar na Y-M-C-A.)
It's fun to stay at the Y-M-C-A.
(É tão legal ficar na Y-M-C-A.)

Eles faziam os passinhos, as palminhas e Harry tinha que ser o mais empolgado. As meninas dançavam junto. Tudo o que eles mais queriam era que o chão se abrisse e eles pudessem se enterrar ali mesmo.

They have everything for you men to enjoy.
(Eles têm tudo para vocês homens gostarem)
You can hang out with all the boys.
(Você pode dar um rolé com todos os garotos)

Os presentes na boate adoravam a apresentação. Todos gargalhavam, e isso era fato.

You can get yourself cleaned, you can have a good meal.
(Você pode tornar-se limpo, você pode ter uma boa refeição)
You can do whatever you feel...
(Você pode fazer tudo o que sentir...)

Todos gritavam.
Harry começou a levar aquilo na zunira, de modo que era o mais empolgado.
Danny riu e também começou a se empolgar. Dougie e Tom eram os mais reservados.

Young man, are you listening to me?
(Jovem homem, você está me ouvindo?)
I said, young man, what do you want to be?
(Eu disse, jovem homem, o que você quer ser?)
I said, young man, you can make real your dreams.
(Eu disse, jovem homem, você pode tornar reais seus sonhos)
But you got to know this one thing!
(Mas você tem de saber esta única coisa)

Danny pegou o microfone e começou a girar. Dougie começou a rir, e também começou a se divertir com aquilo. Tom continuava reservado, e Harry se empolgava mais a cada segundo.

No man does it all by himself.
(Nenhum homem faz isso tudo por si mesmo)
I said, young man, put your pride on the shelf.
(Eu disse, jovem homem, coloque o seu orgulho na prateleira)
And just go there, to the Y.M.C.A.
(E simplesmente vá lá, para a Y.M.C.A)
I'm sure they can help you today.
(Eu tenho certeza de que eles conseguem ajudá-lo hoje)

- O Harry ‘tá parecendo uma bicha! - disse rindo. sorriu.
- Eles até que estão se divertindo! - disse rindo da cena.
- Menos o Tom... - disse.
- Tem certeza? - disse, apontando para Tom, que agora ria.

It's fun to stay at the y-m-c-a.
(É engraçado ficar na y-m-c-a.)
It's fun to stay at the y-m-c-a.
(É engraçado ficar na y-m-c-a.)

Tom agora ria e rebolava. Eles dançavam como no dia que dançaram Macho Man, e foram pegos por Fletch. Algumas pessoas tiravam fotos e eles nem ligavam.

They have everything for you men to enjoy.
(Eles têm tudo para vocês homens gostarem)
You can hang out with all the boys.
(Você pode dar um rolé com todos os garotos)

Agora era Tom quem cantava.

It's fun to stay at the y-m-c-a.
(É engraçado ficar na y-m-c-a.)
It's fun to stay at the y-m-c-a.
(É engraçado ficar na y-m-c-a.)

Todos gargalhavam.
- Vai, Danny! - gritou, incentivando Danny.
- Rebola mais, Dougie! - também gritou.
- Vai, Tom! - gritou.
queria gritar, mas ficou quieta apenas rindo da cena.

Young man, I was once in your shoes.
(Jovem homem, eu estive uma vez no seu lugar)
I said, I was down and out with the blues.
(Eu disse, eu estive embaixo lá fora com a tristeza)
I felt no man cared if I were alive.
(Eu disse, eu estive embaixo lá fora com a tristeza)
I felt the whole world was so tight.
(Eu senti que o mundo inteiro estava tão apertado)

- UUUUUUUUUUUUUH! - Todos gritaram, quando Dougie começou a girar abanando as mãos.

That's when someone came up to me.
(Aquilo foi quando alguém veio para cima de mim)
And said, young man, take a walk up the street.
(E disse, jovem homem, dê uma caminhada rua acima)
There's a place there called the y.m.c.a.
(Há um lugar chamado o y.m.c.a)
They can start you back on your way.
(Eles podem fazer você começar lá atrás no seu caminho.)

- UUUUUUUUUUUUUUH! - Mais uma vez gritaram, quando Tom tirou a camisa e começou a girar.

It's fun to stay at the y-m-c-a.
(É engraçado ficar na y-m-c-a.)
It's fun to stay at the y-m-c-a.
(É engraçado ficar na y-m-c-a.)

- UUUUUUUUUUUUUUUUH! - De novo, dessa vez, Harry dava saltinhos.

They have everything for you men to enjoy.
(Eles têm tudo para vocês homens gostarem)
You can hang out with all the boys.
(Você pode dar um rolé com todos os garotos)

- UUUUUUUUUUUUUH! - Mais uma vez. Danny tirava o cinto.
- DANIEL ALAN DAVID JONES, COLOCA ESSA MERDA DESSE CINTO AGORA! - gritou e Danny riu.

Y-m-c-a... You'll find it at the y-m-c-a.
(Y-m-c-a... Você vai encontrar isso no y-m-c-a)

Eles terminaram a música e todos aplaudiram. Eles foram para a salinha do dono da boate, que os recebeu com palmas.
- Magníficos! Vocês são magníficos! - O homem disse.
- Eu sei! - Tom disse, passando a mão pelo peito. O dono da boate riu.
- Bom, como eu prometei, aqui está o salário combinado! - Ele entregou para Tom que contou e sorriu.
- Já dá pra alugar um quarto pra essa noite!
- Olha, vocês podem voltar aqui amanhã! Amanhã, teremos um videokê... Se quiserem se apresentar, sem ser Village People... Pagarei mais ainda...
- Ótimo! Temos uma banda, o McFLY! - Harry contou.
- Sério que vocês são o McFLY? São de Londres, certo?
Os meninos sorriram, não sabia que a banda já era conhecida na Itália.
- Certo! - Dougie disse.
- Minha filha ama vocês! Olha, venham amanhã que pagarei o triplo disso, ok?
- Ok! - Danny disse. – Obrigado, senhor...
- Jamie! - Ele disse estendendo a mão.
- Jamie! - Danny a apertou.
Eles saíram e foram ao encontro das meninas. Já estavam vestidos.

- Eu não acredito que vocês fizeram aquilo! - disse, assim que os meninos se aproximaram.
- Pelo menos temos onde dormir hoje, ok? - Danny disse.
- O cara conhece nossa banda e amanhã disse que vai pagar o triplo! - Harry disse contente para .
- Legal. - Ela disse seca.
- Então, vamos logo alugar um quarto, porque eu ‘tô morta de sono! - disse.
- Novidade! - Danny disse. deu um pedala no menino.
Eles saíram da boate e foram para um hotel barato, que o taxista indicou. Todos dividiram o mesmo quarto.



- Bom dia! - Danny disse à , que chegava na sala.
- Bom dia, ‘mor! - ela disse a Danny.
- Só você acordou? - Danny perguntou, depois de dar um selinho na namorada.
- Não, o Dougie ‘tá vindo... - disse.
- O que tem eu? - Dougie apareceu só de boxers na sala.
- Dougie, vai se vestir, porra! - Danny disse, tampando os olhos de .
- Danny, até o Dunha já viu o Dougie só de boxer! - disse, tirando a mão de Danny de seus olhos.
- Quem é Dunha? - Danny perguntou com cara de confuso.
- Jumento! - apareceu rindo, dando um pedala de Danny.
- Bom dia também, ! - Danny ironizou. deu um beijo na testa de , um no topo da cabeça de Danny e um selinho em Dougie.
- Bom dia, ‘more! - Ela disse sorrindo.
- Bom dia! - Dougie respondeu sorrindo.
- Ah, vocês poderiam conversar mais baixo, sabiam? - disse.
- Ah, dá um tempo, menina do Sol! - Danny disse rindo. deu a língua.
- O que tem a ? - Tom apareceu na sala.
- Alguém chamou? - disse, se referindo a Tom. Ele deu um pedala na menina.
- Bom dia pra você também, ! - riu.
- Ah, já amanheceu? - perguntou, chegando na sala.
- Não, o Danny acendeu a lâmpada gigante que fica no terraço do prédio! - ironizou.
- Eu não acendi nada não, ok? - Danny respondeu amarrando a cara. Todos rolaram os olhos.
- Seu idiota, será que você nunca percebe uma ironia? - Harry perguntou, chegando na sala. Danny deu de ombros.
- Gente... Eu não ‘tô afim de sair hoje não... - disse.
- Alguém chamou você pra sair? - Tom disse.
- Idiota! - deu um pedala no menino.
- Eu também não... Temos que cantar hoje... Amanhã saímos... O que acham? - Dougie sugeriu.
- Ótimo! Hoje eu só quero assistir TV e comer uma boa macarronada italiana! - disse.
- Idem! - disse.

********

Eles passaram o dia assim, comendo, assistindo TV, comendo, jogando baralho, comendo...
Harry precisava conversar com , mas a menina não lhe dava chance.
Todos estavam se arrumando para ir à boate, e já estava arrumada na sala.
Harry sentou ao lado da menina, que virou o rosto para não ter que olhar para o garoto.
- , me escuta! - Harry disse. continuou olhando na direção oposta. - Por favor, me desculpa... - Ele disse. queria perdoá-lo, mas o orgulho falava mais alto. - ? - Harry pegou no queixo da menina, virando seu rosto para sua direção.
- Não dá, Harry... Ainda não dá! - Ela disse se levantando e indo para o quarto.



Os meninos já estavam no palco que - fora montado exclusivamente pra eles na boate - e as meninas já estavam gritando seus nomes.
Eles iriam tocar uma de suas músicas, e depois uma música cover. Foi isso o que Jamie havia mandado.
- Boa Noite, Itália! - Danny disse como se estivesse em um estádio cheio.
- BOA NOITE! - Os presentes responderam.
- Esse é o McFLY e esperamos que vocês gostem! - Danny disse.
Eles tocaram She Left Me. As garotas estavam felizes por eles.
Percebiam o quanto eles estavam gostando de tocar por diversão. Eles estavam literalmente unindo o útil ao agradável.

Todos aplaudiram. , , e berravam mais do que suas gargantas suportavam.

- Vamos tocar o que, agora? - Danny perguntou.
- Queen? - Dougie sugeriu.
- Gente, tipo, eu preciso fazer isso... - Harry disse. - Vamos tocar Hero!
- Uh, você vai oferecer pra ? - Tom perguntou. Harry sorriu.
- Acho que só assim ela me perdoa... - Harry disse.
- Ok, vai ser Hero! - Dougie disse.
Harry saiu da bateria e pegou o microfone. nunca tinha visto Harry cantar.
- Boa noite! - Ele disse.
- BOA NOITE! - Os presentes responderam.
- Bom, eu vou aproveitar isso aqui e vou pedir desculpas para a pessoa que eu mais amo nesse mundo... ! Desculpa! - Ele disse e pegou o microfone.
Não se sentia muito confortável para cantar, mas segundo ele, merecia.

Would you dance
(Você dançaria)
If I asked you to dance?
(Se eu te pedisse pra dançar?)
Would you run
(Você correria?)
And never look back?
(E não olharia para trás?)
Would you cry
(Você choraria)
If you saw me cryin'
(Se me visse chorando)
Would you save my soul tonight?
(Você salvaria minha alma esta noite?)

olhava abobada para aquela cena. Harry, Harry Judd cantando para ela.
, e olhavam aquilo sorrindo, estavam felizes pela amiga.

Would you tremble
(Você tremeria)
If I touched your lips?
(Se eu tocasse seus lábios?)
Would you laugh?
(Você riria?)
Oh, please tell me this.
(Oh, por favor me diga isso)
Now would you die
(Agora você morreria)
For the one you love?
(Pela pessoa que você ama?)
Hold me in your arms tonight.
(Segure-me e abrace esta noite)

Harry fechava os olhos. Não queria olhar agora, se não, perderia a coragem.
Dougie, Danny e Tom sabiam que aquilo funcionaria, e que finalmente, e Harry se acertariam.

I can be your hero, baby.
(Eu posso ser seu herói, baby)
I can kiss away the pain.
(Eu posso beijá-la e afastar a dor)
I will stand by you forever.
(Eu te esperarei para sempre)
You can take my breath away.
(Você me deixa sem ar)

Aquelas lágrimas que tentava segurar, insistiram em cair. É, Harry Judd estava conseguindo.

Would you swear
(Você juraria)
That you'll always be mine?
(Que será minha para sempre?)
Would you lie?
(Você mentiria?)
Would you rub in mind?
(Você não sai de minha cabeça?)
Have I gone too deep?
(Eu fui tão fundo assim?)
Have I lost my mind?
(Se eu perdi a cabeça?)
Well,I don't care you're here tonight.
(Bem, não me importa porque você está aqui à noite!)

Harry precisava que aquilo desse certo. Aquela distância com estava lhe matando por dentro. Precisava dela mais do que ele pensava.

I can be your hero, baby.
(Eu posso ser seu herói, baby)
I can kiss away the pain.
(Eu posso beijá-la e afastar a dor)
I will stand by you forever.
(Eu posso beijá-la e afastar a dor)
You can take my breath away.
(Você me deixa sem ar)

You can take my breath away.
(Você me deixa sem ar)

Harry terminou de cantar e foi aplaudido por todos. Inclusive por . Eles desceram do palco e se dirigiram para a salinha de Jamie.
- Mais uma vez, magnífico! Minha boate nunca ficou tão cheia! - Ele disse feliz. Os meninos sorriram. - Bom, aqui está, acho que isso é o suficiente, não? - Jamie mostrou o dinheiro a Harry.
- ‘Tá sim! Obrigado! - Harry disse, sem conferir o dinheiro saindo da sala. Precisava falar com .

********

- ! - Ele gritou. não pensou duas vezes, foi ao encontro do garoto e o abraçou forte. Harry sorriu e beijou a menina. Sentia falta daquele beijo, daquele cheiro. - Esses cinco dias foram os piores da minha vida! - Ele disse rápido.
- Faço suas, minhas palavras! - Ela disse ainda abraçada ao menino.
- Me perdoa? - Ele perguntou.
- Lógico que eu perdôo! - Ela disse, beijando-o em seguida. Harry estava feliz e , idem.
- Quer namorar comigo, de novo? - Harry perguntou. sorriu e fez que sim com a cabeça.
- UUUUUUUUUH! - chegou berrando. - Finalmente!
- Não agüentava mais o Harry de bode! - Dougie disse. Harry e sorriram.
- Ainda bem que vocês se acertaram, porque amanhã, iremos ver Roma de lambreta! - disse. Eles riram, e voltaram para o hotel.



- Eu não sei dirigir lambreta! - Tom dizia, já montado na sua lambreta.
- É igual moto! - disse.
- Mesmo assim, é estranho!
- Não é não! - dirigia. - Danny, pode abrir os olhos!
- Ta... - Ele disse, abrindo os olhos e segurando firme na cintura de .
- Vocês vão ver o que é saber dirigir uma lambreta, ok? - Harry disse.
- Sabe, preferia o Judd cabisbaixo... - Danny disse.
- Eu ouvi isso, ok? - Harry disse rindo. e Harry agora riam de tudo, achavam tudo lindo... Estavam verdadeiramente felizes.
- Vamos logo! Quero ir embora daqui hoje... Não vejo a hora de ir pra Grécia! - Dougie disse. - , dá pra você parar de apertar minha cintura? ‘Tá começando a doer...
- Desculpa... - disse, fazendo cara de sapeca.
- Vamos, podemos dar uma volta pela fonte de...
- Sem fontes! - Dougie interrompeu .
- Ok.. - Ela disse. - Vamos andando, se acharmos algo interessante, paramos!
- Okay! - Harry disse, saindo na frente.
Eles saíram, cada casal com sua lambreta.
- Gente, eu vou virar aqui! - Dougie disse.
- OK! - Eles disseram e Dougie virou uma esquina.
- Aonde vamos? - perguntou.
- Não sei, mas vai ser divertido! - Ele disse rindo.

- Gente, ‘tô virando! - disse.
- Ok! - Responderam. virou outra rua.

- A gente se separa aqui, Tom! - Harry disse.
- Tudo bem! - Tom disse, virando outra rua.



• Versão Dougie ~

Parei defronte a uma sorveteria. Dizem que os sorvetes italianos são os melhores! Desci da lambreta e ajudei a a descer.
Cara, nunca pensei que andaria de lambreta na vida! É divertido!
Sabe, nem tive chance de contar para ninguém que eu e a finalmente - é, finalmente! - transamos.
Foi tão especial, cara! Todo mundo sabe que não foi a minha primeira vez, mas mesmo assim foi a melhor!
A era virgem! E isso me deixou mais alegre. Ah, todo homem gosta de ser o primeiro, ok?
- Eu me lembrei daquele filminho chato que a Hilary Duff fez aqui em Roma... - A disse, enquanto se sentava na mesinha. Eu me sentei do lado dela.
- Ah, a Hilary Duff é gostosa! - Eu disse rindo. Ta, eu acho ela gostosa, mas eu gosto de irritar a .
- Depois, quando eu falo do Daniel Radcliffe ou do Mikey Way... - Ela disse. Eu comecei a rir e a abracei pelos ombros. Adoro fazer isso!
- Será que aqui eles entendem inglês? - Eu perguntei pra , ao ver que um italiano se aproximava.
- Não sei... - deu de ombros.
Eu olhei pra cara de italiano, deveria ter uns dezoito anos... E ele tinha uma tatuagem e... NÃO, eu não reparei nesse italiano, ok? Eu apenas vi o que qualquer pessoa conseguiria ver!
- Bom dia! - Ele disse em italiano.
- Fala inglês? - perguntou. Aposto que se eu não estivesse abraçado com a , aquele italiano sorveteiro tinha jogado charminho pra ela. Sério!
- Falo sim! - Ele sorriu pra . Fechei a cara. Credo, eu ‘tô ciumentinho ultimamente...
- Ah, que bom! - sorriu simpática. - Eu quero um sunday de chocolate! Vai querer o quê, ‘mor? - É, ela me chamou de ‘mor na frente do italiano sorveteiro.
Credo, eu ‘tô idiota ultimamente... ‘Tô parecendo aquelas menininhas que assistem filmes adolescentes e ficam pensando no mocinho que beijou a mocinha e... Ta, parei.
- Eu quero um sunday de morango... - Eu disse.
- Ok! - O sorveteiro foi buscar.
A tava olhando a paisagem de fora da sorveteria. Era legal ver ela concentrada, olhando fixamente um lugar... Podem me chamar de romântico idiota, mas é verdade! Adoro passar meu tempo olhando a .
- Pronto! - O carinha colocou os nossos sorvetes na mesa, e saiu.
- Sabe do que eu lembrei agora, Dougie? - Ela me perguntou.
- Não, do quê? - Ela acha que eu sou quem, o Profeta?
- Daquele dia, na Florean Fortiscue... Quando você colocou sorvete na minha testa e depois lambeu... - Comecei a rir. Foi engraçado. Sempre quis fazer isso com uma namorada! Foi divertido.
- Foi legal! - A começou a rir.
- Foi... Diferente, mas foi legal! - Ela disse rindo, começando a tomar seu sorvete. O que eu fiz? O mesmo!



• Versão Harry ~

Parei a lambreta defronte a uma fonte. Sim, eu fiquei com medo dessa coisa de fonte dos desejos, depois da coisa com o My Chemical. Não, eu não disse isso pra .
Cara, acho que nunca fiquei tão feliz na vida. Ta, fiquei sim, mas, meio que eu não estava vivendo, sabe? Eu sei que isso está parecendo aqueles filminhos água com açúcar, mas é verdade!
Não agüentava mais ficar sem a . Ok, podem me chamar de exagerado, porque foram só cinco dias... Mas mesmo assim! É muito, ok?
Me sentei em um murinho baixo, defronte a fonte e a ficou entre minhas pernas. A abracei pela cintura e ficamos olhando a fonte.
- Cara, você não sabe a falta que eu senti de você... - Ela disse, olhando a fonte.
- Você nem imagina o quanto! - Eu disse e ela sorriu. Mesmo ela estando de costas pra mim, eu percebi. Conheço a mais do que a mim mesmo, ok?
- Sabe, quando você começou a cantar Lady Marmalade, na hora eu lembrei... - me interrompeu.
- Da festa do Dougie que fomos ao McDonalds cantando... É, eu também lembrei! - Ela disse. A abracei com mais força. - Quando vocês estavam dançando Village People... - Ela começou. Dessa vez, eu a interrompi.
- Você lembrou de quando o Fletch nos pegou naquela situação! - Eu disse rindo. - É, eu também lembrei! - Começamos a rir.
Continuamos a olhar a fonte. Sabe, eu sou orgulhoso pra caralho. Nunca na minha vida que eu faria o que eu fiz pela . Quando, me responda quando Harry Judd pegaria um microfone e ofereceria uma música para uma menina? Ainda mais pedindo desculpas na frente daquele monte de pessoas.
Mudei! Eu sei, a me mudou.
Não, não acho isso ruim! Ao contrário, achei isso bom. Nunca fui de acreditar nessas coisas, como amor... A me mostrou que essas coisas, que eu considerava inexistente e ridículas, existem e são maravilhosas!
Ta, agora você deve estar pensando: Credo, que viadinho. Podem chamar, mas eu amo a de verdade, ok?
Ficamos ali, observando a fonte e visitando alguns pontos turísticos.



• Versão ~

Parei em um restaurante italiano. Não que eu estivesse com muita fome, mas ir para a Itália e não comer uma pasta, em um restaurante, é quase pecado!
- ‘Tá com fome, ? - Danny disse, descendo da lambreta.
- Não muita, eu só queria ir a um restaurante daqui, antes de voltar pra Londres... - Eu disse, também descendo da lambreta.
Ah, lambretas são tão legais! Acho que vou comprar uma pra mim, me lembram mobiletes! E mobiletes são legais!
Danny pegou na minha mão, e entramos de mãos dadas no restaurante. Um típico restaurante italiano - será que é porque estamos na Itália? - todo verdinho e vermelho... Bonitinho!
Danny e eu nos sentamos em uma mesinha do fundo e o garçom veio nos atender.
- Boa tarde! – Ele disse em italiano. Danny fez cara de confuso. Foi por isso que o garçom perguntou se éramos ingleses. Eu respondi que sim.
Pedimos vinho, e a famosa ‘pasta’ da casa.
- , eu estava pensando... Bem que podíamos ir ao Brasil qualquer dia, né? - Ele me perguntou. Eu sorri. Como se ir para o Brasil fosse uma viagem de meia hora. Sorri com a intenção dele.
- Podemos sim, Danny! - Eu disse, beijando a ponta do nariz dele. Adorava ver a carinha que o Danny fazia quando eu beijava o nariz dele.
- ... Me explica uma coisa? - Ele me perguntou. Lá vem merda...
- Fala...
- No Brasil, os carros não são como aqui, né? - Ele me perguntou.
Primeira pergunta que Danny me faz que eu não o acho totalmente idiota. Digamos que essa é uma pergunta normal...
- Não, os volantes ficam do lado esquerdo... - Eu disse.
- E as cabines telefônicas como são? - Ele perguntou sorrindo. Danny estava empolgado e isso era lindo.
- Não são vermelhas, são chamadas de Orelhões... - Eu disse rindo.
- Orelhões? - Ele me perguntou fazendo cara de confuso.
- É, e nem são cabines, são abertas mesmo... - Eu disse.
- Credo! - Ele disse rindo. Eu dei um pedala nele. Tudo bem que já me considero londrina, mas mesmo assim! Não deixo que falem mal do meu país.
Danny sorriu e o garçom trouxe nossa macarronada, e o vinho. Começamos a comer. Cara, não tem nem comparação o macarrão italiano com os outros! Se um dia vierem para a Itália, experimentem do macarrão e do vinho daqui da Bambinella's!
- , sabe do que eu lembrei? - Danny me perguntou.
- Do quê? - Eu perguntei.
- Da guerra de sorvetes, entre eu, você, o Dougie e a ! - Comecei a rir. Foi engraçado.
- Por que você foi lembrar disso agora? - Eu perguntei.
- Ah, é que ele tinha vontade de tacar sorvete na testa dela...
- E... - Eu quis que ele continuasse.
- Eu também tenho vontade de fazer uma coisa dessas com você... - Comecei a rir.
- No way! Você não vai tacar sorvete na minha testa e... - Ele me interrompeu.
- Eu queria fazer isso, oh!
Danny pegou um macarrão e colocou uma ponta na boca, ele fez sinal para que eu fizesse o mesmo. Saquei! Igual no filme A Dama e o Vagabundo.
Comecei a rir e fui comendo o macarrão, imitando Danny. Todos olharam quando demos aquele selinho.
Aposto que ninguém achou bonito, acharam ridículo.
Porra, temos dezenove anos, e estamos fazendo coisas de filme para crianças?
- Foi legal, não foi? - Danny me perguntou. Comecei a rir.
- Foi sim! - Eu disse. Foi legal mesmo, ok?
Continuamos ali, comendo e bebendo, já que era nossa última noite na Itália.



• Versão Tom ~

e sua fixação por museus. Não que fossem chatos, mas mesmo assim, é meio ‘paradão’, sabe? Mas confesso, esse museu é muito massa! Tem réplicas perfeitas das obras e invenções do Da Vinci!
- Olha, Tom! Monalisa! - me mostrou. Comecei a rir ao lembrar da comparação que Danny fez em Amsterdã.
‘Ela parece um travecão!’
Danny, ele é um guitarrista pé no saco, mas eu amo ele. Não, eu não seu gay, ok? Vocês me entenderam!
- A partir de hoje não chamamos mais de Monalisa, e sim, de Travecão, ok? - Eu disse. começou a rir alto no meio do museu. Rir alto não, gargalhar! Todo mundo olhou para a nossa cara.
- ... Erm... Acho que já perdeu a graça e...
- TRAVECÃO! - Ela começou a rir e a gritar. Todas as pessoas - quando eu digo todas, são todas mesmo! - nos olhavam.
- ... Calma... - Eu disse, começando a achar graça da coisa. respirou fundo. - Inspira... Expira... Inspira... Exspira... - Eu dizia, e a fazia. Tenho certeza de que as pessoas acharam que eu e a éramos retardados...
Peguei na mão da e continuamos vendo as coisas. Credo, tem um desenho do Leo (sim, não chamo mais Leornardo Da Vinci! Pra mim, é Leo!) que tem um homem pelado, no centro de uma roda.
A ficou olhando e rindo. No mínimo achou graça dos ‘amiguinhos’ dele. É... Esse Leo é bem exagerado viu!
- , vamos tomar um suco, sei lá... Me deu fome... - Eu disse. O museu já tinha me enchido o saco.
- Tudo bem... - Ela disse sorrindo e pegando na minha mão.
Saímos do museu, e tinha uma sorveteria bem na frente. Itália é tudo perto!
Entramos lá e pedi duas bolas... DE SORVETE, ok? Credo, vocês são maliciosos.
A garçonete era bem que bonitinha viu! que não me ouça... Italianas tem lá seu charme.
- Tom? - batia o pézinho, de braços cruzados. Comecei a rir. Com certeza ela percebeu meus pensamentos em relação a italiana. A me dá medo, dude! Às vezes acho que ela lê pensamentos. Sério! - Você pensa que eu não vi, né? - Ela disse séria. Não agüentei e comecei a rir. Ver a séria era diferente. Diferente e engraçado.
- Desculpa, amor, eu só queria fazer ceninha pra você... - Eu disse gargalhando. Ela continuou de cara fechada.
- Quando eu abracei o Bert você faltou ter um filho! Agora, você fica encarando essa italiana sem bunda? - Ela disse falando um pouco mais alto. Ainda bem que ela falava em inglês.
- Calma amor, eu não ‘tô mais encarando a menina... Se você quiser, podemos ir embora... - Eu disse passando a mão no cabelo dela. Nunca deixe com ciúmes. Ela rolou os olhos e continuou batendo o pé no chão. - Me perdoa? - Eu disse olhando nos olhos dela. Ela começou a rir.
- Você precisava ver sua cara achando que eu ‘tava com ciúmes! - Ela disse gargalhando. Espera aí! Ela ‘tava fingindo?
- ... Você ‘tava fingindo? - Eu perguntei arqueando a sobrancelha. Ela continuou gargalhando.
- Você acha mesmo que eu faria ceninha porque você olhou para uma menina? Fala sério, Tom! Eu sou madura o suficiente pra não sentir ciúmes porque você olhou para uma garota!
Dude... Fiquei com a cara no chão. Ela fingiu e eu... Todo preocupado.
Quando a italianinha que eu nunca mais falo que é gostosa, trouxe nosso sorvete, a olhou pra ela e riu. Eu abaixei a cabeça e continuei tomando meu sorvete.

********

Eles se encontraram defronte ao hotel. Tinham marcado a hora e o local.
- Tipo, como é nossa última noite aqui em Roma... Eu ‘tava pensando... Nós poderíamos sair sozinhos, né? - Danny propôs.
- Por mim, beleza! Faz tempo que nós não zoamos! - Harry concordou.
- Por mim, fechou! - Dougie.
- Por mim também! - Tom disse.
- Obrigada pela parte dos sozinhos! - disse rindo. - Se eu não estivesse afim de sair sozinha com as meninas, juro que ficaria chateada! - Os meninos riram.
- Então, vocês saem sozinhas, e nós, idem! Nos encontramos as 01:30 aqui, ok? - Harry disse.
- Ok! - disse. - Meninas, eu vi uma lojinha perfeita aqui perto!
- Demorou. - disse, puxando as meninas pelo caminho indicado por .
Os meninos viram as garotas sumindo entre as pessoas que andavam pelas ruas.
- Então, vamos aonde? - Tom perguntou.
- Tipo, enquanto eu e a saímos, eu vi um bar que parecia ser bem legal! - Danny disse.
- Então, demorou! - Harry ligou a lambreta. - Quem vem comigo?
- Eu, amor! - Dougie disse, fazendo voz de gay, agarrando em Harry. Danny foi na lambreta de Tom.
Danny guiava os meninos, indicando a direção, até chegar no bar. Era um bar verde e branco, tinha algumas bandeiras e escudos, mas nada anormal, já que se estava na Itália.
Eles entraram no bar e não perceberam os olhares dos presentes.
- Hey, garçom! Desce uma geladinha! - Harry disse, batendo a mão no balcão, e se virando para observar as pessoas. Só tinha homens, com camisas da Itália FC. Harry, Danny, Dougie e Tom se entreolharam preocupados.
- QUEM SÃO VOCÊS? - Um homem muito, muito grande perguntou alto. Ele perguntou em italiano.
- Desculpe, eu não entendo... - Danny disse.
- INGLESES? - O homem perguntou. Danny entendeu o ‘ingleses’.
- Somos sim! - Ele respondeu sorrindo.
O homem muito, muito grande arregaçou as mangas e olhou para Danny.
“Caralho! Itália e Inglaterra são inimigos no futebol...” Harry pensou.
“Por que o Danny não fica de boca fechada?” Tom.
“Ai, eu vou morrer!” Dougie.
“Fudeu!” Danny.
- Seus inglesinhos de merda, o que vieram fazer aqui? - O homem perguntou, em inglês.
- Erm... - Danny pensou. - Harry!
Harry olhou com cara de assustado para Danny, que falou (sem emitir som) “inventa alguma coisa.”
- Você vai responder, ou eu vou precisar te ajudar? - O italiano grandão perguntou alto.
- Erm... Nós... Erm... - Harry pensava. - Somos do fã clube da Itália FC de Londres! - Harry disse, se xingando mentalmente por ter dito essa merda.
- São mesmo? - O italiano perguntou, mudando o tom de voz. Harry sorriu, e os meninos fizeram o mesmo.
- É, somos! - Harry disse confiante.
“Judd, você é foda!” Harry pensou.
- Ah... São... - O homem grandão disse.
- Sim, somos! - Harry concluiu.
- Pois então, cante o nosso hino! - O homem disse alto e os meninos se entreolharam assustados.
- Co-como assim? - Harry perguntou.
- Estou lhe avisando seu inglesinho filho da puta, se você me fizer perder tempo, vocês irão apanhar como nunca apanharam na vida, OUVIRAM? - Ele gritou a última palavra. Os meninos engoliram em seco.
Harry pensava, pensava, e nada do hino italiano vir à cabeça.
- COMEÇA! - Ele berrou.
- Quem ama a Itália? Uh, uh, uh, uh, uh! E os jogadores? Uh, uh, uh, uh, uh! Quem ama o time? Uh, uh, uh, uh, uh, italianos! - Harry começou a cantar em ritmo de funk. Todos olharam confusos para ele.
- ISSO FOI... - O homem começou a dizer, com fúria nos olhos. - LINDO! MARAVILHOSO! - O homem, e todo o bar abraçaram Harry e os meninos. - CONTINUE! - O homem pediu, dando uma cerveja para cada um dos meninos.

- Pula sai do chão, ‘tá chegando o “Italião”.
Libera a energia, ‘tá vindo o timão!
O estádio ‘tá lotado, só pra ver eles jogar!
‘Tá tudo dominado e a gente vai gritar, o quê?


- Quem ama a Itália? Uh, uh, uh, uh, uh! E os jogadores? Uh, uh, uh, uh, uh! Quem ama o time? Uh, uh, uh, uh, uh, ITALIANOS! - Todos cantavam.
Os meninos bebiam, rindo da música que Harry inventou. Os italianos amavam a música cada vez mais.
Eles passaram o tempo bebendo com os italianos, xingando o Manchester e o Fulham e cantando o novo “single” do clube. Quando perceberam, já era hora de voltar.
- Voltem sempre, irmãos ingleses! - O homem muito, muito grande gritou.
- Voltaremos! - Tom disse sorrindo. Dougie fechou a porta, já fora do bar.
- Dude, isso foi estranho...
- Pode crer! - Tom concordou.
- Mas foi engraçado! - Danny disse.
- Você é um idiota, Danny! Se tivesse calado a boca... - Harry disse.
- Nada disso teria acontecido! Foi divertido, Harry! - Dougie disse. Harry começou a rir.
- É, foi!
Eles montaram nas lambretas, e voltaram para o hotel. As meninas já se encontravam no local.
Elas visitaram mais alguns pontos turísticos da cidade, a tal lojinha italiana...
Os meninos contaram o acontecido para elas, o que gerou muitos risos. Depois de conversarem sobre o dia, dormiram, já que viajariam de manhã para a Grécia.



- Ah, finalmente Grécia! - Dougie disse, no aeroporto.
- É, meu filho, mas antes de entrar no avião, precisamos comprar as passagens! - disse. Dougie deu de ombros.
- Cacete, o Tom foi fabricar as passagens? - Harry disse, olhando o relógio.
- Por que sempre o Tom é quem compra as coisas? - perguntou.
- Porque ele é o que mais parece pai! - disse rindo.
- Claro que não! O Tom é mais imbecil! - Harry disse. Todos riram.
Tom chegou com cara de poucos amigos, segurando oito passagens nas mãos.
- Por que essa cara, amor? - perguntou.
- Coitado, ! Ele não tem culpa de nascer assim, ok? - Danny disse abraçando Tom pela cintura.
- Pára de graça que o negócio é sério! - Tom disse, tirando as mãos de Danny de sua cintura. - Aquele maldito do Jamie nos deu o calote!
- Como assim? - Dougie perguntou.
- Ele nos pagou em moeda italiana, certo?
- Certo.
- Pois bem, ele não deu nem metade do que precisávamos para comprar as passagens para a Grécia! - Tom disse, sentando no banco.
- Mas, para onde são essas passagens? - perguntou.
- Macedônia! - Tom disse irritado. Dougie bufou.
- Maldita hora em que aqueles brasileiros me roubaram... Por minha culpa estamos nesse sufoco...
- Não, dude! Eu também contribui para isso! Se eu não entrasse naquele cassino, ainda teríamos parte da grana! - Tom disse.
- E o Tom só entrou no cassino, porque eu insisti, ou seja, a culpa é minha! - disse emburrada.
- A culpa não é de ninguém, ok? Aconteceu porque tinha que acontecer! As passagens são para a Macedônia? Então, iremos para a Macedônia! - disse, tentando animar os amigos. Tom e Dougie sorriram.
- Vamos logo entrar nesse avião e vamos para a Macedônia. De lá, iremos para a Grécia! - disse.
- Iremos como para a Grécia? - perguntou.
- Não faço a mínima idéia, mas vamos! - disse sorrindo. - Quem ‘tá comigo? - Todos ergueram as mãos.
- Então, vamos logo, porque já fizeram a chamada! - disse, puxando Harry. Dougie sorriu, e abraçou pelos ombros, Danny e foram apostando corrida - sim, eles trombaram em várias pessoas - e e Tom foram de mãos dadas.

********

- Dingle Bell, Dingle Bell, acabou o papel... - Danny cantava.
- Cala a boca, Danny! - disse, dando play no iPod.
- Sabe o que eu ‘tava pensando? - Danny disse, pegando um dos fones do iPod de .
- Você? Pensando? - começou a rir.
- Engraçadinha! - O menino deu a língua. - Sério mesmo, eu ‘tava pensando... Nunca passamos um Natal juntos... - sorriu.
- É verdade... No Natal passado, você foi para Bolton, nesse Natal você estava em tour...
- ‘Tá vendo como eu falo coisas inteligentes? - Danny disse rindo.
- Você não falou nada inteligente, você simplesmente disse o óbvio! - disse rindo.
- Sem graça! - Ele deu a língua. deu um selinho no menino, e começou a cantarolar No Recreio, da Cássia Eller.

********

- Alemanha, sem dúvidas! - dizia, brincando com os dedos de Dougie.
- Eu também gostei mais da Alemanha! - Dougie disse, vendo a garota brincar com seus dedos. - Amsterdã foi o mais chato...
- Também achei... Berna foi perfeita!
- Não foi não... - Dougie disse, pegando o iPod de , de dentro da mochila.
- Foi sim! Além de eu comer o maior número de chocolates que eu já comi na vida, eu...
- Me deixou bastante irritado com a histórinha do Way!
- É, mas foi em Berna que tivemos nossa primeira vez, seu idiota! - disse rindo. Dougie também sorriu.
- É, Berna foi legal! - Ele concluiu.
- ‘Tá vendo! - Ela riu, e colocou Krystal Meyers para tocar.

********

- Lillix é legal, ok? Eu mudei bastante meu gosto musical nos últimos tempos! - dizia, ouvindo What Like About You.
- Ainda bem! Pelo amor de Deus! Pussycat Dolls ninguém merece! - Harry dizia rindo.
- Também acho... - pensava. - Credo, eu passava o dia ouvindo aquilo! - Harry começou a rir.
- Eu te eduquei, ‘tá vendo? - sorriu.
- É, graças a você eu me apaixonei pelo Chris, do Dashboard Confessional! - Harry fez cara de bravo.
- Nem falo nada pra você, viu, mocinha! - sorriu e beijou a ponta do nariz do menino.
Harry pegou um dos fones e mudou a música para Jammie, do Dashboard.

********

- Daqui quatro dias vai ter um eclipse da Lua! - disse, olhando um calendário lunar.
- Olha que legal, veremos um eclipse lunar da Grécia! - Tom disse, passando o braço pelo ombro da menina.
- É... Isso vai ser realmente legal! - dizia empolgada.
- Um dia nós dois iremos para a Lua! - Tom disse rindo.
- É! De foguete, junto com a NASA! - disse sorrindo.
- Yeah! E o McFLY pode tocar lá!
- É! E eu, a , a e a podemos dançar no espaço! - Tom e se entreolharam e começaram a rir.
- Acho que somos um pouco retardados... - Tom disse rindo.
- Só um pouco, ok?
Eles sorriram e começaram a observar a cidade, da janelinha.



[N/A: Perdoem a velocidade dos fatos a partir de agora, fic muito grande :D]



- Credo... Que cidade feia... - disse, já fora do aeroporto. Era noite, o vôo tinha demorado um pouco.
- Pode crer... - Danny concordou. - E o pior, não sabemos nem onde tem algum hotel ou ônibus, para podermos ir para a Grécia...
- É mesmo... - Harry disse. - Estamos perdidos! - Eles se sentaram no chão, estavam em uma estrada deserta.
Tinham caminhado um pouco para ver se achavam algum ponto de ônibus, ponto de informação, ou algo do tipo. Quanto mais andavam, mais perdidos ficavam.
- HEEEY! - Dougie gritou do nada. Todos olharam confusos.
- O que foi, Small Boy? - perguntou.
- Small Boy? Até tu, Brutus? - Dougie perguntou teatralmente.
- Credo, Dougie, você é um péssimo namorado... - Danny disse.
- Por que?
- Você trocou o nome de sua namorada por Brutus! - Danny disse. - Você ‘tá assistindo muito Popye! – Todos rolaram os olhos.
- Cala a boca, Jones! - disse.
- Continua, Dougie! - pediu.
- Então, cacete, eu falo grego! - Todos olharam confusos para o garoto.
- Fala? - Harry perguntou.
- Falo! - Dougie disse feliz. - Quer dizer, quando eu tinha três anos, eu falava fluentemente... – Todos olharam feio.
- E você acha que ainda sabe, seu idiota? - perguntou.
- Ah, é como andar de bicicleta, nunca se esquece! - Dougie disse fazendo cara de sapeca.
- Na boa, não estamos em posição de escolher ajuda não. Dougie, o próximo veiculo que passar, você vai pedir carona, ok? - Tom disse.
- Ok!
Eles continuaram andando e nada de qualquer veículo passar.
- E se algum serial killer nos pegar? - perguntou.
- Cala a boca! - disse.
Continuaram andando...
- OLHA ALI UM DISCO VOADOR! - Tom gritou. Todos olharam.
- Idiota! - disse, quando Tom começou a gargalhar.
Continuaram andando...
- Um elefante incomoda muita gente... - Harry começou a cantar.
- Dois elefantes incomodam, incomodam muito mais! - continuou.
Continuaram andando...
- Setenta e quatro elefantes incomodam muita gente... - Danny cantava arfando.
- Setenta e cinco elefantes incomodam, incomodam, incomodam, incomodam, incomodam... UM CAMINHÃO! - gritou.
- Não tem caminhão na música! - disse.
- NÃO, UM CAMINHÃO ‘TÁ VINDO! - gritou. Todos olharam e viram o veículo se aproximando.
- É agora! - Dougie disse, estendendo a mão. Todos estenderam também.
O caminhão parou e o motorista abriu a porta. Era um velho, barbudo, usava o cabelo como moicano, e era cheio de tattoos. Deu pra ver que ele usava um coturno [N/A: (8) Velho Punk!]
- Hey! - Ele disse.
[N/A: TODAS as falas do velho são em grego, ou seja, ninguém consegue entendê-las :D]
- Hey! - Dougie disse sorrindo. - Erm... - Ele começou a falar em grego. - Você... Grécia? - Ele disse, achando que falou “Você vai para a Grécia?”.
- Grécia? - O velho perguntou. Todos sorriram ao ouvir a palavra Grécia da boca do velho.
- É! Grécia! - Dougie afirmou sorridente.
- Não, não passo nem perto da Grécia, aquele país maldito... Acreditam que me baniram de lá porque eu saí com duas prostitutas de uma vez? - Dougie sorriu.
- O que foi que ele falou? - Danny perguntou.
- Que vai para a Grécia! - Dougie comemorou.
- UUUUUUH! - gritou abanando as mãos.
- Você nos dar viagem? - Dougie disse em grego, achando que disse “Você pode nos dar carona?”. O grego entendeu.
- Sim, claro! Mas estou avisando, não passo nem perto da Grécia! - Ele repetiu. Dougie sorriu.
- Ele nos dá a carona, ele disse que ‘tá indo direto para a Grécia!
- Demorou! - Harry disse, entrando na carroceria do caminhão. Todos entraram e se acomodaram.



TRÊS DIAS DEPOIS...

- Caralho, não sabia que Grécia ficava tão longe de Macedônia! Pra mim eram países vizinhos! - Danny disse, se espreguiçando.
Eles viajaram três dias seguidos na carroceria do caminhão. O Velho punk dava comida para eles e piscava para as meninas.
- São países vizinhos! - disse bocejando.
- O Horácio era bem mais rápido! - disse.
- Pode crer... - Harry concordou. O caminhão parou e o velho punk desceu.
- A viagem de vocês terminam aqui... - Ele disse em grego.
- O que foi que ele disse, Dougie? - perguntou.
- Que chegamos! - Ele disse, saltando do carro. - Obrigado!
- De nada! Espero que tenham chegado onde queriam! - Ele disse entrando no caminhão. - Grécia... Nunca irei pra Grécia! - Ele disse, dando partida e sumindo de vista.
Eles se entreolharam e olharam a sua volta.
- Credo, isso não se parece nada com a Grécia que eu esperava encontrar... - disse.
- Nem eu! - concordou.
- Gente... Aqui não é a Grécia! - Tom disse batendo com a mão na testa.
- Como assim? - Dougie perguntou. Tom apontou para uma placa, escrita em romeno.

“Bem vindos a Transylvania”

- Estamos na Romênia... - disse, levando a mão a boca.
- É... - Dougie disse, se sentando no chão.
- SEU ANIMAL, VOCÊ DISSE QUE ESTÁVAMOS INDO PARA A GRÉCIA! ‘TÁ VENDO O QUE VOCÊ FEZ, SUA MULA? - Tom gritava.
- Já está bastante ruim sem seus comentários, Tom! - Dougie disse, baixinho. O menino estava arrasado e percebera.
- Ele não teve culpa! - defendeu, sentando ao lado do menino.
- Acho que a viagem acabou... - disse.
- Não! - Harry disse. - Já que estamos aqui, vamos aproveitar! Se der, tentaremos ir para a Grécia. Se não der, paciência, ué!
- Concordo com o Harry! Acho que devemos curtir esse lugar! - disse.
- E, Dougie, você não tem culpa de nada, ok? - disse.
- Valeu, ! - Dougie disse sorrindo. também sorriu.
- Então... Vamos procurar algum hotel barato... Ainda temos uns trocos... - Tom disse.
- Ok! - Danny disse.

Eles caminharam um pouco até achar um pequeno hotel. Era bastante ruim, a cama do quarto estava quebrada, o ar condicionado estava preso no quente, as cortinas eram de nylon barato, e o quarto ao lado estava enfumaçado. [N/A: Room on the 3rd Floor! \O/]
- Ótimo hotel, dude! - Dougie comentou.
- Você é o último que pode reclamar! - Tom ralhou.
- Tom, dá pra parar, porra! O Dougie não tem culpa de nada, ok? - disse. Tom entortou a boca.
- Isso até que ‘tá bom! Pelo menos estamos no terceiro andar... Imagina se estivéssemos no primeiro... - disse.
- Pode crer... - concordou.
- GENTE! É HOJE! - disse animada.
- É hoje o que? - Danny perguntou.
- O Eclipse lunar! Cara, ver isso da Romênia é perfeito!
- Que horas começa? - perguntou.
- Ah, quando escurecer...
- Então, já vai começar... Olha o céu! - apontou. O Céu estava escurecendo e a Lua surgia.
- AH, MEU DEUS! Vamos pra fora! - disse, saindo do apartamento. Todos olharam confusos.
Eles a seguiram. sentou-se na calçada do hotel, e ficou observando a Lua. A rua estava deserta. Tom sentou-se ao lado da menina.
Todos se sentaram na calçada e também começaram a observar a Lua.
- A viagem chegou na reta final... - disse.
- É... - Dougie concordou.
- Isso foi legal! - disse sorrindo.
- Foi mesmo! - Danny concordou.
- Nunca vou me esquecer disso... - .
- Nem eu! - Harry.
- Isso foi especial, cara! - .
- Muito! - Tom.
Eles voltaram à atenção para a Lua, que já estava em eclipse.
- Gente, faz um pedido! - disse.
- Desde quando se faz pedido para eclipse lunar? - perguntou.
- Faz logo, cacete! - mandou.
Todos riram, fecharam os olhos e fizeram os pedidos. Quando olharam para o céu, a lua já estava normal.
- O que vocês pediram? - perguntou.
- Pode contar? - Danny perguntou.
- Pode! - disse.
- Eu pedi que nunca nos separemos! - Danny disse. sorriu.
- Eu pedi que essa viagem fique pra sempre na minha memória... - .
- Eu pedi que nunca mais eu brigue com pessoas queridas... - . Harry sorriu.
- Eu pedi que fiquemos sempre juntos... - Harry disse.
- Invejoso de desejo! - Danny disse.
- Ah, como eu ia ouvir o seu, seu idiota?
- Vai saber... - Danny deu de ombros.
- Eu pedi que McFLY seja fenômeno mundial! - Tom disse.
- Eu pedi que esse ano seja bom para nós oito! - .
- Eu pedi que o mundo melhore... - .
Os sete olharam para a menina com os olhinhos brilhando.
- Que cute, ! - disse.
- Que nada, é que eu não tinha mais nada pra pedir, já tenho tudo o que sempre quis! - Tom sorriu.
- Eu pedi que sejamos amigos pra sempre, independente do que venha a acontecer um dia! - Dougie.
- É... - Tom disse.
Eles se abraçaram (sim, os oito) e ficaram observando o céu.
- Dudes, acho que vou dormir.. - Harry disse bocejando.
- Também vou, estou morrendo de sono... - disse.
- Também vou! - Grupal.
Os oito subiram para o quarto que dividiam, e dormiram todos juntos, no chão.
Eram amigos acima de tudo. Eram amigos antes de serem namorados, eram amigos antes de serem companheiros de banda. Eram realmente amigos.



O celular de Tom tocava insistentemente em cima da mesinha de centro, que tinha na sala.

‘ITS ALL ABOUT YOU... ITS ALL ABOUT YOU, BABY...’

Tom pegou o celular e atendeu com voz de sono.
- Alô... - Ele disse sonolento.
- THOMAS MICHAEL FLETCHER! - Fletch gritou do outro lado da linha, o que fez Tom despertar.
- Fletch?
- Não, o Papai Noel! - Ele ironizou. - Acorde os outros, o que eu tenho a dizer é para os quatro!
Tom acordou os outros, inclusive as meninas.
Os meninos xingaram Tom, mas quando este disse que era Fletch no telefone, rapidamente levantaram.
- Coloca no viva-voz, Tom! - Tom o fez.
- Muito bonito... - Fletch disse no viva-voz.
- Muito bonito o quê, Fletch? Estamos de férias... - Tom disse.
- Vocês sabem que foto de vocês está circulando em onze a cada dez revistas daqui de Londres? - Danny começou a fazer contas.
- Fletch, não dá pra ser onze a cada dez revistas! - Ele disse rindo e todos olharam feio para o garoto.
- Que foto? - Dougie perguntou.
- DE VOCÊS VESTIDOS DE VILLAGE PEOPLE EM UMA BOATE ITALIANA! - Fletch gritou. Os meninos se entreolharam.
- Como que essa foto foi parar aí? - Harry perguntou.
- O dono da boate vendeu para todos os jornais daqui de Londres!
Os meninos abaixaram a cabeça. As meninas estavam mudas.
- Onde vocês estão agora?
- Transylvania... - Dougie disse.
- Não Dougie, não perguntei sobre música... Eu quero saber onde vocês estão!
- Transylvania! - Harry disse. - Romênia!
- MEU DEUS DO CÉU! Como vocês foram parar aí?
Tom respirou fundo e contou toda a história para Fletch, desde o cassino, até o velho punk.
- Isso é inacreditável...
- Eu sei que é... - Danny disse.
- Eu quero que vocês embarquem de volta ainda hoje, entenderam? - Fletch disse firme.
- Fletch, eu já disse que estamos sem grana! - Tom disse.
- Eu vou depositar o dinheiro na conta de vocês... Dinheiro suficiente para oito passagens de volta...
- Mas, Fletch, ainda temos uma semana e... - Harry argumentava.
- Sem mais nem menos, quero vocês oito aqui amanhã mesmo! - Fletch desligou o telefone.
- Da próxima vez, prefiro acordar com o despertador... - Dougie disse. As meninas estavam mudas.
- Fletch anda mal humorado... - Danny disse.
- Gente, acho bom arrumarmos nossas coisas...- disse.
- Concordo... Não vamos dar mais motivos para Fletch brigar com vocês.. - disse. Os meninos se entreolharam e concordaram.
Eles arrumaram todas suas coisas - já que não eram muitas - e seguiram de táxi para algum banco.
Harry sacou o dinheiro e, finalmente, seguiram para o aeroporto.



- Village People, onde já se viu... - Fletch dizia, andando de um lado para o outro, na sala da casa dos meninos. Eles haviam chegado há poucos minutos, e Fletch já estava lá.
As meninas estavam ao lado de seus namorados.
- Fletch, os fins justificam os meios... - Danny disse.
- Jones, é “os meios não justificam os fins”, e nada justifica isso, ok?
Os meninos ficaram quietos. As meninas, idem.
- Vocês tem sorte...
- Por que? - Dougie perguntou.
- Isso chamou a atenção de uma produtora... - Fletch disse.
- Fletch, já temos uma produtora! - Tom disse com cara de bravo.
- Não, não uma produtora de CDs... Uma produtora de filmes... – Todos olharam confusos.
- Como assim? - Harry perguntou.
- Vocês vão gravar um filme com uma atriz americana, Lindsay Lohan... Isso vai ser um upgrade na carreira de vocês... [N/A: MORTE a Lindsay Puta Lohan x.x]
- ISSO É SÉRIO? - Danny perguntou animado.
- É, isso é sério! - Fletch disse. - Vocês interpretarão vocês mesmos...
Fletch explicou o papel dos meninos no filme.
- Isso significa que... - Harry começou.
- Vocês irão para New Orleans! - Fletch disse.
As meninas se entreolharam e abaixaram a cabeça. De novo iriam se separar. Os meninos estavam felizes, ainda não tinham pensado que teriam que se separar das meninas novamente.
- E isso, quando? - Dougie perguntou radiante.
- Daqui dois meses... Por enquanto, vocês continuarão com shows pela Inglaterra, gravação do Wonderland...
Os meninos sorriam cada vez mais, parecia que suas bocas rasgariam a qualquer momento.
- Bom, tenho que ir acertar a viagem de vocês... Pelo amor de Deus, não aprontem mais nada...
- Ok, Fletch! - Danny disse feliz. - Obrigado, cara!
- Vocês é quem fazem isso! - Fletch disse.
Os meninos abraçaram o empresário e Danny o levou até a porta.
- FILME! - Dougie berrou, pulando no colo de .
- EM NEW ORLEANS! - Danny se jogou em cima de .
- COM A LINDSAY LOHAN! - Tom disse, puxando para um abraço.
- FILME, CARA! - Harry também puxou .
As meninas abraçaram seus namorados e os beijaram. Não deixaram transparecer o pequeno aperto que tinham no peito. Iriam mais uma vez se separar. Estavam imensamente felizes por eles, mas mesmo assim, sentiriam saudades.



• Versão Tom ~

Cara, isso definitivamente fará McFLY ser fenômeno mundial! Filme, né, cara?
Estávamos lá, pulando, berrando, feito loucos. Chamei a de canto e comecei a conversar com ela.
- ... Você acha que eu não pensei que iremos nos separar de novo, né? - Eu perguntei sério para ela.
- Você não pode pensar assim, Tom! São só alguns meses, você tem que pensar em você, no seu sucesso! - me disse. Já disse que tenho a namorada mais perfeita do mundo? Pois bem, eu tenho!
- , posso te fazer uma proposta? - Eu perguntei sério para ela.
- Pode... - Ela me disse sorrindo, com aquele sorriso que só ela tem. Eu respirei fundo.
- Larga sua faculdade, larga tudo e segue comigo nessa viagem para o filme, fica comigo nessas turnês... Eu não agüento mais toda vez que a banda for viajar, ou fazer alguma coisa, ter que me separar de você! Pô, eu te amo! Muito! Nunca amei ninguém desse jeito... Sabe, essa viagem apenas me mostrou o quanto você é importante pra mim, o quanto você é essencial na minha vida. - Eu peguei na mão dela. - Larga a faculdade, vem comigo? - Eu perguntei.
Eu sei, isso foi meio egoísta da minha parte, mas dude, eu não agüento mais saber que terei que me separar da toda vez que for fazer um show. Isso chega a doer, sabe?
sorriu. Não, isso não me confortou em nada. sempre sorri. Ela é uma garota sorridente.
- , pelo amor de Deus, reponde logo, se não eu vou cair duro aqui e você não vai ter mais namorado! - Eu disse. Eu tenho que fazer uma piadinha idiota, né? Ela sorriu de novo e pegou na minha mão.
- Você sabe que eu amo a minha faculdade de astronomia, não sabe? - Ela me perguntou séria. É, eu sabia.
- Aham... - Eu disse baixinho. Idiota! Quando que passou pela minha cabeça a possibilidade da largar tudo por mim? Tom, seu ridículo egocêntrico.
- Mas, você sabe que eu te amo mais que qualquer curso, não sabe? - Ela sorriu também. Não sei o que aquilo significava, só sei que parecia ser bom.
- Não, eu não sabia... - Eu disse rindo. Eu tenho que me fazer de idiota, né? Ela sorriu.
- Pois bem, eu amo! E... Eu ‘tô disposta a qualquer coisa pra não ter que me separar de você, meu moço da uni-cova, meu arco-íris... Meu namorado! - Ela disse e me beijou. Acho que eu estava com a cara mais idiota do mundo, dude!
Eu a beijava de um jeito totalmente diferente. Acho que foi o beijo mais carinhoso que dei na vida! Sério!
- Eu te amo, ! - Eu disse. Thomas, o romântico.
- Eu também te amo, Tom! - Ela sorriu.
É, agora ninguém nos separa. Não fico nunca mais sem minha menina do Sol. Nunca, ok?



• Versão Dougie ~

Dude, a ficha de que vamos fazer um filme em New Orleans ainda não caiu, sabe? E tipo, isso indica mais algum tempo sem a .
Não que eu não goste da minha carreira. Muito pelo contrário, não trocaria minha vida por nenhuma outra.
Mas, tudo tem seus prós e contras... No meu caso, o contra é ficar sem a .
Sabe, eu até tinha uma idéia na cabeça, só que seria injusto com ela... Tipo, artes cênicas é o sonho dela. Seria egoísmo da minha parte.
Podem me xingar, mas eu preciso falar isso pra ela.
- , vem comigo! - Eu disse, puxando ela pro quarto.
Dude, como esse quarto ‘tá arrumado. É, fazia tempo que eu não entrava aqui!
- O que foi, Dougie? - Ela perguntou sorrindo. estava feliz por mim, dava pra ver. Mas estava chateada por eu ter que ir embora. Eu sei disso.
- , na boa... Você pode me xingar, bater, o que você quiser, mas eu preciso te falar isso, ok?
A fez uma cara que... Na boa, acho que ela pensou que eu ia terminar com ela. Terminar com a ? Não mesmo, dude!
- O que foi, Dougie? - Ela perguntou séria. Eu me sentei na cama, e fiz sinal para que ela fizesse o mesmo. Fitei o chão e comecei a falar rápido, antes que ela me interrompesse.
- , pára de estudar? - Eu disse, ainda encarando o chão. Ela fez cara de confusa.
- Como assim, Dougie? - Ela perguntou. Pronto, vou ter que fazer declarações de amor. Não gosto disso. Quer dizer, eu não me sinto bem fazendo isso.
- , deixa a sua faculdade e começa a vir comigo nas turnês... Você sabe que eu te amo e não tem necessidade de eu ficar repetindo isso pra você... - Eu respirei fundo. - Tipo, vem comigo? Eu odeio ter que me separar de você, seja por um mês, ou por um dia... É insuportável não te ter por perto... - Eu disse, e continuei olhando para baixo. Ela sorriu e me abraçou apertado.
- Eu preciso mesmo responder? - Ela me perguntou. A abracei forte e a beijei.
- Não! - Eu sorria igual uma criança idiota! Sério mesmo! - Eu te amo, viu! - me deu um beijo no canto da boca.
- Eu também te amo, Poynter! - Dei mais um sorriso idiota, e a abracei de novo.
Agora sim, tenho a carreira perfeita, a namorada perfeita, e agora, as viagens de turnês também serão perfeitas!



• Versão Danny ~

AH! Eu vou fazer um filme, cara! Você tem noção do que é isso?
McFLY vai ficar muito famoso com isso! Minha banda famosa mundialmente, dude! Mal dá para acreditar!
E sabe o que me deixa mais feliz? A estar feliz por mim!
Sério, a única coisa ruim de sair em turnê, ou coisa do tipo, é deixar minha namorada aqui. Isso é ruim, quase me dá vontade de desistir. É verdade!
Eu vi que o Tom chamou a pra um canto, o Dougie levou a pro quarto. Na boa, tenho certeza que eles fizeram o que eu vou fazer agora.
- , vem! - Eu disse puxando ela pra fora de casa. A fez cara de confusa, mas eu nem liguei. Sentei-me defronte a ela e encarei aqueles olhos que eu tanto gostava.
- O que foi, Danny? - Ela me perguntou.
- Tipo, eu vou ser curto e grosso... - Eu disse. A começou a rir. Credo, ela é maliciosa.
- Curto e grosso? Huuuuuuh! - Ela disse gargalhando. Comecei a rir. A consegue estragar meu clima romântico. E eu amo isso, ok?
- Continuando... Eu não quero te deixar aqui de novo! - Eu disse firme. Parecia um pai de família. Que legal!
- Eu sei! Eu também não quero que você vá... Mas é sua carreira, Danny! Não me perdoaria se você desistisse de seu sonho. - Ela disse sorrindo. Ela, fazendo isso pra eu não desistir do meu sonho, enquanto eu ia propor a ela, uma coisa que a obrigaria desistir de seus sonhos. Foda-se, preciso falar isso, ok?
- , eu sei que você não vai aceitar, mas... Na boa, vamos comigo? - Eu perguntei.
- Aonde? - Ela perguntou. Depois o lerdo sou eu.
- Para New Orleans, nas turnês... Eu não quero mais ter que fazer toda aquela despedida toda vez que for viajar... Eu quero passar meu aniversário, minhas páscoas, meus Natais com você! Na boa... Desiste de seu curso? - Eu perguntei. - Eu sei que parece egoísta da minha parte mas... - Eu não sabia o que falar, olhei mais uma vez nos olhos dela e respirei fundo. - Se você não vier, eu entenderei... Eu só precisava te dizer isso! - sorriu.
- Você acha mesmo que eu deixaria de viajar com meu namorado por uma faculdade que nem gostando mais, eu estou? - Ela disse rindo. O que eu fiz? Abracei e beijei minha namorada o mais rápido que eu conseguia! - Eu te amo, Danny! - Ela me disse.
- Eu te amo mais, ok? - sorriu, e eu a beijei de novo.



• Versão Harry ~

Filmes, CDs, DVDs. Sim, temos um projeto de DVD em breve! Isso tudo é bom demais pra ser verdade!
A ‘tava feliz por mim, e isso me deixava mais feliz ainda. É sempre assim, sempre que eu fico feliz, a também fica. Isso me faz gostar mais ainda dela.
Sabe, depois que ‘terminamos’ eu fiquei com uns pensamentos... Tipo, posso parecer precipitado e tal, mas... Eu preciso fazer isso. Mesmo que não dê certo.
Vi que todo mundo tinha saído da sala, e ficou apenas e eu.
- ... - Eu disse.
- Harry? - Ela disse rindo.
- Tipo, eu sei que o que eu vou propor agora merecia um lugar melhorzinho do que uma sala cheia de malas mas... Eu não vejo melhor ocasião! - Eu disse. sorriu.
- Pode falar! - Ela pediu que eu continuasse. Eu respirei fundo. Olhei pro teto, olhei pra baixo, olhei pra porta, olhei pra ... Isso vai ser mais difícil do que eu pensava.
- , você sabe que eu te amo, não sabe? - Eu perguntei. sorriu e me deu um beijo. Eu parti o beijo.
- Calma! - Ela sorriu de lado. - Tipo... Assim... Ah... - Cacete, eu não consigo!
- Harry, respira e fala, meu filho! - Ela disse rindo. Legal, eu prestes a fazer uma proposta dessas e ela rindo de mim. Boa, Judd!
- , é o seguinte, eu não quero mais ter que me separar de você sempre que minha banda participar de alguma coisa... Isso é ruim, não me deixa inteiramente feliz, sacas? - Ela fez que sim com a cabeça. - Quando terminamos, eu percebi o quanto você é importante pra mim, percebi o quanto você faz falta, o quanto eu te amo! - Respirei fundo. - , viaja comigo? - PRONTO. FALEI. O queixo da caiu, eu vi. - ? - Eu perguntei. Já estava preocupado. Minha namorada ‘tá sem ação há um tempão, ok? Ela sorriu boba. Amava esse sorriso dela. - E aí? - Eu perguntei impaciente.
- LÓGICO QUE EU ACEITO! EU TE AMO, HAROLD! - Ela disse, me abraçando. Nem liguei que ela me chamou de Harold.
Dude, acho que nem se eu ganhasse na loteria ficaria feliz como eu ‘tô agora! Sério! Abracei a com força e beijei ela várias vezes. Ela sorria boba, e eu tenho certeza que sorria do mesmo jeito.
- Você não liga de deixar sua faculdade de jornalismo por mim? - Eu perguntei.
- Não! Não ligo mesmo! - Ela disse sorrindo. Eu peguei ela no colo e comecei a girar minha namorada. Amo essa menina, demais, cara!



Estavam todos na sala. As meninas contavam que desistiriam das faculdades para acompanhar os meninos, e os garotos contavam como fizeram a proposta.
- Gente, vamos fazer uma coisa? - propôs.
- O quê, minha filha? - perguntou.
- Tipo, eu tenho uma caixa linda, é cheia de estrelinhas e...
- Fala logo! - interrompeu.
- Bom, podemos fazer tipo uma caixa de recordações das nossas vidas, o que acham?
- Own, isso é cute! - disse.
- Ok, eu vou lá buscar e vocês sete, peguem coisas que simbolizem coisas que marcaram suas vidas, ok?
- Ok! - Tom disse rindo.
Enquanto foi buscar a tal caixa, todos procuravam coisas que simbolizava algo.
chegou na sala e sentou-se no chão. Os outros fizeram o mesmo.
- Ok, eu começo! - disse. - Esse dia foi engraçado! - Ela disse colocando fotos do dia em que andaram em pedalinhos, em Amsterdã. A foto era de Harry - já careca - sorrindo, e fazendo careta, com os pedalinhos de fundo. Harry sorriu ao ver a foto.
- Minha vez! - disse. - Foi a flor mais linda que eu vi na vida! - disse, colocando a tulipa roxa que lhe chamara a atenção em Amsterdã. - Danny quem me mostrou essa flor! - Danny sorriu.
- Ok, agora sou eu! - disse. - Esse dia foi especial duas vezes! - colocou o óculos de Mikey Way dentro da caixa. Dougie foi o único que entendeu.
- Agora sou eu! - disse, colocando uma moeda. - Por causa da fonte dos desejos! - Tom sorriu ao ver a cara da menina.
Danny colocou uma embalagem de requeijão.
- Porque sempre que eu como bolacha com requeijão, eu me lembro da ! - sorriu.
Dougie colocou um sapinho de plástico.
- Sapos são simbólicos! - Ele sorriu. - Foi graças a um deles que eu conheci a ! - sorriu abertamente.
- Porque isso foi realmente engraçado! - Tom disse, colocando uma bandeirinha do Itália FC na caixa. - O novo hino do clube foi o melhor! - Todos os meninos riram.
- Isso, porque é bem simbólico! - Harry disse rindo, colocando uma tesoura na caixa. sorriu e passou a mão na cabeça de Harry, que já nascia cabelo.
- Eu nunca vou me esquecer disso! - disse com os olhos marejados. Dougie sorriu e a abraçou.
- Não chora não, sua idiota! - disse, sentindo seus olhos se encherem de água também. Danny abraçou a menina e fez carinho em sua cabeça.
- Eu amo vocês, seus losers! - disse, abraçando Harry e Tom, que eram quem estavam do seu lado.
- Nunca na minha vida eu vou esquecer de vocês! Nunca mesmo! - disse, também quase chorando. Tom a abraçou.
- Parem com isso! Parece até que vamos nos separar! - Tom disse. - Ao contrário, agora é que ninguém nos separa! - Todos sorriram.
- Vamos ficar juntos... - Danny disse.
- Pra sempre! - Harry disse.
- É! Pra sempre! - Dougie concordou.
- E nada vai nos separar, ok? - Tom acrescentou.
- NADA! - As meninas disseram sorrindo.



• Versão ~

Sabe onde estamos?
New Orleans, mais precisamente nos sets de filmagens de Just My Luck.
Sim, esse é o nome do filme que eles estão participando.
Não gostei muito não, o Dougie só tem três falas no filme inteiro!
A primeira fala dele é: ‘A corda do mi!’ Isso, no finalzinho do filme.
Ah, ele fala isso, porque a corda do baixo arrebenta e atinge o olho do Danny. Até nos filmes ele se ferra!
A segunda fala do Dougie é: ‘Nem me lembre!’ E em seguida, ele vomita em uma lixeira!
A última fala dele é: ‘Nem aqui’. Pronto, essas foram as falas dele!
Ah, o Dougie está feliz, e isso é o que importa.
Sabe, não me arrependo nem um pouco de ter deixado minha faculdade. Confesso que sem o Dougie, dificilmente eu me concentraria nas coisas.
Isso pode parecer clichê, mas eu amo o Dougie demais, e qualquer decisão, sendo com ele, vale a pena.
Adoro sair dos ônibus das turnês e ouvir aquele monte de fãs gritando o nome do Dougie. Sabe o que ele faz? ME ABRAÇA! Meio que pra mostrar: Eu tenho dona. Acho isso so cute, cara! Sério!
A Viagem? Maravilhosa!
De verdade, nunca na vida eu vou esquecer o que eles fizeram. Ta, teve bastante confusão, eu sei, mas mesmo assim foi especial.
Agora, se me dão licença, eu vou lá ver o meu namorado que já terminou de gravar.



• Versão ~

Cara, o Danny fala nesse filme, hein!
Ta, ele erra muito, mas mesmo assim, eu acho lindo ele errando!
Estamos aqui, nos sets de Just My Luck. É, esse é o nome do filme, até música eles fizeram!
Ah, eu encontrei com a Lindsay por aqui... Não gostei dela! Antipática pra cacete! É verdade!
O Danny foi obrigado a elogiar ela nos extras do filme.
Ele também não gostou dela, a achou fútil e sem graça.
Ah, como eu amo o Danny.
Quando ele me chamou pra vir com ele, não pensei duas vezes! Não que eu não estivesse gostando da facul, eu até que gostava, mas não tem nem comparação pelo que eu sinto estando aqui. Me arrependeria se eu não tivesse aceitado.
Sabe o que eu amo? Ouvir as fãs gritando pelo Danny! Elas me xingam, e eu amo isso! É sério.
Acho que nunca vi o Danny tão feliz, e isso me deixa mais feliz ainda.
A Viagem? Vou lembrar pra sempre!
Danny barman, A Dama e o Vagabundo... Sempre, dude! Foi a coisa mais linda que eu já vivi, cara!
Tudo bem que aconteceram coisas, que jamais imaginei que aconteceriam, mas mesmo assim, foi tudo lindo!
Conheci países maravilhosos, vivi coisas maravilhosas... Com o namorado maravilhoso!
É, eu vou parar, porque o Danny ‘tá chegando!



• Versão ~

Esses estúdios são muito rox! Olha só o meu vocabulário: ROX.
Quando que eu falaria algo parecido? É, eu mudei mesmo!
O Harry ‘tá lá, gravando.
Cara, quase tive um troço quando ele aparece com aquela lanterninha e ergue os braços. É lindo. Meu namorado é lindo.
Ah, sabe quem é que ‘tava dando em cima dele? A Puta da Lindsay Lohan! É!
Sabe o que ele fez? Deu O FORA nela e disse que me amava. Vocês precisavam ver a cara que ela fez.
O Harry tem bastante falas no filme, eles tocam I've Got You! Minha música preferida!
Não me arrependo nem um pouco de ter largado tudo pra ficar com o Harry. Confesso que se eu não tivesse feito isso, me arrependeria.
O que eu achei da viagem? Maravilhosa, dude!
Ok, Berna foi terrível, foi lá que tivemos nossa primeira crise... Mas mesmo assim... Amei a viagem! Conheci países, lugares, histórias... Isso foi legal!
Bom, agora eu vou parar, porque a vadia da Lindsay já ‘tá grudada com o Harry, e eu preciso ir marcar território.
Não me julguem mal, oks? Namorem Harry Judd para vocês verem! HEEEY! Esqueçam o que eu disse!
Ninguém vai namorar o Harry, ok? Só eu!



• Versão ~

O Tom é o mais lindo do McFLY, ok?
Sim, eu estava discutindo isso com a ... Ela insiste que é o Dougie!
Ta, eu sei que isso é óbvio, mas fala sério, o Tom ‘tá lindo fazendo esse filme! Dude, ele tem bastante falas!
E na boa, o que são eles cantando Too Close for Comfort? Quase tive um infarto!
Não gostei da Lohan, ela é antipática e mal falou com os meninos. Quer dizer, ela falou bastante com o Harry!
New Orleans é legal... Prefiro Londres, claro!
O que eu achei da nossa viagem perfeita? Perfeita, né?
Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida! Sério!
Sabe, nunca pensei que uma simples aula de biologia me fizesse conhecer uma das pessoas mais importantes da minha vida. O Tom já é fundamental na minha vida! Sério!
Não me imagino sem ele, sem a uni-cova, sem as suas roupas coloridas, sem a sua voz, sem as suas bochechas rosadas...
Não, cara, não existe mais sem Tom! Não mesmo!
Agora, eu vou parar de falar, porque o Tom ‘tá chegando!



• Versão Tom ~

É, gravação de filme não é nada fácil. É bem que complicado, se quer saber!
Sabe o que mais me anima? Ver a nos sets de filmagens! Ela me apoia, dude!
Sabe, não vou ficar fazendo declarações nem nada, todo mundo já está careca de saber que eu amo a (o Harry, ‘tá careca literalmente).
A Viagem? A melhor da minha vida.
Não só porque eu conheci lugares fantásticos. Não!
Ela foi perfeita, porque eu estava com a mulher que eu amo, e com as pessoas mais importantes da minha vida. Meus amigos.
Na boa, isso pode soar gay, mas eu amo aqueles idiotas! Harry, Dougie, Danny, , e ... Eu amo esses idiotas!
Lógico, eu amo mais a , mas isso não vem ao caso agora.
Na boa, não tenho mais nada a pedir. Tenho os amigos mais legais do mundo, a banda mais da hora do planeta - quase não sou pretensioso - e a namorada mais linda do universo.



• Versão Harry ~

Bem que minha mãe me dizia que quando eu crescesse, eu seria astro de cinema. Tudo bem que ela queria que eu fosse igual o John Travolta, mas eu me contento sendo Harry Judd.
Sabe quem que ‘tava me dando mole? A Lindsay! É! Ok, ela é bonita, mas eu não troco a minha por nada e nem ninguém, ok?
Vadias como a Lindsay eu acho em qualquer esquina. Meninas como a são raras!
A Viagem? Bastasse se eu dissesse que foi a melhor da minha vida?
Pois bem, acho que nem se McFLY ganhasse um prêmio de melhor banda do mundo, superaria essa viagem. Ok, Berna não foi legal, mas mesmo assim. Eu estava com a namorada perfeita e com os amigos perfeitos.
Sim, eu considero Dougie, Danny, Tom, , e irmãos para mim.
? Ela é a pessoa mais importante da minha vida, sério mesmo.
Minha vida? Já está maravilhosa! Tenho os amigos mais legais que existem, a banda mais legal, e a namorada mais perfeita!



• Versão Danny ~

‘Tô me sentindo o Nicholas Cage, dude! Sério, nunca pensei que fazer filmes fosse tão legal!
Ok, eu erro muito minhas falas, mas mesmo assim, eu gostei de fazer o filme.
Sabe o que é mais legal? A assistindo e rindo da minha cara.
Na boa, não sei como seria sem a ... Não consigo me ver sem ela, dude!
Viagem? Boa, muito, muito boa!
Nunca vou viver algo parecido! Sério!
Vivi coisas engraçadas, estranhas, divertidas...
Com as pessoas que mais importam na minha vida: , Tom, Dougie, Harry, , e .
Sim, as meninas são como irmãs para mim, dude!
McFLY está muito conhecido aqui em New Orleans, isso é bom!
Espero que continue assim, a banda fazendo sucesso e a mulher da minha vida sempre ao meu lado.



• Versão Dougie ~

Não curti fazer filmes não... Não me sinto bem na frente das câmeras... Pareço um idiota! A única coisa que me motiva a vim fazer isso é a .
Ok, McFLY contribui para isso, mas se não fosse a ...
De boa, não sei como seria se a não tivesse entrado na minha vida.
Bastaria se eu dissesse que agradeço o Johnny todos os dias?
Sobre a Viagem? Perfeita, né, dude?
Tudo bem que eu não conheci a Grécia, mas eu conheci Transylvania, isso já foi legal!
Ok, , Tom, Harry, Danny, , e contribuíram para que a viagem fosse perfeita, afinal, eles são muito importantes para mim.
McFLY está crescendo cada vez mais, somos cada vez mais conhecidos...
Minha vida está perfeita... Não preciso de mais nada.
Tenho amigos perfeitos, a banda perfeita e a namorada perfeita.


FIM!

N/A: Sim, este é o fim de I Want You Back! *limpa as lágrimas*
Sério, eu chorei! (malditas crises emos --')
Desculpem pelo final idiota³, mas eu não tive idéias para continuar :T
Pra quem assistiu Eurotrip, percebeu que várias partes foram inspiradas no filme, o francês tarado gay, a carona que leva a outro destino, o clube de futebol...
O resto, tudo by Mih! \O/
Shazan, o negão, Grande V... não sei de onde vieram, dude! :O surgiram aqui na minha mente :D
A música Voa Voa Passarinho realmente existe xD aconteceu na aula de educação física, tem até melodia!
(quem quiser, peça por msn :DDDD' *se mata*)
Eu acho que tenho um desejo secreto (tá, num é mais secreto #D) de ver os McGuys imitando o Village People, cara OO" Toda fic minha, eu coloco isso!
Mudando de Assunto...
AAAH, o Mikey (hamster) morreu T_T *chora* sério, chorei muito, dude!
Terminei essa fic ao som de Silence is a Scary Sound *------*
E acabei de reler, ao som de Bohemian Rhapsody - Queen! \O/

[ edit mode on ]
A Jeh, imprimiu todas as minhas fics, e encardenou.
Eis que estava as três partes de I Want You Back, e a Juh, a Bih, e a Hizy, estão
Implorando (sim, implorando!) pra mim fazer uma quarta parte de I Want You Back OO".
(Eu também concordo que isso não é Harry Potter para ter mais de três partes)
Então, tem uma pequena, mínima possibilidade de ter sim, a quarta parte de IWB.
Isso, depende de vocês #D.
Eu acho que pra mim já deu (H)
But, preciso de opiniões \O/
[ edit mode off ]

Hm... essa não foi minha fic preferida, gostei mais da segunda parte :D
Tá, calay ;X
É, a fic realmente acabou, então, eu vou fazer os agradecimentos!

Hizy ~
Pra não perder o costume :D
Minha companheira de absurdos, e coisas absurdas \O/
Te amo minha Jones&Fletcher mais linda!
Sim, você é minha irmã! Separada por nascimento, mas minha irmã!
A que mais me entende
a que mais me faz rir
a que sabe coisas sobre mim, que nem eu mesma sei :D
Te amo Greeeeu! <3

Rê ~
Porque ela é minha best de net, né cara?
Minha Jones&Bourne mais lindona \O/
E porque você me manda cartas *-* e eu te mandei uma foto
da little Mih! E eu tenho uma foto da little Rê! \O
littlemih<3littlerê
eu te amoo <3

Bih ~
Só porque não tenho quem colocar xD
Mentira amoor ^^'
*zooa*
Eu te amo minha pequena Depp!
Thanks por me ouvir falar de fics/fakes :D
Eu te amo muitão little Depp! \O/
Você vai comer o Lulú [66]
GREEEEU! <3

Juh ~
Ela nem conhecia McFLY e lia minhas fics! *-*
E ainda ficou com o meu Harry! :O
KDLSAÇKDLSAKDLÇSAK ~
Te amo Greeeu! <3

Jeh ~
Aaah, eu apresentei McFLY pra ela! *dança macarena*
Obrigada por sempre elogiar minhas insanidades (leia fics)
E por imprimir elas :O
Te amo Greeeu <3

Nikih ~
A beta mais fofa do mundo todo oks?
\O/
obrigada por ter paciência comigo ^^.
Já amo³ x3

Mikey RIP (o hamster) ~
Você foi um ótimo hamster, mesmo que você nunca tenha
me deixado pegar você na mão -
eu amava dar café pra você! adorava dar bolachinha de água e sal
pra você, amava dar passatempo pra você *-----*
eu gostava de ser acordada pela range-range da sua rodinha!
eu te amava <3

Dani (a irmã capeta) ~
[sim, você é depois do Mikey u.u]
por me deixar ficar dias inteiros na frente do pc, e não
me enxer o saco.
mesmo você sendo pentelha, eu te amo <3

Dougie Poynter ~
Por existir e ser o cara perfeito em todas minhas fics!
Por me fazer gritar quando ouço Transylvania.
Por me fazer chorar toda vez que vejo um vídeo seu (quando eu tô sozinha xD)
Eu te amo demais, meu pequeno <3
É sério dude, é até ruim amar tanto uma pessoa que não sabe que eu
existo - mas sim, eu amo²!

Harry Judd ~
Por me fazer chorar quando ouço Hero!
Você é segundo fave, mas tem extrema importância pra mim!
Eu te amo meu baterista sexy! <3

Danny Jones ~
Por me fazer rir quando leio seus quotes!
Você é hilário, dude!
Obrigado por sempre aturar a Hizy nas minhas fics!

Tom Fletcher ~
Por ser o McFLY fofo, responsável!
A gente te ama!
DUUUDE, VOCÊ TEM UMA UNI-COVA, OKS?
Obrigado por ser o segundo fave da Hizy!

Steve Rushton ~
Eu sei que ele nem é do McFLY :D
Mas eu amo ele, e quase tenho um infarto quando vejo
Fotos/vídeos dele *-*
Eu te amoo meu Dork mais lindo e sexy do mundo.

Mikey Way ~
Pô, você tem déficit *---------------*
e eu te amo pacáraleo!
(sim, eu amo mais o Dougie :D)
Eu te amo, irmão do Gee.

Dan Radcliffe ~
Não gostei nada nada de você ter falado mal
de McFLY --'
mas você faz Harry Potter né cara? E eu te amo \O
e eu chorei quando você beijou a puta da Katie x_x
Te amo filho da Marcia.

Pra todo mundo que comenta ~
Obrigada por perderem seu tempo lendo e comentando esses absurdos :D
Amo vocês, oks? <3
Isso não foi falsidade :DD

WAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAY! #D'
(Ignorem isso î)

By Mih Poynter&Judd&Rushton&Way :DDDD'
www.bubblewrap-.zip.net

Dúvidas? Sugestões?
mih.broccoli@hotmail.com

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